Técnica Cirúrgica
Técnica Cirúrgica
Técnica Cirúrgica
manobras específicas.
ex: correção de fratura e etc.
É uma prevenção de uma infecção cirúrgica, podemos perder Fios de sutura, implantes ortopédicos,
a vida do animal ou ter um atraso na recuperação cirúrgica, drenos e manipulação excessiva de
sempre que tem infecção demanda mais gastos do organismo
animal. tecidos moles.
Dose inadequada.
Frequência, via de administração ou duração do INFLAMAÇÃO: rubor, edema, dor, calor, drenagem
tratamento inadequados. serosa (essa secreção serosa aparenta uma água com
pouco sangue).
duração do tratamento: no mínimo 7 dias de
INFECÇÃO: abscessos, fístulas, coleções purulentas,
antibioticoterapia, mas, o metronidazol utilizado para
deiscência de pontos.
tratar a giardíase pode ser 5 dias.
Persistência da causa (ex: implantes).
1. Infecção.
a bactéria consegue criar um biofilme mucoso nesse
2. Necrose.
implante e o antibiótico não consegue agir.
3. Tumores.
o implante é enviado para cultura e antibiograma.
Incapacidade para atingir o tecido alvo (ex: barreira
hematoencefálica -> sulfa + trimetoprin).
OSH/OH
Enterotomia
Método fechado
Método assistido
Área mista
Área contaminada
cirurgia. Muita gente negligencia a cirurgia a Estufa: 160ºC a 170ºC – 1-2 horas
campo, pois é um ambiente desfavorável, o que Flambagem como em mesa de atendimento, joga
puder fazer para minimizar os outros riscos é álcool 70 e coloca fogo, ou estufa que o material fica
realizado, o pano de campo coloca quando está de 160 a 170º C.
disponível, equinos que são mais sensíveis é
utilizado. CALOR ÚMIDO
máx 100ºC não esteriliza completamente.
Número limitado.
Vestimenta adequada. RADIAÇÃO
no máx. 2 horas
antes da cirurgia. pós-operatório, é
importante instruir o proprietário sobre o curativo.
Antissepsia
Desinfetantes Antissépticos
Lavagem da área tricotomizada com antisséptico
geralmente germicidas inibem ou impedem o
Aplicação de antisséptico com auxílio gazes. crescimento de
Aplicação de álcool 70% germes
Circular, paralelo, espinha de peixe. destruição parcial/total geralmente
3x de microrganismos bacteriostáticos
Periferia
Boa ação antimicrobiana.
Antissepsia do campo cirúrgico: clorexidina, iodo
degermante e álcool, se usar iodo degermante usa o Umectante (o álcool resseca a pele, mas é um ótimo
antisséptico, o umectante é que facilita a hidratação e não
álcool 70 ou iodado, se for a clorexidina usa a
a retire).
alcoólica e degermante. No mínimo 3 vezes, sempre
Boa penetração.
do centro para a periferia.
Boa atividade mesmo na presença de pus, sangue
Não interferir na cicatrização.
Não corrosivos/cáusticos.
presença de corpo estranho, necrose no Econômico.
lugar da sutura, espaço morto por conta da formação de Colorido (no sentido de visualizar, a clorexidina é
seroma, se divulsiona muito a pele do subcutâneo e não transparente ou amarela não vê tão bem).
faz a sutura do subcutâneo, deixa o espaço morto e
propicia a formação do seroma que pode ser uma fonte
de infecção. Sutura e isquemia, dependendo do local e do
padrão de sutura pode ter uma diminuição de irrigação da
ferida, menos sangue chegando também chega menos
células inflamatórias.
Corpos estranhos, necrose, espaço morto, tensão Glutaraldeído
da sutura, isquemia
Solução aquosa a 2% (ácida) não
esporicida.
Esporicida: alcalinizada (ph 7,5 a 8,5).
Mecanismos de ação: alcilação de proteínas e
ácidos nucléicos
alcilação: adiciona um grupo alcil nas bactérias e
causam uma desnaturação de ácidos nucleicos. Pode
ser irritante para a pele.
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Cal Sabão.
Soda Cáustica
gato com ruptura diafragmática que está dispneico, Antibioticoterapia pré-operatório: precisa saber
esse animal não consegue fazer a troca gasosa tão quando usar, o pós depende da afecção.
bem e isso já é um risco.
