O texto descreve a história da família Da Col, imigrantes italianos que vieram para o Brasil atraídos por promessas de uma vida melhor. Ao chegarem, descobriram que as condições de trabalho nas fazendas de café eram muito piores do que o prometido, com longas jornadas exaustivas e maus-tratos. Um membro da família, Eugênio Da Col, revoltou-se contra o espancamento de um trabalhador negro e foi demitido junto com sua família.
O texto descreve a história da família Da Col, imigrantes italianos que vieram para o Brasil atraídos por promessas de uma vida melhor. Ao chegarem, descobriram que as condições de trabalho nas fazendas de café eram muito piores do que o prometido, com longas jornadas exaustivas e maus-tratos. Um membro da família, Eugênio Da Col, revoltou-se contra o espancamento de um trabalhador negro e foi demitido junto com sua família.
O texto descreve a história da família Da Col, imigrantes italianos que vieram para o Brasil atraídos por promessas de uma vida melhor. Ao chegarem, descobriram que as condições de trabalho nas fazendas de café eram muito piores do que o prometido, com longas jornadas exaustivas e maus-tratos. Um membro da família, Eugênio Da Col, revoltou-se contra o espancamento de um trabalhador negro e foi demitido junto com sua família.
O texto descreve a história da família Da Col, imigrantes italianos que vieram para o Brasil atraídos por promessas de uma vida melhor. Ao chegarem, descobriram que as condições de trabalho nas fazendas de café eram muito piores do que o prometido, com longas jornadas exaustivas e maus-tratos. Um membro da família, Eugênio Da Col, revoltou-se contra o espancamento de um trabalhador negro e foi demitido junto com sua família.
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COLÉGIO MÃE ADMIRÁVEL
Disciplina: Literatura e Redação
Data: _/__/2023 8º Ano Professor (a): Paulo Cezar Nome:
➢ Referência a um tempo passado –
Gênero Textual - Memória Literária predominância do pretérito perfeito e do Memórias literárias são textos produzidos pretérito imperfeito (indicam ações e para rememorar o passado, vivido ou localizam o fato no tempo, em relação ao imaginado. Elas são textos narrativos momento em que se fala). produzidos por escritores que dominam o ato ➢ Comparações entre o presente e o de escrever como arte e revivem uma época passado. por meio de suas lembranças. Para isso, eles ➢ Presença de palavras e expressões que escolhem cuidadosamente as palavras, indicam uma época situada no passado: orientados por critérios estéticos que atribuem “naquele tempo”; “naquela época”; etc. ao texto ritmo e conduzem o leitor por cenários ➢ Referência a objetos, lugares e modos de e situações reais ou imaginárias. vida que já não existem ou que se Essas narrativas têm como ponto de partida transformaram. experiências vividas ou testemunhadas pelo ➢ Evidenciam sentimentos, emoções e autor no passado, contadas como são impressões pessoais sobre os fatos lembradas no presente. narrados. Há situações em que a memória se ➢ Uso de palavras utilizadas na época apresenta por meio de perguntas que fazemos evocada, como “vitrola”, “flertar” etc. ou quem fazem para nós. Em outras, a ATIVIDADES memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som. Leia o texto “Parecida, mas diferente”, de Zélia Esse tipo de narrativa aproxima pessoas que Gattai, e responda às questões 01 a 13. nasceram em diferentes épocas, nos ajuda a Texto I - Adaptado compreender o passado, a conhecer outros modos de viver, outros jeitos de falar, outras “O pai de Zélia Gattai costumava contar a formas de se comportar e representa história da vinda de sua família para o Brasil. possibilidades de entrelaçar novas vidas com Uma vez, quando ele narrava a viagem dos as heranças deixadas pelas gerações Gattai (nome da família do pai), Zélia, então