Lei Nº 3.467, de 14 de Setembro de 2000.
Lei Nº 3.467, de 14 de Setembro de 2000.
Lei Nº 3.467, de 14 de Setembro de 2000.
Art. 1º - Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão dolosa ou culposa
que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§. 2º - VETADO
I – advertência;
II – multa simples;
III – multa diária;
IV – apreensão;
V – destruição ou inutilização do produto;
VI – suspensão de venda e fabricação do produto;
VII – embargo de obra ou atividade;
VIII – suspensão parcial ou total das atividades;
IX – interdição do estabelecimento;
X – restritiva de direitos;
XI – VETADO
§ 2º - A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação em
vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo às demais sanções previstas neste artigo.
§ 3º - A multa simples será aplicada sempre que o agente, por culpa ou dolo:
I – advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no prazo
assinado pela autoridade ambiental competente;
II – notificado, deixar de atender às determinações da autoridade ambiental competente.
§ 5º - A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo,
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até cessar a ação degradadora ou até celebração de termo de compromisso com o órgão
estadual, visando à reparação do dano causado.
§ 9º - As penalidades previstas nos incisos VIII e IX do “caput” deste artigo serão aplicadas pelo
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, por proposta
fundamentada Da Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA, conforme razões de
interesse público expostas expressamente.
§ 11 – A aplicação de quaisquer das sanções previstas nesta lei deverá prever a obrigatoriedade
do infrator recuperar o meio ambiente e descontaminar a área ou ecossistema degradado,
custeando estas ações reparadoras com seus próprios recursos.
* § 12 Sempre que possível, os recursos provenientes das multas aplicadas e pagas serão
prioritariamente aplicados na área diretamente impactada pela infração ambiental.
* Incluído pela Lei 8763/2020.
* § 13 Quando a infração ambiental for cometida nos municípios que margeiam a Baía de
Guanabara, os recursos provenientes das multas aplicadas devem ser utilizados em
programas destinados à despoluição da Baía de Guanabara.
* Incluído pela Lei 8763/2020.
Art. 3º - No exercício da ação fiscalizadora, observado o disposto no Art. 5º, XI, da Constituição
Federal, ficam asseguradas às autoridades ambientais a entrada e a permanência em
estabelecimentos públicos ou privados, competindo-lhes obter informações relativas a projetos,
instalações, dependências e demais unidades do estabelecimento sob inspeção, respeitando o
sigilo industrial.
Parágrafo único – O agente de fiscalização requisitará o emprego de força policial, sempre que
for necessário, para garantir o exercício de sua função.
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Art. 4º - Os valores arrecadados com a venda dos bens de que trata o inciso IV do § 6º do art. 2º e
o pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Estadual de
Conservação Ambiental – FECAM, instituído pela Lei nº 1060, de 10 de novembro de 1986.
Parágrafo único – A multa deverá ser recolhida pelo infrator no prazo de 30 (trinta) dias da
intimação do auto de infração, ressalvado o disposto nos artigos. 26 e 27, “caput”, desta Lei.
Art. 5º - A multa, sempre que possível, terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma
ou outra medida pertinente, de acordo com o objeto jurídico lesado.
Art. 6º - Os valores das multas de que trata este Capítulo serão fixados no Capítulo III desta lei e
corrigido periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação pertinente, sendo o
mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de
reais).
I – a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde
pública e o meio ambiente;
II – os antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
III – a situação econômica do infrator.
Art. 10 – São circunstâncias que sempre agravam a penalidade, quando não constituem ou
qualificam a infração:
§ 2º - A imposição de multa, na forma prevista no parágrafo anterior, poderá ser atenuada, nos
casos de infração cometida por pessoa física, microempresa ou empresa de pequeno porte, que
não tenha atuado com dolo e que não seja reincidente na prática de infrações administrativas.
Capítulo II
Seção I
Art. 11 – São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo
administrativo os servidores dos órgãos ambientais estaduais, designados para tal fim, nos termos
da legislação pertinente.
I – a identificação do interessado;
II – o local, a data e a hora da infração;
III – a descrição da infração ou infrações e a menção do (s) dispositivo (s) legal (s) transgredidos;
IV – a (s) penalidade (s) a que está sujeito o infrator e o (s) respectivo (s) preceito (s) legal (s) que
autoriza a sua imposição; e
V – assinatura da autoridade responsável.
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Art. 13 – O auto de infração será lavrado com base no auto de constatação e nos demais
elementos do processo, pela Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA ou por órgão
ambiental vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
nos termos de delegação específica outorgada pela CECA.
