LEI Compl.312-2021
LEI Compl.312-2021
LEI Compl.312-2021
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal
de Contagem, na forma que lhe dá o Anexo I, e institui o Plano de Cargos e Carreiras dos
servidores públicos efetivos do Poder Legislativo do Município de Contagem.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 2º A Secretaria da Câmara Municipal é organizada nos termos desta Lei Complementar,
que define as atribuições de cada órgão dela componente e a vinculação hierárquica a que o
titular de cada um está sujeita.
Seção I
Do Gabinete da Presidência (GABPRE)
Art. 5º. O Gabinete da Presidência desenvolverá a coordenação das atividades da Presidência
nas relações internas e interfaciais com a comunidade, com o Executivo Municipal e outras
entidades públicas e privadas, bem como prestará o assessoramento direto ao Presidente.
§1º O Gabinete da Presidência será dirigido pelo Chefe de Gabinete da Presidência, que
possui as seguintes atribuições:
I - chefiar, organizar e planejar as atividades específicas do Gabinete da Presidência, sob a
orientação e em caráter de máxima confiança do Presidente;
II - atuar como articulador e difusor de informações assegurando a integração funcional da
equipe de assessoramento do Gabinete da Presidência e desta com as demais unidades
administrativas;
III - prestar assessoramento direto ao Presidente da Câmara na análise de questões de
interesse na esfera administrativa;
IV - colaborar com o presidente na formulação de pronunciamentos, ofícios e demais
documentos da Presidência;
V - chefiar o atendimento às pessoas e a triagem das suas demandas;
VI - supervisionar o assessoramento da presidência no desenvolvimento dos trabalhos de
ligados ao Gabinete da Presidência;
VII - promover o acompanhamento e gerenciamento das atividades gerais de apoio ao
Gabinete;
VIII - distribuir as tarefas relacionadas à assessoria da presidência;
IX - controlar os expedientes necessários à comunicação com os órgãos externos e unidades
administrativas da Câmara Municipal, para o funcionamento eficiente e eficaz do Gabinete da
Presidência;
X - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção II
Da Procuradoria (PROLEG)
Seção III
Da Corregedoria Legislativa (CORLEG)
Seção IV
Do PROCON
Art. 11. Fica criado o Serviço de Orientação e Defesa do Consumidor – Procon Câmara – no
âmbito da Corregedoria da Câmara Municipal de Contagem, para fins de aplicação das
normas relativas às relações de consumo, especialmente as estabelecidas nos arts. 4º, II, “a”;
5º, I; 6º, VII, da Lei Federal n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990, e no Decreto Federal n.º
2.181, de 20 de março de 1997.
Parágrafo único. Para a implantação do PROCON Câmara poderá ser celebrado Termo de
Cooperação Técnica ou parceria com outros órgãos ou entidades, no âmbito de suas
respectivas competências.
Art. 12. O Procon Câmara integra o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor – SNDC –,
previsto no art. 105 da Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, e no art. 2º do Decreto 2.181, de
20 de março de 1997, bem como o Sistema Estadual de Defesa do Consumidor – SEDC –,
previsto no art. 23 da Lei Complementar n.º 61, de 12 de julho de 2001.
Art. 15. O Poder Legislativo Municipal colocará à disposição do Procon Câmara os recursos
humanos necessários para o funcionamento do órgão.
Art. 16. O Poder Legislativo Municipal fornecerá os bens materiais e recursos financeiros
para o perfeito funcionamento do órgão.
Art. 17. O Procon Câmara será dirigido pelo Chefe do Procon Câmara.
§1º O provimento do cargo de Chefe do Procon Câmara depende de conclusão de curso de
graduação em Direito e registro junto à Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas
Gerais.
§2º Caberá ao Chefe do Procon Câmara:
I - chefiar e dirigir o Procon Câmara;
II - chefiar o recebimento, análise, avaliação e encaminhamento de consultas, denúncias e
sugestões apresentadas por consumidores, por entidades representativas ou pessoas jurídicas
de direito público ou privado;
III - prestar a assessoria jurídica necessária ao funcionamento do órgão;
IV - supervisionar a orientação permanentemente aos consumidores sobre seus direitos e
garantias;
V - gerenciar a fiscalização das denúncias efetuadas, encaminhando à assistência judiciária
e/ou, ao Ministério Público, as situações não resolvidas administrativamente;
VI - propor a realização de palestras, campanhas, debates e outras atividades correlatas;
VII - promover orientação sobre as legislações aplicáveis à defesa do consumidor, adquirindo
conhecimentos técnicos suficientes para apresentar um trabalho correto e condizente com a
atuação;
VIII – supervisionar a orientação da comunidade na interpretação da legislação, prestando
orientações técnicas, bem como organizando e participando de campanhas educativas;
IX – desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção V
Da Controladoria-Geral (CONTROLEG)
Seção VI
Diretoria de Planejamento e Coordenação Institucional (DIPLACI)
Art. 22. O Departamento de Planejamento Administrativo será coordenado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Planejamento Administrativo depende de conclusão
de curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Planejamento Administrativo, em caráter de fidúcia:
I - colaborar, conforme orientação da diretoria a que é subordinada, no planejamento das
atividades administrativas institucionais;
II - participar do planejamento conceitual e organizacional de projetos institucionais especiais
determinados pela Presidência da Casa;
III - intermediar a atuação dos órgãos da Secretaria da Câmara na execução do planejamento
estabelecido;
IV - atuar sob a orientação da diretoria na consecução das atividades de aperfeiçoamento
administrativo institucional;
V – chefiar as atividades operacionais de apoio administrativo;
VI - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 25. O Departamento de Telefonia e Protocolo será administrado por seu Chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Telefonia e Protocolo depende de conclusão de curso
de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Telefonia e Protocolo, em caráter de fidúcia:
I - administrar os serviços referentes a protocolo geral e telefonia;
II - desenvolver e supervisionar as atividades operacionais de apoio administrativo;
III - fiscalizar os serviços de telefonia e protocolo;
IV - coordenar e supervisionar o protocolo, autuação, registro em sistema e dar os
encaminhamentos administrativos de tramitação próprios aos processos referentes à área de
sua competência;
V - administrar, acompanhar e supervisionar a realização dos serviços de postagens de
correspondências solicitadas pela Secretaria da Câmara e o serviço de “malote” referente à
comunicação de ofícios;
VI - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 27. O Departamento de Copa e Serviços Gerais será chefiado pelo Chefe de Copa e
Serviços Gerais.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Copa e Serviços Gerais depende de conclusão de
curso de nível fundamental com ampla experiência comprovada na área.
§2º Caberá ao Chefe de Copa e Serviços Gerais, em caráter de fidúcia:
I - acompanhar, avaliar, fiscalizar e controlar os serviços de limpeza, conservação e
jardinagem;
II - gerenciar o atendimento e suporte aos setores quanto a reclamações dos serviços de
limpeza e conservação dos ambientes de trabalho e espaços comuns;
III - administrar, fiscalizar e acompanhar as atividades de serviços gerais;
IV - fiscalizar os serviços de descarte de resíduos sólidos comuns recicláveis e não
recicláveis;
V - administrar e fiscalizar os serviços de copa da Câmara Municipal;
VI - acompanhar e gerenciar o empréstimo de utensílios, artigos de mesa e mobiliário sob a
gestão da Seção, referentes a sua utilização em reuniões e eventos da Câmara;
VII - prestar apoio logístico a eventos, reuniões e à movimentação de bens das Seções,
Gabinetes e espaços diversos da Câmara;
VIII - acompanhar a agenda diária de eventos e reuniões e proceder à supervisão da
preparação dos plenários e demais espaços utilizados para essa finalidade;
IX - levantar, registrar e analisar dados relativos aos insumos necessários para a execução dos
serviços prestados pelo Departamento em atendimento aos setores demandantes;
X - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção VII
Diretoria de Finanças, Orçamento e Contabilidade (DIFOC)
Art. 28. A Diretoria de Finanças, Orçamento e Contabilidade será dirigida pelo seu diretor.
§1º O provimento do cargo de Diretor de Finanças, Orçamento e Contabilidade depende de
conclusão de curso de graduação em Administração, Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas ou Gestão Pública.
§2º Caberá ao Diretor de Finanças, Orçamento e Contabilidade dirigir, orientar, controlar,
coordenar e superintender, em caráter de fidúcia, as atividades executivas de planejamento e
administração orçamentário-financeira, contabilidade e movimentação financeira no âmbito
da Câmara, em especial:
I - planejar, dirigir, coordenar, controlar e avaliar o desenvolvimento das atividades afetas à
gestão orçamentária, financeira e contábil;
II - definir diretrizes, políticas e as ações estratégicas de finanças, de modo a contribuir para
que a Câmara desempenhe adequadamente sua missão institucional.
