2º Ano - 13
2º Ano - 13
2º Ano - 13
Capítulo 18 .................. 8
Módulo 73 .............. 17
Módulo 74 .............. 20
ica
Módulo 76 .............. 42
Módulo 77 ..............46
Módulo 78 .............. 49
át
em
at
M
S
FÍ Q
UÍ
O
BI
LP
HO
GE
O
IS
AT
L
FI
SO
C
M
S
RE
1. Binômio de Newton 10
2. Organizador gráfico 16
Módulo 73 – Binômio de Newton 17
Módulo 74 – Fórmula do termo
geral do binômio de Newton 20
ANDREY PROKHOROV/ISTOCKPHOTOS
Números binomiais e
binômio de Newton - Parte II 18
9
A seguir é apresentado o desenvolvimento de algumas se escolherem dois dos quais será adotado a. Isso nos leva
potências naturais do binômio (x + a). Acompanhe. à combinação de 3 tomados dois a dois, C3,2, que é igual a 3.
Existem, portanto, 3 termos iguais a xa2, isto é, 3xa2.
(x + a)0 = 1 Por fim, só há mais um termo possível, que é aquele que
se encontra ao escolher a em cada um dos parênteses, que
(x + a)1 = x + a em termos de contagem seria o mesmo que contar a combi-
Matemática
Essas potências e seus respectivos resultados são al- Resumindo, a potência (x + a)3 pode ser encontrada da
guns exemplos que podem ser obtidos de outra forma, por seguinte forma:
meio de um teorema que se denomina binômio de Newton.
Matemática e suas Tecnologias
3 ⋅ x2 ⋅ a = 3 ⋅ x3−1 ⋅ a1
lhendo-se x no primeiro parênteses, x no segundo parênteses 1 1
e x no terceiro parênteses, e o termo será x3.
Quantos termos iguais a x3 irão aparecer ao desenvolver a 3 ⋅ x ⋅ a2 = 3 ⋅ x3−2 ⋅ a2
propriedade distributiva? 2 2
Como só existe uma possibilidade de escolha do x em
cada parênteses, haverá somente um termo igual a x3. 3 ⋅ a3 = 3 ⋅ x3−3 ⋅ a3
Outro termo da potência pode ser encontrado escolhen- 3 3
do-se um x em dois dos parênteses e a no outro, termo esse
que será da forma x2a. A potência fica assim desenvolvida:
Quantos termos iguais a x2a são possíveis?
Nesse caso, é importante perceber que, uma vez escolhi- (x + a)3 = 30 ⋅ x3−0 ⋅ a0 + 13 ⋅ x3−1 ⋅ a1 + 23 ⋅ x3−2 ⋅ a2 + 33 ⋅ x3−3 ⋅ a3
dos os parênteses de onde será retirado o x, automaticamen-
te o parênteses de onde será escolhido o a fica determinado,
e vice-versa. Dessa forma, para contar quantos termos iguais Observe que, na igualdade anterior, substituindo e efe-
ax2a vão aparecer, basta contar de quantas formas é possí- tuando os cálculos, vem que:
vel determinar os parênteses para a escolha de a. Há três pa- (x + a)3 = x3 + 3x2a + 3xa2 + x3, a qual é a mesma igualda-
rênteses com a para ser escolhido um. A contagem será uma de encontrada na introdução.
combinação de 3 tomados um a um, isto é, C3,1, que é igual a 3. Considere agora a potência (x + a)4, que é o produto
Assim, haverá três termos iguais a x2a, ou seja, 3x2a. (x + a)(x + a)(x + a)(x + a).
Outra possibilidade de escolher um termo seria selecio- Os termos que aparecem na distributiva são: x4, x3a, x2a2,
nar x em um dos parênteses e a nos outros dois, sendo o ter- xa e a4.
3
apresentadas na tabela.
Quantidade de vezes Com os dados dessa tabela, a potência (x + a)n, onde x e
18
Termo
que aparece n são reais, e n é natural, é dada por:
211
C 4 ,0 = = 1
4
x4
0 ( x + a)n = n0 ⋅ xn−0 ⋅a0 + 1n ⋅ xn−1 ⋅a1 + 2n ⋅ xn−2 ⋅a2 ++
n n 1 n−1 n n−n n
C 4 ,1 = = 4
4 + ⋅ xn−k ⋅ak + + ⋅ x ⋅a + ⋅ x ⋅a
x3a
1 k n − 1 n
Matemática
O resultado anterior é conhecido como teorema binomial
C 4 ,2 = = 6
4
x2a2
2 ou binômio de Newton.
Os números binomiais que aparecem em cada termo são
denominados coeficientes binomiais.
C 4 ,3 = = 4
4
xa3 O binômio de Newton anterior foi desenvolvido com os
3
expoentes x na ordem decrescente e os expoentes de a na
ordem crescente. Caso fosse necessário desenvolver o binô-
C 4 ,4 = = 1
4
a4 mio com os expoentes de x na ordem crescente e os de a na
4
ordem decrescente, bastaria inverter as posições das parce-
las dentro dos parênteses, isto é, desenvolver a potência do
11
Cn,0 =
n
xn (a + x)n resulta em 2n.
0
• O desenvolvimento do binômio de Newton pode ser
representado utilizando-se uma notação denominada
Cn,1 =
n
xn–1a somatório. Observe:
1
n
xn–2a2 Cn,2 =
n
2
(x + a)n = ∑ nk ⋅ xn−k ⋅ ak
k =0
Nessa simbologia, faz-se k = 0, encontrando o primeiro
termo. O símbolo de somatório é usado para indicar uma adi-
Cn,k =
n
xn–kak ção. Em seguida, faz-se k = 1, acrescentando o símbolo da
k
adição a seguir. Depois, faz-se k = 2 seguido do símbolo de
adição, e assim sucessivamente, até k = n. Isso levará a:
Cn,n−1 =
n
∑ k ⋅ x
n
xan–1
n n ⋅ xn−0 ⋅ a0 + n ⋅ xn−1 ⋅ a1 + n ⋅ xn−2 ⋅ a2 + +
n − 1
n−k
⋅ ak =
k =0
0 1 2
+ ⋅ xn−k ⋅ ak + +
n n 1 n−1 n n−n n
⋅ x ⋅a + ⋅ x ⋅a
k n − 1 n
Cn,n =
n
an
n
EMI-16-130
18
211
Apesar de o nome do teorema ser uma referência a Newton, o que ele realizou, na verdade, foi uma melho-
ria nele, que até então era conhecido por teorema binomial tão importante à época em razão da colaboração no de-
senvolvimento do cálculo diferencial, apresentando expoentes negativos e racionais. Euclides (330 a.C–260 a.C),
por exemplo, sabia o desenvolvimento do quadrado da soma, do quadrado da diferença, do cubo da soma e do cubo da di-
ferença. Há indícios históricos do teorema binomial na China, no século XIII, como há também relatos do conhecimento do
teorema pelo matemático árabe Al Kashi, no século XV. Newton descobriu o desenvolvimento das potências para expoentes
Matemática
GEORGIOSART/ISTOCKPHOTOS
Isaac Newton (1642-1727) foi um cientista inglês que teve êxito na área de física e matemática, com influências importantes
como astrônomo, alquimista, teólogo e filósofo natural.
( x + a)5 = 50 ⋅ x5−0 ⋅a0 + 15 ⋅ x5−1 ⋅a1 + 52 ⋅ x5−2 ⋅a2 + 53 ⋅ x5−3 ⋅a3 + 54 ⋅ x5−4 ⋅a4 + 55 ⋅ x5−5 ⋅a5
(x + a)5 = x5 + 5 ⋅ x4 ⋅ a + 10 ⋅ x3 ⋅ a2 + 10 ⋅ x2 ⋅ a3 + 5 ⋅ x ⋅ a4 + a5
EMI-16-130
18
APRENDER SEMPRE 1
211
01.
Construir um triângulo de Pascal e, a partir dele, fazer o desenvolvimento de (x + a)6.
Resolução
linha 0 → 1
Matemática
linha 1 → 1 1
linha 2 → 1 2 1
linha 3 → 1 3 3 1
linha 4 → 1 4 6 4 1
linha 5 → 1 5 10 10 5 1
linha 6 → 1 6 15 20 15 6 1
02.
No desenvolvimento de (2x – 5)10, temos quantos termos?
Resolução
Como o expoente é 10, o total de termos é 10 + 1 = 11.
03. UEL-PR
Se a soma dos coeficientes do desenvolvimento do binômio (2x + y)n for igual a 243, então o número n será:
a. 12
b. 10
c. 8
d. 5
e. 3
13
Resolução
Soma dos coeficientes
(2 · 1 + 1)n = 243 ⇒ 3n = 243 ⇒ 3n = 35 ⇒ n = 5
Alternativa correta: D
04.
( )
4
1
Desenvolva o binômio x2 +
x
Resolução
( ) () () () () ()
4 0 1 2 3 4
1 4 4 1 4 3 1 4 2 1 4 1 1 4 0 1
x2 + = ( x2 ) ⋅ + ( x2 ) ⋅ + ( x2 ) ⋅ + ( x2 ) ⋅ + ( x2 ) ⋅
x 0 x 1 x 2 x 3 x 4 x
( ) = 1⋅x ⋅1 + 4 ⋅x ⋅x
4
x2 + 1 8 6 −1
+ 6 ⋅ x4 ⋅ x −2 + 4 x2 ⋅ x −3 + 1 ⋅1 ⋅ x −4
x
( ) = x + 4 ⋅x + 6⋅x + 4 ⋅x
4
x2 + 1 8 5 2 −1
+ x −4
x
EMI-16-130
D. Desenvolvimento de (x – a)n A tabela apresenta alguns termos do desenvolvimento
18
Para desenvolver (x – a)n, sem que se recorra a uma nova com sua respectiva posição.
fórmula, deve-se fazer uma mudança na maneira de se escre-
211
ver a potência para que apareça o sinal de adição em vez do Posição do termo Termo
sinal de subtração. Assim, a potência (x – a)n pode ser rees-
crita como [x + (–a)]n. 1o termo
n ⋅ xn ⋅ a0
0
2o termo 1
01.
Desenvolva o binômio (x – 1)5. 3o termo
n ⋅ xn−2 ⋅ a2
2
Resolução
(x − 1) = x + ( −1)
5 5
5 5 1 5
x + ( −1) = x5 ⋅( −1) + x4 ⋅( −1) + x3 ⋅( −1
−1) +
5 0 2
Matemática e suas Tecnologias
0 1 2
5 3 5 5
+ x2 ⋅( −1) + x1 ⋅( −1) + x0 ⋅( −1) n ⋅ x1 ⋅ an−1
4 5
3 4 5 Penúltimo n − 1
Tk +1 = ⋅ xn−k ⋅ ak
n
(x − 1)5 = x5 − 5 ⋅ x4 + 10 ⋅ x3 − 10 ⋅ x2 + 5 ⋅ x − 1 k
E. Fórmula do termo geral do posição do termo. A posição é indicada pelo número resultan-
binômio de Newton te da soma de 1 à classe do binomial.
Observe o desenvolvimento (x + a)n : O termo geral é usado quando não precisamos desenvol-
ver todo o binômio, interessando apenas um ou outro termo
específico do seu desenvolvimento.
( x + a)n = 0n ⋅ xn−0 ⋅a0 + 1n ⋅ xn−1 ⋅a1 + 2n ⋅ xn−2 ⋅a2 +…
n n 1 n−1 n n−n n n
+ ⋅ xn−k ⋅ak + …+ ⋅ x ⋅a + ⋅ x ⋅a É importante destacar que ⋅ xn−k ⋅ ak é o termo (k + 1)
k n − 1 n k
do desenvolvimento quando há os expoentes de x em ordem
decrescente e os de a em ordem crescente.
EMI-16-130
18
APRENDER SEMPRE 3
211
01.
( )
10
1
Considere o desenvolvimento do binômio 2x + segundo as potências decrescentes de x. A razão entre os coeficien-
2
tes do terceiro e quinto termos, nessa ordem, é igual a:
Matemática
a. 20
11
b. 21
10
c. 22
9
d. 23
8
( )
10
2x + 1
2
()
k
Tk + 1 = (2x ) ⋅ 1
10 10–k
k 2
10 10–k 1100–k –k
Tk + 1 = 2 ⋅ x ⋅ 2
k
Tk + 1 = 210–k ⋅ x10–k
10
k
10 ⋅ 9
T3 = 26 ⋅ x8 =
10
⋅6 4 x8 = 2 800 x8
64
15
2 2
10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7
T5 = 22 ⋅ x6 =
10
⋅ 4x
4 x6 = 840 x6
4 2⋅ 3⋅ 2⋅ 1
2 880 24
Razão ã o: =
840 7
Alternativa correta: E
EMI-16-130
2. Organizador gráfico
18
Análise combinatória
n–
k ·a
n x
n
Σ= 0 k
n = k
Matemática e suas Tecnologias
+ a)
(x
Binômio de
Newton
Termo geral
n n–k k
Tk + 1 = ·x ·a
k
16
EMI-16-130
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
Módulo 73
18
Binômio de Newton
211
Exercícios de Aplicação
01. 03.
Matemática
Desenvolver: O valor numérico do polinômio
a. (a + b)0
b. (a + b)1
c. (a + b)2 4 x 4 + 4 x3y + 4 x2y2 + 4 xy3 + 4 y4 ,
0 1 2 3 4
d. (a + b)3
e. (a + b)4
f. (a + b)n quando x = 2,1 e y = 3,9, é:
a. 250
Resolução
b. 1 296
a. (a + b)0 = 1 c. 4 499
b. (a + b)1 = a + b
17
02.
Determine o valor de n na igualdade:
n + n + n + + n + n = 4 096
0 1 2 n – 1 n
Resolução
n + n + n + + n + n =
0 1 2 n – 1 n
= ⋅ 1n ⋅ 10 + ⋅ 1n–1 ⋅ 11 + ⋅ 1n–2 ⋅ 12 + +
n n n
0 1 2
+
n
⋅ 11 ⋅ 1n–1 + ⋅ 10 ⋅ 1n = (1 + 1) = 2n
n n
n – 1 n
2n = 4 096 ⇒ 2n = 212 ⇒ n = 12
EMI-16-130
Exercícios Extras
18
5 5
n
O símbolo indica a combinação de n objetos
k
a. 2 630 5
()
20 k
k a k. O valor de x2 – y2 quando x = 420 ⋅ ∑ ⋅ 3 e
20
k 4
b. 2 690 5 k =0
()
Matemática
20 k
x = 520 ⋅ ∑ ⋅ 2
20
c. 2 712 5 é igual a:
k =0
k 5
d. 1 584 15 a. 0 d. –25
b. –1 e. –125
e. 1 604 15 c. –5
Seu espaço
Sobre o módulo
Matemática e suas Tecnologias
Destacar como se determinam os expoentes das parcelas a partir dos números apresentados no coeficiente dos termos,
isto é, no número binomial n .
k
Bom trabalho!
18
EMI-16-130
Exercícios Propostos
18
Da teoria, leia os tópicos 1 A, B, C e D. 12.
211
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento O número (1,1)24 é:
a. igual a 3,4.
b. igual a 6,16.
06. c. igual a 8,18.
Dado o binômio (3x + 2)5, calcular: d. irracional.
a. a soma dos coeficientes binomiais; e. maior que 8,18.
Matemática
b. a soma dos coeficientes do desenvolvimento do binô-
mio. 13.
Sendo
07.
S = + ⋅ 3 + ⋅ 32 + + ⋅ 39 + ⋅ 310 ,
Considerando o binômio (2x – 1)4: 10 10 10 10 10
a. desenvolva-o; 0 1 2 9 10
b. encontre a soma dos coeficientes.
tem-se:
08. UECE a. S = 310
No desenvolvimento do binômio (2x + 3y)n há oito par- b. S = 210
19
4
∑ p ⋅ 2
4
b. 4 –p
⋅ (–3)p
11. p=0
24
c.
5
EMI-16-130
Módulo 74
18
Exercícios de Aplicação
01. 02. IFAL
Matemática
( ) ( )
6 t
1 3
Considere o binômio x + 2 . No desenvolvimento x2 + , t ∈, os coeficientes bi-
x x
Determine: nomiais do quarto e do décimo terceiro termos são iguais.
a. o termo médio;
b. o termo geral; Então, o termo independente de x é o:
c. o termo independente de x. a. décimo.
b. décimo primeiro.
Resolução
c. nono.
a. T3+1 = ⋅ x3–6
6 d. décimo segundo.
3
Matemática e suas Tecnologias
e. oitavo.
