Direito Do Trabalho
Direito Do Trabalho
Direito Do Trabalho
Direito do Trabalho
Direitos Individuais
a) Constituiçã o Federal;
b) Leis (sejam elas complementares, ordiná rias ou delegadas) e Medidas
Provisó rias (aplicadas em casos urgentes e relevantes);
c) Outros Atos do Poder Executivo (Isso inclui instrumentos como decretos e
portarias);
d) Acordos Coletivos, Convençõ es Coletivas e Sentenças Normativas;
jornada de trabalho;
banco de horas anual;
intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta
minutos para jornadas superior a seis horas;
teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
modalidade de registro de jornada de trabalho;
troca do dia de feriado;
@Jéssica Fernanda
enquadramento do grau de insalubridade;
princípio da prevalência da norma mais específica.
A compreensã o dessas fontes é vital para entender como e por que as normas
jurídicas sã o criadas e como elas evoluem ao longo do tempo em resposta à s
mudanças na sociedade.
@Jéssica Fernanda
Usos e Costumes: fonte formal autô noma
@Jéssica Fernanda
QUESTÃ O FCC 2015: As convençõ es coletivas e os acordos coletivos de trabalho
sã o exemplos de fontes formais autô nomas do Direito do Trabalho. CERTO.
Onerosidade (o recebimento de salá rio, você recebe pela prestaçã o de seu serviço,
o salá rio-mínimo ou o salá rio contratual
Pessoalidade, intuito persone (é a pró pria pessoa que precisa realizar o trabalho,
outra pessoa nã o pode desempenhar suas funçõ es, como por exemplo você nã o
querer ir pro trabalho hoje e mandar seu irmã o em seu lugar.)
Pessoa física (nã o pode um empregado ser uma pessoa jurídica, uma empresa nã o
pode contratar outra empresa, outra pessoa jurídica; quando isso acontece é
caracterizado como fraude, a mã o de obra é da pessoa física, a pessoa jurídica está
@Jéssica Fernanda
ali somente para questõ es tributá veis e nã o pagar os direitos – é o que chamamos
de pejotizaçã o.)
A balança precisa ficar igualitá ria. Mas diante da reforma trabalhista ele tem
perdido força, e com o passar do tempo irá desaparecer, mas por quê? O princípio
da proteçã o é a ideia de tornar igual, como visto na balança. Sabemos que existe a
ideia de que empregador é a parte hipossuficiente da relaçã o, é parte forte;
enquanto o empregador hipossuficiente, é a parte fraca. Esse princípio veio
justamente para tentar igualar essa relaçã o. Dentro desse princípio existe outros 3:
Ou seja, este princípio está caindo em desuso apó s a reforma, pois hoje existe
uma liberdade do empregador negociar diretamente com seu empregador. Essa
parte de hipossuficiência do empregador deixa de existir por conta da reforma
trabalhista.
@Jéssica Fernanda
Vamos a um exemplo: Você recebe R$ 1.302,00 reais (esse é seu direito) mas na
realidade você recebe R$ 1.500,00, recebe R$ 198,00 “por fora” (esse é o fato);
entã o o princípio da primazia da realidade diz que o fato se sobrepõ e em
detrimento do direito, ou seja nesse caso o que deve prevalecer é os R$ 1.500,00.
Entã o esse empregador estava pagando as férias, decimo terceiro, FGTS... tudo
sobre o valor de R$ 1.3002,00, mas que na verdade deve ser sobre o valor que você
recebe de fato. Outro exemplo que temos é quando o trabalhador nã o sua carteira
de trabalho assinada, ou seja, aí vem a ideia do art. 3 da CLT – o empregado ele vai
ter que provar na justiça que trabalhava e tinha todos os requisitos do SHOPP,
entã o o juiz irá analisar se ele atendeu todos os requisitos, e o fato se tornará
direito, e aí o juiz determinará o reconhecimento do vínculo.
Dica de Prova
@Jéssica Fernanda
Como o tema foi cobrado pelas bancas:
Relação de Trabalho
A relaçã o de trabalho é o gênero; e a relaçã o de emprego é a espécie (pois está
contido na relaçã o de trabalho) de acordo com o art. 3 da CLT.
Mesmo sem ter a CTPS assinada, tendo todos os requisitos do SHOPP, terá uma
relaçã o de trabalho, e assim pode entrar com uma açã o de reconhecimento do
vínculo, e o juiz condenará a empresa a assinar a CTPS.
@Jéssica Fernanda
Representante comercial autô nomo (lei n° 4.886/65) a diferença desse para
o trabalhador autô nomo, além da legislaçã o diferente, o representante
comercial representa uma ou vá rias empresas.
Trabalhador autô nomo por intermédio da cooperativa (art. 442, p. ú nico,
CLT): quem faz parte de cooperativa nã o forma vínculo de emprego, relaçã o
de trabalho e nã o de emprego.
Estagiá rio (lei n° 11.788/08)
Avulso ex. Portuá rio, que tem legislaçã o específica, lei n° 8.630/93 e
12.815/2013
Servidor Pú blico Estatutá rio: regido pelo direito administrativo: se for
concursado será regido pela constituiçã o e nã o por um estatuto.
O avulso é equiparado em direitos aos empregados (art. 7°, XXXIV, CF); irá
receber quase todos os direitos. Alguns desses direitos trabalhistas sã o férias
remuneradas, decimo terceiro, FGTS entre outros.
*A carteira de trabalho será assinada, para que ele possa receber seus direitos, mas
nã o existe relaçã o de emprego > o art. 9°, VI do decreto N 3.048/99, regulamenta a
previdência social. E quem assina a carteira é o pró prio ó rgã o gestor, como
trabalhador avulso.
CARACTERISTICAS DO AVULSO:
CELETISTA: regido pelo direito do trabalho (adm. Direta: aqui todos sã o regidos
por estatuto; adm. Indireta) na adm. Direta temos os municípios que sã o regidos
pelo regime celetista assim como os da adm. Indireta; mas com uma ressalva os da
administraçã o direta, autá rquica e fundacional sã o celetistas, tem estabilidade e
passam pelo está gio probató rio como definido no art. 41 da CF; entretanto os da
sociedade de economia mista, empresa pú blica mesmo que celetistas nã o tem
estabilidade e nã o passam pelo está gio probató rio.
OBS: nã o confundir com trabalhador rural que é aquele que trabalha por
subsistência, para fins previdenciá rios, que nã o pode vender.
LIMITES:
- Direitos fundamentais do trabalhador, assegurados pela CF/88 (princípios da
liberdade, da igualdade, da dignidade da pessoa humana, da intimidade...);
@Jéssica Fernanda
Trabalho Doméstico, Lei Complementar 150 de 2015
Multa do FGTS 40% (no ato da demissã o); Multa do FGTS; 3,2% mensal;
Requisitos:
Finalidade nã o lucrativa: se atende telefone e agenda atendimentos, nã o
será doméstica!
