Farmacia e Promocao Da Saude
Farmacia e Promocao Da Saude
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Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-81740-24-5
DOI 10.22533/at.ed.245200302
Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
[email protected]
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
LOÇÃO DE AVEIA COLOIDAL NO TRATAMENTO PALIATIVO DA PSORÍASE
Iara Lúcia Tescarollo
Gabriel Victor Almeida Mary Diogo
DOI 10.22533/at.ed.2452003021
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 14
DESENVOLVIMENTO DE FORMA FARMACÊUTICA SEMISSÓLIDA A BASE DE EXTRATO DE
CALÊNDULA E ÓLEO DE GIRASSOL PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS CUTÂNEAS
Maria Ellen Dayanne De Santana Amaral Pinheiro
Maria Letícia De Brito
Lidiany Da Paixão Siqueira
DOI 10.22533/at.ed.2452003022
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 27
DESENVOLVIMENTO FARMACOTÉCNICO DE FORMA FARMACÊUTICA SEMISSÓLIDA À BASE DE
RESVERATROL, COENZIMA Q10 E VITAMINA E COM AÇÃO ANTIRRUGAS E REJUVENESCIMENTO
Stephanny Iris Costa Bezerra
Geyzielle Nayara Silva Xavier
Lidiany da Paixão Siqueira
DOI 10.22533/at.ed.2452003023
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 44
HIDROGÉIS PARA INCORPORAÇÃO DE ÓLEO DE MELALEUCA EM DERMOCOSMÉTICOS PARA
ACNE
Giselly Silva Souza
Alessandra Juca Ferreira
Iara Lúcia Tescarollo
DOI 10.22533/at.ed.2452003024
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 57
SISTEMA EMULSIONADO CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE MENTHA PIPERITA E ROSMARINUS
OFFICINALIS COM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA FRENTE À ESCHERICHIA COLI DE ATCC 25922
Morghana Rodrigues e Silva
Monique Isabel Da Silva
Tibério Cesar Lima de Vasconcelos
DOI 10.22533/at.ed.2452003025
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 68
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E SENSORIAIS DE MÁSCARA FACIAL DE CARVÃO VEGETAL
Laís de Oliveira Ternero
Laís de Souza Cordeiro
Iara Lúcia Tescarollo
DOI 10.22533/at.ed.2452003026
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 80
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE COMPOSTOS
BIOATIVOS DE EXTRATOS DE FOLHAS DE SOLANUM PANICULATUM L. FRENTE A CEPAS DE
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
André Luiz Costa de Souza
SUMÁRIO
Marcony Luiz Silva
Maria Jaenny Siqueira da Silva
Taís Domingos da Silva
Rebeca Xavier da Cunha
Anna Paula Sant’Anna da Silva
Nicácio Henrique da Silva
Vera Lúcia de Menezes Lima
Caíque Silveira Martins da Fonseca
DOI 10.22533/at.ed.2452003027
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 94
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA DAS PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DA PIMENTA
(CAPSICUM)
Graziella Freitas da Costa Carneiro
Wybson Fontinele Lima
Geovane Soares Mendes
Mariana de Jesus Galeno Gomes
Isabela Hellen Bandeira Mesquita
David dos Reis Silva Filho
José Alan Ferreira Ximendes
Taynar dos Reis Firmo
Sofia Isis de Oliveira Ibiapina
Eduardo Batista Macêdo de Castro
André Luis de Araújo Pereira
Lisy Magaly Santana Ribeiro
DOI 10.22533/at.ed.2452003028
SUMÁRIO
CAPÍTULO 12........................................................................................................... 136
ATIVIDADE TERAPÊUTICA DA CAMELLIA SINENSIS (CHÁ VERDE) COMO AUXILIAR NO
TRATAMENTO DA OBESIDADE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Jéssica Raiane Bezerra
João Paulo de Melo Guedes
DOI 10.22533/at.ed.24520030212
SUMÁRIO
Tatiane Marculino da Silva
Lidiany da Paixão Siqueira
Severina Rodrigues de Oliveira Lins
DOI 10.22533/at.ed.24520030217
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
2 | METODOLOGIA
Quantidade % (p/p)
Matérias-primas INCI Função Fase F1 F2 F3 F4 F5 F6
Aveia Avena Sativa Ativo FC 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0
Coloidal* (Oat) kernelflour
Óleo de Aveia* Avena Sativa Emoliente FO 10,0 8,0 5,0 10,0 8,0 5,0
(Oat) kerneloil
Sucrose Éster Sucrose stearate Emulsionante FO 1,0 1,0 1,0 2,0 2,0 2,0
SP- 70*
Acetato de Tocopheryl Antioxidante FO 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
tocoferol* Acetate
Agua q.s.p. Aqua Veículo FA 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Foi adaptada conforme protocolos para avaliação sensorial (IAL, 2008; ISAAC et
al. 2008), o mesmo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
São Francisco sob o CAAE nº 55011216.0.0000.5514. O estudo foi realizado
por amostra de conveniência composta por 60 julgadores não treinados. Foram
observados os atributos como cor, aparência, textura e aceitação global com escala
hedônica estruturada de 9 pontos (variando de 1 “desgostei muitíssimo” a 9 “gostei
muitíssimo”). Na avaliação da espalhabilidade, toque, sensação durante o uso e após
aplicação, foi utilizada escala de intensidade de 5 pontos (variando de 1 “péssimo” a 5
“excelente”). Para avaliar a intenção de compra foi utilizada outra escala de 5 pontos
(variando de 1 “decididamente não compraria” a 5 “certamente compraria”). Os dados
foram avaliados estatisticamente por média, desvio-padrão e frequência. O Índice de
Aceitabilidade (IA) foi caculado conforme Equação 2 (DUTCOSKY, 2007). Valores de
IA superiores que 70% são considerados satisfatórios.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pele é o maior órgão do corpo humano, servindo como uma barreira ao ambiente
externo. Sendo assim, está sujeita a várias desordens e doenças visíveis como a
psoríase, portanto, torna-se imprescindível o desenvolvimento de produtos tópicos que
possam evitar ou prevenir essa e outras desordens inestéticas promovendo o bem-
estar, saúde e beleza. As condições psicológicas e a satisfação com a aparência física
são fatores que interferem na qualidade de vida e impacto da doença nos portadores
Legenda: Aspecto: SA- Sem Alteração; LA- Levemente Alterado; TA- Totalmente Alterado. Odor:
SM – Sem Modificação; LM- Ligeira modificação; MM – Muito Modificado. Avaliação tátil: MA-
Muito Agradável; AG – Agradável; PA – Pouco Agradável; DE- Desagradável. Homogeneidade
por centrifugação: SS – Sem Separação; LE: Levemente Separado; SE- Separado. Itens
tarjados apresentam as alterações ocorridas. Fonte: Dados da pesquisa (2020).
