2021 07 21 14 16 33 43680735 Banco de Dados Relacionais Parte IV
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INFORMAÇÃO
Banco de Dados Relacionais – Parte IV
SISTEMA DE ENSINO
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Banco de Dados Relacionais – Parte IV
Sumário
Patrícia Quintão
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Banco de Dados Relacionais – Parte IV. . ..................................................................................... 4
Álgebra Relacional. . ......................................................................................................................... 4
Dependência Funcional.. ................................................................................................................12
Normalização de Dados. . .............................................................................................................. 14
Resumo............................................................................................................................................. 22
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 24
Questões de Concurso.................................................................................................................. 27
Gabarito............................................................................................................................................46
Referências...................................................................................................................................... 47
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Banco de Dados Relacionais – Parte IV
Patrícia Quintão
Apresentação
😊
Olá, querido(a) amigo(a) , tudo bem?
Após os estudos sobre os conceitos fundamentais de bancos de dados, vamos ao
aprendizado da álgebra relacional e da normalização de dados.
Estarei adicionando inúmeros exercícios para melhor fixação da matéria. Espero que
aproveite!
Finalizando, como qualquer questão pode ser decisiva para a sua aprovação, então, vamos
“arregaçar as mangas” e partir para mais esta etapa do curso. Boa sorte nos estudos! Estou
torcendo pelo seu sucesso ! ☺
Gostaria de convidá-los para participar do meu canal no Telegram. Lá, irei compartilhar
materiais de estudo para TI e Informática, Coaching e dicas para concursos públicos. Acesse
https://t.me/coachpatriciaquintao para participar.
Em caso de dúvidas, acesse o fórum do curso ou entre em contato.
Um forte abraço!
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Patrícia Quintão
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Seleção σ
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Projeção
Seleção e
projeção
juntas
Exemplo:
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Esquematizando
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Patrícia Quintão
Álgebra Relacional pode ser definida como uma linguagem de consulta formal e procedimental,
ou seja, um conjunto de operações de alto nível sobre relações ou conjuntos cujo resultado
seja uma nova relação ou conjunto.
As principais operações são: seleção, projeção, junção, produto cartesiano, união, intersecção
e diferença.
Nota: Qualquer operação sobre uma tabela resultará em uma nova tabela.
Letra b.
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Patrícia Quintão
Existem diversas operações em álgebra relacional, entre as quais: seleção, projeção, renomear,
produto cartesiano, união e diferença entre conjuntos, interseção de conjuntos, junção natural.
Seleção, projeção, produto cartesiano são operações fundamentais:
• A seleção é utilizada para selecionar um conjunto de tuplas (linhas) de uma relação;
• A operação de projeção (particionamento vertical) seleciona certas colunas da tabela
(relação) e descarta outras;
• Produto cartesiano é uma operação binária (atua em duas relações) que une cada
elemento de uma relação a um elemento da outra relação.
Letra d.
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c) seleção.
d) intersecção.
e) junção.
Interseção ( ) é uma operação que produz como resultado uma tabela que contém, sem
repetições, todos os elementos que são comuns às duas tabelas fornecidas como operandos.
Letra b.
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Patrícia Quintão
A diferença (-) é uma operação que produz como resultado uma tabela que contém todas as
linhas que existem na primeira tabela e não existem na segunda.
Letra c.
Dependência Funcional
Antes de explicitar as formas normais e destacar a linguagem SQL (Structured Query
Language ou Linguagem de Consulta Estruturada), vamos ao conceito de dependência
funcional.
Dependência funcional nada mais é do que um relacionamento que existe entre atributos
de uma relação.
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Patrícia Quintão
Mas aí vem a pergunta, somente as chaves primárias determinam outro atributo? Não,
posso construir a seguinte relação:
Bem, já sabemos que a chave primária determina os outros atributos. Mas olhem o atributo
Total. O que é total? Simplesmente é Quantidade x ValorUnitario. Então, esses dois campos
determinam Total, existindo assim uma dependência funcional (DF):
Quantidade,Valor -> Total
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Patrícia Quintão
Considere a tabela seguinte, em que a chave primária é formada pelos atributos código-
func + código-curso.
• O atributo avaliação é dependente total da chave composta.
