MirandaFelipeAntonioMoura M
MirandaFelipeAntonioMoura M
MirandaFelipeAntonioMoura M
Banca Examinadora
Campinas – SP
29/07/2011
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - BAE - UNICAMP
Título em Inglês: Proposal of battery allocation on wireless sensor networks oriented to lifetime
maximization
Palavras-chave em Inglês: Wireless Communication System, Battery, Energy, Sensors, Sensor
networks
Área de concentração: Eletrônica, Microeletrônica e Optoeletronica.
Titulação: Mestre em Engenharia Elétrica
Banca examinadora: Dionne Cavalcante Monteiro, Paulo Cardieri
Data da defesa: 29-07-2011
Programa de Pós Graduação: Engenharia Elétrica
ii
iii
iv
Resumo
Os avanços recentes na tecnologia das Redes de Sensores Sem Fio mostraram que
enquanto suas limitações computacionais são questões passageiras, limitações de energia são
problemas mais complicados. Neste trabalho, foi proposta uma estratégia que visa o aumento do
tempo de vida de Redes de Sensores Sem Fio. A principal motivação deste trabalho é que a
limitação de energia é um sério problema inerente às Redes de Sensores Sem Fio, causado pelo
conseqüentemente, dotadas de pequenas cargas de energia. Além disso, a troca de baterias após
a alocação de todos os motes é uma tarefa de grande dificuldade, resultando em tempos de vida
validação desta estratégia foi feita através de simulações utilizando motes montados com
modelos de diversos componentes utilizados em redes reais. Para avaliar a eficácia da estratégia,
a mesma foi testada em redes de diferentes topologias, alcançando o aumento no tempo de vida
Palavras-chave: Redes de Sensores Sem Fio, bateria, energia, realocação, mote, tempo de vida,
desperdício.
v
vi
Abstract
The recent advances in Wireless Sensor Networks technologies showed that while
computational limitations are transient issues, energy limitations are much more complicated
problems. In this work, a strategy aiming the lifetime increment of Wireless Sensor Networks is
proposed. The main motivation of this work is that energy limitation is a serious inherent
problem to Wireless Sensor Networks, caused by the fact that their motes generally use small
batteries, consequently, with a small amount of energy. Besides that, changing batteries after all
motes deployment is such a hard task, resulting in short lifetimes and energy waste.
The strategy proposed in this work is based on the energy allocation guided by the
estimation of each node's consumption, no matter what is the network topology. The validation
of this strategy was made by mean of simulations using motes made with models of many
commercial devices used in real networks. To evaluate the strategy effectiveness, it was tested
on different networks topologies, achieving network lifetime increment and energy waste
vii
Dedico este trabalho a Deus, por tudo e todos envolvidos em minha vida.
viii
Agradecimentos
Ao meu orientador, Prof. Dr. Carlos Alberto dos Reis Filho, pela oportunidade e pelo
apoio ao trabalho.
Ao Prof. Dr. Paulo Cardieri, pela imensa e imprescindível ajuda neste trabalho.
Ao apoio dado pela CAPES, tanto para o meu Mestrado quanto para o desenvolvimento
científico do Brasil.
Rayssa Imbiriba, por toda ajuda neste trabalho e em todos meus projetos de vida.
Deus, por ter permitido que eu possa agradecer por tudo e por todos.
ix
x
Sumário
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................................................................. 21
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 21
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................................................. 25
xi
xii SUMÁRIO
BASE CENTRAL: DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE ENERGIA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS) ....................... 193
BASE CENTRAL: ENERGIA REALOCADA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS) ................................................. 195
BASE DESLOCADA INTERNA: DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE ENERGIA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS).. 197
BASE DESLOCADA INTERNA: ENERGIA REALOCADA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS) ........................... 199
BASE DESLOCADA EXTERNA: DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE ENERGIA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS) . 201
BASE DESLOCADA EXTERNA: ENERGIA REALOCADA (CSMA/CA E IEEE 802.11 RTS/CTS) ........................... 203
xiv SUMÁRIO
Lista de Figuras
xv
xvi LISTA DE FIGURAS
Figura 37 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses). ........................................................... 94
Figura 38 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas). ..................................................... 99
Figura 39 – Sobra de energia na rede com realocação de baterias. ........................................................................... 101
Figura 40 – Sobra de energia na rede com baterias iguais. ....................................................................................... 101
Figura 41 – Freqüência de geração de mensagens (f). .............................................................................................. 103
Figura 42 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores. ......................... 104
Figura 43 – Quantidade de fluxos de mensagens geradas ( Qlmsg ) por ligação. ...................................................... 105
Figura 44 – Soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação. ................................................................................ 106
Figura 45 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses). ......................................................... 107
Figura 46 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas). ................................................... 112
Figura 47 – Sobra de energia na rede com realocação de baterias. ........................................................................... 114
Figura 48 – Sobra de energia na rede com baterias iguais. ....................................................................................... 114
Figura 49 – Estrutura do pacote PLCP ...................................................................................................................... 115
Figura 50 – Estrutura básica de um pacote transmitido pelo CC2500. ..................................................................... 116
Figura 51 – Estrutura de uma mensagem RTS. ......................................................................................................... 116
Figura 52 – Estrutura de uma mensagem CTS . ........................................................................................................ 116
Figura 53 – Estrutura de uma mensagem ACK. ........................................................................................................ 116
Figura 54 – Estrutura de uma mensagem de dados. .................................................................................................. 117
Figura 55 – Freqüência de geração de mensagens (f). .............................................................................................. 120
Figura 56 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores. ......................... 121
Figura 57 – Quantidade de fluxos de mensagens geradas ( Qlmsg ) por ligação. ...................................................... 122
Figura 58 – Soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação. ................................................................................ 123
Figura 59 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses). ......................................................... 124
Figura 60 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas). ................................................... 129
Figura 61 – Sobra de energia na rede com realocação de baterias. ........................................................................... 131
Figura 62 – Sobra de energia na rede com baterias iguais. ....................................................................................... 131
Figura 63 – Freqüência de geração de mensagens (f). .............................................................................................. 133
Figura 64 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores. ......................... 134
Figura 65 – Quantidade de fluxos de mensagens geradas ( Qlmsg ) por ligação. ...................................................... 135
Figura 66 – Soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação. ................................................................................ 136
Figura 67 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses). ......................................................... 137
Figura 68 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas). ................................................... 142
Figura 69 – Sobra de energia na rede com realocação de baterias. ........................................................................... 144
Figura 70 – Sobra de energia na rede com baterias iguais. ....................................................................................... 144
Figura 71 – Freqüência de geração de mensagens (f). .............................................................................................. 146
Figura 72 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores. ......................... 147
Figura 73 – Quantidade de fluxos de mensagens geradas ( Qlmsg ) por ligação. ...................................................... 148
Figura 74 – Soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação. ................................................................................ 149
Figura 75 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses). ......................................................... 150
Figura 76 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas). ................................................... 155
Figura 77 – Sobra de energia na rede com realocação de baterias. ........................................................................... 157
Figura 78 – Sobra de energia na rede com baterias iguais. ....................................................................................... 157
Figura 79 - Aumento no tempo de vida nas redes com CSMA/CA puro. ................................................................. 158
Figura 80 – Aumento no tempo de vida nas redes com CSMA/CA e IEEE 802.11 RTS/CTS. ................................ 159
Lista de Tabelas
Tabela XXXIX – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
localizada em seu centro. ........................................................................................................................................... 182
Tabela XL – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
localizada em seu centro (energia realocada). ............................................................................................................ 184
Tabela XLI – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada em relação ao centroda rede. ..................................................................................................................... 186
Tabela XLII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada em relação ao centroda rede (energia realocada). ...................................................................................... 188
Tabela XLIII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada externa à rede. ........................................................................................................................................... 190
Tabela XLIV – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada externa à rede (energia realocada). ............................................................................................................ 192
Tabela XLV – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
localizada em seu centro (utilizando CSMA/CA). ..................................................................................................... 194
Tabela XLVI – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
localizada em seu centro (energia realocada e utilizando CSMA/CA). ..................................................................... 196
Tabela XLVII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada em relação ao centroda rede (utilizando CSMA/CA). ............................................................................... 198
Tabela XLVIII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada em relação ao centroda rede (energia realocada e utilizando CSMA/CA). ............................................... 200
Tabela XLIX – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
deslocada externa à rede (utilizando CSMA/CA). ..................................................................................................... 202
Tabela L – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base deslocada
externa à rede (energia realocada e utilizando CSMA/CA). ...................................................................................... 204
Lista de Abreviações
A/D – Analog-to-Digital
ACK – Acknowledgement
CW – Congestion Window
D/A – Digital-to-Analog
xix
xx LISTA DE ABREVIAÇÕES
P2P – Peer-to-peer
Introdução
R
EDES de Sensores Sem Fio (RSSF) [1, 2, 3] são importantes ferramentas que surgiram nos
últimos anos, e que, cada vez mais, conquistam espaço nas mais diversas aplicações.
N
militares (vigilância, transmissão de dados, supervisão de campos de batalha etc.) utilizam
RSSF.