anteriores. menina, observou que Eugênio, seu avô As histórias passadas podem unir moradores materno, escutava atentamente. Então, pediu de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta- que contasse a história da vinda dos Da Col.” se parte de uma mesma comunidade. Isso Parecida, mas diferente (Texto adaptado) porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. Vovô viera da Itália com toda a família, contratado como colono para colher café numa Características. fazenda em Cândido Mota, em São Paulo. ➢ Textos produzidos para rememorar A família fora contratada por intermédio de experiências e fatos vividos no passado. compatriotas chegados antes ao Brasil. Diziam ➢ O narrador é um personagem da história – viver satisfeitos aqui e entusiasmavam os de lá ele vivencia os fatos relatados como através de cartas tentadoras: “Venham! O Brasil personagem principal ou testemunha os é a terra do futuro, pagam bom dinheiro aos fatos no papel de uma personagem colonos, facilitam a viagem...”. secundária. Ao chegar à fazenda, Eugênio Da Col deu-se ➢ Predominância da 1ª pessoa do discurso, conta, em seguida, de que não existia ali aquela marcada por expressões como “eu me fartura tão propalada. Tudo que ele idealizara lembro”, “vivi numa época em que”. não passava de fantasia; as informações recebidas não correspondiam à realidade: o que havia, isto sim, era trabalho árduo e estafante, começando antes do nascer do sol; homens e Nessa mesma tarde, a família Da Col foi crianças cumpriam o mesmo horário de posta na estrada, porteira trancada para “esses serviço. Colhiam café debaixo de sol ardente, rebeldes imundos”. Estavam despedidos. Nem sob a vigilância de um capataz odioso. Vivendo pagaram o que lhes deviam. “Precisavam em condições precárias, ganhavam o suficiente ressarcir-se do custo do transporte do Porto de para não morrer de fome. Santos até a fazenda...”. Notificados, certa vez, de que deviam reunir- Zélia Gattai se, à hora do almoço, para não perder tempo de trabalho, junto a uma frondosa árvore, ao Vocabulário chegar ao local marcado para o encontro os Colono: Indivíduo que cultiva uma porção de colonos se depararam com algo deprimente: terra mediante pagamento de salário. um trabalhador negro amarrado a uma árvore. Compatriota: aquele que possui a mesma A princípio Eugênio Da Col não entendeu nada pátria ou nacionalidade que outra pessoa; do que estava acontecendo, nem do que ia conterrâneo. acontecer, até ver o capataz que vinha se Capataz: chefe de um grupo de trabalhadores, chegando, chicote na mão. Seria possível, especialmente dos que realizam trabalhos uma coisa daquelas? Tinham sido convocados, braçais. então, para assistir ao espancamento do Carcamano: apelido pejorativo (ofensivo) dado homem? Não houve explicações. Para quê? aos italianos. Estava claro: os novatos deviam aprender como se comportar, quem não andasse na 01. Sobre as características do gênero textual linha, não obedecesse cegamente ao capataz, “memórias literárias”, análise as afirmativas. receberia a mesma recompensa que o negro ia I. O objetivo desse gênero textual é resgatar o receber. Um exemplo para não ser esquecido. passado, a partir das lembranças de pessoas O negro amarrado, suando, esperava a que, de fato, viveram esse passado. punição que não devia tardar; todos o fitavam, II. Nesse gênero textual há o resgate das calados. lembranças de pessoas mais velhas que De repente, o capataz levantou o braço, a transferem seus conhecimentos, experiências e larga tira de couro no ar, pronta para o castigo. visão de mundo para as gerações seguintes. Então era aquilo mesmo? Revoltado, cego de III. Normalmente, nesse gênero textual há indignação, o jovem colono Eugênio Da Col referências a objetos, lugares e modos de vida não resistiu; não seria ele quem presenciaria que já não