Resumo Basquete
Resumo Basquete
Resumo Basquete
As primeiras regras:
1. A bola pode ser arremessada com uma ou com ambas as mãos.
2. A bola pode ser tapeada para qualquer direção, nunca com os punhos.
3. Um jogador não pode correr com a bola.
4. A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos.
5. Não será permitido puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário.
6. Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou violar as regras 3, 4 e 5.
7. Se um lado fizer três faltas consecutivas será marcado um um ponto para o
adversário.
8. Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e
lá permanecer, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta.
9. Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta pelo jogador que primeiro a
tocou no tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isso passará para o
adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo o fiscal pode marcar uma falta
contra ele.
10. O fiscal deve ser o juiz dos jogadores e observar as faltas e paralizar o jogo quando
três faltas consecutivas forem marcadas. Ele tem o poder de desqualificar jogadores de
acordo com a regra 5.
11. O arbitro é o juiz da bola decidindo quando a bola está em jogo, a que lado pertence e
controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto é marcado e controlar os pontos já
marcados, além dos poderes normalmente utilizados pelos árbitros.
12. O tempo de jogo deve ser de dois meio tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de
descanso entre eles.
13. A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em
caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que
outro ponto seja marcado.
EVOLUÇÃO DO BASQUETEBOL
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1891 - criação
1896 - chega ao Brasil - Prof. August Shaw - Mackenzie College - São Paulo.
1936 - 1ª participação em Olimpíada do basquetebol masculino - Berlim
1948 - Olimpíada de Londres – Brasil Medalha de Bronze
1950 - 1o. Campeonato Mundial Masculino - Buenos Aires - Argentina campeã. (Brasil 4o.)
1959 - Mundial Masculino - Santiago do Chile - Brasil campeão
1960 - Olimpíada de Roma – Masculino medalha de Bronze.
1963 - Mundial Masculino - Rio de Janeiro - Brasil Bi-campeão
1964 - Olimpíada de Tóquio – Masculino medalha de Bronze
1976 - Olimpíada de Montreal - Basquetebol feminino é incluído oficialmente.
1987 - Jogos Pan-americanos de Indianápolis - Masculino 1º Feminino 2º
1992 - Olimpíada de Barcelona - Pela 1ª vez a equipe feminina participa dos Jogos (7o. Lugar )
1994 - Mundial Feminino - Brasil Campeão - USA vice - China
1998 - Campeonato Mundial de Basquetebol:
Feminino na Alemanha USA – Rús – Austrália – Brasil
Masculino na Grécia YUG – Rus – Usa – Grécia - Brasil 10º lugar
2000 - Olimpíada de Sydney - Feminino 3º lugar
Masculino não participou
2002 - Campeonato Mundial
Feminino realizado na Coréia - USA – Rus – Aus – Brasil em 7º
Masculino realizado nos Estados Unidos – YUG – Arg – Ale – Brasil em 8º
2004 - Olimpíada de Atenas - Fem. 4º Masc. Não
2006 - Campeonatos Mundiais:
Fem. Realizado no Brasil: AUS RUS EUA – BRA em 4º
Masc realizado no Japão: ESP GRE EUA – BRA em 17º
2008 – Olimpíada de Pequim – Fem. Masc. Não participou
ORGANIZAÇÃO
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FIBA (Federação Internacional de Basketball Amador)
Organiza e regulamenta o basquetebol no Mundo.
COPABA (Confederação Pan Americana de Basketball)
Organiza e regulamenta o basquetebol no Continente Panamericano
CSB (Confederação Sul Americana de Basketball)
Organiza e regulamenta o basquetebol no Continente Sul-americano.
CBB (Confederação Brasileira de Basketball)
Organiza e regulamenta o basquetebol no Brasil
FPB (Federação Paulista de Basketball)
Organiza e regulamenta o basquetebol no Estado de São Paulo.
LIGAS DE BASQUETEBOL
Organizam competições em várias regiões do Estado de São Paulo.
COI (Comitê Olímpico Internacional)
Organiza e regulamenta o esporte olímpico no Mundo
COB (Comitê Olímpico Brasileiro)
Organiza as equipes olímpicas brasileiras
ODEPA (Organização Desportiva Panamericana)
Organiza as competições olímpicas no Continente Panamericano.
CER (Coordenadoria de Esportes e Recreação)
Competições escolares no Estado de S P e Jogos Abertos do Interior
MINI BASQUETEBOL
Foi criado em 1950 pelo americano Jay Archer, que percebeu a falta de opções
para os alunos com menos de 12 anos praticarem algum esporte. Inicialmente o nome dado foi
Biddy-Basquetebol, mais tarde em Barcelona oficialmente passou para Mini-Basquetebol.
