CNU Matemática
CNU Matemática
CNU Matemática
BEM-VINDO(A) À
DISCIPLINA DE
Matemática
Bons estudos!
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Sumário
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1) Progressões Aritméticas .................................................................................................................... 19
2) Progressões Geométricas .................................................................................................................. 19
ANÁLISE COMBINATÓRIA........................................................................................................................ 20
1) Princípio Fundamental da Contagem ............................................................................................ 21
2) Permutação ............................................................................................................................................ 21
3) Arranjo ..................................................................................................................................................... 22
4) Combinação ............................................................................................................................................ 23
PROBABILIDADE ......................................................................................................................................... 23
1) Regras Básicas de Probabilidade..................................................................................................... 24
1.1) Regra da Adição ................................................................................................................................. 24
1.2) Regra da Multiplicação.................................................................................................................... 25
2) Probabilidade Condicional ................................................................................................................ 25
ESTATÍSTICA BÁSICA.................................................................................................................................. 26
1) Conceitos básicos ................................................................................................................................. 26
2) Medidas de Tendência Central ........................................................................................................ 27
2.1) Média..................................................................................................................................................... 27
2.2) Mediana................................................................................................................................................ 27
2.2) Moda ...................................................................................................................................................... 27
3) Leitura e Interpretação de Dados representados em Tabelas e Gráficos ........................ 27
3.1) Série Estatística ................................................................................................................................. 28
3.1.1) Séries Temporais: .......................................................................................................................... 29
3.2) Outras Interpretações de Tabelas e Gráficos .......................................................................... 30
GEOMETRIA PLANA ................................................................................................................................... 32
1.1) Conceitos Básicos .............................................................................................................................. 32
2) Polígonos ................................................................................................................................................. 33
2.1) Triângulos ............................................................................................................................................ 34
2.1.1) Teorema de Pitágoras .................................................................................................................. 35
2.1.2) Trigonometria no triângulo retângulo ................................................................................... 36
2.1.3) Semelhança de Triângulos.......................................................................................................... 36
3) Circunferência e Círculo ..................................................................................................................... 37
4) Perímetro e Áreas ................................................................................................................................ 37
GEOMETRIA ESPACIAL .............................................................................................................................. 38
1) Prisma....................................................................................................................................................... 38
2) Pirâmide .................................................................................................................................................. 39
4
3) Cilindro ..................................................................................................................................................... 39
4) Cone .......................................................................................................................................................... 39
5) Esfera ........................................................................................................................................................ 40
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CONJUNTOS NÚMERICOS
Na matemática, os números são entidades abstratas que servem para contar, medir e
quantificar coisas. Eles são usados para representar quantidades e têm propriedades
matemáticas específicas.
1) Tipos de Números
a) Números naturais: são os números usados para contar, são os números inteiros positivos,
incluindo o zero. (N = 0,1,2,3 ...)
b) Números inteiros: são os números naturais e seus opostos, incluindo o zero (Z = ...-2,-
1,0,1,2)
c) Números racionais: são os números que podem ser escritos como frações de inteiros, tais
como (Q = ... -3/4, 1/2, 5/6 ...).
d) Números irracionais: são os números que não podem ser escritos como frações de inteiros,
como raiz quadrada de 2 ou pi.
f) Números complexos: são números que possuem uma parte real e uma parte imaginária,
geralmente representados como a + bi, onde a é a parte real e bi é a parte imaginária.
Além desses tipos básicos de números, existem outros tipos específicos, como números
ordinais, cardinais, transcedentais, algebraicos e transcendentais.
Exemplos de aplicação dos números incluem cálculos financeiros, como juros e amortizações,
cálculos estatísticos, como médias e desvios padrões, cálculos de geometria, como áreas e
volumes, e cálculos científicos, como física e química.
1.1) Operações
As operações matemáticas são procedimentos que realizam cálculos com números e outras
entidades matemáticas.
As operações matemáticas são procedimentos que realizam cálculos com números e outras
entidades matemáticas. Algumas das operações matemáticas mais comuns incluem:
6
b) Subtração: subtrai um número de outro. Exemplo: 5 - 3 = 2
É importante notar que cada operação tem suas próprias regras e propriedades, e essas regras
devem ser seguidas para garantir que os cálculos sejam precisos. Além disso, existem técnicas
específicas para resolver problemas complexos que envolvem operações matemáticas.
