Apostila Projeto Geométrico 2019
Apostila Projeto Geométrico 2019
Apostila Projeto Geométrico 2019
SETOR DE TECNOLOGI A
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
PROJETO GEOMÉTRICO DE
RODOVIAS
2019
Sumário
1. PROJETOS DE ENGENHARIA .......................................................................... 3
1.1 FASES DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA ........................................................ 3
1.1.1 PROJETO .............................................................................................................................. 3
1.1.2 CONSTRUÇÃO ...................................................................................................................... 6
1.1.3 OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 7
1.1.4 CONSERVAÇÃO.................................................................................................................... 8
1.2 SOFTWARE AUTOCAD CIVIL 3D .................................................................... 8
1.3 ESTUDOS DE TRAÇADO/PROJETO GEOMÉTRICO ..................................... 9
1.3.1 RECONHECIMENTO ............................................................................................................ 9
1.3.2 EXPLORAÇÃO .................................................................................................................... 11
1.3.3 PROJETO DA EXPLORAÇÃO ............................................................................................ 15
1.3.4 LOCAÇÃO ........................................................................................................................... 16
1.3.5 PROJETO DA LOCAÇÃO ................................................................................................... 16
1.3.6 PROJETO DA EXPLORAÇÃO / EXECUÇÃO DO PROJETO ........................................... 16
1.3.7 ESCOLHA DA DIRETRIZ ................................................................................................... 19
1.4 EXERCÍCIOS .................................................................................................... 20
2. CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES ........................................................ 21
2.1 INTRODUÇÃO - ESCOLHA DA CURVA ........................................................ 21
2.2 PONTOS E ELEMENTOS DA CURVA CIRCULAR ........................................ 21
2.3 CÁLCULO DOS ELEMENTOS DAS CURVAS CIRCULARES ........................ 23
2.3.1 DEFLEXÃO E ÂNGULO CENTRAL ................................................................................... 23
2.3.2 GRAU E RAIO DA CURVA ................................................................................................. 24
2.3.3 DEFLEXÕES ....................................................................................................................... 24
2.3.4 OUTROS ELEMENTOS ....................................................................................................... 25
2.4 SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO ................................ 25
2.5 CÁLCULO DO ESTAQUEAMENTO ................................................................ 26
2.6 DESENHO ......................................................................................................... 27
2.7 LOCAÇÃO......................................................................................................... 29
2.8 EXERCÍCIOS .................................................................................................... 29
3. CURVAS HORIZONTAIS DE TRANSIÇÃO .................................................... 34
3.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 34
3.2 FORMAS DE IMPLANTAÇÃO DA TRANSIÇÃO ............................................ 36
3.3 ESTUDO DA CURVA DE TRANSIÇÃO - ESPIRAL DE CORNU ................... 38
3.3.1 PONTOS PRINCIPAIS DA TRANSIÇÃO ............................................................................ 38
3.3.2 COMPRIMENTO DA TRANSIÇÃO ..................................................................................... 40
3.3.3 ÂNGULO CENTRAL DA ESPIRAL ..................................................................................... 40
3.3.4 COORDENADAS CARTESIANAS DE UM PONTO DA ESPIRAL ..................................... 42
3.3.5 DEFLEXÕES DO RAMO DA ESPIRAL REFERENCIADO À ORIGEM ............................ 42
3.3.6 ELEMENTOS DE CALCULO DA CURVA DE TRANSIÇÃO ............................................. 43
3.4 COMPATIBILIDADE ENTRE RAIO E DEFLEXÃO........................................ 46
3.5 SEQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTO DE PROJETO....................................... 46
3.6 ESTAQUEAMENTO.......................................................................................... 47
3.7 EXERCÍCIOS .................................................................................................... 47
4. SUPERELEVAÇÃO ............................................................................................ 49
4.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 49
4.2 DEFINIÇÕES .................................................................................................... 49
4.3 NECESSIDADE DA SUPERELEVAÇÃO ......................................................... 55
4.3.1 EQUILÍBRIO DE FORÇAS COM ATRITO TRANSVERSAL .............................................. 55
4.3.2 LIMITES PARA A ADOÇÃO DE SUPERELEVAÇÃO ........................................................ 57
4.3.3 TAXAS LIMITES ADMISSÍVEIS PARA A SUPERELEVAÇÃO ........................................... 57
4.3.4 RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL ............................................................. 59
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I
PROJETO
CONSTRUÇÃO
O P E R AÇ Ã O
CONSERVAÇÃO
1.1.1 PROJETO
O projeto de uma obra de engenharia, em particular, de uma "estrada",
chamado de Projeto Final de Engenharia, Projeto Final ou simplesmente
Projeto de Engenharia, deve ser o mais completo (abrangente) possível, de
fácil entendimento, perfeitamente exequível para as condições vigentes, com
identificação e solução dos prováveis problemas. Para isso, deve-se observar
padronização conforme normas estabelecidas, além de conter todos os
elementos quantitativos, qualitativos e técnicos nos níveis de detalhamento
ideal para a sua melhor e integral aplicação.