T4 = 6! ⋅ x–3 Resolução
3!3!
6 ⋅ 5 ⋅ 4 –3
T4 = ⋅x
(x + 3x )
t
3⋅ 2 2
T4 = 20 ⋅ x–3
()
k
Tk + 1 = ⋅ ( x2 ) ⋅ 3
t t –k
k x
6
b. Tk +1 = k x6–k ⋅ ( x –2 )
k
t = t ⇒ t = 3 + 12 = 15
3 12
Tk +1 = ⋅ x6–3k
6
k Assim:
()
k
Tk + 1 = ( x2 )
15 15 –k 3
c. 6 – 3k = 0 ⇒ k = 2
k x
T2+1 = ⋅ x0
6 15 30 – 2k k –k
2 Tk + 1 = x ⋅3 ⋅ x
20
k
T3 = 6!
Tk + 1 = 3k ⋅ x30 – 3k
15
4!2! k
6⋅5
T3 = 30 – 3k = 0 ⇒ k = 10 ⇒ 11o termo
2
T11 = 310 ⋅ x0
T3 = 15 15
10
Alternativa correta: B
EMI-16-130
03. UFF-RJ
18
Povos diferentes com escrita e símbolos diferentes podem descobrir um mesmo resultado matemático. Por exemplo, a
figura a seguir ilustra o triângulo de Yang Yui, publicado na China, em 1303, que é equivalente ao triângulo de Pascal, proposto
211
por Blaise Pascal 352 anos depois.
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
21
Na expressão algébrica
100
(x + 1)100 = a0 + a1 ⋅ x + a2 ⋅ x2 + + a99 ⋅ x99 + a100 ⋅ x100 = ∑a n ⋅ xn ,
n=0
o coeficiente a2 de x2 é igual a:
a. 2 c. 4 950 e. 2100
b. 100 d. 9 990
Resolução
Tp + 1 =
100 100 – p p
x ⋅1
p
100 – p = 2 ⇔ p = 98, fazendo p = 98,
temos :
T99 =
100 2
⋅ x ⋅ 198 ⇔ T = 4 950x2
98
Logo, o coeficiente de x2 é 4 950.
Alternativa correta: C
Habilidade
Determinar um termo de um binômio sem efetuar o seu desenvolvimento.
EMI-16-130
Exercícios Extras
18
( ) , quantas
No desenvolvimento de (x + y)n (com expoentes decres- 10
centes para x), a diferença entre os coeficientes do 3o e 2o No desenvolvimento binominal de 1 + 1
3
termos é igual a 54. Podemos afirmar que o termo médio é o:
a. 3o parcelas são números inteiros?
b. 4o
c. 5o
Matemática
d. 6o
e. 7o
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, apresentamos um estudo sobre o termo geral do desenvolvimento do binômio de Newton. Destacar o uso
da fórmula do termo geral do binômio, assegurando-se de que os alunos conseguem identificar cada elemento e sua função na
fórmula. Destacar também como se encontram os termos central e independente.
Matemática e suas Tecnologias
Bom trabalho!
22
EMI-16-130
Exercícios Propostos
18
Da teoria, leia o tópico 1 E. 13. UFPA
211
( ) , qual é o ter-
5
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento
No desenvolvimento do binômio x2 + 13
x
06. mo independente de x?
Calcule o 4o termo do desenvolvimento de (x + a2)7, orde- a. 2o
nado segundo potências decrescentes de x. b. 3o
Matemática
c. 4o
07. d. 5o
A respeito do binômio (x + 2y)10, assinale a afirmativa e. 6o
verdadeira.
a. O seu desenvolvimento tem 10 termos. 14. ITA-SP
b. O termo médio do seu desenvolvimento é o quinto. O termo independente de x no desenvolvimento do binô-
c. A soma do primeiro com o último termo é x10 + 1 024y10. 12
mio 3 x – 3 5x
3
d. O terceiro termo do seu desenvolvimento, feito segun- é:
do os expoentes decrescentes de x, é 160x8y2. 5x 3 x
08.
( ).
15
Considere o polinômio 1 – 4 x b. 972 3 15
x
a. Calcule o termo geral. c. 891 3 3
b. Calcule o termo em x–10. 5
c. Calcule o termo independente.
d. 376 3 5
09. FGV-SP 3
O termo independente de x do desenvolvimento de
e. 165 3 75
( )
12
x + 13 é:
x 15. Unifor-CE
a. 26
( ) ( ),
10 10
1 ⋅ x–1
b. 169 Relativamente ao desenvolvimento de x + x x
c. 220
23
d. 280 segundo as potências decrescentes de x, é verdade que:
e. 310 a. a soma dos coeficientes é igual a 220.
b. o coeficiente do termo central é igual a –210.
10. c. o termo central é independente de x.
No desenvolvimento (x + 3)8, determine: d. o número de parcelas é igual a 21.
a. o termo central; e. o termo independente de x é igual a 252.
b. o termo independente.
16. Unisa-SP
11.
( )
n
x + 1 , com n > 0, a
( )
6 No desenvolvimento do binômio
1 . x
Calcule o termo independente de x em x2 –
x
diferença entre os coeficientes do terceiro e segundo termos
12. é igual a 90. Nesse caso, o termo independente de x no de-
O quarto termo do desenvolvimento de (2x + y)8, feito se- senvolvimento é:
gundo os expoentes decrescentes de x, é igual a: a. o terceiro.
a. 56x5y3 b. o quarto.
b. 36x3y5 c. o sexto.
c. 1 792x5y3 d. o sétimo.
d. 1 792x3y5 e. o quinto.
e. 2 240x4y4
EMI-16-130
1. Probabilidade 26
2. Organizador gráfico 36
Módulo 75 – Probabilidade: definição 37
Módulo 76 – Probabilidade: propriedades
e auxílio da análise combinatória 42
Módulo 77 – Probabilidade da
união de eventos 46
Módulo 78 – Probabilidade condicional 49
PIALHOVIK/ISTOCKPHOTOS -
RANPLETT/ISTOCKPHOTOS
Probabilidade – Parte I 19
25
B. Experimentos aleatórios
VERDUCCI2/ISTOCKPHOTOS
Há experimentos que, repetidos em condições idênticas, produzem basicamente os mesmos resultados. Diz-se que tais
experimentos são determinísticos, pois podem ser previstos dentro de certas condições. Por exemplo, ao jogar um objeto verti-
calmente para cima a partir de certa altura da superfície do solo, em determinado local e conhecida a velocidade inicial, pode-se
prever a altura máxima atingida por ele; outro exemplo é a possibilidade de, dentro de certas condições, saber a temperatura em
que a água passará do estado líquido para o estado sólido.
EMI-16-130
19
211
Matemática
HLUBOKI/ISTOCKPHOTOS
ZENTILIA / ISTOCK
Por outro lado, há experimentos que, repetidos nas mes- pela letra grega Ω (leia-se: ômega). O número de elementos
mas condições, produzem, em geral, resultados diferentes. do espaço amostral será indicado por n(Ω).
27
Diz-se que são experimentos aleatórios. Não podemos pre-
dizer seu resultado antes do término do experimento. Tais Exemplos
fenômenos ocorrem constantemente em nosso cotidiano, 1. Experimento aleatório: lançar uma moeda honesta
por exemplo: choverá daqui a dez dias? Quem vai ganhar a para cima e observar a face voltada para cima após
Mega-Sena? Ao lançar uma moeda honesta para cima, qual é seu repouso.
a face que ficará voltada para cima quando ela repousar em Espaço amostral: Ω = {cara, coroa}
uma superfície plana? Número de elementos do espaço amostral: n(Ω) = 2
A diversidade de possibilidades de resultados está ligada
à existência de várias causas que não se pode controlar, de- 2. Experimento aleatório: lançar um dado honesto, nu-
nominada acaso. merado de 1 a 6, sobre uma superfície plana e obser-
O nome aleatório vem do latim alea, que significa sorte. var o número indicado na face voltada para cima após
A teoria da probabilidade é um ramo da matemática que seu repouso.
estuda os experimentos ou fenômenos aleatórios, procuran- Espaço amostral: Ω = { 1, 2, 3, 4, 5, 6}
do desenvolver e encontrar modelos matemáticos para tais Número de elementos do espaço amostral: n(Ω) = 6
estudos.
3. Experimento aleatório: lançar duas moedas honestas
C. Espaço amostral e observar os resultados, em sequência, das faces
O estudo de probabilidade usado neste livro e nos se- voltadas para cima.
guintes utilizará, a menos que se mencione o contrário, ex- Denotando cara por C e coroa por K, segue que:
perimentos aleatórios equiprováveis, isto é, em que a chance espaço amostral: Ω = { (C,C) , (C,K), (K,C), (K,K) }
de cada resultado aparecer é a mesma, e também em experi- número de elementos do espaço amostral: n(Ω) = 4
mentos em que a quantidade de resultados possíveis é finita.
Embora o resultado de um experimento aleatório não pos- D. Evento
sa ser predito, é possível conhecer todos os resultados pos- Um subconjunto do espaço amostral é denominado
EMI-16-130
síveis do experimento. O conjunto formado por todos esses evento, e, para denotá-lo, serão usadas letras maiúsculas do
resultados é denominado espaço amostral e será denotado
nosso alfabeto. Para indicar, por exemplo, o número de ele- d. Como existem 2 números maiores que 4, temos
19
de evento elementar. 6 3
e. Todos os resultados possíveis são menores que 7. As-
Exemplos
6
1. Considere o espaço amostral: Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. sim, p = = 1.
6
Evento A: ocorrer um número ímpar.
A = {1, 3, 5} f. Como todos os resultados são menores ou iguais a 6,
Matemática
HULTONARCHIVE/ISTOCKPHOTOS
Evento A: ocorrer somente caras.
A = {(C,C)}
Número de elementos do evento A: n(A) = 1
Matemática e suas Tecnologias
E. Definição de probabilidade
Em um experimento aleatório finito e equiprovável, consi-
dere que o número de elementos do espaço amostral é n(Ω)
e que um evento A tem o número de elementos dado por n(A).
Define-se a probabilidade de ocorrer o evento A como sendo
a razão entre o número de casos favoráveis que, em outras
palavras, é o número de elementos do evento e o número de
casos possíveis, que é o número de elementos do espaço
amostral. Girolamo Cardano (1501-1576), de origem italiana, foi
Probabilidade de ocorrer A: matemático, médico, astrólogo, filósofo e jogador. Publicou
uma obra intitulada Liber de ludo aleae, em que aparece a
número de casos favor áveis n(A)
P(A ) = = definição de probabilidade como sendo a razão entre nú-
28
número de casos possíveis n(Ω) mero de “casos favoráveis” por número de “casos possí-
veis”.
Exemplo
Joga-se, ao acaso, um dado honesto de seis faces nume-
© GEORGIOS KOLLIDAS | DREAMSTIME.COM
Resposta
a. Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
b. Como o número 1 aparece uma em 6 vezes possíveis,
1
temos p(1) = .
6
c. Como existem 3 números pares em 6 possíveis, te- Pierre-Simon Laplace (1749-1827), de origem france-
sa, foi matemático e astrônomo. Trabalhou a ideia de pro-
3 1
mos p(par ) = = . babilidade como sendo a razão entre o número de “casos
6 2
favoráveis” e o número de “casos possíveis”.
EMI-16-130
APRENDER SEMPRE
19
APRENDER SEMPRE 4
Resolução
211
01. De acordo com o gráfico, temos que apenas a peixaria
Uma urna contém 3 bolas brancas numeradas 1, 2 e V vende os peixes na temperatura ideal. Assim, a probabili-
3; 4 bolas verdes numeradas 4, 5, 6 e 7; e 3 bolas marrons
numeradas 8, 9 e 10. Uma bola será retirada ao acaso. Qual dade é 1 .
é a probabilidade de a bola retirada ser: 5
a. marcada com número par? Alternativa correta: D
Matemática
b. verde?
c. verde ou marcada com número par? 03.
d. verde e marcada com número par? Dois dados não viciados são lançados. A probabilidade
de se obter a soma de seus pontos igual ou maior que 5 é:
Resolução
5
a. O total de bolas na urna é 10, das quais 5 são pares. a. 5 d.
6 12
5 1
Assim, temos p(par
par ) = = .
10 2
b. 13 e. 1
18 2
b. Temos 4 bolas verdes em 10 possíveis. Assim,
29
5
6
Temperatura do pescado nas peixarias
o
C
15 14,0 13,2
Dessa maneira, temos:
12 10,5 casos possíveis (espaço amostral) = 36 elementos;
9
8,9
30 = 5
casos favoráveis (soma maior que 5) = 30: P =
6
36 6
3 2,3
0
Alternativa correta: A
I II III IV V
n(∅ )
Observe que, dos itens b ao f, há permutações entre as P (∅ ) = = 0 =0
n( Ω ) n( Ω )
caras e coroas.
Se exibir esse espaço amostral é exaustivo, contá-lo, pelo
contrário, é muito rápido. c. Probabilidade de ocorrer o evento complementar A:
Como há apenas cara ou coroa, note que existem apenas
duas possíveis escolhas em cada lançamento do total de seis
Ω
lançamentos. Dessa forma, a contagem dos elementos do es-
paço amostral é dada por:
A
A
Matemática e suas Tecnologias
n(Ω) = 2 ⋅2 ⋅2 ⋅2 ⋅2 ⋅2 = 64
()
Portanto: P A = 1 − P ( A )
G. Propriedades de probabilidade
Há alguns eventos que possuem nomes especiais. d. 0 ≤ P ( A ) ≤ 1
a. Evento certo: é o próprio espaço amostral.
b. Evento impossível: é o conjunto vazio. Demonstração
c. Evento complementar
Dado um espaço amostral Ω e um evento A, denomina-se n(∅ ) ≤ n( A ) ≤ n( Ω )
evento complementar de A, denotado por A, a todos os elemen-
tos do espaço amostral que não pertencem ao conjunto A. n(∅ ) n( A ) n( Ω )
≤ ≤
n( Ω ) n( Ω ) n( Ω )
Ω
0 ≤ P (A) ≤ 1
A
A
EMI-16-130
APRENDER SEMPRE 5
APRENDER SEMPRE
19
01. 03. Unifesp
211
Dois dados são jogados simultaneamente. Calcule a Três dados honestos são lançados. A probabilidade de
probabilidade de que: que os três números sorteados possam ser posicionados
a. a soma das faces resulte em 7. para formar progressões aritméticas de razão 1 ou 2 é:
b. a soma das faces não resulte em 7.
7
a. 1 d.
36 36
Resolução
Matemática
Quando jogamos 2 dados de seis faces, temos
1 5
6 · 6 = 36 resultados possíveis. b. e.
9 18
a. A soma dos resultados será 7 quando tivermos 1 6,
6 + 1, 2 + 5, 5 + 2,3 + 4 e 4 + 3, num total de 6 casos.
c. 1
Assim, p(soma 7) = 6 = 1 . 6
36 6
Resolução
b. Como 6 resultados têm soma 7, segue que Temos um total de 63 = 216 resultados possíveis lan-
36 – 6 = 30 resultados têm soma diferente de 7. çando 3 dados.
Assim:
Assim, 30 = 5 .
31
Resolução
Serão obtidas exatamente duas caras em (C,C,K), n(Ω) = 5 · 5 · 5 = 125
(C, K, C) e (K, C, C). Assim, sendo A o evento “obter Evento A: ocorrem duas frutas iguais e uma diferente.
exatamente duas caras”, temos que n(A) = 3. 1o modo:
4 =1
Portanto, p(B) = . 2o modo:
8 2
5 4 3 5 1 1
n(A) = = 65
P A=() 65
125
= 0,52
()
∴P ( A ) =1 – P A = 1 – 0,52 = 0,48 = 48%
EMI-16-130
H. Probabilidade da união de eventos
19
Suponha que em uma urna haja 10 bolinhas idênticas Pode-se dizer que: P ( A ∪ B) = P ( A ) + P (B) − P ( A ∩ B).
numeradas de 1 a 10. Uma bola é retirada aleatoriamente da
211
urna e observa-se seu número. Determine: Essa última igualdade é uma probabilidade denominada
a. o espaço amostral; probabilidade da união de eventos e será demonstrada a seguir.
b. o evento A: ocorrer um número múltiplo de 2; Demonstração
c. o evento B: ocorrer um número múltiplo de 3;
d. o eventos A e B: ocorrer um número múltiplo de 2 e 3;
e. o evento A ou B: ocorrer um número múltiplo de 2 ou 3. U
Matemática
Resolvendo. A B
A∩ B
a. O espaço amostral é o conjunto: Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 10}.
b. O evento A é o conjunto: A = {2, 4, 6, 8, 10}.
c. O evento B é o conjunto: B = {3, 6, 9}.
d. O eventos A e B é o conjunto: A ∩ B = { 6 }.
e. O evento A ou B é o conjunto: A ∪ B = {2, 3, 4, 6, 8, 9, 10}. n ( A ∪B) = n( A ) + n(B) – n( A ∩B)
No item “d”, ocorreu uma situação denominada intersec- Assim :
ção de eventos e, no item “e”, uma união de eventos. n ( A ∪B) n( A ) n(B) n( A ∩B)
Matemática e suas Tecnologias
= + –
n( U) n( U) n( U) n( U)
H.1. Intersecção de eventos
Dados dois eventos, A e B, de um espaço amostral Ω,
define-se o evento intersecção, denotado por A ∩ B, como Ou seja:
sendo o evento constituído dos elementos que pertencem
simultaneamente ao evento A e ao evento B.
