Capítulo I - Adriana
Capítulo I - Adriana
Capítulo I - Adriana
A teoria das motivações é caracterizada como forma de uma energia interior que
age e se transforma frequentemente no decorrer da nossa vida, a todo o momento,
influenciada por factores externos, que estimulam sentimentos e impulsos internos, ou
seja, motivação é um estímulo que o corpo humano tem para fazer algo. , o nível de
rendimento dos profissionais varia de acordo com a sua satisfação no trabalho, ou seja,
depende de como se sentem em determinado ambiente corporativo e dos factores que
influenciam em sua motivação e desmotivação.
A motivação pode ser definida como aquilo que é capaz de mover o indivíduo. É
o que permite com que o indivíduo aja para atingir algo que considere um objectivo,
dependendo de factores internos e de factores externos.
As teorias motivacionais buscam a compreender o que se dá por
desencadeamento de determinados comportamentos por parte das pessoas, e quais
variáveis serviriam de gatilho para tais comportamento. Visa compreensão a cerca de
quais motivos direcionam a uma acção do indivíduo a palavra motivação significa
acima de tudo aquilo que serve de inspiração, estímulo, incentivo.
Como o próprio termo já diz motivo (motivo) acção (agir), são motivos que
levam a pessoa a fazer algo, a tomar certas atitudes e essa ação pode ser gerada por
forças internas, ou externas.
A motivação vem de dentro de cada um, mas, estímulos e incentivos externos
também podem influenciar o nível de motivação, logo o nível de motivação no trabalho
pode afetar a produtividade dentro da organização. Vale transcrever as palavras de
Bergamini (1997 pág. 83 e 32)
A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode
estar ligada a um desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o que ela
pode fazer é estimular a outra pessoa. A probabilidade de que uma pessoa siga uma
orientação de ação desejável está diretamente ligada à força de um desejo. (Bergamini,
1997, p.83).
elo habitual. Portanto já não faz mais sentido negar que, em condições
favoráveis, cada pessoa exerça com naturalidade seu poder criativo, buscando aí
24).
Quando o colaborador está desmotivado ele tem pensamentos negativos,
questiona a capacidade de entregar, de produzir, gera uma atmosfera de procrastinação,
então é importante que todos os colaboradores estejam motivados, sendo necessário que
a empresa estimule o colaborador a se inspirar e se motivar.
As teorias motivacionais são divididas em duas grandes categorias, as teorias
motivacionais de conteúdo e as teorias motivacionais de processo. Teorias
Motivacionais de Conteúdo estão relacionadas ao que se faz as pessoas serem
motivadas, o que leva o indivíduo a agir.
Fazendo uma relação entre a teoria e o tema é importante sempre lembrar que,
para que ocorra o processo de ensino-aprendizagem deve estar presente o factor
motivacional ou a motivação. Motivação é o elemento fundamental no processo de
aquisição, reprodução ou produção de qualquer bem ou serviço. Nós fazemos parte de
uma sociedade onde o estilo de vida das famílias tem sido cada vez mais irregular, onde
os membros enfrentam todas as dificuldades possíveis logo, é importante valorizar todos
esses aspectos para que se possa traçar caminhos que visam trazer elementos
motivacionais nas instituições afins.
1.1.3. Aluno
Para Dicio (2020), aluno é a pessoa que recebe lições de um mestre; indivíduo
que recebe uma educação formal numa instituição educacional (p. 102).
Assim sendo, apoiando-se nas ideias dos autores aluno é alguém com pouca
capacidade ou experiencia e que esta disponível para aprender.
1.1.4. Sala
Segundo o dicionário universal de língua portuguesa (2015), “sala, espaço
principal” é um dos principais compartimentos de uma casa, geralmente destinado à
recepção de visitas (p. 1320).
Para Dicio (2020), sala é um compartimento espaçoso de uma habitação; sala de
jantar, lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante actividade
(p, 123).
Contudo, dizer que sala é um lugar de extrema importância, onde normalmente
se realizam actividades e ao mesmo se recebe visitas.