PROJETO DE RODOVIAS
1.1.2 CONSTRUÇÃO
A fase de construção de uma obra de engenharia, que deve orientar-se
rigorosamente pelo correspondente projeto, é composta por uma grande
quantidade de diferentes serviços que, normalmente, são agrupados em 4
títulos gerais:
a. IMPLANTAÇÃO BÁSICA
b. OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
c. TÚNEIS
d. SUPERESTRUTURA
Cada um destes grupos de serviços de construção compreende divisões
e subdivisões em itens ou unidades de serviço, como segue:
IMPLANTAÇÃO BÁSICA
c. TERRAPLENAGEM Escavação/carga/
Transporte/descarga
Compactação
a. PONTES;
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 7
b. VIADUTOS;
c. OBRAS DE CONTENÇÃO.
TÚNEIS
SUPERESTRUTURA
1.1.3 OPERAÇÃO
O controle operacional de uma rodovia tem por objetivo analisar
continuamente os níveis de serviço nos diversos trechos, através de
instrumentos de gestão que garantam a imediata tomada de decisões para
solucionar os eventuais problemas ou situações que possam ameaçar a
segurança e o conforto dos usuários.
Além dos serviços de apoio acima descritos, nas modernas rodovias são
indispensáveis os sistemas de comunicação e controle, tais como telefonia de
emergência (caixas de chamada) e comunicação entre viaturas e, em algumas
estradas mais modernas, são implantados sistemas de câmeras de TV para
monitoramento permanente (Ex: Via Dutra).
1.1.4 CONSERVAÇÃO
Toda obra de engenharia, por princípios de concepção, tem por
propósito a manutenção de suas características básicas, apesar da ação
implacável do tempo em si e das variações freqüentes das condições
climáticas (agentes atmosféricos) e ainda, no caso de rodovias e vias urbanas,
a ação do tráfego dos veículos que tendem a desgastar tais obras, podendo
levar até a total destruição.
PROJETO DA EXPLORAÇÃO;
LOCAÇÃO;
PROJETO DA LOCAÇÃO.
Atualmente, as duas primeiras fases deixaram de ser executadas com
base em operações topográficas, passando-se a adotar trabalhos
aerofotogramétricos e até o auxílio do produto de sensoriamento remoto
baseado em fotos emitidas por satélites. No entanto, por comodidade de
visualização, vamos nos referir basicamente aos recursos da topografia, sendo
de aplicação idêntica nos procedimentos mais modernos.
1.3.1 RECONHECIMENTO
Definidos os objetivos da obra, os pontos extremos e possivelmente os
pontos intermediários e demais elementos caracterizadores do projeto, passa-
se à execução das operações que permitam o reconhecimento da área
territorial de trabalho através de levantamento topográfico expedito ou
aerofotogramétrico, complementado com informações geológicas e
hidrológicas, de relativa precisão, cobrindo duas ou mais faixas de terreno que
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 10
a. LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO;
b. LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO LONGITUDINAL;
c. LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO TRANSVERSAL;
d. DESENHO;
e. ANTEPROJETO.
a. PLANTA;
b. PERFIL LONGITUDINAL;
c. ORÇAMENTO;
d. MEMÓRIA DESCRITIVA;
e. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA.
1.3.2 EXPLORAÇÃO
A exploração é o levantamento de média precisão tendo por base a linha
poligonal escolhida na fase de reconhecimento; portanto, é um novo
levantamento, de maior detalhamento, buscando condições de melhorar o
traçado até então proposto. Para tanto, busca-se definir uma diretriz tão
próxima quanto possível imaginar o eixo da futura estrada, resultando daí a
Linha de Ensaio, Linha Base ou Poligonal da Exploração.
a. LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO;
b. LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO LONGITUDINAL;
c. LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO TRANSVERSAL;
d. DESENHOS.