Trabalho a pessoa ou família – PJ nã o pode ser empregador doméstico!
 mbito residencial – em funçã o da residência; Ex.: motorista da família.
Continuidade: + 2 DIAS na semana (mais que isso nã o é trabalhador
doméstico).
Regime de Tempo Parcial – até 25h (na CLT: até 30h); Art. 3°.
-Salá rio proporcional à jornada
-Horas suplementares: má x 1h/ dia – acordo escrito – até 6h/dia
Férias do doméstico:
- 30 dias, salvo se em regime de tempo parcial;
-Cabe fracionamento a critério do EMPREGADOR em até 2 PERÍODOS – 1 deles no
mínimo 14 dias corridos. (CLT – até 3 períodos)
-Abono de férias: conversã o de 1/3 do período em pecú nia. Direito do empregado
se requerido até 30 dias antes do término do período aquisitivo. (na CLT exige 15
dias)
@Jéssica Fernanda
Jornada 12X36, art. 10 da lei 150/2015
- Acordo escrito;
- Intervalo repouso e alimentaçã o observados ou indenizados;
- Remuneraçã o mensal abrange pagamento de DSR/feriado
Grupo Econômico
Uma ou mais empresas (mesmo que cada uma tenha sua personalidade jurídica)
estiverem sob direção, controle, administração de outra ou cada uma
guardando sua autonomia (grupo econô mico por coordenaçã o) = responderã o
pelas obrigaçõ es de FORMA SOLIDÁ RIA (usada para fins de execuçã o). Art. 2°
Comunhão de interesses
Atuação conjunta das empresas
Interesse integrado
Grupo econômico vertical: de cima para baixo; empresas que gerenciam outras
empresas com CNPJs pró prios, que tem seus pró prios lucros independentes. Art. 2°
§ 2°.
Se estiver dentro da mesma jornada de trabalho o empregado terá o mesmo
vínculo. Sú mula 129 TST.
Quando uma das empresas, que faz parte de um grupo econô mico, contrata alguém
e quer que esse funcioná rio trabalhe também em outra empresa do grupo
econô mico, essa pessoa nã o precisa que sua CTPS seja assinada em cada empresa,
nã o é obrigató rio, mas caso as empresas quiseres podem assinar. Se ele trabalhar
na mesma jornada de trabalho nessas empresas nã o configura mais de um contrato
de trabalho.
REQUISITOS CUMULATIVOS
Sucessão Trabalhista
Passar de uma empresa para outra. Art. 10 da CLT + art. 448 CLT.
EXEMPLO: BANCO NACIONAL > UNIBANCO > BANCO ITAU; os funcioná rios
registrados no banco nacional serã o repassados sem alteraçã o contratual para a
empresa sucedentes.
Dessa forma, sucessã o é quando a mudança na empresa ou na sociedade nã o altera
o contrato de trabalhos dos respectivos empregados.
A sucessã o deve ser em linha reta; a empresa que compra a empresa atual é
responsá vel por todos os direitos trabalhistas do empregado.
EMPRESA
SOCIOS ATUAIS
SOCIO RETIRANTE
ATENÇÃ O!
OJ SDI -1 92 – NÃ O HÁ SUCESSÃ O. Servidor pú blico. Município. Desmembramento.
Responsabilidade trabalhista.
Em caso de criaçã o de novo município, por desmembramento, cada uma das novas
entidades responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado no período
em que figurarem como real empregador.
@Jéssica Fernanda
Empregador
Presente no art. 2° da CLT, na relaçã o com as empresas, é o poder de direçã o;
podendo o empregador dar ordens, devendo entã o o empregado saber decernir
que nem tudo cabe açã o de danos morais, é o empregador que deve gerenciar o
empregado. No princípio da alteridade dispõ e que o empregador assumi os riscos
de contrataçã o.
Esse empregador também pode ser pessoa física, nã o só jurídica (que visa
atividade econô mica) segundo o art. 2° par. 1° da CLT, fala sobre a equiparaçã o de
empregadores que podem ser:
Profissionais liberais
Instituiçõ es de beneficência
Associaçõ es recreativas
Outras instituiçõ es sem fins lucrativos
Contrato De Trabalho
Características:
Duração do contrato:
Regra geral: prazo indeterminado
Exceçã o à regra: prazo determinado > prazo certo > ex.: contrato de experiencia (até 90
dias)
Verbas Trabalhistas:
PRAZO INDETERMINADO:
@Jéssica Fernanda
2. Habitualidade: O serviço prestado pelo empregado nã o pode ser
esporá dico. Deve existir uma continuidade ou regularidade na prestaçã o
desse serviço, demonstrando um cará ter de permanência ou de recorrência
ao longo do tempo.
3. Onerosidade: Este elemento refere-se à remuneraçã o. A prestaçã o de
serviços por parte do empregado é feita em troca de um salá rio ou
compensaçã o. Há , portanto, uma expectativa de contraprestaçã o monetá ria
pelo trabalho desempenhado.
4. Pessoalidade: O contrato de trabalho é intrinsecamente personalíssimo.
Isso significa que o empregado é contratado devido à s suas habilidades,
competências e características individuais. Nã o pode, portanto, enviar outra
pessoa para cumprir suas responsabilidades laborais em seu lugar.
5. Pessoa física (nã o pode um empregado ser uma pessoa jurídica, uma
empresa nã o pode contratar outra empresa, outra pessoa jurídica; quando
isso acontece é caracterizado como fraude, a mã o de obra é da pessoa física,
a pessoa jurídica está ali somente para questõ es tributá veis e nã o pagar os
direitos – é o que chamamos de pejotizaçã o.)
Validade:
@Jéssica Fernanda
Em suma, a existência e a validade sã o conceitos profundamente inter-
relacionados, mas distintos, no Direito do Trabalho. A existência diz respeito à
presença dos requisitos bá sicos que caracterizam a relaçã o de emprego, enquanto
a validade assegura que o contrato está apto a produzir seus efeitos jurídicos
plenos.
HIPÓTESES:
a) Termo prefixado;
b) Serviços especificados;
c) Certos acontecimentos suscetíveis previsão aproximada
SÓ SERÁ VÁLIDO:
a) Contrato de experiência; até 90 dias
b) Serviço transitório (ex.: contratação em época de final de ano); até 2 anos
c) Atividade empresarial transitória. Até 2 anos
Convocação: por qualquer meio de comunicação eficaz, pelo menos 3 DIAS CORRIDOS
de antecedência.
Empregado tem 1 DIA ÚTIL para responder.
Silêncio = recusa. A recusa NÃO descaracteriza a subordinação.