Oficializado pela FIBA, foi criado o CIM (Comitê Internacional de Mini-
Basquetebol). Atualmente estima-se que seja praticado em todos os países que se joga o
basquetebol, figurando inclusive como parte dos programas de Ed. Física de muitos deles.
Importante ressaltar que o Mini-Basquetebol despertou o interesse de
especialistas em ciências pedagógicas, técnicas desportivas, psicologia educacional e
sociologia, surgindo então como um meio de educação (formação) integral.
01 - COMPREENSÃO DO JOGO
01- Objetivo do Jogo
02- Bola - passada, arremessada, rolada ou driblada Status da bola - Viva ou Morta
03- Equipes - composição (cinco titulares e sete reservas) e substituições ilimitadas;
04- Início do jogo - Desistência: Placar: 20 x 00
a) recusar-se a jogar;
b) impedir que a partida seja jogada;
c) após 15’ do horário, não estar presente ou não possuir 05 jog.
- Insuficiência: Placar: 02 x 00
a) durante a partida ficar com menos de dois jogadores.
06- Duração do Jogo – 40’ divididos em em dois tempos de 20’ (quatro quartos de 10’) com
intervalo de 15’. Cada equipe terá direito a dois tempos debitados no 1º tempo e três tempos no
2º tempo. Posse de bola alternada.
07- Empate – caso a partida termine empatada serão realizados períodos extras de 5’, tantos
quantos forem necessários.
09- Cestas – Uma cesta é feita quando uma bola viva entra na cesta por cima e fica dentro ou
a atravessa.
Valores: a) lance-livre – 01 ponto – 5,80 m da margem interna da linha final;
b) campo – 02 ou 03 pontos;
Área das cestas de campo de três pontos: duas linhas paralelas saindo da linha
final, a uma distância de 1,25m das linhas laterais e um semicírculo com raio de
6,25m até sua margem externa.
Violações: infrações técnicas que não são anotadas em súmula e não tem limite para sua
ocorrência. A penalidade resulta na perda da posse da bola.
05 segundos - tempo máximo permitido para a - reposição da bola de fora para dentro
reposição de bola. da quadra, no ponto mais próximo
da ocorrência, para o adversário.
- tempo máximo permitido para que o - reposição da bola de fora para dentro
jogador de posse da bola e marcado de da quadra, no ponto mais próximo
perto drible, passe ou arremesse; da ocorrência, para o adversário.
- tempo máximo permitido para a - anulação do lance-livre e reposição
cobrança do lance-livre. do adversário (qdo última tentativa)
08 segundos - tempo máximo para passar a bola da - reposição da bola de fora para dentro
defesa para o ataque. da quadra, no ponto mais próximo
da ocorrência, para o adversário.
24 segundos - tempo máximo para realizar um - reposição da bola de fora para dentro
arremesso à cesta. da quadra, no ponto mais próximo
- obs.: este tempo é contado da ocorrência, para o adversário.
progressivamente; se durante o período
de 24” a bola for tocada pela defesa
para fora, o tempo para a finalização
será o restante no momento do corte.
Volta de bola - uma vez no ataque, a bola não poderá - reposição da bola de fora para dentro
ser passada a um atacante que esteja na da quadra, no ponto mais próximo
defesa ou conduzida até lá. da ocorrência, para o adversário.
Faltas: infrações que o correm ou por contato pessoal e ilegal ou por atitudes antidesportivas. A
penalidade normalmente resulta em lances-livres para o adversário. As faltas são anotadas em
súmula e após a 5ª falta o jogador é desclassificado, podendo ser substituído. Há também um
limíte de faltas por equipe, 04 por quarto, a partir da 5ª falta coletiva aplicam-se às penalidades
previstas na regra oficial.
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• inicialmente é vivenciado o gesto na sua totalidade sem correções, posteriormente o
movimento é dividido em partes e cada uma delas feitas em conjunto com as
anteriores. Exemplos: passes, dribles com mudanças de direção e proteção(giro),
arremessos, rebotes;
Nesta fase, deve haver uma preocupação com a assimilação do gesto motor em si, uma
vez que estamos ainda desenvolvendo a coordenação grossa. A fluência e a velocidade do
movimento serão objetivos futuros. Os exercícios utilizados devem ser simples com correções
graduais, eliminando-se a princípio os erros mais graves para depois refinar o movimento.
03 – FASE DE FIXAÇÃO DOS FUNDAMENTOS
Feita a aprendizagem o aluno já está preparado para realizar os gestos específicos de
forma mais fluente e dinâmica, pois entramos agora, no estágio do desenvolvimento da
coordenação fina, onde o aluno tem condições de executar os movimentos aprendidos quase
sem erros.