FAST (Avaliação Focada com Ultrassonografia
Reservado: resultado desconhecido ou incerto. para Identificação de Trauma): ultrassom que faz
como cirurgia de coluna, se o animal tiver hérnia de na emergência.
disco, pós-cirurgia nunca pode prometer se vai voltar Oxigenoterapia (cianose, dispneia, silêncio
a andar ou não, há uma chance dependendo do grau pulmonar), toracocentese.
da hérnia.
oxigênio se perceber que tem uma dificuldade
respiratória, a cianose é a mucosa arroxeada, silêncio
pulmonar é quando não ausculta nada, normalmente
Diagnóstico; quando tem líquido na cavidade.
Opções cirúrgicas e não cirúrgicas;
Possíveis complicações;
Cuidados pós-operatórios;
Custos.
Primeiro precisa dar um diagnóstico, mas
as vezes não consegue, a celiotomia
exploratória é a abertura do abdômen e é
um método de diagnóstico. Transfusão sanguínea/concentrados: perda 10% do
volume sanguíneo em animais anestesiados (25% em
Opções cirúrgicas ou não, se existe a opção animais hígidos)
de não fazer cirurgia, o proprietário deve
um animal em condições normais pode perder até
saber, como luxação de patela que existe a 25% do sangue sem precisar de transfusão, se o
possibilidade de não fazer, mas, animal estiver anestesiado pode perder até 10% do
provavelmente o animal desenvolva uma sangue.
artrose precoce, se fizer cirurgia e ocorrer
tudo bem, retarda a artrose.
Ruptura de ligamento cruzado que é do
joelho, na maioria das vezes a doença do
ligamento é bilateral, as vezes o animal
rompe um lado e após a cirurgia rompe o
outro por já estar degenerado.
Precisa saber instruir o proprietário como
cuidar.
Bisturi.
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Halstead curva.
Halstead reta.
Tesoura Mayo curva.
Kelly curva.
Tesoura Mayo reta. Kelly reta.
Rochester curva.
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Rochester reta.
Kocher curva.
Kocher reta.
Agulhas.
Fios de sutura.
Pinça anatômica.
Backaus
Duval.
Porta-agulha Hegar.
Porta-agulha Mathieu.
Foerster.
Allis (par).
Formação de fístula
Curetagem Punção
Raspagem de superfícies orgânicas com o auxílio de Introdução de agulha ou trocarte em órgãos sem
cureta. seccioná-los (cistocentese, ruminocentese), retira o ar e
Muito comum de ser realizada no útero, no osso para líquido do interior.
colher enxerto de ossos esponjosos.
Divulsão
Desbridamento
Afastamento dos tecidos sem cortá-los (afastadores,
Manobra realizada com auxílio de tesoura ou bisturi tesouras rombas e dedos).
visando eliminar aderências.
Punção-incisão
Remoção de aderências, como necrose.
Pequena incisão introduzindo o bisturi pela ponta em
Descolamento posição vertical utilizada em drenagem de coleções líquidas,
purulentas, incisões pequenas ou penetração de órgãos
Manobra manual ou com tesoura romba, separação de ocos.
tecidos.
Realizada com uma lâmina de bisturi, uma mini incisão, é
Tumores. comum para drenar abscessos, quando faz OSH.
Normalmente faz em nódulos de pele, é realizada a incisão
ao redor e depois, começa a descolar. Incisão
Exérese ou ressecção
Eliminação de determinada estrutura anatômica, massas Divisão dos tecidos sem perda significativa de sangue.
tumorais. Bisturi elétrico (queima a região e junto faz uma
hemostasia).
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Hemostasia definitiva
Conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visam Interrupção definitiva da circulação do vaso.
prevenir ou interromper (temporário ou permanente) Cruenta na maioria das vezes.
sangramentos.
Bisturi elétrico, sutura, grampos metálicos,
Melhor cicatrização, visualização, infecções e deiscência esmagamento/torção, ligadura.
porque o sangue é um meio de cultura.
Pinças hemostáticas: Halstead, Kelly, Crile, Rochester e
Kocher.
Métodos
Hemostasia temporária
Antecede a hemostasia definitiva ou auxilia em Membrana biológica (dura-máter, fáscia lata, pericárdio,
determinadas manobras cirúrgicas. peritônio).
Cruenta (no campo cirúrgico) ou incruenta (à distância do Promove aceleração da cicatrização.
campo).
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Manuseio
Traumática.
Atraumáticas (já vem com o fio).