Aceita a oferta e houver descumprimento: a parte pagará em 30 DIAS multa de
50% da remuneração que seria devida, permitida a compensação.
Ao final de cada período de prestação de serviço – empregado recebe pagamento
imediato:
-Remuneração
-Férias proporcionais + 1/3
@Jéssica Fernanda
-13º Proporcional
-RSR
-Adicionais legais
QUESTÃ O: FCC 2019. O contrato de trabalho temporá rio pode versar sobre o
desenvolvimento de atividadesmeio e atividades-fim a serem executadas na
empresa tomadora de serviços. Nã o se aplica ao trabalhador temporá rio,
contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência. O contrato de
trabalho temporá rio, com relaçã o ao mesmo empregador, nã o poderá exceder ao
prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou nã o. O contrato poderá ser
prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou nã o, além do prazo estabelecido
no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutençã o das condiçõ es que o
ensejaram.
Terceirização
Em regra, o contrato é linear, empregador e empregado.
Alteração Contratual
Requisitos para a alteração lícita
Mú tuo Consentimento (bilateral)
Princípio Inalterabilidade contratual lesiva
Ausência de prejuízo ao empregado
!! Se faltar algum dos 2 requisitos, a alteraçã o será nula de pleno direito. Art. 9º
CLT.
Jus Variandi
É o poder do empregador de alterar determinadas condiçõ es de trabalho de forma
unilateral. Decorre do poder diretivo do empregador.
JUS VARIANDI ORDINÁ RIO: pequenas modificaçõ es quanto ao exercício da
prestaçã o/ambiente do trabalho, sem prejuízo efetivo ao trabalhador.
Determinaçã o de uso de uniforme; Pequena alteraçã o do horá rio de entrada e
saída, entre outros.
JUS VARIANDI EXTRAORDINÁ RIO: alteraçõ es prejudiciais ao empregado em
hipó teses especiais, nos limites da lei. Ex.: alteraçã o pagamento de salá rio. OJ 159
SDI-1; Art. 459 CLT.
@Jéssica Fernanda
Reversão. Art. 468 CLT
Reversã o ao cargo efetivo do empregado que exercia funçã o de confiança.
Nã o se considera alteraçã o unilateral;
Ordem para reverter ao cargo anteriormente ocupado, deixando o exercício
de confiança.
Ocorre a PERDA da gratificaçã o, independentemente do tempo de exercício.
@Jéssica Fernanda
Alteraçã o de funçã o em caso de extinçã o de cargo: em decorrência do
princípio da continuidade da relaçã o de emprego, é preferível que o
empregador altere a funçã o do empregado a demiti-lo. Ocorrendo a
extinçã o do cargo, o empregado pode ocupar outra funçã o do mesmo nível
desde que nã o tenha prejuízos.
Readaptaçã o: é lícita a alteraçã o da funçã o do empregado acidentado, sendo
readaptado por recomendaçã o do INSS, podendo ocupar uma funçã o de
menor importâ ncia, entretanto, nã o poderá ter o salá rio reduzido.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duraçã o
nã o exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares
semanais, ou, ainda, aquele cuja duraçã o nã o exceda a vinte e seis horas semanais,
com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
§ 1° O salá rio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relaçã o aos empregados que cumprem, nas
mesmas funçõ es, tempo integral.
§ 2º Para os atuais empregados, a adoçã o do regime de tempo parcial será feita
mediante opçã o manifestada perante a empresa, na forma prevista em
instrumento decorrente de negociaçã o coletiva.
Transferência
Alteraçã o do local da prestaçã o de serviços COM MUDANÇA de
domicílio/residência.
Questão: FCC 2018. Mauro trabalha na sede da empresa Cristal Ltda, localizada
em Sã o Paulo, e ocupa o cargo de Gerente de Produtos, enquadrado como cargo de
confiança. O setor em que Mauro trabalha será totalmente desativado e passará a
ser desenvolvido na filial da empresa, localizada na cidade de Campinas, interior
do Estado de Sã o Paulo.
Nesse caso, nos termos da lei trabalhista vigente e do entendimento sumulado do
TST, é correto afirmar que a empresa Cristal Ltda poderá transferir Mauro,
unilateralmente, para a cidade de Campinas, visto que exerce cargo de confiança,
desde que haja comprovaçã o da necessidade do serviço.
SUSPENÇÃO INTERRUPÇÃO
Empregado não trabalha Empregado não trabalha
Empregador não paga salário Empregador não paga salário
Não há contagem no tempo de Há contagem de tempo de serviço
serviço
Art. 473, CLT (licença paternidade de
5 dias)
Faltas injustificadas
Suspensã o disciplinar até 30 dias (art. 474 CLT)
SÚ MULA 379 TST. DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉ RITO
JUDICIAL. NECESSIDADE. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por
falta grave mediante a apuraçã o em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e
543, §3º, da CLT
Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas
funçõ es, mas a sua despedida só se tornará efetiva apó s o inquérito e que se
verifique a procedência da acusaçã o. Pará grafo ú nico - A suspensã o, no caso deste
artigo, perdurará até a decisã o final do processo.
@Jéssica Fernanda
Afastamento por doença a partir do 16º dia
Os 15 primeiros dias do afastamento - empregador paga salá rio = Interrupçã o
A partir do 16º dia do afastamento - INSS paga benefício = Suspensã o
ATENÇÃ O!!
Apresentação anual do reservista (alistamento) = Interrupção contratual
@Jéssica Fernanda
!! LEI MARIA DA PENHA: mulher em situaçã o de violência doméstica/familiar –
afastamento do local de trabalho por até 6 meses.
O artigo 473 da CLT elenca diversas situaçõ es em que o empregado pode deixar de
comparecer ao trabalho sem desconto no salá rio, caracterizando hipó teses de
interrupçã o do contrato de trabalho. Vamos detalhar cada um dos incisos do
referido artigo:
1. Casamento:
- Inciso I: O empregado pode se ausentar por até 3 dias consecutivos em virtude
de casamento.
3. Nascimento de Filho:
- Inciso III: No nascimento de filho, no decorrer da primeira semana, o
empregado pode se ausentar por 5 dias corridos.
7. Alistamento Eleitoral:
- Inciso VIII: Por até 2 dias, em cada 12 meses de trabalho, em virtude de
alistamento ou transferência de título eleitoral.
As situaçõ es listadas acima sã o aquelas previstas pelo artigo 473 da CLT em que o
empregado pode faltar ao trabalho sem desconto no salá rio, configurando
hipó teses de interrupçã o do contrato de trabalho. Cabe destacar que a
comprovaçã o da situaçã o, quando exigida, é fundamental para garantir o direito à
ausência remunerada.