P ( A ∪B) = P ( A ) + P (B) – P ( A ∩B)
H.2. União de eventos
Dados dois eventos, A e B, de um espaço amostral Ω,
define-se o evento união, denotado por A ∪ B, como sendo
constituído dos elementos que pertencem simultaneamente Definição
ao evento A, ou ao evento B, ou simultaneamente aos dois A probabilidade da união dos eventos A e B é igual à
eventos. soma das probabilidades do evento A com a do evento B,
Retornando à situação apresentada anteriormente, de- subtraída pela probabilidade da intersecção dos eventos.
termine as probabilidades:
a. de ocorrer um número múltiplo de 2;
32
Observe que: 7 = 5 + 3 − 1 .
10 10 10 10
19
APRENDER SEMPRE 6
211
01.
Ao lançarmos um dado comum e honesto, qual é a probabilidade de obtermos um resultado que seja par ou primo?
Resolução
par = {2, 4, 6} ⇒ P ( A ) = 3 = 1
A = par
Matemática
6 2
primo = {2, 3, 5} ⇒ P (B) = 3 = 1
B = primo
6 2
rimo = {2} ⇒
A ∩ B = par e pprim
⇒ P ( A ∩ B) = 1
6
A ∪ B = par ou primo = {2, 3, 4, 5, 6} ⇒
⇒ P ( A ∪ B) = 1 + 1 – 1 = 5
2 2 6 6
02. Unicamp-SP
Resolução
a. x + (x + 1) + (x + 2) + (x + 3) = 50
4x = 44 ⇒ x = 11
bola = 12
b. P
azul 50
P
bola 3
33
=
12 50
P
bola bola 1
∩ =
azul 122 50
P = P
bola bola
= P
bola
+ P
bola
– P
bola bola
∪ ∩
azul 12 azul 1 2
12 azul 12
P = 12 + 3 – 1 = 14 = 28%
50 50 50 50
03.
Numa peça de teatro, será sorteado um ingresso para a próxima peça a entrar em cartaz. No teatro, estão 60 homens e 80
mulheres (das quais 25 são mães). Qual é a probabilidade de a pessoa sorteada ser homem ou ser mãe?
Resolução
60 3
P (homeem
m) = =
140 7
25 5
P (mãe) = =
140 28
3 5 17
P (homem ou mãe) = P (hhom
em ou omem) + P (mãe
mããee) = + =
7 28 28
Observação
É notório que os conjuntos homem e mãe são mutuamente exclusivos.
EMI-16-130
I. Probabilidade condicional Note que, quando a probabilidade é condicional, há um
19
Ω
Em uma sala de aula há 32 meninas e 13 meninos. Nes- A B
sa sala, uma companhia de teatro fez a propaganda de uma
peça e, em seguida, sorteou um ingresso para um dos alunos.
No processo do sorteio, foram colocados em uma urna papéis
com todos os nomes dos alunos e um dos integrantes da
peça, aleatoriamente, escolheu um deles. Para fazer um pou-
co de suspense, ele comentou: “a pessoa sorteada é do sexo
feminino”. A partir do instante em que foi feito esse comentá- Agora, os casos favoráveis não serão apenas elementos
rio, quais eram as probabilidades de: quaisquer de A, mas também serão elementos de B, uma vez
a. Pedro ser sorteado. que B está ocorrendo. Dessa forma, tais elementos perten-
b. Augusta ser sorteada. cem à intersecção de A e B.
Resolvendo. Ω
a. A partir do instante em que foi mencionado que “a A B
pessoa sorteada é do sexo feminino”, Pedro não tinha
34
19
mero não nulo. Na fórmula anterior, o numerador e o denominador serão divididos, simultaneamente, por nΩ. Assim, tem-se que:
n( A ∩ B)
211
n( Ω )
P ( A / B) =
n(B)
n( Ω )
n( A ∩ B) n(B)
Matemática
Mas é a probabilidade de ocorrer a intersecção A ∩ B e é a probabilidade de ocorrer B. Dessa forma, vem que:
n( Ω ) n( Ω )
P ( A ∩ B)
P ( A / B) =
P (B)
APRENDER SEMPRE 7
Resolução
1
a. P =
52
1
b. Como saiu uma carta de ouros, temos 13 possibilidades. Destas, 1 representa uma dama. Assim, P = .
13
35
c. Se saiu uma carta de paus, é impossível sair uma dama de ouros. Assim, p = 0.
02.
Numa peça de teatro, será sorteado um ingresso para a próxima peça a entrar em cartaz. No teatro, estão 60 homens e
80 mulheres (das quais 25 são mães). Uma mulher foi sorteada. Qual é a probabilidade de ela ser uma das mães presentes
no teatro?
Resolução
Sendo A = mulher e B = mãe, a probabilidade de a pessoa sorteada ser mãe, sabendo que a pessoa sorteada é mulher, é:
25
P ( A ∩B) 140 25 5
P (B | A ) = = = =
P (A) 80 80 16
140
EMI-16-130
2. Organizador gráfico
19
A. Probabilidade – Parte I
211
MAXUSER/ISTOCKPHOTOS / PIALHOVIK/ISTOCKPHOTOS
Matemática
Probabilidade
)
∩B
P(A B)
P (
/B)=
) P(A
n(A ) B)
Ω (AU
Matemática e suas Tecnologias
=
(A) n
( P
P
Experimento Probabilidade
aleatório condicional
Espaço amostral Probabilidade da
Evento Definição união de eventos
Cálculos
Propriedades
Eventos
mutuamente
exclusivos
36
EMI-16-130
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
Módulo 75
19
Probabilidade: definição
211
Exercícios de Aplicação
01. UPE 02. UFMG
Matemática
Para se ter ideia do perfil dos candidatos ao curso de Numa brincadeira, um dado, com faces numeradas de 1 a
Odontologia em um vestibular, 600 estudantes candidatos 6, será lançado por Cristiano e, depois, por Ronaldo. Será con-
a esse curso foram selecionados ao acaso e entrevistados, siderado vencedor aquele que obtiver o maior número como
sendo que, entre esses, 260 eram homens. Descobriu-se que resultado do lançamento. Se, nos dois lançamentos, for obti-
140 desses homens e 100 das mulheres entrevistadas já es- do o mesmo resultado, ocorrerá empate.
tavam cursando o Ensino Superior em outra instituição. Se um Com base nessas informações:
dos 600 estudantes entrevistados for selecionado ao acaso, a. calcule a probabilidade de ocorrer um empate;
a probabilidade de ele ser uma mulher que, no momento da b. calcule a probabilidade de Cristiano ser o vencedor.
entrevista, não estava cursando o Ensino Superior é igual a:
Resolução
a. 0,12
a.
37
600
(3, 1) (3, 2)
Alternativa correta: C (4, 1) (4, 1) (4, 3)
(5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4 )
(6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4 ) (6, 5)
P ( V ) = 15 = 5
36 12
EMI-16-130
03. Enem
19
Uma fábrica de parafusos possui duas máquinas, I e II, para a produção de certo tipo de parafuso.
211
Em setembro, a máquina I produziu 54 do total de parafusos produzidos pela fábrica. Dos parafusos produzidos por essa
100
máquina, 25 eram defeituosos.
1000
Matemática
Por sua vez, 38 dos parafusos produzidos no mesmo mês pela máquina II eram defeituosos.
1000
O desempenho conjunto das duas máquinas é classificado conforme o quadro, em que P indica a probabilidade de um para-
fuso escolhido ao acaso ser defeituoso.
2
0≤P < Excelente
100
2 4
≤P < Bom
100 100
4 6
≤ P< Re gular
100 100
Matemática e suas Tecnologias
6 8
≤ P< Ruim
100 100
8
≤ P ≤ 1 Péssimo
100
Defeituosos:
1000
46
Máquina II:
100
38
Defeituosos:
1000
Supondo um lote de 1 000 peças, temos, para cada máquina:
Máquina 1: 54% de 1 000 peças = 540 peças
19
04. Enem 05. UEL-PR
211
José, Paulo e Antônio estão jogando dados não viciados, A superfície terrestre consiste de, aproximadamente, 70%
nos quais, em cada uma das seis faces, há um número de 1 de água e 30% de terra. Dois quintos da área de terra são de-
a 6. sertos ou regiões cobertas por gelo, um terço são pastagens,
Cada um deles jogará dois dados simultaneamente. José florestas ou montanhas, enquanto o restante é composto de
acredita que, após jogar seus dados, os números das faces áreas cultiváveis.
voltadas para cima lhe darão uma soma igual a 7. Já Paulo Se um dardo é arremessado aleatoriamente em um pla-
Matemática
acredita que sua soma será igual a 4 e Antônio acredita que nisfério, a probabilidade de ele se fixar em uma área:
sua soma será igual a 8. I. cultivável é de 25% da área total do planisfério.
Com essa escolha, quem tem a maior probabilidade de II. de pastagem, floresta ou montanha é de 10% da área
acertar sua respectiva soma é: total do planisfério.
a. Antônio, já que sua soma é a maior de todas as esco- III. com água é de 0,7 da área total do planisfério.
lhidas. IV. de deserto ou coberta por gelo é de 12% da área total
b. José e Antônio, já que há 6 possibilidades tanto para do planisfério.
a escolha de José quanto para a escolha de Antônio, e Assinale a alternativa correta.
há apenas 4 possibilidades para a escolha de Paulo. a. Somente as afirmativas I e II são corretas.
c. José e Antônio, já que há 3 possibilidades tanto para b. Somente as afirmativas I e III são corretas.
Seu espaço
Sobre o módulo
Este módulo introduz o estudo sobre probabilidade como a razão entre o número de casos favoráveis e o de casos possíveis.
É importante desenvolver o conteúdo exibindo os espaços amostrais e os eventos para que os alunos se habituem à lingua-
gem. O uso de combinatória nos cálculos do número de elementos do espaço amostral e/ou evento não será tratado aqui, uma
vez que é o conteúdo a ser abordado no próximo módulo.
39
Bom trabalho!
Estante
Boyer C. B. História da Matemática, Ed. Edgard Blücher.
10.
06. Em um baralho comum, temos 4 naipes.
Um casal pretende ter 3 filhos. Sobre essa situação, res- Os naipes são: paus (♣, preto), copas (♥, vermelho), es-
ponda ao que se pede: padas (♠, preto) e ouros (♦, vermelho).
Matemática
12,0
de paus?
10,0 9,4 9,7
8,1
8,0 7,9 7,0 11. Fuvest-SP
6,2
6,0 Dois dados cúbicos, não viciados, com faces numeradas
4,0 de 1 a 6, serão lançados simultaneamente. A probabilidade
2,0 de que sejam sorteados dois números consecutivos, cuja
0,0 soma seja um número primo, é de:
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
2 4 2
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
a. c. e.
9 9 3
Escolhendo aleatoriamente um dos anos descritos no grá-
1 5
fico utilizado, a probabilidade de que no ano escolhido a taxa b. d.
3 9
de desemprego, no mês de junho, seja superior a 9,3% é igual a:
3 2 12. Unesp
a. c.
5 5
Em um condomínio residencial, há 120 casas e 230 ter-
40
b. 27,5%
c. 30%
13. Enem 15. Unicamp-SP
19
Uma loja acompanhou o número de compradores de dois Um caixa eletrônico de certo banco dispõe apenas de cédu-
produtos, A e B, durante os meses de janeiro, fevereiro e mar- las de 20 e 50 reais. No caso de um saque de 400 reais, a proba-
211
ço de 2012. Com isso, obteve este gráfico: bilidade de o número de cédulas entregues ser ímpar é igual a:
90 1
80 a.
80 A 4
B
Número de compradores
70
60 2
b.
Matemática
60
5
50
40 2
30 c.
30 3
20 20
20
10 3
10 d.
5
0
Janeiro Fevereiro Março 16. Insper-SP
Os trens de determinada linha passam numa determi-
A loja sorteará um brinde entre os compradores do produ- nada estação, a cada 15 minutos, pontualmente. A probabi-
3 6 1
b. d. b.
242 25 3
14. 1
c.
2
Lançam-se dois dados honestos com faces numeradas
de 1 a 6. Pede-se:
2
a. o espaço amostral desta experiência; d.
3
b. a probabilidade de que a soma obtida seja 10;
c. a probabilidade de se obterem dois números iguais.
41
3
e.
4
EMI-16-130
Módulo 76
19
Exercícios de Aplicação
01. Unicamp-SP 02. UERJ
Matemática
Dois prêmios iguais serão sorteados entre dez pessoas, Em uma sala, encontram-se dez halteres, distribuídos em
sendo sete mulheres e três homens. Admitindo que uma pes- cinco pares de cores diferentes. Os halteres de mesma massa
soa não possa ganhar os dois prêmios, responda às pergun- são da mesma cor. Seu armazenamento é denominado “per-
tas. feito” quando os halteres de mesma cor são colocados juntos.
a. De quantas maneiras diferentes os prêmios podem Nas figuras, podem-se observar dois exemplos de armazena-
ser distribuídos entre as dez pessoas? mento perfeito.
b. Qual é a probabilidade de que dois homens sejam pre-
miados?
c. Qual é a probabilidade de que ao menos uma mulher
receba um prêmio?
Matemática e suas Tecnologias
Resolução
a. 2 prêmios iguais → 10 pessoas { 7 mulheres
3 homens
10 ⋅ 9
(1o prêmio) (2o prêmio) = 10 ⋅ 9
= 45
2! 2! (Prêmios iguais)
3⋅ 2
b. P (2 homens premiados ) = 2! = 1
45 15
c. P (ao menos uma mulher ) = 1 – P (2 homens ) ⇒
⇒ 1 – 1 = 14
15 15
42
1 1
b. d.
945 120
Resolução
Um armazenamento perfeito pode ser feito de P5 = 5!
modos. Além disso, os halteres podem ser armazenados de
P10(2,2,2,2,2) = 10!
maneiras. Portanto, a probabilida-
2! ⋅ 2! ⋅ 2! ⋅ 2! ⋅ 2!
de pedida é dada por:
5! 2 ⋅ 2⋅ 2⋅ 2⋅ 2
= = 1
10! 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 945
2! ⋅ 2! ⋅ 2! ⋅ 2! ⋅ 2!
Alternativa correta: B
EMI-16-130
03. Enem Os dois apostadores com maiores probabilidades de se-
19
Considere o seguinte jogo de apostas: rem premiados são:
Numa cartela com 60 números disponíveis, um aposta- a. Caio e Eduardo.
211
dor escolhe de 6 a 10 números. Dentre os números disponí- b. Arthur e Eduardo.
veis, serão sorteados apenas 6. O apostador será premiado c. Bruno e Caio.
caso os 6 números sorteados estejam entre os números es- d. Arthur e Bruno.
colhidos por ele numa mesma cartela. e. Douglas e Eduardo.
O quadro apresenta o preço de cada cartela, de acordo
Resolução
com a quantidade de números escolhidos.
Matemática
Supondo que duas cartelas de um mesmo jogador não
Quantidade de números contenham seis números escolhidos iguais, segue-se que
Preço da cartela (R$) Arthur, Bruno, Caio, Douglas e Eduardo possuem, respectiva-
escolhidos em uma cartela
mente, as seguintes possibilidades de serem premiados:
6 2,00
250; 41 ⋅ + 4 = 291; 12 ⋅ + 10 = 346;
7 8
6 6
7 12,00
4 ⋅ = 336 e 2 ⋅ = 420
9 10
6 6
8 40,00
Portanto, como o número de casos possíveis para o resul-
Exercícios Extras
43
04. Fuvest-SP
O gamão é um jogo de tabuleiro muito antigo, para dois oponentes, que combina a sorte, em lances de dados, com estraté-
gia, no movimento das peças. Pelas regras adotadas, atualmente, no Brasil, o número total de casas que as peças de um jogador
podem avançar, numa dada jogada, é determinado pelo resultado do lançamento de dois dados. Esse número é igual à soma
dos valores obtidos nos dois dados, se esses valores forem diferentes entre si, e é igual ao dobro da soma, se os valores obtidos
nos dois dados forem iguais. Supondo que os dados não sejam viciados, a probabilidade de um jogador poder fazer suas peças
andarem pelo menos oito casas em uma jogada é:
1 17 19
a. c. e.
