Freio1 Schindler
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1-11.100
FREIOS DE PEQUENO PORTE
Restrição Este manual constitui propriedade da INVENTIO AG e pode ser utilizado apenas pela Atlas Schindler ou pessoas
expressamente autorizadas por esta com o propósito de atender aos interesses do Grupo Schindler. O formato e as informações
deste manual constituem nossa propriedade intelectual. Na ausência de autorização por escrito não deve ser copiado em
qualquer meio, nem utilizado para fabricação ou comunicação a terceiros. Eventuais pedidos de autorização para utilização
devem ser endereçados ao Centro de Treinamento e Desenvolvimento da Elevadores Atlas Schindler.
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1 Gerenciador de Segurança
Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque
93M1AR0100 (P)
Uso obrigatório no manuseio de materiais de pequeno porte
Luvas de Aramida 93M1AR0101 (M)
e/ou utilização de ferramentas manuais.
93M1AR0102 (G)
76501AV001 até 5
Uniforme Em todas as atividades.
76501AD001 até 5
Máscara contra Poeira Em serviços onde haja a exposição a partículas de poeira. 91R1DE0200
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Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque
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2 Qualidade
No trato com o cliente, o técnico deve sempre estar atento ao tópico QUALIDADE. A
percepção do cliente a respeito da qualidade é baseada tanto em custos e no bom
funcionamento do equipamento quanto no ATENDIMENTO e SERVIÇO. A Política da
Qualidade Schindler busca:
• Fornecer aos nossos clientes produtos e serviços que estejam de acordo com
requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem ser orientados ao futuro
e à performance reconhecida como a melhor do mercado, de forma a garantir a
satisfação dos usuários a longo prazo.
Custo Visível
Custo Real
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O CUSTO REAL da falta de qualidade vai além do que pode ser facilmente mensurado.
Além de reclamações, retrabalhos e queixas, ele pode ser verificado em: multas, perdas de
clientes, perda da credibilidade, qualidade de fornecedores, excesso de chamados,
notificações de engenharia, disputa de contratos, custos de expedição e necessidades de
concessões excessivas para novos clientes, entre outros. A redução desse custo está nas
mãos de cada colaborador, e deve ser de consciência coletiva.
• PREÇO adequado;
Qualidade
Eficácia Prazo
Preço
Neste treinamento serão abordados tópicos necessários para a boa execução dos serviços
e, conseqüentemente, aumentar a percepção da qualidade pelo cliente.
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Observação!
Este freio é aplicado em máquinas 360, 365A e 365B.
Nas máquinas 360/365B existem diferenças de diâmetros de carcaça, e a compensação é feita da seguinte
forma:
O freio FD35 substitui o FD-MQ-365, pois é mais robusto, com maior área de atrito, proporcionando maior
precisão nas paradas e maior durabilidade.
1 Molas do freio 1 4 5 6
2 3
2 Disco porta bobina (50/125 V)
3 Disco intermediário
4 Mola
5 Disco motor
6 Porca de regulagem do freio
7 Disco fixo
8 Cubo para disco motor
9 Disco móvel
10 Porca para regulagem das molas
8
9
10
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Disco Porca B
Móvel C Porca Disco
B E
Disco E
Porca A
Principais detalhes
comparados ao FD-35:
Disco Fixo
1 as molas do
o
Porca SKF
Motor
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Regulagem do Freio FD
Regulagem parcial
No Passos
1 Manobrar o elevador para uma viagem longa em manual.
2 Ajustar a porca de regulagem até que o Disco Fixo comece a raspar no Disco do
Motor.
3 Verificar o Nº do Disco Numerado que coincide com a referência e aumentar 3
números, ou seja, desapertar a porca ¼” de volta.
4 Repetir os itens B e C
Atenção!
Caso os 3 discos numerados não ficarem na mesma posição executar a regulagem geral.