FCC 2019 - Suponha que determinado empregado tenha sido contratado por uma
indú stria do setor alimentício para trabalhar na Capital do Estado, local da sede da
empresa. Ocorre que, posteriormente, a empresa decidiu transferir o referido
empregado para uma cidade do interior, onde possui uma filial, realizando a
mudança do local de trabalho de forma unilateral, sem a concordâ ncia do
empregado.
De acordo com as disposiçõ es da CLT que disciplinam o tema, a transferência
unilateral seria possível caso referido empregado exerça cargo de confiança.
SÚ MULA Nº 18 DO TST
COMPENSAÇÃ O (mantida) - A compensaçã o, na Justiça do Trabalho, está restrita a
dívidas de natureza trabalhista.
ATENÇÃO! Non bis in idem "nã o duas vezes sobre o mesmo": visa garantir a
proporcionalidade e a justiça nas puniçõ es aplicadas ao empregado, evitando
excessos e abusos por parte do empregador:
@Jéssica Fernanda
Evoluçã o da Penalidade: O empregador deve seguir uma graduaçã o nas
penalidades, iniciando, em geral, pela advertência verbal, seguida da
advertência escrita, suspensã o e, em ú ltimo caso, a demissã o por justa
causa. No entanto, cada falta deve ser punida uma ú nica vez, e o
empregador nã o pode, com base na mesma conduta, aplicar uma
advertência e depois uma suspensã o, isso caracterizaria o Non bis in idem.
1. Ato de Improbidade:
4. Condenaçã o Criminal:
5. Desídia:
- A embriaguez, seja ela causada pelo á lcool ou outras substâ ncias, quando
habitual ou ocorrida em serviço, pode fundamentar a justa causa.
@Jéssica Fernanda
OBS.: OMS -> considera como uma doença: alcoó latras e quem faz uso de
entorpecentes.
9. Abandono de Emprego:
Pará grafo ú nico - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a
prá tica, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos
atentató rios à segurança nacional.
a) forem exigidos serviços superiores à s suas forças, defesos por lei, contrá rios aos
bons costumes, ou alheios ao contrato; (é de até 60 quilos o peso má ximo que
empregado pode remover individualmente, salvo menor/mulher = até 20 quilos
contínuo ou 25 quilos trabalho ocasional)
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierá rquicos com rigor
excessivo; Jornada de trabalho sem descanso.
c) correr perigo manifesto de mal considerá vel; Risco para saú de do empregado.
Atenção!
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a
afetar sensivelmente a importâ ncia dos salá rios. (EMPREGADO PODE
PERMANECER EM SERVIÇO)
@Jéssica Fernanda
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é
facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
MORTE DO EMPREGADOR
art.483, §2º - empresa continua com sucessor: empregado tem faculdade rescindir
e dispensado de cumprir aviso prévio.
DISTRATO
- Extinçã o por acordo entre as partes. Verbas: paga METADE do aviso prévio se
indenizado e indenizaçã o FGTS (ou seja, 20%)
- Paga integralmente o restante.
Empregado pode sacar até 80% FGTS.
NÃ O há seguro-desemprego.
50% aviso prévio indenizado
As partes terã o que ter advogado e homologar acordo na justiça.
A nã o ser esse tipo de acordo, nã o pode ser feito acordo.
FACTUM PRINCIPIS
@Jéssica Fernanda
TABELINHA DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Aviso Prévio
Declaraçã o receptícia de vontade. Nã o depende de aceitaçã o da outra parte.
Efeitos ex-nunc = efeitos a partir da comunicaçã o.
Sú mula nº 163 do TST. AVISO PRÉ VIO. CONTRATO DE EXPERIÊ NCIA (mantida)
Cabe aviso prévio nas rescisõ es antecipadas dos contratos de experiência, na
forma do art. 481 da CLT.
CONTAGEM DO AVISO:
Sú mula nº 380 do TST. AVISO PRÉ VIO. INÍCIO DA CONTAGEM.
Aplica-se a regra prevista no "caput" do art. 132 do Có digo Civil de 2002 à
contagem do prazo do aviso prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o
do vencimento.
PRAZO: min. 30 dias/má x.90 dias. -> 3 dias para cada ano completo.
1 ano = 33 dias
2 anos = 36 dias.
FALTA DE AVISO:
Pelo empregador: dá ao empregado direito aos salá rios do prazo do aviso +
garantida a integraçã o no seu tempo de serviço (anota na CTPS o término
do CT com a projeçã o do aviso)
Sú mula nº 276 do TST
AVISO PRÉ VIO. RENÚ NCIA PELO EMPREGADO (mantida) - O direito ao aviso
prévio é irrenunciá vel pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento
nã o exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovaçã o de
haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
@Jéssica Fernanda
Art. 488 - O horá rio normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e
se a rescisã o tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas)
horas diá rias, sem prejuízo do salá rio integral.
Pará grafo ú nico - É facultado ao empregado trabalhar sem a reduçã o das 2 (duas)
horas diá rias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem
prejuízo do salá rio integral, por 1 (um) dia, na hipó tese do inciso l, e por 7 (sete)
dias corridos, na hipó tese do inciso lI do art. 487 desta Consolidaçã o. (Incluído pela
Lei nº 7.093, de 25.4.1983)
Nã o pode substituir esse período (2h diá ria/7 dias corridos por pagamento)
Sú mula nº 230 do TST. AVISO PRÉ VIO. SUBSTITUIÇÃ O PELO PAGAMENTO DAS
HORAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio,
pelo pagamento das horas correspondentes.
Dirigente Sindical
- A partir do registro da candidatura a cargo direçã o/representaçã o sindical até 1
ano apó s o final do mandato, salvo falta grave -> apurada em inquérito de apuraçã o
de falta grave (SUMULA 379 DO TST)
- Titular e suplente.
- Extinçã o da atividade empresarial na base territorial – nã o subsistirá
estabilidade.
MEMBRO DE CONSELHO FISCAL e DELEGADO SINDICAL NÃ O TÊ M
ESTABILIDADE!!!
@Jéssica Fernanda
Demissão sem justa causa / por justa causa: a demissã o imotivada para
quem tem estabilidade, no caso do dirigente sindical, quando sem justa
causa terá direito a AÇÃ O DE REITEGRAÇÃ O, e com o pagamento dos
salá rios do período da demissã o.
Comunicação de estabilidade: art. 543, pará grafo 5° da CLT, a
comunicaçã o do sindicato para a empresa, informando da estabilidade pelo
pra de 24h, apó s eleiçã o. REVOGADO TACITAMENTE PELA SUMULA 369,
I, TST.
CIPEIRO (CIPA)
GESTANTE
@Jéssica Fernanda
Da confirmaçã o da gravidez ATÉ 5 MESES apó s o parto.
Doméstica: tem.