1.1.5. Aula
Segundo o dicionário universal de língua portuguesa (2015), etimologicamente é
uma palavra derivada do latim que significa aulé; sala onde se recebem lições, classe,
lição; a corte, o palácio real, os cortesãos (p. 1041).
Já para Dicio (2020), entende que aula é lição ministrada ou transmitida aos
alunos por um professor, que faz parte de um programa de ensino (p. 47).
Assim sendo, aula é o acto compartilhado, dito ou obra que compõe ou constitui
um ensinamento.
1.2. A motivação no processo de aprendizagem escolar
Actualmente, pesquisadores sobre aprendizagem e ensino estão interessados em
encontrar respostas para perguntas básicas sobre como, e por que alguns alunos parecem
aprender e prosperar em contextos escolares, enquanto outros estudantes parecem ter
dificuldades para desenvolver o conhecimento.
A pesquisa sobre motivação dos alunos está no centro dessa questão que aponta
que para ser bem-sucedido academicamente deve-se considerar o papel da motivação
(Pintrich, 2003).
Segundo Gutiérrez (1986), citado por Ribeiro (2011), a motivação escolar
constitui, actualmente uma área de investigação que permite, com alguma relevância,
explicar, prever e orientar a conduta do aluno em contexto escolar (p. 45).
No ambiente escolar, a motivação tem se mostrado um dos fatores que
favorecem o aprendizado e sua falta deixa espaço para a passividade, para a
indisciplina, e desconcentração (Boruchovitch, 2010).
De acordo com Alcará (2007), o aluno motivado procura novos conhecimentos e
oportunidades, demonstrando envolvimento com o processo de aprendizagem, ele
participa com entusiasmo nas tarefas e revela disposição para novos desafios (p. 15).
Porém, a motivação não é apenas uma característica essencial aos alunos, Fita
(1999), citado por Silva (2012), explica que, muitas vezes, para o aluno ter motivação
em aula é importante ter um bom professor, que conduza os alunos para que estes
encontrem razões para aprender.
O papel do professor em classe é o de prevenir a ocorrência de condições
aprender pela vida afora (Bzuneck, 2001, citado por Oliveira, 2016, p. 76).
atrações interessantes, quando se deparam com a escola, que muitas vezes não
No mesmo sentido Oliveira (2007), citado por citado por Miranda (2022), define
motivação como “qualquer fator interno que inicia (activação), dirige (direcção) e
sustém (manutenção ou persistência) uma determinada conduta até atingir o objectivo”
(p. 122).
Trata-se de um factor interno do sujeito que, juntamente com os estímulos do
meio ambiente, dá energia e direcção ao comportamento.
Os contextos agem de forma indirecta sobre a motivação, evocando certas
Segundo Guimarães & Bzuneck (2002), citados por Akel, Cubana & Costa
(2017), um fator importante neste processo de ensino-aprendizagem é a motivação do
aluno. Há indicadores de que a motivação intrínseca é essencial para o engajamento do
estudante, bem como para sua persistência e busca de desenvolvimento frente a
actividades desafiadoras (p. 100).
Apesar da motivação de uma forma geral ser, em grande parte, autorregulada, as
circunstâncias e o contexto em que o ensino ocorre exercem uma função extremamente
importante para que a mesma se desenvolva.
Segundo Jesus (1996), citado por Akel, Cubana & Costa, (2017), os professores
influenciam os alunos através de sua capacidade de oferecer um sistema de recompensa,
do reconhecimento dos estudantes da competência do professor na área de ensino e
pelos processos de identificação através das qualidades pessoais e interpessoais
reconhecidas no professor (p. 27).
De facto, Guimarães & Boruchovitch (2004) afirmam que a motivação intrínseca
do aluno pode ser influenciada principalmente pelas acções do professor, não
desconsiderando os factores sócio contextuais individuais de cada estudante.
Considerando a necessidade de inovação acadêmica para atender ao contexto
social e cultural refletido na sala de aula, a importância da motivação para a efetividade
do processo de ensino-aprendizagem e o papel do professor neste processo, o presente
trabalho analisou, através da Escala de Motivação Situacional de Guay et al (2000), as
diferenças na motivação de estudantes submetidos a atividades ativas em uma aula
presencial de um curso híbrido da área de saúde, sob a orientação de professores
diferentes.