2
3
4
Regulagem geral
No Passos
1 Certificar-se que não há passageiros na cabina.
5 Desapertar a porca de regulagem até não ter mais pressão (chave cachimbo).
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Porca de Porcas de
Regulagem Regulagem
Referência
Ranhura
9 Apertar a porca para regulagem das molas, o número de voltas indicado na chapa
de instruções, constante em cada máquina.
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D- Posicionar as duas
presilhas com molas no C- Colocar os parafusos com
Disco Motor. arruelas (Chave 3/8” ou 5/16”).
Procedimento de regulagem
No Passos
1 Gire o suporte para molas até comprimi-las 5mm.
2 Aperte os dois parafusos Allen (5/16" ou 3/8").
3 Efetue testes viajando com o carro automático de extremo a extremo observando
se há ruído.
4 Caso afirmativo solte os dois parafusos Allen e de um pouco de pressão nas molas
(+ 7mm).
Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Lixa fina e grossa
• Chave allen 3/32" e 5/16"
• Chave de gancho articulável para retirar porca SKF
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11
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Disco Fixo
No Passos
1 Desapertar a porca A até não ter pressão na mola.
3 Apertar a porca A para um total de (ver tabela) voltas a partir do ponto em que a
mola encosta e mantê-la para sempre nessa posição.
4 Quando deixar de frear, apertar somente os parafusos B até o disco D encostar no
disco F e depois desapertá-lo ¼ de volta.
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C
F
A
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No Passos
1 Com o carro em manual.
4 Retirar o disco fixo, através das três porcas para regulagem do freio.
6 Observe se o disco motor não está com as lonas gastas, substituir se necessário.
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8 Caso afirmativo, substituir o disco motor mesmo com as lonas em boas condições.
Observação
Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Chave allen 5/16"
• Chave fixa 13mm e 15mm
• Alicate universal
• Saca pino (regulagem do pino guia)
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Componentes
Porca B Mola d
Porca A
Porca C
Eixo da Parafuso
alavanca D
Eletromagneto
Conjunto
Armadura Lona
Sapata
Polia Freio
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Funcionamento
1- As molas empurram
as alavancas.
3- Eletromagneto ao ser
energizado atrai os dois
conjuntos armadura e por
conseqüência as alavancas
liberando a polia do freio
(freio aberto).
2- As alavancas pressionam as
sapatas contra a polia do freio
(freio fechado).
Conjunto armadura
Polia do freio
No Passos
1 Tirar toda a pressão das molas.
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Molas
Contra-porca
e parafuso
Pinos das
articulações
2 Óleo na lona
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35 mm 28 mm
Note !
Existem dois tipos de alavancas. Utilizar sempre alavancas idênticas para manter a
equalização das molas.
A pressão das molas depende do controle. Recomenda-se utilizar mais pressão para
controle de 2 velocidades.
Regulagem
Ajuste do entreferro
No Passos
1 Soltar a porca.
2 Girar o parafuso da
armadura sentido
horário, para diminuir o
entreferro e no anti-
horário para aumentar.
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No Passos
1 Soltar a contra-porca
No Passos
1 Com o elevador em manual.
De olho na Manutenção
Por ocasião da chegada do inverno atentar para uma adequada lubrificação das
articulações dos freios.
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Ferramentas necessárias
• Chave inglesa 12"
• Chave de fenda 5/16"
• Chave fixa 13mm
• Trena
• Saca pino
• Martelo
• Graxa preta
• Lixa fina e grossa
• Desengraxante
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Componentes
Porcas
Tirante
Alavanca acionadora
Mola de acionamento
Parafuso de ajuste
Sapata
Lona do freio
Polia do freio (tambor)
Funcionamento
Ao receber alimentação,a bobina atrai o núcleo,deslocando a haste na horizontal a qual empurra a alavanca
acionadora no sentido de abertura.
Com o equilíbrio de pressões das molas e com o ajuste das porcas especiais, as duas alavancas se
movimentam simultaneamente.