Mesmo no contrato a termo e no curso do aviso prévio, SALVO NO
CONTRATO TEMPORÁ RIO.
Desconhecimento do estado gravídico pelo empregador nã o afasta o direito
da indenizaçã o decorrente da estabilidade.
Gestante dispensada descobre a gravidez depois da dispensa – pede
reintegraçã o. Se ela ingressar com RT apó s o período da estabilidade E no
prazo da prescriçã o bienal = nã o caberá reintegraçã o, mas ela tem direito
aos salá rios e direitos do período.
No entanto, ele deve pagar a ela todos os salá rios e direitos que ela teria recebido
se tivesse trabalhado durante todo o período de estabilidade. Ou se houver
demissã o sem justa causa, estiver com 5 meses de gestaçã o e a sentença de
reintegraçã o por estabilidade só sair apó s 10 meses também só terá direito a
indenizaçã o junto com todos os direitos.
Essa decisã o tem por objetivo primordial proteger a gestante e o nascituro contra
despedidas arbitrá rias, garantindo um ambiente de estabilidade durante a
gravidez e nos primeiros meses de vida da criança. Assim, independentemente da
natureza do contrato de trabalho, a empregada gestante nã o pode ser dispensada
arbitrariamente.
Como por exemplo o contrato de experiencia de 30 dias, pela sú mula ela terá
estabilidade.
@Jéssica Fernanda
ACIDENTADO
Prazo min. 12 meses. Norma coletiva nã o pode reduzir.
CIPA
Estabilidade desde o registro da candidatura até 1 ano apó s o término do
mandato, art. 165 CLT.
Presidente da CIPA: Nã o tem estabilidade, quem indica é o empregaDOR.
Vice-Presidente da CIPA: Tem estabilidade, indicado pelo empregaDO.
Jornada de Trabalho
SERVIÇO EFETIVO
@Jéssica Fernanda
§ 2° Por nã o se considerar tempo à disposiçã o do empregador, nã o será computado
como período extraordiná rio o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse
o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidaçã o, quando o
empregado, por escolha pró pria, buscar proteçã o pessoal, em caso de insegurança
nas vias pú blicas ou má s condiçõ es climá ticas, bem como adentrar ou permanecer
nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
HORAS IN ITINERE
Art. 58, § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a
efetiva ocupaçã o do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por
qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, nã o será
computado na jornada de trabalho, por nã o ser tempo à disposiçã o do empregador.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duraçã o
nã o exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares
semanais, ou, ainda, aquele cuja duraçã o nã o exceda a vinte e seis horas semanais,
com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
@Jéssica Fernanda
Vinte e seis horas com possibilidade de seis horas extras: Nesta segunda
modalidade, a jornada padrã o é de até 26 horas por semana, mas o
trabalhador pode realizar até 6 horas extras, totalizando um má ximo de 32
horas semanais.
Além do caput do artigo, existem pará grafos que detalham outras questõ es
relacionadas ao trabalho em tempo parcial:
§ 1º - "O salá rio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relaçã o aos empregados que cumprem, nas
mesmas funçõ es, tempo integral."
Explicação: Este pará grafo estabelece que o salá rio do trabalhador em tempo
parcial deve ser proporcional ao tempo trabalhado, em comparaçã o com um
trabalhador em tempo integral que exerça as mesmas funçõ es.
§ 7° “As férias do regime de tempo parcial sã o regidas pelo disposto no art. 130
desta Consolidaçã o.”
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
COMPENSAÇÃ O DE JORNADA
- BANCO DE HORAS SEMESTRAL:
Só pode existir com acordo individual, art 59, pará grafo 5, CLT.
Pode compensar 1.320h (220h x 6 meses)
Trabalhando 1.400h em 6 meses passaria 80h do horá rio da regra, dessa
forma essas 80h serã o chamadas de: HORAS EXTRAS -> que será pago
com 50% a mais do valor da hora.
- BANCO DE HORAS ANUAL:
Através de acordo coletivo ou convençã o
Se for feio esse acordo no semestral será tudo em hora extra (pois esse
acordo seria invá lido)
Art. 59. A duraçã o diá ria do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
nú mero nã o excedente de duas, por acordo individual, convençã o coletiva ou
acordo coletivo de trabalho.
A jornada de trabalho pode ter até duas horas adicionais por dia, além da
jornada padrã o. Essas horas adicionais sã o chamadas de horas extras. Elas
podem ser estabelecidas por um acordo individual entre empregado e
empregador, por convençã o coletiva ou por acordo coletivo.
§ 1º"A remuneraçã o da hora extra será , pelo menos, 50% (cinquenta por cento)
superior à da hora normal."
Explicação: Quando o trabalhador realiza horas extras, cada hora extra deve ser
remunerada com um adicional de, pelo menos, 50% em relaçã o ao valor da hora
normal de trabalho.
§ 2º"Poderá ser dispensado o acréscimo de salá rio se, por força de acordo ou
convençã o coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuiçã o em outro dia, de maneira que nã o exceda, no período
@Jéssica Fernanda
má ximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite má ximo de dez horas diá rias."
§ 3º "Na hipó tese de rescisã o do contrato de trabalho sem que tenha havido a
compensaçã o integral da jornada extraordiná ria, na forma dos §§ 2o e 5o deste
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras nã o compensadas,
calculadas sobre o valor da remuneraçã o na data da rescisã o."
§ 5º "O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por
acordo individual escrito, desde que a compensaçã o ocorra no período má ximo de
seis meses."
Explicação: A criaçã o de um banco de horas pode ser feita por acordo individual
escrito entre empregado e empregador. Porém, quando estabelecido por acordo
individual, a compensaçã o das horas deve acontecer em até seis meses.
JORNADA 12X36
Facultado à s partes via acordo individual escrito ou ACT/CCT;
Intervalos de repouso e alimentaçã o observados ou indenizados;
A remuneraçã o mensal pactuada pelo horá rio 12x36 já abrange:
Pagamento DSR e descanso em feriado
Considerados compensados feriados e prorrogaçã o trabalho noturno
@Jéssica Fernanda
Prorrogaçã o em atividade insalubre: NÃ O DEPENDE DE LICENÇA DAS
AUTORIDADES DE HIGIENE DO TRABALHO!
Pará grafo ú nico. A remuneraçã o mensal pactuada pelo horá rio previsto no caput
deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e
pelo descanso em feriados, e serã o considerados compensados os feriados e as
prorrogaçõ es de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º
do art. 73 desta Consolidaçã o.
ART. 61 CLT
@Jéssica Fernanda
NÃO ABRANGIDOS PELO CONTROLE JORNADA
III - "os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produçã o
ou tarefa."