Os exercícios desta fase devem exigir do praticante a realização do gesto global.
04 – FASE DE APERFEIÇOAMENTO DOS FUNDAMENTOS
Na última fase, onde ocorre à estabilização da coordenação fina, o objetivo principal
é aplicar os fundamentos aprendidos e fixados em situações que se aproximem da realidade do
próprio jogo.
Os exercícios devem apresentar um maior grau de dificuldade, onde as ações passem a
ter um caráter mais coletivo.
Nesta fase passa a ser necessário o desenvolvimento de certas capacidades físicas e
perceptuais;
As capacidades físicas são características gerais dos indivíduos, que se tornarão
permanentes após alguns anos de desenvolvimento;
As capacidades perceptuais podem facilitar o desempenho, melhorando-o e
possibilitando melhores resultados.
CAPACIDADES FÍSICAS: CAPACIDADES PERCEPTUAIS:
Resistência Cardiorespiratória Percepção Espacial
Velocidade Seleção Imagem Campo
Força Dinâmica Coordenação Oculomanual
Força Explosiva Coordenação Multimembro
Flexibilidade Precisão
Coordenação Orientação da resposta
Equilíbrio Dinâmico Tempo de Reação
Equilíbrio Recuperado Velocidade de membros Superiores
Agilidade Destreza Manual
Rítmo Estabilidade Braço-Mão
01 – Manejo de Corpo
Definição: “Gestos ou movimentos utilizados pelo aluno durante a prática do
Basquetebol. Gestos estes utilizados tanto na defesa como no ataque”.
Na escolha dos fundamentos mais importantes, há grande divergência. Alguns
apontam os “arremessos à cesta” outros os “passes”, outros o “drible”, enfim, não há unidade de
ponto de vista neste particular.
Respeitando outras opiniões, consideramos o “Manejo de Corpo” o primeiro
fundamento a merecer maior atenção dos professores, pois acreditamos que os demais
fundamentos dependem do perfeito domínio do “Manejo de Corpo”.
A – Posição Básica
B – Diversos tipos de corridas
C – Paradas bruscas
D – Saídas rápidas
E – Giros
F – Saltos
G – Fintas e
H – Deslocamentos
A – Posição Básica
Entende-se por Posição Básica, a atitude que o aluno deve ter, para que se torne
possível à manutenção de uma postura equilibrada seja qual for o movimento a ser utilizado:
1. pés afastados naturalmente e fixos no solo;
2. joelhos semiflexionados;
3. tronco levemente inclinado à frente;
4. braços abertos com os cotovelos semiflexionados à altura da cintura, ou em
uma posição que seja adequada à situação do jogo.
5. cabeça erguida e olhar voltado para frente, procurando visualizar a maior área
possível da quadra.
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B – Diversos Tipos de Corridas
A corrida no Basquetebol é muito variada, podendo ser lenta, com rítmo
moderado ou em velocidade máxima. Para melhor compreensão deste elemento o dividiremos
em
a – corrida de frente e de costa;
b – corrida com mudança de rítmo;
c – corrida com mudança de direção;
d – corrida com esquivas;
e – cortadas (corridas com mudança de rítmo e direção).
C – Paradas Bruscas
É importante que o aluno consiga parar a partir dos diferentes tipos de corridas,
particularmente após uma corrida em velocidade. A maneira indicada para efetuar uma parada
brusca é a seguinte:
O aluno deverá tomar a atitude de “acertar o passo”, muito utilizada em Ordem
Unida. Para isso dará um pequeno salto à frente, efetuando a queda sobre os dois pés, iniciada
nos terços anteriores, com um deles ligeiramente à frente e sempre auxiliado por uma semiflexão
dos joelhos e leve inclinação do tronco também à frente. A amplitude do salto e a distância do
afastamento dos pés, dependerão da velocidade da corrida. Após a “parada brusca” o aluno
estará na Posição Básica com os braços em uma posição que seja adequada à situação do jogo.
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D – Saídas Rápidas
A partir da Posição Básica, para iniciar uma corrida em velocidade, basta inclinar
o tronco à frente, utilizando apenas um breve contato do terço anterior dos pés no solo, com
movimentos coordenados dos braços.
E – Giros
E.1 – Giros completos
Na execução do giro completo, deve-se observar que uma das pernas permaneça
à frente da outra, com o joelho semiflexionado e o calcanhar ligeiramente levantado, a perna
que está à frente determina o lado do giro, o tronco deve estar com ligeira inclinação à frente.
