Conclusão OP
Conclusão OP
– RESENDE / RJ
DÉBORA ALVES
MARIA GABRIELA
RESENDE – RJ
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS RESENDE – RJ
DÉBORA ALVES
MARIA GABRIELA
Professora: Alcimery
RESENDE – RJ 2017
SUMÁRIO
O TRABALHO DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL, NA ABORDAGEM
PEDAGÓGICA.
Introdução
Orientação profissional em grupo é necessário que seja grupos pequenos entre oito a
quinze pessoas, sendo o número ideal de dez a doze, um número menor que quatro
pode ser quase uma O P individual, o que não é interessante, pois não teria a atenção
necessária de uma O P individual, da mesma forma que um número maior que quinze
também não teria a atenção necessária nem seria trabalhado a individualidade de
cada indivíduo participante. Por isso é importante que os grupos funcionem como
Grupos Operativos centrados na tarefa, que seria a busca pela escolha do curso. Os
grupos operativos contam com um coordenador e um auxiliar, cujo papel do
coordenador é coordenar, interagir dinamicamente com o grupo, organizar o que esta
sendo discutido, relacionar conteúdos a temática do trabalho, o papel do auxiliar é
observar as entrelinhas, as nuances que vão aparecendo, os dois atuam juntos e
sempre trocam de papeis, a cada semana um líder diferente. Alguns indivíduos podem
não se dar bem em grupos, e alguns que podem ter mais qualidade em grupos do que
individualmente.
Porém este susto não vivenciado apenas por adolescentes em entrada de mercado de
trabalho não. Muitos adultos e ate profissionais se deparam com o momento de fazer
uma nova escolha, mudar de profissão, entre outros. É importante que no trabalho de
Orientação Profissional fique claro que não é necessário que seja uma escolha
cristalizada, durante a vida o indivíduo pode realizar outras escolhas, seguir por outros
caminhos, afinal muitas coisas e influencias irão perpassar por essa pessoa e
mudanças vão acontecendo.
4- Abordagem em OP?
A entrevista escolhida para ser trabalhada foi mediante pesquisas no youtube, onde
foram assistida diversas outras na área de psicopedagogia, abordagem escolhida a
fim de aumentar o conhecimento, para melhor compreensão das reais diferenças
entre o trabalho do psicopedagogo e o trabalho feito por psicólogos em Orientação
Profissional.
Foi escolhida a uma entrevista com a psicopedagoga Arianna Riatto de Moraes,
formada em letras e psicopedagogia, com 28 anos de atuação na área.O critério
utilizado para a escolha de qual entrevista seria trabalhada foi a que melhor se
enquadrasse ao que estivemos estudando na teoria em aulas na Universidade.
O grupo compreendeu que, a melhor estratégia para fazer um trabalho com mais
fidedignidade seria essa de poder analisar várias entrevistas e recorrer a uma
determinada, fato que seria inviável em um trabalho de campo, pois seria
necessário disponibilidade de todo o grupo e do profissional durante um maior
espaço de tempo do que o que o grupo dispunha.
Resp:Orientação Vocacional pode ser pensado como aquilo que “eu tenho de dom,
de chamado”, ou “aquilo que veio pronto”, que é encontrado muito forte em algumas
pessoas, como: alguns músicos, artistas e que muitas vezes é funcional para uma
parcela dessa população, porém outras podem não ter mercado onde vive, para a
prática que esta possui de vocação.
A Orientação Profissional foca mais a questão da aprendizagem da adaptação, que
é uma capacidade muito forte no ser humano.O orientando precisa descobrir aquilo
que ele tem de habilidade, como competência e ir desenvolvendo técnicas, ir
tomando conhecimento de si, de onde se encontra(lugar), em que situação se
encontra,em que momento, fatores que irão interferir no processo.
Resp: Sim, trabalho com OP fazendo um percurso dividido em três etapas: sendo a
primeira, de autoconhecimento, onde o orientando precisa descobrir aquilo que é
relevante em si.
-Interessante que com os jovens com quem trabalho, muitas vezes dizem: Nossa!
Eu não sabia que era bom nisso e nem que eu poderia ir para esse lado.
Essa etapa de autoconhecimento é muito importante.Quero diferenciar que não é
terapia, inclusive essas sessões tem começo, meio e fim, porque sou da área de
educação e a minha primeira formação é em letras e a segunda pedagogia, então é
pelo conhecimento, e é nesse conhecimento que se faz essa primeira etapa.