existem mais ou que se impassível ato tão covarde e selvagem. transformaram Com um rápido salto, atirou-se sobre o Está correto o que se afirma: capataz, tomando-lhe o chicote das mãos. Apanhado de surpresa, diante da ousadia do A) apenas em I. italiano, perplexo, o capataz acovardou-se. O B) apenas em II. chicote, sua arma, sua defesa a garantir-lhe a C) apenas em III. valentia, estava em poder do “carcamano”; D) apenas em I e II. valeria a pena reagir? E) em I, II e III. Revoltado, fora de si, esbravejando contra o 02. Em textos de memórias literárias predomina capataz (...) o rebelde pedia aos companheiros a tipologia textual: que se unissem para defender o negro. Todos o olhavam calados. Será que não A) narração. D) injunção. compreendiam suas palavras, seus gestos? B) descrição. E) dissertação Certamente sim, mas ninguém se atrevia a C) exposição. tomar atitude frontal de revolta. 03. As memórias literárias são gêneros textuais O capataz apavorou-se. O topetudo estava pertencentes ao domínio discursivo: ali na sua frente, gesticulando, gritando frases incompreensíveis, ameaçador, de chicote em A) jornalístico. D) literário. punho. O melhor era desaparecer o quanto B) religioso. E) acadêmico. antes: “esses brutos poderiam reagir contra C) científico. ele”. 04. Todo texto é produzido com base em 08. Ao chegar ao país, Eugênio da Col diversos elementos constitutivos, sendo um descobriu que as informações recebidas sobre deles a intenção comunicativa do autor. As o país não eram verdadeiras. Qual foi a memórias literárias são gêneros textuais que realidade que eles encontraram nas fazendas possuem o objetivo de: de café? ______________________________________ A) rememorar o passado. ______________________________________ B) opinar sobre um fato. ______________________________________ C) instruir/ensinar o leitor. ______________________________________ D) informar sobre um fato. ______________________________________ E) provocar humor. 09. De acordo com o texto, o negro amarrado à 05. O título “Parecida mas diferente” faz árvore seria castigado: referência: A) à natureza encontrada no Brasil pelos A) porque reclamou das condições de trabalho. colonos vindos da Itália. B) porque era preguiçoso e seu trabalho não B) à cultura dos imigrantes que vieram para o rendia. Brasil. C) porque liderava um grupo trabalhadores C) à história da vinda da família do pai e do avô revoltados. de Zélia para o Brasil. D) para servir de exemplo aos trabalhadores D) à miséria que a família de Zélia encontrou recém-chegados à fazenda. quando Brasil. E) para que os trabalhadores observassem E) à vontade da família de voltar para a Itália. como seriam recompensados pelo serviço deles. 06. Releia o trecho. “Diziam viver satisfeitos aqui e entusiasmavam 10. De acordo com o texto, o que sentiu Eugênio Da Col ao perceber que o negro seria os de lá ...” açoitado? I. Os termos em destaque no trecho acima são ______________________________________ advérbios e indicam circunstância de: ______________________________________ A) tempo. D) afirmação. 11. Qual foi a reação de Eugenio Da Col ao B) modo. E) intensidade. perceber que o negro seria castigado? C) lugar. ______________________________________ II. A que se referem os advérbios “aqui” e “lá” ______________________________________ no trecho lido? ______________________________________ ______________________________________ 12. Que consequências a atitude de Eugenio da ______________________________________ Col teve para ele e sua família? 07. De acordo com o texto, os italianos que ______________________________________ viviam no Brasil passavam uma imagem ______________________________________ positiva do país para os seus compatriotas. ______________________________________
Que informações eles recebiam sobre o Brasil? 13. Releia o trecho.