Núcleo
Disco
Haste
Carcaça Bobina
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No Passos
1 Soltar a contra-porca do tirante da mola.
Regulagem do percurso
No Passos
1 Soltar as porcas da haste do freio.
2 Girar a porca interna em direção a alavanca acionadora, até que o disco atinja a
medida de 2mm de distância em relação às arruelas de papelão.
3 Apertar a porca externa para travar a regulagem da haste.
Haste
Disco
Porcas
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No Passos
1 Deve-se equalizar a pressão das molas (esquerda e direita), manobrando o
elevador em manual e observando se ambas as alavancas estão abrindo
igualmente.
2 Observar o deslize do elevador na parada, caso necessário de mais pressão nas
molas (sempre aperte as duas molas igualmente).
3 Regular os parafusos de ajuste para assentar as sapatas de tal forma que com o
freio desenergizado, toda a superfície da lona fique em contato com a cúpula.
Roteiro de manutenção
No Passos
1 Verificar as condições das lonas, como: desgaste excessivo, lonas vitrificadas (se
necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de lubrificantes (limpar com
desengraxante ou trocar se necessário).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas, das sapatas, dos olhais das
molas, etc. lubrificá-los com óleo Nº 2.
3 Limpar a cúpula do freio com desengraxante, eliminando resíduos de lubrificante e
ferrugem.
4 Verificar a superfície da mesma (se ela não está muito riscada ou ovalisada -
passar recado).
5 Verificar o percurso do freio e se o mesmo não está raspando na cúpula (ajustar
se necessário).
6 Verificar as condições de funcionamento, tais como deslize excessivo ou parada
brusca (ajustar caso necessário).
7 Verificar se o núcleo não está enroscando (caso esteja limpar ou substituir os
componentes danificados).
Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 13mm, 14mm, 15mm e 19mm
• Trena ou cálibre
• Martelo
• Graxa preta
• Lixa grossa
• Desengraxante
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Componentes
Eletromagneto Alavanca de
abertura manual
Mola
Prato da Mola
Tirante
Porca e Parafuso de
ajuste do percurso
Alavanca do freio
Funcionamento
Ao receber alimentação, a bobina magnetiza o núcleo que atrai as armaduras, comprimindo as molas e
liberando as alavancas do freio.
Calço de borracha
Armadura
Mola
Alavanca acionadora
Protetor da bobina
Suporte da bobina Calço de feltro
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Detalhe A
Alavanca de Acionamento
Sentido de inserção
do pino
Calço de borracha
Regulagem do percurso
No Passos
1 Soltar a porca de fixação do pino de ajuste.
No Passos
1 Soltar a contra-porca de fixação das molas.
2 Apertar a porca do prato da mola até que a mesma fique com um comprimento de
aproximadamente 62mm.
3 Apertar a contra-porca segurando a porca do prato da mola para não perder a
regulagem e repetir a operação para outra mola.
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Atenção!
Cuidado no momento que for aberto o freio, pois a alavanca pode se movimentar com
violência podendo machucar o técnico.
No Passos
1 Verificar as condições das lonas, como desgaste excessivo, lonas vitrificadas (se
necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de lubrificantes (limpar com
desengraxante ou trocá-las, se for o caso).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas e das armaduras lubrifica-los
com óleo Nº 2.
3 Manter sempre limpa a cúpula do freio.
4 Verificar o percurso do freio e se ele não está raspando na cúpula (se necessário
ajustar).
5 Verificar se ocorre deslize excessivo, ou parada muito brusca (se necessário
ajustar).
Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 17mm
• Trena ou cálibre
• Alicate de bico
• Saca pino
• Martelo
• Lixa grossa e fina
• Desengraxante
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7 Freio BS11
É o conjunto de duas sapatas, (1) uma polia (2) e um motor com enrolamento (3).