III - analisar a execução financeira e contábil, elaborando relatório periódico de controle
interno, conforme regras e prazos respectivos;
IV - avaliar e assinar relatórios oficiais referentes à gestão fiscal da Câmara Municipal
elaborados pelos órgãos competentes;
V - fornecer os balancetes, o balanço geral, as posições orçamentárias, financeiras e
patrimoniais e os relatórios referentes aos resultados obtidos na aplicação de recursos públicos
consignados à Câmara Municipal;
VI - apreciar prestações de contas;
VII - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 29. O Departamento de Tesouraria e Empenho será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Tesouraria e Empenho depende de conclusão de
curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Tesouraria e Empenho, em caráter de fidúcia:
I - controlar recebimentos e desembolsos da Câmara Municipal;
II - controlar e registrar as receitas orçamentárias e extraorçamentárias;
III - receber as notas fiscais ou equivalentes, protocolar os processos de pagamentos e
encaminhá-los às respectivas áreas gestoras para liquidação da despesa;
IV - instruir os processos de pagamentos a partir da liquidação da despesa e registrar a
liquidação emitida pelo gestor;
V - acompanhar os prazos de tramitação dos processos de pagamentos, a ordem cronológica
de pagamento e o fluxo de caixa com previsão de contas a pagar;
VI – supervisionar a realização dos pagamentos;
VII - controlar o fluxo de caixa e a ordem cronológica de pagamentos com informações sobre
processos de pagamentos;
VIII - organizar e atualizar banco de dados pertinente à sua área de atuação;
IX - controlar as etapas de empenhamento e liquidação das despesas da Câmara;
X - emitir notas de empenho a partir de processos de contratação instruídos pelos setores
competentes;
XI - emitir notas de anulação de empenho, referentes ao cancelamento parcial ou total de
créditos mediante a manifestação do gestor da despesa ou de ofício em casos específicos;
XII - orientar e acompanhar a inclusão e execução de restos a pagar;
XIII - emitir e analisar pareceres, relatórios, boletins, informações, tabelas e quadros
relacionados aos trabalhos desenvolvidos, em observância às normas constitucionais e legais,
de forma a permitir o acompanhamento das atividades orçamentárias;
XIV - acompanhar as alterações na legislação referente à competência do setor e implementar
as adaptações necessárias;
XV - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção VIII
Diretoria do Processo Legislativo (DIRLEG)
Art. 31. A Diretoria do Processo Legislativo será dirigida pelo diretor respectivo e será
composta pelos seguintes órgãos:
I - Departamento de Apoio Técnico-Operacional;
II - Departamento de Apoio ao Plenário e às Comissões;
III - Departamento de Consultoria e Controle do Processo Legislativo;
IV - Departamento de Redação e Revisão;
V - Departamento da Escola do Legislativo; e
VI - Departamento de Arquivo e Memória Documental.
§1º Caberá ao Diretor do Processo Legislativo dirigir, em caráter de fidúcia, as atividades de
planejamento, execução, controle e avaliação das atividades prestadas pela diretoria de apoio
operacional e de assessoramento técnico-processual à Presidência e à Mesa da Câmara na
condução dos trabalhos legislativos e ao Presidente na direção das reuniões de Plenário, e no
processo legislativo e, em especial:
I - planejar e implementar ações da Diretoria visando à racionalização dos processos e da
produção de documentos;
II - coordenar os trabalhos de assessoramento técnico ao Plenário, à Mesa Diretora, às
comissões, aos vereadores em temas relacionados ao processo legislativo;
III - coordenar as atividades de apoio administrativo, operacional e de assessoramento
técnico-processual aos trabalhos das comissões permanentes, externas e temporárias;
IV - planejar e implementar ações da Diretoria visando à racionalização dos processos e da
produção de documentos legislativos;
V - supervisionar e avaliar os fluxos dos trabalhos referentes ao processo legislativo;
VI - supervisionar o cronograma de prazos regimentais, incluídos os incidentes sobre vetos e
proposições de iniciativa governamental com solicitação de regime de urgência na tramitação;
VII - estabelecer diretrizes para a avaliação da qualidade das informações disponibilizadas
pela Diretoria na internet;
VIII - coordenar e controlar a atualização de dados e o aperfeiçoamento do Sistema de Apoio
ao Processo Legislativo (SAPL);
IX - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
§2º O provimento do cargo de Diretor do Processo Legislativo depende de conclusão de curso
de graduação em Direito e registro junto à OAB-MG.
Art. 32. O Departamento de Apoio Técnico-Operacional será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Apoio Técnico-Operacional depende de conclusão de
curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Apoio Técnico-Operacional:
I - chefiar a autuação, distribuição e o encaminhamento à tramitação de proposições e
documentos do processo legislativo;
II - determinar a instrução de proposições;
III - supervisionar a digitalização e distribuição de documentos relacionados à tramitação das
proposições;
IV - supervisionar a elaboração, o registro e o encaminhamento no SAPL de documentos
pertinentes à tramitação das proposições;
V - coordenar o registro no SAPL dos dados referentes à autuação, distribuição, tramitação e
conclusão das proposições;
VI - elaborar despacho saneador referente a atos de competência do setor;
VII - elaborar e encaminhar documentos pertinentes ao desenvolvimento de suas respectivas
atribuições regulamentares e administrativas;
VIII - fiscalizar os dados referentes ao setor que serão disponibilizados no portal da Câmara;
IX - fiscalizar o encerramento a tramitação das proposições, incluindo aquelas de caráter
acessório a projetos, vetos e propostas de emenda à Lei Orgânica e que são autuadas junto
com estes;
X - emitir relatório de ementas de projetos e propostas de emenda à Lei Orgânica a serem
publicadas no Diário Oficial do Município - DOM;
XI - fiscalizar a adequada preparação e numeração de texto a ser promulgado pela Mesa
Diretora ou pelo presidente;
XII - fiscalizar a adequada elaboração e numeração de proposição de lei a ser enviada ao
Poder Executivo para sanção ou veto;
XIII - determinar as publicações no Diário Oficial do Município pertinentes às atividades da
Diretoria do Processo Legislativo;
XIV - determinar a elaboração e expedição das correspondências pertinentes ao processo
legislativo decorrentes de decisão do plenário, da Mesa Diretora e das comissões;
XV - supervisionar a elaboração de termos de posse e guardar o livro correspondente;
XVI - supervisionar o registro de informações quanto à participação dos vereadores nos
conselhos municipais;
XVII - elaborar despacho saneador referente a atos de competência do setor;
XVIII - estabelecer diretrizes para o registro de rotinas administrativas do setor;
XIX - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 33. O Departamento de Apoio ao Plenário e às Comissões será administrado por seu
chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Apoio ao Plenário e às Comissões depende de
conclusão de curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Apoio ao Plenário e às Comissões:
I - desenvolver atividades de apoio processual e regimental ao Plenário, à Mesa Diretora e às
comissões;
II - coordenar o processo de análise de distribuição de projetos às comissões permanentes e de
orientar sobre quórum de deliberação deles;
III - determinar a elaboração de pautas, convocações e resultados das reuniões de Plenário e
das comissões;
IV - analisar requerimentos referentes aos trabalhos de Plenário e de comissões, elaborando
atos correlatos;
V - revisar as minutas de despachos da Diretoria em questões afetas ao processo legislativo;
VI - dirigir o processo de análise regimental de proposições e de temas afetos ao processo
legislativo, à fiscalização político-administrativa e ao cumprimento da legislação municipal,
em atendimento à demanda das comissões;
VII - promover estudos do Regimento Interno da Câmara e de normas similares de outros
parlamentos, visando estabelecer padrões de interpretação e aplicação pertinentes, no que se
referir ao Plenário e às comissões;
VIII - elaborar despacho saneador referente a atos de competência do setor;
IX - supervisionar a elaboração e encaminhamento dos documentos pertinentes ao
desenvolvimento de suas respectivas atribuições regulamentares e administrativas;
X - acompanhar a tramitação de proposições no Plenário;
XI - controlar a execução das atividades administrativas destinadas ao funcionamento das
reuniões do Plenário e das comissões;
XII- acompanhar a tramitação de proposições em poder das comissões;
XIII - manter registro atualizado de rotinas administrativas do setor;
XIV - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 35. O Departamento de Redação e Revisão será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Redação e Revisão depende de conclusão de curso de
nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Redação e Revisão:
I - planejar e implementar ações de desenvolvimento e compartilhamento do conhecimento
sobre a produção e a revisão de textos comuns ao processo legislativo;
II - contribuir para a inovação dos processos de trabalho de redação oficial e legislativa na
instituição;
III - promover a atualização e a divulgação das convenções de linguagem aplicadas à técnica
legislativa;
IV - prestar orientação acerca da estrutura de texto de documentos relacionados ao processo
legislativo e aos trabalhos da Diretoria;
V - revisar textos de atas e outros documentos produzidos no exercício das atividades
institucionais da Diretoria;
VI - revisar minutas de proposição normativa de iniciativa parlamentar e popular;
VII - fiscalizar a elaboração da redação final de proposições;
VIII - fiscalizar a elaboração das atas de reuniões do Plenário e das comissões, bem como de
outros eventos oficiais da Câmara, dar-lhes tramitação regimental e registrá-las no SAPL;
IX - determinar a preparação para publicação oficial das atas do Plenário;
X - coordenar a organização, execução e manutenção atualizada do banco de dados relativo ao
conteúdo de todas as atas da Câmara constantes do acervo institucional;
XI- fiscalizar o registro das reuniões de Plenário e de comissões e de eventos institucionais;
XII - chefiar a elaboração de roteiros de reuniões de comissões, visando ao registro;
XIII - gerenciar as atividades de registro de reuniões de Plenário e de comissões e de eventos
de interesse da Câmara, que abrangem a elaboração de roteiro, o apanhamento de notas, a
digitação e a revisão de pronunciamentos;
XIV- fornecer notas de transcrição de reuniões plenárias e de outras que se fizerem no órgão.
