LEI N ° 7.999 - 24/11/2021 Parcelamento Do Solo
LEI N ° 7.999 - 24/11/2021 Parcelamento Do Solo
LEI N ° 7.999 - 24/11/2021 Parcelamento Do Solo
CAPÍTULO I
Dispositivos Preliminares
Art.1º O parcelamento do solo para fins urbanos será regido pela presente Lei.
III- constar nas ortofotos oficiais dos anos de 1957, 1978, 1984 e/ou 1996, assim
declarados pelo setor municipal competente pelo parcelamento do solo.
§4º A regularização das vias existentes até 1999, ora reconhecidas como parte
do sistema viário, poderá se dar por doação, desapropriação, permuta, cessão,
transação ou compensação, precedido da respectiva lei autorizativa, seguida de
escritura pública e posterior registro na matrícula imobiliária como área afetada
pela respectiva via.
§6º Considera-se desdobro a divisão, em única vez, de lote, desde que servido
de infraestrutura básica (sistema viário aberto, redes de água e energia),
ocupado por no mínimo duas construções desde 14/10/2011, para fins
residenciais, comercial, serviços ou industrial de pequeno porte, para constituir
02 (dois) lotes, sem o objetivo de urbanização, com matrículas distintas, área
mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e testada mínima de
5m (cinco metros), sem implicar na abertura de novas ruas e logradouros
públicos ou no prolongamento dos já existentes, observadas também as
determinações no Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça de Santa
Catarina pertinentes à matéria.
§10 Nos casos de regularização do sistema viário, deverá ser averbada a rua
pré-existente na matrícula do imóvel, na forma de loteamento, caso em que,
considerando que a rua comprovadamente é anterior ao ano de 1999, nos
termos do §3º deste artigo, será dispensada a exigência do termo de verificação
de execução das obras de infraestrutura, cronograma de obras de infraestrutura,
áreas de utilidade pública, área de verde vegetação, licenciamento ambiental
(LAP/LAI e LAO), pavimentação de via de acesso e projetos complementares.
§12 O Município poderá receber por escritura pública de doação, sem ônus, as
áreas do sistema viário existente informadas no §9º, para fins de regularização
das referidas vias nos processos de loteamentos, considerando sempre o
interesse público no sistema viário implantado e de uso comum.
Art.3º Todo parcelamento do solo urbano dentro do território municipal deverá
ser submetido à aprovação do órgão de planejamento e desenvolvimento urbano
responsável, obedecidas as diretrizes desta Lei e do Plano Diretor Municipal.
II - nas nascentes, mesmo os chamados “olhos d’água perenes”, seja qual for a
sua situação topográfica;
III - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,
sem que tenham sido previamente saneados;
IV - nas partes dos terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por
cento), salvo se atendidas exigências específicas contidas na Lei de
Zoneamento do Uso do Solo;
IX - ao longo das águas correntes e dormentes, numa faixa mínima de cada lado
da margem, sendo esta faixa non aedificandi, de acordo com a legislação
específica.
Art.6º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos, quando
a área se situar em Zona Urbana e no máximo a 1000m (mil metros) dos
melhoramentos previstos nos itens I, II e III, e no máximo a 2000m (dois mil
metros), aí consideradas ambas as distâncias a partir das extremas entre os
terrenos, dos demais melhoramentos:
I - via pavimentada;
VI - unidade de saúde;
§1º Caso inexistente alguns dos equipamentos ou serviços acima citados, serão
consultados os respectivos órgãos acerca da possibilidade do fornecimento do
respectivo serviço ou equipamento público que viabilize a implantação do
parcelamento requerido.
CAPÍTULO II
Dos Requisitos Urbanísticos
IV - só poderão ser parceladas glebas com acessos direto à via pública em boas
condições de trafegabilidade, a critério da municipalidade;
a) 10% (dez por cento) para área verde vegetação (cuja base de cálculo é a área
total menos as do sistema viário, áreas de preservação permanente – APP e non
aedificandus); dessa referida área, até metade poderá estar situada em Área de
Preservação de Permanente que esteja ou seja arborizada mediante projeto a
ser aprovado, salientando que a área verde vegetação eventualmente inserida
em APP não será computada para fins do §6º do presente artigo;
b) 10% (dez por cento) para área de Utilidade Pública (cuja base de cálculo é a
área total menos as do sistema viário, áreas de preservação permanente – APP
e non aedificandus).
b) rodovia SC 445 entre Criciúma e Içara (Av. Manoel Delfino de Freitas): mínimo
de 5 metros no trecho entre a Rua Oswaldo Pinto da Veiga até o limite municipal;
§3º Caso a soma das Áreas Verde e de Utilidade Pública seja inferior ao lote
previsto no inciso I do artigo 16 desta Lei, ou do artigo 17, quando de esquina,
toda a área doada será considerada apenas como área verde.