R A previsão feita por Moore em 1965 [4] ainda continua valendo para qualquer
eletrônicos dependem de energia elétrica para funcionar, fazendo com que questões
motes espalhados em uma determinada área, geralmente sem fornecimento externo de energia
elétrica, os problemas relacionados à energia se tornam ainda mais delicados. Na maioria dos
casos, os motes de uma rede dependem unicamente da energia de suas próprias baterias. Como,
geralmente, essas baterias não são substituídas, quando suas cargas se esgotam, o problema se
21
22 Capítulo 1 – INTRODUÇÃO
Logicamente, a melhor solução para uma RSSF se manter ativa pelo maior tempo
possível seria atribuir a maior quantidade possível de energia para cada mote, porém, em [5] é
mostrado que, em determinadas redes, 90% da energia inicialmente distribuída para a rede não
é utilizada mesmo após a rede se tornar inoperante. Trabalhos recentes [6-21] demonstram que o
consumo de energia dos motes de uma rede não é uniforme, sendo altamente dependente da
posição física ocupada por cada mote. Esse consumo desigual dos motes foi mais estudado em
redes com a distribuição organizada dos mesmos, formando redes de topologia circular. Foi
observado, em redes circulares, que os motes mais próximos da estação base da rede tinham suas
fontes de energia esgotadas mais cedo do que os motes mais distantes. Esse efeito é conhecido na
literatura como Doughnut Effect (Efeito Rosquinha) ou Energy Hole (Buraco de Energia) [7, 8, 20,
21].
Visando aumentar o tempo de vida das RSSF circulares, duas estratégias reportadas na
literatura se mostraram bastante eficazes. Uma delas propõe o aumento da densidade de motes
nas proximidades da estação base da rede [7, 8], enquanto a outra propõe a alocação de mais
energia para os motes mais próximos da estação base [20, 21]. Nos dois casos a meta é o aumento
do tempo de vida das RSSF, tendo em comum a alocação de maiores quantidades de energia em
RSSF de topologias não-circulares não são consideradas nas duas estratégias propostas.
tempo de vida de RSSF, independente de suas topologias. Toda a análise feita neste trabalho
visou contornar questões relativas ao posicionamento dos motes em redes reais que, dificilmente,
geometricamente regular.
De modo similar ao que foi feito em [20, 21], neste trabalho, a energia é distribuída
dentre os diversos setores da rede, de forma proporcional aos seus respectivos consumos,
através da distribuição de baterias com cargas distintas aos motes. A validação da proposta foi
com os resultados obtidos pelas mesmas. Por fim, no capítulo 4 são apresentadas conclusões e
Sensores Sem-Fio
A
s propostas citadas no capítulo anterior se mostraram de grande valor no universo das
RSSF, porém, ainda há uma grande distância entre os cenários adotados para elaboração
das mesmas e os cenários aos quais uma RSSF real está sujeita.
quanto logicamente, nas quais os motes possuem uma perfeita comunicação com seus vizinhos ou
mesmo que a rede toda possa obedecer a uma exata distribuição física dos motes, dentre outras
restrições, são fatores de grande complexidade que não deveriam ser excluídos de trabalhos
sobre RSSF. Fatores como desníveis de terreno, obstáculos naturais e artificiais (árvores, lagos,
rochas, prédios, muros etc.) e o próprio formato da área onde a RSSF será instalada podem
se aplicam às redes que fogem a este padrão. Como a topologia física de uma rede não resulta
simplesmente da escolha de quem a dimensiona, mas sim de diversas características, dentre elas
o local da sua instalação, cresce a necessidade de uma estratégia mais abrangente para esse fim.
25
26 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
Neste capítulo serão abordados fatores relacionados com o consumo em uma RSSF e a
elaboração de uma estratégia que visa melhorar a eficiência energética e estender o tempo de vida
As redes e seus modelos de consumo [7, 8, 20, 21] foram propostos assumindo um
uma série de órbitas circulares, de modo que, as órbitas mais próximas à estação base têm mais
energia (atribuindo-se mais energia aos motes ou aumentando a densidade de motes dessas
órbitas). Essa atribuição de energia em torno da base ocorre porque os motes mais próximos da
base consomem mais energia, visto que os mesmos têm de transmitir além de suas próprias
mensagens para a estação base, a mensagem de todos os outros motes que não conseguem
alcançar diretamente a base da rede [6-21]. Além disso, a frequência de atuação desses motes é
maior que a frequência de atuação dos motes que se encontram nas órbitas mais distantes do
centro da rede
Nas redes dos trabalhos supracitados, a indexação das órbitas é feita conforme a
quantidade de saltos (hops) necessários para que as mensagens geradas pelos motes cheguem até
a estação base. A Figura 1 mostra uma rede com distribuição circular de seus motes divididos em
Nessa divisão em órbitas, os motes de uma determinada órbita são capazes tanto de se
comunicar com os motes da órbita imediatamente à frente dos mesmos (em sentido à estação base)
Uma técnica similar à de divisão em órbitas também pode ser adotada em redes não
utilizando a mesma técnica de indexação (quantidade de saltos necessários para suas mensagens
chegarem até a estação base da rede) aplicada na divisão orbital mostrada em [7, 8, 20, 21]. A
Figura 2 mostra o exemplo de uma rede com os motes distribuídos aleatoriamente, formando
uma rede não-circular e demonstra que também é possível agrupar os motes de uma rede não-
mínima de saltos necessários para que as mensagens geradas pelos seus motes cheguem até a
estação base, de modo similar ao feito em [7, 8, 20, 21]. A diferença na divisão em órbitas entre
redes de topologia física (distribuição dos motes) circular e não-circular é que nas redes não-
circulares ela não serve, necessariamente, para decidir onde alocar os motes. Este tipo de divisão
é muito importante em redes reais, já que, como fora anteriormente exposto, a alocação
geográfica dos motes de uma rede pode ser influenciada por diversas características próprias do
integrantes. Um bom exemplo dessa cooperação entre os componentes de uma rede é a própria
Internet atual, que depende do funcionamento cooperativo entre seus componentes para sua
operação e funcionamento: resolução de nomes pelo DNS [22, 23, 24, 25], o relacionamento entre
os roteadores de borda utilizando o BGP [26, 27, 28, 29, 30] ou outras aplicações de vanguarda
como o Chord [31], Pastry [33], Tapestry [34], Virtual Routing Ring [35], Virtual Cord Protocol
[36] e aplicações ponto-a-ponto (P2P ou peer-to-peer) [37] como o Kad [38], Kademlia [39],
Nas RSSF esse funcionamento cooperativo também se faz necessário, pois, na maioria
dos casos, o alcance de transmissão dos motes é muito pequeno em relação ao tamanho das áreas
onde as RSSF são instaladas. Na Tabela I são mostrados os alcances de alguns transceptores
O alcance relativamente curto dos transceptores e dos motes presentes na Tabela I é uma
característica marcante no paradigma das RSSF, pois, as mesmas foram concebidas para utilizar
a maior quantidade possível de motes espalhados por uma determinada área, de modo que,
esses motes possuam pouquíssimos recursos e consigam executar suas respectivas tarefas com a
principalmente no roteamento das mensagens. Como o alcance dos motes é, por vezes, muito
pequeno se comparado com a área em que a RSSF está instalada, os motes precisam transmitir
suas mensagens para outros motes para que suas mensagens possam chegar até a estação base da
rede (também chamada de nó-ralo, sink-node ou sorvedouro da rede). Essa prática, chamada de
multi-hop de mensagens pelo fato de que nem todos os motes da rede conseguem alcançar
diretamente a estação base, primeiramente será analisada a etapa que inicia esse processo: o
a etapa inicial para se estimar a quantidade de energia necessária para que os motes de uma
30 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
Similar ao observado em [59] e adotado em [7-10, 17, 20, 21, 53, 54], estas ideias são
desenvolvidas sobre redes time-driven que, diferentemente das redes event-driven, possuem um
necessidade se definir um período de tempo para a amostragem desse evento. Neste trabalho,
será adotado como período base para os exemplos o período de tempo de um ciclo da própria
rede. Como se referem à redes time-driven, esse período é muito bem definido e repetitivo.
Uma vez definido o período de amostragem, pode-se encontrar a frequência com que cada
mote gera suas mensagens. O termo “frequência de geração de mensagens” se encaixa melhor no
contexto desse trabalho, pois, o termo “geração de tráfego” (comumente utilizado em Redes de
Computadores) não se refere a todos os processos envolvidos na geração de mensagens nas RSSF.
mensagens geradas
f (2)
fenômenos quanto de reportar esses dados para uma estação base através da transmissão de
mensagens, para se estimar o consumo de energia efetuado por uma geração de uma nova
mensagem, a energia consumida para adquirir os dados que compõem essa mensagem através
dos sensores presentes nos motes [20, 21, 63]. Dessa forma, para gerar e transmitir mensagens,
durante um período de operação. ESensn é o consumo de energia para a leitura dos sensores do
mote n e ETxn é o consumo de energia do mote n para transmitir a mensagem com os dados para a
estação base.
Esse modelo de consumo mostrado em (3) se baseia em um protocolo simples, que faz
apenas uma leitura dos sensores para cada mensagem transmitida e também não necessita de
nenhuma etapa de apresentação (handshake [22,23]) entre os motes, de modo similar ao UDP [64]
ou qualquer outro mecanismo de entrega não-confiável. Caso o protocolo obedecido pelos motes
necessite de apresentações entre eles antes de se transmitir cada mensagem ou possua uma
disparidade entre leitura de sensores e mensagens transmitidas, basta que todas as etapas que
consomem energia sejam inseridas (com seus fatores) na expressão, de modo similar ao
mostrado em [55].