Em relação à curvatura Reta, semi-reta, curva (¼, 3/8,
½, 5/8). “Busca-se a perfeita coaptação das bordas da
ferida”.
Promovem: boa hemostasia, eliminação de espaço
morto, regularidade das bordas da ferida e
reposicionamento anatômico dos tecidos.
Evitam complicações como evisceração, eventração,
hemorragia.
Acessibilidade.
Deve-se evitar: tensão excessiva e excesso de fios
Tipo de tecido. e nós.
Diâmetro do fio de sutura.
Suturas podem ser temporárias ou definitivas.
faz somente a
aproximação das bordas.
faz a inversão das bordas da ferida (vira
para dentro).
faz a eversão das bordas da ferida (vira
para fora).
uma borda sobre a outra.
Desvantagens
Bolsa de tabaco
Ligadura
Hemostasia física.
Vasos pequeno calibre.
Sandália romana
Fixação de drenos/sondas/tubos.
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Antissepsia correta.
Hemostasia adequada.
Transfixação
Bordos regulares.
Hemostasia física. Evitar tensão na sutura.
Vasos grande calibre. Evitar corpo estranho.
Escolha do fio/técnica.
Abolição do espaço morto.
União de tecidos de mesma natureza.
Deiscência: significa a separação espontânea de partes
de um órgão ou de uma sutura.
Nós manuais ou utilizando o instrumental.
Regras básicas: não deve ser cruzado, forças iguais
em ambos os lados do nó e o nó deve ficar lateral à ferida.
Número de nós varia de acordo com o fio
empregado:
1. Antissepsia e assepsia corretas: preparação do local
(tricotomia e antissepsia) e material limpo e estéril. fios monofilamentosos: 5 a 7 nós;
2. Hemostasia adequada. fios multifilamentosos: 3 a 5 nós.
3. Bordas regulares: evitar mais de uma linha de incisão ou Nó de cirurgião: primeiro nó duplo e os demais simples
bordas irregulares. invertendo-se o lado.
Sutura de aposição.
Oclusão e tensão na sutura.
Tecidos onde não há muita tensão.
Sutura evaginante.
Mais resistente que o simples separado.
Pode diminuir circulação local (evitar uso em pele em
pequenos animais).
Aposição.
Regiões de resistência e tensão (pele, musculatura).
Sutura invaginante.
Muito utilizada em trato gastrointestinal.
Sobreposição.
Cirurgias de hérnias em grandes animais.
Invaginante.
Órgãos ocos.
Aposição.
Longe-perto-perto-longe.
Melhor estabilidade.
Maior quantidade de material utilizado.
Invaginante.
Sutura de órgãos ocos.
Evaginante. Cistorrafia, histerorafia.
Fio não passa sobre as bordas da ferida. Nó cirúrgico fora da incisão.
Sutura contaminante (necessidade de mais uma sutura
invaginante).
Bovinos/pequenos ruminantes.
Equinos.
Suínos.
Aberta.
Fechada.
Semi-fechada.
Aberta
Anestesia.
necessidade de anestesia? SEMPRE DEVE FAZER A
ANESTESIA LOCAL.
Técnica aberta
Técnica fechada
Pós-operatório
Anestesia:
Técnica fechada
Anestesia.
Incisão da pele paralela à rafe (5-7cm). sedação.
Não é realizada a incisão da túnica vaginal. anestesia infiltrativa local.
Exteriorização das estruturas. Posicionamento.
Antissepsia.
Pós-operatório
Métodos
Curativo.
Arrancamento.
“Desembolsar”: colocar a mão e retirar o coágulo
formado, normalmente, prefere não desembolsar para Transfixação.
diminuir as chances de contaminação. Emasculador.
Ducha: faz ducha nos 3 primeiros dias para ajudar a Transfixação + emasculador.
drenar e repelente em volta.
Antibioticoterapia.
Técnica
Hemorragia.
Edema.
Infecção.
1.
androgeinização de fêmeas: faz a aplicação de
hormônios masculinos nas fêmeas.
Freemartin: fêmea de parto gemelar apresentam
características sexuais masculinas, então, gestações
gemelares com um macho, as fêmeas nascem com
3.
desvio do pênis.
impedir exposição. Anestesia: MPA, epidural ou infiltração linear na região
perineal.
Impede a exposição do pênis, nessa técnica fixa o
corpo cavernoso dorsal na parte ventral da
curvatura, consequentemente, o animal não
Sem exposição consegue expor o pênis.
do pênis Para fazer a cirurgia, geralmente feita junto com
a do epidídimo e ducto deferente, faz com
anestesia para facilitar a contenção, a anestesia
local pode ser epidural ou na linha de infiltração.