O freio BS11 encontra-se instalado em todo tipo de elevadores antigos de uma ou duas velocidades, tendo por
função, para o elevador e manter a cabina nivelada com o andar.
3 Motor
Polia 2
1 Sapata
Funcionamento
• As sapatas são acionadas pelo motor, através da engrenagem, que se apresenta em forma de leque.
• O motor do freio, ao girar, aciona a engrenagem .
• Conseqüentemente, essa engrenagem irá levantar o arraste e acionar a alavanca do freio,
comprimindo o tirante de compressão, provocando assim a abertura das sapatas do freio.
• Quando é cortada a energia do motor do freio, a engrenagem volta à posição original, devido às molas
(1) situadas na parte inferior do BS. Conseqüentemente, os tirantes (2) do freio provocam o
fechamento das sapatas.
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Tirantes
Regulagem
Procedimentos
No Passos
1 Colocar a cabina na ultima parada.
3 Amarrar os garfos (no caso de operador de porta QKS6) e os braços (no caso de
operador de porta QK8 e QKS8), para evitar a abertura das portas dos andares.
4 Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.
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4
Componentes
1 Sapata
2 Tambor de Freio
3 Eixo
4 Estribo
Fique atento
As molas de articulação estão no eixo (3), entre o estribo (4) – que é à parte de fixação
das sapatas – e a sapata (1).
Motor 1
6 A engrenagem NÃO poderá estar enforcada pelo pinhão do motor (1), que é a
engrenagem responsável pelo movimento do leque para fazer a abertura do freio.
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De olho na manutenção
Colocar ou retirar os calços na base do motor, caso a engrenagem esteja
respectivamente, enforcada ou com excesso de folga;
Lubrificar levemente a engrenagem com graxa e colocar óleo nos pontos de lubrificação
com cuidado, para NÃO cair na polia.
Fique atento
O objetivo do feixe de molas é limitar o leque de abertura da engrenagem. Por isso, se
houver alguma lâmina quebrada poderá impedir o fechamento normal do freio e o
resultado será a ultrapassagem da cabina no fim do curso superior, ou inferior.
8 Apertar as molas (1) dos tirantes (2), por igual, para que não haja um deslizamento
da polia no sentido de subida.
5 2 1
1mm
3
4 4
6 6
Componentes
1 Molas
2 Tirantes
3 Folga
4 Parafuso de encosto
5 Parafuso da alavanca
6 Encostos
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Fique atento
Evitar o enforcamento das molas e garantir que o tirante de compressão esteja livre.
9 Verificar se há desgastes nas lonas das sapatas do freio, que é à parte acoplada
ao tambor, para realizar a paralisação da máquina.
10 Regular os dois parafusos dos encostos (4), deixando uma folga de 1 (um) mm,
entre o parafuso do encosto e o estribo.
11 Acionar o freio manualmente, para regular e ajustar o parafuso da alavanca (5),
até que os dois estribos toquem levemente nos encostos (6).
Fique atento
Deixar uma folga igual à espessura de uma folha de papel, entre o encosto e o estribo (3)
do lado oposto ao parafuso de regulagem, com o freio aberto manualmente.
A chave inversora UA tem por função, fazer a inversão do sentido de rotação do motor de tração. É utilizada
em elevadores antigos de uma ou duas velocidades. Neste caso temos o SISTEMA CASCATA (dois motores
acoplados).
Funcionamento
É acionada pelo motor do freio BS11, sendo responsável pela alimentação do motor de tração, podendo ter
duas ou três fases.
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Componentes
A chave inversora UA apresenta contatos abertos em repouso (1) e contatos fechados (2), alimentando o motor
de tração.
1 – Contatos abertos
2 – Contatos fechados
2
1
No Passos
1 Desligar a chave geral.
5 Regular os contatos fixos – são aqueles que ficam parados, ou seja, não se
movimentam com a abertura e fechamento do motor do freio, mantendo uma
abertura mínima de 20 mm com freio fechado, que não tem alimentação no motor
BS.