Medidas de Distâncias
Medidas de Ângulos
Horizontal - 1:2000
Vertical - 1:200
Seção Transversal - 1:100
Importância deve ser dada a representação dos ângulos, uma vez que,
em função da baixíssima precisão, não se deve construir o ângulo com o
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 13
Y= N xBC
C
yBC
BC DBC
BC
AB DAB
B
yAB
A xAB
X
Figura 1.1: Processo das coordenadas dos vértices
x = D * sen
y = D * cos
XB = XA + xAB YB = YA + yAB
XC = XB + xBC YC = YB + yBC
DAB ( X B X A )2 ( YB Y A )2 DAB x AB y AB
2 2
ou
- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A. EM PLANTA:
B. EM PERFIL:
Distâncias de visibilidade.
C. EM SEÇÃO TRANSVERSAL:
Abaulamento;
Superlargura e superelevação.
- EXECUÇÃO DO PROJETO
1.3.4 LOCAÇÃO
Concluída a fase anterior, com o projeto totalmente definido, deve-se
voltar ao campo e implantar o projeto através da locação de seus pontos,
verificando se o que foi previsto e projetado é adequado às expectativas. Todas
as ocorrências são devidamente anotadas para novos estudos e convenientes
alterações.
DIRETRIZ
A. PLANTA
Espiral
B. PERFIL
1.4 EXERCÍCIOS
1.4.1 - Calcular os comprimentos e os azimutes dos alinhamentos da figura
abaixo. Calcular também os ângulos de deflexão.
RESPOSTA:
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 21
d
2. arcsen( 2 ) (a = abertura do compasso)
a
cb / 2
a. GRAU DA CURVA G 2. arcsen( ) (em graus)
R
cb / 2
b. RAIO R (em metros)
sen(G / 2)
2.3.3 DEFLEXÕES
AC
a. DEFLEXÃO DA CORDA C (em graus)
2
G
b. DEFLEXÃO DA CORDA BASE cb (em graus)
2
G
c. DEFLEXÃO POR METRO m (em graus)
2.cb
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 25
1
E R( 1)
AC
cos
b. AFASTAMENTO 2 (em metros)
AC
f R(1 cos )
c. FLECHA 2 (em metros)
.R. AC
D
d. DESENVOLVIMENTO 180 (em metros)
PC2 = PT1 + (A2 / 20) - (T1 + T2) / 20 PT2 = PC2 + (D2 / 20)
PC3 = PT2 + (A3 / 20) - (T2 + T3) / 20 PT3 = PC3 + (D3 / 20)
PCn = PTn-1 + (An / 20) - (Tn-1 + Tn) / 20 PTn = PCn + (Dn / 20)
2.6 DESENHO
Efetuados todos os ajustes e cálculos, passa-se ao desenho definitivo da
diretriz, intercalando curvas de concordância entre as tangentes de forma a dar
a real configuração do traçado da futura estrada.
2.7 LOCAÇÃO
A fase seguinte do projeto seria a locação do traçado projetado, ou seja,
sua implantação em campo. Os processos de locação serão vistos
detalhadamente na sequência, após o estudo das curvas de concordância
horizontal de transição, ocasião em que será possível um entendimento mais
abrangente da LOCAÇÃO.