• Já o atributo descrição-curso tem dependência parcial com relação a esta chave, pois
depende somente de parte dela, ou seja, de códigocurso.
Normalização de Dados
A normalização pode ser vista como o processo no qual são eliminados esquemas de
relações (tabelas) não satisfatórios, decompondo-os, por meio da separação de seus atributos
em esquemas de relações menos complexas, mas que satisfaçam às propriedades desejadas.
Em suma, a normalização de dados é uma série de passos que se segue no projeto de
um banco de dados que permite um armazenamento consistente e um eficiente acesso aos
dados em um banco de dados relacional. Esses passos reduzem a redundância de dados e as
chances dos dados se tornarem inconsistentes.
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Patrícia Quintão
As primeiras formas normais foram criadas na década de 1970 por Codd, e persistem até
hoje. Elas são importantes para verificar se seu Banco de Dados está bem projetado.
Vamos ver aqui as principais formas normais.
1FN)
• Primeira Forma Normal (1FN
A 1a Forma Normal prega que todos os atributos de uma tabela devem ser atômicos
(indivisíveis), ou seja, NÃO são permitidos atributos multivalorados, atributos compostos ou
atributos multivalorados compostos.
Leve em consideração o esquema a seguir:
CLIENTE
1. Código
2. { Telefone }
3. Endereço: ( Rua, Número, Cidade )
Telefone 1 Endereço
Cliente Código
Telefone n Rua Número Cidade
Sendo que a mesma não está na 1a Forma Normal pois seus atributos não são atômicos.
Para que a tabela acima fique na 1 Forma Normal temos que eliminar os atributos não
atômicos, gerando as seguintes tabelas como resultado:
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Patrícia Quintão
Uma relação estará na 2ª FN, se e somente se, estiver na 1a FN e os seus atributos não
chaves forem dependentes funcionais completos da chave primária.
Se uma tabela não está na 2a Forma Normal, a mesma pode ser normalizada gerando
outras tabelas cujos atributos que não façam parte da chave primária sejam totalmente
funcionalmente dependentes da mesma, ficando a tabela na 2a Forma Normal.
Exemplo: seja a relação AtorParticipa (IdDVD, IdAtor, NomeAtor) aqui destacada. Essa relação
não está na 2FN, porque um dos atributos que fazem parte da chave primária, de forma isolada,
determina um atributo não chave. Ou seja, idAtor determina NomeAtor.
E como fazer para deixar essa relação na 2FN? Simples, basta tirar o atributo nomeAtor
dessa relação e deixá-lo apenas na relação Ator.
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Patrícia Quintão
Uma relação estará na 3ª FN, se e somente se, estiver na 2 a FN e todos os seus atributos
não chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.
Assim, a 3 Forma Normal prega o conceito de dependência transitiva. Uma tabela está na
3ª Forma Normal se estiver na 2ª Forma Normal e não houver dependência transitiva entre
atributos não chave.
Como exemplo, veja a relação seguinte:
Mas trocando em miúdos, para uma relação estar em 3FN um campo não chave não pode
ser determinado por outro(s) campo(s) não chave. No caso da 3FN, fazemos essa checagem
para cada chave candidata.
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Patrícia Quintão
Quando você terminar de normalizar a 2FN, TODOS os seus atributos serão plenamente
dependentes da chave primária. Mas, isso não impede a dependência transitiva, pois se A ->
B e B -> C, por transitividade A -> C, logo C é plenamente dependente da chave primária. Em
outras palavras se CPF --> CARGO e o CARGO --> SALARIO, CPF também determina o salário.
Esse tipo de dependência funcional será resolvido pela 3FN.
A normalização feita a partir da regra definida pela terceira forma normal leva a relação
para um estado específico. Neste, a relação tem que estar na segunda forma normal e ainda
todo atributo não primário da relação não é transitivamente dependente de uma chave
da relação.
Uma relação está na Terceira Forma Normal (3NF) se ela está na 2FN e nenhum atributo
não chave (não primário) é transitivamente dependente de uma chave candidata. Enfim, na
3FN não se aceita dependência transitiva.