XV - administrar os serviços de revisão de documentos e matérias institucionais a serem
publicadas no Diário Oficial do Município em parceria com a Diretoria de Comunicação
Institucional;
XVI - elaborar despacho saneador referente a atos de competência do setor;
XVII - determinar a elaboração e o encaminhamento de documentos pertinentes ao
desenvolvimento de suas respectivas atribuições regulamentares e administrativas;
XVIII - manter registro atualizado de rotinas administrativas do setor;
XIX - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 36. O Departamento da Escola do Legislativo será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe da Escola do Legislativo depende de conclusão de curso
de nível médio.
§ 2º Caberá ao Chefe da Escola do Legislativo:
I - coordenar a capacitação de agentes políticos e servidores públicos em assuntos de interesse
político-institucional;
II - realizar ações para o fortalecimento da cidadania;
III - promover atividades de pesquisa e estudos em temas de interesse político-institucional;
IV - conceber, executar e acompanhar os treinamentos e eventos voltados à capacitação
técnica do corpo de servidores da Câmara Municipal;
V - gerenciar e acompanhar todos os eventos de capacitação planejados por qualquer setor da
Câmara diverso da estrutura da Escola do Legislativo;
VI - conceber, executar e acompanhar a realização ou parceria de cursos de graduação e pós-
graduação, a serem oferecidos aos servidores da Câmara Municipal;
VII - conceber, executar e acompanhar a realização de cursos na modalidade EAD (Ensino a
Distância), a serem oferecidos aos servidores da Câmara Municipal;
VIII - contatar com instrutores internos e externos, viabilizando a execução de treinamentos,
cursos e eventos de qualquer natureza;
IX - contatar com demais parceiros internos e externos, viabilizando a execução de
treinamentos, cursos e participação em eventos de qualquer natureza;
X - realizar contatos e atendimento aos servidores da Câmara Municipal e público externo,
visando a esclarecer dúvidas e a gerenciar a participação destes nos eventos promovidos pela
Escola do Legislativo;
XI - gerenciar e acompanhar a execução de contratos com terceiros que estejam prestando
serviços de capacitação dos servidores da Câmara Municipal;
XII - conceber, executar e acompanhar projetos voltados para a formação de cidadania, para o
desenvolvimento do senso crítico e político e para a divulgação, entre os cidadãos
contagenses, do papel da Câmara Municipal e do vereador;
XIII - conceber, executar e acompanhar seminários, palestras e outros eventos voltados para a
promoção de debate que objetivem a conscientização para a cidadania política;
XIV - administrar contratações referentes à área de atuação;
XV - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 37. O Departamento de Arquivo e Memória Documental será administrado por seu chefe.
§ 1º O provimento do cargo de Chefe de Arquivo e Memória Documental depende de
conclusão de curso de nível médio.
§ 2º Caberá ao Chefe de Arquivo e Memória Documental:
I - zelar pelo registro e classificação de documentos recebidos e localizados para
armazenamento;
II - designar o descarte de documentos de vida temporária.
III - controlar o recebimento, registro e arquivamento dos processos administrativos,
legislativos e documentos contratuais, financeiros e contábeis da Câmara Municipal;
IV - manter sistema de organização e controle dos processos administrativos, legislativos e
dos documentos arquivados para possibilitar posterior recuperação;
V - coordenar a guarda do acervo arquivístico, obedecendo à tabela de temporalidade
específica, bem como ao descarte de documentos de vida temporária em articulação com as
unidades interessadas;
VI - gerenciar o acervo e promover sua conservação, higienização, desinfecção e restauração;
VII - gerenciar os empréstimos de documentos e processos administrativos e legislativos
mediante a realização de rigoroso controle;
VIII - desempenhar outras competências correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos
trabalhos.
Seção IX
Diretoria de Inovação e Tecnologia da Informação (DITI)
Art. 39. O Departamento de Suporte Técnico e Apoio ao Usuário será administrado por seu
chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Suporte Técnico e Apoio ao Usuário depende de
conclusão de curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Suporte Técnico e Apoio ao Usuário:
I - coordenar o levantamento, registro, análise e acompanhamento das demandas de usuários
de informática;
II - fiscalizar a prestação do suporte em questões relativas à utilização de hardware e de
software disponibilizados pela Câmara Municipal, por meio de prevenção ou demanda;
III - administrar os recursos de informática disponibilizados aos usuários;
IV - designar e ordenar a manutenção de documentação relativa aos processos de trabalho do
setor;
V - atuar em parceria com as áreas de sistemas de informação e de infraestrutura de
tecnologia da informação;
VI - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos
Seção X
Diretoria de Comunicação Institucional (DICIN)
Art. 42. O Departamento de Apoio à Comunicação Institucional será chefiado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Apoio à Comunicação Institucional depende de
conclusão de curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Apoio à Comunicação Institucional, em caráter de fidúcia:
I - gerenciar banco de dados, sob qualquer forma, relativo à atividade institucional, em favor
da política de comunicação da Câmara Municipal;
II - chefiar a execução de trabalhos de coleta de dados de eventos de natureza ou de interesse
institucional;
III - executar atividades necessárias para a elaboração dos veículos de comunicação adotados
pela Secretaria da Câmara, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Diretor;
IV - colaborar com o Diretor no exercício das atribuições deste;
V - responsabilizar-se pelo desenvolvimento de ações e práticas para manter e aprimorar o
relacionamento da Câmara Municipal com a imprensa;
VI - responsabilizar-se pelo atendimento aos profissionais dos veículos de comunicação;
VII - chefiar e supervisionar a transmissão Web, ao vivo, das reuniões plenárias e eventos
institucionais da Câmara Municipal;
VIII - chefiar e supervisionar a transmissão de matérias jornalísticas divulgadas sobre os
trabalhos desenvolvidos na Câmara Municipal nos diversos meios de comunicação;
IX - chefiar a execução de trabalhos de gravação em áudio e vídeo e de cobertura fotográfica
de eventos de natureza ou de interesse institucional;
X - manter a equipe interna integrada e atualizada, com vistas a alcançar os objetivos do
Departamento;
XI - supervisionar a implantação e a manutenção de equipamentos e sistemas relativos às
atividades da área;
XII - assegurar o alinhamento e a integração dos processos de comunicação em mídias
digitais por meio da definição de procedimentos;
XIII - supervisionar a cobertura fotográfica de atividades institucionais e gerenciar o acervo
fotográfico produzido pelo Departamento;
XIV- determinar a execução de trabalhos de cobertura fotográfica, relativamente a eventos de
interesse institucional;
XV - identificar e propor, em parceria com outros setores, ações de melhoria relativas à
qualidade, acessibilidade, usabilidade, navegabilidade e atualização do Portal Câmara e da
intranet;
XVI - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Art. 43. O Departamento de Transmissões Visuais e Eventos será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe da TV Câmara e Transmissões Visuais depende de
conclusão de curso de nível médio.
§2º Caberá ao Chefe da TV Câmara e Transmissões Visuais, em caráter de fidúcia:
I - chefiar, planejar e promover a convergência de mídias para melhorar e otimizar a
divulgação das ações e trabalhos da Câmara Municipal diante dos diversos segmentos da
sociedade;
II - gerenciar ações de criação, produção e veiculação de peças audiovisuais para compor a
programação dos veículos eletrônicos de comunicação de massa nos quais a Câmara
Municipal tem inserção;
III - supervisionar, controlar e fiscalizar o cumprimento de contratos firmados relativos à TV
Câmara;
IV - chefiar a execução de trabalhos de gravação em áudio e vídeo e de cobertura fotográfica
de eventos de natureza ou de interesse institucional;
V - gerenciar e supervisionar a transmissão Web, ao vivo, das reuniões parlamentares e
eventos institucionais da Câmara Municipal;
VI - manter contato e propor parcerias com outros órgãos e poderes públicos e instituições
privadas em torno de projetos, ações e produtos de audiovisual que possam aperfeiçoar a
programação dos veículos de comunicação da Câmara Municipal;
VII - manter a equipe interna integrada e atualizada, com vistas a alcançar os objetivos do
Departamento;
VIII - atuar em parceria com os demais órgãos da Câmara Municipal, visando agilizar o
processo de tomada de decisão;
IX - administrar contratações referentes à área de atuação;
X - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção XI
Diretoria de Infraestrutura (DINFRA)
Seção XII
Diretoria de Manutenção
Seção XIII
Diretoria de Gestão de Pessoal (DIGESPE)
Art. 47. O Departamento de Recursos Humanos será administrado por seu chefe.
§1º O provimento do cargo de Chefe de Recursos Humanos depende de conclusão de curso de
nível médio.
§2º Caberá ao Chefe de Recursos Humanos:
I - supervisionar o preparo da folha de pagamento do pessoal da Câmara Municipal;
II - prestar contas junto aos órgãos competentes quanto a dados cadastrais, financeiros,
previdenciários, tributários, sociais e outros relativos à área de pessoal;
III - gerenciar banco de dados relativo a pessoal e disponibilizar informações de uso comum
às outras áreas;
IV - emitir declarações, certidões e informações relativas a pessoal;
V - desempenhar atividades correlatas, em apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Seção XIV
Diretoria de Gestão de Contratos (DIGECON)
Seção XV
Da Ouvidoria-Geral (OUVILEG)
Art. 49. A Ouvidoria-Geral da Câmara será responsável pela interlocução institucional com a
sociedade, promovendo a integração entre as formas de atendimento às demandas externas
por informações.