II - a implantação:
Art.13 No traçado das vias públicas o ângulo de intersecção não poderá ser
inferior a 60º (sessenta graus).
Art.16 As áreas e testadas mínimas dos lotes, além do disposto nos capítulos
anteriores, obedecerão aos seguintes critérios:
I - lotes com área útil mínima de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados)
e testada mínima de 12m (doze metros) para os de meio de quadra, e 432m²
(quatrocentos e trinta e dois metros quadrados) para os de esquina com testada
mínima de 15m, salvo maiores exigências da Lei de Zoneamento de Uso do Solo;
II - lotes com área útil mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados)
e testada mínima de 5m (cinco metros) para meio de quadra e 137,5m² (cento e
trinta e sete metros e cinquenta decímetros quadrados) e testada mínima de 7m
(sete metros) para os de esquina em loteamentos de interesse social/programas
habitacionais populares, executados pelo Poder Público, ou iniciativa privada
mediante aprovação do Conselho Municipal de Habitação e alteração de
zoneamento para Zona Especial de Interesse Social - ZEIS, desde que atendidas
as disposições deste código, devendo ser garantido pelo empreendedor que os
lotes serão destinados à população em situação de vulnerabilidade
social/econômica;
III - as ruas sem saída, não poderão ultrapassar 180m (cento e oitenta metros)
de comprimento, devendo obrigatoriamente conter em seu final, bolsão para
retorno, com diâmetro de 18,40m (dezoito metros e quarenta centímetros) e
geometria conforme previsto no anexo XVIII da LC 095/2012, não sendo exigido
o bolsão para as ruas onde houver possibilidade de prolongamento da via, à
critério do órgão de planejamento urbano;
CAPÍTULO III
Da Transição e Aprovação do Projeto de Loteamento
Art.22 Será devolvida aos requerentes uma via contendo as indicações das
alterações julgadas necessárias por parte da municipalidade ou outros órgãos
públicos interessados, de acordo com a Lei, a fim de que seja elaborado o projeto
definitivo, ou novo anteprojeto, bem como a indicação da infraestrutura urbana e
arborização a serem utilizadas nas vias de circulação e áreas verdes.
I - área escriturada;
II - área loteada;
VI - área remanescente;
CAPÍTULO IV
Do Projeto de Desmembramento e Remembramento
Parágrafo único. O anteprojeto terá validade por 6 (seis) meses, a partir da data
de sua aprovação pela municipalidade.
CAPÍTULO V
Dos Loteamentos Populares
Parágrafo único. Os lotes de esquina, serão no mínimo, 10% (dez por cento)
maiores e terão testada mínima de 7,00m (sete metros). Os parâmetros de
recuos e afastamentos poderão ser reduzidos a critério do Órgão de
Planejamento.
CAPÍTULO VI
Dos Desdobros
CAPÍTULO VII
Dos Condomínios por Unidades Autônomas
III - condomínio por unidades autônomas, constituído por dois ou mais blocos de
edificação de dois ou mais pavimentos, com características de habitação
multifamiliar, sem acesso direto de alguma(s) unidade(s) autônoma(s) ao
logradouro público existente, havendo a necessidade de criar novas vias de
circulação no interior da gleba para acessar estas unidades;
III - ter área privativa inferior ao lote mínimo estabelecido no art. 15 para os
condomínios previstos no inciso IV do artigo 36.
a) 10% (dez por cento) para área verde vegetação (cuja base de cálculo é a área
total menos as áreas do sistema viário, áreas de preservação permanente e non
aedificandus); dessa referida área, até metade poderá estar situada em Área de
Preservação de Permanente que esteja ou seja arborizada mediante projeto a
ser aprovado, salientando que a área verde vegetação eventualmente inserida
em APP não será computada para fins do §6º do presente artigo;
b) 10% (dez por cento) para área de Utilidade Pública (cuja base de cálculo é a
área total menos as do sistema viário, áreas de preservação permanente – APP
e non aedificandus), que deverá estar localizada fora dos limites da área
condominial, no máximo a 2.000 metros distante das extremas do
empreendimento, ou em distância maior, a depender da localização do
empreendimento e adequação das necessidades da municipalidade.
