Primeiro Relatório de Geomática I

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Primeiro Relatório de Geomática 1

Disciplina: Geomática

Uberlândia, novembro de 2010


1 Introdução

2 Medições
Foram medidos os ângulos e as distâncias de seis pontos ao redor do bloco Y, sendo que
nosso grupo efetuou as medidas baseadas no segundo piquete a partir da estaca
testemunha.

A Figura 1 representa ilustradamente a localização dos piquetes, além de mostrar as


denominações feitas para distâncias e ângulos medidos ao redor deo bloco Y

Figura 1 – Representação da localização dos piquetes, das distâncias e dos ângulos

2.1 Medições de distâncias


Durante a medição, utilizou-se uma trena, com vinte metros de comprimento, três
balizas, com dois metros cada uma, a fim de manter o alinhamento, e dois níveis de
cantoneira.

O procedimento consiste em dividir as distâncias em pontos, chamados de lances, uma


pessoa segura a baliza e a mantém no ponto de vante e outra a segura no ponto da
estação. Aquele que esta no ponto da estação, orienta o balizeiro intermediário para
manter o alinhamento com o vante. Depois de terminado o lance, o balizeiro
intermédiario anota a distância e ele se torna o orientador do balizeiro intermediário.

A Tabela 1 representa as medições feitas em torno do bloco Y.

Tabela 1 – Resultados Medições de distâncias

Estação Ponto Visado Medida de


Distância
Ré Vante
1 5
2 𝐷12 - 37, 55 m
2 1
3 𝐷23 - 36,7 m
3 2
4 𝐷34 - 57,82 m
4 3
5 𝐷45 - 103,46 m
5 4
6 𝐷56 - 51,46 m
6 5
1 𝐷61 - 55,34 m

2.2 Medições de ângulos

As medições dos ângulos na horizontal foram feitos com o auxílio de um Teodolito e


com a utilização de duas balizas, com dois metros cada, a fim de direcionar o ínicio e o
término dos piquetes. A mira do Teodolito, quando possível, era direcionado para o a
parte inferior da baliza.

A Tabela 2 mostra os resultados obtidos no trabalho de campo.

Tabela 2 – Resultado Medições De Ângulos

Estação Ponto Visado Ângulo Medido


Ré Vante
1 6
2 𝛼1 - 191°52’55”
2 1
3 𝛼2 - 142°20’00”
3 2
4 𝛼3 - 111°36’10”
4 3
5 𝛼4 - 84°04’50”
5 4
6 𝛼5 - 122°10’29”
6 5
1 𝛼6 - 67°58’24”

Pela fórmula, o somatório dos ângulos internos do polígono é igual a (n-2)x180. Como
foi medido 6 pontos, a soma de todos os ângulos deve ser igual a 720°. Somando- se os
ângulos medidos 𝛼1 , 𝛼2 , 𝛼3 , 𝛼4 , 𝛼5 e 𝛼6 , obtém-se 720°02’48”. Portanto, nosso erro é
de 02’48”.

A correção dos ângulos é feito distribuindo-se igualmente os erros entre eles, ou seja,
diminuindo 28 segundos de cada medida feita.

3 Azimute
O azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém
os Pólos, magnéticos e geográficos, e a direção considerada. E medido a partir do Norte,
no sentido horário e varia de 0° a 360°.

A Tabela 3 mostra os ângulos corrigidos e os azimutes em função dos ângulos


horizontais medidos.

Tabela 3- ângulos corrigidos e azimutes

Ângulo Medido Correção (-) Ângulo Corrigido Azimute


𝛼1 -191°52’55” 28” 191°52’27” 𝜑12 - 61°52’27”
𝛼2 -142°20’00” 28” 142°19’32” 𝜑23 - 24°11’59”
𝛼3 -111°36’10” 28” 111°35’42” 𝜑34 - 315°47’41”
𝛼4 - 84°04’50” 28” 84°04’22” 𝜑45 - 219°52’03”
𝛼5 - 122°10’29” 28” 122°10’01” 𝜑56 - 162°2’04”
𝛼6 - 67°58’24” 28” 67°57’56” 𝝋𝟔𝟏 - 50°

3.1 Cálculos dos Azimutes

Foi estabelecido o azimute 61 (𝜑61 ) vale 50°.

𝜑12 = 𝜑61 + 𝛼1𝑐 = 50° + 191°52’27” = 241°52’27” - 180° = 61°52’27”

𝜑23 = 𝜑12 + 𝛼2𝑐 = 61°52’27” + 142°19’32” = 204°11’59” - 180° = 24°11’59”

𝜑34 = 𝜑23 + 𝛼3𝑐 = 24°11’59” + 111°35’42” = 135°47’41” + 180° = 315°47’41”

𝜑45 = 𝜑34 + 𝛼4𝑐 = 315°47’41” + 84°04’22” = 399°52’3” - 180° = 219°52’3”

𝜑56 = 𝜑45 + 𝛼5𝑐 = 219°52’3” + 122°10’01” = 342°2’4” - 180° = 162°2’4”


4 Coordenadas
Nesta fase será estabelecida as coordenadas planas, X e Y, chamadas de coordenadas E
(leste) e N (norte), respectivamente. Essas projeções são obtidas em função da distância
entre os vértices de um alinhamento e o azimute do mesmo alinhamento. Pode-se dizer
que a projeção “E” é a representação da distância entre os dois vértices sobre o eixo das
abscissas e a projeção “N” a representação da mesma distância no eixo das ordenadas.
As projeções são calculadas com a seguinte fórmula:

ΔE = D x seno φ

ΔN = D x cosseno φ

A distribuição do erro na direção Norte e Leste acontecerão baseados na seguinte


fórmula:

− 𝑓𝑁 𝑥 |𝛥𝑁𝑖 | −𝑓𝐸 𝑥 |𝛥𝐸𝑖 |


𝐸𝑁 = 𝐸𝐿 =
𝛴|𝛥𝑁| 𝛴|𝛥𝐸|

Sendo 𝑓𝑁 e 𝑓𝐸 correspondente aos erros de fechamento.