2.8 EXERCÍCIOS
2.8.1 - Calcular os elementos de uma curva circular a ser projetada acordando
os dois alinhamentos representados abaixo, considerando:
1) raio escolhido = 875,000m
2) corda base = 20,000m
3) a = 0,170m
4) d = 0,186m
RESPOSTA:
2.8.2 - Calcular os elementos de uma curva circular a ser projetada em PI 1,
concordando os dois alinhamentos definidos pelas coordenadas do ponto 0=PP
e PIs, considerando:
Y=NY
PI1 1
PI1 1
0
1
2
0=PP 2
PI2
X
RESPOSTA: X
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 31
AC2= 42º20’
AC1= 38º40’
R1 = 786,000m
0=PP
RESPOSTA: PI2
PI1 720,000m
AC2= 28o
AC1= 40º
PI2
RESPOSTA:
DESENVOLVIMENTO. DA
ALINHAMENTOS TANGENTE
CURVA
A1 0=PP a PI1 = 1.840,00m D1 = 202,21m T1 = 111,79m
A2 PI1 a PI2 = 780,00m D2 = 188,64m T2 = 102,46m
A3 PI2 a PI3 = 660,00m D3 = 97,43m T3 = 67,35m
A4 PI3 a PF = 478,00m
RESPOSTA:
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 33
RESPOSTA:
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 34
3.1 INTRODUÇÃO
Quando um veículo entra numa curva, dá origem a uma força centrífuga
cuja intensidade é diretamente proporcional ao peso do veículo e ao quadrado
da velocidade, e inversamente proporcional ao raio da curva, ou seja:
F = m*v2/R
A. COMPRIMENTO MÍNIMO
0,036.V 3
c min
R
B. COMPRIMENTO NORMAL
Analogamente, teremos:
c 6 * R
c = comprimento da espiral
R= Raio da curva circular projetada (metros).
A. PONTO QUALQUER
S = 2 / (2*R*c) (Radianos)
B. PONTO OSCULADOR
Sc = c / (2*R) (Radianos)
OBS: os ângulos obtidos em Radianos podem ser transformados em
minutos e, por conseqüência, em graus, através da multiplicação do ângulo em
radianos por 3.437,75.
I = 2 Sc+AC
3.3.4 COORDENADAS CARTESIANAS DE UM PONTO DA
ESPIRAL
O sistema de coordenadas cartesianas adotado tem como referência o
eixo Y coincidindo com o prolongamento da tangente e a origem do sistema
coincidindo com o ponto TS ou ST; portanto o eixo X coincide com o raio da
espiral nestes pontos TS ou ST.
A. PONTO QUALQUER
.S S 2 S 4 S2 S4
x 1 y 1
3 14 440 10 216
S em radianos
B. PONTO OSCULADOR
A. PONTO QUALQUER
2
S
i c .
3 c
B. PONTO OSCULADOR
Sc xc
ic Ou também tg ic
3 yc
342. R 290
I calc
R
3.6 ESTAQUEAMENTO
Conforme já foi abordado nas curvas circulares, o estaqueamento das
curvas de transição segue exatamente a mesma orientação, diferenciando
somente pelos pontos referenciáveis adotados que passam a ser, na ordem,
TS, SC, CS e ST cujas distâncias intermediárias são c (comprimento total da
espiral), D (desenvolvimento da curva circular) e novamente c,
respectivamente.
3.7 EXERCÍCIOS
ELEMENTOS CONHECIDOS
PI1 I1
PI2 I2
PI4 I4
0=PP PI3
I3
RESPOSTA
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 49
4. SUPERELEVAÇÃO
4.1 INTRODUÇÃO
Os veículos em movimento curvilíneo são submetidos à ação de forças
transversais que correspondem à força centrífuga.
4.2 DEFINIÇÕES
A seguir estão definidos os principais termos e expressões que se
relacionam especialmente à superelevação:
0%
BE
-dt% -dt% -dt%
BI BE BI
BE
T
BI
% BI
L %
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 52
-dt% -dt%
PA
BI BE
% %
PONTO DE NÍVEL (PN): ponto onde a pista (ou parte adequada dela)
tem sua seção no plano horizontal, após ter sido eliminada, nos casos em que
é necessária, a declividade transversal em sentido contrário à superelevação a
ser alcançada. Determina o término do comprimento de transição do
abaulamento e o início do comprimento de transição da superelevação.
0%
-dt% BE
%
PN
%
BI
%
BE
e% %
0%
-dt%
PS
BI
%
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 53
e%
BE
PA PN
0% BE PS
-dt% 0%
-dt% -dt%
-dt%
BI BE BI BI
T L
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 54
V2
tg f
g .R
(V em km/h, R em m)
V2
e f
127.R
VDiretriz 30 40 50 60 70 80 90 100
Km/h
R(m) 450 800 1250 1800 2450 3200 4050 5000
Fonte: Manual de projeto geométrico (DNER, 1999)
emin dt
Onde,
V2
Rmin
127( e max f max )
2 Rmin Rmin
2
e e max 2
R R
V2
e f max
127 R
Onde,
A) PISTAS SIMPLES
No caso mais usual de pistas simples de mão dupla com eixo no centro
e seção transversal abaulada, o eixo de rotação geralmente coincidirá com o
eixo do projeto.