Se você achou essa definição de dependência transitiva complexa, deixa eu tentar explicar
de outra forma. Primeiro você precisa ter em mente que, para existir a transitividade, temos
que ter algumas premissas. Um atributo chave (primário), por exemplo, CPF, determina um
outro atributo (não primário), por exemplo, telefoneResidencial; que, por sua vez, determina
outro atributo (não primário), por exemplo, Endereco.
CPF Nome telResidencial Endereco
001 JUuca 31 525-1285 Alameda 3, vila
002 Luiz 31 525-1285 Alameda 3, vila
003 Carlos 31 555-1533 Alameda 3, vila
004 Mateus 31 555-1533 Alameda 3, vila
005 Ladjane 81 555-9299 Av. Portugal
Veja que, se você me passar um número de CPF, eu devolvo um telefone residencial.
Da mesma forma, se você me der um número de telefone, eu devolvo um endereço único.
Observe que alguns telefones aparecem mais de uma vez na coluna, contudo, eles determinam
o mesmo endereço, ou, em outras palavras, eles têm o mesmo endereço associado. É
justamente essa replicação que desejamos evitar na terceira forma normal.
BCNF)
• Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF
Além da 3FN, todo atributo não chave deve depender funcionalmente diretamente da chave
primária, ou seja, não pode haver dependências entre atributos não chave. É uma afirmação
um pouco mais forte do que a 3FN.
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Patrícia Quintão
Uma relação estará na 4ª FN, se e somente se, estiver na 3a FN e não possuir dependências
multivaloradas.
Conforme destaca Oliveira (2002), “pode ocorrer de estarmos com um modelo na 3FN e
mesmo assim haver alguma redundância. Isso ocorrerá quando um atributo não chave contiver
valores múltiplos para uma mesma chave, o que indica uma dependência multivalorada (a
repetição de dois ou mais atributos não chave, gerando uma redundância desnecessária
no modelo)”.
Veja o exemplo com dependência multivalorada, citado por Oliveira (2002), a seguir:
Observe que não podemos criar uma chave com música (ela se repete), nem com música
+ intérprete (também há repetição), e caso coloquemos os três campos como chave, teremos
uma alternativa válida, mas redundante, pois haverá repetição de música e autor ou música e
gravadora.
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Patrícia Quintão
Solução (com aplicação da 4FN): é necessário dividir essa entidade em duas. Cada uma
das entidades herdará a Música como chave e conterá o outro atributo. A primeira entidade
ficaria assim:
e a outra assim:
Caso raro de ocorrer, é o que destaca Oliveira (2002). Segundo esse autor, tecnicamente,
utiliza-se a 5FN quando uma tabela na 4FN pode ser subdividida em duas ou mais tabelas,
para evitar eventuais redundâncias ainda existentes.
É como se tivéssemos, na aplicação da 4FN, deixado três campos em uma das tabelas
criadas e esses campos tivessem novamente valores multivalorados.
Solução: Para solucionar essa redundância, basta dividir novamente a tabela em duas
outras, carregando o campo-chave e herdando o outro atributo.
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Figura. Normalização
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RESUMO
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QUESTÕES DE CONCURSO
010. (CESPE/EBSERH/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Com relação
a banco de dados, julgue o item seguinte. Em normalização, a primeira forma normal é
caracterizada por uma tabela com a existência obrigatória de uma chave primária e uma chave
estrangeira.
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a) Errada. Uma tabela está na primeira formal normal quando todos os campos são atômicos.
Como nenhum campo dessa tabela é multivalorado, a tabela está na primeira forma normal.
b) Errada. O campo idMed é chave primária na tabela Medico.
c) Certa. A letra C está correta pois o atributo Especialidade depende somente de idMed que é
parte da chave. Logo a tabela não está na segunda forma normal.
d) Errada. A consulta deve depender dos identificadores do cliente e do médico.
e) Errada. A tabela Medico_has_cliente é necessária para registrar a consulta.
Formas Normais Básicas Principais
1ª Forma Normal. Uma relação estará na 1ª FN se não houver atributo representando
agrupamento (não atômico) e nem atributo repetitivo (multivalorado).
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2ª Forma Normal. Uma relação estará na 2ª FN, se e somente se, estiver na 1a FN e os seus
atributos não chaves forem dependentes funcionais completos da chave primária.