3 36 36
5 1
b. 12 d.
2
05. Unicamp-SP
Uma loteria sorteia três números distintos entre doze números possíveis.
a. Para uma aposta em três números, qual é a probabilidade de acerto?
b. Se a aposta em três números custa R$ 2,00, quanto deveria custar uma aposta em cinco números?
EMI-16-130
Seu espaço
19
Sobre o módulo
211
Neste módulo, o enfoque está na aplicação da propriedade do complementar, sendo práticada em situações do tipo “pelo
menos um”, além do auxílio das técnicas de contagem da análise combinatória.
É preciso cautela, pois há diversidade na escolha da técnica de contagem a ser utilizada para determinar o número de
elementos do espaço amostral ou de um evento.
Bom trabalho!
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
Exercícios Propostos
07. FGV-SP 2 1
b. 5 d. 20
Um meteorito foi detectado por astrônomos nas proximi-
dades da Terra, e cálculos feitos mostraram que ele deveria
atingir a superfície em uma região deserta, com a forma de 10. UFU-MG
um retângulo ABCD. Sabe-se que a área da região S, que tem a Lança-se um dado não viciado e se observa o número
forma de um trapézio retângulo, mede 7 km². correspondente à face que caiu voltada para cima. Sejam a,
Expresse, em porcentagem, a probabilidade de o meteori- b e c, respectivamente, os valores observados em três lança-
to cair na região R ou na região T. mentos sucessivos. Se x = a · 102 + b · 10 + c, então a proba-
bilidade de esse número x de três algarismos ser divisível por
x 2x 2 ou por 5 é igual a:
D 8 3 C
8 9
a. 12 c.
12
R S T 4 km
7 10
b. 12 d.
12
A x B
6
x 11.
Numa sacola, foram colocadas 15 bolinhas do mesmo ta-
EMI-16-130
19
de: Dado um poliedro com 5 vértices e 6 faces triangulares,
a. sair um número menor que 5? escolhem-se ao acaso três de seus vértices.
211
b. não sair um número menor que 5?
v1
12. Vunesp
Numa certa região, uma operadora telefônica utiliza 8 dí-
gitos para designar seus números de telefones, sendo que o
primeiro é sempre 3, o segundo não pode ser 0 e o terceiro
Matemática
número é diferente do quarto. Escolhido um número ao aca- v4 v2
so, a probabilidade de os quatro últimos algarismos serem
v5
distintos entre si é:
63
a. 63 d. 1 250
125
v3
567 7
b. e.
1 250 125
A probabilidade de que os três vértices escolhidos per-
189 tençam à mesma face do poliedro é:
45
Formando três pares, aleatoriamente, com Joaquim, Pe-
dro, Carlos, Maria, Joana e Beatriz, qual é a probabilidade de
Joaquim e Carlos formarem um par?
a. 0,1 c. 0,3 e. 0,5
b. 0,2 d. 0,4
EMI-16-130
Módulo 77
19
Exercícios de Aplicação
01. 03. Fuvest-SP
Matemática
Dois eventos, A e B, de um espaço amostral Ω são tais que Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu
P(A) = 0,5, P(B) = 0,3 e P(A ∩ B) = 0,1. Determine P(A ∪ B). que a face 6 saía com o dobro de frequência da face 1 e que as
outras faces saíam com a frequência esperada em um dado
Resolução
não viciado.
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A B) Qual a frequência da face 1?
P(A ∪ B) = 0,5 + 0,3 – 0,1
P(A ∪ B) = 0,7 1 2
a. d.
3 9
2 1
b. e.
3 12
Matemática e suas Tecnologias
1
c.
9
Resolução
1
P(1) = x; P(6) = 2x; P(2) = P(3) = P(4) = P(5) =
6
P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) + P(6) = 1
x + 1 + 1 + 1 + 1 + 2x = 1
6 6 6 6
3x = 2 ⇒ x = 1
6 9
∴P (1) = 1
9
Alternativa correta: C
Habilidade
46
P(branca ou azul) =
10
Exercícios Extras
19
04. 05.
211
De um baralho comum de 52 cartas, retira-se aleatoria- O número de elementos de um conjunto A é N. A probabi-
mente uma carta. A probabilidade de a carta retirada ser uma lidade de N ser maior ou igual a k é 0,85. A probabilidade de
dama ou uma carta vermelha é: N ser menor ou igual a k é 0,20. Determine a probabilidade
1 de N = k.
7 1
a. c. e. 4
13 2
Matemática
1 1
b. d. 52
13
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, trabalharemos a probabilidade da união de eventos. Destaque que a soma das probabilidades de um evento
e do seu evento complementar resulta 100%.
47
Exercícios Propostos
Uma moeda viciada tem a probabilidade de sair cara igual acaso nesse grupo, ter pressão alta e excesso de peso?
ao dobro da probabilidade de sair coroa. Determine a probabi- d. Qual é a probabilidade de uma pessoa, escolhida ao
211
14. 8 3
Um grupo de pessoas foi classificado quanto ao peso e à 7 4
pressão arterial , conforme mostrado no quadro: 6 5
Peso
Pressão
Excesso Normal Deficiente Total Em cada jogada, um único setor do círculo se ilumina.
Todos os setores com números pares têm a mesma probabi-
Alta 0,10 0,08 0,02 0,20
lidade de ocorrer, o mesmo acontecendo com os setores com
Normal 0,15 0,45 0,20 0,80 números ímpares. Além disso, a probabilidade de ocorrer o
número 3 é o dobro da probabilidade de ocorrer o número 4.
48
EMI-16-130
Módulo 78
19
Probabilidade condicional
211
Exercícios de Aplicação
01. Unicamp-SP 03. Enem
Matemática
O sangue humano costuma ser classificado em diversos Numa escola com 1 200 alunos, foi realizada uma pes-
grupos, sendo os sistemas ABO e Rh os métodos mais co- quisa sobre o conhecimento desses em duas línguas estran-
muns de classificação. A primeira tabela fornece o percentual geiras, inglês e espanhol.
da população brasileira com cada combinação de tipo sanguí- Nessa pesquisa, constatou-se que 600 alunos falam in-
neo e fator Rh. Já a segunda tabela indica o tipo de aglutinina glês, 500 falam espanhol e 300 não falam nenhum desses
e de aglutinogênio presentes em cada grupo sanguíneo. idiomas.
Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sa-
Fator Rh bendo-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade de que
Tipo esse aluno fale espanhol?
+ –
A 34% 8% 1 1 5
Resolução
Tipo Aglutinogênios Aglutininas
A A Anti-B T
B B Anti-A I E
AB AeB Nenhuma
O Nenhum Anti-A e Anti-B 600 – x x 500 – x
49
sangue A+ é de cerca de: Seja: T – conjunto dos alunos do colégio.
a. 76% c. 81% n(T) = 1 200
b. 34% d. 39% I – conjunto dos alunos do colégio que falam inglês.
Resolução E – conjunto dos alunos do colégio que falam espanhol.
A probabilidade P de uma pessoa com aglutinogênio A ser T – (I ∪ E) – conjunto dos alunos do colégio que não fa-
A+ é: lam nenhuma das duas línguas.
Assim, (600 – x) + x + (500 – x) + 300 = 1 200
34% 34%
P= = ≈ 76% x = 200
34% + 8% + 2,5% + 0,5% 45%
A probabilidade pedida é:
Alternativa correta: A
300 1
P= =
02. 600 2
Dois eventos, A e B, de um espaço amostral são tais que: Alternativa correta: A
Habilidade
P(A e B) = 1 e P(B) = 1 . Resolver problemas que envolvem o cálculo de probabi-
3 2
lidade de eventos.
Determine P(A/B).
Resolução
P ( A / B) = =
()
1
P(A e B) 3 1 2 2
= ⋅ =
P(B)
()
1 3 1 3
2
P ( A / B) = 2
EMI-16-130
3
Exercícios Extras
19
De um baralho de cartas comum com 52 cartas, sorteia- Duas máquinas, A e B, produzem juntas 5 000 peças em
-se uma delas aleatoriamente. um dia. A máquina A produz 2 000 peças, das quais 2% são
A probabilidade de se sortear um ás, sendo conhecido defeituosos. A máquina B produz as restantes 3 000 peças,
que a carta é vermelha, é: das quais 3% são defeituosos. Da produção total de um dia,
1 uma peça é escolhida ao acaso e, examinando-a, constatou-
1
a. 13 c. e. 2% -se que ela é defeituosa. Qual é a probabilidade de que essa
Matemática
2
peça escolhida tenha sido produzida pela máquina A?
2 1
b. 13 d.
52
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, apresentamos a probabilidade condicional, sendo que alguns exercícios podem ser resolvidos pelo conceito
Matemática e suas Tecnologias
P ( A e B)
e outros pelo uso da fórmula P ( A / B) = . Recomenda-se, contudo, não usar a forma multiplicativa, uma vez que esse
P (B)
assunto será abordado adiante.
Bom trabalho!
Estante
PEREIRA, Antônio L.Chaves e portas. Revista do Professor de Matemática. p.30-36. n. 76, 2011.
Esse artigo apresenta problemas interessantes envolvendo probabilidade condicional.
50
EMI-16-130
Exercícios Propostos
19
Da teoria, leia os tópicos 1 I e I1. 11. Vunesp
211
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Os 500 estudantes de um colégio responderam a uma
pergunta sobre qual era sua área de conhecimento preferida,
entre Exatas, Humanidades e Biológicas. As respostas foram
06. computadas e alguns dados foram colocados na tabela.
Um dado honesto numerado de 1 a 6 é lançado e obser-
Área Sexo
va-se a face voltada para cima. Qual é a probabilidade de o
Matemática
número observado ser par se é dado que o número é primo? Masculino (M) Feminino (F) Total
Exatas (E) 120 200
07. Fuvest-SP
Humanas (H) 80 125
Uma urna contém 5 bolas brancas e 3 bolas pretas. Três
Biológicas (B) 100 175
bolas são retiradas ao acaso, sucessivamente, sem reposi-
ção. Determine: Total 500
a. a probabilidade de que tenham sido retiradas 2 bolas
pretas e 1 bola branca; a. Sabendo que cada estudante escolheu uma única
b. a probabilidade de que tenham sido retiradas 2 bolas área, complete a tabela com os dados que estão fal-
pretas e 1 bola branca, sabendo-se que as três bolas tando.
51
toriamente dentre os participantes dessa pesquisa, de de ela preferir o produto B?
ter apresentado efeitos colaterais? 4 5 3
b. Qual a probabilidade de um voluntário ter sido sub- a. 7 c. e.
8 15
metido ao novo tratamento, dado que ele apresentou
efeitos colaterais?
7 8
b. d.
09. 15 15
Uma urna contém 7 bolas brancas e 6 bolas verdes. Duas
bolas são retiradas da urna de forma aleatória, sucessiva- 13. Sistema COC
mente e sem reposição. A probabilidade de a segunda bola Em uma fábrica, foi colocado em fase de teste um novo
ser verde, sabendo-se que a primeira também era verde, é: método de controle de qualidade de um produto. Após a im-
plantação, algum tempo depois, verificou-se que o método
7
6 c. e. 50% continha falhas. Surgiu um lote com 100 produtos, contendo
12
a. 13 8 produtos com defeito, porém, nesse lote, 2 produtos bons
foram classificados como defeituosos e 1 produto defeituoso
1
5 d. foi classificado como bom.
2
b. 12 Um produto desse lote foi escolhido ao acaso e verificou-
se que estava classificado como bom. A probabilidade de
10. esse produto estar defeituoso é:
Se P(A/B) = 0,3 e P(A e B) = 0,15, então P(B) é: 90 1 7
a. 5% a. 91 c. 91 e. 8
b. 10%
c. 15% 9
d. 35% b. 98 d. 10
91
EMI-16-130
e. 50%
14. Índice de
19
mostra o número de estrelas com planetas (C) e sem plane- ter cor verde sabendo que a primeira bola era branca e a se-
tas (S), relativamente ao índice de ferro, denotado por i. gunda, azul.
52
EMI-16-130
211
212
Capítulo 16 ................54
Módulo 73 .............. 62
Módulo 74 ..............66
ica
Capítulo 17 ................ 70
Módulo 75 ..............83
Módulo 76 ..............87
át Módulo 77 .............. 91
m
Capítulo 18 ................94
Módulo 78 ............101
e
at
M
S
FÍ Q
UÍ
O
BI
LP
HO
GE
O
IS
AT
L
FI
SO
C
M
S
RE
1. Prisma 56
2. Organizador gráfico 61
Módulo 73 – Prismas:
problemas sobre volume 62
Módulo 74 – Prismas regulares 66
LILU_FOTO / ISTOCK
Prismas 16
55
Depois
de do produto que está sendo vendido.
Há, infelizmente, uma prática na qual os fabricantes
diminuem a embalagem, mas mantém os preços. Temos, 3 cm
então, uma elevação de preços que nem sempre é notada 3 cm
pelos consumidores. Desse modo, passa a existir uma in-
3 cm
flação além daquela divulgada pelos órgãos competentes. 15 cm
16
56,25% do que era vendido inicialmente, verificando-se um A B
decréscimo de, aproximadamente, 43,74%.
212
Na sequência, com a apresentação do princípio de Cava-
lieri, passaremos a compreender melhor o cálculo do volume d B' d
A'
de um prisma.
Matemática
Consideremos um prisma pentagonal. Vamos seccioná-lo α
por planos paralelos de modo a dividi-lo em dez pequenos pris-
mas pentagonais com as mesmas bases e alturas. Como o volume de A é igual à soma dos volumes dos
pequenos sólidos A’ e o volume de B é igual à soma dos vo-
lumes dos pequenos sólidos B’, os sólidos A e B têm o mes-
mo volume.
Com base nesses conceitos, podemos estabelecer o
princípio de Cavalieri.
1
2
3 Sejam dois sólidos, A e B, cujas bases estejam contidas
57
1 1
2 2 mática, a óptica e a astro-
3 3 nomia. Em 1635, publicou
4 4 Geometria indivisibilibus,
5 5
6 6 que contém o que conhe-
7 7 cemos hoje por princípio
8 8
de Cavalieri. Este princípio,
9 9
10 10
além de oferecer condições
para calcular com muito
mais facilidade áreas e vo-
Consideremos agora dois sólidos, A e B, cujas bases te- lumes, é um dos pilares para o que conhecemos hoje
nham a mesma área e estejam contidas num mesmo plano α. como cálculo integral.
Consideremos ainda que qualquer plano β paralelo a α inter-
cepte os dois sólidos em secções de mesma área.
A.2. Volume de um prisma qualquer
Consideremos um prisma de altura h e área da base B1 =
A B S e um paralelepípedo retângulo P2 de altura h e área da base
B2 = S.
Áreas
iguais
β P1 P2
α
B1 B2
Se seccionarmos os sólidos A e B por planos paralelos β h
a α, de modo que a distância entre cada par de planos seja
EMI-16-130
2
ou, em síntese:
Observação
É possível provar que o volume de qualquer prisma pode
V=S·h ser obtido multiplicando-se a área da secção reta pela medida
da aresta lateral do prisma.
Conclusão:
S
Uma revisão importante é de que a altura de um prisma
corresponde à distância entre os planos que contêm suas ba-
ses. Assim, trata-se da medida de um segmento de reta com
cada extremidade num desses planos e perpendicular a eles.
Se o prisma for reto, a medida da altura equivalerá à medida V=S·
da aresta lateral.
APRENDER SEMPRE 8
18
um iceberg tabular uma cinta e rebocá-lo com um navio.
A figura a seguir representa a forma que o iceberg tem no 52 52
momento em que é amarrado à cinta para ser rebocado.
56 16
12
Sb = (18 + 52) ⋅ 40 + 16 · 52 = 1 400 + 832 = 2 232
2
18
52
Portanto, Sb = 2 232 m2
16
O volume (V) de um prisma qualquer corresponde ao
produto da área da base (Sb) pela medida da altura (h).
Considerando que o iceberg é formado somente por
água potável e que, após o deslocamento, 10% do volume Então:
do bloco foi perdido, determine qual a quantidade de água V = Sb · h = 2 232 · 12 = 26 784
obtida transportando-se um iceberg com as dimensões, em
metros, indicadas na figura apresentada. Logo, V = 26 784 m3.