-Entrevistadora: Têm um processo já delimitado, com tempo para acabar?
Resp: Isso, se eu percebo que têm alguma coisa a mais eu encaminho para terapia,
mas se é um processo de busca de Orientação Profissional é importante que ele
tenha essas etapas e que ele se conheça pensando profissionalmente.
3- E a terceira etapa?
Resp:A terceira etapa é uma avaliação desse processo, pra ver se o perfil
profissional traçado encaixa com essa carreira determinada.
Resp:De dez a onze sessões( aproximadamente 3 meses), porque têm sessão que
eu gosto de dar uns quinze dias para reflexão, quando dou dica de algum filme,ou
algum site.
6- Os filmes ajudam escolher, porque escolher o que fazer durante toda sua vida é
muito difícil.Como você aborda essas escolhas?
Resp:Não vou por esse caminho, acho que nada é pra sempre.Como te falei a minha
primeira formação é em letras dei aula durante quinze anos, de matemática.Estamos
sempre fazendo escolhas, e a escolha angustia sim, porque ao escolher uma coisa,
deixamos tantas outras e isso angustia mesmo. Para dar segurança,fazemos essas
três etapas comentadas.
Acho muito interessante conversar com os profissionais, tanto os profissionais que já
estão para aposentar, os aposentados, os que iniciaram a carreira, saber como é o
cotidiano, isso é muito importante porque o cotidiano que vai somar aquela vida.As
vezes a pessoa tem um sonho de ser jogador de futebol, mas será que ele vai
aguentar as dores sentidas pelo atleta?O atleta senti muita dor, precisa dormir cedo,
não pode sair com a galera...
Outro ponto que gosto de abordar é que a gente não é profissional sozinho,a gente é
profissional em uma cidade, em um país, em uma empresa e a gente atua, e nossos
atos tem reflexos nessa empresa, nessa sociedade, nos amigos, então a gente não
pode pensar individualmente, se a gente vive em uma sociedade é preciso pensar no
social também.
Resp: Eu gosto de dar uma dica porque as vezes as pessoas confundem habilidade
com motivação, com interesse, então eu posso por exemplo me interessar por futebol,
“adoro futebol”, mas posso ser uma “perna de pau”.Então precisamos tomar cuidado
porque o que nos mobiliza, nem sempre é o que temos de habilidade( competência).
Podemos sim desenvolver, as vezes a motivação é um ótimo “combustível” para se
alcançar a habilidade desejada, mas é preciso compreender, assim como entender a
diferença entre trabalho e hobbie,este que pode vir a ser um momento de prazer que
nos fornece criatividade para o trabalho, mas não sempre, nem necessariamente, este
vir a ser o trabalho em si.
Uma das principais técnicas em orientação profissional é a entrevista, ela serve para
coletar informações sobre o indivíduo (os) e confirmar ou não confirmar hipóteses já
levantadas. Segundo Mello (2002) a primeira entrevista deve ser aberta, sem
interrogatórios que interrompam o fluxo de palavras e silêncios do cliente. É também
na primeira entrevista que alguns caminhos são traçados, como por exemplo horários,
local, preço, papéis
Como o entrevistador se comporta tem influência no andamento da entrevista, ele
deve estabelecer um clima adequado nas relações com o entrevistando, e deve
estabelecer muito bem o seu papel como orientador, passar para o orientando que
toda informação que ele puder trazer será bem-vinda, já que o seu interesse é registrar
a maior quantidade possível de dados sobre o cliente. O entrevistador dever ser
empático e desenvolver um bom rapport (é o estabelecimento de uma sintonia, um
grau de empatia. Essa palavra tem origem no termo em francês rapporter que significa
"trazer de volta)
Além da entrevista existem outras técnicas que podem ser utilizadas durante o
processo de orientação profissional, como por exemplo ferramentas para reflexão,
filmes e documentários, conversas com os profissionais da área de interesse sobre a
profissão, sobre o cotidiano da prática, estimular reflexões sociais, os testes
psicológicos entretanto os testes psicológicos só podem ser aplicados por psicólogos.
Cabe ao orientador identificar quais são as melhores técnicas para cada caso, e se
observar se está qualificado para aplica-las.
Conclusão