§1º Compete à Ouvidoria-Geral:
I - registrar e dar o tratamento adequado às sugestões, críticas, reclamações, denúncias,
elogios e pedidos de informação sobre as atividades da Câmara apresentadas por público
externo;
II - sugerir mudanças que permitam o efetivo controle social das atividades desenvolvidas no
âmbito da Câmara;
III - informar ao interessado sobre o encaminhamento de suas comunicações, exceto na
hipótese em que a lei assegurar o dever de sigilo.
a) serão processadas pela Ouvidoria sugestões, críticas, reclamações ou denúncias, inclusive
as anônimas.
§2º A Ouvidoria encaminhará às comissões competentes as sugestões e demandas que receber
que sejam, nos termos regimentais e normativos pertinentes, de competência dela.
§3º Caberá ao Ouvidor-Geral:
I - dirigir o recebimento, exame e encaminhamento aos órgãos e entidades competentes,
acompanhando até a solução final as denúncias, reclamações, elogios, sugestões e pedidos de
informação referentes a procedimentos e ações de agentes públicos, órgãos e entidades do
Poder Legislativo;
II - determinar a promoção e a coparticipação da sociedade na missão de controlar a
Administração Pública, garantindo maior transparência das ações do Poder Legislativo;
III - gerir o controle, acompanhamento e requisição das unidades competentes de informações
sobre as providências adotadas quanto às demandas registradas na Ouvidoria;
IV - acompanhar o atendimento aos questionamentos apresentados pelos cidadãos e aos
demais interessados, de forma ágil e objetiva, os questionamentos e as demandas
encaminhadas à Ouvidoria;
V - gerir as medidas para a prevenção e a correção de falhas e omissões dos responsáveis pela
inadequada prestação do serviço público;
VI - liderar tecnicamente o segmento de Ouvidorias do Poder Legislativo, bem como
organizar e interpretar o conjunto das manifestações recebidas e produzir indicativos
quantificados do nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos prestados no âmbito
do Poder Legislativo;
VII - contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços públicos em geral;
VIII - propor a realização de seminários e cursos sobre assuntos correlatos ao controle social,
tendo em vista as demandas recebidas;
IX - divulgar os serviços prestados pela Ouvidoria, os resultados alcançados, as formas de
acesso, além de sua importância como instrumento de controle social; e
X - gerir a articulação com os demais órgãos da Câmara para apuração das denúncias e
indícios de irregularidades no âmbito do Poder Legislativo, dando ciência imediata ao
Presidente da Casa.
§4º O provimento do cargo de Ouvidor-Geral depende de conclusão de curso de nível médio.
§5º No exercício de suas funções, o Ouvidor-Geral poderá:
I - solicitar dados ou cópias de documentos a qualquer órgão ou servidor da Câmara;
II - ter vista, no recinto da Câmara, de proposições legislativas, atos e contratos
administrativos e demais documentos necessários à consecução de suas atividades;
III - requerer ou promover diligências e investigações, quando cabíveis.
§6º O pedido de acesso à informação deverá conter, em atendimento ao que preceitua a Lei
federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, no mínimo, os seguintes dados:
I - nome do requerente;
II - CPF ou carteira de identidade;
III - especificação, de forma clara e precisa, da informação requerida;
IV - endereço físico ou eletrônico do requerente, para recebimento de comunicações ou da
informação requerida.
§7º É vedada exigência ao requerente para apontar os motivos pelos quais apresenta seu
pedido de acesso à informação.
§8º O pedido de informação poderá ser apresentado:
I - por meio eletrônico;
II - por meio físico (em papel) ou oralmente (em pessoa ou por telefone), utilizando os
serviços disponibilizados na Ouvidoria.
III - dever-se-á criar sistema que permita impressão do formulário eletrônico enviado, da qual
conste o número do protocolo respectivo e o dia e hora de envio.
IV - o requerente que optar por apresentar seu pedido em meio físico deverá, se pretender
comprovante de entrega, levar 2 (duas) vias deste, sendo 1 (uma) delas para protocolo.
V - o pedido feito por meio físico ou oral deverá ser digitado, devendo solicitar-se ao
requerente que ouça a leitura do texto digitado antes da finalização do atendimento.
§9º Não serão atendidos pedidos de informação:
I - genéricos;
II - desproporcionais ou descabidos;
III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e
informações;
IV - que exijam serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência da
Câmara.
§10. Recebido o pedido pela Ouvidoria, esta:
I - prestará imediatamente a informação requerida quando se tratar de dado disponibilizado no
sítio eletrônico da Câmara;
II - encaminhará ao setor interno da Câmara responsável pela gestão do assunto pertinente à
demanda.
III - a execução das atividades previstas neste parágrafo será feita pelo pessoal alocado à
Ouvidoria, sob a supervisão direta do Ouvidor-Geral.
§11. Caberá a cada diretor ou órgão equivalente prestar os esclarecimentos que se fizerem
necessários à elaboração das respostas de que trata o inciso II do parágrafo anterior.
§12. O responsável pela elaboração dos esclarecimentos deverá apresentar a resposta cabível
ao pedido que lhe foi enviado pela Ouvidoria em até 5 (cinco) dias corridos.
I - O prazo previsto neste parágrafo poderá ser prorrogado, automaticamente, por igual
período, desde que dentro do prazo original o responsável apresente, justificadamente, o
motivo para isso;
II - Se para a elaboração dos esclarecimentos requeridos forem necessários dados de outra
área da Secretaria, o responsável de que trata o §11 deverá promover o pedido correspondente
de forma direta, informando o fato à Ouvidoria;
III - A área à qual se solicitar dados complementares deverá encaminhá-los ao responsável
pela elaboração dos esclarecimentos em até 5 (cinco) dias corridos;
IV - Se os dados incluírem relatórios, estes deverão ser assinados por quem os elaborar e pelo
diretor ou equivalente da área.
§13. Se os dados encaminhados forem insuficientes ou elaborados de forma a não esclarecer a
questão posta, será requerida do diretor ou equivalente respectivo a elucidação devida, que
deverá responder a esse pedido em no máximo 2 (dois) dias corridos.
§14. De posse dos dados necessários, será elaborada pela Ouvidoria a resposta cabível, em até
5 (cinco) dias corridos, prazo este prorrogável justificadamente por igual período, o que
deverá constar expressamente da mesma resposta.
§15. Elaborada a resposta, esta será encaminhada ao requerente, eletronicamente ou via
postal, conforme o caso, o que deverá se efetivar no máximo no dia imediatamente seguinte
ao término do prazo previsto no §13.
§16. O prazo para resposta do pedido poderá ser prorrogado por 10 (dez) dias corridos,
mediante justificativa encaminhada ao requerente antes do término do prazo inicial de 20
(vinte) dias corridos.
§17. No caso de o pedido de informação envolver solicitação de cópia de documento, a
resposta incluirá a indicação do setor competente para fornecê-la e do procedimento
correspondente.
§18. A negativa a qualquer demanda deverá ser justificada.
§19. No caso de negativa, poderá o requerente apresentar recurso à Mesa Diretora no prazo de
10 (dez) dias corridos, contado:
I - do envio da decisão, quando este se der eletronicamente;
II - do recebimento da correspondência correspondente, quando for o caso.
§20. A resposta ao recurso de que trata o caput deste artigo deverá ser proferida dentro de 5
(cinco) dias corridos, contados da apresentação do mesmo recurso.
Seção XVI
Das Coordenadorias e Do Assessoramento
Art. 50. Os cargos a que se refere esta seção integram o Quadro Geral de Cargos de
Provimento em Comissão da Câmara Municipal de Contagem, composto pelo cargo de
Coordenador de recrutamento limitado, pelo cargo de Assessor Especial e pelos de Assessores
(níveis I a IV) de recrutamento amplo e limitado, exercidos em caráter de fidúcia.
Art. 53. Compete aos assessores, em suas áreas de competência, assessorar diretamente e em
caráter de fidúcia o Presidente, as diretorias, as coordenadorias e as chefias da Câmara
Municipal no desempenho de suas funções, em especial:
I - assessorar, por meio do vínculo de fidúcia estabelecido com a autoridade nomeante, o
diretor, chefe e assessor especial, com vistas a favorecer o alcance dos objetivos
institucionais;
II - participar de comissões e grupos de trabalho, quando designado;
III - executar outras atividades afins identificadas pelo superior hierárquico;
IV - selecionar, dentre os processos ou expedientes administrativos submetidos ao exame do
órgão de execução, aqueles que versem sobre questões de solução já definida
institucionalmente ou judicialmente, para serem conferidos pelo órgão de execução;
V - assessorar na elaboração de relatórios e correspondências oficiais;
VI - assistir na organização de pastas e documentos do órgão de execução, zelando pela
conservação das cópias, físicas ou digitais, necessárias às consultas internas, decisões
estratégicas e pesquisas, em apoio ao superior hierárquico;
VII - assessorar, quando determinado, o órgão de execução e os órgãos de apoio
administrativo no atendimento ao público;
VIII - executar outros trabalhos compatíveis com suas atribuições que forem determinados
pelo órgão de execução, ao qual se vincula por confiança e cujas instruções deverá observar.