Após definido o consumo individual dos motes por ciclo da rede, pode-se também definir
o consumo por órbita e em toda a rede para se sensoriar o meio, gerar e transmitir mensagens com
N
Cg Oi Cg n , onde Cg n = 0 n Oi (4)
n1
N
Cg R Consumon (5)
n 1
rede para os mesmos gerarem e transmitirem suas mensagens durante um período de operação,
integral, não se deve apenas considerar a energia consumida para a geração e para a transmissão
das mensagens, mas também se deve considerar a energia consumida pelos motes para a
pelos transceptores para a recepção de dados possui quase a mesma ordem de grandeza que a
energia consumida para a transmissão de dados. Trabalhos como [7-10, 20, 21, 52, 55, 63, 65-68]
consideram o consumo de energia para a recepção de dados, pois, se fossem desprezados, haveria
trabalhos.
pressupõe que cada mensagem transmitida por um mote é recebida apenas pelo mote que a
reenviará. No entanto, por visar uma área de alcance mais abrangente, a maioria das antenas
utilizadas em motes de RSSF são omnidirecionais, que possuem uma característica, muito útil nas
RSSF, que é a de propagar seus dados em todas as direções [69]. Conseqüentemente, uma
transmissão de dados não afeta apenas o destinatário da mensagem, mas afeta todos os motes
vizinhos dentro do alcance da antena do mote que está transmitindo. Dessa forma, mesmo se as
Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF 33
mensagens transmitidas por um mote tiverem sempre o mesmo destinatário, não garante que
apenas o mesmo receberá essa mensagem. A Figura 3 mostra um exemplo de uma propagação
Faz sentido pensar que os transceptores dos motes simplesmente descartam as mensagens
recebidas que não são endereçadas a eles, porém, para que seja conhecido o endereço do
(geralmente efetuado por microcontroladores). O consumo gerado por essas mensagens recebidas
sem necessidade, chamadas de overheard messages [66, 70] é tão importante que há soluções para
essa recepção promíscua [71] de mensagens tanto no hardware quanto no software dos motes das
RSSF: o transceptor CC2500 [42] oferece uma opção de descartar pacotes que não foram
endereçados diretamente para o transceptor (no endereço da camada física/MAC [22, 23]) sem
que a unidade de processamento do mote seja utilizada; diversos trabalhos fazem o controle do
Sabendo que ao transmitir mensagens um mote afeta não só um mote vizinho (que seria o
próximo hop em direção à estação base), mas sim, um conjunto de motes vizinhos, pode-se definir
34 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
a energia consumida pela rede, no escopo integral, quando um mote n transmite uma mensagem
como:
mensagens pelo mote n, no escopo da rede; Vn é o conjunto dos vizinhos do mote n e ERx é a
geração e transmissão dos dados sensoriados por um mote por ciclo da rede, pode-se também
definir o consumo por órbita e em toda a rede para se sensoriar o meio, gerar e transmitir
o consumo gerado também pela recepção dessas mensagens pelos outros motes da rede:
N
Ct ROi Ct Rn , onde Ct Rn = 0 n Oi (8)
n1
N
Ct RR Ct Rn (9)
n1
mensagens pelos motes do conjunto Oi, no escopo da rede; Ct R R é o consumo de energia da rede
causado pela geração e transmissão de mensagens por todos os motes seus motes, no escopo da
rede.
Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF 35
mensagens geradas pelos motes da rede até a estação-base da mesma. Intrinsecamente, esses
fluxos de mensagens que atravessam os motes da rede geram uma carga de trabalho extra aos
desbalanceamento na quantidade de fluxos por mote na mesma, pois os motes da rede podem se
obstáculos na área de implantação de uma rede podem impedir que a mesma possua uma
topologia física organizada e como um mote pode ser sobrecarregado pelas mensagens dos
Figura 4 - Pequenas lagoas impossibilitam a distribuição organizada dos motes de uma RSSF, de modo a
Nas redes propostas em [7, 8, 20, 21] os motes são alocados em uma rede circular, em que
os motes estão divididos em órbitas distintas, que são indexadas conforme a quantidade de saltos
necessários para que as mensagens geradas pelos motes de uma determinada órbita cheguem até
a estação base.
Dessa forma, todas as mensagens geradas pelas órbitas mais externas têm de atravessar,
Conseqüentemente, ao analisar-se uma RSSF similar à proposta em [7, 8, 20, 21] durante um
período de tempo suficientemente longo para que todos os da rede encaminhem suas
respectivas mensagens, pode-se definir a quantidade de mensagens M que passa por uma órbita
i, como:
O
Mi M
j i 1
j (10)
Como as redes propostas em [7, 8, 20, 21] possuem um alto grau de organização, é
assegurado que todos motes de uma determinada órbita serão responsáveis pela mesma
um mote n, pertencente à órbita i, dentro de um período de tempo pode ser definida como:
Mi
Mni (11)
Ni
Em redes que, por algum motivo, não puderam alcançar tamanha organização na
distribuição dos motes como nas redes propostas em [7, 8, 20, 21], como mostrado na Figura 4, a
durante um período desejável não seria encontrada utilizando as técnicas propostas em [7, 8, 20,
21]. Deste modo, um novo modo de se analisar os fluxos de mensagens nas RSSF se faz
necessário, de forma que não importando a suas respectivas topologias físicas, seja possível
estimar a carga de trabalho gerada nos motes pelo fluxo de mensagens que o funcionamento
cooperativo que as RSSF requerem, durante um período de tempo, e, dessa forma, alocar a carga
de energia necessária para que cada mote mantenha-se vivo por mais tempo com um menor
desperdício de energia.
Como pode ser observado na Tabela I, os motes de uma RSSF geralmente possuem uma
área de alcance muito curta em comparação à extensão da área em que a rede é instalada. Dessa
forma, os motes em uma RSSF agem em conjunto, em uma estratégia chamada de roteamento
multi-hop [72], que consiste no roteamento das mensagens transmitidas para estação base da rede
por um mote distante através de pequenos “saltos” (hops), passando por outros motes
intermediários, localizados entre o remetente da mensagem e a estação base da rede, até que a
consumida por um mote n para retransmitir uma mensagem pode ser definida através da
equação (22):
mensagem.
38 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
mensagem, seja a mesma gerada pelo mote ou apenas reencaminhada pelo mesmo, afeta todos os
deve-se considerar que o rerroteamento de uma mensagem ocasionará a leitura da mesma por
diversos outros motes próximos ao mote que está rerroteando essa mensagem. Dessa forma, a
cada mensagem rerroteada por um mote n, a quantidade de energia consumida da rede pode ser
em um período está no fato da grande indefinição na quantidade de mensagens que cada mote
terá de reencaminhar, pois, como já debatido anteriormente neste trabalho, a distribuição dos
motes em uma determinada área pode sofrer a ação de fatores próprios de onde a rede será
(como mostrado na Figura 4). A aproximação por divisão igualitária de mensagens por mote
pode resultar em valores muito distantes da realidade, pois, devido à distribuição heterogênea
dos motes, a rede pode tomar formatos em que motes de uma mesma órbita possuam
Apesar das dificuldades de se seguir alguma regra para a alocação dos motes na área de
motes gerados por isso, ainda é possível se estimar quantas mensagens cada mote receberá e
Conhecendo-se a posição dos motes e suas características (protocolo, motes vizinhos etc.) é
possível se construir um mapa de fluxos de mensagens, de modo que se torna possível a estimativa
aproximada das ações de geração, recepção e rerroteamento de mensagens dos motes de uma
determinada RSSF time-driven a cada ciclo da mesma. Ao se conhecer a carga de trabalho gerada
energia requerida por mote, para que o mesmo possa operar pelo maior tempo possível e com
Diferentemente dos trabalhos [7, 8, 20, 21], neste trabalho não é exigido que haja
qualquer tipo de organização na distribuição dos motes na área de instalação da rede e nem na
consequente topologia física que a mesma terá. Para a previsão do consumo de energia dos motes
da rede é necessário apenas que haja o conhecimento da posição geográfica dos mesmos.
Ao se alocar os motes de uma RSSF, o mínimo a se exigir, para que os mesmos possam
exercer suas funções úteis para a rede, é que cada um possua ao menos um vizinho que tenha
contato com a estação base da rede, diretamente ou através de outros motes [73, 74]. O projeto de
uma RSSF deve se preocupar com a questão do alcance de todos os motes, pois, se os mesmos
forem simplesmente jogados em uma área, muitos deles poderiam ficar fora do alcance dos
vizinhos de cada mote. Através dessa noção de “vizinhança” os motes podem transmitir e
cooperativo das RSSF, pois, sem ela, todos os motes teriam de transmitir suas mensagens
diretamente para a estação base. Um dos problemas que seria encontrado pelos motes na
tentativa de transmissão direto seria o alcance de seus transceptores (mostrados na Tabela I),
vizinhos, porém, ela auxilia no entendimento da organização dos motes de uma rede e também
um mote, conforme suas respectivas posições em relação ao dado mote e a base da rede.
Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF 41
Figura 5 – Classificação dos vizinhos do mote apontado, conforme suas respectivas posições.
período de tempo (ciclo da rede), cada mote da rede consumirá de energia tanto para gerar e
transmitir suas mensagens quanto para rerrotear as mensagens que ele receberá. Desse modo,
conhecendo a carga de trabalho gerada por essas rotinas de geração, transmissão, recepção e
sem desperdícios.
entre os motes, é muito importante que haja o conhecimento do protocolo que será utilizado na
rede, de modo que o comportamento de cada mote quanto ao roteamento de suas mensagens
importância, pois, cada protocolo possui sua própria política de transmissão, retrasmissão,
recebimento e roteamento de mensagens. Como exemplo, no VCP [36, 77, 78] as mensagens de um
mote é sempre transmitida para o seu vizinho mais próximo fisicamente do destinatário da
mensagem enquanto o protocolo proposto em [7, 8] exige que cada mote execute uma rotina em
42 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
que todos os seus sucessores são consultados, de modo que o próximo salto da mensagem é o
As diferenças entre os protocolos não são fatores simples que podem ser ignorados no
projeto ou na análise de uma RSSF. Em [18] é mostrado que há uma grande diferença de
de modo que cada topologia possui conjuntos de protocolos mais adequados para si. Em [79] há
boa compilação de protocolos utilizados em RSSF e princípios sobre o funcionamento das RSSF.
intercomunicarão, é possível prever o efeito que os fluxos de mensagens [55] causarão em todos os
motes da rede. Como a frequência de geração de mensagens (f) indica quantas mensagens são
geradas por cada mote da rede, dentro de um determinado período de tempo, ao se traçar os
carga de trabalho gerada pelos fluxos de mensagens que incidem em cada mote da rede pode ser
encontrada.