O giro completo será efetuado sobre o terço anterior do pé colocado à frente, o
impulso será dado com a outra perna, por trás, devendo ainda haver uma rotação do tronco
acompanhando o movimento da perna que deu o impulso. Ao final do giro completo, o aluno
seguirá na mesma direção.
Pela descrição do movimento, podemos concluir que se trata de uma atitude
utilizada para esquivar-se do adversário, e que poderá ser realizado com ou sem bola,
dependendo como sempre da situação do jogo.
F – Saltos
Assim como as “corridas”, os saltos apresentam uma grande variedade, podendo
ser realizados com impulsão em uma ou duas pernas, partindo da posição parada ou em
movimento (correndo), para apoderar-se da bola, ou lança-la a um companheiro (passe), ou à
cesta (arremesso). Para a execução de um salto, alguns princípios devem ser observados:
Em determinadas situações, o aluno alcançará maior altura se der um passo ou
um pequeno salto à frente, antes da saída do solo. Esta atitude vence a inércia do corpo, dando
condições para que o aluno execute saltos eficientes. Em qualquer tipo de salto, deve haver uma
elevação vigorosa dos braços, a fim de auxiliar na impulsão. Nos saltos com impulsão em uma
das pernas, o joelho da perna contrária, será lançado para cima flexionado (perna de balanço), e
antes de alcançar a altura máxima do salto, deverá ser estendido. A queda sempre será efetuada
sobre os dois pés, iniciando contato com o solo no terço anterior e auxiliada por semiflexão dos
joelhos. Os saltos devem ser iniciados pelo terço posterior dos pés (calcanhar), e serem tão
verticais quanto possível.
Cabe aos professores, observar especial atenção a pratica dos saltos,
principalmente com as quedas, pois se não forem executadas corretamente poderão ser causas
de sérias contusões nas articulações dos joelhos, tornozelos e na coluna vertebral.
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G – Fintas
São movimentos de corpo (cabeça, olhos, braços, tronco e pernas) utilizados para
iludir um adversário, fazendo com que ele se desequilibre ou se mova desvantajosamente,
tornando vulnerável sua atuação.
As fintas podem ser ofensivas ou defensivas, com ou sem bola. O tipo se finta a
ser empregado em um determinado momento do jogo, dependerá da situação e localização dos
jogadores na quadra, e da habilidade individual de quem a executa. Embora seja difícil fazer
uma divisão deste elemento, distinguiremos alguns tipos de fintas, lembrando que tanto podem
ser ofensivas ou defensivas, com ou sem bola:
1 – O atacante com posse de bola ameaça passá-la para um lado e passa ou dribla
para o outro;
2 – O atacante com posse de bola e com um adversário bem próximo ameaça o
arremesso com um movimento de braços e cabeça e com isso provoca um salto
do defensor, para realizar o arremesso logo após o salto do adversário;
3 – O atacante com ou sem bola, por um movimento de pernas (transferencia do
peso do corpo para uma das pernas com a semiflexão dessa perna) e quadris,
ameaça sair para um lado e muda bruscamente sua movimentação para o
outro lado. Este tipo de finta, principalmente por oferecer a possibilidade de ser
realizado sem a posse de bola, é o que deve ser mais trabalhado junto ao iniciante
nesta amostragem do fundamento Manejo de Corpo.
H – Deslocamentos
É muito importante ter atenção a erros que devem ser evitados durante a
execução de qualquer deslocamento:
a) cruzar ou unir as pernas;
b) saltar;
c) não manter o afastamento inicial entre os pés;
d) não se manter na Posição Básica e
e) impedir a movimentação do atacante com os braços.
02 – Manejo da Bola
Definição: “Capacidade de manusear a bola, em diversas situações do jogo”.
O praticante necessita de bastante habilidade no “manejo da bola”, para uma certa
e precisa execução dos fundamentos que exijam o manuseio da bola. Os educativos para um
melhor aprimoramento do controle da bola deverão ser sempre incluídos nas aulas de
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aprendizagem ou mesmo nos treinamentos. A sua prática é recomendada antes do início das
aulas/treinamentos ou quando se torna necessário uma pausa, após algumas atividades de forte
intensidade.
A seguir daremos alguns exercícios de manejo da bola:
Recepção da bola
Existem vária maneiras de receber um passe em Basquetebol, dependendo da
situação do jogo e da maneira como a bola é passada. A posição ou atitude do aluno que a recebe
é que vai caracterizar o recebimento da bola. Para tomar posse da bola o aluno geralmente
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utiliza as duas mãos, embora em algumas situações a recepção possa ser feita com uma das
mãos.