§1º A escolaridade exigida para Assessor I depende de conclusão de curso de graduação ou
experiência comprovada na área, para os Assessores níveis II e III depende de conclusão de
curso de nível médio e para o Assessor IV depende de conclusão de curso de nível
fundamental.
§2º A Mesa Diretora também contará com assessoria no desempenho de suas funções
institucionais, em assessoramento direto e imediato aos membros da Mesa e em caráter de
fidúcia.
Seção XVII
Dos Gabinetes Legislativos
Art. 56. Os cargos de Assessor Parlamentar são de livre nomeação e exoneração pela Mesa
Diretora, na forma desta Lei Complementar, após indicação à Presidência da Câmara pelos
Vereadores.
§1º Cada Gabinete disporá de até 2.500 (dois mil e quinhentos) UPVs - Unidades Padrão de
Vencimento - para remuneração de sua Assessoria Parlamentar e Chefia de Gabinete, de
acordo com as opções constantes do Anexo V desta Lei Complementar.
§2º A critério do titular do Gabinete, será o seu corpo de servidores organizado mediante as
possibilidades de composição, observando-se o grau de complexidade das tarefas a serem
executadas e o grau de responsabilidade exigido do servidor em conformidade com as
seguintes atribuições:
I - GAB 30 A GAB 21:
I.1 - atribuições:
a) prestar, em caráter de fidúcia, assessoramento nos trabalhos de assistência político-
parlamentar ou legislativa e representar o Vereador em reuniões, eventos e solenidades
quando por este designado;
b) promover a articulação com órgãos internos da Câmara na execução dos trabalhos
desenvolvidos no Gabinete Legislativo, quando solicitado;
c) prestar assessoramento ao Gabinete Legislativo na elaboração e divulgação de documentos
relacionados à atividade parlamentar, quando solicitado;
d) organizar e manter atualizada a agenda oficial de entidades e de lideranças políticas
relacionadas com a área de atuação do Vereador;
e) assessorar na execução de atividades relacionadas à expedição de correspondências e ao
cumprimento de atos relativos aos serviços parlamentares;
f) supervisionar o controle da manutenção de equipamentos e instalações do gabinete
necessários a execução das atividades institucionais;
g) assessorar o Vereador no desenvolvimento e o desempenho dos projetos do Gabinete;
h) prestar assessoramento ao Parlamentar nas atividades externas representativas do mandato,
bem como orientar o agendamento de audiências com autoridades e reuniões com demais
representantes da sociedade civil;
i) conduzir veículos, quando solicitado e desde que habilitado, em apoio ao desenvolvimento
dos trabalhos;
j) prestar assessoramento em outras atividades correlatas atribuídas pelo Vereador.
II- GAB 20 A GAB 11:
II.1 - atribuições:
a) desempenhar, em caráter de fidúcia, atividades de assessoramento e apoio à organização e à
coordenação político-administrativa relacionadas com as bases de atuação parlamentar,
conforme orientação do Titular do Gabinete Legislativo;
b) coordenar o atendimento à comunicação interna e externa da unidade parlamentar por meio
dos diversos veículos de comunicação, organização e conservação de arquivo jornalístico,
pesquisa de dados para elaboração de notícias, coleta de notícias ou informações relacionadas
ao foco do mandato parlamentar;
c) prestar assessoramento nas pesquisas e levantamento de temas associados à função
parlamentar; pela elaboração de discursos parlamentares; bem como pela correspondência de
maior complexidade que não se restrinja a questões relacionadas ao expediente regular do
Gabinete;
d) coordenar o atendimento e a orientação ao público externo e interno do Gabinete
Parlamentar e supervisionar a triagem das suas demandas apresentadas;
e) assistir e coordenar a execução e controle de atividades administrativas referentes a dados
funcionais dos servidores do Gabinete, frequência e material de consumo para as quais for
designado;
f) prestar assessoramento na realização de estudos e pesquisas para subsidiar os trabalhos do
Titular do Gabinete Legislativo;
g) executar trabalhos de assistência político-parlamentar ou legislativa e representar o
Vereador em reuniões, eventos e solenidades quando por este designado;
h) articular-se com órgãos internos e externos à Câmara e com autoridades diversas, quando
solicitado;
i) acompanhar matérias e publicações de interesse do Poder Legislativo e relacionadas ao
desenvolvimento dos trabalhos desenvolvidos pelo Gabinete Legislativo;
j) assistir na elaboração de correspondência oficial e demais textos relacionados com a
atividade parlamentar;
k) prestar assessoramento ao Parlamentar nas atividades externas representativas do mandato;
l) conduzir veículos, quando solicitado e desde que habilitado, em apoio ao desenvolvimento
dos trabalhos;
m) prestar assessoramento em outras atividades correlatas atribuídas pelo Titular do Gabinete
Legislativo.
III - GAB 10 A GAB 01:
III.1 - atribuições:
a) prestar assessoramento direto ao Titular do Gabinete Legislativo, em caráter de fidúcia, na
análise de questões de interesse na esfera administrativa e parlamentar;
b) elaborar e implementar ações relacionadas ao planejamento estratégico do Gabinete
Parlamentar, alinhadas às diretrizes da gestão estratégica da Câmara Municipal;
c) prestar assessoramento exclusivo ao Titular do Gabinete Legislativo na formulação de
pronunciamentos, ofícios e demais documentos legislativos;
d) prestar assessoramento na elaboração de minutas de projetos de lei do parlamentar e
demais documentos legislativos, bem como pelo acompanhamento da tramitação de
proposições em todas as fases, também com vistas à adoção de eventuais providências para
seu regular andamento.
e) analisar propostas de matérias legislativas, tais como pareceres, votos, requerimentos,
recursos, emendas e projetos de lei, dentre outros, de acordo com a orientação político-
partidária do Titular do Gabinete;
f) supervisionar as atividades do Gabinete; planejar e coordenar, por determinação do Titular
do Gabinete, as respectivas ações legislativas e políticas;
g) atuar na organização, na coordenação e no controle das atividades político-administrativas
e nas bases de atuação parlamentar, conforme orientação do Vereador;
h) realizar estudos e pesquisas para subsidiar os trabalhos do Vereador;
i) assessorar o Vereador e representá-lo em reuniões, eventos e solenidades quando por este
designado;
j) articular-se com órgãos internos e externos à Câmara e com autoridades diversas;
k) conduzir veículos, quando solicitado e desde que habilitado, em apoio ao desenvolvimento
dos trabalhos;
l) acompanhar matérias e publicações de interesse do Poder Legislativo e propor estratégias
de atuação;
m) promover a padronização e normatização de processos do Gabinete Legislativo;
n) prestar assessoramento em outras atividades correlatas atribuídas pelo Vereador.
§3º A escolaridade exigida para o GAB 01 A GAB 20 será nível médio de escolaridade e para
o GAB 21 a 30 de nível fundamental.
§4º A composição da Assessoria Parlamentar de gabinete será de no mínimo 06 (seis) e no
máximo 12 (doze) servidores e será comunicada à Presidência da Câmara para os atos
necessários de nomeação e exoneração, reservado a esta, independentemente de manifestação
do vereador, exonerar de ofício o Assessor Parlamentar cuja permanência nos Quadros do
Legislativo seja considerada inconveniente à administração.
§5º Nos casos de licença médica superior a 30 (trinta) dias corridos, de servidores lotados na
assessoria de gabinete, poderá haver substituição, mediante laudo médico confirmado pelo
serviço médico da Câmara Municipal e pelo exato período de afastamento do substituído.
§6º O servidor de gabinete exonerado a pedido ou de oficio só poderá ser readmitido após 60
(sessenta) dias corridos contados de seu desligamento do Quadro do Legislativo, ressalvada a
necessidade de readequação do servidor em novo código/nível.
§7º É de responsabilidade do vereador titular todas as decisões em ocorrências administrativas
ou políticas que se derem internamente no seu gabinete, sem prejuízo do disposto no §4º deste
artigo.
§8º Os vencimentos dos cargos de que trata este artigo são modulados em UPV (Unidade
Padrão de Vencimento), de modo a garantir a manutenção da relação entre o maior e o menor
vencimento, sendo o valor do módulo da UPV de que trata este parágrafo de R$29,50 (vinte e
nove reais e cinquenta centavos).
§9º A alteração do posicionamento do servidor ocupante do cargo de Assessor Parlamentar
surtirá efeitos a partir da data da publicação do ato normativo e será realizada:
I - mediante solicitação por escrito do Vereador ao Presidente da Câmara Legislativa;
II - com a observância dos limites previstos no §4º deste artigo;
§10. Cada gabinete legislativo disporá, além das vagas previstas no §4º do art. 56, de um
cargo de Chefe de Gabinete.
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DOS CARGOS E DA CARREIRA
Art. 60. As atribuições e o quantitativo dos cargos de provimento efetivo do Legislativo são
as estabelecidas, sumariamente, no Anexo II desta Lei Complementar.
Seção I
Dos Cargos de Provimento em Comissão
Art. 62. Os cargos de direção, chefia e assessoramento, constantes do Anexo IV desta Lei
Complementar, são de recrutamento amplo ou limitado e provimento em comissão,
observadas as atribuições previstas nesta Lei.