Dessa forma, carga de fluxos de mensagens de uma ligação entre vizinhos pode ser
Onde Qlmsg x é a quantidade de fluxos de mensagens geradas por um mote que passam
pela ligação x, Porl x é a porção dos fluxos de mensagens que serão encaminhados para cada
Para construir o exemplo demonstrando como calcular a carga de cada ligação entre
vizinhos de uma rede, será utilizada uma política de roteamento simples, que exige que as
mensagens sejam divididas igualmente entre os sucessores dos motes. A Figura 6 mostra a rede
Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF 43
que servirá como exemplo e o percentual dos fluxos que passarão por cada ligação entre os
motes.
Conhecendo a porção das mensagens que serão encaminhadas para cada mote, através de
suas respectivas ligações entre si, pode-se saber a quantidade de fluxos de mensagens que
período, através de (14). Na rede do exemplo, todos os motes possuem f = 2 e o período da rede
= 1 s.
Figura 6 – Rede utilizada no exemplo e divisão dos fluxos para cada vizinho.
44 Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF
Figura 7 – Quantidade de mensagens geradas e transmitidas por cada mote para seus respectivos
vizinhos.
Na Figura 7 é mostrado quantas mensagens geradas pelos motes são transmitidas para
seus respectivos vizinhos. Após a distribuição dos fluxos de mensagens entre as ligações da
rede, é possível também determinar a quantidade de mensagens que cada mote da rede terá de
Através da soma de todos os fluxos que são encaminhados até um mote, pode-se calcular
a quantidade de mensagens que o mesmo terá de rerrotear nesse ciclo da rede. De forma similar
à distribuição das mensagens geradas pelos motes da rede entre suas ligações com seus
respectivos vizinhos, as mensagens rerroteadas também serão transmitidas para algum mote da
rede, seguindo as regras de escolha que o protocolo da rede exigir. Assim, a carga de mensagens
rerroteadas de cada ligação é encontrada do mesmo modo que a quantidade de fluxos de mensagens
geradas (14), substituindo-se a quantidade de mensagens geradas pelo mote pela soma dos fluxos de
Onde Qlmrx é a quantidade de fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam
pela ligação x, Porl x é a porção dos fluxos de mensagens que serão encaminhados para cada
Após determinar a carga de fluxos de mensagens de cada ligação entre todos os motes da
rede, é possível saber quantas mensagens cada mote gera, recebe e rerroteia dentro de um ciclo
mensagens estiverem endereçadas para outros motes (fato que só será descoberto após a leitura e
Como os motes têm de receber todas as mensagens transmitidas por seus vizinhos para
poderem processá-las e, após isso, agir conforme o protocolo ao qual os mesmos obedecem, cada
mote tem um peso absoluto que afeta todos os seus vizinhos na rede. Esse peso absoluto de cada
mote é a soma de todas as mensagens que o mote transmite durante um ciclo de rede. Utilizando
o mapa das cargas das ligações (Figura 8), o peso absoluto de um mote pode ser definido como a
soma de todas as mensagens geradas pelo mote juntamente com todas as mensagens que o
mesmo tem de rerrotear (16). O peso absoluto de cada mote da rede e seus respectivos vizinhos
por n durante .
mensagens que o vizinho receberá daquele mote em um período de tempo, sem discriminar se
mensagens recebidas por um mote durante um ciclo de rede pode ser definido como:
Capítulo 2 – CONSUMO EM RSSF 47
N
M Rxn Pabsi , onde Pabsi = 0 i V n (17)
i 1
rede, é possível estimar o consumo de energia total de cada mote nesse período. Partindo-se da
freqüência de geração de mensagens, peso absoluto dos motes (mensagens que sairão do mote) e
a quantidade de mensagens recebidas pelos motes, pode-se calcular a quantidade de energia que
aproximação muito boa da quantidade de energia que cada mote deva receber para o mesmo se
manter ativo pelo tempo desejado, de modo que a rede não haja desperdício de energia em motes
Simulações e Resultados
N
ESTE capítulo são apresentados os resultados das simulações utilizando a análise
mostrada no capítulo anterior. Além das simulações, também são mostrados todos os
componentes dos motes utilizados nas RSSF, o protocolo de roteamento utilizado e todos os
Pelo fato da validação do método de análise proposto neste trabalho ser efetuado através
apenas de simulações, vários fatores como modelos de baterias, transceptores, antenas, sensores,
microcontroladores, dentre outros, foram considerados e alterados para que a validação pudesse
Synchronization Simulator [81]. A escolha desse simulador, mesmo que ainda experimental, se
observação direta do consumo de energia de cada mote de uma RSSF. Além disso, a
49
50 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
programação Java [82], foi fundamental para a implementação de novas classes e métodos [83]
úteis para o trabalho, tais como: protocolos próprios; motes e componentes diversos; observação
As RSSF simuladas não possuem grandes quantidades de motes, tendo em vista que a
quantidade motes não é uma característica que pondere o processo de validação. Apesar do
difundidos atualmente não serviriam para a análise dos parâmetros-alvo deste trabalho. Por
razões similares às encontradas em [20,21] simuladores como NS-2 [84], NS-3 [85], Glomosim
[86], Qualnet [87] e OPNET++ [88] possuem fatores que os impossilitaram de serem utilizados
neste trabalho, como: alto nível de detalhamento de fatores não requeridos pela análise,
Os motes utilizados nas simulações seguiram a arquitetura básica dos motes utilizados em
Bateria
Sensor
Transceptor
Antena
Unidade de Processamento
implementada, pode haver tanto mais quanto menos componentes em um mote. Em [157] são
mostradas várias tecnologias utilizadas nos motes de RSSF e também vários modelos diferentes
de motes.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 51
3.2.1 BATERIA
Pilhas e baterias são as fontes de energia mais comuns para motes utilizados em RSSF. Elas
projetistas. A tabela III mostra as dimensões e a tensão dos principais modelos de pilhas e
C 50 mm – – 26 mm 1,5 V Cilíndrica
pela Panasonic [95], sendo todas elas do tipo moeda. Foram escolhidas baterias tipo moeda, pois
as mesmas fornecem tensão suficiente para alimentar todos os componentes do mote (sensores,
modo a permitir que, através de associações em paralelo, forneçam a energia para cada mote que
seja bem próxima do valor calculado. Os dados referentes às baterias utilizadas nos motes estão
CR1025 30 mAh 3V
CR1216 25 mAh 3V
CR1220 35 mAh 3V
CR1612 40 mAh 3V
CR1616 55 mAh 3V
CR1620 75 mAh 3V
CR 2012 55 mAh 3V
CR2016 90 mAh 3V
BR 1220 35 mAh 3V
BR 1225 48 mAh 3V
BR 1225A 48 mAh 3V
Pilhas e baterias químicas possuem diversos fatores que reduzem seus rendimentos:
Auto-Descarga
Sobrecarga da Pilha/Bateria
corrente das pilhas e baterias são fatores conhecidos pelos fabricantes de pilhas e baterias que já
são disponibilizados nas próprias folhas de dados de cada modelo [101, 102].
Outro fator importante sobre as pilhas e baterias é que as mesmas geram energia através
utilizadas nos motes sejam seguras o suficiente para não poluírem o ambiente com os
componentes químicos que as mesmas contêm. Materiais utilizados nas pilhas e baterias como
Níquel, Manganês, Mercúrio, Lítio, dentre outros, oferecem riscos ao ambiente e podem
ocasionar sérias intoxicações aos seres vivos se expostos aos mesmos [104, 105]. No Brasil, a
Resolução Nº401 [106] do Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, instrui para que
diversos cuidados com o descarte de pilhas e baterias sejam tomados para a preservação dos
ambientes ao ar-livre, os motes muitas vezes não são recolhidos após a rede se tornar inoperante,
sendo os motes e todos os seus componentes abandonados onde os mesmos foram alocados,
caracterizando assim uma forma de descarte de todos seus componentes, inclusive de suas pilhas
e baterias.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 55
3.2.2 SENSORES
Os motes nas RSSF podem vir equipados com um ou mais sensores, dependendo de suas
Nos motes simulados neste trabalho foi utilizado o modelo do sensor SHT11 [107], que é
um sensor de saída digital que é tanto um sensor de temperatura quanto de umidade. O sensor
processamento dos motes através de protocolos conhecidos, não sendo necessária a utilização de
sensor. Os principais protocolos utilizados por esses sensores são: I2C [108], 1-Wire [109], SPI
desvantagem de necessitar de algum conversor, geralmente do tipo A/D, para que a unidade de
processamento do mote possa trabalhar com a resposta fornecida pelo sensor. Em motes que
analógica possa ser tratada pelos mesmos, pois os processadores não possuem entradas
sensores diretamente aos mesmos, pois eles já possuem conversores A/D internos [114, 115],
3.2.3 TRANSCEPTORES
disponível no mercado para o uso em motes de RSSF. O transceptor comercial escolhido neste
trabalho foi o rádio-transceptor ISM/SRD CC2500 [42] da Texas Instruments [116]. A principal
estado do meio através de seu registrador Clear Channel Assessment (CCA) [117]. O esquema
recepção de pacotes, como: potência do sinal recebido (RSSI) [118]; suporte MAC; controle de
possuem rotinas internas que permitem que os mesmos executem o mecanismo de acesso ao
meio CSMA/CA [117] sem que unidades de processamento dos motes sejam utilizadas [44, 45].