3ª Forma Normal. Uma relação estará na 3ª FN, se e somente se, estiver na 2 a FN e todos os
seus atributos não chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.
Letra c.
Para estar na FNBC (Forma Normal Boyce-Codd), além da 3FN, todo atributo não chave deve
depender funcionalmente diretamente da chave primária, ou seja, não pode haver dependências
entre atributos não chave.
Assim, ela também está normalizada na 3FN.
Letra c.
A banca cita que não possui tabelas aninhadas, ou seja, não tem atributos compostos, e não
possui campos multivalorados. Então, até esse ponto já está pelo menos na 1FN.
Em seguida, destaca que a tabela não contém dependências parciais, ou seja, nenhum atributo
não chave depende funcionalmente de apenas uma parte da chave primária. Então, está
já na 2FN.
Em seguida, cita que a tabela possui dependências transitivas, o que contraria a 3FN. Ficamos
então na 2FN.
Letra b.
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Quanto à questão, os itens I e II estão relacionados à 1FN. Deve-se garantir que todo atributo
contenha valores atômicos.
O item III está relacionado à 2FN, que destaca que todo atributo que não seja chave deve ser
totalmente dependente da chave primária.
Letra a.
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1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e devese garantir que todo
atributo seja atômico. Atributos compostos devem ser separados.
2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se eliminar dependências
funcionais parciais, ou seja, todo atributo não chave deve ser totalmente dependente da
chave primária.
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3ª Forma Normal (3FN): toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências
funcionais transitivas, ou seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente independente.
Letra c.
a) F/ V/ V/ V
b) F/ V/ V/ F
c) V/ F/ F/ F
d) V/ V/ F/ V
e) V/ F/ F/ V
A normalização é um processo progressivo e hierárquico e deve ser feito na ordem: 1FN ⇒ 2FN ⇒
3NF, etc. O objetivo é eliminar inconsistência, redundância, anomalias e melhorar a recuperação
da informação e um modelo só estará normalizado se passar por todas as formas normais.
Em um modelo de dados não se pode permitir a dependência transitiva entre atributos. Isso
quer dizer que um atributo deve depender exclusivamente da chave e não de outro atributo que
não seja a chave.
Um modelo pode estar na 1FN e na 2FN e ainda conter um atributo que depende de outro que
não seja a chave. Isso só seria verificado na 3FN que trata exatamente deste tema.
A única alternativa incorreta, portanto, é a III, porque de acordo com a 3ª Forma Normal (3FN)
toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências funcionais transitivas, ou
seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente independente. Parte superior do formulário
Letra d.
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Patrícia Quintão
Muito importante: há uma hierarquia na normalização! Só estará na 2FN se, e somente se,
estiver na 1FN e só estará na 3FN se, e somente se, estiver na 2FN.
Letra e.
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A quarta forma normal (4FN) diz respeito à dependência multivalorada em uma relação e não
a restrições da efetivação de Joins como afirma o item na questão proposta.
A utilização de join permite a busca de um registro navegando pelas tabelas sem a necessidade
de replicar o campo em outra tabela. Quando um campo (atributo) está em outra tabela sem a
necessidade de estar na tabela pesquisada esta relação não está na 5FN.
Desde modo, ao referir-se o uso de join para recuperar informações a partir de outros registros
o item da questão refere-se à 5FN e não à 4FN.
Errado.
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Patrícia Quintão
Em III, há uma relação entre EMPREGADO e DEPARTAMENTO. Como um empregado pode ser
alocado em somente um departamento e um departamento pode ter vários empregados, a
chave estrangeira é Código do Departamento que fica na entidade EMPREGADO.
Logo, a alternativa correta é letra C.
Letra c.
Uma tabela está na Forma Normal de Boyce-Codd (FNBC ou BCNF) se, e somente se, estiver
na 3FN e todo determinante é chave candidata. Dessa forma, não há dependências entre
atributos não chave. É considerada uma variação forte da 3FN - sendo conhecida, inclusive,
como 3,5FN.
Letra c.
Via de regra, a chave primária é responsável por identificar uma tupla em uma relação, logo
a chave primária é a coluna (ou conjunto de colunas) determinante e as outras colunas são
dependentes.