Com exposição
do pênis TÉCNICA
Incisão de aprox.10 cm acima da base escrotal.
Dissecação de subcutâneo e músculos semimembranosos.
A fixação da flexura sigmoide ou oclusão do óstio
prepucial não tem exposição do pênis e o animal não
consegue copular, as desvantagens é que é doloroso e em
um determinado momento o animal começa a perder a
libido.
Realização de pontos simples separados com fio não Anestesia: MPA, infiltração no subcutâneo e profunda
absorvível pegando o corpo do pênis.
cranial à bolsa escrotal.
Contenção.
Síntese da pele.
TÉCNICA
Incisão acima da rafe mediana da bolsa escrotal.
Incisão da túnica vaginal.
Exteriorização do cordão espermático e ducto deferente.
Após anestesia e antissepsia faz uma incisão acima da
base escrotal na horizontal de aproximadamente 5 a 10
cm, faz a incisão de pele e subcutâneo.
Ligadura do epidídimo.
Pós-operatório
Ferros quentes
DEFINIÇÃO: retirada do processo cornual. ANTISSEPSIA: do local da cirurgia (local mais limpo,
INDICAÇÕES: manejo, convívio/bem-estar, base do chifre) indo em direção a periferia e faz a
anormalidades naturais adquiridas, fraturas e estética. antissepsia do chifre.
ANESTESIA LOCAL:
É mais cruenta e trabalhosa do que a mochação, remove o
lidocaína (com ou sem vasocronstritor).
processo cornual e o osso que invadiu o processo cornual,
tem que serrar o osso para remover o corno. A descorna
nervo cornual(10ml) + infiltrativa circular(~10ml).
evita disputas de território.
JEJUM:
alimentar: 24h.
hídrico: 12h.
TRANQUILIZAÇÃO:
xilazina: 0,05-0,1mg/kg.
CONTENÇÃO. Faz a anestesia local no nervo cornual (ramificação do
nervo zigomático temporal), usa de 5 a 10 ml no nervo
cornual e uma infiltrativa circular ao redor da base do
corno.
DIVULSIONAMENTO DO SUBCUTÂNEO.
grego, abdomen/flanco;
incisão;
Jejum*;
Posicionamento:
estação;
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Peritonite.
Aderências.
Deiscência.
Infecção da ferida.
SÍNTESE EM 3 CAMADAS:
1. Peritôneo + m. transverso -> simples contínuo ou sultan
separado, fio absorvível sintético nº 0 ou 1;
ventral -> dorsal
Remoção de corpos estranhos (metálicos, plásticos).
Remoção de conteúdo (esvaziamento).
Preparação do paciente + anestesia = laparotomia.
Envolvimento do boleto.
Envolvimento dos dois dígitos do mesmo membro.
Animais muito pesados.
24 horas: alimentar.
12 horas: hídrico.
PROCESSOS GRAVES/IRREVERSÍVEIS NA
REGIÃO DO DÍGITO.
osteomielite;
osteoartrite (interfalangeana distal);
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mais utilizado;
Baixa: amputação a nível da falange média.
indicações: problemas em articulação distal e 3ª
falange.
ANESTESIA DE BIER
torniquete/faixa de Esmarch: metacarpo/tarso;
anestesia regional intravenosa: v. metacarpiana
dorsal/v. metatarsiana dorsal;
BLOQUEIO DOS NERVOS.
BLOQUEIO EM ANEL.
INCISÃO DE PELE.
contornando a superfície abaxial e axial da banda
coronária;
em seguida uma incisão vertical cranial e caudalmente;
OU
incisão vertical na superfície abaxial e incisão horizontal
ao longo da banda coronária;
Local da amputação
Alta: junção do terço medial e distal da primeira falange. UTILIZAÇÃO DO FIO DE SERRA.
indicações: envolvimento da articulação IF distal, falange a partir do espaço interdigital, na porção distal da
distal e média; primeira falange em sentido oblíquo (bisel) até a porção
proximal da primeira falange -> amputação alta;
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SUTURA DE PELE.
nem sempre é possível suturar completamente;
sutura completa não é indicada -> permitir a drenagem;
aplicação de antibiótico (pasta ou pó);
BANDAGEM.
gaze;
algodão;
bandagem compressiva;
cobertura impermeável;
RETIRADA DO TORNIQUETE: lentamente.
