Exercicio 1

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João foi indiciado por ter sabotado determinados serviços destinados à defesa nacional, de

modo a abolir a atual organização política e permitir o seu domínio por um Estado
estrangeiro, de viés ideológico distinto, conduta que foi considerada um crime político.
De acordo com a ordem constitucional, é correto afirmar que uma ação penal em face de
João deve ser ajuizada perante

Juiz Federal, com recurso para o Supremo Tribunal Federal.

Bizu

O crime Preterdoloso, explica Mirabete, " é um crime misto,em que há uma conduta
dolosa, por dirigir-se a um fim típico, e que é culposa pela causaçao de outro
resultado,que não era objeto do crime fundamental, pela inobservância do cuidado
objetivo". O crime preterdoloso é uma espécie de crime qualificado pelo resultado

Bizu

Relevância da omissão

Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

José, fiscal de tributos municipal, exige do contribuinte um tributo que sabe ou deveria
saber indevido. Qual o crime praticado por José?

Excesso de exação

§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber


indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de
27.12.1990)

§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu


indevidamente para recolher aos cofres públicos:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.


Concussão

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

Maria, agente de trânsito com desempenho funcional sofrível e caráter duvidoso, em


procedimento de rotina, exige de motorista embriagado a vantagem indevida de R$
3.000,00 (três mil reais) para NÃO o multar. Qual o crime praticado por Maria?

Concussão.

Bizu

DOS CRIMES PRATICADOS POR

PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para


determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

CAPÍTULO I

DOS CRIMES PRATICADOS

POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

Concussão

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

AExcesso de exação.

Excesso de exação
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria
saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou
gravoso, que a lei não autoriza:

§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que


recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: QUALIFICADORA

B) Corrupção passiva.

Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

C) Corrupção ativa.

Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público,


para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

D) Concussão

Concussão

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Kátia, proprietária de uma casa de veraneio, é informada por uma vizinha de que populares
estão invadindo seu quintal, para fazer uso da piscina, aproveitando-se de sua ausência.
Para pôr fim ao abuso, Kátia instala um dispositivo que eletrifica a água da piscina, por ela
acionado sempre que está ausente. O dispositivo em questão não é visível, tampouco existe
no local qualquer aviso sobre o risco de se entrar na piscina. Alguns dias depois, um
adolescente pula o muro do quintal da residência de Kátia, então ausente, e, ao mergulhar
na piscina, recebe forte descarga elétrica, que o faz desfalecer, vindo ele a morrer afogado.
Diante do caso narrado, a correta adequação típica do fato é:

homicídio; A utilização de ofendículos, em regra, tem como consequência a exclusão de


ilicitude. Todavia, se utilizados com excesso ou para causar dano gerarão responsabilidade
ao seu agente. Kátia usou dos elementos "cognitivo" e "volitivo" para sua atuação, sabendo
e suportando possível resultado. Portanto, fato típico e o crime será de Homicídio.
Bizu

l) Dolo Direto: vontade de matar (teoria da vontade)

ll) Dolo eventual: o elemento cognitivo (consciência) é muito mais preponderante do que
o volitivo. Portanto, o agente está ciente de todos os riscos que sua conduta poderá
ocasionar.

Homero, ex-namorado de Ilma, ao tomar conhecimento de que ela está grávida de um filho
dele, decide matá-la, razão pela qual a convida para uma conversa particular em sua
residência, sob o pretexto de que gostaria de combinar com ela uma assistência, moral e
material, durante a gestação. Ao chegar ao local combinado, Ilma é golpeada a pauladas
por Homero, notadamente na cabeça, daí resultando sua morte e, consequentemente, a do
feto.
Diante do caso narrado, a correta adequação típica do fato é:

homicídio qualificado pela dissimulação, pelo emprego de meio cruel e por ter sido
praticado contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino (feminicídio), com a
pena aumentada por ter sido o crime cometido durante a gestação, e aborto provocado
por terceiro.

São teorias adotadas no Código Penal em relação ao tempo e ao lugar do crime,


respectivamente

da atividade e da ubiquidade;

Tempo do crime. Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou


omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

Lugar do crime. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.

Em um processo criminal no qual o réu responde por crime de estelionato, praticado contra
idoso, do qual resultou prejuízo de R$ 1.500,00, restam demonstradas a autoria e a
materialidade delitiva, apurando-se ainda que, depois do recebimento da denúncia, o réu
ressarciu o lesado do prejuízo decorrente do crime.
Diante do caso narrado, o juiz deve:

condenar o réu, reconhecendo a incidência de circunstância atenuante (ter o agente, antes


do julgamento, reparado o dano) e de causa de aumento de pena (crime cometido contra
idoso).

Bizu

) arREpendimento posterior Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave


ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o REcebimento da denúncia
ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços ❌ ( n
vai se beneficiar desse instituto )

ll) Art. 65 - São circunstâncias que sempre Atenuam a pena: - ter o agente: b) procurado,
por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe
as conseqüências, ou ter, Antes do julgamento, reparado o dano; ✔

lll) Estelionato contra idoso ou vulnerável § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao
dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do
resultado gravoso.

Gertrudes, cuidadora de um idoso em recuperação de acidente vascular cerebral, com


graves limitações em sua locomoção e acamado, ao tomar conhecimento de que ele tem
uma grande quantia depositada em caderneta de poupança, passa a lhe aplicar choques
elétricos, para que ele lhe informe a senha bancária, com a qual pretende sacar ou transferir
dinheiro da citada conta em seu benefício. Sem obter a informação pretendida, Gertrudes
persiste nos choques elétricos, provocando convulsões na vítima, que desfalece, com
parada cardiorrespiratória, resultado não buscado nem assentido por Gertrudes, a qual
tenta, sem êxito, reanimá-lo, vindo ele a óbito.
Diante do caso narrado, o crime cometido por Gertrudes foi o de:

extorsão qualificada pela morte;

TORTURA : A PESSOA TEM INTENÇÃO DE TORTURAR, CASO VENHA A MORTE --


> TORTURA QUALIFICADA PELO O RESULTADO MORTE ( O DOLO AQUI SEMPRE FOI
TORTURAR )

EXTORSÃO: A PESSOA TEM INTENÇÃO NA VANTAGEM ECONÔMICA, CASO VENHA A


MORTE --> EXTORSÃO QUALIFICADA PELO O RESULTADO MORTE ( O DOLO AQUI
SEMPRE FOI EXTORQUIR)

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