@Jéssica Fernanda
Sú mula nº 146 do TST - TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃ O
COMPENSADO. O trabalho prestado em domingos e feriados, nã o compensado,
deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneraçã o relativa ao repouso
semanal.
SÚMULAS IMPORTANTES:
TRABALHO NOTURNO
22h à s 5h
Adicional 20% sobre a hora noturna – hora noturna = 52m 30s
QUADRO DE HORÁRIO
Estabelecimento com + 20 trabalhadores – obrigató ria anotaçã o de entrada
e saída
Permitida a pré-assinalaçã o do período de repouso.
@Jéssica Fernanda
Utilizaçã o de registro de ponto por exceçã o – cabe por acordo individual
escrito/ACT OU CCT.
Salário
Conceito: é a contraprestaçã o paga diretamente pelo empregador, seja em
dinheiro, seja em utilidades. Art. 76 CLT e 7° da CF IV
Salá rio base (bá sico): valor contratual; tudo que for pago; parcela certa.
Salá rio variá vel: significa um valor que muda de um mês para o outro. Por
produçã o ou comissõ es.
Ex.: comissõ es
QUEM RECEBE SALÁ RIO VARIAVEL TEM QUE ATENDER O PISO SALARIAL
(UMA QUANTIA MININMA QUE O ENPREGADO DEVERA RECEBER) OU se
nã o houver piso tem que ser pago o salá rio-mínimo.
MAR- R$ 2.000
@Jéssica Fernanda
ABRI- R$ 5000
Se caso nã o haja o piso salarial estabelecido pelo sindicato, qual é o piso? SALÁ RIO
MINIMO.
Salá rio misto: todo aquele que é contratado com salá rio base + salá rio
variá vel
Art. 459 - O pagamento do salá rio, qualquer que seja a modalidade do trabalho, nã o
deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a
comissõ es, percentagens e gratificaçõ es.
Art. 464, Pará grafo ú nico. Terá força de recibo o comprovante de depó sito em
conta bancá ria, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o
consentimento deste, em estabelecimento de crédito pró ximo ao local de trabalho.
@Jéssica Fernanda
1) Ajuda de custo
5) Abonos
Salvo:
I) Adiantamento;
(OBS NÃ O CONFUNDIR: abono pecuniá rio de férias – conversã o de 1/3 - tem que
ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo)
Remuneração
Conceito: é o conjunto de parcelas devidas e paga ao empregado em funçã o da
prestaçã o de serviços. É o todo.
Salá rio + algo acrescentado. Está previsto no art. 457 CLT = salá rio + gorjeta.
@Jéssica Fernanda
GORJETA
Horas extras
Adicional noturno
Aviso prévio
R.S.R.
Salá rio de R$ 1302,00 + extras de 200= 1502 remuneraçã o (nã o implica no salá rio)
SUMULA 354
Ex.:
Gorjeta> 500
FGTS> 2.000
@Jéssica Fernanda
Utilidades
Conceito: é o pagamento ou concessã o da prestaçã o em sua pró pria natureza. Ex.
alimentos, aluguel etc. Art. 458 CLT.
Ou seja, salá rio pode ser em dinheiro como em utilidades, in natura; mas nã o pode
ser superior a 70% do salá rio base, e o valor em dinheiro correspondendo em
30%, de acordo com o art. 8° pará grafo ú nico da CLT.
O direito aos salá rios do período de férias escolares assegurado aos professores
(art. 322, caput e § 3º, da CLT) nã o exclui o direito ao aviso prévio, na hipó tese de
dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das férias escolares.
@Jéssica Fernanda
Sú mula nº 60 do TST-ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃ O NO SALÁ RIO E
PRORROGAÇÃ O EM HORÁ RIO DIURNO
Integram o salá rio, pelo seu valor total e para efeitos indenizató rios, as diá rias de
viagem que excedam a 50% (cinqü enta por cento) do salá rio do empregado,
enquanto perdurarem as viagens. (primeira parte - ex-Sú mula nº 101 - RA
65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte - ex-OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em
11.08.2003)
I - o divisor aplicá vel para o cá lculo das horas extras do bancá rio será :
@Jéssica Fernanda
Sú mula nº 225 do TST -REPOUSO SEMANAL. CÁ LCULO. GRATIFICAÇÕ ES POR
TEMPO DE SERVIÇO E PRODUTIVIDADE (mantida) -
II - O cigarro nã o se considera salá rio utilidade em face de sua nocividade à saú de.
(ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
Sú mula nº 381 do TST - CORREÇÃ O MONETÁ RIA. SALÁ RIO. ART. 459 DA CLT
O pagamento dos salá rios até o 5º dia ú til do mês subsequente ao vencido nã o está
sujeito à correçã o monetá ria. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice
@Jéssica Fernanda
da correçã o monetá ria do mês subseqü ente ao da prestaçã o dos serviços, a partir
do dia 1º. (ex-OJ nº 124 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
@Jéssica Fernanda
ART. 461 CLT
- Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salá rios do
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos
de lei ou de contrato coletivo.
O salá rio tem que ser pago até o 5° dia ú til (REGRA art. 459 par. 1 da CLT), isso
significa que você recebe o mês subsequente ao vencido.
Vendedor vende o produto parcelado, o pagamento das comissõ es será feito apó s o
fechamento das vendas e a empresa pode pagar as comissõ es de duas formas: de
acordo com as parcelas ao mês ou o valor inteiro de uma vez. Se o comprador nã o
pagar, como fica a comissã o? O comprador nã o pagar, o empregador terá que pagar
a comissã o mesmo pela inadimplência do comprador, pelo PRINCÍPIO DA
ALTERIDADE o risco econô mico é do empregador e nã o do empregado, nos termos
do art. 2 da CLT. (ART. 466, par. 1° da CLT)
ART. 466 pará grafo. 2° CLT: vendeu em 10x, na 3 parcela foi demitido, como fica
comissã o? Pode o empregador pagar de uma vez ou pagar conforme o
parcelamento.
Equiparação Salarial
ART. 461 da CLT sendo IDÊNTICA a funçã o, de trabalho de igual valor, prestado ao
MESMO EMPREGADOR/MESMO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
corresponderá igual salá rio – sem distinçã o de:
@Jéssica Fernanda
Tempo na empresa NÃ O superior a 4 anos. *
Tempo na funçã o NÃ O superior a 2 anos. *
Nã o pode existir planos de cargos e salá rios (par. 3° + 2°do 461) como
merecimento e antiguidade.
ART.461 par. 5° > paradigma remoto: quem serviu de equiparaçã o nã o pode ser
mais modelo para paradigma.
Trabalho do Menor
Art. 409 – para segurança do trabalho e saúde dos menores, autoridade fiscalizadora
poderá proibir o gozo dos períodos de repouso nos locais de trabalho.