Figura 3. Resultados do Índice de Aceitabilidade da análise sensorial dos atributos cor, odor,
aparência, textura e aceitação global. Fonte: Dados da pesquisa (2020).
4 | CONCLUSÃO
Foi possível formular dermocosméticos com aveia coloidal como ingrediente ativo
a para tratamento tópico das lesões psoriáticas. As amostras foram desenvolvidas
privilegiando o uso de ingredientes orgânicos, a técnica de preparo se mostrou
reprodutível, de fácil manipulação, as fórmulas finais foram classificadas com boas
características físico-químicas e sensoriais comprovadas pelos estudos de estabilidade
preliminar e avaliação sensorial, além disso, obtiveram alta aceitabilidade, indicando
elevado potencial mercadológico. Os produtos permaneceram dentro dos critérios de
qualidade estabelecidos para dermocosméticos.
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
2.4.1 Espalhabilidade
2.4.2 Determinação do pH
2.4.3 Densidade
2.4.4 Viscosidade
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.2 Determinação do pH
*Desvio padrão: 71g - 0,471404521, 142g - 0,471404521, 212g - 0,471404521, 283g - 0,942809042, 378g –
0,816496581, 473g - 1,247219129.
*Desvio padrão: 71g - 0,471404521, 142g - 0,471404521, 212g - 1,247219129, 283g - 2,160246899, 378g -
1,247219129, 473g - 1,247219129.
Ao decorrer das análises de densidade nos tempos: zero, 15 dias e 30 dias, foi
possível observar um aumento ao passar do tempo que as análises foram realizadas.
Desta forma, foi constatado que as amostras no padrão de pesquisa tiveram uma
Como pode ser observado, não houve quebra da formulação durante a realização
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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(Cupressaceae) para tratamento do Papiloma Vírus Humano (HPV). 2015.
DESENVOLVIMENTO FARMACOTÉCNICO DE
FORMA FARMACÊUTICA SEMISSÓLIDA À BASE DE
RESVERATROL, COENZIMA Q10 E VITAMINA E COM
AÇÃO ANTIRRUGAS E REJUVENESCIMENTO
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
D=
Onde:
D= densidade
M= massa da formulação (g)
V= volume da amostra na seringa (mL)
2.5 Determinação do pH
Placa Peso
1 70, 87
1+ 2 142, 12
1+2+3 213, 39
1+2+3+4 284, 77
1+2+3+4+5 379, 76
1+2+3+4+5+6 474, 87
1+2+3+4+5+6+7 570, 39
1+2+3+4+5+6+7+8 715, 26
1+2+3+4+5+6+7+8+9 860, 47
1+2+3+4+5+6+7+8+9+10 1006, 73
3.5 Determinação do pH
Foi desenvolvida uma formulação cosmética, creme facial, que após os controles
de qualidade físico-química e de estabilidade não apresentaram instabilidades, tais
como separação das fases da emulsão (creme), a partir da associação dos três princípios
ativospropostos (resveratrol, coenzima Q10 e vitamina E). O objetivo da formulação foi
ação antirrugas e rejuvenescimento facial. O dermocosmético final obtido tem a função
de aumentar o colágeno da região de aplicação, consequentemente, diminuindo linhas
de expressão, bem como a hidratação facial, prevenindo o envelhecimento precoce e
o fotoenvelhecimento, resultando o rejuvenescimento facial.
Baseados nos resultados adquiridos nos testes de bancada, ele apresentou
segurança (estabilidade da formulação) nos ensaios preliminares, sendo promissor
seu desenvolvimento e reprodução em lotes maiores. Dentre os ensaios realizados
as características organolépticas, como cor, odor, textura e brilho característicos
se mantiveram sem alterações significativas, em situações de estresse, ou seja,
temperatura elevada, de ambiente e refrigerada. Contudo, no lote 3, foi observada
uma leve alteração na textura, corroborando com os dados da espalhabilidade, no
brilho e formação de uma coloração mais acentuada que as demais.
Após as análises físicas e químicas de pH, viscosidade, densidade, teste da
centrifuga e espalhabilidade, pode-se concluir resultados satisfatórios, dentro
do esperado e preconizado pela literatura para os produtos destinados a via de
administração proposta. Os mesmos testes foram realizados em um produto referência
(creme Nívea Q10 PlusC) bem-conceituado no mercado, o mesmo possui a mesma
finalidade, só que com apenas um dos princípios ativos presentes na formulação, a
coenzima Q10.
A formulação cosmética desenvolvida no presente estudo é promissora para o
mercado cosmético, visto que nos estudos preliminares apresentaram boa estabilidade.
Contudo é necessário a otimização do processo produtivo, transposição de bancada
(volume maior de lotes) e ensaios microbiológicos, objetivando mais segurança e
qualidade dentro das normas estipuladas pela ANVISA, para a comercialização no
mercado de dermocosméticos.
REFERÊNCIAS
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Mirian Gehres. O Modelo e suas Dicas de Saúde. Porto Alegre: Edipucrs, 2008. Cap. 16. p. 89-99.
CASTRO, Rafaella Morgana Lima de. EMULSÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 2014. 59 f. TCC
(Graduação) - Curso de Farmácia, Departamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal
da Paraíba, João Pessoa- PB, 2014.
CHO, H.t. et al. Drop let size and composition of nutraceutical nanoemulsions influences bioavailability
of long chain fatty acids and Coenzyme Q10. Food Chemistry, [s.l.], v. 156, p.117-122, 1 ago. 2014.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2014.01.084.
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evidence. Free Radical BiologyAnd Medicine, [s.l.], v. 66, n. 7, p.3-12, jan. 2014. Elsevier BV. http://
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SkinAgeing – Future OfDermatology. InternationalJournalOf Green Pharmacy, Maharashtra, Índia,
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SANTOS, Sónia Raquel Neiva. Aspectos Bioquímicos e Moleculares da Coenzima Q10. 2011. 125
f. Tese (Mestrado) - Curso de Biologia Molecular e Celular, Universidade de Aveiro, Portugal, 2011.
TREVISAN, Carlos Alberto. História dos Cosméticos. Química Viva, 2011. Disponível em: <https://
www.crq4.org.br/historiadoscosmeticosquimicaviva>. Acesso em: 10 ago. 1019.