2,4 GHz, obedecendo as normas 802.11 [119] ou 802.15.4 [120] (os populares módulos Zigbee),
também existem outros modelos que operam com frequências abaixo de 1 GHz [121, 122].
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 57
3.2.4 ANTENAS
Motes de RSSF utilizam antenas com dois tipos de propagação: antenas direcionais e
trabalhos de RSSF utilizam motes com antenas direcionais próprias [123-125], porém, as soluções
comerciais utilizam principalmente antenas de microfita (microstrip) [69, 126, 127], como alguns
Antenas omnidirecionais [69, 126] são antenas que possuem a característica de espalhar
Tabela VII. A antena W1030 é uma antena omnidirecional do tipo dipolo [69, 126], além desse tipo,
58 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
motes também utilizam antenas monopolo [69,126] (inclusive do tipo SMD [131] ), whip [132], on-
chip [133] e também do tipo microfita [44, 121, 122]. A antena W1030 é mostrada na Figura 13.
Antena W1030[130]
caso da recepção, assume-se que se a antena (receptora) está dentro do alcance de uma outra
antena (transmissora), sua sensibilidade é suficiente para reconhecer a mensagem que recebe.
externos para poder funcionar, pois os mesmos não contam com módulos de memória RAM,
EEPROM, conversores A/D e D/A, necessitando assim, de outros circuitos auxiliares para
motes deste trabalho foi o ATmega8 [114] da Atmel [136], que possui características desejáveis
para motes, como: baixa-tensão de alimentação; baixo consumo; conversor A/D integrado;
Atmega8 [114]
Consumo
seus estados de consumo, permitindo que um projetista desligue determinados componentes dos
mesmos ou até os coloquem em estados em que seus consumos sejam poucos, ou até mesmo
frações de µA. Esses estados de extrema economia possuem a desvantagem de desativar grande
parte das funcionalidades de um microcontrolador, fato que no universo das RSSF significa a
escalonamento de estados [13, 59, 70] utilizam os diferentes estados dos microcontroladores para
economizar energia dos motes sem que o funcionamento da rede seja afetado. A Tabela IX
mostra o consumo mínimo de alguns microcontroladores comerciais que contam com o controle
de seus estados.
60 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
MC68HC908GP32 [144] 2 µA
Nas simulações foram utilizados dois protocolos com finalidades distintas: um para o
para o controle de acesso ao meio de transmissão que, no caso das RSSF, é o ar.
Este protocolo implementado nos motes é responsável pelas funções básicas executadas
configurando assim uma rede time-driven [60-62], de modo similar ao efetuado em [7-10, 17, 20,
21, 53, 54]. Os motes mantêm seus microcontroladores no estado power-down sleep [63], seus
sensores no estado sleep [107] e o transceptor no estado wake-on-radio [42] até o momento de
sensoriar o ambiente e transmitir seus dados. O conjunto de ações efetuadas pelos motes da
O ciclo da rede se repete a cada cinco minutos, de modo que cada mote gera uma nova
mensagem a cada ciclo e a envia para a estação base diretamente ou através de seus vizinhos.
62 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
transmitidas ou rerroteadas por um mote são divididas igualmente entre os sucessores do mote
que envia a mensagem. A cada nova mensagem transmitida ou rerroteada por um mote, um
sucessor diferente é escolhido, de modo que as mensagens são divididas igualmente entre os
sucessores dos motes da rede. A Figura 11 mostra três exemplos da divisão de mensagens entre
Figura 15 – As mensagens são divididas igualmente entre os sucessores de um mote: (a) 100% para o único
sucessor; (b) 50% para cada sucessor; (c) 33,3% para cada sucessor.
vez que uma mensagem for recebida. Cada mensagem recebida pelo transceptor tem de passar,
obrigatoriamente, pelo microcontrolador do mote para que a mesma seja processada e uma ação
O CC2500, que é o transceptor utilizado pelos motes, oferece a opção de filtrar pacotes
recebidos que não foram endereçados para o mesmo, porém, a identificação do destinatário de
uma mensagem não foi feita na mesma camada [22, 23] do transceptor, dessa forma, passando
64 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
esse processamento para o microcontrolador dos motes. Essa recepção promíscua [71] dos motes faz
com que todas as mensagens recebidas sejam tratadas e processadas da mesma forma.
Após o processamento das mensagens, duas ações podem ser tomadas pelo mote:
Descarte da mensagem, caso a mesma não seja endereçada para o mote que a
recebeu.
Figura 12.
147, 161] (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance). O CSMA/CA é o principal
mecanismo de acesso ao meio utilizado nas redes sem fio, cumprindo um papel similar ao
CSMA/CD [156] (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection) nas redes cabeadas.
espera bem definidos, o CSMA/CA consegue fornecer um alto grau de confiabilidade nas
transações de dados em redes sem fio [158]. O algoritmo do CSMA/CA obedecido pelos motes da
[159] que trata do CSMA/CA instrui que a transmissão de uma MPDU (MAC Protocol Data
Unity) com quantidade de octetos menor que um limiar, chamado de dot11RTSThreshold, não
precisa da troca das mensagens RTS (Request to Send) e CTS (Clear to Send) entre as estações
envolvidas em uma transação. Na norma de 1999 [117] o valor de dot11RTSThreshold era de 2347
octetos, valor que foi aumentado para 3000 octetos na norma de 2007 [147]. O algoritmo de envio
problema do terminal oculto (hidden terminal) [22, 23] através de seu handshake inicial (troca de
seus canais durante o envio e recepção de dados [42]. Devido a essa funcionalidade de rápida
mudança entre seus canais, os parâmetros do Frequency-Hopping Spread Spectrum (FHSS) [117,
147] foram implementados nas simulações. Alguns dos parâmetros do FHSS [147] são
mostrados na Tabela X.
Parâmetro Valor
aSlotTime 50 µs
aSIFSTime 28 µs
aAirPropagationTime 28 µs
aCWMin 15
aCWMax 1023
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 69
Os motes foram distribuídos em uma área de 210 m x 218 m. Todas as redes simuladas
tinham 32 motes com funcionalidades idênticas (sensorear o meio, transmitir suas mensagens e
transceptores.
Essa distribuição dos motes foi feita de modo similar ao efetuado em [7, 8, 20, 21]. A rede
contém apenas uma estação base no centro da área onde os motes foram distribuídos, de modo
que os motes formam um círculo em torno da estação base. A Figura 15 mostra a rede com a base
Nesta rede, a estação base foi deslocada para as proximidades da borda do círculo
formado pelos motes da rede. Esse deslocamento da estação base foi feito se mantendo as mesmas
posições dos motes da rede entre si, mostradas na Figura 15, de modo a descaracterizar uma
topologia circular da rede em relação à direção dos fluxos de mensagens para a estação base. A
Nesta rede, a estação base foi deslocada para o ponto mais distante em relação ao seu
posicionamento inicial (Figura 15). Esse deslocamento da estação base foi feito se mantendo as
mesmas posições dos motes da rede entre si, mostradas na Figura 15 e Figura 16, porém, visando
se diferenciar ainda mais da topologia circular mostrada na Figura 16, a estação base da rede foi
deslocada para o ponto mais distante em que ainda houvesse ao menos dois motes que
pudessem trocar mensagens com a mesma. Dessa forma, a estação base da rede ficou
visivelmente fora do círculo formado pelos motes da rede. Esse posicionamento supracitado da
Essas simulações foram feitas utilizando o controle de acesso ao meio fornecido pelo
CSMA/CA puro [161]. A utilização do CSMA/CA puro fornece uma entrega de dados menos
confiável em comparação ao CSMA/CA com 802.11 RTS/CTS [117, 147], pois, no CSMA/CA puro,
não há a troca de mensagens de sinalização entre os motes da rede nem o respeito dos períodos
respectivos transceptores para assegurar que o meio estava disponível ou não para o envio e, ao
receber mensagens, os motes apenas rerroteavam as mensagens em direção à estação base da rede,
não havendo a troca de mensagens de sinalização como o RTS, CTS, ACK ou o NACK para
mensagens contendo seus respectivos dados obtidos através de seus sensores e mensagens
rerroteadas de outros motes da rede. A estrutura dos pacotes gerados pelos motes é mostrada na
Figura 18 e a estrutura dos pacotes rerroteados pelos motes é mostrada na Figura 19.
campos em cada pacote que o mesmo transmite, e os retira automaticamente também em sua
recepção [42], de forma que esses campos não têm de ser processados pelo microcontrolador do
consumo de energia deste trabalho, esses campos também foram considerados, pois tanto o
fixa do pacote transmitido pelo mote já com os campos inseridos obrigatoriamente pelo
transceptor.