Para uma recepção à altura do peito, o aluno deverá inclinar o tronco à frente,
estender os braços em direção à bola, com as mãos espalmadas e os dedos abertos, porém com
os músculos relaxados. Uma das pernas deverá se movimentar também à frente com uma
semiflexão do joelho, auxiliando no equilíbrio quando da inclinação do tronco. Após o
recebimento, através de uma semiflexão dos cotovelos, traze-la junto ao peito, protegendo-a com
o corpo e os cotovelos.
Para uma recepção acima da cabeça e abaixo da linha da cintura, o
procedimento é o mesmo descrito acima, alterando apenas a posição das mãos.
Existe ainda a possibilidade da recepção ser feita com uma das mãos, em casos
de passes altos ou para recuperar uma bola após um salto (rebote). Nestes casos, após o primeiro
contato com a bola em uma das mãos, o aluno deverá segurá-la imediatamente com as duas, e
proceder conforme já explicado.
Observação: Pé de “pivô”: o pivô ocorre, quando um jogador de posse da bola,
der um ou mais passos, em qualquer direção, com o mesmo pé e, o outro pé, que é chamado “pé
de pivô”, mantiver o mesmo ponto de contato com o solo.
1- olhe a bola à medida que se aproxima, não a passe sem ter conseguido pleno
controle;
2- nunca passe a bola apressadamente, a menos que seja imprescindível fazê-lo,
contudo ao recebê-la tenha plena consciência do que fazer;
3- mantenha-se calmo e conserve sempre a cabeça erguida (atenção no jogo);
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4- preste atenção a qualquer chamado que ouvir, porém jamais passe para um
companheiro que esteja marcado, não ligando para os gritos que ele der;
5- se o recebedor estiver em movimento, faça o passe um pouco à frente. Para
um recebedor parado, a preocupação deve ser quanto à direção, isto é,
enviando o passe para o lado contrário ao marcador;
6- não “telegrafe” seus passes, quer com os olhos ou com as mãos. Aprenda a
passar utilizando fintas, porém nunca passe “às cegas”, procure sempre olhar
disfarçadamente para o recebedor;
7- varie seus passes, não faça sempre o mesmo tipo;
8- ao receber um passe, vá ao encontro da bola, em vez de afastar-se;
9- nunca enfeite um passe. Exemplo: lançando a bola pelas costas ou por trás do
pescoço, caso um passe simples surta o mesmo efeito;
10 aprenda a fazer passes em movimento;
11 tenha cuidado redobrado ao executar um passe longo, por ser um passe muito
impreciso;
12 não passe com violência, quando o recebedor estiver perto, passe com
firmeza, porém não utilize muita força quando o fizer;
13 depois de passar, conserve o hábito de movimentar-se.
Os passes devem ser executados com velocidade e não com violência. A precisão
no tempo é muito importante, pois, se um passe é executado fora do momento, ou será
interceptado por um adversário ou então seu companheiro poderá estar marcado.
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1.1- Passe à altura do peito com as duas mãos
É o tipo de passe mais comum, utilizado para curtas e médias distâncias, sendo
um passe rápido em que a bola segue uma trajetória retilínea.
Partindo da Posição Básica, a bola é segura com as duas mãos à altura do peito,
mantendo os cotovelos próximos ao corpo.
O movimento inicia pela extensão dos braços horizontalmente à frente do corpo,
na direção do recebedor, auxiliado por um passo à frente e também uma leve inclinação do
tronco à frente. Ao final da extensão dos braços, haverá uma rotação dos punhos para fora, a
fim de assegurar a trajetória e velocidade necessárias ao passe. A bola deve ser lançada à altura
do peito do recebedor.
Este passe é utilizado em ataques em movimento, que necessitem de trajetórias
curtas ou médias e rápidas.
Erros comuns a serem evitados no passe à altura do peito com as duas mãos:
1- abrir os cotovelos em demasia, bem como mantê-los muito próximos do
corpo;
2- realizar movimentos desnecessários;
3- dar impulso maior com uma das mãos;
4- unir as pernas, prejudicando o equilíbrio;
5- lançar a bola fora da linha da recebimento do companheiro;
6- lançar a bola em trajetória curvilínea;
7- não auxiliar o passe, com um passo e inclinação do tronco à frente e
8- não executar a rotação dos punhos ao final da extensão dos braços.
1.2- Passe picado com as duas mãos
Partindo da Posição Básica, segura-se a bola com as duas mãos próximo à
cintura, e esta é lançada de encontro ao solo antes de chegar ao companheiro. A extensão dos
braços, que termina com uma rotação dos punhos para fora, deve ser para frente e para baixo, de
modo que a bola toque o solo, cerca de 1,20m de que irá recebê-la. Desse modo ela chegará
numa trajetória ascendente, facilitando o recebimento.