A matemática, uma das ciências mais antigas e fundamentais, abrange diversos conceitos que
são essenciais. Dentre esses, destacam-se os conceitos de múltiplos, divisores e números
primos, que formam a espinha dorsal da teoria dos números.
Divisores: Um divisor de um número é um número que pode dividir esse número de forma
exata, sem deixar resto. Por exemplo, os divisores de 12 são 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Isso porque 12
pode ser dividido igualmente por esses números. Se um número a pode ser dividido
igualmente por um número b, então b é um divisor de a.
Números Primos: Um número primo é um número natural maior que 1 que tem apenas dois
divisores distintos: 1 e ele mesmo. Exemplos de números primos incluem 2, 3, 5, 7, 11, 13, etc.
O número 2 é o único número primo par, pois todos os outros números pares podem ser
divididos por 2, e, portanto, têm pelo menos três divisores.
O estudo desses elementos não apenas fornece uma base sólida para o entendimento de
conceitos matemáticos mais avançados, mas também desempenha um papel fundamental em
aplicações práticas variadas, desde a resolução de problemas do cotidiano até avançadas
aplicações em criptografia e análise numérica.
3) Potências e raízes
Será apresentado uma visão geral sobre o conceito de potências e raízes na matemática, duas
operações fundamentais em várias áreas científicas, bem como a relação entre elas.
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3.1) Potências
Uma potência é uma expressão da forma an, onde a é a base e n é o expoente. O valor de an é
obtido multiplicando a por si mesmo n vezes. Por exemplo, 34 (lê-se "três elevado à quarta
potência") é 3×3×3×3, que resulta em 81. Aqui estão algumas propriedades importantes das
potências:
Quando multiplicamos potências que têm a mesma base, podemos simplesmente somar os
expoentes.
Quando elevamos um produto a uma potência, cada termo do produto é elevado àquela
potência.
3.2) Raízes
8
Da mesma forma, a raiz cúbica (raiz de terceiro grau) de a, denotada como 3√a, é o número que
multiplicado por si mesmo três vezes resulta em a. Por exemplo, 3√8 = 2, porque 2×2×2 = 8
Potências e raízes estão intimamente relacionadas. A raiz enésima de um número pode ser
expressa como uma potência com expoente fracionário: n√a = a1/n
Isso mostra que as operações de elevar a uma potência e extrair raízes são, de certa forma,
operações inversas. Estes conceitos são fundamentais em muitas áreas da matemática,
incluindo álgebra, geometria e cálculo, e têm aplicações práticas em física, engenharia,
economia e muitas outras ciências.
As medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo são unidades usadas para
medir diferentes grandezas físicas.
b) Medidas de área: as medidas de área são utilizadas para medir a extensão de uma
superfície. Exemplos de unidades de medida de área incluem metros quadrados (m²), hectares
(ha) e acres (ac).
d) Medidas de massa: as medidas de massa são utilizadas para medir a quantidade de matéria
presente em um objeto. Exemplos de unidades de medida de massa incluem quilogramas (kg)
e libras (lb).
e) Medidas de tempo: as medidas de tempo são utilizadas para medir duração de eventos.
Exemplos de unidades de medida de tempo incluem segundos (s), minutos (min), horas (h) e
dias (d).
Cada unidade de medida tem suas próprias características e propriedades, e é importante usar
a unidade correta para cada medida. Além disso, é importante saber como converter entre
unidades de medida diferentes para garantir que os cálculos sejam precisos.
RAZÃO E PROPORÇÃO
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A razão é uma maneira de comparar duas quantidades pelo método de divisão. É expressa
como a relação entre duas quantidades, mostrando quantas vezes uma quantidade contém a
outra. Por exemplo, se temos 8 maçãs e 4 laranjas, a razão de maçãs para laranjas é 8 ÷ 4, ou
𝟖
na forma fracionária 𝟒 = 𝟐. Isso significa que, para cada laranja, existem 2 maçãs.
Uma proporção é uma igualdade entre duas razões. Ela afirma que duas razões são
equivalentes.
𝒂 𝒄
Por exemplo, se = , então dizemos que a,b,c, e d estão em proporção. Isso também pode
𝒃 𝒅
ser escrito como a ÷ b = c ÷ d.