A Tabela 4 mostra as coordenadas parciais e as coordenadas totais.

Tabela 4 – Coordenadas Parciais e Coordenadas Totais

Coordenadas Parciais Coordenadas


ΔN Erro ΔE Erro Totais
Estação Azimute Distância + - (-) + - (-) N E
(metros)
1 61°52’27” 37, 55 17,70 0,01 33,11 0,03 1017,69 2033,08
2 24°11’59” 36,7 33,47 0,02 15,04 0,02 1051,14 2048,1
3 315°47’41” 57,82 41,44 0,03 40,31 0,04 1092,55 2007,75
4 219°52’3” 103,46 79,40 0,05 66,31 0,06 1013,1 1941,38
5 162°2’4” 51,46 48,95 0,03 15,87 0,02 964,12 1957,23
6 50° 55,34 35,57 0,03 42,39 0,04 1000 2000

4.2 Cálculos

Σ𝛥𝑁+ = 128,18 Σ𝛥𝑁− = 128,35 Σ|ΔN| = 256,53 𝑓𝑁 = Σ ΔN = -0,17

Σ𝛥𝐸+ = 106,41 Σ𝛥𝐸− = 106,62 Σ|ΔE| = 213,03 𝑓𝐸 = Σ ΔE = -0,21

Perímetro = 342,33
Erros:
0,17 𝑥 17,7 0,21 𝑥 33,11
1- 𝐸𝑁 = = 0,01 𝐸𝐿 = = 0,03
256,53 213,03
0,17 𝑥 33,47 0,21 𝑥 15,04
2- 𝐸𝑁 = = 0,02 𝐸𝐿 = = 0,02
256,53 213,03
0,17 𝑥 41,44 0,21 𝑥 40,31
3- 𝐸𝑁 = = 0,03 𝐸𝐿 = = 0,04
256,53 213,03
0,17 𝑥 79,40 0,21 𝑥 66,31
4- 𝐸𝑁 = = 0,05 𝐸𝐿 = = 0,06
256,53 213,03
0,17 𝑥 48,95 0,21 𝑥 15,87
5- 𝐸𝑁 = = 0,03 𝐸𝐿 = = 0,02
256,53 213,03
0,17 𝑥 35,57 0,21 𝑥 42,39
6- 𝐸𝑁 = = 0,03 𝐸𝐿 = = 0,04
256,53 213,03

Cálculo das Coordenadas Totais:

Os valores da coordenada total 6 já foi dada:

6 – Norte: 1000

Leste: 2000

1- Norte: 1000 + 17,7 – 0,01 = 1017,69


Leste: 2000 + 33,11 – 0,03 = 2033,08
2- Norte: 1017,69 + 33,47 – 0,02 = 1051,14
Leste: 2033,08 +15,04 – 0,02 = 2048,1
3- Norte: 1051,14 + 41,44 – 0,03 = 1092,55
Leste: 2048,1 - 40,31 – 0,04 = 2007,75
4- Norte: 1092,55 – 79,40 – 0,05 = 1013,1
Leste: 2007,75 – 66,31 – 0,06 = 1941,38
5- Norte: 1013,1 – 48,95 – 0,03 = 964,12
Leste: 1941,38 + 15, 87 – 0,02 =1957,23
6- Norte: 964,12 + 35,57 – 0,03 = 999,66
Leste: 1957,23 + 42,39 – 0,04 = 1999,58

5 Medidas Indiretas de Distâncias


Uma distância medida de forma indireta é aquela cujo são observados no campo
grandezas que se relacionam com ela. Nesse caso, com a ajuda de um teodolito, será
medido os ângulos verticais e com o auxílio de uma estádia, que são réguas graduadas,
será obtido o valor do fio superior e fio inferior. Esses valores obtidos serão usados para
medir indiretamente a distância entre dois pontos.

A fórmula usada para calcular essa distância é: D = 100 x (FS – FI) x sen²z

Sendo D= distância; FS= fio superior; FI = fio inferior; z = ângulo vertical


A distância calculada por essa fórmula é a distância entre a estação e o vante. A Figura
2 representa um desenho esquemático da localização dos pontos. As distâncias 𝐷1 , 𝐷2 e
𝐷3 foram medidas com trenas.

Figura 2 – Localização dos pontos

A Tabela 5 mostra os resultados obtidos em campo dessas medições.

Tabela 5 – Ângulos Horizontais e Distâncias

Estação Vante Ré Ângulo Ângulo Fio Fio Distância


Horizontal Vertical Superior Inferior
3 C 2 113°32’10” 91°21’40” 13,8 8,2 559,68
D 2 200°07’20” 95°49’40” 9,5 8,6 89,53
4 A 5 278°51’53” 90°41’30” 14,70 3,60 1109,83
B 5 283°44’56” 90°41’30” 13,60 6,50 709,89
E 5 357°48’46” 90°41’30” 11,95 8,25 369,94
F 5 359°12’06” 90°41’30” 14,40 6,90 749,89

• 𝐷1 = 93,5 metros
• 𝐷2 = 21,01 metros
• 𝐷3 = 50 metros

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