16
02. Sistema COC
A figura a seguir representa um paralelepípedo reto E P F
212
retângulo ABCDEFGH de arestas medindo 10, 2 e 2 3, em
que M e N representam o ponto médio das arestas AB e CD,
respectivamente. Um plano MNPQ, secante às faces HEFG e H G 2 3
Q
ABCD, forma com a face ABCD um ângulo de 60o, dividindo,
D N
assim, o paralelepípedo em dois sólidos. O volume do sólido
2 3
C
2 3
que contém a face ADEH, obtido após a divisão pelo plano,é:
Matemática
60° 2
A 3 O 2 M 5 B
E P F
59
4 ⋅ 3
2
SB = ⇒ SB = 4 ⋅ 3 cm2
4
SL = 3 · 4 · 6 SL = 72 cm2
ST = 2 · SB + SL ⇒ ST = 2 · 4 3 + 72 ⇒
⇒ ST = 8 3 + 72 ⇒ ST = 8( 3+ p) cm2
H
a a V = SB · H
V = 4 3 · 6 ⇒ V = 24 3 cm3
a
B.2. Prisma hexagonal regular
Área da base (SB)
a2 ⋅ 3
SB =
4
(área de um triângulo equilátero)
Área lateral (SL) H
SL = 3 · a · H (3 retângulos)
Volume
a2 ⋅ 3
V = AB · H (área da base x altura) SB = 6 ⋅
4
a
Exemplo SL = 6 · a · H
EMI-16-130
ST = 2 · SB + SL
ST = 2 · 27 3 + 90 ⇒ ST = 27 3 + 90 ⇒
5 cm 2
ST = 9 · (3 3 + 10) cm2
Matemática
V = SB · H
3 cm 27 3 135 3 3
V= ⋅5⇒V= cm
2 2
APRENDER SEMPRE 9
01. 02. UEL-PR
Matemática e suas Tecnologias
Calcule o volume, a área lateral e a área total do prisma Um arquiteto fez um projeto para construir colunas de
regular cuja planificação está representada a seguir: concreto que vão sustentar um viaduto. Cálculos mostram
que 10 colunas com a forma de um prisma triangular regular
2 de aresta de 1 metro por 10 metros de altura são suficientes
para sustentar o viaduto.
Se 1 metro cúbico de concreto custa R$ 200,00, qual
será o custo total das colunas?
2 2 2 2 2 2 a. R$ 1.000,00
b. Aproximadamente R$ 4.320,00
c. R$ 500,00
d. Aproximadamente R$ 8.650,00
8 8 8 8 8 8 8 e. Aproximadamente R$ 17.300,00
Resolução
60
Resolução 10 m
A planificação é de um prisma hexagonal regular. Assim,
a área da base Sb será dada por:
Sb = 6 · 2 3
2
4
Sb = 6 3 cm2
1m
As faces laterais são retângulos de dimensões 2 cm e
8 cm. Assim, a área lateral será dada por: Custo total de colunas:
SL = 6 · 2 · 8
C = 10 · 200 · 1 ⋅ 3 ·10
SL = 96 cm2 4
C = 5 000 · 1,73
O volume do prisma será dado por: C ≈ R$ 8.650,00 reais
V = Sb · h = 6 3 · 8
V = 48 3 cm3 Alternativa correta: D
EMI-16-130
2. Organizador gráfico
16
A. Prismas – Parte II
212
SCIENCE FACTION/SCIENCE
Matemática
Poliedros convexos
Prismas Volume
regulares
61
Prisma hexagonal regular
Área da
superfície
Área da base
Área lateral
Área total
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-16-130
Módulo 73
16
Exercícios de Aplicação
01. 02. FGV-SP
Matemática
O volume aproximado de um prisma oblíquo em que a A figura mostra a maquete do depósito a ser construído.
base é um quadrado de lado 5 cm, com arestas laterais me- A escala é 1 : 500, ou seja, na representação corresponde a
dindo 10 cm e formando com o plano da base um ângulo de 500 cm na realidade
60o, como representado a seguir, é maior, igual ou menor do Qual será a capacidade, em metros cúbicos, do depósito?
que 0,3 litro? Se necessário, utilize 3 ≈ 1,7.
10
60o 0,6 cm
Matemática e suas Tecnologias
0,9 cm 7,2 cm
5
5
3 cm
Resolução
Resolução
10 H Maquete
60o
5 0,6 cm
5
0,9 cm 7,2 cm
H 3 H
sen 60o = ⇒ = ⇒H=5 3 ⇒
10 2 10 3 cm
⇒ V = VB ⋅ H = 52 ⋅ 3 ⇒ V = 75 3
62
V ≈ 75 · 1,7 1 cm : 500 cm
V = 127,5 cm3
Real
Assim, temos que o volume aproximado é V = 127,5 cm3 =
= 0,1275 dm3 = 0,1275 litro, portanto o volume é menor que
0,3 litro.
300 cm = 3 m
4 500 cm = 4,5 m 3 600 cm = 36 m
1 500 cm = 15 m
I 3,0 m
II 4,5 m
15 m
Ab = AI + AII
Ab = 15 ⋅ 3 + 15 · 4,5
2
Ab = 90 m2
VReal = Ab · H
VReal = 90 · 36
VReal = 3 240 m3
EMI-16-130
03. Enem Resolução
16
Na alimentação de gado de corte, o processo 6m
de cortar a forragem, colocá-la no solo, com-
212
pactá-la e protegê-la com uma vedação deno- 2m
mina-se silagem. Os silos mais comuns são os
horizontais, cuja forma é a de um prisma reto b
trapezoidal, conforme mostrado na figura. 0,5 m de queda l1 m de altura
b l2 m de altura
Matemática
∴b=5m
h Ab =
(5 + 6) ⋅ 2
B 2
A b = 11 m2
C
B=6 h=2
b
C=20
Legenda:
63
a. 110
b. 125
c. 130
d. 220
e. 260
Exercícios Extras
04.
Uma piscina de forma retangular, de 50 m de comprimen-
to por 25 m de largura, está com água até 1 m de altura. Para
melhorar a qualidade da água, serão misturados 500 mL de
produto químico para 1 000 L de água. 1m
A quantidade desse produto, em litros, que será usada na 1,6 m
piscina, é:
a. 1 250 d. 250
b. 62,5 e. 625 1m
c. 125
1,4 m
05. UFPE
EMI-16-130
A estrutura a seguir é de uma casa de brinquedo e consiste Calcule o volume da estrutura, em dm3, e indique a soma
de um paralelepípedo retângulo acoplado a um prisma triangular. dos dígitos do valor obtido.
Seu espaço
16
Apresentamos, neste módulo, problemas relacionados algumas animações e informações bastante interessantes.
principalmente a volumes dos prismas. Talvez seja importante
uma revisão sobre conversões de unidades de volume para que
<http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1040>.
os alunos consigam relacioná-las de maneira consciente. A ha-
bilidade de reconhecer prismas e seus elementos é fundamen-
Matemática
tal para a resolução dos problemas. No exercício de aplicação Um vídeo que pode ser usado para introduzir o princípio
03, por exemplo, apresenta-se uma oportunidade para avaliar de Cavalieri.
essa habilidade, pois não reconhecer corretamente o prisma ou
sua altura pode ser um dos principais motivos de erro.
Na web
<http://www.es.iff.edu.br/poliedros/
apresentacao.html>.
Exercícios Propostos
Matemática e suas Tecnologias
E
D
C
64
A B
D C
09. Unifor-CE
2 cm
A figura é um prisma oblíquo cuja base é um triângulo
A B equilátero de perímetro 18 cm.
a. 8 cm3 d. 16 cm3
b. 10 cm3 e. 24 cm3
c. 12 cm3
07. UFES 10 cm
O canal de um rio tem a forma de uma calha cujo corte
transversal é dado pela figura a seguir. O fundo e cada um dos
lados da seção transversal medem 4 metros. O canal é retilí- 60°
neo e tem 50 km de extensão.
O volume desse prisma, em centímetros cúbicos, é igual a:
a. 270 d. 45 2
4m 4m b. 135 e. 45
c. 45 3
60º 60º
4m 10. Univag-MT
Uma maleta térmica, utilizada para o transporte de ór-
O volume desse canal, em milhares de m3, é: gãos, possui altura h = 40 cm e volume de 40 litros. A base
a. 200 3 d. 500 3 da maleta tem a forma hexagonal formada por dois triângu-
EMI-16-130
16
viométrico de 2 mm, o volume de água na caixa seria de:
h
a. 1 L d. 2,5 L
212
b. 1,5 L e. 3 L
a c. 2 L
b
Matemática
b. 15,4 d. 15,7 D E
D E F
11. Vunesp A
B A
B C
Considere o sólido da figura (em amarelo), construído a
J
partir de um prisma retangular reto. K J K
L
E G H G H I
C F Figura 1 Figura 2
B Sendo que: AB = BC = DE = EF e 4HI = 4KL = JL = 2JG = 2AG = x,
A G o volume do prisma representado na figura 1 é:
d. 5x
32 8
b. 3x e. 3x
3 3
D
Se AB = 2 cm, AD = 10 cm, FG = 8 cm e BC = EF = x cm, o 16 4
c. 3x
3
volume do sólido, em cm3, é:
a. 4x (2x + 5) d. 4x2 (2 + 5x) 5
b. 4x (5x + 2) e. 4x2 (2x + 5) 15. Enem
c. 4 (5 + 2x) As torres Puerta de Europa são duas torres inclinadas
uma contra a outra, construídas numa avenida de Madri, na
12. Fameca-SP Espanha. A inclinação das torres é de 15o com a vertical e elas
A figura indica um paralelepípedo reto retângulo ABCDEFGH têm, cada uma, uma altura de 114 m (a altura é indicada na fi-
com AB = 12 cm, AD = 8 cm e AF = 9 cm. Esse paralelepípedo foi gura como o segmento AB). Estas torres são um bom exemplo
seccionado por um plano contendo a aresta DE e perpendicular de um prisma oblíquo de base quadrada e uma delas pode ser
às suas duas faces maiores, conforme indica a figura. observada na imagem.
E A
H
65
F P G
D C
A Q B
Sabendo que o plano de secção foi feito de forma que o
triângulo EFP seja isósceles, o volume do prisma DQBCHEPG,
em cm3, é igual a: B
a. 488 c. 720 e. 456
b. 532 d. 576 DisponíveI em: < www.fflckr.com>. Acesso em: 27 mar. 2012.
Utilizando 0,26 como valor aproximado para a tangente de
13. Sistema COC 15o e duas casas decimais nas operações, descobre-se que a
Leia o texto a seguir. área da base desse prédio ocupa na avenida um espaço:
a. menor que 100 m2.
Índice pluviométrico b. entre 100 m2 e 300 m2.
O índice pluviométrico refere-se à quantida- c. entre 300 m2 e 500 m2.
de de chuva por metro quadrado em determi- d. entre 500 m2 e 700 m2.
nado local e em determinado período. O índice e. maior que 700 m2.
é calculado em milímetros. Se dissermos que o
índice pluviométrico de um dia, em certo local, 16. Unicamp-SP
foi de 2 mm, significa que, se tivéssemos nesse Numa piscina em formato de paralelepípedo, as medidas
local uma caixa aberta, com 1 metro quadrado das arestas estão em progressão geométrica de razão q > 1.
de base, o nível da água dentro dela teria atingi- a. Determine o quociente entre o perímetro da face de
do 2 mm de altura naquele dia. maior área e o perímetro da face de menor área.
EMI-16-130
Prismas regulares
212
Exercícios de Aplicação
01. 02. Unifor-CE
Matemática
Observe o prisma regular hexagonal ilustrado na figura a A área da base de um prisma triangular regular é 4 3m2
seguir. e sua altura é 3 m. A área lateral e o volume do prisma são,
respectivamente:
a. 8 3 m2 e 16 3 m3
b. 36 m2 e 4 3 m2
c. 12 m2 e 12 3 m3
d. 36 + 8 3 m2 e 24 3 m3
e. 36 m2 e 12 3 m3
Resolução
2 3
Matemática e suas Tecnologias
B= 2 3
4 ⇒ = 4 3 ⇒ = 4m
B = 4 3 4
A medida da aresta da base é 6 cm e a medida da altura é
10 cm. Assim, qual é o valor de sua área total e seu volume?
Resolução
ST = 36 · (3 3 + 10) cm2; V = 540 3 cm3
Área total:
62 ⋅ 3
ST = 2SB + SL = 2 ⋅ 6 ⋅ + 6 ⋅ 6 ⋅ 10 h=3m
4
ST = 12 ⋅ 9 ⋅ 3 + 360 = 108 3 + 360
ST = 36 ⋅ (3 3 + 10) cm2
Volume:
Área lateral = 3 · (3 · 4) = 36
V = SB ⋅ H
66
Área lateral = 36 m2
62 ⋅ 3
V= 6⋅ ⋅ 10 Volume = 3 · 4 3 = 12 3
4
V = 6 ⋅ 9 3 ⋅ 10 V = 12 3 m3
V = 540 3 cm3 Alternativa correta: E
EMI-16-130
03. UEPA Resolução
16
A natureza é uma fonte inesgotável de comu- Considerando x = 1 , temos que os volumes dos prismas
12
nicação de saberes necessários à sobrevivência
são dados, respectivamente, por:
212
da espécie humana, por exemplo, estudos de api-
cultores americanos comprovam que as abelhas
12 12
constituem uma sociedade organizada e que elas
sabem qual o formato do alvéolo que comporta
a maior quantidade de mel. 6 6
MARTINS, Paulo Roberto. A matemática na arte e na vida.
Matemática
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011. Adaptado. 4x 3x
12
V3 =
(4 x)2 3
⋅ 6 = 24 x2 3 =
3
cm3
6 6
4 6
()
2 2
Temos imediatamente que V6 > V3 e como 3 > 3 >
4 8
Disponível em: <Fonte: http://www.mat.uel.br/
geometrica/php/pdf/dg_malhas.pdf>.
2
> 3 ⇒ V6 > V4 > V3.
Dobrando os pedaços de cartolina nas posições indi- 6
cadas, obtemos representações de prismas retos com as
mesmas áreas laterais e base triangular, quadrangular e he- Alternativa correta: B
xagonal. Sendo V3 o volume do prisma de base triangular, V4 Habilidade
o volume do prisma de base quadrangular e V6 o volume do Calcular o volume de paralelepípedos retangulares, de
prisma de base hexagonal, é correto afirmar que: cubos e de prismas regulares.
Adote 3 = 1,7
67
a. V3 < V6 < V4
b. V3 < V4 < V6
c. V4 < V3 < V6
d. V6 < V3 < V4
e. V6 < V4 < V3
Exercícios Extras
04. UFTM-MG a. 934 d. 865
Um rótulo de forma retangular (figura 1) será colado b. 1 150 e. 1 350
em toda a superfície lateral de um recipiente com a forma c. 650
de um prisma hexagonal regular (figura 2), sem haver su-
perposição. 05.
Considere um prisma hexagonal regular, com aresta da
base medindo 4 cm, altura 6 cm e as seguintes afirmativas.
Figura 2
Figura 1 I. Tem área da base igual a 4 3.
II. Tem área lateral igual a 144 cm2.
10 cm 10 cm III. Tem volume igual a 144 3.
É correto o que se afirma em:
a. I e II apenas.
36 cm b. I e III apenas.
c. II e III apenas.
EMI-16-130
Exercícios Propostos
Matemática e suas Tecnologias
06. Ulbra-RS
Sejam dois prismas regulares de mesma altura h, o pri-
meiro de base triangular e o segundo de base hexagonal. Em
ambos os prismas, a aresta da base mede a. A razão entre o
volume do prisma triangular e o volume do prisma hexagonal é:
a. 648 3 m3 d. 96 3 m3
a. 1 b. 216 3 m3 e. 72 3 m3
2 c. 108 3m3
b. 1
3 09.
68
15 cm
x
x
a. insuficiente, faltando 125 mL.
08. b. insuficiente, faltando 100 mL.
Num prisma hexagonal regular reto, a área lateral é igual c. suficiente, não faltando nem restando medicamento.
ao triplo da área da base e a aresta lateral mede 9 cm. O volu- d. suficiente, restando ainda 125 mL.