1) Regra de três
A regra de três é um método matemático utilizado para resolver problemas que envolvem a
proporção direta ou inversa entre duas grandezas. Ela é muito útil em situações onde é
necessário encontrar um valor desconhecido quando são conhecidos três valores em duas
grandezas relacionadas. Existem dois tipos de regra de três: simples e composta.
A regra de três simples é uma técnica matemática utilizada para calcular uma grandeza
desconhecida a partir de uma grandeza conhecida relacionada a ela. É baseada na
proporcionalidade direta, ou seja, quando duas grandezas estão em proporção direta, a razão
entre elas é constante. A regra de três simples é representada por uma equação de forma:
(grandeza conhecida x grandeza desconhecida) / grandeza conhecida = constante.
Exemplo: Se uma caixa de suco tem 1 litro e custa R$ 5,00, quanto custaria meio litro de suco?
(1 x meio litro) / 1 = 0,5 litro, então meio litro custaria R$ 2,50.
A regra de três composta é uma extensão da regra de três simples, é utilizada quando há mais
de uma proporcionalidade envolvida. Ela é baseada na ideia de que uma proporção é
equivalente a multiplicar ou dividir as grandezas envolvidas pela mesma constante. A regra de
três composta é representada por uma equação de forma: (grandeza conhecida x grandeza
desconhecida) / grandeza conhecida = (grandeza conhecida x grandeza desconhecida) /
grandeza conhecida = constante.
10
É importante lembrar que a regra de três simples e composta só é válida quando há
proporcionalidade entre as grandezas envolvidas, ou seja, quando a razão entre elas é
constante.
2) Porcentagem
A porcentagem é uma forma de expressar uma razão entre dois números como um número
de 100.
É geralmente utilizado para indicar uma fração de um número ou para indicar a variação de
um número em relação a outro. A porcentagem é representada com o símbolo % e é calculada
multiplicando o número desejado por 100 e dividindo pelo número total.
A fórmula básica para calcular a porcentagem de um numero em relação a outro e dada por:
Parte
Porcentagem = ( ) × 100
Todo
Onde:
• Valor Parcial é a parte ou quantidade do todo que você está tentando calcular.
• Valor Total é o valor total ou a quantidade total.
• Porcentagem é a representação dessa parte em termos percentuais.
Por exemplo, se você quer calcular qual é a porcentagem de 50 em um total de 200, a fórmula
seria aplicada da seguinte maneira:
500
Porcentagem = ( ) × 100 = 25%
100
Existem várias aplicações para porcentagem, como calcular juros, descontos, aumentos, entre
outros. Alguns exemplos incluem:
a) Calcular juros: Se você tem uma dívida de R$ 1000 e a taxa de juros é de 10%, você paga R$
100 de juros (1000 x 10% = 100).
b) Calcular descontos: Se você quer comprar um produto que custa R$ 100 e tem um desconto
de 20%, você pagará R$ 80 (100 - (100 x 20%) = 80).
c) Calcular aumentos: Se você ganha R$ 1000 e há um aumento salarial de 10%, você ganhará
R$ 1100 (1000 + (1000 x 10%) = 1100).
É importante lembrar que as porcentagens podem ser convertidas em frações e decimais. Por
exemplo, 20% é equivalente a 0,20 (20/100) e 1/5 (20/100).
11
A porcentagem é uma ferramenta útil para comparar e avaliar diferentes situações e para
tomar decisões informadas.
Juros simples e juros compostos são dois métodos fundamentais usados no cálculo de juros
sobre empréstimos, investimentos e outros produtos financeiros.