Parágrafo único – O auto de infração, além das informações do auto de constatação, conterá:
Art. 14 – O infrator será intimado da lavratura do auto de infração, para ciência de decisão ou
efetivação de diligência:
§ 3º - A intimação será considerada efetivada caso o aviso de recebimento seja assinado por
empregado ou preposto do infrator, ressalvados os casos em que este provar que os signatários
não tinham condições de compreender a natureza da intimação ou agiram com dolo ou má fé.
§ 5º - As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
Art. 15 – O prazo para pagamento da multa é de 30 (trinta) dias, a contar da intimação do auto de
infração ou do termo final fixado no Edital, conforme o caso.
DA INSTRUÇÃO
Art. 16 – São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
Parágrafo único – Designados dia, local e horário para a reunião aludida no “caput”, dela será
intimada a defesa para, querendo, comparecer.
Art. 18 – Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no Art. 19 desta lei.
Art. 19 – Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo,
o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, a obtenção dos documentos ou das
respectivas cópias.
Art. 22 – Quando, por disposição de ato normativo, devam ser previamente obtidos laudos
técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão
responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e
capacidade técnica equivalentes.
Art. 24 – O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará
relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de
decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.
Seção IV
DOS RECURSOS
Art. 25 – Das decisões tomadas pela CECA, inclusive as que redundarem em aplicação de multa,
poderá o infrator interpor recursos para o Secretário de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, no prazo de 20 (vinte) dias contados da intimação, nos termos do
Art. 14 desta Lei.
Art. 26 – O recurso terá efeito suspensivo relativamente ao pagamento das multas e, quanto às
demais infrações, apenas devolutivo.
Art. 27 – Caso a decisão do recurso mantenha a multa, integral ou parcialmente, o infrator terá o
prazo de 30 (trinta) dias para efetuar o pagamento, contados da data da publicação da decisão no
Diário Oficial do Estado.
Parágrafo único – Caso o pagamento não seja efetuado no prazo acima previsto, os autos serão
imediatamente remetidos à Procuradoria Geral do Estado para inscrição e cobrança do débito,
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cujo valor será acrescido de 10% (dez por cento) de multa moratória para pagamento
administrativo na Procuradoria, e de 20% (vinte por cento) para pagamento judicial.
Art. 28 – Na contagem dos prazos estabelecidos neste Capítulo exclui-se o dia do começo,
incluindo-se o do vencimento.
* Art. 28. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Capítulo exclui-se o dia do começo,
incluindo-se o do vencimento.
I – em dias úteis quando for o caso de impugnar, recorrer, falar nos autos e, em geral, cumprir
providência processual;
II – de modo contínuo quando se tratar de prazos para o cumprimento de obrigações materiais por
parte do administrado, incluindo o prazo para o cumprimento de providências acauteladoras ou
outras determinações da administração, bem como para o recolhimento de valores devidos à
administração.
Art. 29 – Em qualquer fase do processo administrativo, ou antes que este seja instaurado, os
agentes de fiscalização dos órgãos ambientais estaduais poderão impor, cautelarmente, as
medidas previstas nos incisos IV, VI, VII, VIII e IX do Art. 2º, quando constatarem a ocorrência ou a
iminência de significativo risco à saúde da população ou de degradação ambiental de difícil
reparação, mediante decisão devidamente fundamentada.
§ 2º - A decisão produzirá efeito desde sua ciência pelo infrator e vigorará pelo prazo máximo de
30 (trinta) dias.
§ 4º - Se a CECA houver por bem suspender a medida, submeterá sua deliberação ao Secretário
da Pasta Ambiental, que a homologará ou não.
Art. 30. Aplicam-se, no que couber, as disposições relativas ao processo administrativo constantes
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do Capítulo XVII da Lei Estadual nº 5.427, de 01 de abril de 2009. (Redação dada pela Lei
9789/2022)
Capítulo III
SEÇÃO I
Art. 31 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota
migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em
desacordo com a obtida:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por unidade com acréscimo por exemplar excedente de:
I – R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna
brasileira ameaçada de extinção e do Anexo I do Comércio Internacional das Espécies da Flora e
Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES; e
II – R$ 3.000,00 ( três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna
brasileira ameaçada de extinção e do Anexo II da CITES.
§ 4º- São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas,
migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de
vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou em águas jurisdicionais brasileiras.
Art. 32 - Introduzir espécime animal no Estado, sem parecer técnico oficial favorável e licença
expedida pela autoridade competente:
Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com acréscimo por exemplar excedente da autorização:
Art. 33 - Coletar material zoológico para fins científicos sem licença especial expedida pela
autoridade competente:
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Multa de R$ 200,00 (duzentos reais), com acréscimos por exemplar excedente de:
I – quem utilizar, para fins comerciais ou esportivos, as licenças especiais a que se refere este
artigo; e
II – a instituição científica, oficial ou oficializada, que deixar de dar ciência ao órgão público
competente das atividades dos cientistas licenciados no ano anterior.