2 | METODOLOGIA
COMPONENTES F1 F2 F3 Função
Trietanolamina - QS - Corretivo pH
2.2 Aspecto
Cerca de 2,0 gramas da amostra foram transferidas para placa de Petri, após
prévia homogeneização, observou-se o aspecto a partir dos seguintes critérios: normal,
sem alteração (SA); levemente separado (LS); levemente precipitado ou levemente
turvo (LP); separado, precipitado ou turvo (SP) (BRASIL, 2007; MOUSSAVOU e
DUTRA, 2012).
2.3 Odor
Cerca de 2,0 gramas da amostra foram transferidas para placa de Petri, após
prévia homogeneização comparou-se o odor com a amostra de referência segundo os
critérios: normal, sem alteração (SA); levemente modificado (LM); modificado (MO);
intensamente modificado (IM) (BRASIL, 2007; MOUSSAVOU e DUTRA, 2012).
2.4 Cor
Cerca de 2,0 gramas da amostra foram transferidas para placa de Petri, após
prévia homogeneização, observou-se o aspecto a partir dos seguintes critérios: normal,
sem alteração (SA); levemente modificada (LM); modificada (MO); intensamente
modificada (IM) (BRASIL, 2007; MOUSSAVOU e DUTRA, 2012).
2.6 Determinação do pH
2.10 Espalhabilidade
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
A acne é uma afecção crônica que acomete grande parcela da população, pode
causar problemas estéticos de graus variados trazendo prejuízos maiores em relação
a autoestima dos portadores dessa patologia e, portanto, sendo necessário tratamento
adequado. Dermocosméticos se mostram uma alternativa eficiente no tratamento da
acne. O uso de OE de melaleuca veiculado em uma formulação tópica adequada pode
ser considerado como um tratamento alternativo seguro e efetivo para a pele acneica.
Atualmente, tem ocorrido o uso de dermocosméticos associados com OE de
melaleuca, devido sua ação antimicrobiana e antifúngica (CARSON et al., 2006;
SGORBINI et al., 2017; PANT; AGARWAL; SINGH, 2019). Dados reportam que o OE
de melaleuca possui efeito contra Propionibacterium acnes, na concentração de 5%,
sendo capaz de reduzir as lesões causadas pela acne (DINIZ et al., 2007). O uso
tópico mostra resultados tão satisfatórios na redução das lesões inflamatórias e não
inflamatórias quanto os tratamentos realizados com ativos sintéticos (SILVA, 2002). O
mecanismo pelo qual o óleo de melaleuca exerce sua atividade antimicrobiana parece
estar associado à inibição da respiração celular do microrganismo e o aumento da
permeabilidade das membranas, levando a uma perda do seu controle quimiosmótico
(CARSON et al., 2006).
A incorporação de OE de melaleuca em hidrogéis é dificultada tornando um
desafio para os formuladores em estabilizar ativos lipofílicos em base hidrofílica. Em
relação a solubilidade, os OE são insolúveis na água, necessitando, portanto, de um
tensoativo que permita a incorporação dos mesmos em hidrogéis. Para este trabalho,
utilizou-se o polissorbato 80 (Twenn® 80), que é um tensoativo hidrofílico, não iônico
e um agente emulsificante, utilizado para obter emulsões do tipo óleo/água. Também
é empregado como agente solubilizante para várias substâncias incluindo OE. A
presença de grupos hidrofílicos na molécula do polissorbato 80 promove a redução
da tensão superficial entre os componentes oleosos permitindo incorporação na fase
aquosa do gel (ROWE et al., 2009).
Polímeros são empregados como excipientes em preparações de medicamentos
e cosméticos. Neste trabalho foram estudados o polímero derivado do ácido acrílico
(Carbopol® Ultrez); o co-polímero sintético de ácido sulfônico acriloildimetiltaurato e
vinilpirrolidona neutralizado com amônia (Aristoflex® AVC) e o polímero 2-hidroxietílico
F2
Aspecto SA SA SA SA SA SA SA SA LP LP SA SA SA SA SA SA SA SA LP LP
Cor SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM
Odor SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM
Avaliação tátil MA MA MA MA MA MA MA AG AG PA MA AG AG AG AG MA MA MA MA AG
pH 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,4 4,4 4,4 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4
Centrifugação SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
F3
Aspecto SA SA SA SA SA SA SA SA LP LP SA SA SA SA SA SA SA SA LP LP
Cor SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM
Odor SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM SA SA SA SA SA SA SA SA LM LM
Avaliação tátil MA MA MA MA MA MA MA AG AG PA MA AG AG AG AG MA MA MA AG AG
pH 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7
Centrifugação SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS SS
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
Para a análise dos dados foi realizado utilizando-se software estatístico Minitab
17. Objetivando a comparação de médias e análise dos resultados.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Avaliação do efeito antimicrobiano
Figura1. Gráfico de Pareto dos efeitos padronizados para contagem de fundo de E. Coli frente à
emulsão com óleos essências de Mentha piperita e Rosmarinus officinalis.
Figura 2. No gráfico dos efeitos médios ajustados para contagem de fundo de E. Coli frente à
emulsão com óleo essencial de Mentha piperita e Rosmarinus officinalis.
Amostra pH
1 4,27
2 4,65
3 3,91
4 4,14
5 3,97
6 4,92
7 4,83
8 3,95
9 4,67
10 3,81
4 | CONCLUSÃO
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O uso de máscaras faciais pode ser notado desde a antiguidade, onde mulheres
acreditavam que dadas preparações líquidas ou pastosas contendo terra apresentavam
o poder de limpeza e melhoria na aparência da pele. Atualmente, sabe-se que este
raciocínio possui fundamento, pois, além de proporcionar estes efeitos também exibe
outras ações (WILKINSON e MOORE, 1990).
As máscaras faciais são aplicadas em camadas espessas por um tempo pré-
estabelecido no rosto. Elas podem ser classificadas conforme as suas propriedades
físico-químicas, técnica de aplicação, comportamento reológico e como agem na pele
(ZAGUE et al., 2007; NILFOROUSHZADEH et al., 2018). São divididas em quatro
grupos: (a) formadoras de película; b) máscaras de remoção (peel-off); c) máscaras de
enxague; e (d) máscaras hidrogéis. Cada uma delas tem vantagens para os diferentes
tipos de pele com base nos ativos utilizados (NILFOROUSHZADEH et al., 2018).
Conferem maciez, limpeza, ação tensora à pele, retirando células mortas do estrato
córneo, resíduos e outros materiais depositados (VIEIRA et al. 2009).