Juros simples são calculados apenas sobre o valor principal (ou capital inicial) de um
empréstimo ou investimento. A fórmula para calcular juros simples é:
M=C+J
J=C×I×T
Onde:
J é o juro
C é o capital inicial
Por exemplo: se você investir R$1.000 a uma taxa de juro simples de 5% ao ano durante 3
anos, o juro que você ganhará será R$150,00, conforme cálculo abaixo
C = 1000
I = 5% = 5 ÷ 100 = 0,05
T=3
12
3.2) Juros Compostos
Juros compostos são calculados sobre o valor principal e também sobre os juros acumulados
em períodos anteriores. Isso significa que os juros "compostos" ao longo do tempo, resultando
em um crescimento exponencial. A fórmula para calcular juros compostos é:
M=C+J
M = C × (1 + I)T
Onde:
J é o juro
C é o capital inicial
Por exemplo: se você investir R$1.000 a uma taxa de juro simples de 5% ao ano durante 3
anos, o juro que você ganhará será R$157,62, conforme cálculo abaixo
C = 1000
I = 5% = 5 ÷ 100 = 0,05
T=3
M=C+J
1.157,625 = 1000 + J
J = 1.157,625 - 1000
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EQUAÇÃO DO 1º GRAU, EQUAÇÃO DO 2º GRAU, SISTEMAS DE EQUAÇÕES; EQUAÇÕES
EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
Esses conceitos não apenas formam a base para o estudo avançado em matemática, mas
também têm aplicações práticas em ciências, engenharia e economia, demonstrando a
interconexão e a importância da matemática em diversos campos.
1) Equação do 1º Grau
Uma equação de 1º grau é uma expressão matemática em que a variável é elevada à primeira
potência e não contém termos de grau superior. A forma padrão é ax + b = 0, onde a e b são
𝒃
constantes. A solução para essa equação é dada por 𝒙 = − 𝒂.
3𝑥 − 7 = 2
3𝑥 = 9
𝑥=3
Portanto, 𝑥 = 3 é a solução.
2) Equação do 1º Grau
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
Por exemplo: a equação
x2 − 4x + 4 = 0
a=1
b=4
14
c=4
4 ± √16 − 16
𝑥=
2
4±0
𝑥=
2
𝒙=𝟐
Atenção:
A equação do 2º grau é classificada como completa quando todas as constantes são diferentes
de 0, ou seja, a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0.
3) Sistemas de Equações
O método da substituição envolve isolar uma variável em uma das equações e substituir essa
expressão nas outras equações do sistema. Isso é repetido até que todas as variáveis sejam
determinadas.
Considere o sistema:
2𝑥 + 3𝑦 = 8
{
4𝑥 − 2𝑦 = 2
15
Finalmente, substituímos y de volta na expressão para x para encontrar x = 2.
O método da eliminação envolve somar ou subtrair equações do sistema para eliminar uma
variável. Isso cria uma nova equação com uma única variável, que pode ser resolvida para
encontrar seu valor. Esse valor pode então ser substituído em uma das equações originais para
encontrar o valor da outra variável.
Considere o sistema:
𝑥 + 𝑦 = 12
{
3𝑥 − 𝑦 = 32
Verifica-se que nesse sistema a incógnita y possui coeficientes opostos, ou seja, 1 e - 1. Então,
iremos começar a calcular somando as duas equações:
𝑥 + 𝑦 = 12
+{
3𝑥 − 𝑦 = 32
4 𝑥 = 44
𝑥 = 11
𝑥 + 𝑦 = 12
11 + 𝑦 = 12
y=1
Equações exponenciais e logarítmicas são dois tipos importantes de equações que são
frequentemente encontradas em matemática, especialmente em álgebra avançada, cálculo e
suas aplicações.
As equações exponenciais são aquelas em que a variável aparece no expoente. Por exemplo,
a equação 2x = 8 é uma equação exponencial.
Para resolver esse tipo de equação, geralmente buscamos expressar ambos os lados da
equação como potências da mesma base e, em seguida, igualamos os expoentes, já que ax = ay
implica x = y quando a é positivo e diferente de 1:
2x = 8
2x = 23
X=3
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Em casos onde não é possível reescrever a equação com a mesma base, podemos usar
logaritmos para resolver a equação.
As equações logarítmicas são aquelas que contêm logaritmos. Por exemplo, log(x) + log (2) =
3.
Para resolver essas equações, frequentemente usamos as propriedades dos logaritmos para
simplificar ou reescrever a equação.
Por exemplo, podemos usar a propriedade de que logb(mn) – logb(m) + logb(n) para combinar
termos logarítmicos:
log(x) + log(2) = 3
log(2x) = 3
Neste caso, a base do logaritmo é 10, pois não está especificada (o logaritmo com base 10 é
frequentemente chamado de logaritmo comum). Portanto, a equação se torna:
log10(2x) = 3
2x = 103
x = 500
FUNÇÕES
Funções matemáticas são fundamentais para entendermos a relação entre diferentes variáveis
e como uma influencia a outra.