EMI-16-130
16
Uma indústria fabrica para uma empresa brindes pro- Um projeto original previa a construção de um reserva-
mocionais para agraciar seus clientes. Esses brindes têm a tório, cuja base ABCDEF, mostrada na figura, apresentava a
212
forma de um prisma hexagonal regular, com as seguintes ca- forma de um hexágono regular. Por razões técnicas, o projeto
racterísticas: original precisou ser modificado. Para tanto, o arquiteto uniu
• o segmento que une os vértices A e B mede 10 cm; os pontos médios de cada lado do hexágnono ABCDEF, esta-
• a altura h tem medida 5 cm. belecendo um novo hexágono regular GHIJLM, base do novo
reservatório, que terá 2 metros de largura.
Matemática
A G B
h
M H
F C
A B
L I
Para evidenciar o nome dessa empresa, envolveu-se
toda a área da superfície do sólido com papel contendo a sua E J D
logomarca. Considere que, ao envolver todo o sólido, não hou- 6m
ve perda nem sobreposição do papel. Assim, a quantidade de
69
d
e. 22 d
12. FGV-SP d
O apótema de um hexágono regular (segmento perpendi-
cular que vai do centro do polígono até cada lado da mesma x
x
figura) mede 2. 2
O volume do prisma reto, de altura 10, e base no referido 3
hexágono é:
a. 50 3
b. 32 6 Figura II
c. 80 3
d. 60 3
x
e. 48 6 x
2
13. a. 12 3
Uma peça feita de ferro maciço tem a forma de um pris- b. 14 3
ma reto com 4 3 cm de altura. Sabendo-se que a base dessa c. 15 3
peça é um triangulo equilátero de 5 cm de lado e que a den- d. 16 3
sidade do ferro é 7,8 g/cm3, podemos afirmar que a massa da e. 19 3
peça, em gramas, é igual a:
a. 585 16. Unimontes-MG (adaptado)
b. 525 Considere um prisma de base hexagonal, cuja área lateral
c. 625 vale 180 cm2 e a medida da aresta da base é igual a um sexto
d. 685 da medida da altura mais duas unidades. Qual a altura desse
EMI-16-130
INTERLIGHT / ISTOCK
Pirâmides 17
71
Neste capítulo, continuaremos a estudar a geometria es- perfeito que é quase impossível ver a junção dos blocos.
pacial dos sólidos geométricos, enfatizando agora as pirâmi- Segundo o historiador grego Heródoto, para construí-la, tra-
des. A seguir, algumas representações de pirâmides: balharam 100 000 homens durante vinte anos.
17
Uma pirâmide é nomeada de acordo com a quantidade de triângulos isósceles congruentes, ou seja, todas as arestas
arestas na base. Exemplos: laterais são congruentes entre si.
212
Se a projeção ortogonal do vértice V não for sobre o centro
da base, dizemos que a pirâmide é oblíqua, como é o caso da
pirâmide representada a seguir, em que V' é a projeção orto-
gonal de seu vértice.
Matemática
V
Pirâmide quadrangular
Pirâmide triangular (tetraedro)
V'
Pirâmide
oblíqua
73
Pirâmide hexagonal regular
O
EMI-16-130
G
a
Matemática
m B C
M
2 2
B. Teorema de Pitágoras e as H
f
principais pirâmides regulares
De modo geral, o teorema de Pitágoras tem aplicação na
maioria dos problemas que envolvem pirâmides. Reconhecer 2a G
os triângulos retângulos determinados pelos elementos das
74
pirâmides torna-se uma habilidade importantíssima. A seguir,
teremos exemplos de triângulos retângulos determinados pe- De onde vem a relação:
los elementos das principais pirâmides regulares.
f2 = H2 + (2a)2
B.1. Pirâmide triangular regular
Considere uma pirâmide triangular regular em que as
arestas da base medem , altura H, apótema da base a e apó-
tema da pirâmide m, como representado a seguir: APRENDER SEMPRE 10
V 01.
Determine a altura de uma pirâmide triangular regular
em que as arestas da base medem 12 cm e o apótema da
m C
H pirâmide 4 3 cm.
A Resolução
G a M Seja a pirâmide representada a seguir:
V
2
m B
Os apótemas da base e da pirâmide e a altura determi- H
nam um triângulo retângulo, tornando válida a relação:
A
m2 = H2 + a2 G a M
12 12
EMI-16-130
17
A medida AM equivale à altura de um triângulo equilá- responde à metade de seu lado, ou seja, a =
tero de lado 12 cm. Assim: 2
D C
212
3 12 3
AM = = =6 3
3 2 a
Temos ainda que:
AM 6 3 A B
a= ⇒ =2 3
Matemática
3 2
e a diagonal D é dada por D = 2.
Agora, usamos o teorema de Pitágoras no ∆VGM, co-
nhecendo o valor de m = 4 3. D C
D
2
V D
( 4 3 ) = H + (2 3 )
2 2
2 2
2 2
42 ⋅ 3 = H2 + 22 ⋅ 3
4 3 A B
H 16 ⋅ 3 = H2 + 4 ⋅ 3
48 = H2 + 12
75
D C
H m 12
O
D C A 12 B
Sendo f a medida de uma aresta lateral e D a medida da Agora, usamos o teorema de Pitágoras no ∆VOC.
diagonal da base, também temos:
f 2 = (6 2 ) + (6 2 )
2 2
V
2 2
V f 2 = 62 ⋅ 2 + 62 ⋅ 2
6 2 f f 2 = 36 ⋅ 2 + 36
36 ⋅ 2
f 2 = 72 + 72
f 2 = 144
O C
f D H 6 2 f = 12
C
D M Portanto, as arestas laterais da pirâmide medem 12 cm.
2
EMI-16-130
A B
B.3. Pirâmide hexagonal regular
17
H
Seja a pirâmide representada a seguir de vértice V, cen-
tro da base O, ponto médio de uma de suas arestas da base
a
M e a o apótema da base:
V
m2 = H2 + a2
M a O
Matemática e suas Tecnologias
Também é importante lembrar que um hexágono regular
de lado pode ser decomposto em seis triângulos equiláteros
de lado : No triângulo VOM em destaque, temos que:
132 = 122 + a2
13 12 169 = 144 + a2
a2 = 169 – 144
a2 = 25
a a=5
Assim, temos que a base da pirâmide é um hexágono
Portanto, o apótema da base equivale à altura de um des- regular de apótema com medida a = 5.
ses triângulos: Desse modo:
76
5= 3
2
3 5 3 =110
a=
3 10
a = ⋅ 3 ⇔ = 10 3
3 3 3
Sendo f a medida das arestas laterais, também podemos C. Área lateral e área total de uma pirâmide
estabelecer que: A área lateral de uma pirâmide é a soma das áreas das
faces laterais. Assim, por exemplo, seja a planificação de uma
V pirâmide quadrangular representada a seguir:
A superfície em destaque corresponde à área lateral da
pirâmide.
f
H
f2 = H2 + 2
EMI-16-130
A área total de uma pirâmide é a soma da área lateral com D. Volume de uma pirâmide
17
a área da base. No caso do exemplo anterior, a área total seria Vimos, no capítulo anterior, que o volume de um prisma é
a soma das quatro áreas triangulares mais a área da base. dado pelo produto da área de sua base por sua altura.
212
Queremos mostrar agora que o volume de uma pirâmide
é a terça parte do volume do prisma de mesma base e altura.
Na figura a seguir, temos um prisma e uma pirâmide de
mesma base Sb e mesma altura H, em que VVABC e VABCDEV são os
volumes da pirâmide e do prisma, respectivamente.
Matemática
D E
V V
H H
APRENDER SEMPRE 13
01. A Sb B A Sb B
Calcule a área lateral e total de uma pirâmide qua- C C
drangular regular cujo apótema mede 5 cm e as arestas da
VVABC = Sb ⋅ H
77
V H
A B
5
C
Figura 1
B M 3 C
3
6
⇓
Note que o apótema da pirâmide é a altura do triângulo D E E
da face. V V
base x altura 6 ⋅ 5
S∆VBC = = = 15 V
2 2
ST = 36 + 60 ⇒ ST = 96 Figura 2
Podemos notar que as pirâmides VABC e DVEA são equiva- APRENDER SEMPRE 14
17
Também podemos verificar que as pirâmides VADE e VABE Uma loja de artesanatos vende velas em formato de
também são equivalentes, pois os triângulos ADE e ABE são pirâmide quadrangular regular. Na embalagem do produ-
congruentes. É fácil perceber a congruência desses triângulos to, constam as seguintes informações:altura: 14 cm; lar-
na figura 1, em que o segmento AE divide o retângulo ABED nos gura: 12 cm; comprimento: 12 cm; massa: 700 g.
dois triângulos. Desse modo, os dois triângulos também são co-
planares e a altura das pirâmides VADE e VABE coincidem.
Matemática
H H
cuja aresta lateral mede 10 cm e o raio da circunferência
circunscrita à base mede 6 cm.
SB SB
Resolução
Pirâmide 1 Pirâmide 2
1 2
102 + H2 + 62
H 100 = H2 + 36
H2 = 100 – 36 ⇒ H2 = 64 ⇒ H = 64 H = 8 cm
Assim, o volume v fica:
SB SB
1 1 62 3
V = ⋅ SB ⋅ H = ⋅ 6 ⋅ ⋅ 8 = 6 ⋅ 3 3 ⋅8
⋅
3 3 4
EMI-16-130
Portanto, para qualquer pirâmide, seu volume será dado V = 144 3 ccm 3
17
=
Tetraedro é um poliedro com quatro faces triangulares 12 12
ou, ainda, uma pirâmide de base triangular, como represen- 92 = 12H2 + 2
12H2 = 82
212
tado a seguir:
6H2 = 42
4 2
H2 =
6
um tetraedro 2 6
V regular H= ⋅
6 6
Matemática
22 6
B A B H=
h 6
H 2a
6
2 a
2 H=
2a G M 3
A
G a M
2
2 E.2. Área total de um tetraedro regular
C C
Tetraedro A área total (ST) de um tetraedro regular consiste na soma
retangular das áreas dos quatro triângulos equiláteros que o formam.
79
3
APRENDER SEMPRE 15
4
4
01. Fuvest-SP
H Calcule a área total, a altura e o volume de um tetraedro
2 regular cujas arestas medem 4 cm.
4 2 Resolução
3
Então, GM = a = AM = , pois G é o baricentro e divide
3
a mediana AM na razão 2:1.
h2 = H2 + a2
42 ⋅ 3
2 ST = 4 ⋅ S∆ = 4 ⋅ ⇔ ST = 16 3 ccm2
3 2 3 4
2 ⋅ H + 6 6 4 6
H= ⇔H= cm
2 ⋅ 3
2
2 ⋅ 3
2 3 3
= H2
+ ⋅ 2 4 ⋅ 2 64 ⋅ 2
3 3
22 62 V= = =
32 3 2 12 12 12
12
= H2 + 16 2 3
4 36 V= cm
EMI-16-130
32 2 3
=H +2
4 12
92 12H2 + 2
=
12 12
9 = 12H2 + 2
2
F. Octaedros regulares Desse modo:
17
APRENDER SEMPRE 16
E
B D 01. Fuvest-SP
Determinar a área total, a altura e o volume de um oc-
taedro regular de aresta com medida 3 cm.
F
Resolução
Podemos considerar estes sólidos como sendo formados
por duas pirâmides quadrangulares regulares congruentes, B C
sem a face que representa a base (quadrado BCDE), como D
A
Matemática e suas Tecnologias
ilustrado a seguir:
A F G
E H
2 E 32 ⋅ 3
H=
2 ST = 8 ⋅ S∆ = 8 ⋅ = 2⋅9⋅ 3
B O D 4
ST = 18 3 ccm2
C
2 3 2
H= ⇔H= cm
2 2
Observe, na figura anterior, que os quadrados ACFE, BCDE 2 3 2
V = 2 ⋅ Vp = ⋅ 32 ⋅
e ABFD são congruentes, logo possuem a mesma medida dos 3 2
lados, diagonais e áreas. Assim: V = 9 2 cm3
BD = CE = AF = 2
80
G. Tetraedro trirretangular
F.1. Área total do octaedro regular Observe o cubo ABCDEFGH ilustrado a seguir:
Podemos calcular a área total (ST) de um octaedro regular
B C
facilmente, pois sua área total é dada pela soma das áreas de
8 triângulos equiláteros de lado . Assim: A D
2 ⋅ 3
ST = 8 ⋅ F G
4
E H
F.2. Volume do octaedro regular
Podemos calcular facilmente o volume (V) de um oc- Podemos fazer um corte nesse cubo, passando um plano
taedro regular considerando que este é o dobro do volume inclinado como poderá ser notado adiante.
de uma pirâmide quadrangular regular, como a represen-
tada a seguir, pois duas dessas pirâmides justapostas for- B C
mam o octaedro. J
I D b
A a c
A F L G
3 3
E E H
B D
Note que o sólido IJLD é uma pirâmide triangular mui-
C
3 3
to especial, pois é formada por quatro faces triangulares:
tetraedro
EMI-16-130
17
I a D J
c b D b
212
I a D I a
L
J c
b
D
c L
Matemática
L cateto x cateto a ⋅ b
SB = =
2 2
Portanto, estamos diante de um tetraedro trirretangular.
• Volume (V)
G.1. Volume do tetraedro trirretangular
Como se trata de um tetraedro, para calcular seu volume 1 1 a⋅b
V = ⋅ SB ⋅ H = ⋅ ⋅c
podemos considerar qualquer uma das quatro faces como 3 3 2
a⋅b⋅c
base. Torna-se conveniente, porém, escolher um dos triân- V=
gulos retângulos para base, pois, dessa forma, a altura do te- 6
traedro ficará facilmente determinada, ou seja, será a aresta
APRENDER SEMPRE 17
01. Ou ainda:
Calcule o volume de um tetraedro trirretangular em que
as arestas concorrentes num mesmo ponto e perpendicula-
res medem, respectivamente, 2 cm, 4 cm e 6 cm.
4
Resolução 2
Podemos considerar qualquer uma das quatro faces do 1 6⋅4
6 V= ⋅ ⋅2 = 8
tetraedro como base, porém, dependendo da escolha, po- 3 2
deremos ter dificuldades para determinar a altura relativa a
81
essa base.
Torna-se mais fácil considerar como base as faces de-
terminadas por duas arestas perpendiculares. Uma forma
possível é dada a seguir: Portanto, o volume é de 8 cm3.
02.
4 SB = 4 · 2 = 2 Em cada um dos vértices de um cubo de madeira, re-
2
2 corta-se uma pirâmide AMNP, em que M, N e P são os pon-
tos médios das arestas, como se vê na ilustração. Se V é o
6
volume do cubo, o volume do sólido que resta ao tirar as 8
pirâmides é igual a:
N
1 1 4 ⋅2
V = ⋅ SB ⋅ H = ⋅ ⋅6 = 8 M A
3 3 2
Outra possibilidade: P
4
2 a. V d. 5V
1 6⋅2 2 6
V= ⋅ ⋅4 = 8
6 3 2 b. V
3 e. V
3
4 8
EMI-16-130
c. V
2
3
Resolução
17
2 a
8V V 5V
2 Vsólido = V − 8 VP = V − =V− =
48 6 6
P Alternativa correta: D
2. Organizador gráfico
A. Pirâmides
Matemática e suas Tecnologias
FACTION / LATINSTOCK
Poliedros convexos
82
Pirâmides
Volume
Obliqua Reta
Regular
Apótema da base
Apótema da pirâmide
Tetraedro trirretangular
Área da base
Pirâmide hexagonal regular
Área lateral
Área total
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-16-130
Módulo 75
17
Pirâmides: elementos e áreas
212
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Matemática
Seja uma pirâmide regular de base quadrada de 10 cm de Na pirâmide hexagonal regular de vértice V, sabemos que
lado e altura 12 cm. Determine: a altura mede 8 cm e que o apótema da base, OM, mede 6 cm.
a. a medida do apótema da base;
b. a medida do apótema da pirâmide; V V
c. a área da base, a área lateral e a área total.
Resolução F E F E
a.
A D A D
O O
M M
B C B C
Determine:
a a. o lado da base;
10 cm b. a área da base;
c. o apótema da pirâmide.
10
a= =5
2 Resolução
a = 5 cm a.
b. O
6
12 m M
5
3
6=
83
m2 = 122 + 52 2
m = 13 cm = 4 3 cm
(4 3 ) ⋅ 3 =
2
c. SB = 102 2 ⋅ 3
b. SB = 6 ⋅ = 6⋅
SB = 10 cm2 4 4
2
10 ⋅ 13 6 ⋅ 42 ⋅ 3 ⋅ 3
SL = 4 ⋅ = = 6 ⋅ 4 ⋅3⋅ 3
2 4
SB = 72 3 cm2
SL = 260 cm2
ST = 100 cm2 + 260 cm2 = 360 cm c. V
8 m
O
6 M
m2 = 82 + 62
m = 10 cm
EMI-16-130
03. UEPA Resolução
17
As pirâmides comunicam, ainda hoje, os va- Segundo a lenda de Heródoto, a área da face é equivalen-
lores culturais de uma das civilizações mais intri- te ao quadrado da altura da pirâmide. Assim:
212
a 2a
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2011. Adaptado.