As mensagens dos motes (Figura 18 e Figura 19), tanto geradas quanto recebidas pelos seus
Transmissão
Tipo Consumo
Gerada 2,425 mC
Rerroteada 0,035 mC
mensagens geradas é muito maior que o das mensagens rerroteadas, apesar de as mensagens
rerroteadas terem um comprimento maior. Esse consumo maior é causado porque para se gerar
uma nova mensagem, um mote tem de ler seus sensores para obter as informações do meio, e
como essa etapa faz parte do processo de transmissão de uma nova mensagem, o consumo de
Recepção
Tipo Consumo
Gerada 6,48 mC
Rerroteada 6,48 mC
processamento das mesmas ser igual, e como o mote trabalha por mais tempo processando a
acaba influenciando pouco nessa etapa. O custo energético de uma recepção num mote é o
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 15) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede ( subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 21 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
22.
Figura 26 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 79
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 23.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 29 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
82 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
Tabela XI e na Tabela XII o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado. O
consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XIII.
Mote Consumo
1 119,27 mC
2 117,09 mC
3 117,09 mC
4 119,27 mC
5 117,09 mC
6 117,09 mC
7 86,75 mC
8 127,75 mC
9 79,18 mC
10 116,92 mC
11 79,18 mC
12 127,75 mC
13 86,75 mC
14 127,75 mC
15 79,18 mC
16 116,92 mC
17 79,18 mC
18 127,75 mC
19 34,83 mC
20 47,79 mC
21 46,7 mC
22 33,74 mC
23 60,74 mC
24 33,74 mC
25 46,7 mC
26 47,79 mC
27 34,83 mC
28 47,79 mC
29 46,70 mC
30 33,74 mC
31 60,74 mC
32 33,74 mC
33 46,70 mC
34 47,79 mC
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 83
simulados. Nenhum valor calculado obteve mais que 1,5% de erro em relação aos resultados das
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XIII). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XIV foi a base para se atribuir
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XV mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 85
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XV). A comparação entre o tempo de vida de ambos os
Figura 30 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 520 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 840 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento de
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 15,83 mAh 9,4 mAh
2 19,63 mAh 10,5 mAh
3 19,63 mAh 10,5 mAh
4 15,83 mAh 9,4 mAh
5 19,63 mAh 10,5 mAh
6 19,63 mAh 10,5 mAh
7 72,70 mAh 5,5 mAh
8 0,9 mAh 10,6 mAh
9 85,82 mAh 6,7 mAh
10 19,89 mAh 10,9 mAh
11 85,82 mAh 6,7 mAh
12 0,9 mAh 10,6 mAh
13 72,70 mAh 5,5 mAh
14 0,9 mAh 10,6 mAh
15 85,82 mAh 6,7 mAh
16 19,89 mAh 10,9 mAh
17 85,82 mAh 6,7 mAh
18 0,9 mAh 10,6 mAh
19 163,27 mAh 0,9 mAh
20 140,63 mAh 4,6 mAh
21 142,52 mAh 2,7 mAh
22 165,16 mAh 4,0 mAh
23 118,00 mAh 3,3 mAh
24 165,16 mAh 4,0 mAh
25 142,52 mAh 2,7 mAh
26 140,63 mAh 4,6 mAh
27 163,27 mAh 0,9 mAh
28 140,63 mAh 4,6 mAh
29 142,52 mAh 2,7 mAh
30 165,16 mAh 4,0 mAh
31 118,00 mAh 3,3 mAh
32 165,16 mAh 4,0 mAh
33 142,52 mAh 2,7 mAh
34 140,63 mAh 4,6 mAh
Total 2998,02 mAh 216,4 mAh
88 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 27 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 28 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 16) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede (subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 29 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
30.
Figura 34 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
92 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 31.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 37 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 95
Tabela XI e na Tabela XII o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado. O
consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XVII.
Mote Consumo
1 100,5 mC
2 119,21 mC
3 326,45 mC
4 247,14 mC
5 139,96 mC
6 116,7 mC
7 75,36 mC
8 111,83 mC
9 142,22 mC
10 178,91 mC
11 243,09 mC
12 212,58 mC
13 236,01 mC
14 186,36 mC
15 115,86 mC
16 110,21 mC
17 75,36 mC
18 80,22 mC
19 31,58 mC
20 51,04 mC
21 63,2 mC
22 64,01 mC
23 158,63 mC
24 110,39 mC
25 221,08 mC
26 171,1 mC
27 53,86 mC
28 67,65 mC
29 53,47 mC
30 36,44 mC
31 60,76 mC
32 31,58 mC
33 41,3 mC
34 41,3 mC
96 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
simulados. Nenhum valor calculado obteve mais que 1,58% de erro em relação aos resultados
das simulações. A Tabela XVIII mostra a comparação entre os valores calculados e a média do
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XVII). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XIV foi a base para se atribuir
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XIX mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
98 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XIX). A comparação entre o tempo de vida de ambos os
Figura 38 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 205,6 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 545,75 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 155,77 mAh 6,22 mAh
2 142,96 mAh 7,18 mAh
3 0,96 mAh 20,07 mAh
4 55,3 mAh 14,42 mAh
5 128,75 mAh 4,44 mAh
6 144,67 mAh 6,74 mAh
7 173 mAh 1,96 mAh
8 148,01 mAh 5,61 mAh
9 127,18 mAh 5,32 mAh
10 102,04 mAh 8,53 mAh
11 58,09 mAh 11,79 mAh
12 78,99 mAh 12,26 mAh
13 62,95 mAh 12,67 mAh
14 96,95 mAh 10,04 mAh
15 145,24 mAh 8,27 mAh
16 149,11 mAh 3,55 mAh
17 173 mAh 1,96 mAh
18 169,67 mAh 3,11 mAh
19 203 mAh 1,6 mAh
20 189,67 mAh 1,2 mAh
21 181,34 mAh 4,09 mAh
22 180,78 mAh 2,61 mAh
23 115,94 mAh 5,42 mAh
24 148,99 mAh 8,17 mAh
25 73,15 mAh 11,76 mAh
26 107,41 mAh 7,76 mAh
27 187,74 mAh 1,09 mAh
28 178,28 mAh 0,99 mAh
29 188 mAh 1,79 mAh
30 199,67 mAh 2,76 mAh
31 183,01 mAh 3,51 mAh
32 203 mAh 1,6 mAh
33 196,34 mAh 3,92 mAh
34 196,34 mAh 3,92 mAh
Total 4845,3 mAh 206,33 mAh
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 101
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 35 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 36 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 17) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede (subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 37 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
38.
Figura 42 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 105
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 39.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 45 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
108 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
Tabela XI e na Tabela XII o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado. O
consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XXI.
Mote Consumo
1 96,03 mC
2 122,6 mC
3 187,06 mC
4 183,85 mC
5 130,6 mC
6 95,97 mC
7 82,61 mC
8 118,56 mC
9 161,69 mC
10 170,48 mC
11 404,49 mC
12 271,38 mC
13 220,57 mC
14 168,08 mC
15 110,65 mC
16 100,31 mC
17 66,35 mC
18 79,64 mC
19 42,02 mC
20 78,76 mC
21 114,72 mC
22 143,79 mC
23 186,71 mC
24 225,13 mC
25 225,36 mC
26 249,25 mC
27 64,63 mC
28 64,42 mC
29 53,48 mC
30 36,45 mC
31 59,14 mC
32 30,5 mC
33 38,06 mC
34 45,27 mC
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 109
Os valores calculados (Tabela XXI) se mostraram muito próximos dos valores simulados.
Nenhum valor calculado obteve mais que 1,62% de erro em relação aos resultados das
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XXI). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XXII foi a base para se atribuir
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XXIII mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 111
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XV). A comparação entre o tempo de vida de ambos os
Figura 46 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 165,93 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 534,75 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 171,57 mAh 8,34 mAh
2 156,87 mAh 10,25 mAh
3 121,22 mAh 20,61 mAh
4 123,02 mAh 15,9 mAh
5 152,46 mAh 12,31 mAh
6 171,6 mAh 8,44 mAh
7 179 mAh 10,14 mAh
8 159,12 mAh 11,84 mAh
9 135,27 mAh 16,9 mAh
10 130,39 mAh 17,57 mAh
11 0,96 mAh 42,84 mAh
12 74,61 mAh 26,92 mAh
13 102,67 mAh 21,26 mAh
14 131,7 mAh 16,44 mAh
15 163,49 mAh 9,64 mAh
16 169,21 mAh 11,41 mAh
17 188 mAh 6,51 mAh
18 183,03 mAh 16,93 mAh
19 201,46 mAh 0,98 mAh
20 181,13 mAh 6,38 mAh
21 161,24 mAh 13,05 mAh
22 145,15 mAh 15,88 mAh
23 121,47 mAh 16,34 mAh
24 100,22 mAh 24 mAh
25 100,12 mAh 23,68 mAh
26 86,85 mAh 24,74 mAh
27 188,96 mAh 4,32 mAh
28 189,07 mAh 4,66 mAh
29 195,13 mAh 2,41 mAh
30 204,55 mAh 5,04 mAh
31 191,99 mAh 3,21 mAh
32 207,83 mAh 4,67 mAh
33 203,65 mAh 2,4 mAh
34 199,66 mAh 5,7 mAh
Total 5192,67 mAh 441,71 mAh
114 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 43 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 44 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
juntamente com a troca de mensagens de sinalização da norma IEEE 802.11 RTS/CTS [117, 147].