Não se pode esquecer do auxílio do passo à frente com semiflexão do joelho e da
inclinação do tronco também à frente.
Deve ser utilizado para curtas distâncias, e quando o recebedor estiver com
marcação próxima, podendo também ser uma “arma” contra defesas por zona e em finalizações
de jogadas de contra-ataques.
Erros comuns a serem evitados no passe picado com as duas mãos:
a- abrir os cotovelos em demasia, bem como mantê-los muito próximos do
corpo;
b- realizar movimentos desnecessários;
c- dar impulso maior com uma das mãos;
d- unir as pernas, prejudicando o equilíbrio;
e- lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro;
f- lançar a bola muito antes ou muito próximo do recebedor;
g- não auxiliar o passe, com um passo e inclinação do tronco à frente e
h- não executar a rotação dos punhos.
1.3- Passe acima da cabeça com as duas mãos
Partindo da Posição Básica, segura-se a bola com as duas mãos, levando-a para
cima da cabeça, com os braços semiflexionados e cotovelos voltados para frente. Ao lançar a
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bola deve-se estender os antebraços à frente, através de uma alavanca, cujo ponto de apoio são
os cotovelos e terminar a extensão com uma rotação dos punhos para fora. O passe deve ser
auxiliado por um passo à frente. É utilizado para curtas distâncias, especialmente para servir o
Pivô (jogador alto que se posiciona perto da cesta), ou ainda quando o defensor bloqueia o
ângulo para os passes mais baixos.
Erros comuns a serem evitados no passe acima da cabeça com as duas mãos:
1- colocar a bola exageradamente atrás da cabeça;
2- colocar a bola à frente do rosto;
3- abrir ou aproximar demasiadamente os cotovelos;
4- abaixar os braços no final do passe ;
5- unir as pernas prejudicando o equilíbrio;
6- não auxiliar o passe, com um passo e inclinação do tronco à frente e
7- não executar o movimento de rotação dos punhos.
2.1- Passe à altura do ombro com uma das mãos
Partindo da Posição Básica, o jogador deve ficar de frente para quem vai receber
o passe, com a perna contrária à mão que executará o passe à frente do corpo. A bola é segura
com as duas mãos e levada à altura do ombro e ao lado da cabeça. A mão que executará o passe
deve ficar embaixo e atrás da bola, com os dedos dirigidos para cima. A outra mão apoiará a
parte lateral da bola, protegendo-a. Com esta posição das mãos, o braço correspondente à mão
do passe ficará próximo ao corpo e seu cotovelo apontado para o solo.
No momento do passe deverá haver simultaneamente a extensão do braço
responsável pelo passe e o avanço da perna correspondente. Finalizando o movimento a flexão
do punho para frente e para baixo. Vale lembrar que a mão que apoia a bola, acompanha a
extensão do braço, só perdendo contato no momento da flexão do punho.
A trajetória da bola pode ser reta ou parabólica, dependendo da situação do jogo.
Este passe também poderá ser feito com o jogador de lado para o recebedor, no seu
posicionamento inicial. Normalmente é utilizado para grandes distancias, servindo um jogador
que se desloca em direção à cesta, e em todas as situações em que se deseja ganhar distancia e
necessite de velocidade, porém é um passe impreciso.
Erros comuns a serem evitados no passe à altura do ombro com uma das mãos:
1- colocar à frente a perna correspondente à mão do passe, no início do
passe;
2- estender o braço lateralmente;
3- posicionar o braço do passe, muito próximo do corpo;
4- levara bola para trás da linha do ombro;
5- segurar a bola somente com uma das mãos, não lhe dando apoio e
proteção;
6- cruzar os braços à frente do corpo no final do passe;
7- não avançar a perna correspondente à mão do passe com a extensão do
braço;
8- não executar a flexão do punho.
04 – Dribles
Definição: “Fundamento de ataque com bola, sendo a forma pela qual o aluno se
desloca pela quadra com sua posse, sem infringir as regras do jogo”.
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Portanto, podemos dizer que o drible caracteriza o “ato de bater a bola,
impulsionando-a com uma das mãos de encontro ao solo”.
Na verdade é uma jogada individual, contrariando assim o espírito coletivo, que
deve prevalecer entre os jogadores. O aluno deve aprender inicialmente e, como norma
fundamental, que nunca deverá driblar, quando puder fazer um passe.