RETRO-UMBILICAL
Desde a cicatriz umbilical até a região púbica.
A castração dependendo do tamanho do animal pode ser
retro-umbilical.
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Pode ser feito nos casos de cistotomia, pois a bexiga está
na região hipogástrica.
PRÉ RETRO-UMBILICAL
Celiotomia mediana Desde a cartilagem xifoide até o púbis.
Incisão sobre a linha mediana. Feito na celiotomia exploratória e castração.
PRÉ-UMBILICAL
Celiotomia paramediana
Da cartilagem xifoide até o umbigo.
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Incisão paralela à linha mediana. menos estrutura for incisar, menos dor o animal sente no
Raramente feita em pequenos animais. pós-operatório.
Celiotomia paralombar
Celiotomia paracostal
Fêmea
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto
Macho
Prolongamento da incisão com tesoura o peritônio a sutura fica mais frágil, ou seja, precisa
metzembaum (tesoura romba-romba), a tesoura incorporar a musculatura e peritônio.
mayo serve para cortar fio ou estruturas mais sutura contínua o contra é se perder um ponto, perde
grosseiras. a sutura inteira, no geral usa as suturas interrompidas.
Sultan (mais utilizado), simples separado (vicryl, nylon).
ATENÇÃO PARA NÃO PERFURAR OU INCISAR
ÓRGÃOS!! a vantagem do vicryl (absorvível) com o tempo não
sente mais os pontos e é absorvido, a desvantagem é
que não pode usar quando tem algum sinal de infecção.
nylon é inabsorvível e é mais barato que o vicryl.
Subcutâneo: suturas contínuas.
aproxima a pele e reduz o espaço morto.
Cushing (mais utilizada), simples contínuo (vicryl, nylon).
Pele: suturas contínuas ou interrompidas.
as suturas continuas é melhor ser utilizada em locais
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto que o animal não tem muito acesso e que não tem
muita mobilidade.
na região abdominal costuma fazer interrompida por
mexerem.
Wolff, simples separado, simples contínuo.
Anti-inflamatórios (AINEs).
utilizado para diminuir a inflamação para melhorar a
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto
recuperação do animal, animal com dor recupera mais
lentamente.
Antibióticos (depende do procedimento e classificação da
ferida cirúrgica).
OSH eletiva a ferida é limpa e faz antibiótico
profilático.
Analgésicos (se necessário).
Limpeza de pontos diária, indica BID (soro fisiológico,
Merthiolate, Iodopovidine).
limpa os pontos para diminuir a infecção, além disso,
no pós-cirúrgico pode ter sangramento e formar
Fecha em 3 camadas (musculatura, subcutâneo e pele). crostas, com isso, não cicatriza direito.
Linha alba/musculatura: suturas contínuas ou Colar elizabetano, roupa cirúrgica.
interrompidas – incorporar peritônio. Retirada de sutura: 7 – 10 dias.
precisa incorporar os músculos, como o reto abdominal.
sempre que for fazer a sutura tem que ver se está
incorporando o peritônio (camada que reveste
internamente a parede abdominal), se não incorporar Evisceração
Deiscência
A recomendação em cadelas ainda não tem um No caso de machos, para analisar a próstata é feito a
consenso, antigamente preconizava-se a castração palpação retal ventral.
antes do 1º cio, entretanto, foi visto que esses animais
não tinham o seu desenvolvimento bem e poderiam ter
incontinência urinária.
para nódulo mamário.
RAÇAS GRANDES sugere-se a castração entre o 1º e
2º cio, sendo recomendado para as cadelas no geral, a
se apresentar lesão na vulva.
castração até o 3º cio.
O tempo de espera após o cio da fêmea é de 2 meses, : é um exame caro, pode ser feito a olho nu
esse período possibilita o retorno dos vasos a com o auxílio do espéculo.
normalidade.
GATAS: castra antes do primeiro cio, sendo que, a Jejum alimentar (8-10h).
hiperplasia mamária maligna reduz sua incidência
em filhotes reduz os jejuns (alimentar e hídrico).
quando a gata é castrada antes do 1º cio.
Jejum hídrico (2h).
MACHOS: espera em torno de 6 meses a 1 ano para
Micção: a bexiga deve ser esvaziada antes do trans-
castrar, não apresenta a mesma urgência que a fêmea. operatório.