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Para estar na BCNF ou FNBC (Forma Normal Boyce-Codd), além da 3FN, todo atributo não
chave deve depender funcionalmente diretamente da chave primária, ou seja, não pode haver
dependências entre atributos não chave. A FNBC é considerada uma variação forte da 3FN.
Assim, dadas as dependências funcionais:
A→B
B→C
A→ D
B→A
Temos que A e B são determinantes, assim devem ser chaves da tabela. Vamos então à análise
dos itens:
a) Certa. Em R (A, B, C, D) A e B são determinantes e chaves.
b) Errada. R (A, B, C, D) B é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
c) Errada. Em (A, B, C, D) A é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
d) Errada. R1 (A, C, D)
R2 (A, B) B é também um determinante e, portanto, deveria ser chave.
e) Errada. R1 (A, B, D)
R2 (B, C) B é determinante de C e A e não somente de C.
Letra a.
Normalização de dados é uma série de passos que se segue no projeto de um BD, em que se
analisa relações (tabelas) baseadas em dependências funcionais e chaves primárias, permitindo
um armazenamento consistente e um eficiente acesso aos dados em um BD relacional. Esses
passos reduzem a redundância de dados e as chances dos dados se tornarem inconsistentes.
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Ainda, é correto destacar que cada dependência funcional se torne uma nova relação após a
decomposição pela normalização.
Certo.
Uma superchave é um atributo (ou conjunto de atributos) que não se repete na tabela.
Uma relação estará na 1FN se não houver atributo representando agrupamento (não atômico)
e nem atributo repetitivo (multivalorado). Assim, para estar na 1FN, todos os atributos da
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relação devem ser atômicos (ou indivisíveis). Nesse contexto, não há nenhuma relação com
eliminação de superchaves.
Obs.: Vários alunos já me perguntaram a diferença entre uma superchave e uma chave
primária! Lembre-se de que a chave primária é uma superchave mínima, ou seja, uma
superchave da qual não se pode retirar nenhum atributo e manter a propriedade da
unicidade. Se uma relação tiver várias superchaves mínimas, cada uma delas é chamada
de chave candidata, mas apenas uma será escolhida para ser a chave primária.
Errado.
a) Certa. Uma relação estará na 1FN se não houver atributo representando agrupamento (não
atômico) e nem atributo repetitivo (multivalorado). Assim, para estar na 1FN, todos os atributos
da relação devem ser atômicos (ou indivisíveis). Assim, para eliminar a existência de valores
não atômicos em uma tabela, ela deve estar normalizada, pelo menos, até a 1FN.
b) Errada. Não existe essa quantidade de regras. As Doze Regras de Codd são, na verdade, um
conjunto de treze regras (Elas são enumeradas de zero a doze!).
c) Errada. Não é necessário chegar até a FNBC. Para estar na BCNF ou FNBC (Forma Normal
Boyce-Codd), além da 3FN, todo atributo não chave deve depender funcionalmente diretamente
da chave primária, ou seja, não pode haver dependências entre atributos não chave.
d) Errada. Não é necessário chegar até a 3FN.
Uma relação estará na 3ª FN, se e somente se, estiver na 2 a FN e todos os seus atributos não
chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.
e) Errada. As regras de integridade referencial não possuem utilidade para eliminar valores
não atômicos.
Letra a.
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Letra d.
Errado.
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Se todos os valores das colunas (todos os atributos) são atômicos, então a relação está na 1FN.
Letra e.
Uma relação estará na 1FN se não houver atributo representando agrupamento (não atômico)
e nem atributo repetitivo (multivalorado).
Uma relação estará na 2FN, se e somente se, estiver na 1FN e os seus atributos não chaves
forem dependentes funcionais completos da chave primária.
Uma relação estará na 3FN, se e somente se, estiver na 2FN e todos os seus atributos não
chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.
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Uma tabela está na 3FN se estiver na 2FN e não houver dependência transitiva entre atributos
não chave. Assim, conforme visto, os dados da tabela não devem depender de uma única
chave secundária, devem depender apenas da chave primária.
Errado.