A expressão “peel-off”, do inglês, indica retirar, descascar e, as máscaras faciais
que acompanham este termo, são classificadas deste modo devido a sua forma de
remoção, propriedades físicas e sensoriais, visto que, após a sua aplicação formam
uma película por conta da presença de hidrocolóides, permitindo que sejam removidas
de forma manual. Diferentes tipos de hidrocolóides podem ser utilizados para obtenção
das máscaras como o álcool polivinílico (PVA), látex, albumina, gelatina, entre outros,
sendo a sua escolha relacionada com a viscosidade e características de formação de
filme (LEONARDI, 2008)
O álcool polivinílico é o mais utilizado em máscaras peel-off. Também são
incorporados água e álcool para tornar a evaporação de forma gradual, proporcionar
um sensorial tensor suave e refrescante, juntamente com a formação da película
fina, que deve ser flexível, uniforme e aderente para facilitar a remoção manual
(NISHIKAWA et al., 2007). Esta categoria de máscaras é usualmente mais adequada
quando comparada com as argilosas, devido a sua fácil aplicação e rápida secagem.
(WILKINSON e MOORE, 1990; VELASCO et al., 2014; NILFOROUSHZADEH et al.,
2018). O álcool, devido à sua menor pressão de vapor do que a água, é mais usado
como um agente de secagem. Quanto maior a concentração de álcool, menor o tempo
de secagem requeridos.
A concentração dos ingredientes da base da máscara também determina a
viscosidade, a formação do filme e espessura de aplicação. Esta concentração deve
ser otimizada a fim de preparar uma máscara apropriada para o uso (NGOENKRATOK,
et al., 2011; BERINGHS, et al., 2013, WETCHAKUN, 2015; NILFOROUSHZADEH et
al., 2018).
Ingredientes bioativos com diferentes mecanismos são adicionados às máscaras
para dotá-las de propriedades cosméticas como rejuvenescimento, hidratação,
2 | MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Materiais
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Legenda: Aspecto: SA: sem alterações; LA: levemente alterado; TA: totalmente alterado;
Sensação tátil: DE. Desagradável; PA. Pouco agradável, porém aceitável; AA. Agradável;
MA. Muito agradável. Odor: SM. Sem modificações; LM. Ligeiramente modificado; MM. Muito
modificado; Teste de homogeneidade por centrifugação: SS. Sem separação; LS. Levemente
separado; SS. Separado. Fonte: Dados da pesquisa (2019).
A partir da percepção dos participantes em relação ao uso foi possível constatar que
a amostra demonstrou ter boas características em relação ao toque, espalhabilidade,
sensação durante e após o uso, com IA acima de 80% (Tabela 3).
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVO
3 | MATERIAIS E MÉTODOS
A preparação dos extratos ocorreu por maceração das folhas, pelo método
de esgotamento à quente, em aparelho Soxhlet. Os solventes utilizados foram:
Ciclohexano, Clorofórmio, Acetato de Etila e Metanol, com grau de pureza analítica,
listados em série eluotrópica - lista que ordena substâncias de acordo com o seu poder
de eluição e um determinado adsorvente variando do mais polar ao menos polar. O
extrato foi obtido a partir de 80g de pó do material vegetal juntamente com o solvente
(800mL) no Soxhlet, o sistema foi aquecido à temperatura de refluxo do solvente por
um período de 12/24 horas, em seguida o extrato foi filtrado em papel Whatman nº 1
3.4.1 Microrganismos
3.7.1 Fosfomolibdênio
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Determinação de Fenóis Totais e Flavonoides
TABELA 3: Resultados do teste antioxidante pela redução do DDPH em extratos das folhas de
S. paniculatum L.
Legenda: Trolox*: Controle positivo; nd: não detectado; 1 % ± DP: média ± desvio padrão, n=3.
EMF: Extrato metanólico folha; CIM: Concentração inibitória mínima ; CBM: Concentração
bactericida mínima
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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2 | METODOLOGIA
O estudo prospectivo foi elaborado por meio de coleta, tratamento e análise das
informações extraídas dos documentos de patentes selecionados. O critério de seleção
de documentos se baseou nas informações contidas nos títulos e/ou resumos, quando
estes estavam disponíveis. Foram selecionados todos os documentos de patentes
que faziam referência a Capsicum.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1 – Evolução anual de depósitos de patentes nas bases EPO, WIPO, INPI e USPTO
referentes ao termo “Capsicum”
Fonte: Elaborada pelos autores (2018)
A Figura 1 demonstra o número de patentes por ano nas bases pesquisadas EPO,
WIPO, USPTO e INPI, no qual se pode destacar que houve aumento da produção de
patentes a partir do ano de 2015, mantendo-se praticamente semelhante nos anos
de 2016 e 2017, com um leve declínio em 2018 chegando ao valor de 493 patentes
depositadas atualmente. No ano de 2008, dentro do recorte temporal analisado, foi o
ano com menor número de patentes analisadas e confirmadas em depósito.
Figura 2 – Resultados obtidos para a busca do termo “Capsicum” nas bases EPO, WIPO, INPI
e USPTO de acordo com os códigos da CIP, em função das quantidades de patentes.
Fonte: Elaborada pelos autores (2018)
Figura 3 - Resultados obtidos para a busca do termo “Capsicum” nas bases WIPO e USPTO,
quanto aos países de depósito em função das quantidades de patentes.
Fonte: Elaborada pelos autores (2018)
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
O uso das plantas para fins medicinais tem despertado um grande interesse
pelo conhecimento da composição química das plantas (SIMÕES, 2004). De acordo
com Furtado (2017), produtos naturais são utilizados como alimentos, suplementos
alimentares, em medicamentos, alopáticos e homeopáticos, fitoterápicos e na medicina
alternativa. Essas substâncias são utilizadas sob forma de misturas complexas em
extratos que podem ser agrupados em diferentes classes conforme a estrutura química.
Tem-se observado nas últimas décadas um grande avanço científico no estudo dos
vegetais, isto porque, os processos vitais de biossíntese são os responsáveis pela
formação, acúmulo e degradação de inúmeras substâncias orgânicas no interior das
células que formam os diversos tecidos dos organismos animais e vegetais. Dos
vegetais são extraídas várias substâncias, e grande parte delas responsáveis pela
aplicabilidade na alimentação e na saúde. Isto tem sido estímulo ao desenvolvimento
do estudo de muitas plantas, dentro do âmbito da química orgânica, objetivando o
estudo das estruturas e da química destes compostos que é extremamente ampla e
diversificada (SANTOS, 2002).
