Aula 05
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Segundo Ferreiro (1996), leitura e escrita são sistemas que podem ser paulatinamente
construídos pela criança:
“O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as
práticas sociais, assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas
crianças” (FERREIRO, 1996, p. 24).
A NOVIDADE NA ALFABETIZAÇÃO COM EMILIA FERREIRO
Para Ferreiro (1996), a língua é um patrimônio de uma cultura, e sua representação gráfica faz
parte dessa cultura. Por outro lado, não se deve partir do princípio que todas as crianças, desde
a pré-escola, podem produzir e interpretar a escrita.
A interpretação está diretamente relacionada ao desenvolvimento da compreensão do
mundo da criança, e isto é um processo individual no desenvolvimento.
LER E ESCREVER FAZEM PARTE DE UM PROCESSO
É necessário que se permita e se estimule que a criança tenha interação com a língua escrita,
nos mais variados contextos, permitindo, assim, junto com a alfabetização, um processo de
letramento, ou seja, de familiaridade com a própria escrita.
Ferreiro (1999, p. 47) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um
processo cujo início é, na maioria dos casos, anterior à escola e que não termina ao
finalizar a escola primária”.
APRENDIZAGEM
Diariamente:
Segundo Ferreiro (2000, p. 30), um método nada mais é do que a forma de se conhecer um
sistema, pois a conexão entre as informações, além dos próprios elementos formadores das
informações, precisam ser aprendidas porque, de outra forma, não será transformada em
conhecimento operante.
Isto quer dizer que temos de aceitar métodos para conhecer as coisas, pois são sugestões
que indicam um caminho para se alcançar um objetivo.
ENTENDA A REPRESENTAÇÃO
A escrita é uma representação da linguagem, que opera como um sistema notacional para a
transcrição gráfica das unidades sonoras.
Quando a escrita é simplesmente apresentada como um código de transição entre fonemas e
sinais, sua aquisição se organiza enquanto técnica. Por outro lado, se ela é aprendida enquanto um
sistema de representação, ela se torna instrumento de representação e interpretação do mundo.
Neste momento, o conhecimento deixa de ser apenas um objeto externo à criança e passa a ser
uma forma de perceber a realidade.
A CRIANÇA CRIA SEUS SIGNIFICADOS
Nossa escrita alfabética, enquanto representação grafonômica, tem como motivo primeiro
representar as diferenças entre os significantes.
O que deve estar em foco, na ação pedagógica, é a ideia de que o conhecimento da escrita não
se faz pela codificação e decodificação de mensagens.
O princípio que orienta a ação educativa é o da vivência no universo cultural, incluindo a
oralidade espontânea e as expressões características do discurso de escrita.
INTENCIONALIDADE DA PRÁTICA EDUCATIVA
Letra Cursiva ou Letra Bastão: qual a melhor letra
para se começar o processo de alfabetização?
QUAL LETRA ENSINAR?