§3º Para os casos omissos, a exigência ou não dos 20% da área destinada à
área verde e de utilidade pública para os condomínios estará sujeita à análise
das seguintes condicionantes, analisadas pelo Órgão de Planejamento em
consulta a outros órgãos afins:
II – localização do empreendimento;
§4º A área verde que localizar-se dentro do condomínio não desobriga o mesmo
de preservá-la e não edificá-la, visando a manutenção da qualidade ambiental
urbana.
§5º Onde já houve parcelamento anterior com a respectiva doação das áreas de
utilidade pública e verde, serão dispensadas as referidas doações.
Art.49 Para os condomínios previstos nos incisos III e IV do art. 36 que tiverem
a partir de 300 (trezentas) unidades imobiliárias, será exigida área de
estacionamento para visitantes localizadas em área de uso comum, interna ou
externamente, na proporção mínima de uma vaga para cada 15 (quinze)
unidades ou fração, obedecidas as exigências das vagas especiais.
CAPÍTULO VIII
Dos Loteamentos Industriais
CAPÍTULO IX
Da Regularização Fundiária dos Parcelamentos de Solo Urbano
CAPÍTULO X
Do Registro do Loteamento, Desmembramento e Remembramento
Art.56 Aprovado o projeto definitivo do loteamento, desmembramento ou
remembramento, o loteador deverá protocolá-lo no prazo máximo de 180 dias
junto ao registro imobiliário, acompanhado de toda documentação exigida pela
Lei Federal, sendo que a partir deste, prescreve a aprovação.
§1º O projeto do caput poderá ser reaprovado uma única vez, por mais 180 dias,
e desde que não alterada a legislação vigente.
CAPÍTULO XI
Da Movimentação de Terras
§2º Para movimentação de terras com volume de até 150m³ fica dispensada a
apresentação de projeto específico, sendo exigido apenas a matrícula do imóvel,
consulta prévia e o Documento de Responsabilidade Técnica respectivo.
Art.59 Na execução do preparo do terreno e escavação, serão obrigatórias as
seguintes precauções:
I - os cortes e aterros não terão altura contínua superior a 3,00m (três metros),
em qualquer ponto, exceto quando necessariamente comprovados para a
execução de:
a) subsolos;
CAPÍTULO XII
Da Execução e Entrega das Obras
Art.63 A execução das obras e serviços relacionados nos projetos, deverão ser
concluídas pelo proprietário do empreendimento, dentro do prazo máximo de 4
(quatro) anos, a partir da expedição do alvará de licença.
§1º A execução de 1/3 (um terço) da infraestrutura prevista no art. 10 deverá ser
concluída no prazo máximo de dois anos após a expedição do alvará de licença.
§1º O valor dos lotes, para efeito deste artigo, será calculado pelo preço da gleba,
sem considerar as benfeitorias previstas no projeto aprovado.
Art.65 Findos os prazos previstos, caso não tenham sido realizadas as obras e
serviços exigidos, a municipalidade promoverá a ação competente para
adjudicar ao seu patrimônio os lotes caucionados, que se constituirão em bem
público do município, devendo, após, alienar/permutar os mesmos para
execução das obras e serviços do referido loteamento.
Art.67 A liberação dos lotes caucionados será total ou por etapas, à medida que
forem entregues as obras, de acordo com o Termo de Compromisso, e aceitas
pela municipalidade, através de seu órgão competente.
CAPÍTULO XIII
Da Fiscalização e Embargos
Art.70 O loteador deverá manter uma cópia completa dos projetos aprovados e
do ato de aprovação, no local da obra, para efeito de fiscalização.
§1º A verificação da infração poderá ser feita a qualquer tempo, mesmo após o
término das obras.
§2º No caso do não cumprimento das exigências contidas na intimação, dentro
do prazo cedido, será lavrado o competente auto de infração, de embargo das
obras e aplicação de multa, se estiverem em andamento, e aplicação de multa,
para obras concluídas.