As plantas medicinais são fonte rica em metabólitos secundários com diferentes
funções ecológicas e que podem estar distribuídos de forma restrita em diversos
taxas. A pesquisa fitoquímica tem por objetivos conhecer os constituintes químicos das
espécies vegetais ou avaliar sua presença nos mesmos. Quando não se dispõe de
estudos químicos sobre a espécie de interesse, a análise fitoquímica pode identificar
os grupos de metabólitos secundários relevantes (SIMÕES,2004, 2017). Sendo assim
são diversos os processos de caracterização.
2 | MATERIAL E MÉTODOS
a) Terpenos
Os testes para terpenos foram realizados pela reação de LiebermanBurchard
(anidrido acético + ácido sulfúrico concentrado), tomando 2 ml do extrato e misturando-o
a 2 ml de clorofórmio, em seguida a solução clorofórmica foi filtrada gota a gota em
um funil com algodão coberto com alguns decigramas de Na2SO4 anidro. Em tubo de
ensaio, adicionou-se 1 ml de anidrido acético, agitando suavemente, e acrescentou-
se cuidadosamente três gotas de H2SO4 concentrado, agitando suavemente e
observando, se haveria desenvolvimento de cores.
b) Flavonoides
Realizou-se o teste de cianidina ou Shinoda (HCl concentrado e magnésio). Onde
adicionou a 2 ml do extrato, aproximadamente 0,5 cm de magnésio em fita com 2 ml de
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
TESTES QUÍMICOS
PLANTAS ESTUDADAS
(prospecção preliminar)
Identificação
Alcaloides Flavonoides Saponinas Taninos Terpenos
(nome vulgar)
Annona coriacea Mart
Negativo Negativo Negativo Positivo Negativo
(bruto)
Plathymenia reticulata Benth
Positivo Positivo Positivo Positivo Positivo
(candeia)
Parkia phlatycephala Benth
Positivo Positivo Positivo Negativo Negativo
(faveira)
Astronium franxinifolium Sehott
Positivo Positivo Negativo Negativo Positivo
(Gonçalo Alves)
Himatanthus obovatus (Mart. Arg.)
R.E. Woodson Positivo Negativo Negativo Positivo Negativo
(janaúba)
Agonandra brasiliensis Miers
Positivo Negativo Negativo Positivo Positivo
(marfim)
Sclerolobium paniculatum
Positivo Positivo Positivo Negativo Positivo
Vog(pau-pombo)
Mouriri elliptica Mart
Positivo Positivo Positivo Positivo Positivo
(puçá)
Bowdichia virgiloides H.B. & K
Positivo Negativo Positivo Positivo Positivo
(sucupira)
Magonia pubenscens A. St. Hill
Positivo Negativo Positivo Positivo Negativo
(tingui)
REFERÊNCIAS
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1989.
YUNES. R. A. Plantas medicinais sob a ótica da moderna química medicinal. Chapeco: Argos,
2001.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
Em uma sala fechada com temperatura (20 ± 1°C) e umidade (50% ±10%)
controladas, os participantes que concordaram em participar do estudo passaram 15
minutos em espera para estabilização da temperatura – Adaptado de Shim et al.14.
Foi delimitado uma área de quatro centímetros quadrados nas regiões de interesse
que foram avaliadas. Utilizando o equipamento de análise de pele por bioimpedância
(HTMR-W3102, MORYO, CHINA) foi realizado leve toque do sensor pelo tempo de
três segundo para coleta de dados. As análises foram realizadas em triplicata.
Em uma sala fechada com temperatura (20 ± 1°C) e umidade (50% ±10%) –
Adaptado de Shim et al. (2016) – controladas, os participantes que concordaram em
participar do estudo passaram 15 minutos em espera para estabilização da temperatura.
Foi delimitado uma área de quatro centímetros quadrados nas regiões do antebraço,
bochecha e pé. Foi utilizado o equipamento de análise pHmetro com sonda superficial
(AMT28F, AMTAST, USA) previamente calibrado, foi borrifada na área a ser medida
água destilada e com leve toque do sensor na pele por cinco segundos foi coletado o
valor de pH para cada região.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 1. Descrição percentual da escolaridade por sexo dos participantes diabéticos usuários
da Farmácia Central e Ambulatório Multiprofissional Especializado. Caruaru, PE, 2019. (n=63)
Fonte: Elaboração própria.
Tabela 2. Descrição percentual dos medicamentos citados como mais utilizados por usuários
da Farmácia Central e do Ambulatório Multiprofissional Especializado no controle do diabetes.
Caruaru, PE, 2019. (n=105)
Fonte: Elaboração própria.
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos resultados obtidos com a realização deste estudo não foi possível
observar diferença estatisticamente significativa entre a hidratação, oleosidade e pH
da pele de pessoas portadoras de diabetes tipo 1 e 2. O grupo estudado foi bastante
heterogêneo em vários aspectos, desde o tempo de diagnóstico da diabetes até
patologias associadas ao diabetes. O grau de escolaridade também mostra corrobora
com essa conclusão. Isso faz com que o diabetes seja uma patologia crônica com ampla
penetração em diversas classes sociais, níveis educacionais e com a possibilidade de
apresentar patologias associadas. A intervenção no âmbito da prevenção de riscos
associados à pele de diabéticos implica o envolvimento de múltiplos profissionais de
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
3 | MÉTODO
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
ÔMEGA 3 - NUTRACÊUTICO
Quadro de acompanhamento de venda por motivação (PRESCRIÇÃO MÉDICA ou
INICIATIVA PRÓPRIA)
DIA DATA VENDIDO COM VENDIDO SEM A IDADE DO
PRESCRIÇÃO INDICAÇÃO MÉDICA CONSUMIDOR
1 25/03 à 03/04 X 52
2 25/03 à 03/04 X 33
3 25/03 à 03/04 X 44
4 25/03 à 03/04 X 32
5 25/03 à 03/04 X 53
6 25/03 à 03/04 X 40
7 25/03 à 03/04 X 55
8 25/03 à 03/04 X 68
9 25/03 à 03/04 X 48
10 25/03 à 03/04 X 72
11 25/03 à 03/04 X 45
12 25/03 à 03/04 X 37
13 25/03 à 03/04 X 39
14 25/03 à 03/04 X 60
15 25/03 à 03/04 X 52
16 25/03 à 03/04 X 33
17 25/03 à 03/04 X 30
18 25/03 à 03/04 X 51
19 25/03 à 03/04 X 60
20 25/03 à 03/04 X 59
21 25/03 à 03/04 X 30
22 25/03 à 03/04 X 83
23 25/03 à 03/04 X 48
24 25/03 à 03/04 X 65
25 25/03 à 03/04 X 40
26 25/03 à 03/04 X 35
27 25/03 à 03/04 X 46
28 25/03 à 03/04 X não informado
29 25/03 à 03/04 X 51
30 25/03 à 03/04 X 51
31 25/03 à 03/04 X 59
Quantidade
Prescrição médica: Iniciativa Própria:
9 47
Para analisar a faixa etária que representa a preferência de compra pelo produto
temos a quantificação descrita no Quadro (3) abaixo.