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com acréscimo por exemplar excedente de :
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais), com acréscimo de R$ 200.00 (duzentos reais), por exemplar
excedente.
Art. 36 - Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais), com acréscimo por exemplar
excedente;
Parágrafo único - Incorre nas mesmas multas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
III – fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou
corais, devidamente demarcados em carta náutica.
Art. 38 - Praticar pesca profissional nos rios estaduais, sem autorização do órgão competente:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$
10,00 (dez reais), por quilo do produto da pescaria.
Art. 39 - Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão
competente:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$
10,00 (dez reais), por quilo do produto da pescaria.
I – pescar espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos
permitidos;
II – pescar quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos,
apetrechos, técnicas e métodos não permitidos; e
III – transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécimes provenientes da coleta,
apanha e pesca proibida.
Art. 40 - Pescar com a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água,
produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela
autoridade competente:
Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$
10,00 (dez reais), por quilo do produto da pescaria.
Art. 43 - Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral
sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), por hectare ou
fração.
Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por hectare ou
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Art. 46 - Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o
art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização:
Art. 48 - Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas
florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento
humano:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), por unidade.
Art. 50 - Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada em ato do Poder
Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não,
em desacordo com as determinações legais:
Art. 51 - Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros
produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela
autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até o final
beneficiamento:
Multa Simples de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais), por unidade, estéreo,
quilo, mdc ou metro cúbico.
Parágrafo único - Incorre nas mesmas multas, quem vende, expõe à venda, tem em depósito,
transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença
válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade
competente.
Art. 53 - Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de
ornamentação de logradouros públicos:
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Art. 58 - Explorar área de reserva legal, florestas e formação sucessoras de origem nativa, tanto
de domínio público, quanto de domínio privado, sem aprovação prévia do órgão ambiental
competente, bem como da adoção de técnicas de condução, exploração, manejo e reposição
florestal:
Multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 300,00 (trezentos reais), por hectare ou fração, ou por
unidade, estéreo, quilo, mdc ou metro cúbico.
Art. 60 - Fazer uso de fogo em área agropastoris sem autorização do órgão competente ou em
desacordo com a obtida:
SEÇÃO III
Art. 61 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em
danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa
da flora:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), ou multa diária.
§ 2º - As multas e demais penalidades de que trata este artigo serão aplicadas após laudo técnico
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Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a 1.000.000,00 (hum milhão de reais), por hectare ou
fração.
Parágrafo único - Incorre nas mesmas multas quem deixar de recuperar a área pesquisada ou
explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão
competente.
Art. 64 – Iniciar obras ou atividade, construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em
qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente
poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as
normas legais e regulamentos pertinentes:
Art. 65 - Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar danos à agricultura, à
pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:
Art. 66 - Importar ou comercializar veículo automotor sem Licença para Uso da Configuração de
Veículos ou Motor-LCVM expedida pela autoridade competente:
Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e correção de todas as
unidades de veículo ou motor que sofrerem alterações.
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), por veículo, e correção da
irregularidade.
SEÇÃO IV
I – bem especialmente protegido por lei, por ato administrativo ou por decisão judicial; ou
II – arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por
lei, por ato administrativo ou por decisão judicial:
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Art. 69 - Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato
administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico,
histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da
autoridade competente ou em desacordo com a concedida:
Art. 70 - Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em
razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso,
arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em
desacordo com a concedida:
Art. 71 - Pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar monumento urbano, ou edificação
pública ou privada:
Parágrafo único - Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada, em virtude de seu
valor artístico, arqueológico ou histórico, a multa é aumentada em dobro.
SEÇÃO V
Art. 73 - Deixar de apresentar aos órgãos competentes as inovações concernentes aos dados
fornecidos para o registro de agrotóxicos, seus componentes e afins:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), por produto.
SEÇÃO VI
DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO AMBIENTAL ESTADUAL
Art. 76 - Deixar, sem justa causa, de cumprir as regulares intimações dos órgãos ambientais
estaduais, nos termos do art. 14 desta Lei:
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Art. 77 – Descumprir, sem justo motivo, cronograma ajustado com órgãos ambientais:
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem prejuízo da obrigação
de indenizar os danos causados, nos termos da lei.