A utilização do transceptor CC2500 nos motes permitiu que o CSMA/CA fosse utilizado pelos
mesmos devido ao seu registrador CCA, que possibilita que o mote saiba do estado do meio
temporizadores foram respeitados seguindo as regras da norma 802.11 [117, 147]. Todos os motes
foram configurados para transferir seus dados utilizando a velocidade de 250 kbps.
os pacotes trocados pelos motes da rede. Os pacotes trocados por estações que obedecem à
norma IEEE 802.11 RTS/CTS têm de obedecer ao formato da unidade de dados PLCP (PPDU). A
transmitido (Figura 46), algumas mudanças em sua configuração foram feitas para que os
e a mesma estrutura do preâmbulo de um pacote PLCP (uma sequência de “0” e “1”) e a palavra
“Sincronização” do pacote PLCP, os demais campos (SFD, PLW, PSF e CRC) foram inseridos na
montagem de cada mensagem dentro com campo “Dados” do pacote. O campo “CRC-16” do
pacote do CC2500 foi tratado como parte integrante do campo “Whitened PSDU” do pacote
PLCP.
802.11. A Figura 47 mostra a estrutura de uma mensagem RTS, a Figura 48 mostra a estrutura de
Transmissão
Tipo Consumo
RTS 0,0252 mC
CTS 0,0213 mC
Gerada 2,431 mC
Rerroteada 0,0413 mC
ACK 0,0213 mC
118 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
mensagens geradas é muito maior que o de todas as outras mensagens, apesar de as mensagens
não terem comprimentos muito diferentes. Esse consumo maior é causado porque para se gerar
uma nova mensagem um mote tem de ler seus sensores para obter as informações do meio, e
como essa etapa faz parte do processo de transmissão de uma nova mensagem (diferentemente
Recepção
Tipo Consumo
RTS 6,48 mC
CTS 6,48 mC
Gerada 6,48 mC
Rerroteada 6,48 mC
ACK 6,48 mC
processamento das mesmas ser igual, e como o mote trabalha por mais tempo processando a
acaba influenciando pouco nessa etapa. Tanto mensagens endereçadas para o mote quanto
mensagens endereçadas para outro mote possuem o mesmo impacto na bateria do mote que as
processamento).
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 119
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 15) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede (subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 51 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
52.
Figura 56 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
122 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 53.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 59 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 125
Tabela XXV e na Tabela XXVI o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado.
O consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XIII.
Mote Consumo
1 845,4 mC
2 836,68 mC
3 836,68 mC
4 845,4 mC
5 836,68 mC
6 836,68 mC
7 261,87 mC
8 425,91 mC
9 231,6 mC
10 395,59 mC
11 231,6 mC
12 425,91 mC
13 261,87 mC
14 425,91 mC
15 231,6 mC
16 395,59 mC
17 231,6 mC
18 425,91 mC
19 93,17 mC
20 132,05 mC
21 127,72 mC
22 88,84 mC
23 170,91 mC
24 88,84 mC
25 127,72 mC
26 132,05 mC
27 93,17 mC
28 132,05 mC
29 127,72 mC
30 88,84 mC
31 170,91 mC
32 88,84 mC
33 127,72 mC
34 132,05 mC
126 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
simulados. Nenhum valor calculado obteve mais que 0,58% de erro em relação aos resultados
das simulações. A Tabela XXVIII mostra a comparação entre os valores calculados e a média do
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XXVII). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XXVIII foi a base para se
atribuir a proporção da quantidade total de energia disponível para a rede. Conforme a fração
do consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XXIX mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
128 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XXIX). A comparação entre o tempo de vida de ambos os
Figura 60 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 79,41 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 198,08 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 1 mAh 36,47 mAh
2 3,25 mAh 37,2 mAh
3 3,29 mAh 37,2 mAh
4 0,98 mAh 36,46 mAh
5 3,34 mAh 37,21 mAh
6 3,29 mAh 37,2 mAh
7 155,46 mAh 14,74 mAh
8 111,99 mAh 13,41 mAh
9 163,48 mAh 11,72 mAh
10 120,02 mAh 18,44 mAh
11 163,48 mAh 11,73 mAh
12 112,03 mAh 13,43 mAh
13 155,5 mAh 14,74 mAh
14 112,06 mAh 13,42 mAh
15 163,51 mAh 11,72 mAh
16 120,1 mAh 18,45 mAh
17 163,53 mAh 11,74 mAh
18 112,04 mAh 13,42 mAh
19 200,17 mAh 3,13 mAh
20 189,87 mAh 2,45 mAh
21 191,01 mAh 5,32 mAh
22 201,31 mAh 0,98 mAh
23 179,56 mAh 6,79 mAh
24 201,31 mAh 0,98 mAh
25 191,01 mAh 5,32 mAh
26 189,87 mAh 2,46 mAh
27 200,17 mAh 3,14 mAh
28 189,87 mAh 2,46 mAh
29 191,01 mAh 5,32 mAh
30 201,31 mAh 0,98 mAh
31 179,56 mAh 6,79 mAh
32 201,31 mAh 0,98 mAh
33 191,01 mAh 5,32 mAh
34 189,87 mAh 2,46 mAh
Total 4756,57 mAh 443,58 mAh
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 131
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 57 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 58 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 16) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede (subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 59 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
60.
Figura 64 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 135
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 61.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 67 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
138 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
Tabela XXV e na Tabela XXVI o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado.
O consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XXXI.
Mote Consumo
1 329,91 mC
2 404,69 mC
3 1233,69 mC
4 916,24 mC
5 487,58 mC
6 394,71 mC
7 216,4 mC
8 362,28 mC
9 483,84 mC
10 643,47 mC
11 1327,73 mC
12 1205,44 mC
13 858,93 mC
14 660,38 mC
15 378,43 mC
16 368,76 mC
17 216,4 mC
18 235,84 mC
19 80,21 mC
20 145,07 mC
21 193,69 mC
22 209,91 mC
23 562,38 mC
24 836,02 mC
25 1265,87 mC
26 625,3 mC
27 169,31 mC
28 211,51 mC
29 154,79 mC
30 99,65 mC
31 170,99 mC
32 80,21 mC
33 106,13 mC
34 106,13 mC
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 139
simulados. Nenhum valor calculado obteve mais que 0,63% de erro em relação aos resultados
das simulações. A Tabela XXXII mostra a comparação entre os valores calculados e a média do
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XXXII). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XXXII foi a base para se
atribuir a proporção da quantidade total de energia disponível para a rede. Conforme a fração
do consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XXXIII mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 141
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XXXIII). A comparação entre o tempo de vida de ambos
Figura 68 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 50,6 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 137,83 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 169,19 mAh 8,19 mAh
2 156,56 mAh 8,83 mAh
3 16,58 mAh 32,83 mAh
4 70,15 mAh 23,75 mAh
5 142,56 mAh 10,74 mAh
6 158,25 mAh 8,42 mAh
7 188,36 mAh 5,33 mAh
8 163,72 mAh 8,31 mAh
9 143,19 mAh 12,46 mAh
10 116,28 mAh 14,05 mAh
11 0,78 mAh 34,7 mAh
12 21,49 mAh 30,85 mAh
13 79,83 mAh 20,08 mAh
14 113,38 mAh 16,35 mAh
15 161 mAh 10,89 mAh
16 162,63 mAh 10,33 mAh
17 188,36 mAh 5,33 mAh
18 185,08 mAh 6,4 mAh
19 211,36 mAh 2,91 mAh
20 200,41 mAh 3,11 mAh
21 192,2 mAh 5,77 mAh
22 189,46 mAh 8,32 mAh
23 129,98 mAh 16,29 mAh
24 83,88 mAh 20,58 mAh
25 11,27 mAh 33,04 mAh
26 119,29 mAh 15,43 mAh
27 196,31 mAh 6,97 mAh
28 189,19 mAh 7,5 mAh
29 198,77 mAh 3,64 mAh
30 208,08 mAh 1,97 mAh
31 196,03 mAh 6,2 mAh
32 211,36 mAh 2,91 mAh
33 206,98 mAh 0,99 mAh
34 206,98 mAh 0,99 mAh
Total 4988,94 mAh 404,46 mAh
144 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 65 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 66 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
5 min
Durante um cada mote gera uma mensagem, então a frequência de geração de mensagens
1
f
5 min
entre os motes da rede são conhecidas, é possível se fazer o Mapa dos fluxos de mensagens da rede,
conhecer o consumo de cada mote e atribuir uma carga de energia mais apropriada ao consumo
dos motes da rede e suas respectivas ligações entre si (Figura 17) e o modo que as mensagens são
trocadas entre os componentes da rede (subcapítulo 3.3.1.2), foi possível elaborar o Mapa dos
A Figura 67 mostra a freqüência de geração de mensagens (f) de cada mote da rede (valores
Como os motes transmitem suas mensagens apenas para seus sucessores a porção dos
fluxos de cada ligação ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores é mostrada na Figura
68.
Figura 72 – Porção dos fluxos das ligações ( Porl x ) entre os motes e seus respectivos sucessores.
148 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
rede que passam pelas ligações entre mesmos é mostrada na Figura 69.
Através da soma de todos os fluxos Qlmsg que chegam até um mote, a quantidade de
fluxos de mensagens rerroteadas por um mote que passam por cada ligação ( Qlmr ) foi encontrada
utilizando (15). A soma dos fluxos Qlmsg e Qlmr de cada ligação entre os motes, que é
numericamente igual à quantidade de mensagens que serão enviadas por/para cada mote, é
Aplicando-se (16), foi encontrado o peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede. O peso
Figura 75 – Peso absoluto ( Pabs ) de cada mote na rede (dentro das elipses).
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 151
Tabela XXV e na Tabela XXVI o consumo de energia individual Ce de cada mote foi calculado.
O consumo individual de cada mote durante um ciclo de rede é mostrado na Tabela XXXV.