O drible pode ser executado de várias maneiras. É aconselhável que o aluno
aprenda a driblar com a mão direita e esquerda, ganhando condições de mudar a mão e variar o
drible, de acordo com a sua posição e a do defensor.
A técnica de execução do drible pode ser descrita da seguinte maneira:
- partindo da Posição Básica, com a perna contrária à mão que executa o
drible ligeiramente à frente e o braço, também contrário, semiflexionado à
frente do corpo;
- mãos descontraídas e dedos separados;
- a bola sendo driblada à frente e ao lado do corpo;
- deve-se empurra-la de encontro ao solo, de modo que o movimento inicie
na altura da cintura para baixo.
A variação do rítmo de batidas da bola no solo, a alternância do trabalho das
mãos, coordenadas com a movimentação dos pés, as saídas rápidas, as paradas bruscas e em
especial o hábito de não olhar a bola durante o drible, são recomendações que devem ser feitas
com muita insistência pelo professor aos iniciantes.
Dependendo da situação que ocorra, podem ser identificados alguns tipos de
drible, que devem fazer parte da iniciação do jogo:
1- Em progressão normal – quando o aluno se desloca pela quadra e não está sendo
marcado de perto. A bola é impulsionada à frente e ao lado do corpo, subindo no
máximo à altura da cintura.
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É muito importante que o professor mostre aos seus alunos que a execução do
drible, durante um jogo, não é uma necessidade e sim um recurso que tem seu emprego em
algumas situações:
a- afastar a bola da cesta defensiva, depois de um rebote ou passe, com a
finalidade de proteger a bola ou iniciar um contra-ataque;
b- melhorar uma posição de passe ou arremesso;
c- ganhar tempo, a fim de preparar uma jogada;
d- afastar a bola de uma situação confusa;
e- combinando com passes, para avançar da defesa para o ataque;
f- o atacante tiver livre o caminho para a cesta e não houver nenhum
companheiro à frente em condições de receber um passe.
Todo professor deverá dar especial atenção a pratica dos arremessos, que deverão
sempre se aproximar da realidade do jogo. Inicialmente o treinamento deverá ser feito sem
marcação, para que mais tarde, usando um marcador, estes exercícios de arremessos se tornem
mais próximos da realidade do jogo.
Os iniciantes deverão arremessar de uma região mais próxima da cesta. À
medida que vão ganhando confiança e apurando a técnica de execução, esta distância deverá ser
aumentada aos poucos.
Neste caso, algumas sugestões devem ser observadas:
Tipos de Arremessos
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O movimento inicia por uma semiflexão dos joelhos, preparando-se para a impulsão.
O salto deve ser realizado com os dois pés e ao atingir o ponto mais alto inicia-se a extensão do
braço de arremesso. Esta extensão deverá ser finalizada por uma flexão do punho dando à bola a
velocidade necessária e a rotação contrária à sua trajetória. A bola deverá ser lançada seguindo
uma trajetória parabólica. O braço de arremesso termina o movimento totalmente estendido e em
direção à cesta. A queda deve ser executada simultaneamente sobre os dois pés.
06 – Rebotes
1- Rebote Defensivo
É a recuperação de bola por um defensor após uma tentativa de cesta pelo
adversário.
A ação do rebote inicia quando o atacante executa um arremesso.
O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de rebote, caso
o arremesso não seja convertido:
a- Acompanhar visualmente a trajetória da bola, visando uma boa colocação
em quadra;
b- Ao mesmo tempo, se colocar entre a cesta e o adversário, de frente para a
tabela. Entretanto nunca deverá estar imediatamente embaixo da cesta. Com
esta ação, o defensor executará o bloqueio de rebote;
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c- O bloqueio deve ser executado com o corpo equilibrado e preparado para
absorver os choques provocados pelos contatos corporais, que ocorrem nesta
fase;
d- Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para poder ter
contato com a mesma no ponto mais alto do salto e de sua trajetória. Esta é
considerada a fase mais difícil do rebote;
e- Ao recuperar a bola, o defensor deverá realizar a queda de forma equilibrada,
sobre os dois pés, protegendo-a com o corpo, principalmente os braços
abrindo os cotovelos;
f- De posse da bola e no solo, o defensor terá duas alternativas:
1- passar a um companheiro melhor posicionado ou
2- driblar para uma região menos congestionada da quadra
2 – Rebote Ofensivo
Observação: Na fase aérea do rebote ofensivo, existe a possibilidade do atacante tocar a bola
para a cesta sem dominá-la. Esta ação é denominada “tapinha”.
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SITUAÇÕES DE JOGO
Após a aprendizagem dos fundamentos é necessário praticá-los em situações que se
aproximem da realidade do próprio jogo.