§1º Fica estabelecido o percentual de 20% (vinte por cento) dos cargos em comissão previstos
no caput para os servidores de carreira, em observância ao art. 23 da Constituição do Estado
de Minas Gerais e ao art. 37, inciso V, da Constituição da República.
§2º Em cumprimento ao disposto no parágrafo anterior, os cargos constantes do Anexo VIII
são de recrutamento exclusivamente limitado.
Art. 63. A nomeação e exoneração dos cargos em comissão, todos demissíveis ad nutum, é de
competência da Mesa Diretora.
Parágrafo único. Os atos administrativos serão assinados pela Mesa Diretora da Câmara
Municipal, que os publicará com a certificação do dia, hora e veículo.
Art. 64. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo nomeado em cargo em comissão
poderá optar:
I - pelo vencimento do cargo de provimento em comissão;
II - pela remuneração de seu cargo efetivo acrescida de 50% (cinquenta por cento) do valor do
cargo comissionado no qual foi nomeado.
III - pela remuneração de seu cargo efetivo acrescida de 80% (oitenta por cento) do valor do
cargo comissionado no qual foi nomeado para os cargos de Procurador Adjunto e para os
cargos mencionados no art. 112 desta Lei Complementar.
Seção II
Dos Cargos de Provimento Efetivo
Art. 65. Os cargos de provimento efetivo são os constantes no Anexo II e III da presente Lei
Complementar e a investidura neles depende de prévia aprovação em concurso público.
Parágrafo Único. Fica reajustada em quinze por cento a remuneração dos servidores de cargos
de provimento efetivo, estendendo-se o reajuste aos proventos de aposentadoria dos
servidores inativos.
TÍTULO IV
DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E VENCIMENTOS.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 66. O Plano de Cargos e Carreira instituído nesta Lei Complementar tem por objetivo a
eficácia e a continuidade das ações do Legislativo, a valorização e a profissionalização do
servidor.
Parágrafo único. Plano de Cargos e Carreira é o conjunto de normas que estruturam a carreira,
correlacionando referência de cargos, níveis de escolaridade, níveis de vencimentos e
gerenciamento de desempenho.
Art. 67. O Plano de Cargos e Carreira dos servidores efetivos da Câmara Municipal de
Contagem tem os seguintes objetivos permanentes:
I - assegurar aos servidores integrantes do quadro de pessoal efetivo da Câmara Municipal
remuneração condizente com a natureza e complexidade do trabalho e a qualificação
profissional exigida para o exercício do cargo ocupado;
II - promover o desenvolvimento, a qualificação e o aperfeiçoamento contínuo do servidor,
visando à sua valorização profissional e ascensão na carreira;
III - assegurar a obtenção de recursos humanos capacitados e aptos ao desempenho de suas
funções;
IV - organizar as atividades de cada classe, as atribuições de cada cargo, de modo que fique
assegurado maior dinamismo e modernidade nos procedimentos próprios do trabalho
legislativo;
V - propiciar a continuidade da ação administrativa com eficiência e eficácia na prestação dos
serviços específicos do Poder Legislativo Municipal.
Parágrafo único. A qualificação profissional é pressuposto da carreira e a melhoria da
qualificação do servidor será planejada, organizada e executada de forma integrada ao
sistema, objetivando o aprimoramento da sua prestação de serviços.
Art. 69. Aplicam-se aos servidores da Câmara Municipal de Contagem as disposições da Lei
Orgânica do Município, do Estatuto dos Servidores Públicos de Contagem e demais normas
pertinentes.
Art. 70. A Câmara Municipal de Contagem adotará Regime Jurídico Único para os seus
servidores.
CAPÍTULO II
DA PROGRESSÃO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 72. Progressão é a passagem do servidor de uma referência para a subsequente, com a
elevação de seu padrão de vencimento, e dar-se-á por tempo e avaliação de desempenho, por
conclusão de cursos, por participação em atividades de aperfeiçoamento, por exercício de
função gratificada e cargo comissionado.
Art. 73. Interrompe-se a contagem para obtenção da progressão do servidor sempre que este
estiver:
I - afastado das funções específicas de seu cargo por período superior a 60 (sessenta) dias,
exceto no caso de ser o servidor nomeado em cargo em comissão nesta Casa Legislativa ou
nos casos em que o afastamento seja considerado como de efetivo exercício;
II - afastado para tratar de interesse particular.
Parágrafo único. A contagem de tempo para obtenção da progressão será retomada,
computando-se o tempo anterior à interrupção, assim que o servidor retornar às atividades
específicas do seu cargo ou designado para exercer cargo comissionado ou função gratificada
de confiança.
Art. 74. Haverá progressão por exercício de função gratificada e exercício de cargo
comissionado, por conclusão de cursos, por participação em atividades de aperfeiçoamento e
progressão horizontal.
§1° A progressão horizontal é o percurso do servidor em seu cargo através da conjugação do
tempo de serviço público e o seu desempenho funcional, configurada pela mudança de
referência de vencimento do servidor.
§2° Cada referência corresponde a um período de tempo e a um acréscimo no vencimento,
conforme previsto no art. 76 desta Lei Complementar.
§3° As referências de vencimento são expressas em algarismos arábicos.
§4º A progressão por conclusão de cursos e por participação em atividades de
aperfeiçoamento dar-se-á pela qualificação por titulação e por atividade de aperfeiçoamento,
de acordo com sua escolaridade e/ou habilitação profissional, caracterizada pela mudança de
referência do servidor.
§5º A progressão por exercício de cargo comissionado e por exercício de função gratificada
dar-se-á pelo exercício das funções e cargos previstos nos Anexos IV, VII e VIII desta Lei
Complementar, caracterizada pela mudança de referência do servidor, observando-se o
merecimento, apurado mediante avaliação de desempenho e o interstício mínimo exigido
nesta Lei Complementar.
CAPÍTULO III
DA PROGRESSÃO HORIZONTAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 76. O servidor terá direito à progressão horizontal desde que obtenha a média mínima de
60% (sessenta por cento) dos créditos distribuídos pelas avaliações de desempenho aplicadas
no interstício correspondente, conforme disposto no art. 19 da Lei 4.457, de 1º de junho de
2011.
§1º Observado o disposto no caput deste artigo, o servidor terá direito à progressão horizontal
ao final de cada interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício.
§2º A concessão da progressão horizontal efetivar-se-á a partir do primeiro dia seguinte
àquele em que o servidor completar o interstício definido pelo § 1º deste artigo.
§3º A primeira referência e as subsequentes, concedidas a cada 2 (dois) anos de serviço
público, implicarão adicional de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento inicial do cargo,
ocasionando a progressão de sua carreira na forma e termos dos Anexos II e III, inclusive para
os servidores em cumprimento de estágio probatório.
§4º A Comissão de Avaliação de Desempenho avaliará o mérito para a progressão horizontal.
I - em caso de recurso interposto pelo servidor avaliado contra decisão da comissão e, não
sendo este acolhido, a avaliação será encaminhada para a Presidência, que emitirá decisão
final.
Art. 77. O servidor terá direito à concessão das progressões horizontais até o final de sua
carreira.
Art. 78. Interstício é o período de tempo em que se avalia o merecimento do servidor para fins
de obtenção da progressão horizontal e da progressão por exercício de cargo comissionado ou
por exercício de função gratificada.
Art. 79. A falta injustificada ocorrida no interstício implicará retardamento da concessão da
progressão horizontal na proporção de 30 dias para cada 5 faltas, sem prejuízo da contagem
do interstício seguinte.
Art. 81. Na avaliação de desempenho será adotado método que venha a atender a natureza das
atividades desempenhadas pelo servidor e as condições em que forem exercidas, observando-
se o art. 8º da Lei nº 4.457/2011.
Art. 82. A avaliação para progressão horizontal considerará relatórios escritos das chefias
imediatas, autoavaliação e Boletins de Ocorrência, e abrangerá o período de permanência do
servidor na referência anterior à pretendida, sendo procedida por Comissão designada em
Portaria.
CAPÍTULO IV
DA PROGRESSÃO POR CONCLUSÃO DE CURSOS, POR PARTICIPAÇÃO EM
ATIVIDADES DE APERFEIÇOAMENTO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 85. As progressões mencionadas nos incisos do art. 84 serão cumulativas, porém
limitadas, quando somadas, a 3 (três) ao longo da carreira do servidor.
Parágrafo único. Independentemente da apresentação de titulações anteriores pelas quais já se
concedeu progressão, a contagem do limite de três titulações ao longo da carreira do servidor
iniciará a contar de 30 de dezembro de 2013.
Seção II
Da Progressão por Conclusão de Curso
Art. 86. A progressão por conclusão de curso limitar-se-á a 3 (três) ao longo da carreira do
servidor e será devida a partir da data de protocolização do comprovante de conclusão do
curso, desde que seja reconhecido e ministrado por instituição de ensino credenciada ou
reconhecida pelo Ministério da Educação.
Art. 87. Serão admitidos, para fins de concessão da progressão por conclusão de curso, os
seguintes cursos regulares em que o servidor tenha sido aprovado:
I - curso Médio Completo;
II - curso superior sequencial ou técnico;
III - curso superior de graduação, inclusive de tecnologia;
IV - curso de especialização, com carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta)
horas/aula;
V - mestrado;
VI - doutorado.