6 Controlar a folga de 2,5 mm (1) (mais ou menos 100 gramas de força) dentro do
suporte dos contatos móveis. Os contatos móveis (2) deverão encostar, ao mesmo
tempo, nos contatos fixos (3), obedecendo ao sentido de viagem.
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3 2
Componentes
1 Folga
2 Contato móvel
3 Contato fixo
Fique atento
Regular as bielas (1) que estão localizadas dentro da chave UA, se ocorrerem
dificuldades, durante a regulagem dos contatos fixos ou móveis. Afastar os leques (2) das
bielas, para fazer a regulagem dos contatos. O afastamento máximo (3) dos leques da
biela facilita a regulagem dos contatos.
2 2
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Componentes
1 Bielas
2 Leques
3 Folga
8 Abrir o freio, manualmente, e observar a entrada dos contatos móveis, que deverá
acontecer no momento da liberação do freio (sapatas abertas).
9 Ligar a chave geral.
De olho na manutenção
Pingar uma gota de óleo fino em cada orifício de lubrificação, durante o serviço de
conservação periódica da CHAVE UA. Eliminar, em seguida, todo o excesso.
Ferramentas necessárias
• Chave de fenda 1/8" e 3/16"
• Chave fixa 10mm, 11mm, 13mm, 17mm e 19mm
• Alicate de bico
• Pano
• Graxa amarela 23A
• Lixa grossa e fina
• Desengraxante
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8 Circuito Elétrico
Funcionamento
ACBD
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada com 50/125 Vcc. Para que o freio não
"repique", na passagem da alta para baixa velocidade, a bobina passa a ser alimentada pelo relé 29 e o 35L,
depois de alguns segundos o relé 35L desliga e transfere a alimentação para o contato 1 do Contator B.
O resistor B em paralelo tem por objetivo eliminar o "remanente" e proteger os contatos.
+ -
ÔMEGA
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada com 63 Vcc. Para que o freio não
"repique", na passagem da alta para baixa velocidade, a bobina passa a ser alimentada pelo relé 29 e o 35L,
depois de alguns segundos o relé 35L desliga e transfere a alimentação para o contato 1 do Contator B.
O resistor B e o diodo em paralelo tem por objetivo eliminar o "remanente" e proteger os contatos. O supressor
em paralelo com os contatos da S e D, elimina o faíscamento na abertura do contato, para não desprogramar o
Comando.
Para freios FD não existe o resistor de "descanso" em série com a bobina.
A função do relé 32 no circuito do freio é proteger o motor, caso ocorra o desligamento do freio no momento da
baixa na passagem da alta para a baixa. Estanca o elevador.
+ -
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Funcionamento
Fechando-se os contatos S ou D e A ou C a bobina do freio é energizada. A tensão de 115 Vac (CX/CY),
alimenta o circuito do freio através do conector CN17 (03) L-BR e o conector CN17 (05) F1. Esta tensão é
retificada e produz na saída uma tensão contínua de 100V entre os terminais CN17 (01) F+ e CN17 (02) IF.
O freio é monitorado através do led 25. Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1 segundo da
manobra ser ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após corrigir o
problema deve-se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em funcionamento
normal.
Caution !
Led 25 aceso – FREIO DESLIGADO
Led 25 apagado – FREIO LIGADO
Led 25
Placa I/O
JV0131
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Funcionamento
EX800FV
Fechando-se os contatos S ou D e A a bobina do freio é energizada. Para máquinas Atlas a tensão da bobina é
de 100 Vcc, fornecida pela própria placa JV0270 através do conector CNA5 (08) F+ e o conector CNA5 (09) F-.
Para máquina Schindler a tensão é de 80 Vcc, fornecida pelo retificador PR3, nesse caso deve-se retirar o
jumper (ver circuito abaixo).
