Guitarra Básica - Duda Andrade
Guitarra Básica - Duda Andrade
Guitarra Básica - Duda Andrade
BASIC GUITAR
Roger Passamani
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BIOGRAFIA:
Atualmente mantém uma carreira solo consolidada com 01 cd gravados 3 Eps e 1 Dvd.
Nas horas vagas, Roger trabalha como professor de violão e guitarra, dando workshops e fazendo
produção musical de bandas e artistas novos.
Mais informações:
INSTAGRAM: @rogerpassamani.oficial
FACEBOOK: Roger Passamani
YOUTUBE: Roger Passamani
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METODOLOGIA
Parte I
1- Harmonia
Parte II
2- Escalas
Parte III
3- Técnicas básicas
• Palhetada Alternada
• Vibrato
• Slide
• Bend
Parte IV
4- Licks
• Licks pentatônicos
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PARTE I
HARMONIA
Dedução de intervalos – Campo
Harmônico Maior – Formação de Tríades
– Shapes no braço da guitarra
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INTERVALOS
Intervalo é o espaço ou distância entre duas notas. Podem ser classificados em melódicos ou
harmônicos. Os melódicos são os que são ouvidos separadamente, enquanto os harmônicos
são ouvidos simultaneamente.
Vamos analisar as informações acima – essas são as notas musicais naturais, C-D-E-F-G-A-B-C,
e formam a escala de C maior, ou “escala maior natural”. Note que os intervalos em quase todas
as notas musicais naturais equivale à um tom, com exceção dos intervalos entre E-F e B-C, que
correspondem à meio tom.
Note que a escala de C maior será a única que não necessitará de acidentes em sua formação. E
o que são ACIDENTES MUSICAIS? Os acidentes musicais são representados pelos “bemóis” (b)
(que empurram a nota meio tom abaixo) e pelos “sustenidos” (#) (empurram a nota meio tom
acima).
Vamos então passo à passo construir escalas maiores de diferentes tonalidades. Começaremos
pela escala de E. toda escala maior tem que ter todas as sete notas musicais, logo o primeiro
passo é anotarmos, da nota E (que é a primeira nota da escala ou “tônica”) até a próxima nota E,
todas as notas naturais:
E–F-G-A–B–C-D-E
Mas essa ainda não é a escala de E maior – ainda falta, ajustarmos as notas para que cumpram a
formular “ INTERVALAR”, ou seja (Tom-Tom/Semitom/Tom-Tom-Tom/Semitom). Após o ajuste,
será necessário o uso de alguns sustenidos. Ai temos a escala final:
E – F# - G# - A – B – C# - D# - E
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Essa regra deverá ser aplicada pra qualquer tom das demais escalas. Sem exceção!
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FORMAÇÃO DE TRÍADES
A tríade é formada pelo agrupamento de três notas separadas por intervalos de terças e pode ser
maior, menor, diminuta e aumentada.
A tríade maior é formada pela fundamental (1), terça maior (3M) e quinta justa (5J)
Exemplo: C – E - G
A tríade menor é formada pela fundamental (1), terça menor (3m) e a quinta justa (5J)
Exemplo: C – Eb - G
A tríade diminuta é formada pela fundamental (1), terça menor (3m) e quinta diminuta (b5)
Exemplo: C – Eb - Gb
A tríade aumentada é formada pela fundamental (1), terça maior (3M) e a quinta aumentada (#5)
Exemplo: C – E – G#
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SHAPES
SHAPES
MAIORES
SHAPES
MENORES
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6ª corda 5ª corda 4ª corda
SHAPES MAIORES
C/7ª
SHAPES MAIORES
C/7M
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6ª corda 5ª corda 4ª corda
SHAPES MENORES
COM 7ª
POWERCHORDS
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PARTE II
Escala Maior / Menor (digitações
tradicionais) – Escala Pentatônica –
Penta Maior / Menor
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ESCALAS MAIORES – Digitações tradicionais
TYPE 01 TYPE 02
TYPE 03 TYPE 04
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ESCALAS MENORES – Digitações tradicionais
TYPE 01 TYPE 02
TYPE 03 TYPE 04
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ESCALA PENTATÔNICA
Pentatônica Maior
A Penta maior deriva-se da escala maior natural. Basta tirarmos os graus IV e VII dessa escala e
as cinco notas que restam (I, II, III, V e VI) formam a pentatônica.
D: D – E – F# - A – B
E: E – F# - G# - B – C#
F: F – G – A – C - D
G: G – A – B – D – E
A: A – B – C# - E – F#
B: B – C# - D# - F# - G#
Pentatônica Menor
A Penta menor deriva-se da escala menor natural, após extrairmos os graus II e bVI dessa ultima.
Assim, todas as notas que a formam são (I – bIII – IV – V – bVII).