Entre as mais estudadas estão as funções afins, que representam relações lineares simples; as
funções quadráticas, que descrevem parábolas e são cruciais em física e engenharia; as
funções exponenciais, essenciais para modelar crescimento e decaimento em diversas áreas
como biologia e finanças; e as funções logarítmicas, inversas das exponenciais, importantes em
escalas de medição e na resolução de equações exponenciais.
1) Funções Afins
Uma função afim é da forma f (x) = ax + b, onde a e b são constantes. O coeficiente a determina
a inclinação da reta, enquanto b é a ordenada no ponto de interseção com o eixo y.
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2) Funções Quadráticas
Uma função quadrática é da forma f (x) = ax2 + bx + c, onde a, b, e c são constantes. O gráfico
de uma função quadrática é uma parábola.
Aqui, a = 1, b = 4, e c = 4. A parábola abre para cima, tem vértice (2, 0) e corta o eixo y em y = 4.
3) Funções Exponenciais
4) Funções Logarítmicas
Uma função logarítmica é a inversa de uma função exponencial e é da forma f (x) = logb(x),
onde b é a base do logaritmo.
Aqui, a função nos dá o expoente ao qual 2 deve ser elevado para obter x.
Uma informação importante em relação às funções é que cada uma delas gera um tipo de
gráfico diferente no plano cartesiano:
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PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E GEOMÉTRICAS
As PAs caracterizam-se por uma razão aritmética constante entre termos consecutivos. Já as
PGs são definidas por uma razão geométrica constante. Ambas as progressões têm fórmulas
específicas para a soma de seus termos, refletindo suas naturezas aritmética e geométrica,
respectivamente.
1) Progressões Aritméticas
an = a1 + (n − 1) · r
Onde:
an é o n-ésimo termo,
a1 é o primeiro termo,
r é a razão aritmética.
Por exemplo: dada a PA com primeiro termo a1 = 3 e razão r = 4, o quarto termo a4, aplicando
a fórmula geral, será:
a4 = 3 + (4 − 1)· 4 = 3 + 3 · 4 = 15
Atenção: A soma dos n primeiros termos de uma PA, também conhecida como a soma dos
termos de uma PA finita, é dada pela fórmula: Sn = (n/2)[2a1 + (n − 1) · r]
2) Progressões Geométricas
As Progressões Geométricas (PG) são sequências numéricas em que a razão entre quaisquer
dois termos consecutivos é constante. Essa razão constante é chamada de razão geométrica,
representada pela letra q.
an = a1 · q(n−1)
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Onde:
an é o n-ésimo termo,
a1 é o primeiro termo,
q é a razão geométrica.
A soma dos n primeiros termos de uma PG finita, também conhecida como a soma dos
termos de uma PG finita, é dada pela fórmula:
𝒒𝒏 − 𝟏
𝑺𝒏 = 𝒂𝟏 .
𝒒−𝟏
Por exemplo: dada a PG com primeiro termo a1 = 2 e razão q = 3, o quarto termo a4 aplicando
a fórmula geral, será:
a4 = 2 · 3(4−1) = 2 · 27 = 54
𝟏
Outro exemplo: dada a PG com primeiro termo 𝒂𝟏 = 𝟓 e razão 𝒒 = . A a soma dos 4 primeiros
𝟐
termos usando a fórmula da soma dos termos de uma PG finita será:
𝟏 𝟒
(𝟐) − 𝟏 𝟏−𝟏
𝑺𝟒 = 𝟓. = 𝟓. ( ) = 𝟐𝟎
𝟏 𝟏
𝟐 − 𝟏 − 𝟐
ANÁLISE COMBINATÓRIA
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1) Princípio Fundamental da Contagem
O PFC afirma que se um evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um segundo evento
pode ocorrer de n maneiras independentes do primeiro evento, então o número total de
maneiras que os dois eventos podem ocorrer em sequência é m×n.
Por exemplo: considere uma situação onde você tem 3 camisas diferentes e 4 calças
diferentes. Se você quer saber de quantas maneiras distintas pode escolher um conjunto de
camisa e calça, você simplesmente multiplica o número de escolhas para camisas (3) pelo
número de escolhas para calças (4), resultando em 3 × 4 = 12 maneiras diferentes.