Avaliação do paciente: Tricotomia ampla (igual ao da celiotomia).
anamnese (se já teve cio, quando foi o último cio, se Antissepsia prévia (degermante).
já teve filhotes e etc.).
Antibiótico profilático (não necessário).
exame físico.
em teoria, não é necessário o seu uso, só é utilizado
exames complementares. quando a cirurgia demora muito tempo ou quando
ocorre a quebra da barreira de antissepsia e assepsia.
Complicações
Incisão pré-escrotal:
cranial a bolsa escrotal porque é uma região muito
vascularizada.
mais utilizada em cães;
Técnica fechada
menor sangramento, edema;
incisão na rafe mediana; Exposição do testículo.
pressão no testículo até aparecer na incisão; Identificação do cordão espermático.
método aberto ou fechado; Transfixação do cordão espermático.
sutura subcutâneo e pele (pré-escrotal) ou sutura
pele (escrotal).
A técnica fechada não é muito utilizada porque pode
não ocluir direito durante a transfixação ou ligadura,
nessa técnica não abre a túnica vaginal parietal.
Técnica aberta
Incisão pré-escrotal
MÉTODO ABERTO
Incisão escrotal
Decúbito dorsal.
Tricotomia ampla e antissepsia.
Incisão da pele na linha média (laringe e manúbrio).
Músculos esternohioideos e esternotireoideos devem
ser rebatidos traqueia é rebatida para a direita
para exposição do esôfago (tubo para facilitar
localização).
Incisão longitudinal no lúmen esofágico saudável.
corpo estranho geralmente faz caudal.
Gastrotomia
Padrão de fechamento: incluir serosa, muscular e Realizada quando o animal tem ou teve torção gástrica, é
submucosa na primeira camada com Cushing ou a fixação do estômago na parede abdominal direita, região
Lembert, incorporando a serosa e a muscular. que está localizado o piloro.
Substituir luvas e materiais contaminados para
GASTROPEXIA CIRCUNCOSTAL
estéreis.
Fechamento – celiorrafia. O cão apresenta 13 costelas, essa gastropexia é realizada
ao redor da costela.
Órgão oco é fechado com sutura invaginante para que no
Incisiona a costela até fazer um túnel, faz um flap no
momento que ocorra a distensão tenha uma proteção estômago e ao pegar esse flap irá passa por trás da
maior. costela e sutura;
Os dois exemplos de padrões de sutura invaginante é o
Cushing e Lembert.
Gastrectomia parcial
GASTROPEXIA INCISIONAL
Segue mais a curvatura maior, ao ter torção
gástrica o baço rotaciona junto, então, retira a
parede que precisa e liga ou transfixa todos os
vasos para não necrosar.
Fechamento com dois padrões de sutura.
Gastropexia
ENTEROANASTOMOSE: restabelecimento de
continuidade das extremidades divididas.
ENTEROPEXIA: fixação do intestino na parede
abdominal ou em outra alça intestinal.
Semelhante ao do esôfago.
A cicatrização do estômago é boa devido a alta
vascularização.
Esplenomegalia difusa:
congestão;
infiltração agentes infecciosos.
Doença imunomediada.
Neoplasia.
Percutânea
Hemoperitôneo, uroperitônio.
drenar guiado por US para avaliar líquido;
comparar creatinina do líquido com a sérica;
Avaliar débito urinário (fralda, sondagem) – 2m/kg/h.
Controle ultrassonográfico para avaliar hidronefrose pós-
operatória.
Nefrotomia
Neoplasia renal – fazer estadiamento metástase.
Remoção de cálculos (pelve).
Hidronefrose.
Pode diminuir temporariamente (25 a 50%) a função
Lesões irreparáveis em rim/ureter.
renal (nefrotomia bilateral – risco de IRA).
Pielonefrite resistente à terapia medicamentosa.
Pielolitotomia e ureterotomia
Remoção cálculos.
PIELOLITOTOMIA: somente se pelve renal e ureter
proximal estiverem dilatados (risco de estenose pós-
operatória).
Celiotomia retro-umbilical.
Isolamento com compressas.
Sutura de ancoragem.
Cistocentese.
Incisão longitudinal.
Cistorrafia (1 ou 2 camadas invaginantes – dependendo da
espessura).
Teste com solução fisiológica.
Celiorrafia.
Pré-escrotal, escrotal, perineal e pré-púbica.
Ruptura de uretra.
Estenose de uretra.
DTUIF obstrutiva recorrente em gatos (associada à
penectomia).
Pré-escrotal