Qual era o meio de comunicação utilizado para “O chicote, sua arma, sua defesa a garantir-lhe transmitir essas informações? a valentia, estava em poder do “carcamano”; ” ______________________________________ O termo em destaque na frase refere-se: ______________________________________ A) a Eugênio Da Col. ______________________________________ B) ao capataz. ______________________________________ C) ao fazendeiro. ______________________________________ D) ao pai de Zélia. ______________________________________ E) ao negro amarrado à árvore. ______________________________________ ______________________________________ Leia o texto a seguir e responda às questões 14 a galopar em busca de curandeiros ou a 25. benzedeiras. Para ir mais rápido, ele e seu tordilho iam pelos carreiros do meio da mata, Texto II – Adaptado percorriam longos caminhos até chegar ao Como nos velhos tempos destino. Os momentos passam, as pessoas se vão, a Em meio a tantas dificuldades, até hoje moro vida muda, o progresso aumenta, e de minha na cidade de Santa Maria do Oeste, as tão amada época só ficaram lembranças. Minha barreiras aos poucos foram sendo enfrentadas casa era pequena, um berço de humildade, e, com muita luta, vencidas. construída com madeira lascada de pinheiro, De minha juventude, recordo-me bem; não existia energia elétrica, tínhamos apenas jogava truco e pife nos torneios. Nos bailes, um lampião de querosene. Éramos pobres, mas chimangos e quermesses podiam se ver todos vivíamos num lar feliz, apesar das dificuldades os rapazes e as mocinhas embalados pelo em até conseguir o que comer. vaneirão e fandango. Eu tocava gaita, sanfona, No quintal havia um paiol onde guardávamos fazia chorar a viola, fazia gemer o fole da o pilão, feito de um tronco de madeira maciça cordeona. Minha felicidade era ver a animação escavada, onde socávamos amendoim para do povo, cantando, dançando, divertindo-se. fazer paçoca. Tinha também o monjolo d’água e Hoje minha alegria é sentar no banco da a jorna, que usávamos para fazer farinha e varanda e tomar meu chimarrão. O vento quirera. assovia e traz a saudade que me faz lembrar de Sempre após as chuvas minha mãe ia plantar minha querência, de minhas raízes, de minha na horta. Eu a acompanhava, levando a religião. enxada, para ajudar a capinar. O cheiro de terra Lembranças que estavam adormecidas aos molhada e o azul do céu se misturavam com as poucos vão despertando e renascendo em mim cores dos ipês, despertando magia, e formavam como em um filme. A magia se mistura com a uma aquarela de fantasia, que tomava minha saudade e por um instante sinto como se ainda mente e fazia de mim um pássaro, um menino fosse criança. Mas eis que um forte impulso me livre, pronto para realizar meus sonhos. puxa. É a realidade que me avisa: “O passado Mal via a hora de chegar o domingo, reunir não vai voltar”. Vejo então que toda essa meus amigos, esquecer do mundo e brincar. fantasia é fruto da imensa saudade que teima Nossas brincadeiras eram simples, porém muito em me perseguir. divertidas. E, como dizia uma velha música, “meu Brincávamos de trilha, búlica, esconde- chapéu é de palha, meu chicote é de couro. esconde, pular corda, lenço atrás, peteca feita Sim, sou caipira filho de canarinho, neto de com pena de galinha e palha de milho, bocha sabiá”. Guardo essas minhas histórias em com bola feita de tronco de varaneira e minha memória dentro de meu coração, pois carrinhos feitos de tabuinhas. espero que nossa cultura não morra e que se Às vezes meu pai e minha mãe iam passear renove de geração para geração. Coisa rara em à casa de meus avós. Eu e meus irmãos íamos meio a tantas evoluções. Só desejo que o junto. A viagem durava o dia inteiro, o percurso progresso não mate nossos sentimentos, nem era longo, a estrada, cercada por uma bela domine nossos corações. mata ainda pura. Quando a escuridão já Aluna: Taynara Leszcgynski (Texto baseado em tomava seu lugar, chegávamos. A lua clareava entrevista com o sr. José Leszcgynski, 66 anos.) – o céu, meu pai fazia uma fogueira no meio do Colégio Estadual José de Anchieta • Cidade: Santa terreiro, eu e meus irmãos puxávamos uns Maria do Oeste – PR. bancos e sentávamos todos em volta da 14. Este texto pertence ao gênero: fogueira, observando as estrelas e escutando as piadas, prosas e causos contados por meu A) biografia. avô. B) autobiografia. Quando alguém adoecia, minha avó C) entrevista. preparava seus chás; se não estivessem D) memórias. fazendo efeito, meu pai calçava alpargatas e E) crônica. esporas, colocava os arreios no cavalo, e saía 15. Explique por que o texto lido pertence ao ______________________________________ gênero apontado na questão anterior. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 23. Identifique no 1º parágrafo a expressão ______________________________________ utilizada pelo narrador para localizar o leitor na 16. Qual é a finalidade desse gênero textual? época em que se passa a história narrada. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 24. Releia esse trecho a seguir. 17. Quanto ao tipo de narrador e ao foco “Guardo essas minhas histórias em minha narrativo do texto lido, responda. memória dentro de meu coração, pois espero I. No texto lido temos um narrador? que nossa cultura não morra e que se renove de geração para geração.” Cite alguns traços A) observador. culturais do local e época em que se passa a B) personagem. história. C) onisciente. ______________________________________ II. O foco narrativo do texto é: ______________________________________ A) 1ª pessoa. ______________________________________ B) 2ª pessoa ______________________________________ C) 3ª pessoa 25. No texto o narrador fala de uma vida cheia III. Retire do texto uma passagem que de lutas, mas também sobre suas alegrias. Cite comprove o tipo de narrador e o foco narrativo um motivo de alegria para cada etapas a presentes nele. seguir. ______________________________________ Infância ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ Juventude 18. Quem escreveu a história lida? ______________________________________ ______________________________________ Velhice 19. Sobre quem é a história lida? ______________________________________ ______________________________________ Leia o texto a seguir e responda às questões 26 20. Quem narrou os fatos relatados no texto? a 30. ______________________________________ Texto III - Da escuridão para o colorido ______________________________________ Tristeza! É o que sinto quando abro meus 21. Descreva o lugar onde o entrevistado olhos e vejo a mais terrível escuridão, que não passou a infância. cessa. O único remédio é fechá-los e deixar-me ______________________________________ levar pelas lembranças. ______________________________________ Lembro-me como se fosse ontem: bem ______________________________________ cedinho, o sol não havia nem acordado ainda, ______________________________________ eu já estava na estrada da minha cidade, Santa ______________________________________ Branca, que nem asfaltada era, pura terra, com 22. No texto aparecem muitas palavras uma brochura e alguns lápis dentro de uma desconhecidas, mas que faziam parte das sacolinha de arroz – pois nossa vida era difícil e vivências e da cultura do narrador. Identifique papai só ganhava o suficiente para não algumas. morrermos de fome e frio. Enquanto caminhava, a poeira batia em meus olhos e os fazia ficar ______________________________________ cheios d’água. ______________________________________ Eu ia cantarolando que nem um sabiá até ______________________________________ chegar à escola Barão de Santa Branca, hoje ______________________________________ bem conhecida na cidade e antigamente a 27. O autor e o narrador do texto lido são a única. Recordo-me de que lá havia um muro mesma pessoa? Justifique. para meninos e meninas não ficarem ______________________________________ misturados. Bobagem! Ai de nós se ______________________________________ tentássemos olhar para elas... A régua cantava ______________________________________ na palma de nossas mãos, parecia que os ______________________________________ professores sentiam prazer em fazer isso, eram rígidos demais. Assim que saíamos da escola, eu e meus 28. O texto foi construído a partir de coleta de amigos íamos nadar atrás da fábrica de trigo, dados. Qual foi, possivelmente, o recurso que hoje não existe mais – nem a fábrica, nem utilizado pela autora para coletar tais dados? as águas limpas. Depois, íamos jogar bola ______________________________________ atrás do mercado municipal, onde hoje é o 29. Quais sentimentos o narrador demonstra no posto de saúde. Ficávamos parecendo tatus, a texto ao rememorar o passado? terra grudava nas roupas e na pele molhada. ______________________________________ Depois disso, dávamos mais um pulo na ______________________________________ cachoeira, pois se chegássemos assim em ______________________________________ casa a vara de amora era o presente para nossas pernas. 