Mote Consumo
1 312,05 mC
2 418,31 mC
3 676,15 mC
4 662,88 mC
5 449,98 mC
6 311,76 mC
7 245,31 mC
8 388,97 mC
9 561,35 mC
10 609,82 mC
11 1532,86 mC
12 999,83 mC
13 797,15 mC
14 587,19 mC
15 357,5 mC
16 329,08 mC
17 180,35 mC
18 233,53 mC
19 121,94 mC
20 255,93 mC
21 399,73 mC
22 528,98 mC
23 674,19 mC
24 1294,29 mC
25 1281,95 mC
26 937,71 mC
27 212,33 mC
28 198,55 mC
29 154,79 mC
30 99,65 mC
31 164,49 mC
32 75,88 mC
33 93,15 mC
34 121,98 mC
152 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
simulados. Nenhum valor calculado obteve mais que 0,57% de erro em relação aos resultados
das simulações. A Tabela XXXVI mostra a comparação entre os valores calculados e a média do
consumo individual dos motes após 24 horas de simulação e o erro dos valores calculados.
energia proporcional ao seu consumo (Tabela XXXV). A quantidade total de energia da rede
(energy budget) foi mantida, sendo ela redistribuída conforme a proporção do consumo de cada
mote em relação ao consumo integral da rede. Inicialmente, todos os motes contavam com
baterias de 225 mAh (padrão do simulador), fornecendo o total de 7650 mAh para a rede.
O consumo integral da rede a cada , mostrado na Tabela XXXVI foi a base para se
atribuir a proporção da quantidade total de energia disponível para a rede. Conforme a fração
do consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, uma parte da energia total
disponível para a rede foi realocada para os mesmos. Dependendo dos valores calculados para
cada mote, um conjunto de baterias (mostradas nas Tabelas IV, V e VI) foi combinado para se
chegar ao valor mais próximo do calculado para cada mote. A Tabela XXXVII mostra a fração do
consumo de cada mote em relação ao consumo total da rede, a bateria calculada para cada um, a
soma das baterias recebidas e as baterias utilizadas para alcançar cada valor.
154 Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS
disponível. Foram feitas duas simulações com essa rede: uma com a distribuição homogênea de
energia (todos os motes com 225 mAh) e outra em que a energia da rede foi realocada conforme o
consumo calculado de cada mote (Tabela XXXVII). A comparação entre o tempo de vida de ambos
Figura 76 – Comparação entre o tempo de vida das duas simulações (em horas).
rede quando a energia foi realocada conforme o calculado para cada mote. A rede em que todos
os motes receberam 225 mAh teve um tempo de vida de 43,85 horas enquanto a rede que teve sua
energia realocada teve um tempo de vida de 132,25 horas, ou seja, a mesma rede teve um aumento
quantidade de energia restante na rede que teve sua energia realocada foi significativamente
menor do que da mesma rede em que todos os motes receberam as mesmas baterias. A sobra de
Energia Energia
Mote Homogênea Realocada
1 179,23 mAh 7,18 mAh
2 163,68 mAh 10,34 mAh
3 126,01 mAh 21,62 mAh
4 127,94 mAh 17,48 mAh
5 159,03 mAh 11,37 mAh
6 179,25 mAh 7,29 mAh
7 189,01 mAh 6,61 mAh
8 167,97 mAh 13,27 mAh
9 142,75 mAh 17,31 mAh
10 135,66 mAh 15,92 mAh
11 0,83 mAh 43,96 mAh
12 78,68 mAh 28,94 mAh
13 108,29 mAh 23,31 mAh
14 138,94 mAh 15,87 mAh
15 172,59 mAh 12,15 mAh
16 176,72 mAh 9,66 mAh
17 198,51 mAh 5,25 mAh
18 193,24 mAh 14,39 mAh
19 207,08 mAh 6 mAh
20 187,46 mAh 6,94 mAh
21 166,41 mAh 13,56 mAh
22 147,49 mAh 16,58 mAh
23 126,35 mAh 22,56 mAh
24 35,72 mAh 39,16 mAh
25 37,58 mAh 39,6 mAh
26 87,85 mAh 26,33 mAh
27 193,85 mAh 6,17 mAh
28 195,86 mAh 7,25 mAh
29 202,26 mAh 6,53 mAh
30 210,34 mAh 3,84 mAh
31 200,83 mAh 7,24 mAh
32 213,81 mAh 1,31 mAh
33 211,28 mAh 6,69 mAh
34 207,06 mAh 0,97 mAh
Total 5269,56 mAh 492,65 mAh
Capítulo 3 – SIMULAÇÕES E RESULTADOS 157
modo mais harmônico por parte dos motes. É possível observar na Figura 73 que o percentual de
energia restante por mote ficou bem próximo do valor que sobrou de toda a rede com a energia
realocada, enquanto que na Figura 74 pode-se observar que com baterias iguais, a porção de
casos, obtiveram resultados muito próximos aos valores mostrados através das simulações.
Houve grande aumento no tempo de vida de todas as redes simuladas, tanto nas
simulações com a utilização do CSMA/CA puro e do CSMA/CA juntamente com IEEE 802.11
RTS/CTS. O aumento do tempo de vida das redes com o CSMA/CA puro é mostrado na Figura 75
e o aumento do tempo de vida das redes utilizando o CSMA/CA juntamente com IEEE 802.11
Figura 80 – Aumento no tempo de vida nas redes com CSMA/CA e IEEE 802.11 RTS/CTS.
Ao final de cada simulação foi gerado um relatório sobre a troca de mensagens entre os
motes da rede. Cada relatório contém a quantidade das mensagens transmitidas e recebidas por
cada mote da rede. As mensagens recebidas por um mote, mas que não eram endereçadas ao
mesmo, foram chamadas de mensagens overheard [70] nas tabelas. As tabelas contendo os dados
presentes nesses relatórios estão presentes nos seguintes apêndices deste trabalho:
Conclusões
F consumo dos motes amplia de forma signficativa o tempo de vida de RSSF. A contribuição
N
a inclusão de redes que não têm topologias circulares. Estratégias semelhantes baseadas na
realocação de baterias já haviam sido reportadas na literatura, porém restritas a redes com
topologias circulares.
realocação de baterias não apenas aumenta o tempo de vida da rede, mas também melhora o seu
A adoção da condição de parada das simulações para a medida do tempo de vida das
redes pode ser um fator de discussão, porém, o próprio termo “tempo de vida” (lifetime) ainda
não possui uma definição largamente aceita. Em [18] é feita uma discussão interessante sobre o
termo e como o mesmo possui várias definições distintas, mas que caem em três grupos:
Tempo até que a entrega de pacotes caiam até certo limiar [154, 155].
161
162 Capítulo 4 – CONCLUSÕES
Como as condições de parada para as simulações foram iguais para todos os cenários, a
logística de se ter tantos modelos distintos de baterias para se chegar tão próximo dos valores
calculados para os motes. A utilização de baterias iguais, mas de pequena carga, possibilita
chegar mais próximo dos valores calculados para cada mote, porém, utilizando uma quantidade
menos baterias para se alcançar os valores calculados, porém, dificultando o arranjo das mesmas
para se chegar bem próximo dos valores calculados. Uma interessante proposta para se resolver
A longa extensão da base teórica consultada para se formular a análise do consumo dos
serviu para chegar até uma análise matemática independente da distribuição dos motes e da
geometria física das RSSF. É do conhecimento do autor desse trabalho que alguns fatores, como
a determinação perfeita de cada ligação entre os motes e a ausência de colisões, devido à perfeita
sincronização dos motes simulados, resultariam em algumas diferenças nos resultados com
validações feitas com redes construídas de fato, porém, a melhoria expressiva das redes
mostrada neste trabalho, mesmo que de modo simples, visou criar uma base para que as RSSF
Nos seguintes parágrafos são abordadas algumas melhorias que podem ser elaboradas
em trabalhos que visam melhorar ou propor soluções para os problemas relacionados à energia
nas RSSF.
Capítulo 4 – CONCLUSÕES 163
A utilização de protocolos mais comuns, como o VCP, Chord, ou LEACH para se efetuar
novas análises, provavelmente, seriam muito bem aceitas pela comunidade científica devido à
Afirmação que cada topologia possui um protocolo mais adequado [18] também pode ser
estudada com a redistribuição de baterias, analisando qual seria o impacto que a mudança na
distribuição de energia teria sobre o desempenho da rede. Também seria de grande valor que
houvessem mais cenários simulados, para que fosse possível analisar se há algum padrão
Também há a necessidade de criar cenários utilizando mais estações base na rede, pois,
utilização de diversas estações base em uma mesma rede pode se tornar uma configuração bem
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Apêndice A
Energia
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
181
Tabela XXXIX – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
182
Apêndice B
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
183
Tabela XL – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
184
Apêndice C
Normal de Energia
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
185
Tabela XLI – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
186
Apêndice D
Realocada
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
187
Tabela XLII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
188
Apêndice E
Normal de Energia
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
189
Tabela XLIII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
190
Apêndice F
Realocada
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
191
Tabela XLIV – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
192
Apêndice G
RTS/CTS)
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
193
Tabela XLV – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
194
Apêndice H
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
195
Tabela XLVI – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
196
Apêndice I
802.11 RTS/CTS)
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
197
Tabela XLVII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
198
Apêndice J
RTS/CTS)
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
199
Tabela XLVIII – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
200
Apêndice L
802.11 RTS/CTS)
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
201
Tabela XLIX – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação
202
Apêndice M
RTS/CTS)
Este apêndice apresenta a tabela contendo os números totais sobre a troca de mensagens
203
Tabela L – Tabela contendo a quantidade de mensagens trocadas pelos motes da rede com a estação base
204