Uma tabela está na 3FN se estiver na 2FN e não houver dependência transitiva entre atributos
não chave.
Errado.
Uma tabela está na 3FN se estiver na 2FN e não houver dependência transitiva entre atributos
não chave.
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A nova entidade necessitará da presença de chave primária. Está errado também dizer que as
colunas não-chave (nesse contexto, todas elas!) dependem de outras colunas não-chave. Isso
não é verdade em todos os casos. Para existir problemas com a 3FN precisamos que apenas
um dos atributos não chave seja funcionalmente dependente de outro atributo não chave.
Errado.
038. (FCC/TRT-19ª/ANALISTA DE TI/2011) Para uma tabela estar na FNBC (Forma Normal
Boyce-Codd), ela:
a) não precisa da normalização 1FN.
b) precisa estar somente na 2FN.
c) também está normalizada na 3FN.
d) tem de estar normalizada até a 4FN
e) tem de estar normalizada até a 5FN.
Uma tabela está na Forma Normal de Boyce-Codd (FNBC ou BCNF) se, e somente se,
estiver NORMALIZADA na 3FN e todo determinante é chave candidata. Dessa forma, não há
dependências entre atributos não chave. É considerada uma variação forte da 3FN - sendo
conhecida, inclusive, como 3,5FN.
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Obs.: Uma tabela está na FNBC se, e somente se, estiver normalizada na 3FN e, para cada
dependência x -> y, x deverá ser uma superchave.
Letra c.
Conforme visto na figura seguinte, a 2FN lida com dependências funcionais parciais e a 3FN
lida com dependências funcionais transitivas.
Letra
conteúdo deste a.
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A verificação para saber se os atributos não chave são dependentes total ou parcialmente da
chave primária composta, com objetivo de eliminar as dependências funcionais parciais, é
feita na 2FN.
Assim, caso uma tabela esteja na 1FN e não tenha dependências funcionais parciais (tenha
apenas dependências funcionais totais), ela estará na 2FN.
Letra e.
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GABARITO
1. b 37. E
2. c 38. c
3. c 39. a
4. d 40. e
5. e
6. a
7. b
8. c
9. b
10. E
11. b
12. c
13. c
14. b
15. C
16. a
17. e
18. a
19. c
20. d
21. e
22. E
23. c
24. c
25. a
26. C
27. C
28. C
29. E
30. a
31. d
32. E
33. e
34. E
35. E
36. e
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REFERÊNCIAS
BRAGA, Regina. Notas de aula, UFJF, 2012.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 6. ed. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2011.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto Alegre: Sagra, 2001.
HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados. Tradução Patrizia
Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.
KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. Tradução Mauricio
Heihachiro Galvan Abe. 6. ed. São Paulo: Makron, 2011.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de banco de dados:
uma visão prática. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.
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Patrícia Quintão
Mestre em Engenharia de Sistemas e computação pela COPPE/UFRJ, Especialista em Gerência de
Informática e Bacharel em Informática pela UFV. Atualmente é professora no Gran Cursos Online;
Analista Legislativo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG; Escritora e Personal &
Professional Coach.
Atua como professora de Cursinhos e Faculdades, na área de Tecnologia da Informação, desde 2008. É
membro: da Sociedade Brasileira de Coaching, do PMI, da ISACA, da Comissão de Estudo de Técnicas de
Segurança (CE-21:027.00) da ABNT, responsável pela elaboração das normas brasileiras sobre gestão da
Segurança da Informação.
Autora dos livros: Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, 3ª. edição e 1001
questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, pela Editora Gen/Método.
Foi aprovada nos seguintes concursos: Analista Legislativo, na especialidade de Administração de Rede, na
Assembleia Legislativa do Estado de MG; Professora titular do Departamento de Ciência da Computação
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; Professora substituta do DCC da UFJF; Analista de
TI/Suporte, PRODABEL; Analista do Ministério Público MG; Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da
Informação; Analista de Sistemas, INFRAERO; Analista - TIC, PRODEMGE; Analista de Sistemas, Prefeitura
de Juiz de Fora; Analista de Sistemas, SERPRO; Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc.
@coachpatriciaquintao /profapatriciaquintao
@plquintao t.me/coachpatriciaquintao
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