30. Identifique no texto lido e transcreva uma O mais engraçado era ver Dona Dolores passagem que remete ao momento presente do dirigindo. Se surgia uma nuvem de poeira, narrador. podíamos ter a certeza de que era ela com seu ______________________________________ Chevrolet. Afinal, era a única mulher de Santa ______________________________________ Branca que dirigia. ______________________________________ Não posso me esquecer dos cortejos: a Entrevista cidade inteira seguindo um caixão, sem saber quem estava dentro. Havia uma banda que Para retomarmos nosso estudo sobre memórias tocava para o defunto e ele tinha direito até à literárias vamos entrevistar um antigo foto. Dá para acreditar nisso? Mamãe me dizia membro da comunidade, talvez seu avô ou a para não dar risadas nem ir ver o rosto do sua avó. Você também pode escolher alguém morto, principalmente se fosse gente ruim, que não seja parente, mas que more há muito senão ele poderia voltar para assombrar. O tempo no bairro. Se quiser, entreviste mais de sino da delegacia tocava pontualmente às 21 uma pessoa. horas para todos se recolherem, era uma Roteiro para entrevista: época bem perigosa. De noite a cidade era Lembre-se de ANOTAR AS RESPOSTAS OU iluminada por lampião de querosene – isso a GRAVAR A ENTREVISTA. deixava mais sombria. 01) Qual é o nome completo e a idade do Foi minha melhor época, mas hoje sou senhor(a)? velho, e a cegueira tomou conta dos meus 02) Onde e quando ele (a) nasceu? olhos. Tenho saudade do colorido que hoje só 03) Há quanto tempo o senhor (a) mora nessa vejo em minha mente através das lembranças cidade (região)? do passado. Escuridão é o que eu vejo, mas 04) Como e por que o senhor (a) veio morar na jamais sairá de mim a magia de recordar. cidade / estado em que vive atualmente? Aluna: Évelin Cristina Nascimento da Silva (Texto 05) Como era esse lugar antigamente? O que baseado na entrevista feita com o sr. Sarkis Ramos mudou nele? Alwan, 41 anos.) 06) Houve mudanças importantes nesse 26. O texto está escrito em 1ª ou 3ª pessoa? bairro/cidade com o passar do tempo? O que Justifique com um fragmento do texto. mudou e o que continua igual? 07) O (a) senhor (a) se lembra de alguma ➢ Tente utilizar palavras e expressões que passagem marcante da sua vida neste bairro? pertençam ao passado e estão em desuso. (Qualquer fato interessante). 08) Que fato é esse? Por que ele foi marcante? Bons Estudos!!! 09) O (a) senhor (a) tem algum objeto antigo ou foto que lembre essa passagem de sua vida? 10) O (a) senhor (a) pode falar um pouco sobre momentos importantes de sua vida nessa cidade? (nascimento, infância, brincadeiras estudos, adolescência, juventude, trabalho, casamento etc.) Pesquisa: Faça uma pesquisa e levante aspectos históricos, características geográficas e culturais (tradição, festas, culinária, hábitos, costumes etc.) da cidade/região que será retratada no seu texto. Esses aspectos podem ser relevantes para o processo de produção do texto. Produção do texto de Memórias. “Com base na entrevista e na pesquisa realizadas por você, escreva um texto de memórias literárias se colocando no lugar do entrevistado.” Para isso, siga as orientações abaixo: ➢ Você irá escrever o texto em primeira pessoa, como se o personagem fosse você; ➢ Atente-se ao registro de alguma informação essencial para que o(a) leitor(a) compreenda o texto deverá ser acrescentado; ➢ Faça a seleção dos trechos mais importantes da entrevista. ➢ Ainda podemos criar alguns fatos e preencher os vazios que não sabemos na história. ➢ O início do texto deve ser dedicado a situar o leitor no tempo e no espaço a ser rememorado. ➢ Relate fatos marcantes e os motivos que os tornam significativos para o entrevistado. ➢ Lembre-se de usar marcadores de tempo ao longo do seu texto. ➢ Caracterize os personagens, o tempo, os hábitos e o espaço. ➢ Faça comparações entre o passado e presente.