As escalas pentatônicas maiores e menores também tem assim como as diatônicas, as suas
relativas. Assim, a penta de C maior tem as mesmas notas da de A menor, a de F maior é idêntica
à de D menor, a de G é idêntica à de E menor, etc. É sempre um intervalo de um tom e meio entre
os graus relativos.
Dm: D – F – G – A – C
Em: E – G – A – B - D
Gm: G – Bb – C – D – F
Am: A – C – D – E – G
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PENTA MAIOR – 5 DIGITAÇÕES
Digitação 02 Digitação 03
Digitação 01 (casa 7)
(casa 3) (casa 5)
Digitação 04 Digitação 05
(casa 10) (casa 12)
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PENTA MENOR – 5 DIGITAÇÕES
Digitação 04 Digitação 05
(casa 10) (casa 13)
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PARTE III
Técnicas Básicas
Palhetada Alternada – Vibrato –
Slide - Bend
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PALHETADA ALTERNADA
Os dedos desta mão são responsáveis pelo pressionamento das cordas contra o braço do
instrumento. Para facilitar possíveis indicações, cada dedo é representado por um
numero.
1- Indicador
2- Médio
3- Anular
4- Mínimo
EXERCICIOS CROMÁTICOS:
Os exercícios cromáticos e semi-cromáticos não trazem muita novidade. Grande parte dos
guitarristas usam esses exercícios com a finalidade de puro aquecimento.
Palhetada Alternada 2 – Variar a ordem das notas do exercício acima:1,2,3,4 / 1,3,2,4 / 1,3,4,2
Palhetada Alternada 4 – Exercicios básicos em tercinas para abertura dos dedos: 1,2,3 / 1,3,4 /
1,2,4 / 1,3,4
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EXERCICIOS DE PALHETA ALTERNADA PRA SINCRONIZAÇÃO DAS DUAS MÃOS
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VIBRATO
O vibrato é uma das técnicas básicas da guitarra. Ele serve para dar mais intensidade a qualquer
nota tocada, principalmente em solos. Quando bem utilizado, ele dá muito mais emoção à música.
Por sua simplicidade, ele é usado em todos os estilos de música, desde o jazz até o metal.
Como se faz?
O vibrato é composto por sucessivos pequenos bends realizados em torno de uma nota. Isto é,
você segura uma nota com o dedo da mão esquerda e puxa ela para cima e para baixo, num
movimento de vai e volta. Ele pode ser executado de duas formas.
Na primeira, você faz movimentos curtos com o dedo que está segurando a nota, para cima e para
baixo, como se estivesse massageando a nota. Essa opção é boa se você quiser fazer um vibrato
mais frenético e com mais amplitude. O resultado é um som mais tremido e intenso.
Na segunda, você mantém esse dedo fixo na nota e balança o pulso, como se estivesse
chacoalhando a mão. Dessa forma, o dedo vibra sem você precisar movimentá-lo. É uma opção
melhor para conseguir um vibrato suave, pois os movimentos são mais curtos e sutis.
Exemplos de Vibrato:
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SLIDE
A técnica de slide consiste em nada mais que deslizar o seu dedo pela corda até à nota desejada.
Não existe grande segredo, a maior dificuldade é a precisão. Para fazer um slide preciso olhe para
a nota onde quer chegar antes de fazer o slide.
Exercicio:
BEND
Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixa a corda do instrumento para chegar em outra
nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma
nota mais aguda. Você pode tocar bends de ½, 1, 1 ½, 2 tons, ou quando você e principalmente
suas cordas agüentarem.
Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para
expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso
instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano.
Para um bom bend, é necessário três coisas: limpeza, afinação e segurança.
Afinação para que a nota que você quer chegar utilizando o bend afine com o acorde tocado na
harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por sua afinação precisa
independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo
para o seu ouvido começar a perceber quando esta desafinado e quando não. Limpeza para que
você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem
definição. Segurança, pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligados a
segurança que você tem ao dar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo,
então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.
Bend – o bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir
o som de outra.
Bend–Release – É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta a nota de
origem.
Pré-Bend – Também conhecido como Reverse Bend, consiste em puxar a corda e só depois
palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É
importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o Pré-Bend, porque você antes de tocar
já tem que saber o quanto vai levantar.
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Bend em Uníssono – Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com
outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar
na igualdade dos sons, uníssono.
Bend Duplo – O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo
fique com uma pegada “animal”. Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo.
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PARTE IV
Licks Pentatônicos
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Lick 1
Lick 2
Lick 3
Lick 4
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Lick 5
Lick 6
Lick 7
Lick 8
Lick 9
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Lick 10
Lick 11
Lick 12
Lick 13
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Lick 14
Lick 15
Lick 16
Lick 17
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Lick 18
Lick 19
Lick 20
Bons estudos!
Roger Passamani
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