1. Atendimento à drenagem;
B) PISTAS DUPLAS
VDiretriz
40 50 60 70 80 90 100
(km/h)
Lmin (m) 1200/R 2550/R 4800/R 8450/R 14070/R 22650/R 35730/R
Fonte: Manual de projeto geométrico (DNER,1999)
d .e
Lmin
r
Onde,
Lmín = comprimento mínimo de transição da superelevação (m);
d = distância do eixo de rotação (no centro da pista) ao bordo da pista,
igual à largura de uma faixa de rolamento (m);
r = rampa básica de superelevação admissível (m/m ou %) definida
através da Tabela 4.6 a seguir;
e = taxa de superelevação na curva circular (m/m ou %).
VDiretriz
40 50 60 70 80 90 >100
(km/h)
r (%) 0,73 0,65 0,59 0,54 0,50 0,47 0,43
Fonte: Manual de projeto geométrico (DNER, 1999)
VDiretriz
40 50 60 70 80 90 100
(km/h)
Lmin (m) 30 30 30 40 40 50 60
Fonte: Manual de projeto geométrico (DNER,1999)
Lmax R
Onde,
Lmax 2 ,2.V
onde,
C) VALOR PARTICULARIZADO
L = lc e dt + e
Onde,
lc = comprimento da curva de transição (m);
L = comprimento de transição da superelevação (m);
dt = declividade transversal da pista em tangente (m/m ou %);
e = superelevação mantida no trecho circular (m/m ou %).
L .dt
T
e
Onde,
PS CIRCULAR
BORDO
+e% EXTERNO
+dt%
PN
SC ou CS
0%
EIXO
PA
- dt%
BORDO
- e% INTERNO
T L
posição do
TS ou ST
0%
1 2 3 4
BE
-dt% -dt% -dt% PN 2
PA 1 %
BE +e% BE
BI BI
% %
+dt%
BE 4
% PS
-dt% -e%
3
BI
BI
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 69
PS
+e% BORDO
EXTERNO
+dt%
PN PC ou PT
EIXO
0%
PA
- dt%
BORDO
- e% INTERNO
0,6.L 0,4.L
T L
0%
1 2 3 4
-dt% BE
-dt% -dt% PN
PA %
2
1
BE +e% BE
BI BI
% %
+dt%
BE
% PS
4
-dt% -e%
3
BI
BI
PS
Bordo Externo
PN PN
Eixo
Eixo
PA PA
Bordo Interno
Bordo Interno
D<0,55V
e1%
e2%
Bordo Externo
Eixo
Eixo
Bordo Interno
Bordo Interno
e1%
e2%
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 71
5. SUPERLARGURA
5.1 INTRODUÇÃO
Todo veículo em movimento requer transversalmente em curvas um
espaço suplementar em relação à situação em tangente. Essa necessidade
decorre basicamente de considerações geométricas, das dimensões,
configuração e operação do veículo e, por outro lado, do raio de curvatura de
sua trajetória.
5.2 DEFINIÇÕES
A seguir são definidos os principais termos e expressões empregados
em caráter geral no texto a seguir:
Tabela 5.1: Valores dos raios r acima dos quais é dispensável a superlargura -
pistas de 2 faixas
VDiretriz
30 40 50 60 70 80 90 100
(km/h)
R (m) 130 160 190 220 260 310 360 420 Veículo CO
R (m) 270 300 340 380 430 480 540 600 Veículo SR
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 73
VDiretriz
30 40 50 60 70 80
(km/h)
R (m) 340 430 550 680 840 1000 Veículo CO
R 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200
V
30 0,40 0,40 0,40 0,40
40 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 * * * * * * * *
50 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 * *
60 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40
70 0,80 0,80 0,80 0,60 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60
R 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
V
40 * * * * * * * *
50 * * * * * * * *
60 0,40 0,40 0,40 0,40 * * * *
70 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 * * * * * *
80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
90 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40
R
295 300 305 310 315 320 325 a 360 365 a 420
V
70 * * * * * * * *
80 0,40 0,40 0,40 0,40 * * * * * SUPERLARGURA DISPENSÁVEL
90 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 *
100 0,60 0,60 0,40 0,40
R
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
V
30 2,60 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,40 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80
40 1,80 1,60 1,40 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80
50 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00
60 1,20 1,00
R
115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200
V
30 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
40 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
50 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60
60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
70 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
