Os Hieróglifos e A Escrita Maia

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Os hieróglifos e a escrita maia

Prof. Marco Hailer


O sistema de escrita maia, chamado hieroglífico por possuir semelhança com a escrita
do antigo Egito, contava com um extenso conjunto de caracteres que representavam
sons ou símbolos.

Os hieróglifos maias eram pintados em papel, em peças de cerâmica, madeira ou


esculpidos em rochas.

Mais do que um meio de expressão e registro de ideias, a escrita representava


distinção social, pois somente a elite tinha acesso sobre esse conhecimento.

O estudo de decifração desses hieróglifos tem sido longo e trabalhoso. O bispo Diego
de Landa foi um dos precursores da pesquisa, mas foi o russo Yuri Knorosov quem
conseguiu identificar os fonemas e as silabas dentro de cada glifo, possibilitando o
entendimento da formação de uma palavra.

Os maiores avanços permitiram que, atualmente, mais da metade dos textos maias
possam ser lidos.

Os maias produziram livros que eram confeccionados em uma única folha, dobrada
como uma sanfona. O papel era feito com uma fibra vegetal coberta por uma fina
camada de cal. O conteúdo desses livros traz, em sua maioria, natureza ritualística e
histórica.

A escrita representava um elemento importante na preservação da história maia e de


suas tradições e crenças. Infelizmente, grande parte foi destruída pelos
sacerdotes espanhóis, que ordenaram a queima de toda a coleção de manuscritos
maias, por acreditarem ser de origem pagã.

Mas, afinal, quem foram os maias?

Os maias formaram uma civilização que viveu nas florestas tropicais ao sul do México
onde hoje se localizam a Guatemala, Honduras e Península de Yucatán. Ao contrário
de outras grandes civilizações, eles não tinham uma estrutura de poder centralizado e
nunca chegaram a formar um império unificado. Assim, em um vasto território,
coexistiram em um sistema com vários centros urbanos independentes.

Apesar da afirmação de que os maias foram conquistados pelos espanhóis e sua


civilização dizimada, os povos maias nunca desapareceram.

Milhões de maias vivem nos estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo
e Chiapas, além de grupos nos países da América Central Belize e Guatemala e nas
regiões ocidentais de Honduras e El Salvador.

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