§1º Para os fins do disposto neste artigo, o limite máximo de cursos regulares admissíveis ao
longo da carreira do servidor será de:
I - 1 (um), para cada um dos cursos relacionados nos incisos I, V e VI;
II - 2 (dois), para os cursos relacionados nos incisos II e III;
III - 3 (três), para o curso relacionado no inciso IV.
§2º Com exceção do curso Médio Completo, somente serão admitidos os cursos que tenham
correlação com qualquer atividade desenvolvida nesta Casa Legislativa.
§3º A progressão por conclusão de curso não será concedida quando a titulação acadêmica
apresentada pelo servidor for considerada requisito essencial para o provimento do cargo ou
se for de grau inferior ao nível de escolaridade exigido para ingresso no cargo.
§4º O Diretor de Gestão de Pessoal designará dois servidores efetivos auxiliares formados,
preferencialmente na área da titulação objeto da progressão pretendida, para analisar o
conteúdo do curso para fins de aplicação do disposto no §2º deste artigo.
§5º Na avaliação de curso para fins de progressão por conclusão de curso, observar-se-á o
critério de diferenciação entre o curso a ser avaliado e outro em função do qual já tenha sido
concedida progressão para o mesmo servidor.
Art. 88. A mudança para progressão por conclusão de curso será de cinco referências aos
portadores de título de Doutor; quatro referências aos portadores de título de Mestre; três
referências aos portadores de Certificado de Especialização; duas referências aos portadores
de diploma de curso de Graduação (inclusive de Tecnologia), e de curso Sequencial ou
Técnico; e uma referência aos portadores de certificado de Ensino Médio.
§1º A alteração de referência alcançada pelo servidor efetivo ao longo de sua carreira, a título
de progressão por conclusão de curso a que se refere esta Lei Complementar, incorpora-se ao
seu vencimento, para todos os fins, inclusive para efeitos de concessão de aposentadoria,
pensões, férias e décimo terceiro salário.
§2º Para modificação de referência, somente serão considerados, para fins de proventos e
pensões do servidor, os títulos, diplomas ou certificados apresentados anteriormente à data da
inativação do servidor do quadro efetivo da Câmara Municipal de Contagem.
§3º A mudança de referência será devida a partir do dia da apresentação do título, diploma ou
certificado no Departamento de Recursos Humanos.
Seção III
Da Progressão por Atividade de Aperfeiçoamento
Art. 89. A progressão por Atividade de Aperfeiçoamento será concedida em função de cursos
desenvolvidos pelo servidor que totalizem, individualmente ou somados, uma carga horária
de no mínimo 120 (cento e vinte) horas/aula, podendo inclusive:
I - o curso ser realizado dentro da jornada de trabalho do servidor, desde que devidamente
autorizado pelo Presidente da Câmara Municipal de Contagem;
II - o curso ser custeado pela Câmara Municipal de Contagem, desde que devidamente
autorizado pelo Presidente da Casa.
§1º A progressão por conclusão de Atividade de Aperfeiçoamento provocará a mudança de
uma referência, observado o limite máximo de três referências ao longo da carreira do
servidor.
§2º Os cursos de que trata este artigo serão analisados pela área de recursos humanos, para
fins de determinação de sua aplicabilidade às atividades desenvolvidas no setor em que
trabalha o servidor, observando-se o previsto nos §§ 4º e 5º do art. 87 desta Lei
Complementar.
§3 O comprovante de conclusão do curso deverá ser protocolizado na área de recursos
humanos e será arquivado na pasta funcional do servidor.
§4º Para concessão da progressão por Atividade de Aperfeiçoamento será observado o
disposto, nesta Lei Complementar, nos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 88, desde que a soma
da carga horária atinja o mínimo exigido no caput do art. 89.
§5º Não serão aceitos os cursos mencionados nos incisos de I a VI do art. 87 para fins de
progressão por atividade de aperfeiçoamento.
CAPÍTULO V
DA PROGRESSÃO POR EXERCÍCIO DE FUNÇÃO GRATIFICADA E CARGO
COMISSIONADO
Art. 90. O servidor terá direito à progressão por exercício de função gratificada e por
exercício de cargo comissionado, contidos nos Anexos IV, VII e VIII desta Lei
Complementar, ao final de cada interstício de 1 (um) ano de efetivo exercício da função ou
cargo e desde que obtenha pontuação mínima igual ou superior a 80% (oitenta por cento) dos
pontos distribuídos na Avaliação de Desempenho.
§1º – São requisitos para a progressão na carreira de que trata este artigo:
I – ausência de penalidade disciplinar sofrida no ano do período aquisitivo computado; e
II – obtenção, no ano que compõe o período aquisitivo computado, de, no mínimo, oitenta
pontos distribuídos na Avaliação de Desempenho.
§2º A progressão por exercicío das funções gratificadas previstas no Anexo VII desta Lei
Complementar corresponderá a 02 (duas) referências ao final de cada interstício de 1 (um)
ano de efetivo exercício da função.
§3º Caso haja modificação do nível da função de confiança gratificada designada ao servidor,
será computado o período exercido na função de outro nível, ainda que não seja consecutivo,
para concluir o interstício exigido no caput.
§4º Caso o servidor ocupe função gratificada de confiança cumulativa com outra função
gratificada, computar-se-á, para os fins deste capítulo, apenas a função gratificada de
confiança.
§5º A progressão por exercício de cargo comissionado dar-se-á pela mudança de 2 (duas)
referências, ao final de cada interstício de 1 (um) ano de efetivo exercício do cargo.
§6º Para fins da progressão prevista no §2º e no §5º deste artigo, será computado o período
remanescente, ainda que não seja consecutivo, de exercício de função gratificada ou o período
exercido em cargo comissionado, que não tenha sido utilizado para a concessão da progressão
prevista no §2º ou no §5º.
§7º Para fins da progressão prevista neste artigo, será considerado e computado o tempo de
exercício das funções gratificadas concedidas com fundamento no Anexo VII da Lei
Complementar nº 200, de 18 de janeiro de 2016, a partir da data de sua vigência.
CAPÍTULO VI
DA REMUNERAÇÃO
Art. 91. Vencimento mensal é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo efetivo
exercício do cargo correspondente aos padrões fixados nesta Lei Complementar.
Art. 92. Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens de caráter pessoal a que faça
jus o servidor.
Art. 93. O décimo terceiro salário corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.
Art. 94. Aplicam-se aos servidores do Legislativo as garantias constitucionais quanto à sua
remuneração e, bem assim, aquelas garantias previstas na Lei Orgânica e no Estatuto dos
Servidores Públicos do Município de Contagem.
Art. 95. O servidor que, a serviço de caráter excepcional, afastar-se da sede, fará jus a
passagens e diárias, as quais deverão cobrir despesas de hospedagem, alimentação e
transporte local a serem regulamentadas em Portaria.
Art. 96. O servidor, ocupante do cargo efetivo ou em comissão, que for exonerado a pedido
ou a critério do Legislativo, fará jus ao recebimento de férias anuais ou proporcionais
vencidas, 13º proporcionais ao período e a vencimentos proporcionais.
Art. 97. O abono familiar será devido ao servidor na forma como dispõe o Estatuto do
Servidor Público do Município de Contagem e o Regime Geral da Previdência Social,
conforme for segurado em um ou outro.
TÍTULO V
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 99. O estagiário perceberá bolsa mensal, reajustável, sem qualquer natureza salarial ou
vencimental.
§1º O valor da bolsa de estágio para estudantes do ensino profissionalizante será de setecentos
e trinta e dois reais, para estudantes de nível superior em graduação será de mil cento e
noventa reais e para estudantes de pós-graduação será de dois mil reais.
§2º Poderá a Câmara Municipal descontar, da bolsa do estagiário, as faltas eventualmente
verificadas e que não apresentem, a seu exclusivo critério, justificativa plausível.
Art. 100. Para candidatar-se a estagiário, os seguintes requisitos deverão ser observados:
I - matrícula e frequência regular do educando em curso de ensino superior ou de ensino
profissional, atestados pela instituição de ensino;
II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a Câmara Municipal e a
instituição de ensino;
III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo
de compromisso.
Art. 101. O estagiário cumprirá jornada de 6 (seis) horas diárias, seguindo rigorosamente os
horários de expediente matutino ou vespertino da Câmara Municipal de Contagem.
Art. 102. A Câmara Municipal contratará seguro contra acidentes pessoais em favor dos
estagiários, a viger durante o estágio.
Art. 103. Quando se tratar de estágio extracurricular (não obrigatório), o estagiário terá direito
a auxílio-transporte.
Art. 104. Os estagiários firmarão termo de compromisso com a Câmara Municipal, com a
participação das instituições de ensino, cujo conteúdo contemplará:
I - as datas de início e término do estágio;
II - os direitos e obrigações das partes, observando-se a Lei Federal de nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
Art. 105. O desligamento do estagiário poderá ocorrer nas hipóteses previstas nesta Lei
Complementar, ou pelo descumprimento de suas disposições, em especial das seguintes:
I - ao término do período de estágio, ou quando concluído o curso, a partir da data de colação
de grau ou equivalente;
II - no interesse da Administração se demonstrada uma das seguintes hipóteses, dentre
outras,:
a) falta de aproveitamento ou aptidão para a realização das tarefas;
b) ausência, sem motivo justificado, por 3 (três) dias consecutivos ou 5 (cinco) dias
intercalados no período de 1 (um) mês;
c) impontualidade na prestação de trabalhos ou execução de tarefas.