Art. 80 - Impedir ou, de qualquer modo, dificultar a ação de fiscalização dos órgãos ambientais
estaduais:
Art. 81 - Deixar de prestar aos órgãos ambientais estaduais informações exigidas pela legislação
pertinente ou prestar informações falsas, distorcidas, incompletas ou modificar relevante dado
técnico solicitado:
*Art. 81-A. Deixar o responsável por dragagem de promover a indenização a ser paga
aos pescadores:
Multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), sem
prejuízo da aplicação de multa
*(Artigo incluido pela Lei 10228/2023)
Art. 83 - Dar início à instalação de qualquer atividade ou testar qualquer equipamento sem possuir
licença de instalação, quando esta for exigível, salvo se a demora na obtenção de licença não
puder ser atribuída ao empreendedor:
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), se o infrator for pessoa
física, e de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), se o infrator for
pessoa jurídica.
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), se o infrator for pessoa
física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), se o infrator for
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pessoa jurídica.
Art. 85 - Dar início ou prosseguir na operação de qualquer atividade sem possuir licença de
operação, quando esta for exigível, salvo se a demora na obtenção de licença não for atribuída ao
empreendedor:
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais), se o infrator for pessoa
física, e de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais), se o infrator
for pessoa jurídica.
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), se o infrator for pessoa
física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), se o infrator for
pessoa jurídica.
Multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais), se o infrator for pessoa
física, e de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), se o infrator for
pessoa jurídica.
SEÇÃO VIII
Art. 88 - Causar, por poluição da água, do ar ou do solo, incômodo ou danos materiais ou morais a
terceiros:
Multa de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), se o infrator for
pessoa física, e de R$ 800,00 (oitocentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), se o
infrator for pessoa jurídica.
Art. 93 – Poluir, por qualquer forma ou meio, o solo ou corpos hídricos dificultando ou impedindo,
ainda que temporariamente, o seu uso por terceiros:
Art. 98 - Descumprir qualquer preceito estabelecido em leis estaduais de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente, para as quais não haja cominação específica:
Multa de 100 (cem) a 10.000 (dez mil) UFIRs-RJ por obrigação descumprida.
Multa de 100 (cem) a 10.000 (dez mil) UFIRs-RJ (Unidades Fiscais de Referência) por obrigação
descumprida.
Art. 99 - Quando as infrações previstas nesta Seção resultarem ou puderem resultar em danos à
saúde humana, provocarem mortandade de animais ou destruição significativa da flora, ou forem
acompanhadas das circunstâncias previstas no art. 10 desta Lei, as multas poderão alcançar R$
50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais).
Art. 100 – VETADO.
Capítulo IV
Art. 101 - As multas aplicadas com base nesta Lei poderão ter a sua exigibilidade suspensa,
mediante a celebração de termo de compromisso ou de ajuste ambiental, a exclusivo critério do
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, obrigando-se o infrator à
adoção de medidas específicas para fazer cessar a degradação ambiental, sem prejuízo das
demais medidas necessárias ao atendimento das exigências impostas pelas autoridades
competentes.
representantes legais;
II – o prazo de vigência do compromisso que, em função da complexidade das obrigações nele
fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e o máximo de três anos, devendo, em caso
de prorrogação – que não poderá ser superior a um ano – prever a aplicação de multa específica
para cada cláusula descumprida;
III – a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto e o cronograma físico de
execução e de implantação das obras e serviços exigidos, com metas trimestrais a serem
atingidas;
IV - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada, cujo valor não
poderá ser superior ao valor do investimento previsto, e os casos de extinção do compromisso, em
decorrência do não cumprimento das obrigações nele pactuadas, sem prejuízo da possibilidade de
o órgão ambiental exigir garantias reais ou fidejussórias para assegurar o cumprimento de
obrigação;
§ 6º - O termo de compromisso ambiental poderá estipular a conversão parcial ou total das multas
aplicadas em serviços de interesse ambiental ou na realização de obras de preservação, melhoria
e recuperação da qualidade do meio ambiente, sem prejuízo das medidas previstas no “caput”
deste artigo.
* § 9º Quando a infração ambiental for cometida nos municípios que margeiam a Baía de
Guanabara, as medidas provenientes do termo de compromisso ou ajuste ambiental devem
estar relacionadas aos programas destinados à despoluição da Baía de Guanabara.
* Incluído pela Lei 8763/2020.
Art. 102 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2000.
ANTHONY GAROTINHO
Governador
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31/01/2024, 11:31 Lei Ordinária
Ficha Técnica
Assunto:
Sanções Administrativas, Meio Ambiente, Comissão Estadual De Controle Ambiental - Ceca
Sub Assunto:
Meio Ambiente
Situação
Em Vigor
Texto da Revogação :
Ação de Inconstitucionalidade
Texto da Regulamentação
Leis Ordinárias
Lei 1060/86
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