DURAÇÃO DO TRABALHO
Intervalo interjornadas:11h
@Jéssica Fernanda
Prorrogação de jornada – regra: vedada, exceção:
+2h/ act ou cct/excesso em um dia compensado no outro (intrassemanal)
Excepcionalmente – força maior, máx 12h/ adicional 50% / imprescindível ao
funcionamento do estabelecimento
@Jéssica Fernanda
desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica. ERRADO.
FCC 2016 - Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio, a contratação do
aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que o aprendiz tenha
concluído o ensino fundamental.
FCC 2017 - os estabelecimentos poderão destinar o equivalente a até 10% de sua cota
de aprendizes à formação técnico-profissional metódica em áreas relacionadas a
práticas de atividades desportivas, à prestação de serviços relacionados à
infraestrutura, incluindo as atividades de construção, ampliação, recuperação e
manutenção de instalações esportivas e à organização e promoção de eventos
esportivos.
@Jéssica Fernanda
Limite até 8h se já completou o ensino médio.
Tempo deslocamento entre as entidades do art. 430 e o estabelecimento da
aprendizagem = não será computado na jornada.
§ 3º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os
aprendizes que já tiverem completado o ensino médio. (Incluído pela Medida
Provisória nº 1.116, de 2022)
§ 4º O tempo de deslocamento do aprendiz entre as entidades a que se refere o art.
430 e o estabelecimento onde se realizará a aprendizagem profissional não será
computado na jornada diária. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.116, de 2022)
Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição, ainda
que emancipado!
TRABALHO INSALUBRE
Ambiente nocivo à saúde, acima dos limites de tolerância fixados pelo ato do
Ministério do Trabalho.
@Jéssica Fernanda
-Exercício de trabalho em condições insalubres/acima dos limites de tolerância, direito
ao adicional de insalubridade:
TRABALHO PERIGOSO
Prestado em condições perigosas, na forma da lei, que por sua natureza impliquem
risco acentuado em virtude da exposição permanente a:
I) Inflamáveis, explosivos, energia elétrica (posto de gasolina, mineração,
eletricitários);
II) Roubos, outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial (vigilante, segurança)
@Jéssica Fernanda
OJ 345 SDI1 TST - A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância
radioativa enseja a percepção do ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
@Jéssica Fernanda
COMO O TEMA FOI COBRADO PELAS BANCAS.
FCC 2016: Na reclamação trabalhista "Y" foi constatada a insalubridade por meio de
laudo pericial. Porém, a atividade pela qual foi constatada a insalubridade pelo
respectivo laudo não está classificada como atividade insalubre na relação oficial
elaborada pelo Ministério do Trabalho. Neste caso, de acordo com o entendimento
Sumulado do TST, não terá direito ao recebimento do adicional de insalubridade.
Teletrabalho
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes
à sua saída;
II - Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30
(trinta) dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em
virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
@Jéssica Fernanda
O "período aquisitivo" mencionado no artigo é o tempo necessário de serviço prestado
pelo empregado à mesma empresa para que ele tenha direito a um período de férias.
No Brasil, a cada 12 meses de trabalho na mesma empresa, o empregado tem direito a
30 dias de férias.
FÉRIAS COLETIVAS
Toda empresa ou determinados setores/estabelecimentos
2 períodos ANUAIS – nenhum deles inferior a 10 dias corridos
Comunicação mín 15 dias antecedência ao MT e Sindicato profissionais
Afixação aviso locais de trabalho
Empregados com menos de 12 meses gozarão das férias proporcionais,
iniciando um novo período aquisitivo.
REMUNERAÇÃO E ABONO
Valor da remuneração devido na DATA DA CONCESSÃO;
O pagamento da remuneração das férias e do abono, se houver, serão efetuados
até 2 dias antes do início do período;
Hora com jornadas variáveis: média do período aquisitivo aplicado o valor do
salário na data da concessão
Salário pago por tarefa: média da produção no período aquisitivo aplicando o
valor da tarefa na data da concessão
@Jéssica Fernanda
Salário pago por comissão/percentagem: média percebida pelo empregado nos
últimos 12 meses que precederem as férias.
ABONO
Direito do empregado de conversão de 1/3 do período;
Requerimento: até 15 dias antes do término do período aquisitivo (doméstico são
30 dias);
Não incide o 1/3 constitucional;
Férias coletivas: independe de requerimento individual, depende de ACT.
OJ SDI I - 195. FÉRIAS INDENIZADAS. FGTS. NÃO INCIDÊNCIA Não incide a contribuição
para o FGTS sobre as férias indenizadas.
(LEMBRAR QUE O AVISO PRÉVIO INDENICADO INCIDE FGTS!)
@Jéssica Fernanda
favor de seus empregados. A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, é a principal
legislação que regula o FGTS atualmente.
Conta Vinculada: Cada trabalhador tem uma conta vinculada ao FGTS. É para essa
conta que os empregadores depositam os valores referentes ao Fundo.
Movimentação e Consulta:
-> Demitido por justa causa OU pedido de demissão = NÃO SACA O FGTS (só pode
sacar quando se aposentar ou não ter registro na CTPS por 3 anos e no mês do seu
aniversário.
Aplicação dos Recursos: Os recursos do FGTS são utilizados para financiar programas
de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura.
ATENÇÃO! Art. 15, paragrafo 5° da lei 8.036/90, quando o empregado recebe o antigo
auxílio-doença por acidente de trabalho o empregador deverá depositar o FGTS do
empregado.
@Jéssica Fernanda
A Lei nº 8.036/90, juntamente com outras normativas e regulamentações, compõe um
conjunto de regras destinadas a garantir que o FGTS cumpra sua função social e de
proteção ao trabalhador. Além de ser um direito trabalhista, o FGTS também tem uma
importante função social, financiando projetos que beneficiam a população,
especialmente a de baixa renda.
@Jéssica Fernanda
Direito Coletivo
Evolução Histórica
O Direito do Trabalho surgiu como resposta à s necessidades de proteçã o
dos trabalhadores diante das desigualdades e condiçõ es precá rias oriundas da
Revoluçã o Industrial. Desde suas origens até os dias de hoje, esse ramo do direito
evoluiu consideravelmente, passando por diversas fases histó ricas, desde o
período do trabalho escravo até os modernos sistemas de proteçã o ao trabalhador.
Em meio a esse percurso, as legislaçõ es laborais foram sendo estabelecidas, com a
incorporaçã o de direitos e deveres tanto para empregadores quanto para
empregados.
Antiguidade
- Trabalho Escravo: Predominâ ncia do trabalho escravo, onde nã o existia
reconhecimento de direitos para os trabalhadores.
- Trabalho Livre: Em algumas civilizaçõ es, o trabalho livre era regulado através
de normas costumeiras.