III - a pedido do estagiário;
IV - pelo cancelamento de matrícula, conclusão ou interrupção do curso.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 110. A jornada básica de trabalho dos servidores da Câmara Municipal de Contagem
poderá ser cumprida, em parte ou em sua totalidade, externamente às dependências do órgão,
no regime de teletrabalho, mediante utilização de tecnologias de informações e de
comunicação, em caso de necessidade ou quando recomendado por motivo de saúde.
Parágrafo único. O regime de teletrabalho possui adesão facultativa, devendo ser requerido
pelo servidor e deferido por sua Chefia imediata, podendo ser solicitado, a qualquer tempo, o
retorno ao regime de trabalho presencial.
Art. 113. Os servidores designados para atuarem como Pregoeiros e na Comissão Permanente
de Licitação farão jus a gratificação pelo exercício da função, nos seguintes valores:
I - o presidente da Comissão Permanente de Licitação, observado o inciso IV deste artigo,
fará jus a gratificação no valor correspondente a setecentos e trinta reais e cinquenta e quatro
centavos;
II - os pregoeiros, no limite de dois membros servidores efetivos, farão jus a gratificação do
valor correspondente a setecentos e trinta reais e cinquenta e quatro centavos;
III - para os demais membros titulares, suplentes e equipe de apoio, no valor correspondente a
trezentos e sessenta e cinco reais e vinte e sete centavos, observado o inciso IV deste artigo;
IV - os ocupantes dos cargos de Diretor, Ouvidor-Geral, Corregedor Legislativo, Controlador,
Procurador-Geral e Assessor Especial do Procurador-Geral quando nomeados como membros
de comissão permanente de licitação ou equipe de apoio de pregão não farão jus a nenhuma
gratificação.
§1º A gratificação de que trata este artigo é vinculada ao efetivo exercício da função, não
sendo considerada para fins de qualquer outro benefício pecuniário devido ao servidor e não
se incorporando ao vencimento para qualquer fim.
§2º Os trabalhos dos servidores componentes da Comissão Permanente de Licitação e dos
Pregoeiros serão desenvolvidos sem prejuízo do cumprimento das tarefas próprias aos cargos
de origem.
§3º Um mesmo servidor não poderá integrar simultaneamente comissão permanente de
licitação, equipe de apoio ou ser pregoeiro.
§4º O valor da gratificação de que trata o caput deste artigo poderá ser corrigido por ato da
Mesa Diretora.
Art. 114. Extinguem-se com a vacância os cargos da carreira de C.S.G - Auxiliar de Serviços
Gerais, C.S.T - Agente Condutor, C.S.C - Garçom, C.S.C. Oficial de Manutenção, C.S.A.L -
Analista do Legislativo, C.S.E.S - Engenheiro de Sistemas e C.S.T - Taquígrafo, cargos estes
descritos no Anexo III.
Art. 115. A troca de categoria de carteira de habilitação, limitada à categoria D, dará direito
ao Agente Condutor a 2 (duas) referências por alteração de categoria.
Parágrafo único. A mudança de referência discriminada no caput entrará no computo do
limite estabelecido no art. 85 e contará para efeitos de progressão, aplicando-se a ela as
disposições contidas nos §§ 1º e 2º do art. 84 e §§§ 1º, 2º e 3º do art. 88.
Art. 116. Será concedido, para todos os fins, o abono da falta do servidor na data de seu
aniversário, desde que tenha havido prévia comunicação à chefia, não admitida, entretanto, a
compensação, se o aniversário cair em dia não útil, em período de férias regulamentares, de
férias-prêmio ou de qualquer outro afastamento.
Art. 117. Ficam criados, no Anexo II integrante desta Lei Complementar, os seguintes cargos
de provimento efetivo: 02 (dois) de Médico Clínico; 02 (dois) de Técnico em Enfermagem;
01 (um) Técnico em Higiene Dental; 01 (um) de Assistente Social e 01 (um) Nutricionista.
Art. 118. O auxílio-alimentação será devido aos servidores públicos ativos, em exercício de
cargo de provimento efetivo, cargo em comissão lotados na Administração ou contratados por
tempo determinado para atender a necessidade de excepcional interesse público da Câmara
Municipal de Contagem.
§1º O valor do auxílio-alimentação de que trata o caput deste artigo é de R$35,00 (trinta e
cinco reais) por dia e na proporção de 22 dias mensais, apurados no mês e pagos no mês
subsequente.
§2º Não será concedido o auxílio-alimentação de que trata esta Lei Complementar em virtude
de afastamento do exercício do cargo, pelos seguintes motivos:
I - falta injustificada;
II - cessão a outro órgão ou entidade que não pertença ao Poder Legislativo do Município de
Contagem;
III - penalidade administrativa, na forma da Lei;
IV - reclusão.
§3º Para fins de desconto do auxílio-alimentação que vierem a ser efetuados, considerar-se-á a
proporção dos dias trabalhados como de 22 (vinte e dois) dias mensais.
§ 4º O auxílio-alimentação de que trata esta Lei Complementar:
I - não tem caráter remuneratório;
II - não será incorporado ao vencimento, remuneração ou provimentos do servidor;
III - não será configurado como rendimento tributável e nem constitui base de incidência de
contribuição previdenciária;
IV - a concessão do auxílio-alimentação será feita em pecúnia, mantendo seu caráter
indenizatório;
V - não será caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial in natura.
§5º O valor do crédito do auxílio-alimentação poderá ser corrigido por ato da Mesa Diretora
sempre que houver necessidade de reajuste para preservar o seu valor real.
§6º Os casos omissos em relação aos direitos de concessão do auxílio-alimentação poderão
ser decididos por ato da Mesa Diretora, tendo em vista o necessário exercício do cargo para a
obtenção do benefício de que trata esta Lei Complementar.
Art. 119. A assistência à saúde dos servidores da Câmara compreende assistência médica,
hospitalar, odontológica e farmacêutica prestada pelo Sistema Único de Saúde, diretamente
pelo órgão ou ainda mediante contratação de plano de saúde ou por meio de auxílio-saúde, na
forma do regulamento.
§1º Fica assegurado aos servidores efetivos da Câmara Municipal de Contagem o auxílio-
saúde de que trata o caput deste artigo, no valor de R$200,00 (duzentos reais) até que a
assistência à saúde seja regulamentada pelo órgão.
§2º O valor do auxílio-saúde poderá ser corrigido por ato da Mesa Diretora.
Art. 120. Fica concedido aos servidores da Câmara Municipal de Contagem, a cada período
de 12 (doze) meses consecutivos de efetivo exercício, o direito ao gozo de 25 (vinte e cinco)
dias úteis a título de gozo de férias regulamentares que podem ser acumulados, no caso de
interesse da Administração Pública, até o limite máximo de 02 (dois) períodos de gozo, sem
prejuízo da remuneração e acrescido do adicional de 1/3 (um terço) da remuneração
correspondente ao período de férias.
§1º Os 25 (vinte e cinco) dias úteis de gozo de férias regulamentares, de que trata o caput
deste artigo, poderão ser parcelados em 02 (duas) etapas, não inferiores a 10 (dez) dias úteis
de férias, desde que requeridos pelo servidor público, com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias da data inicial de suas férias, ao Departamento de Recursos Humanos. Nesses casos, o
adicional correspondente, a critério da Administração, poderá ser pago por período parcelado.
§2º Para fins de gozo de férias regulamentares em dias úteis, de que trata o caput deste artigo,
considera-se qualquer dia que não seja sábado, domingo, feriado e ponto facultativo.
Art. 121. Fica o Poder Legislativo Municipal autorizado a conceder, no mês de dezembro,
uma cesta natalina a cada um dos servidores efetivos, bem como aos ocupantes dos cargos de
provimento em comissão da Secretaria da Câmara Municipal de Contagem.
Art. 122. Aos servidores ocupantes de cargo em provimento efetivo fica garantido o
enquadramento por referência que detinham anteriormente à publicação desta Lei
Complementar, computados inclusive as referências a título de progressão horizontal,
progressão por conclusão de cursos e participação em atividade de aperfeiçoamento
anteriormente adquiridos.
Parágrafo único: Computar-se-ão na carreira dos Servidores ocupantes de cargo em
provimento efetivo o tempo anterior à publicação desta Lei Complementar, ocupado na
Câmara Municipal de Contagem, para efeitos das progressões, quinquênio e aposentadoria.
Art. 123. Ficam assegurados os direitos adquiridos aos servidores efetivos da Câmara
Municipal de Contagem e pensionistas que fizerem jus a aposentadoria ou pensão concedidas
com base na Emenda Constitucional n.º 041, de 19 dezembro de 2003, e na Emenda
Constitucional n.º 047, de 05 de julho de 2005.
Art. 124. As despesas decorrentes desta Lei Complementar correrão à conta das dotações
próprias do orçamento da Câmara Municipal de Contagem, autorizado o remanejamento de
dotações para cobertura das despesas.
Art. 125. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, não produzindo
efeitos enquanto vigorarem as limitações impostas pela Lei Complementar nº 173, de 27 de
maio de 2020, e suas eventuais alterações.
Art. 126. A Lei Complementar nº 200, de 18 de janeiro de 2016, será revogada a partir do
momento em que esta Lei Complementar começar a produzir efeitos.