2) Permutação
Ela pode ser simples (sem repetição de elementos) ou com elementos repetidos.
21
Matematicamente: n! = n × (n − 1) × (n − 2) × ... × 2 × 1.
𝒏!
𝑷𝒓 =
(𝒏 − 𝒓)!
Onde:
𝑛!
𝑃𝑟 =
(𝑛1 !. 𝑛2! … 𝑛𝑘 !)
Onde:
3) Arranjo
Por exemplo: se temos 5 livros e queremos organizar 3 deles em uma prateleira, o número de
22
arranjos possíveis é
5! 5𝑥4𝑥3𝑥2𝑥1
𝑃3 = = = 60
(5 − 3)! 2𝑥1
4) Combinação
A combinação de n elementos distintos, tomados r de cada vez, denotada como Cr, representa o
r
número de maneiras distintas de escolher r elementos de um conjunto de n elementos, sem
considerar aordem.
𝑛!
𝐶𝑟 =
𝑟! (𝑛 − 𝑟)!
52! 52𝑥51
𝐶2 = = = 1326
2! (52 − 2)! 2𝑥1
PROBABILIDADE
Alguns conceitos são importantes para entender a aplicação da probabilidade, quais sejam:
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(certeza do evento). A probabilidade de um evento é calculada dividindo-se o número de
maneiras que o evento pode ocorrer pelo número total de possíveis resultados.
Por exemplo:
Ao lançar uma moeda justa, a probabilidade de obter cara (C) é P(C) = 1/2 pois existem dois
resultados possíveis (cara ou coroa) e apenas um é favorável.
Onde P(A∩B) é subtraída para corrigir a contagem dupla da interseção dos eventos A e B.
Exemplo: Imagine que você joga um dado e quer saber a probabilidade de tirar um 1 ou um 2.
Aqui, os eventos A (tirar um 1) e B (tirar um 2) são mutuamente exclusivos (não podem
acontecer ao mesmo tempo).
24
1.2) Regra da Multiplicação
2) Probabilidade Condicional
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴| 𝐵) =
𝑃(𝐵)
Exemplo:
Dado um dado justo, qual é a probabilidade de obter um número par (A), sabendo que o
resultado é maior que 3 (B)? Utilizando a probabilidade condicional:
Os números pares e maior que 3 são {4, 6} e os números maiores que 3 são {4, 5, 6}.
𝟐 𝟏
P (P ∩ M): Probabilidade de obter um número simultaneamente par e maior que 3 = 𝟔 = 𝟑
𝟑 𝟏
P (B): Probabilidade de obter um número maior que 3 = 𝟔 = 𝟐
Aplicando a fórmula:
1
1 2 2
𝑃(𝐴 |𝐵) = 3 = × =
1 3 1 3
2
25
2
𝑃(𝐴 |𝐵) =
3
Portanto, a probabilidade de obter um número par (A), dado que o resultado do lançamento
de um dado justo é maior que 3 (B), é aproximadamente 0,67 ou 66.7%.
ESTATÍSTICA BÁSICA
1) Conceitos básicos
Amostragem: é o processo de seleção da amostra, buscando garantir que ela seja uma
representação fiel da população.
Variáveis: são características ou propriedades que podem ser medidas ou observadas. Elas
podem ser classificadas em dois tipos principais: variáveis qualitativas, que representam
características não numéricas, e variáveis quantitativas, que expressam quantidades
numéricas.
∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑀é𝑑𝑖𝑎)2
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
𝑛
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 = √𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎
26
2) Medidas de Tendência Central
2.1) Média
A média aritmética é a soma de todos os valores dividida pelo número total de observações.
∑𝑛𝑖=1 𝑥𝑖 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛
𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑜𝑢 𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
𝑛 𝑛
Considere o conjunto de dados {12, 15, 18, 21, 24}. A média é calculada como:
12 + 15 + 18 + 21 + 24 90
𝑀é𝑑𝑖𝑎 = = = 18
5 5
2.2) Mediana
A mediana é o valor que separa o conjunto de dados em duas partes iguais quando os dados
estãoorganizados em ordem crescente ou decrescente.