Consumidores do Ômega 3
Faixa etária Quantidade
17 a 30 anos 11
31 a 49 anos 19
50 anos ou mais 25
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observando tudo o que foi elucidado a partir deste estudo de caso para determinar
a motivação de compra de ômega 3 e faixa etária dos seus compradores em uma
farmácia de manipulação em Imperatriz(MA) foi possível concluir que a maioria dos
clientes, expressivamente, compram este nutracêutico sem prescrição médica ou de
outro profissional especializado, totalizando uma parcela de 84% de compradores no
local analisado nos dias delimitados de 25 de Março à 03 de Abril de 2019. Pode-se
induzir que isso se deve ao fato de que atualmente as informações a respeito de diversos
assuntos da área de alimentação e saúde estão amplamente acessíveis e difundidas
seja por via de artigos e publicações encontrados a partir de plataformas científicas
de busca na internet tais como a PubMed, sites especializados, ou mesmo programas
de televisão cujo debatem estes temas com especialistas da área de forma cada vez
mais frequente, se dando – principalmente - pelo fato da curiosidade ou preocupação
que acomete a população em geral sobre a própria saúde. Criticando ainda os dados
analisados, foi perceptível a faixa etária que representa a maior frequência em compras
deste produto, sendo ela correspondente à faixa de 50 anos ou mais correspondendo
a 45% do total de 56 amostras do levantamento aplicado, vindo em seguida a faixa
etária de 31 a 49 anos representando 35% do total, e contabilizando-se em último
a faixa de 17 a 30 anos correspondendo a menor parcela de compra do referente
nutracêutico, quantificando apenas 20% do total de compradores. Percebe-se que a
medida que há avanço na idade do indivíduo maior é a intenção de compra do Ômega
3, podendo-se induzir, portanto, que o principal público alvo deste nutracêutico tende
à corresponder à população idosa.
Observando o fato de que a faixa etária que representa maior parcela de intenção
de compra do Ômega 3 é a de 50 anos ou mais deve-se basicamente à necessidade
especial dos benefícios que os estudos sobre o referente suplemento alimentar alega
proporcionar aos indivíduos de forma geral, tal como a redução de riscos de doenças
do coração, minimizar os efeitos da artrite, e auxílio no tratamento de Alzheimer. No
entanto, o Ômega 3 é indicado para todas as idades, porém o acompanhamento
REFERÊNCIAS
ANDLAUER, W.; FÜRST, P. Nutraceuticals: a piece of history, present status and outlook. Food
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OmegAD Study. Journal of Alzheimer’s Disease, vol. Pre-press, no. Pre-press, pp. 1-9, 2019.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
O chá verde tem origem a partir da planta Camellia sinensis (L.) Kuntze
pertencente à família das Theaceae. É um arbusto de procedência asiática com baixo
porte e numerosos ramos, podendo chegar até 6m de altura e quando crescida pode
chegar a 4 metros de diâmetro. Além do chá verde a planta pode dar origem a outros
tipos de chás sendo classificado com base em sua oxidação sendo o chá verde não
oxidado, o chá oxidado e o chá oolong parcialmente oxidado. (LAMARÃO; FIALHO,
2009; FARIA; ESCHER; FRANÇA, 2010; NISHIYAMA et al., 2010)
Nome cientifico em latim dado ao arbusto nativo da China e Índia chamado de
Camellia sinensis. Popularmente conhecido por Chá Verde, suas referências escritas
foram no ano 200 a. C., o principal efeito dessa planta é sua ação desintoxicante. O
chá verde é produzido com as folhas da Camellia sinensis e é comumente utilizada
no sudeste asiático (país de sua naturalidade). O chá verde possui uma grande ação
antioxidante é através dessa característica que se dá a sua atividade farmacológica
no auxilio no emagrecimento e doenças associadas a obesidade como dislipidemia e
doenças cardiovasculares, também desenvolve ação antioxidantes, anti-inflamatórias,
anti-hipertensivas, antidiabéticas, antimutagênicas. Essa atividade antioxidante é
desenvolvida através das catequinas que são compostos fenólicos, é a substancia
encontrada em maior quantidade no chá verde. (CAVICHIOLI et al., 2011; ANNELLI et
al., 2016)
Além do nome mais utilizado que é chá verde, ele ainda é conhecido como chá
da índia o mesmo é produzido por secagem de folhas frescas, mais jovens e macias
da planta Camellia sinensis e não sofrem processo oxidativo. A secagem das folhas
tem como objetivo principal preservar a sua composição química evitando a oxidação
enzimática. (FARIA; ESCHER; FRANÇA, 2010)
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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A Atropa belladonna, era reverenciada pelos povos antigos como planta mágica e
manipulada em cerimoniais e envenenamentos, seus primeiros relatos consistentes de
uso terapêutico datam do início do século XVI. O nome do gênero, Atropa, é relacionado
a Atropos, uma das divindades da mitologia grega que era encarregada de cortar o
fio da vida dos mortais. O epíteto específico belladonna (bela mulher) faz referência
ao hábito das italianas, na idade média, de usufruírem do sumo de seus frutos, que
por serem midriáticos intensificavam o brilho dos olhos, tornando-os mais atraentes
(SIMÕES, 2016). Os frutos, raízes e folhas podem conter mais de 20 diferentes tipos
de alcaloides tropânicos, sendo os principais: atropina, escopolamina e hiosciamina,
que são caracterizados como agentes anticolinérgicos (KWAKYE, 2018).
