Incontinência Urinária
Incontinência Urinária
Incontinência Urinária
man inane
· Louyse Jerônimo de Morais 1
Incontinência urinária
Referência: aula do prof. Eduardo Gomes
da
->
contrace geren
Além disso, causa constrangimento, induz ao
isolamento social e depressão, bem como aumenta o risco Ebexiga .
I elaxa a
bexiga
de internação em asilos. Idoso homem com certo grau de Es abaixo y centrana
weetic
demência não aceita usar fralda e fica sempre com o short N SAIR URINA
•
.
0
• Integridade anatômica • Sistema nervoso simpático: possui dois tipos, mas
• Integridade fisiológica ambos funcionam a favor do enchimento vesical,
• Capacidade cognitiva por meio do neurotransmissor adrenalina.
• Mobilidade o Receptores α1: estão representados
pelos triângulos na figura acima; ocupam
o meato uretral interno, a uretra interna
e o trígono. A ação simpática determina
⑧contração da região, fechando a
passagem de urina.
M liso
.
o Receptores β2: representados pelos
quadrados na figura acima; a ação
⑳
simpática determina relaxamento da
musculatura.
Codetrusor
Quando a bexiga está cheia, existem receptores
.
M aferentes, que detectam isso e transmitem a informação
esqulet .
Simpático
Bexiga cheia - distende -
#
Parassimpático
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esvaziamento vesical. Quando seca a bexiga, os receptores determinando relaxamento, e no trígono e meato uretral
também detectam e ocorre o inverso. interno, por meio dos receptores ⑧ α1, determinando
contração. contraco I
Abaixo, veja a sequência que ocorre: o neurônio L
e
in
andre
bi
De S2 até S4, da região intermédio-lateral, partem
os nervos pélvico e hipogástrico, que vão estimular o
corpo da bexiga. Essa estimulação é sobre receptores
muscarínicos tipo 3, que determinam contração da bexiga.
Da região de S2 a S4, mas da região anterior da medula,
⑳
fidade
tem o nervo pudendo, o qual tem estímulo sobre todo o
assoalho pélvico e sobre o esfíncter externo. É um
estímulo voluntário – vem do córtex e dá comando para
↓ desa se contrair o assoalho pélvico, segurando e evitando que
dunção se esvazie a bexiga.
S Bex Liperativa
.
Os centros superiores mandam informações, O que interessa, no final das contas, para tratar
sendo que a maioria das informações que vem do córtex, incontinência urinária é ter um assoalho pélvico forte. O
hipotálamo, cerebelo e gânglios da base são estímulos problema é que, com o envelhecimento, as pessoas vão
inibitórios sobre o centro sacral da micção, inibindo o perdendo essa força. A multiparidade, a uretra mais curta
parassimpático. Isto é, são estímulos para fazer a bexiga e as cirurgias a nível de assoalho pélvico contribuem para
ficar mais parada. incontinência urinária na mulher. Os homens tem uma
É como se a força do parassimpático fosse superior incontinência mais associada com cirurgias de ressecção
à do simpático e a gente precisasse de centros superiores de próstata.
para controlar. Isso é tão verdade que, com o Abaixo, representação esquemática de bexiga
envelhecimento, os centros superiores vão sendo cheia e esvaziando.
danificados pelas doenças degenerativas, e a tendência é
desenvolver bexiga hiperativa [hipercontratilidade vesical
– bexiga contrai sem grandes motivos, o que promove uma
tentativa de esvaziamento urinário, fazendo o paciente
urinar com frequência maior].
&
no trígono. No corpo, atuam por meio dos receptores β2,
relaxamento + encimento .
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-
Medicamento -
consequente incontinência.
• ITU: pode causar incontinência transitória ou
É o tipo mais comum e consiste no desejo súbito
de urinar, seguido por perda urinária involuntária. Está
d
piorar uma incontinência já estabelecida. e
Sequetas de
associada à bexiga hiperativa.
• Uretrite
,
• Vaginite atrófica: acompanha atrofia do epitélio • Enfermidades associadas: esclerose múltipla, vonta
uretral. doença de Parkinson, AVC, demência, cirurgiade tem
,
• Medicamentos
2.2 Esforço
• Impactação fecal
• Distúrbio psíquico É a perda involuntária de urina durante os
aumentos da pressão abdominal – tosse, risada, espirro. É
a segunda mais comum entre as idosas, mas pode ocorrer
nos homens com prostatectomia transuretral ou em
tratamento com radioterapia.
soiden da posicao anatômica
Mecanismo ↑ da natra 1
do colo vesical
*
e
Exame físico
menal
↳
Tratamento
• Cones vaginais: tem pesos distintos; eles são
Iremos abordar apenas o tratamento da introduzidos na vagina e é pedido que a mulher
incontinência estabelecida, porque o tratamento da segure o máximo que puder. Quando atingir os
incontinência transitória envolve resolver a causa de base. tempos do cone mais leve, vai colocando cones
mais pesados até ela conseguir segurar o peso
1. Medidas não farmacológicas maior. Mesma indicação anterior.
São o ideal, mas na prática não acontece tanto
porque os pacientes não estão dispostos a fazer.
Mrefeito colateral
miccional]. Leva o paciente 30 minutos antes da • Antagonistas muscarínicos:
in
oxibutinina
hora normal de urinar para esvaziar a bexiga. [xerostomia, constipação, piora cognitiva – uma
• Micção programada: condução do paciente ao das causas de demência potencialmente
banheiro em intervalos fixos – a cada 2h durante reversível], tolterodina [maior sensibilidade],
o dia, a cada 4h durante a noite. darifenacina [alta especificidade pelo receptor
1.3 Exercício para os músculos do assoalho pélvico M3], solifenacina.
[fisioterapia do assoalho pélvico]: aumentar a força dos • Outras drogas: toxina botulínica, capsaína,
músculos do assoalho pélvico. resinferatoxina. São situações de inibir
parcialmente a musculatura da bexiga.
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&
2.2 Incontinência de esforço
↓ d
3.1 Incontinência de esforço
Oxibutinina Biperidevo
• Injeção periuretral de colágeno
->
• Suspensão transvaginal por agulha tr Anticolinergicos
•
Incontinência
.
Colpossuspensão retropúbica
• Colocação de faixas pubovaginais de suporte
transbordam
• Prótese esfincteriana por
3.2 Incontinência de transbordamento Cutenção)
3.2.1 HPB ou estenose uretral: cirurgia.