Para o conjunto de dados {8, 12, 15, 20, 25}, a mediana é 15.
2.2) Moda
27
Ao falar sobre leitura e interpretação de dados representados em tabelas e gráficos, podemos
adentrar sobre o tema série estatística, conforme demonstrado a seguir:
Uma série estatística refere-se a um conjunto de dados organizados em uma ordem específica,
geralmente em termos de frequência ou distribuição.
Nota Frequência
5 3
6 8
7 12
8 10
9 5
Veja que o gráfico é uma informação visual mais prática do que a tabela.
28
• Neste gráfico de barras, as notas estão no eixo x, e as frequências correspondentes
estão no eixo y.
• Este tipo de gráfico é útil para visualizar a distribuição de dados discretos e entender a
frequência de cada categoria.
Uma série temporal é uma forma especializada de série estatística em que as observações são
registradas em intervalos temporais regulares. Essas observações são geralmente organizadas
em ordem cronológica, facilitando a análise das mudanças ao longo do tempo.
Séries temporais são amplamente utilizadas para estudar fenômenos que evoluem
continuamente, como o crescimento populacional, o desempenho financeiro de uma empresa,
as condições climáticas, entre outros. A análise de séries temporais permite identificar padrões
sazonais, tendências de longo prazo e variações cíclicas nos dados. Modelos matemáticos e
estatísticos, como a suavização exponencial e modelos autoregressivos, são frequentemente
aplicados para prever comportamentos futuros com base nas observações passadas.
A seguir um exemplo:
jan 20
fev 25
mar 18
abr 30
mai 35
Jun 28
Jul 32
ago 38
set 42
out 37
nov 45
dez 50
29
Veja agora o gráfico correspondente:
• Esse tipo de gráfico é valioso para identificar padrões temporais, como sazonalidades e
tendências de longo prazo.
Vamos usar 3 tabelas que reunem informações distintas para gerar os gráficos a seguir.
60 8 Feminino 50 Navegação na 30
Web
70 12 Outros 5
Jogos 20
80 10
Outros 10
90 5
30
Histogramas
Gráficos de Setores
Os gráficos de setores exibem a relação percentual entre partes e o todo. Veja o exemplo a
seguir.
Infográficos
Infográficos são representações visuais que combinam texto e elementos gráficos para
transmitir informações de maneira clara. Vamos criar um exemplo fictício de infográfico que
destaca estatísticas sobre o uso de smartphones.
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GEOMETRIA PLANA
A Geometria Plana foca em conceitos como pontos, linhas, segmentos de linha, raios, polígonos
(como triângulos, quadrados, retângulos), círculos e outras formas que podem ser criadas
neste plano bidimensional.
Segmento de Linha: Parte de uma linha que é limitada por dois pontos finais.
Ângulo: é formado quando duas linhas se encontram em um ponto comum chamado vértice.
Círculo: Uma forma plana cujos pontos estão todos à mesma distância de um ponto central
(raio).
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Circunferência: É o perímetro de um círculo, calculado por 2πr, onde r é o raio.
2) Polígonos
São formas geométricas fechadas, compostas por uma sequência de segmentos de reta (lados)
que se interligam. Os polígonos são classificados de acordo com o número de lados:
Triângulo (3 lados): Tipos incluem equilátero (todos os lados iguais), isósceles (dois lados
iguais), escaleno (nenhum lado igual), retângulo (um ângulo de 90°), acutângulo (todos os
ângulos menores que 90°) e obtusângulo (um ângulo maior que 90°).
Quadrilátero (4 lados): Inclui quadrados (todos os lados iguais e ângulos de 90°), retângulos
(lados opostos iguais e ângulos de 90°), losangos (todos os lados iguais, mas não
necessariamente ângulos de 90°), trapézios (um par de lados paralelos) e paralelogramos
(lados opostos paralelos e iguais).
Heptágono (7 lados): Menos comum na prática, mas pode ser regular (lados e ângulos iguais)
ou irregular.
Polígonos com mais lados: Incluem nonágonos (9 lados), decágonos (10 lados) e assim por
diante. (Obs.: Polígonos com um grande número de lados podem se aproximar da forma de
um círculo.)