Associando a motivação dos alunos a estratégias individuais docentes, ainda que
conduzindo atividades didáticas idênticas, é possível avaliar a efetiva associação destas
com a dinâmica de sala de aula e, consequentemente, trazer o debate sobre o perfil do
professor para a condução de metodologias ativas de aprendizagem, ainda que estas
priorizem o papel do aluno para sua efetividade.
1.6. A influência da motivação na educação
Muitos alunos frequentam as aulas sem disposição e por esse motivo não têm
rendimento escolar e alguns não conseguem prosseguir e repetem o ano letivo,
consequentemente abandonando o estudo, quando o mesmo se torna adulto, retorna aos
estudos para obter emprego e por trabalhar e estudar não atingem o resultado esperado,
se o aluno fosse motivado quando criança e/ou na adolescência o mesmo poderia se
entusiasmar e ter mais responsabilidade e não deixaria seu estudo, podendo ter
concluído antes.
Quando se fala em motivação humana, parece inapropriado que uma simples
regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual se lança mão
abrangente e mais precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir.
Existem muitas razões que explicam uma simples acção (Bergamini 2006, p.34).
Devemos explicar que não é tão simples e sim uma decisão que pode
transformar a sua vida. Para Avelar (2014), a escola necessita de pessoas qualificadas e
que não desanimam a qualquer situação, funcionários que motive os alunos a seguirem e
estudarem com responsabilidade, aproveitar a oportunidade e não parar, pois muitos não
tiveram a mesma oportunidade de estudarem quando jovem (p. 97).
A motivação é baseada na necessidade de crescimento e seus benefícios surgem
em um longo período, a recompensa final da motivação é o crescimento pessoal
(Cherques, 1991, citado por Avelar, 2014).
A motivação vem de dentro para fora, mas as pessoas que convivem com o
Uma criança ao presenciar seus pais discutindo, ela aprenderá que esse
comportamento é viável, mas se a criança for motivada a vivenciar em harmonia,
motivada a estudar e trabalhar consequentemente terá comportamentos diferentes,
saberá a conviver respeitando os outros e ao chegar à escola não incentivará a
discussões e alcançará resultados positivos e bons rendimentos.
Segundo Chiavenato (1998), afirma que, o comportamento humano não depende
só do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente. Esse campo
dinâmico é espaço de vida que contém a pessoa com seu ambiente psicológico (p.78).
Actualmente, o contato social é muito precoce. Ainda sem completar a educação
familiar, a criança já está na escola. O ambiente social invade o familiar não só pela
escola, mas também pela televisão, internet, dentre outros. (Tiba, 2002).
A família é extremamente importante no desenvolvimento intelectual da criança,
ela ensina os bons costumes e valores que o indivíduo carregará pelo resto de sua vida.
Se a criança durante seu crescimento tiver acesso contínuo e abusivo de internet,
televisão e outros meios, a mesma pode chegar à escola desinteressada e desmotivada
pelo estudo, por isso os pais precisam instigar seus filhos e motivá-los a sempre
estudarem para que no futuro não sofram ao se depararem com o mercado de trabalho.
A relação entre o ensino aprendizagem e a motivação
A motivação é a principal força motriz que impulsiona o aprendizado. E o
interesse alimenta a motivação. Portanto, sem interesse não há aprendizado.
A aprendizagem vai acontecendo em função das necessidades do individuo;
Sabe-se que é através da aprendizagem que o homem avança e é por ela que se
explica o processo de evolução histórico e social é através da aprendizagem que o
homem muda e transforma o meio.
Para Rosa (2003), aprendizagem pode ser definida como uma modificação
sistemática do comportamento, por efeito da prática ou da experiência, com um sentido
de progressiva adaptação ou ajustamento (p. 25).
A motivação pode ser tanto positiva quanto negativa, para ela a motivação
negativa pode engendrar o medo ou ser percebida como uma ameaça pelo
aprendizado, mas pode ser útil em algumas situações. Como com alunos
psicológica e coesão social” (Neves & Boruchovitch (2004), citados por Silva el
2001, p. 46).