80 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
R
205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
V
30 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
40 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40
50 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
60 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
70 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
R
625 a 680 685 a 840 845 a 1000
V
40 * * *
50 * * * * SUPERLARGURA DISPENSÁVEL
60 0,40 * *
70 0,40 0,40 *
80 0,40 0,40 0,40
R
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
V
30 5,00 4,00 3,60 3,00 2,80 2,40 2,20 2,00 2,00 1,80 1,60 1,60 1,40 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20
40 3,00 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,80 1,60 1,60 1,40 1,40 1,40 1,20 1,20
50 2,00 1,80 1,80 1,60 1,60 1,60 1,40 1,40 1,40
60 1,40 1,40
R
115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200
V
30 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
40 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 ,60 0,60
50 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
60 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
70 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,80
80 1,00 1,00
R
205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
V
30 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 * * * *
40 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
50 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,40 0,40
60 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
70 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60
80 1,00 0,80 0,80 0,80 0,80 0,8 0,8 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,60 0,60 0,60 0,60
90 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
* SUPERLARGURA DISPENSÁVEL
(1) Adotada uma distância entre eixos fictícia de 10,00m e
um balanço dianteiro de 1,20m
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 77
Valores Básicos
3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40
Pistas de 2 faixas
Valores Derivados
3,80 3,60 3,20 3,00 2,80 2,60 2,20 2,00 1,80 1,60 1,20 1,00 0,80 0,60
Pistas de 3 faixas
Valores Derivados
4,60 4,20 4,00 3,60 3,40 3,00 2,80 2,40 2,20 1,80 1,60 1,20 1,00 0,60
Pistas de 4 faixas
RESPOSTA
necessita SE pois R=342,500m < Rlim.
e =5,917
e = 6%
emin < e < emax OK!
lc = 100,000m
L 66,667m
Lmin=40,000m <L< Lmax=154,000m OK!
T=33,333m
SL =0,60 m
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 81
SUPERLARGURA SUPERELEVAÇÃO
NÚMERO PROJ. Semi-plataforma Semi-plataforma
ESTACA HORIZ. DIST. ESQUERDA DIREITA DIST. DIST. ESQUERDA DIREITA DIST.
(m) (m) (m) (m) (m) (%) (%) (m)
CURVA 123
est PA1 = est 4228+9,450 m
SL=0,80 m
CURVA 124
est PA1 = est 4243+10,000 m
D 0 ,1. R1 L1 R 2 L2
Dmin= 17,050m
SUPERLARGURA SUPERELEVAÇÃO
NÚMERO PROJ. Semi-plataforma Semi-plataforma
ESTACA HORIZ. DIST. ESQUERDA DIREITA DIST. DIST. ESQUERDA DIREITA DIST.
(m) (m) (m) (m) (m) (%) (%) (m)
4231+9,45 SC=PS1 60,00 3,70 3,70 60,00 60,00 -7,00 7,00 60,00
4232 3,70 3,70 -7,00 7,00
4233 3,70 3,70 -7,00 7,00
4234 3,70 3,70 -7,00 7,00
C U R V A
6. DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE
Um dos fatores mais importantes para a segurança e eficiência
operacional de uma via é a sua capacidade de proporcionar boas condições de
visibilidade aos motoristas que por ela trafegam.
DISTÂNCIAS DE
COEFICIENTES DE
VELOCIDADES VISIBILIDADE DE
ATRITO (fL)
PARADA (i = 0%)
Média de
Diretriz DESEJÁVEL MÍNIMA
Percurso
(V) Para V Para Vm (para V) (para Vm)
(Vm)
Km/h m m
Km/h
30 30 0,40 0,40 30 30
40 38 0,38 0,39 45 45
50 46 0,35 0,36 65 60
60 54 0,33 0,34 85 75
70 62 0,31 0,33 110 90
80 70 0,30 0,31 140 110
90 78 0,30 0,30 175 130
100 86 0,29 0,30 210 155
110 92 0,28 0,30 255 180
120 98 0,27 0,29 310 205
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 88
onde:
V (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100
7. CURVAS VERTICAIS
Curva vertical é a denominação prática da curva adotada no plano
vertical longitudinal do projeto geométrico cuja nomenclatura técnica especifica
como CURVA DE CONCORDÂNCIA VERTICAL ou CURVA VERTICAL DE
CONCORDÂNCIA.