H2 = h2 – a2
Considere a pirâmide de base quadrada, cujo lado mede mas H2 = S
2a, a altura H e a altura da face h, construída segundo a lenda
logo S = h2 – a2 = (h + a)(h – a)
de Heródoto. Se S expressa a área da face da pirâmide, então
é correto afirmar que: Alternativa correta: B
a. S = (a + h) · (a – h) Habilidade
b. S = (h + a) · (h – a) Calcular o volume e a área da superfície de pirâmides re-
c. S = (a + h)2 gulares.
d. S = (h – a)2
Matemática e suas Tecnologias
e. S = a2 · h2
84
Exercícios Extras
04. Sistema COC a. um tetraedro não regular e uma pirâmide triangular.
Um estudante encontrou em um livro de geometria a pla- b. um tetraedro regular e um cubo.
nificação de dois sólidos que estão apresentados nas figuras c. um tetraedro regular e uma pirâmide triangular.
a seguir. d. um tetraedro não regular e uma pirâmide quadrangular.
e. um tetraedro regular e uma pirâmide quadrangular.
E
A
05.
D C Considere a pirâmide VABC, representada a seguir, em
P Q
que todas as suas arestas têm medida . Determine:
E E
V
A R A A B
Figura 1
E
Figura 2
C
Na mesma página, havia um texto que dizia: “A figura 1 é
a planificação de um sólido X e a figura 2 é a planificação de A M
um sólido Y”. G
Sabendo que, na figura 1, os triângulos PQR, APQ, APR
e AQR são equiláteros, e, na figura 2, a figura ABCD é um B
quadrado e os triângulos ABE, BCE, CDE e DAE são triângulos a. a área da base;
EMI-16-130
17
Sobre o módulo
212
Iniciamos neste módulo o estudo da geometria espacial das pirâmides, apresentando seus elementos, planificações e a
importância da habilidade de relacionar seus elementos por meio do teorema de Pitágoras. Para tanto, torna-se também impor-
tante desenvolver a habilidade de reconhecer triângulos retângulos determinados pelos elementos da pirâmide.
Matemática
Exercícios Propostos
Da teoria, leia os tópicos 1, A, A.1, A.2, A.3, A.4, A.5, A.6, A.7 b. Determine a medida do apótema MG da base.
85
07.
É dada uma pirâmide triangular regular de aresta da base
igual a 12 cm e altura igual a 10 cm.
V C
A M
G
B
C
C
A M
A M
G
EMI-16-130
B B
08. As figuras que podem ser faces laterais de prisma e pirâ-
17
13. Ibmec-SP
Matemática
h
D C
a
A B b
b
A área total dessa pirâmide, em cm2, é igual a:
a. 960 d. 1 536
b. 1 326 e. 576 b
c. 1 076 b
10.
86
O apótema da base de uma pirâmide pentagonal regular a. Encontre o valor de a de modo que a área de uma face
mede 9 cm e a altura da pirâmide, 12 cm. Calcule a medida do triangular seja igual a 15 m2.
apótema da pirâmide. b. Para a = 2 m, determine o raio da esfera circunscrita
à pirâmide.
11.
Se o apótema de uma pirâmide pentagonal regular mede 15.
12 cm e as arestas da base medem 10 cm, qual a medida de Em um tetraedro regular de lado a, a distância entre os
uma aresta lateral? pontos médios de duas arestas não adjacentes é igual a:
a. a 3 d. a 2
12. Sistema COC 2
A seguir, estão apresentadas cinco figuras planas. b. a 2 e. a 2
4
c. a 3
2
16.
Por uma pirâmide quadrangular regular passa um plano
paralelo à base, o qual determina uma secção transversal de
lados medindo 5 m e cuja distância ao vértice é de 6 m. Sa-
bendo que a altura da pirâmide é 8 m, quanto mede a aresta
da base?
EMI-16-130
Módulo 76
17
Pirâmides: problemas sobre volume
212
Exercícios de Aplicação
01. UFPE 02. UERJ
Matemática
Uma pirâmide hexagonal regular tem a medida da área da Um cristal com a forma de um prisma hexagonal regular,
base igual à metade da área lateral. Se a altura da pirâmide após ser cortado e polido, deu origem a um sólido de 12 faces
mede 6 cm, assinale o inteiro mais próximo do volume da pi- triangulares congruentes. Os vértices desse poliedro são os
râmide, em cm3. Dado: use a aproximação 3 ≈ 1,73. centros das faces do prisma, conforme representado na figura.
Resolução
87
a’
a 120°
2
a
2
( ) ( ) ( )( )
6 2 2
a a a a
m (a’)2 = 2
+
2
− 2 ⋅ ⋅ ⋅ cos 120o
2 2
(a’)2 = a4 + a4 + a4 ⇒ a’ = a 23
2 2 2
a 3
2
H : altura do prisma.
2
h: altura da pirâmide.
a 3
+ 62 ⇒ (a 3 ) =
2 3a2 H
m2 = + 36 ⇒ a = 4 h=
2 4 2
Logo, o volume será dado por: B: área da base do prisma.
B' = área da base da pirâmide.
6⋅ a
2
3 ⋅6 36 ⋅ 4
2
3 A base do prisma é semelhante à base da pirâmide.
()
V= 4 = 4 = 48 3 ≈ 83 2 2
3 3 B a 2 4 B’ 3
= = = ⇒ =
B’ a’ 3 3 B 4
V: volume do prisma.
V': volume do sólido
2 ⋅ 1 ⋅ B’ ⋅ h
EMI-16-130
V 2 B’ h 2 3 1 V’ 1
= 3 = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⇒ =
V’ B⋅H 3 B H 3 4 2 V 4
03. ESPM-SP Resolução.
17
A figura abaixo, formada por uma pirâmide regular e Densidade é a razão entre massa e volume. Já conhece-
um paralelepípedo reto retângulo, representa um peso de mos a densidade do objeto, logo, se calcularmos o volume,
teremos condições de determinar a massa.
212
V = 4 · 4 · 1 + 4 ⋅ 4 ⋅ 3 = 32
3
Matemática
V = 32 cm3 = 32 · 10–6 m3
d = m 2 400 kg/m3 = m ⇒
3 v 32 ⋅ 10−6
⇒ m = 0,0768 kg = 76,8 g ≈ 77 g
Alternativa correta: A
Habilidade
1
Estabelecer relações entre diferentes unidades de medi-
da (comprimento, massa, capacidade, área e volume).
4
Matemática e suas Tecnologias
Exercícios Extras
04. Sistema COC 05.
O volume de uma pirâmide cuja base é um hexágono A pirâmide ABCD é obliqua de altura AH = 12 cm. Determi-
regular inscrito numa circunferência de raio 5 cm e que tem ne seu volume sabendo que a base é um triângulo equilátero.
por altura a mesma medida da maior diagonal do hexágono A
da base é:
a. 25 3 cm3
D
b. 125 cm3
c. 25 2 cm3
d. 125 2 cm3
EMI-16-130
e. 125 3 cm3 6 cm
C
H B
Seu espaço
17
Sobre o módulo Na web
212
Apresentamos, neste módulo, problemas sobre vo-
lume de pirâmides. Faz-se importante criar situações de
<http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1039>.
aprendizagem em que os alunos poderão desenvolver
habilidades para relacionar unidades de medidas. Dessa
forma, eles poderão formular estratégias para trabalhar as Trata-se de um experimento que pode ajudar os alunos a
Matemática
informações dadas nos enunciados a fim de resolver si- compreenderem o princípio de Cavalieri, o volume de pirâmi-
tuações-problema. des e a reconhecerem algumas planificações.
Da teoria, leia os tópicos B, B.1, B.2, B.3, C e D. Se o volume da pirâmide for 1, então o volume do cubo será:
a. 2
89
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento
b. 3
c. 4
06. d. 6
Observe a pirâmide de vértice E e base retangular ABCD. e. 8
Determine a medida da altura EH dessa pirâmide sabendo
que seu volume é 56 cm3. 08.
A figura a seguir ilustra uma pirâmide reta de base na for-
E ma de um losango de diagonais 8 cm e 6 cm. Sabe-se ainda
que essa pirâmide possui 120 cm3 de volume.
D C
H
A 6 cm B
07. UFRGS-RS
Na figura abaixo, P é o centro da face superior de um cubo.
A pirâmide de base hachurada tem um de seus vértices em P.
a. Determine, então, o perímetro da base.
P b. Desenhe a altura dessa pirâmide e, em seguida, deter-
mine sua medida, em cm.
09. UFT-TO
EMI-16-130
14. Fuvest-SP
Considerando-se que, na construção da pirâmide, não fo- A esfera ε, de centro O e raio r > 0, é tangente ao plano
ram deixados espaços vazios em seu interior e que o volume a. O plano b é paralelo a a e contém O. Nessas condições, o
de cada cubo é 1 m3, pode-se afirmar que o volume total e a volume da pirâmide que tem como base um hexágono regular
altura desta pirâmide são, respectivamente: inscrito na intersecção de ε com b e, como vértice, um ponto
a. 5 m3 e 1 m d. 165 m3 e 5 m em a é igual a:
b. 25 m e 5 m
3
e. 625 m3 e 25 m
c. 125 m e 25 m
3
a. 3 r3 d. 7 3 r
3
4 16
10. FEI-SP
Matemática e suas Tecnologias
F
16. Fuvest-SP
A figura a seguir representa uma pirâmide de base
A D
triangular ABC e vértice V. Sabe-se que ABC e ABV são triân-
N
gulos equiláteros de lado e que M é o ponto médio do
B M C é 60°, então o
segmento AB. Se a medida do ângulo VMC
Sendo Vp o volume da pirâmide EAMN e Vc o volume do volume da pirâmide é:
V V
cubo, a relação p é:
Vc
d. 1
a. 1 4
8 e. 1
b. 1 3
6 A C
c. 1 60°
5
M
12. UECE B
Sejam X, Y e Z três pontos fixos distintos e não colinea-
3 3 3 3
res e P um ponto do espaço, vértice de uma pirâmide cuja a. d.
base é o triângulo XYZ e cuja medida do seu volume é 3 m3. O 4 16
conjunto de todos os pontos P que cumprem esta condição é
3 3 3 3
formado por: b. e.
a. duas retas paralelas. 8 18
b. um plano.
3 3
EMI-16-130
c. dois planos. c.
12
d. exatamente dois pontos.
Módulo 77
17
Pirâmides: tetraedro
212
Exercícios de Aplicação
01. 03. FGV-SP
Matemática
01.Determine a área total, a altura e o volume de um te- Arestas opostas de um tetraedro são arestas que não têm
traedro regular de aresta 8 cm. ponto em comum. Um inseto anda sobre a superfície de um
tetraedro regular de aresta 10 cm partindo do ponto médio de
Resolução
uma aresta e indo para o ponto médio de uma aresta oposta
2 ⋅ 3 2 à aresta de onde partiu. Se o percurso foi feito pelo caminho
ST = 4 ⋅ = ⋅ 3 = 82 3 = 64 3 mais curto possível, então o inseto percorreu a distância, em
4
ST = 64 3 cm2 centímetros, igual a:
a. 10 3
6 8 6 b. 15
H= = c. 10 2
3 3
Q
02.
A D
Determine a área total e o volume de um octaedro regular
91
de aresta igual a 8 cm. P
Resolução B
Usando as fórmulas de octaedro regular, temos:
Planificando-se as faces ABC e BCD, teremos formado um
2 ⋅ 3 paralelogramo, como mostra imagem a seguir, em que o seg-
ST = 8 ⋅ = 22 ⋅ 3 = 2 ⋅ 82 3 = 128 3
4 mento PQ une os pontos médios dos lados paralelos AB e CD:
ST = 128 3 cm2
C
3 ⋅ 2 83 ⋅ 2 512 2 5
V= = =
3 3 3 10 Q
512 2 3 5
V= cm
3 A D
5
P 10
5
B
Logo, PQ = AC = BD = 10 cm.
Alternativa correta: D
Habilidade
Relacionar diferentes pirâmides com suas planificações.
EMI-16-130
Exercícios Extras
17
Se de um cubo com arestas medindo “a” retirarmos de Cada aresta de um tetraedro regular de vértices A, B, C e
todos os seus vértices um tetraedro em que três de suas D mede 1 dm. M é um ponto da aresta AB e N é um ponto da
arestas perpendiculares medem a conforme mostra a figura aresta CD.
3 A
a seguir, temos que o sólido resultante terá volume represen-
tado pela expressão:
Matemática
D
a. 161a d. 77a
3 3
B
162 81 N
b. a e. 81a
3 3
C
81 7 a. Calcule a área total da superfície do tetraedro.
b. Sabe-se que o menor valor possível para a distância
c. a
3
de M a N ocorre quando eles são pontos médios das
77 arestas. Obtenha o valor dessa distância mínima.
Matemática e suas Tecnologias
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, enfatizamos o estudo dos tetraedros e octaedros. Esses importantes sólidos, por serem poliedros de Pla-
tão, já foram apresentados anteriormente e têm suas propriedades e elementos relacionados a diversas situações-problema.
Reconhecer a altura de um tetraedro, estabelecer relações entre um prisma e um tetraedro e identificar suas planificações são
habilidades importantes para a resolução dos problemas.
Exercícios Propostos
Da teoria, leia os tópicos E, E.1, E.2, E.3, F, F.1, F.2, G e G.1. Os centros dos átomos de flúor correspondem aos vérti-
ces do octaedro e o centro do átomo de enxofre corresponde
92
06. Unifenas-MG
O estudo das pirâmides desenvolveu-se na Antiguidade.
Muitos modelos foram desenvolvidos, especialmente o da
pirâmide tetraédrica. Considerando um tetraedro regular de
aresta 2 metros, encontre a área lateral da pirâmide.
a. 3 3 cm2 d. 4 5 cm2
b. 4 5 m 2
e. 3 3 cm2
c. 5 2 m 2 Disponível em: < www.escuelaintegral.edu.uy>.
17
A pirâmide ABCD é tal que as faces ABC, ABD e ACD são 2
triângulos retângulos cujos catetos medem a. Considere o b. 3 d. 2
212
cubo de volume máximo contido em ABCD tal que um de seus
vértices seja o ponto A, como ilustra a figura a seguir. 14. ITA-SP
Um plano intercepta as arestas de um triedro trirretân-
D gulo de vértice V, determinando um triângulo ABC cujos lados
medem, respectivamente, 10, 17 e 5 cm. O volume, em
cm3, do sólido VABC é:
Matemática
a. 2 d. 6
b. 4 e. 5 10
C
c. 17
B 15. Unifesp
Determine a medida da aresta desse cubo em função de a. Na figura, ABCDEFGH é um paralelepípedo reto retângulo
e PQRE é um tetraedro regular de lado 6 cm, conforme indica a
11. ITA-SP figura. Sabe-se ainda que:
Seja ABCDEFGH um paralelepípedo de bases retangula- • P e R pertencem, respectivamente, às faces ABCD e
res ABCD e EFGH, em que A, B, C e D são, respectivamente, as EFGH;
A R
F G
B
93
, em centímetros.
a. Calcule a medida do arco FR
C D E b. Calcule o volume do paralelepípedo ABCDEFGH, em cm3.
F 16. Fuvest-SP
G
P
a. 1 c. 3 e. 4
2 4 3 D
5 C
b. 2 d.
3 6
13. IME-RJ
Um plano corta um cubo com aresta de comprimento 1 A B
passando pelo ponto médio de três arestas concorrentes no
vértice A e formando uma pirâmide, conforme a figura a se- A base do tetraedro PABCD é o quadrado ABCD de lado ,
guir. Este processo é repetido para todos os vértices. As pi- contido no plano α. Sabe-se que a projeção ortogonal do vér-
râmides obtidas são agrupadas formando um octaedro cuja tice P no plano α está no semiplano de α determinado pela
área da superfície externa é igual a: reta BC e que não contém o lado AD. Além disso, a face BPC é
um triângulo isósceles de base BC cuja altura forma, com o
plano α, um ângulo θ, em que 0 < θ < π . Sendo PB = 2 ,
2 2
determine, em função de e θ:
a. o volume do tetraedro PABCD;
EMI-16-130
ALEKSANDARGEORGIEV / ISTOCK
Cilindros, cones e esfera
– Parte I 18
95
A Torre de Pisa, na Itália, consiste em um corpo cilíndrico de alvenaria, rodeado por galerias com arcos
e colunas, encimado por uma torre de sino. É o resultado de uma longa história de construção sujeita a
séculos e inúmeras campanhas de restauro, destinadas, principalmente, a conter os perigos suscitados
pelo aparente colapso de declive.