Art.75 Por infração a qualquer dispositivo desta Lei não discriminados no artigo
anterior, será aplicada multa de 2 UFM’s.
Art.76 Na reincidência, as multas serão aplicadas em triplo, e assim
sucessivamente.
CAPÍTULO XV
Da Responsabilidade Técnica
Art.78 Para efeito desta Lei, somente profissionais e/ou empresas legalmente
habilitados e regularmente inscritos em seu Município poderão assinar como
responsáveis técnicos, qualquer documento, projeto ou especificação a ser
submetido ao órgão competente da municipalidade.
CAPÍTULO XVI
Das Disposições Gerais
§1º Para esses efeitos, obriga-se o loteador a fazer constar dos contratos de
promessa de compra e venda as condições estabelecidas no presente artigo,
sob pena de cassação do alvará de licença.
§2º Enquanto não expedida a CCC ou CCL, o loteador, caso queira autorizar a
construção nos lotes cujas vias já estiverem com a infraestrutura básica
(conforme caput), deverá apresentar requerimento ao Setor de Cadastro e
Cartografia, anexando a matrícula com o loteamento registrado, para que o
mesmo efetue o lançamento no cadastro municipal de todas as unidades do
empreendimento.
CAPÍTULO XVII
Das Disposições Finais
CLÉSIO SALVARO
Prefeito do Município de Criciúma
Proprietário: ........................
Matrícula: ............................
Local: ..................................
Município: ...........................
Área: ........................ m²
Perímetro: .................m
LIMITES E CONFRONTAÇÕES
NORTE: confrontando com .....................de matrícula n° ........... – ......... m;
SUL: confrontando com .......................... de matrícula n° ........... – ......... m;
LESTE: confrontando com ...................... de matrícula n° ........... – ......... m;
OESTE: confrontando com ..................... de matrícula n° ........... – ......... m.
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO
Partindo do Ponto 1, localizado no canto mais ao Norte da área em estudo, de
coordenadas Planas UTM N ..........m e E ............ m, situado no limite com
................... de matrícula n° , deste, segue confrontando com ...................... de
matrícula n° , com as seguintes distâncias e coordenadas: ........ m, até o
Ponto 2, de coordenadas N ..........m e E ............ m, deste, segue confrontando
com ............................ de matrícula n° , com distância de ............. m, até o
Ponto 3, de coordenadas N ..........m e E ............ m, deste, segue confrontando
com ............................ de matrícula n° com distância de ............. m, até o
Ponto 4, de coordenadas N ..........m e E ............ m, deste, segue confrontando
com ........................... de matrícula n° . com distância de ............. m, até o
Ponto 5, de coordenadas N ..........m e E ............ m, deste, segue confrontando
com ............................ de matrícula n° com distância de ............. m, até o
Ponto 6, de coordenadas N ..........m e E ............ m; deste, segue confrontando
com ............................ de matrícula n° com distância de ............. m, até o
Ponto 7, de coordenadas N..............m e E ............ m; deste, segue confrontando
com ............................. de matrícula n° com as seguintes distâncias e
coordenadas: ............. m, até o Ponto 8, de coordenadas N ..........m e E ............
m; deste, segue confrontando com ............................. de matrícula n° com as
seguintes distâncias e coordenadas: ............. m, até o Ponto 9, de coordenadas
N ..........m e E ............ m, deste, segue confrontando com ............................ de
matrícula n° com distância de ............. m, até o Ponto 10, de coordenadas N
..........m e E ............ m, deste, segue confrontando com ............................ de
matrícula n° com distância de ............. m, até o Ponto 11, de coordenadas N
..........m e E ............ m, deste, segue confrontando com ............................ de
matrícula n° com distância de ............. m, até o Ponto 12, de coordenadas N
..........m e E ............ m, até o Ponto 13, de coordenadas N ..........m e E ............
m; deste, segue confrontando com ............................ de matrícula n° com
distância de ............. m, até o Ponto 1, de coordenadas N ..........m e E ............ m;
ponto inicial da descrição deste perímetro. Todas as distâncias, coordenadas,
área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM e estão
Georreferenciados ao sistema geodésico brasileiro, Datum SIRGAS2000,
referenciados ao marco....... da rede geodésica municipal.
Local................................Data.................................
Responsável Técnico:
Proprietário: "