7.1 INTRODUÇÃO
Do mesmo modo que ocorre em planta, o projeto de uma estrada com
base na diretriz pré-definida em perfil longitudinal, denominado greide, é
composto por trechos retilíneos criteriosamente estudados que deverão ser
concordados por curvas escolhidas e calculadas de forma a evitar choques
mecânicos bruscos nos pontos de mudança de inclinação resultando num
projeto que proporcione segurança, conforto de operação, aparência agradável
de traçado e drenagem adequada. Podem ser dispensadas curvas verticais
quando a diferença algébrica entre as rampas contíguas for inferior a 0,5%.
- Parábola do 2º grau
- Curva circular
- Elipse
- Parábola cúbica
i1
i2
L/2
i1 L
Y
j i i1 i 2
8* e
L L R* j
j
Lmin 100 * j * K
Como este mínimo valor do comprimento da curva vertical é resultante
da análise da concavidade da curva e da distância de visibilidade de parada, o
parâmetro K é definido da seguinte forma:
D 2p
K
412
D 2p
K
( 122 3 ,5 * D p )
D) ORDENADA MÁXIMA
j* L
e
8
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 96
E) EXPRESSÃO DA PARÁBOLA
y Z * x2
4* e
Z
L2
4* e * x 2
y
L2
i1 * L
d
j
X X X
Y Y
Y
j i i1 i 2
Lmin 100 * j * K
D 2p
curva convexa K
412
D 2p
curva côncava K
( 122 3 ,5 * D p )
8* e
L L R* j
j
j* L L
e R
8 j
7. Cálculo do valor de Z
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 99
4* e
Z
L2
y Z * x2
7.7 EXERCÍCIOS
7.7.1 - Calcular as altitudes de uma porção de greide, sabendo-se que um
primeiro trecho de inclinação constante com -3% (contra-rampa) tem como
referência inicial a estaca 541 com cota 367,280m e final a estaca 548; o
segundo trecho de inclinação constante com 4% (rampa) tem referência inicial
na estaca 548 e final na estaca 555. Para o cálculo da curva vertical de
concordância entre os dois trechos deve-se considerar um sistema único de
eixos no PCV, estaqueamento de 20,000m, raio mínimo de 700,000m,
distância de visibilidade de parada de 75,000m e pontos principais recaindo em
estacas inteiras.
367,280m
Y
-3% +4%
RESPOSTA X
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 101
NOTA DE SERVIÇO
COTAS
DISTÂNCIA (x) y=0,000291667. COTAS DO
ESTACA PONTO NO EIXO 2
em metros x GREIDE
X
541 367,280
542 366,680
543 366,080
544 365,480
545 PCV 0 364,880 0 364,880
546 20 364,280 0,117 364,397
547 40 363,680 0,467 364,147
548 PIV 60 363,080 1,051 364,131
549 80 362,480 1,868 364,348
550 100 361,880 2,917 364,797
551 PTV 120 361,280 4,205 365,485
552 366,280
553 367,080
554 367,880
555 368,680
7.7.2 - Calcular as altitudes do greide desde a estaca 350, que tem cota
648,370m, até a estaca 365, sabendo-se que a uma rampa de +3,5% segue-se
uma contra-rampa de -4,5% com o PIV na estaca 357. Considerar um sistema
único de eixos no PCV, estaqueamento de 20,000m, raio mínimo de 800,000m,
distância de visibilidade de parada de 90,000m e pontos principais recaindo em
estacas inteiras.