Foi o local da famosa experiência de Galileu Galilei, que nasceu na cidade de Pisa. Perante uma mul-
tidão, ele deixou cair dois pedaços de metal, um deles mais pesado que o outro, para mostrar que eles
se chocariam contra o chão praticamente no mesmo instante. Com esta experiência, Galileu contradisse
Aristóteles, o qual defendia que o objeto mais pesado deveria cair muito mais rapidamente. A coragem de
Galileu em contradizer Aristóteles custou-lhe caro, trazendo-lhe muitos problemas, entre eles o fato de
ter de deixar sua cadeira de professor da Universidade de Pisa, em 1591.
1. Cilindros
18
Eixo
A. Cilindros Base
212
A.1. Definição
Considere α e β dois planos paralelos, um círculo C de Geratriz Altura
centro O e raio r contido em α e uma reta s secante a esses
planos. Chamamos de cilindro circular ou apenas cilindro ao
sólido geométrico formado pela reunião de todos os segmen-
Matemática
s B. Cilindro de revolução ou
cilindro circular reto
Eixo Eixo
A B
O
r
C
α
D C
18
APRENDER SEMPRE 19
SB = πR 2
212
01.
A área lateral é dada pela área de um retângulo de dimen- Calcule o volume aproximado, em litros, de um cilindro
sões 2πR e H. circular reto determinado pela rotação completa de um re-
tângulo de dimensões com medidas 3 cm e 10 cm, respec-
SL = 2πR · H tivamente, em torno do seu maior lado.
Matemática
A área total é dada pela soma das áreas das duas bases Resolução
com a área lateral. Ao girar o retângulo em torno de seu maior lado, obte-
mos o cilindro representado a seguir:
ST = 2 · SB + SL
3 3
APRENDER SEMPRE 18
10 10
01.
Determine a área lateral (SL), da base (SB) e a área
6 C. Secções em um cilindro
C.1. Secção meridiana
2 A secção meridiana de um cilindro é a intersecção do ci-
lindro com um plano que contém o seu eixo.
Temos:
SB = πR2 = π · 22 = 4π ⇒ SB = 4π cm2 R R
SL = 2πR · h = 2π · 2 · 6 = 24π ⇒ SL = 24 cm2
ST = 2SB + SL = 2 · 4π + 24π = 32π ⇒ ST = 32π cm2
97
H
V = B · h = π· r2 · h
C.3. Secção transversal D. Cilindro equilátero
18
A secção transversal de um cilindro é obtida pela inter- Cilindro equilátero é um cilindro de revolução cuja secção
secção com um plano perpendicular ao eixo do cilindro. meridiana é um quadrado.
212
R R
H = 2R
Matemática
APRENDER SEMPRE 20
01. Enem
Uma empresa vende tanques de combustíveis de forma-
()
A relação área lateral por volume 2 dos tanques I, II e
R
to cilíndrico, em três tamanhos, com medidas indicadas nas fi-
guras. O preço do tanque é diretamente proporcional à medida
()
III é respectivamente: 1, 1 e . 2
3
Matemática e suas Tecnologias
da área da superfície lateral do tanque. O dono de um posto de Como o custo dos tanques, citado no enunciado, é pro-
combustível deseja encomendar um tanque com menor custo porcional à área lateral deles, o tanque que gera menor custo
por metro cúbico de capacidade de armazenamento. por m3 é o III.
Alternativa correta: D
4m 4m
6m 8m 02.
(I) (II) As projeções ortogonais de um cilindro sobre dois pon-
tos planos perpendiculares são um círculo e um quadrado.
6m Se o lado do quadrado é 10, qual é o volume do cilindro?
8m
(III) Resolução
3 10
b. I, pela relação área/capacidade de armazenamento
de 4 .
3
c. II, pela relação área/capacidade de armazenamento
de 3 .
4
d. III, pela relação área/capacidade de armazenamento
de 2 .
3 Observe que temos um cilindro equilátero, uma vez que
e. III, pela relação área/capacidade de armazenamento sua secção meridiana é um quadrado de lado 10.
de 7 . Assim:
12 H = 2R = 10
Resolução ∴ H = 10 e R = 5
As figuras abaixo representam tanques de combustível. Portanto, o volume do cilindro é:
V = VB · H = π · 52 · 10 = 250 π
I II III
03. Sistema COC
Uma fábrica produz latas metálicas na forma de um
6m 8m 8m cilindro reto, sendo que o rótulo delas, que é fabricado por
outra empresa, é uma folha retangular que, quando enrola-
da na superfície lateral da lata, dá uma volta completa, sem
deixar folgas, sem haver sobreposição e ocupando a altura
4m exata da lata, conforme ilustração a seguir.
4m 6m
EMI-16-130
a. 532 c. 841 e. 1 268
18
Lata antes de Rótulo Lata após
colocar o rótulo de papel colocar o rótulo 375 625 1 075
b. 675
d. 1 001
212
328
885
Resolução
Como é necessário manter a quantidade de material e o
produto é uma figura espacial, deve-se quantificar o material
Cada rótulo é uma folha retangular de altura h, igual à pelo volume usado.
Matemática
altura da lata, e comprimento c. Para manter a mesma quantidade de matéria-prima, o
A empresa que fabrica esses rótulos, uma vez fornecida volume novo e o antigo devem ser iguais.
a altura da lata, vende-os por comprimento, em rolos, com os Vantigo = Vnovo
rótulos picotados na medida exata, para não haver desper- π · (5)2 · h1 = π · (5,8)2 · h2
dício. Por exemplo: para rotular 10 latas, em que cada uma π · 25 · h1 = π · 33,64 h2
utiliza um rótulo de comprimento 2 cm, é necessário enco- 25 · h1 = 33,64 · h2
mendar um rolo de rótulos de comprimento 20 cm. h1 33,64 h1 3364 841
Sabendo que a fábrica produz latas de diâmetro d e ela = ⇒ = =
h2 25 h2 2500 625
vai rotular 1 500 latas, então o comprimento mínimo do rolo
de rótulos, em centímetros, a ser encomendado é: Alternativa correta: C
99
a. R$ 1,40 d. R$ 2,25
2πr =πd b. R$ 1,80 e. R$ 2,50
Assim, no caso da lata em questão, cada rótulo terá com- c. R$ 2,00
primento πd. Resolução
Para rotular 1 500 latas, é necessário encomendar um Embalagem (I):
rolo de rótulos de comprimento 1 500 πd centímetros. Área da base: Abase = π · 22 cm2 = 4π cm2
Alternativa correta: C Área lateral: Alateral = 2π · 2 · 32 cm2 = 128π cm2
Área total: Atotal = (2 · 4π + 128π) cm2 = 136π cm2
04. Volume: V = π · 22 · 32 cm3 = 128π cm3
Uma fábrica produz, para um de seus clientes, descanso
para copos na forma de cilindro circular reto, conforme figura Nova embalagem:
a seguir. Volume: V = πR2 · 2R = 2πR3
2πR3 = 128π ⇒ R3 = 64 ⇒ R = 4 cm
Área da base: Abase = π · 42 cm2 = 16π cm2
Área lateral: Alateral = 2π · 4 · 8 cm2 = 64π cm2
Área total: Atotal = (2 · 16π + 64π) cm2 = 96π cm2
O raio da base dos descansos era, comumente, igual a 5
cm, porém, por uma mudança no gosto dos consumidores, o Custo proporcional:
cliente pediu à fábrica que aumentasse o raio da base para custo área total
5,8 cm, sem, contudo, alterar o preço do produto final. O úni- 2 l 136π
co modo que a fabrica encontrou para não alterar o preço e x l 96π
192
manter a quantidade de matéria-prima que vinha usando foi x · 136π = 192π ⇒ ≈ 1,41
136
modificar a altura de cada descanso.
Com base nessas informações, a razão entre a altura do x = R$ 1,41
EMI-16-130
Cilindros
Matemática e suas Tecnologias
R R
Classificação H R
2πR
Volume
R
Secção
Obliquo Área da superfície
Transversal
Área da base
Reto (ou de revolução)
100
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-16-130
Módulo 78
18
Cilindros
212
Exercícios de Aplicação
01. 02. UFTM-MG
Matemática
Considere um retângulo de dimensões 3 cm x 5 cm. Faça Em um laboratório, um reservatório, que contém um me-
o o que se pede. dicamento líquido, tem a forma de um cilindro circular reto,
a. Efetue uma rotação completa em torno de um dos la- com medidas internas de diâmetro D e comprimento L iguais
dos gerando um cilindro de revolução. Determine sua a 80 cm e 100 cm, respectivamente. O reservatório repousa
área lateral. sobre uma superfície plana e horizontal.
b. Agora, faça uma rotação completa ao redor do outro Diariamente, um funcionário verifica a quantidade de me-
lado, gerando um outro cilindro de revolução. Determi- dicamento no reservatório usando uma régua, que é inserida
ne sua área lateral. verticalmente até atingir a extremidade inferior do tanque,
c. O que você pode concluir a respeito dos resultados como mostra a figura.
obtidos? E se trocássemos os cálculos da área lateral
101
maior que o raio 3 cm e, no cálculo do volume, o raio fica ao
quadrado.
A P B
D = 80 cm
20 cm
60 cm
O
40 cm L = 100 cm
AP = 20 3 cm
Portanto, 2 AP = AB = 40 3 cm
03. Enem Resolução
18
Uma empresa que organiza eventos de formatura confec- Calculando o comprimento da base do cilindro de madei-
ciona canudos de diplomas a partir de folhas de papel quadra- ra, temos:
d
212
Habilidade
Resolver problemas que envolvam relações métricas
fundamentais (comprimentos, áreas e volumes) de cilindros,
cones e esferas.
Exercícios Extras
04. Enem 05. Vunesp
Num parque aquático existe uma piscina infantil na forma Por ter uma face aluminizada, a embalagem de leite “longa
de um cilindro circular reto, de 1 m de profundidade e volume vida” mostrou-se conveniente para ser utilizada como manta
102
igual a 12 m3, cuja base tem raio R e centro O. Deseja-se cons- para subcoberturas de telhados, com a vantagem de ser uma
truir uma ilha de lazer seca no interior dessa piscina, também solução ecológica que pode contribuir para que esse material
na forma de um cilindro circular reto, cuja base estará no fundo não seja jogado no lixo. Com a manta, que funciona como iso-
da piscina e com centro da base coincidindo com o centro do lante térmico, refletindo o calor do sol para cima, a casa fica
fundo da piscina, conforme a figura. O raio da ilha de lazer será mais confortável. Determine quantas caixinhas precisamos
r. Deseja-se que, após a construção dessa ilha, o espaço desti- para fazer uma manta (sem sobreposição) para uma casa que
nado à água na piscina tenha um volume de, no mínimo, 4 m3. tem um telhado retangular com 6,9 m de comprimento e 4,5 m
de largura, sabendo-se que a caixinha, ao ser desmontada (e
ter o fundo e o topo abertos), toma a forma aproximada de um
cilindro oco de 0,23 m de altura e 0,05 m de raio, de modo que,
ao ser cortado acompanhando sua altura, obtemos um retân-
Ilha de lazer gulo. Nos cálculos, use o valor aproximado π = 3.
O R 6,9 m
r
4,5 m
Piscina
Dimensões do telhado
Considere 3 como valor aproximado para π.
0,05 m
Para satisfazer as condições dadas, o raio máximo da ilha
de lazer r, em metros, estará mais próximo de:
a. 1,6 0,23 m
b. 1,7
c. 2,0
EMI-16-130
18
Sobre o módulo Na web
212
Cilindros são sólidos cujas problematizações são mui-
to frequentes nos diversos exames nacionais. Reconhecer <https://pt.khanacademy.org/math/basic-geo/
basic-geo-volume-surface-area/basic-geo-
seus elementos, secções e relacionar sua planificação à re-
volumes/v/cylinder-volume-and-surface-area>.
solução de situações-problema certamente são habilidades
essenciais. Uma revisão sobre a geometria espacial de cilindros
Matemática
Matemática e suas Tecnologias
Exercícios Propostos
103
Da teoria, leia os tópicos A, A.1, A.2, B, B.1, B.2, C, C.1, C.2, C.3 e D. considere também que a espessura da altura da tampa e do
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento fundo são desprezíveis.
A área do rótulo é:
a. 2 000 · π mm2
06. Sistema COC/Enem b. 2 500 · π mm2
Um determinado produto líquido é embalado em reci- c. 3 000 · π mm2
pientes com o formato de um cilindro circular reto como o da d. 3 500 · π mm2
figura a seguir. e. 4 000 · π mm2
Embalagem com base circular
07. UFPR
As duas latas na figura a seguir possuem internamente o
formato de cilindros circulares retos, com as alturas e os diâ-
metros da base indicados. Sabendo que ambas as latas têm o
mesmo volume, qual o valor aproximado da altura h?
12 cm
16 cm
h
4 cm
Dimensões:
diâmetro da base circular: 200 mm
altura do recipiente: 10 mm
Considere um rótulo que dê exatamente uma volta com- a. 5 cm d. 7,11 cm
EMI-16-130
Sabendo que o raio da base de um cilindro reto mede 2 cm Uma metalúrgica fabrica barris cilíndricos de dois tipos, A
e que a área da seção meridiana é 20 cm2, calcule a área da e B, cujas superfícies laterais são moldadas a partir de chapas
212
superfície total do cilindro. metálicas retangulares de lados a e 2a, soldando lados opostos
dessas chapas, conforme ilustrado a seguir. Se VA e VB indicam
09. Unifesp os volumes dos barris do tipo A e B, respectivamente, tem-se:
A figura indica algumas das dimensões de um bloco de
concreto formado a partir de um cilindro circular oblíquo, com Barril do tipo A
uma base no solo, e de um semicilindro.
Matemática
a a
1,2 m 2a
1,0 m
Barril do tipo B
Solo
Matemática e suas Tecnologias
11.
Um copo com o formato de um cilindro circular reto, cujo
diâmetro interno mede 4 cm, está cheio de jacuba (suco de
sabor não identificável) até a borda. Inclinando esse corpo,
despeja-se o líquido nele contido até que atinja a marca que
dista da borda 16 cm. O volume do líquido despejado é:
π
16
cm
π
a. 8 d. 6
a. 16 cm 3 9 5
b. 20 cm3 b. 9 e. 1
c. 32 cm3 8 5
EMI-16-130
d. 64 cm3 c. 5
e. 80 cm3 7
14. Sistema COC/Enem 15. Sistema COC/Enem
18
Um reservatório de água de material transparente possui o Um fabricante de leite condensado comercializa seu pro-
formato de um cilindro circular reto e está instalado em uma sala, duto em dois tipos de embalagem. Uma das embalagens tem
212
com as bases na vertical, em relação ao plano do piso dessa sala. a forma de um cilindro circular reto (figura I) e a outra tem a
Para saber o volume de água presente no reservatório, forma de um paralelepípedo reto retângulo (figura II).
uma pessoa utiliza uma régua graduada anexada ao reser-
vatório. Essa régua foi confeccionada com base no estudo da Figura I Figura II
função que relaciona o volume v com a altura h, desde zero
até a altura total T.
Matemática
Dos gráficos a seguir, aquele que mais se aproxima do
gráfico dessa função é: 12 cm
8 cm
a. v
m
4c
7 cm 6,5 cm
105
embalagem II.
16. ESPM-SP
Um tanque, com a forma de um cilindro circular reto, tem
2,40 m de altura e raio da base igual a 2 m, estando com a
0 T h base apoiada num plano horizontal. Ao longo de uma geratriz
(vertical), de baixo para cima, esse tanque possui três tornei-
ras iguais, espaçadas de 60 cm, como mostra a figura a seguir.
d. v Cada torneira proporciona uma vazão de 20p litros por minutos.
Estando completamente cheio de água e abrindo-se as três tor-
neiras, o tempo necessário para o esgotamento completo do
tanque será de:
2m
0 T h
e. v 2,40 m
60 cm
60 cm
a. 2h40 d. 4h20
EMI-16-130
b. 3h20 e. 4h40
0 T h
c. 3h40
106 Matemática e suas Tecnologias Matemática 212 18
Anotações
EMI-16-130