As intoxicações por esses agentes anticolinérgicos podem se dar pelo consumo
da planta em si ou de medicamentos derivados, devido suas aminas terciárias
apresentarem vasta distribuição no SNC e antagonizam competitivamente os efeitos
da acetilcolina nos receptores centrais e muscarínicos (OLSON, 2014). Esses fatores
somados podem resultar em uma severa síndrome anticolinérgica, consistindo
de midríase, visão embaçada, fotofobia, boca seca, pele seca, sede, taquicardia,
hipertensão, convulsões, perda de consciência e coma. Outras manifestações incluem
confusão, agitação e comportamento agressivo, nem todas essas características da
síndrome anticolinérgica estão presentes em cada envenenamento, crianças tem
uma suscetibilidade maior ao quadro de intoxicação e pequenas dosagens já podem
produzir efeitos no SNC (GLATSTEIN, 2016).
O objetivo deste trabalho documental, de caráter exploratório, foi buscar dados
que evidenciem os riscos toxicológicos do uso pediátrico dos derivados de Atropa
Belladonna.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Apesar dos casos relatados não se tem uma extensa pesquisa sobre a
toxicidade desses derivados tanto homeopático quanto fitoterápicos, pois os mesmos
apresentam dados de toxicidade variáveis de acordo com sua via de administração
e forma farmacêutica. Um dos fatores relacionados a essa falta de dados pode
apresentar correlação com o baixo índice de prescrição a nível mundial, entretanto em
REFERÊNCIAS
BERDAI, Mohamed Adnane et al. Case Report-Atropa Belladonna intoxication: A case report. Pan
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1 | INTRODUÇÃO
2 | DESENVOLVIMENTO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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2 | DESENVOLVIMENTO
2.2 O vegetal
O primeiro relato do óleo de copaíba foi realizado por Schweitzer, em 1829. Foi
verificado que a condensação e secagem do ácido copaívico ocorre quando o óleo-
resina permanece por uma longa duração em imobilidade (ALENCAR, 1982). Após
essa primeira descrição, as demais propriedades começaram a ser relatadas, como
o ácido oxycopaívico, em 1841 e ácido metacopaívico, em 1865. No início do século
XX, foi a vez de descreverem o ácido paracopaívico e o homocopaívico. Contudo, de
todas substâncias descritas, a única que se assemelha com a classificação atual é o
ácido paracopaívico (SALVADOR, 1975).
De acordo com os autores Cascon & Gilbert (2003), o óleo-resina de copaíba é
uma substância nativa constituída por uma parte densa, resinosa palpável formada por
ácidos diterpênicos. De 55 a 60% do óleo, que, conforme Freire (2006) é empregado
como bálsamos, dissolvendo na outra fração, um óleo essencial, composto de
sesquiterpenos. Estes permitem a divisão em sesquiterpenos oxigenados (álcoois) e
hidrocarbonetos sesquiterpênicos que, apodera-se de uma maior ação anti-inflamatória
em comparação aos outros compostos desse grupo.
Vale ressaltar que pode ocorrer variação no óleo extraído em comparação à
acumulação e característica dos diterpenos e sesquiterpenos atuantes conforme as
variadas espécies, já as condições biológicas ou aspectos abióticos, mesmo que
em alguns estudos o uso da Copaifera duckei não exponha alterações expressivas
no composto de óleos retirados das mesmas árvores, em épocas sazonais distintas
(BARATA & MENDONÇA, 1997).
Ao óleo de copaíba pode-se atribuir ação anti-inflamatória, sendo seu uso por via
oral, o mais empregado. Ao observar o comportamento de ratos após a administração
do óleo de copaíba pela sonda oro-gástrica alternada, verificou-se que o óleo causou,
de acordo com método aplicado, simultaneamente, diarreia e emagrecimento dos
animais nos grupos (OLIVEIRA, 2006).
Sendo bastante usado no meio popular como anti-inflamatório e cicatrizante,
devido a presença de diterpenos no seu composto, no entanto, conforme a literatura,
não se tem estudos aprofundados sobre seu mecanismo de ação. Em virtude de
sua ação anti-inflamatória, cicatrizante e bactericida é comum o uso vaginal para
tratamento de leucorreia, sífilis e blenorragia. Tais aplicabilidades aprofundaram
algumas pesquisas das reações macroscópicas do óleo de copaíba na mucosa vaginal
de ratas (OLIVEIRA, 2006).
O relevante emprego de diversas plantas com efeitos medicinais pela população
da Amazônia, mesmo sem a devida aprovação científica, tem motivado gradativo
interesse na medicina. Entre as mais utilizadas evidencia-se a espécie Copaifera
multijuga, citada com propriedades anti-inflamatória e sanativa. O ácido caurenóico,
3 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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VIEIRA, L.S. Fitoterapia da Amazônia. 2.ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1992.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
EMPRESA REGISTROS
VÁLIDOS
HERBARIUM LABORATORIO BOTANICO S.A - 78.950.011/0001- 21
20
LABORATÓRIO VITALAB LTDA - 56.646.953/0001-86 12
NATULAB LABORATÓRIO S.A - 02.456.955/0001-83 12
BIONATUS LABORATÓRIO BOTÂNICO LTDA - 68.032.192/0001- 11
51
LABORATORIO QUIMICO FARMACEUTICO TIARAJU LTDA. - 10
94.022.654/0001-60
REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução RDC nº 26, de 13 de maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos
fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Órgão emissor: ANVISA
– Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: www.anvisa.gov.br =>. Acessado em 14
de setembro de 2019.
DEHGHANI, S. M. et al. A randomized controlled double blinded trial to evaluate efficacy of oral
administration of black strap molasses (sugarcane extract) in comparison with polyethylene glycol on
pediatric functional constipation. J Ethnopharmacol, p. 111845, 2019.
GEYER, A. R. C.; SOUSA, V. D.; SILVEIRA, D. Quality of medicines: Deficiencies found by Brazilian
Health Regulatory Agency (ANVISA) on good manufacturing practices international inspections. PLoS
One, v. 13, n. 8, p. e0202084, 2018.
HASENCLEVER, L. et al. The Brazilian phytotherapics industry: challenges and opportunities. Cien
Saude Colet, v. 22, n. 8, p. 2559-2569, 2017.
MATTOS, G. et al. [Medicinal plants and herbal medicines in Primary Health Care: the perception of
the professionals]. Cien Saude Colet, v. 23, n. 11, p. 3735-3744, 2018.
OZBUNAR, E. et al. Morphine Concentrations in Human Urine Following Poppy Seed Paste
Consumption. Forensic Sci Int, v. 295, p. 121-127, 2019.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODO
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, conclui-se que a cúrcuma longa L. é uma planta medicinal utilizada como
condimento na culinária, conhecida popularmente por cúrcuma ou açafrão-da-terra.