PIV
y
+3,5%
-4,5%
648,370m
est 350 est 357 est 365
PCV PTV
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 102
RESPOSTA
NOTA DE SERVIÇO
351 649,070
352 649,770
362 648,770
363 647,870
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 103
364 646,970
365 646,070
-6%
+8%
+1%
PF
PIV1 = est 80
O=PP
Cota = 500,000m
RESPOSTA
Estaca Cota (m) Estaca Cota (m) Estaca Cota (m) Estaca Cota (m) Estaca Cota (m)
0 500,00 25 505,00 50 510,00 75 515,00 100 548,01
1 500,20 26 505,20 51 510,20 76 515,20 101 549,61
2 500,40 27 505,40 52 510,40 77 515,49 102 551,13
3 500,60 28 505,60 53 510,60 78 515,95 103 552,50
4 500,80 29 505,80 54 510,80 79 516,59 104 553,71
5 501,00 30 506,00 55 511,00 80 517,40 105 554,76
6 501,20 31 506,20 56 511,20 81 518,39 106 555,67
7 501,40 32 506,40 57 511,40 82 519,55 107 556,41
8 501,60 33 506,60 58 511,60 83 520,89 108 557,00
9 501,80 34 506,80 59 511,80 84 522,41 109 557,44
10 502,00 35 507,00 60 512,00 85 524,01 110 557,72
11 502,20 36 507,20 61 512,20 86 525,61 111 557,85
12 502,40 37 507,40 62 512,40 87 527,21 112 557,82
13 502,60 38 507,60 63 512,60 88 528,81 113 557,63
14 502,80 39 507,80 64 512,80 89 530,41 114 557,29
15 503,00 40 508,00 65 513,00 90 532,01 115 556,80
16 503,20 41 508,20 66 513,20 91 533,61 116 556,15
17 503,40 42 508,40 67 513,40 92 535,21 117 555,34
18 503,60 43 508,60 68 513,60 93 536,81 118 554,38
19 503,80 44 508,80 69 513,80 94 538,41 119 553,26
20 504,00 45 509,00 70 514,00 95 540,01
21 504,20 46 509,20 71 514,20 96 541,61
22 504,40 47 509,40 72 514,40 97 543,21
23 504,60 48 509,60 73 514,60 98 544,81
24 504,80 49 509,80 74 514,80 99 546,41
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 104
PIV
40,00 m
PIV2
- 2%
+1%
PIV1 R2 = 8.000,00 m
L2
+6% R1 = 6.000,00 m
L1
COTA
534,700m
COTA
525,000m
PTV1 PCV2 PTV2
PCV1
x y
RESPOSTA
CALCULO DA 1ª CURVA
j= +0,05
CALCULO DA 2ª CURVA
j= +0,03
j>0 curva convexa
L= 240,000m
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 105
1ª EQUAÇÃO
2ª EQUAÇÃO
x y 580,000m (2)
y 313,570m x 266,250m
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 106
8. BIBLIOGRAFIA
AASHTO, American Association of State Highway and Transportation Officials
– “ A Policy on Geometric Design of Highways and Streets”,
Washington,D.C., 2001
9. ANEXOS
http://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 108
http://knowledge.autodesk.com/support/autocad-civil-
3d#?p=AutoCAD%20Civil%203D&sort=score
9.1.4.1 Tutoriais
Os tutoriais são os primeiros exercícios. Estão as sequencia exata dentro de
cada operação, não se intimide com o inglês, se precisar use o tradutor do
Google. Se você é inexperiente em inglês, procure a disciplina de Inglês
Instrumental ofertada pelo Departamento de Linguas Estrageiras da UFPR, ele
ensina a você usar o inglês para com aquilo que sabe, para fazer o que você
precisa.
Assista à todos os vídeos antes de continuar esta leitura, você vais perceber
que a orientação vai ficar muito mais fácil.
http://docs.autodesk.com/CIV3D/2012/ENU/filesCUG/GUID-8B18E1CC-
C1A0-4EB2-9AA2-A48C6AD0CA4-
3.htm#SECTION_702DF6EB4EB64DC686C7D03A9885088A
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 111
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 112
Crie o gabarito, pelo menu assembly, note que precisa ativar um ícone especial
pra isso. Use o gabarito da pista que suporta SE/SL, já calculado na fase de
alinhamento horizontal.
Com planta, perfil e seção definido, crie o modelo da via, pelo menu
CORRIDOR. Nesta fase é gerada uma superfície que corresponde a
terraplenagem acabada, que serve de base pro cálculo de volumes.
Uma vez modelado , é preciso estabelecer a posição das seções onde será
calculado o volume, com sample lines.
Use o fonte arial narrow e as anotações vão ficar muito parecidas com as de
um normogafo. Este quesito é importante para profissionalizar o trabalho, é
isso que vai dar função ao que voce aprendeu .
Este menu tem funções fundamentais, na aba prospector, que vc usará para o
projeto.
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 115
b) Greide de Pavimentação
Em seguida o greide da pista, com as ferramentas de traçado vertical.
DTT/UFPR – Projeto Geométrico de Rodovias - Parte I 119
d) Desenhando as as Seções