A função do resistor R2 é proporcionar uma queda de tensão para alimentar a entrada L-BR e acender o led 23
(monitoração do freio). Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1 segundo da manobra ser
ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após corrigir o problema deve-
se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em funcionamento normal.
Placa JV0270
Led 23
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EXCEL FV
Fechando-se os contatos S ou D e RUN o inversor libera o freio através do contato MF. A placa controladora
do freio fornece uma tensão que depende do valor programado no parâmetro C29. Somente para máquina
W140 ou W163 é necessário utilizar o resistor RAT, para diminuir a tensão para a bobina, que é de 80 Vcc.
Semelhante aos outros Comandos Excel, a corrente que circula na bobina do freio, alimenta também os pontos
IF/F+ para monitoração do freio através do led 25. Se ocorrer alguma falha e o freio não for liberado, após 1
segundo da manobra ser ligada, o elevador estanca e fica parado acusando falha F09 complemento 000. Após
corrigir o problema deve-se desligar e ligar o disjuntor, a fim de resetar o sistema e colocar o elevador em
funcionamento normal.
Placa I/O
JV0151
Led 25
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Caution !
Led 25 aceso – FREIO DESLIGADO
Led 25 apagado – FREIO LIGADO
Comando LX
Trabalha com máquina W140
Funcionamento
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH1 a bobina do freio é energizada com uma tensão de 80 Vcc. A
fonte que alimenta o freio encontra-se na placa CRIPFA e é protegida por um fusível de 3,15A (SI1).
Energizando o freio, o contato KB fecha e alimenta os pontos X10.2 e X10.3 com 24 Vcc, caso isto não ocorra,
o elevador pára e sinaliza no SMLCD "No KB/KB1 on".
Transformad
Máquina
Freio
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Comando Smart
Trabalha com máquina W140V:
Funcionamento
Smart 2V
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH ou SFA a bobina do freio é energizada com uma tensão de 205
Vcc. A fonte que alimenta o freio encontra-se na placa CRIPS e é protegida por um fusível de 3,0 A (F5).
Energizando o freio, o contato KB fecha e KB1 abre, consequentemente, o ponto XMACHINE1 fica em nível
baixo (0 volts) e XMACHINE4 fica em nível alto (24 volts), caso isto não ocorra, o elevador pára e sinaliza no
SMLCD "2065 – Kb Fault" ou "2066 – Kb1 Fault".
Note !
1- SMLCD disponível somente na nova placa CRIPS (Low Coast)
2- Com a placa CRIPS antiga, verificar a falha através dos leds ERROR e DRIVE:
Led ERROR: Ficará piscando;
Led DRIVE: Piscará 5 vezes a cada 10 segundos (Indicando tempo de viagem longo).
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FREIOS INVENTIO AG
Treinamento
K 608203 / 01
Smart FV
Idem ao Smart 2V, excluindo os Contatores que alimentam o freio: SH1, SH2 e SB.
Comando Miconic E
Trabalha com máquina W140
Funcionamento
Fechando-se os contatos SR.D ou SR.U e SH1 ou SFA a bobina do freio é energizada com uma tensão de 80
Vcc. A fonte (NG 8022) alimenta o freio através dos pontos P3 (+) e M3 (-) e é protegida por um fusível de 6,0
A.
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FREIOS INVENTIO AG
Treinamento
K 608203 / 01
220 Vca
80 Vca
80 Vcc
Comando Impulsomatic
Trabalha com máquinas W54, W55, W56 e W57com freio BS ou Binder.
Funcionamento
Fechando-se os contatos uRU1 ou uRU2 e uRJ ou URK:
- Para freio Binder a bobina é energizada com 80 Vcc.
- Para freio BS, existe um motor trifásico que é energizado com 220/380 Vca.
O resistor (W) e o diodo (D) em paralelo com a bobina (MGB) tem por objetivo eliminar o "remanente" e
proteger os contatos (Binder).
- Circuito S0044313
220/380 Vca
Binder
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