Originada da Índia, mas distribuída em regiões tropicais e subtropicais do mundo e
amplamente cultivada no sudeste Asiático. Possuindo atividades de destaque tais elas
como, anti-carcinogênicas, anti-inflamatórias, antioxidante e antimicrobiana. Dentre
os componentes ativos do açafrão-da-terra, as curcuminas se destacam pelo seu
potencial inibitório para inflamações de vários tipos de câncer, trazendo resultados
positivos como, o câncer de próstata, segunda principal causa de morte em homens.
Baseando-se nesses dados, torna-se importante enfatizar a necessidade de estudos
diante do grande potencial apresentado pela planta.
REFERÊNCIAS
GUPTA, Ankur; MAHAJAN, Surabhi; SHARMA, Rajendra. Evaluation of antimicrobial activity of
Curcuma longa rhizome extract against Staphylococcus aureus. Biotechnology Reports, [s.l.],
v. 6, p.51-55, jun. 2015. Elsevier BV.
MARMITT et al. Plantas Medicinais da RENISUS Com Potencial Antiinflamatório: Revisão Sistemática
Em Três Bases de Dados Científicas. Revista Fitos, Rio de Janeiro, Vol. 9(2): 73- 159, Abr-Jun 2015.
MARCELO Pinto Paim. Avaliação antibacteriana in vivo de extratos etanolicos de açafrão-da- terra em
OYEMITAN, Idris A. et al. Neuropharmacological profile and chemical analysis of fresh rhizome
essential oil of Curcuma longa (turmeric) cultivated in Southwest Nigeria. Toxicology Reports, [s.l.], v.
4, p.391-398, 2017. Elsevier BV.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COELHO, Angélica Gomes et al. Prospecção Tecnológica: Aplicação de Punica granatum
(Punicaceae) em produtos medicamentosos e alimentícios. Revista Gestão Inovação e
Tecnologias, v. 7, n. 4, p.4100-4111, dez. 2017.
SANTOS, Edithe Helena de Brito et al. Composição físico-química dos frutos da Romã (Punica
granatum L.). 2010. Artigo online. Disponível em: www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/
Romã.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019, 15:40.
1 | INTRODUÇÃO
Foram utilizados artigos acadêmicos obtidos nas bases de dados Lilacs, Scielo,
Medline, EBSCO e ScienceDirect, durante o mês de março de 2019 para elaboração de
uma revisão acerca das propriedades antibacterianas e antifúngicas do Cymbopogon
citratus. Adequaram-se como palavras-chaves: Capim-limão, Antibacteriano,
Antifúngico, Óleo essencial. Conforme os objetivos deste trabalho, foram pesquisados
15 artigos científicos em inglês, português e espanhol, sendo aplicados 5 na produção
do trabalho. Como critérios de inclusão foram adotadas as ideias pertinentes ao tema
central e bases de dados confiáveis, tal como critérios de exclusão, foram postergados
de acordo com o ano de publicação e por apresentarem ideias diferentes do tema
principal do estudo.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o Cymbopogon citratus possui uma variada quantidade de
metabólitos originados das mais diversas classes como terpenóides, flavonoides e
compostos fenólicos, estes favorecem as diversas propriedades farmacológicas
dessas espécies, dentre elas a antibacteriana e a antifúngica. A sua atividade
antimicrobiana se deve ao seu componente principal, o citral, capaz de agir sobre
a membrana das bactérias, provocar seu rompimento e consequentemente a morte
celular, além de alterar as substâncias enzimáticas existentes nesses microrganismos.
Em sua atividade antifúngica, o citral também age contra a Candida albicans em sua
membrana celular provocando alta toxicidade contra os fungos quando comparados a
medicamentos antifúngicos, como Nistatina e Cloreto de Benzalcônico.
REFERÊNCIAS
AHMAD, Aijaz; VILJOEN, Alvaro. The in vitro antimicrobial activity of Cymbopogon essential oil (lemon
grass) and its interaction with silver ions. Phytomedicine, v. 22, n. 6, p. 657-665, 2015.
KAUSAR, R.; KAUSAR, S.; CHIRAGH, S. IN VITRO ANTIFUNGAL ACTIVITY OF ALOE VERA AND
CYMBOPOGON CITRATUS AGAINST CANDIDA ALBICANS. Biomedica, v. 33, n. 1, p. 1, 2017.
MACHADO, TEREZINHA FEITOSA et al. Atividade antimicrobiana do óleo essencial do capim limão
(Cymbopogon citratus) e sua interação com os componentes dos alimentos. Boletim do Centro de
Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 33, n. 1, 2015.
NAIK, Mohd Irfan et al. Antibacterial activity of lemongrass (Cymbopogon citratus) oil against some
selected pathogenic bacterias. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine, v. 3, n. 7, p. 535-538,
2010.
Benefícios 2, 3, 9, 11, 16, 29, 30, 70, 104, 125, 133, 134, 136, 140, 151, 153, 154, 156, 157, 167, 184
Dermatopatias 113
Diabetes Mellitus 113, 114, 115, 116, 121, 122, 123, 146, 158
Doença Crônica 113, 121
Fitoquímica 87, 92, 102, 103, 104, 105, 109, 112, 161
Fitoterapia 91, 101, 160, 166, 168, 169, 170, 178
Fitoterápicos 25, 70, 103, 112, 136, 137, 138, 139, 145, 146, 147, 149, 150, 160, 162, 168,
170, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 188
Formulação Cosmética 27, 28, 31, 32, 35, 37, 41
Kefir 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159
Obesidade 96, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 142, 143, 144, 145, 146
Óleo de Copaíba 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168
Óleo essencial de Melaleuca 44
Óleos essenciais 16, 57, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 93
Ômega 3 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134
Pele 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 14, 16, 17, 27, 28, 29, 30, 37, 39, 42, 45, 50, 51, 52, 53, 54, 68,
69, 70, 73, 78, 96, 113, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 148, 167, 179, 180, 184
Plantas medicinais 14, 15, 16, 25, 57, 58, 66, 67, 81, 87, 91, 92, 93, 102, 103, 104, 105, 112,
137, 138, 139, 145, 146, 161, 168, 169, 171, 176, 177, 179, 180, 182, 183, 185
Prescrição 123, 124, 125, 128, 129, 130, 133, 134, 135, 137, 145, 147, 149, 150
Probiótico 151, 152, 153, 154, 155, 157, 158
Prospecção 92, 94, 95, 97, 102, 105, 106, 108, 109, 111, 112, 185
Psoríase 1, 2, 3, 5, 6, 7, 11, 13