Idade Média
- Corporaçõ es de Ofício: Agrupamento de artesã os de mesma profissã o que
definiam regras pró prias de trabalho.
Século XX
- Consolidaçã o das Leis do Trabalho: Em diversos países, como o Brasil, surgem
có digos ou consolidaçõ es que reú nem normas trabalhistas.
@Jéssica Fernanda
Século XXI
- Flexibilizaçã o: Discussõ es sobre a necessidade de tornar as legislaçõ es laborais
mais flexíveis para adaptá -las à s novas realidades do mercado.
@Jéssica Fernanda
sindicalismo, que é representar e defender os interesses dos trabalhadores, estaria
em risco.
1. Contexto da Implementação:
2. Finalidade:
3. Limites:
- Ainda que o princípio permita uma ampla gama de negociaçõ es, ele nã o é
absoluto. Existem limites para garantir que direitos trabalhistas essenciais nã o
sejam comprometidos. Direitos previstos na Constituiçã o, por exemplo, nã o podem
ser suprimidos por acordos.
4. Controvérsias:
5. Exemplos de Aplicação:
@Jéssica Fernanda
O QUE ESTIVER NEGOCIADO (ACORDO OU CONVENÇÃ O) SOBREPÕ E A LEI.
Organização Sindical
Art. 511 e seguintes da CLT.
Categoria Econômica
A categoria econô mica é um grupo formado por empregadores ou empresas que
fazem atividades muito parecidas (bares e restaurantes, p. ex.) ou conexas (que se
complementam – hidrá ulica e elétrica, na construçã o civil, p. ex.) entre si de acordo
com o § 1° do art. 511 da CLT. Em outras palavras, na CLT, a categoria econô mica é
como um clube de empregadores. Trata-se, pois, da categoria dos empregadores
ou empresas (patronal).
Primeiro ponto: cada uma dessas atividades será incorporada à uma respectiva
categoria econô mica.
Categoria Profissional
Similitude de condiçõ es de vida oriunda da profissã o ou do trabalho em comum,
em situaçã o de emprego, na mesma atividade econô mica, ou em atividades
econô micas similares ou conexas, (CLT, art. 511, § 2°). Refere-se à categoria dos
trabalhadores. Em termos simples, na CLT, é a agrupação de trabalhadores.
Quadro Resumo
Á rea do Direito do Trabalho que analisa como os sindicatos
Conceito de sã o organizados, como os trabalhadores sã o representados,
direito coletivo como ocorrem as negociaçõ es coletivas e as regras sobre o
direito de greve.
Econô mica (empregadores) – CLT, art. 511, §1°
Categorias Profissional (empregados) – CLT, art. 511, §2°
Profissional diferenciada – CLT, art. 511, §3°
Livre Associação
É livre a associaçã o profissional ou sindical, salvo para o militar, por expressa
disposiçã o constitucional (CF, art. 142, § 3o, IV). Ainda resguardando a liberdade
constitucional do trabalhador, ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se
filiado a sindicato (CF, art. 8o, V). Em uma interpretaçã o ló gica, resta também
garantido constitucionalmente o direito de se desfiliar a qualquer tempo.
Autonomia Sindical
A lei nã o poderá exigir autorizaçã o do Estado para a fundaçã o de sindicato,
ressalvado o registro no ó rgã o competente, vedadas ao Poder Pú blico a
interferência e a intervençã o na organizaçã o sindical (CF, art. 8°, I).
”Até que a lei venha dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder
ao registro das entidades sindicais e zelar pela observâ ncia do princípio da
unicidade” (Sú mula 677 do STF).
@Jéssica Fernanda
Estrutura da Organização Sindical
SINDICATO
1.2 Administração
Objeto Ilícito
FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES
Esquematizando...
CONFEDERAÇÃO (UNIÃO)
(Mín. 3 federações)
GRAU SUPERIOR
FEDERAÇÃO (ESTADO)
Mín. 5 sindicatos
Quadro Resumo
A – PRÁTICAS ANTISSINDICAIS: Sã o aquelas que prejudicam
as organizaçõ es sindicais em suas causas, o trabalhador em
sua atividade sindical, com demissã o, suspensã o, reduçã o de
Livre vencimentos etc. Vedadas – proteçã o: CF/88, art. 8°, VIII. CLT,
Associação art. 543, caput e § 6°.
A – COMPOSIÇÃO
De Assembleia geral: Ó rgã o deliberativo.
Membros = totalidade do sindicato.
Todos com direito a voto.
Sindicatos – Diretoria: Ó rgã o gerencial. 3 a 7 diretores (Sú mula 369,
CF/88, Art. 8°, II/TST). Mandato má ximo = 3 anos.
Iii Garantia de emprego: Diretores; Suplentes.
Com a Lei n. 11.648/2008, as grandes entidades, como CUT, UGT e Força Sindical,
passaram a ser oficialmente reconhecidas como grupos que representam os
trabalhadores em nível nacional. Essas entidades, chamadas de centrais sindicais,
representam somente os trabalhadores, nã o as empresas. E de acordo com o art.
10 da nossa Constituiçã o, tanto os trabalhadores quanto os empregadores têm o
direito de participar de decisõ es em ó rgã os pú blicos quando seus interesses
profissionais estã o em jogo.
A comissã o será composta (CLT, art. 510-A, § 1°, introduzido pela Lei n.
13.647/2017):
I – Nas empresas com mais de 200 (duzentos) e até 3.000 (três mil) empregados,
por 3 (três) membros;
II – Nas empresas com mais de 3.000 (três mil) e até 5.000 (cinco mil), por 5
(cinco) membros;
III – Nas empresas com mais de 5.000 (cinco mil) empregados, por 7 (sete)
membros.
@Jéssica Fernanda
Vamos relembrar os requisitos do dirigente sindical?
Antes da reforma:
Imposto sindical (natureza tributá ria) -> Compulsó rio, obrigató rio.
Pagamento: sempre 1° dia de trabalho
Depois da reforma:
Nos termos do art. 545 da CLT (com redaçã o dada pela Lei n. 13.467/2017), “os
empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus
empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuiçõ es
devidas ao sindicato, quando por este notificados”, ou seja, nã o havendo
autorizaçã o específica do trabalhador ou notificaçã o da empresa, nenhum
desconto será levado a efeito.
CONTRIBUIÇÃ O CONFEDERATIVA
@Jéssica Fernanda
A caracterizaçã o e a classificaçã o da insalubridade sã o feitas através de perícia
realizada por médico ou engenheiro do trabalho, conforme estabelece o artigo 195
da CLT. A partir da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), o adicional de
insalubridade pode ser objeto de negociaçã o coletiva, contudo, tal negociaçã o nã o
pode suprimir completamente o pagamento do adicional em atividades que sejam
efetivamente insalubres.
@Jéssica Fernanda