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2.1) Triângulos
Os triângulos são figuras geométricas fundamentais na Geometria Plana. Eles são polígonos
com três lados e três ângulos, e são classificados de diversas maneiras, dependendo de suas
propriedades de lado e ângulo. Aqui estão os aspectos principais dos triângulos:
• Equilátero: Todos os três lados são iguais em comprimento, e todos os três ângulos
internos são iguais, cada um medindo 60 graus.
• Isósceles: Tem pelo menos dois lados de igual comprimento. Os ângulos opostos aos
lados iguais também são iguais.
• Escaleno: Todos os lados e ângulos são diferentes.
• Retângulo: Um dos ângulos é reto (90 graus). A característica mais importante dos
triângulos retângulos é o Teorema de Pitágoras.
• Acutângulo: Todos os ângulos são agudos (menos de 90 graus).
• Obtusângulo: Um dos ângulos é obtuso (mais de 90 graus).
Propriedades Importantes:
• Soma dos Ângulos: A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é sempre 180
graus.
• Área: A área de um triângulo pode ser calculada de várias formas, dependendo das
informações disponíveis. A fórmula mais comum é Área = base × altura
• Perímetro: É a soma dos comprimentos de todos os lados.
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Centros Notáveis:
Teoremas Específicos:
c2 = a2 + b2
c2 = 32 + 42 = 9 + 16 = 25
c = √25 = 5
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2.1.2) Trigonometria no triângulo retângulo
Um triângulo retângulo é aquele que tem um ângulo reto (90 graus), e as funções
trigonométricas são definidas com base nas razões entre os comprimentos dos lados deste
tipo de triângulo.
II) Cosseno (cos): É a razão entre o comprimento do cateto adjacente a um ângulo agudo e o
comprimento da hipotenusa. Matematicamente, para um ângulo A:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
cos(A) = ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
A tangente também pode ser expressa como a razão entre o seno e cosseno.
Matematicamente, para um ângulo A:
𝑠𝑒𝑛(𝐴)
tan(A) =
𝑐𝑜𝑠(𝐴)
AA (Ângulo-Angulo): Se dois ângulos de um triângulo são congruentes aos dois ângulos corres-
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pondentes de outro triângulo, então os triângulos são semelhantes.
AAA (Ângulo-Angulo-Angulo): Se todos os três ângulos de um triângulo são congruentes aos três
ângulos correspondentes de outro triângulo, então os triângulos são semelhantes.
3) Circunferência e Círculo
Circunferência é a linha curva fechada em que todos os pontos têm a mesma distância de um
ponto central. Esta distância é conhecida como raio, o dobro dessa distância é o diâmetro (D)
D = 2r
O círculo é a região do plano limitada por uma circunferência. O círculo é uma figura
geométrica definida por todos os pontos equidistantes de um ponto central. O comprimento
da circunferência (C) de um círculo com raio r é dado por C = 2πr, e a área (A) é A = πr2.
Onde:
r é o raio, e
4) Perímetro e Áreas
I) Perímetro:
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Exemplos:
II) Área
Exemplos:
Essas fórmulas são usadas para calcular o perímetro e a área das figuras mais comuns na
geometria plana. Cada figura tem suas próprias características e propriedades que definem
como seus perímetros e áreas são calculados.
GEOMETRIA ESPACIAL
1) Prisma
Um prisma é um poliedro com duas bases paralelas e congruentes, que são polígonos, e faces
laterais que são paralelogramos.
Área: é a soma das áreas das bases e das áreas das faces laterais.
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2) Pirâmide
Uma pirâmide tem uma base, que é um polígono, e faces laterais que são triângulos
convergindo para um ponto comum, o vértice.
3) Cilindro
Um cilindro é formado por duas bases circulares paralelas e uma superfície curva conectando
as bases.
Área: é a soma da área das duas bases e a área da superfície lateral (um retângulo enrolado
ao redor das bases).
4) Cone
Um cone possui uma base circular e uma superfície lateral que se estreita até um ponto, o
vértice.
Área: é a soma da área da base e da área lateral, que pode ser calculada usando o raio da base
e a geratriz (linha inclinada que conecta a base ao vértice).
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5) Esfera
Uma esfera é um conjunto de pontos no espaço que estão todos à mesma distância de um
ponto central.
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Parabéns!
Você concluiu uma importante etapa de sua
preparação para este concurso público!
Boa sorte!
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