A execução dos fundamentos, deixa de ter um caráter individual, transformando-se em
ações coletivas. O movimento realizado por um aluno traz benefícios diretos ou indiretos aos
companheiros de equipe. Os fundamentos bem executados tecnicamente (arremesso, passe ou
drible) deverão ser feitos no momento e local adequados, para não trazerem prejuízo à equipe.
Para se ter um bom desempenho coletivo, indicamos exercícios que retratem o
dinamismo do jogo de basketball, portanto as situações de jogo, seguindo a dificuldade
progressiva de execução, seriam:1x1, 2x2 e 3x3.
• servir e ir : o atacante com bola passa a um companheiro (servir) e se desloca para uma
melhor posição (ir), para receber novamente a bola e tentar a cesta.
• os defensores, neste caso, devem tentar dificultar os passes e ou o recebimento da bola,
obrigando o atacante a receber a bola em posição desfavorável. Caso o atacante, mesmo
assim, consiga receber a bola em boa posição, o defensor deve manter uma boa postura,
evitando as faltas pessoais;
• bloqueio : movimentação ofensiva em que o atacante com ou sem bola, se posiciona para
dificultar, retardar ou impedir a ação do defensor e com isso beneficiar um companheiro;
• o atacante responsável pelo bloqueio, deverá fazê-lo utilizando apenas seu próprio corpo em
equilíbrio e pronto para receber um contato mais forte;
• durante o bloqueio, o atacante não poderá movimentar-se, entretanto após a saída do colega,
terá condições de movimento para receber a bola;
• é muito importante que o jogador que recebe este auxílio, espere a colocação correta do
bloqueador para que esta ação dê resultado;
• ação do defensor que sofre o bloqueio:
1. manter o atacante a quem marca e a bola no seu campo de visão;
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2. caso marque o atacante com posse de bola deverá ser avisado dessa aproximação pelo
companheiro que marca o adversário que irá realizar esta ação;
3. tentar evitar esta ação procurando, com um bom trabalho de pernas, passar entre o
atacante que faz o bloqueio e o atacante a quem marca;
4. tentar recuperar sua posição, caso sofra o bloqueio, passando por trás do atacante que
executou o bloqueio;
5. outra alternativa de recuperação é a de passar entre o atacante que fez o bloqueio e o
defensor que o marca;
6. última possibilidade é a troca de marcação, porém não recomendada para iniciantes.
JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
O jogo é um dos agentes mais valiosos de que se vale a Educação Física para cumprir
sua missão educadora, formadora da personalidade integral. Uma de suas modalidades é o Jogo
Pré-desportivo que proporcionam, além do desenvolvimento das qualidades físicas, a
possibilidade de aumentar a capacidade de adaptação social e também desenvolver a habilidade
na prática da própria modalidade.
Para atingir seus objetivos, os jogos pré-desportivos devem ser organizados a partir de
regras simples, que poderão se tornar aos poucos mais complicadas, para que os alunos
entendam as dificuldades da modalidade.
Quanto ao professor:
• deve prestar atenção em seus alunos, principalmente os mais tímidos;
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• corrigir, quando houver erro na execução;
• manter a disciplina;
• adaptar o jogo ao local, material e alunos e
• formular os jogos de acordo com a fase do aprendizado em que se encontram os alunos.
A seguir, alguns exemplos de jogos pré-desportivos:
1- Basquetebol Humano
- Nº de jogadores: 12 a 18 (6 a 9 em cada equipe)
- Local: quadra de Basquetebol ou área retangular com duas zonas marcadas junto às linhas
finais.
- Material: uma bola de Basquetebol
- Objetivos: iniciação do Basquetebol. Desenvolve a habilidade para a execução de passes
longos, a precisão para fugir à marcação, as deslocações rápidas, a velocidade dos passes e
arremessos.
- Descrição: Um dos jogadores de cada equipe será a “cesta humana” e deverá colocar-se na
área restritiva junto á linha de fundo. Nesta área não poderá entrar nenhum outro jogador.
O jogo se desenvolve com uma troca de passes entre os jogadores, tendo por
objetivo assinalar o maior número de pontos, que serão anotados toda vez que a cesta
humana conseguir apossar-se da bola, sem deixá-la cair no solo. O uso do drible pode ser
determinado ou não pelo professor. No restante serão observadas as mesmas regras do
Basquetebol. O jogo inicia pelo lançamento de bola ao alto pelo professor.
4 - Basquetebol Acumulativo
- Nº de jogadores: 30 a 40 (15 a 20 de cada equipe)
- Local: quadra de Basquetebol.
- Material: duas bolas de Basquetebol e uma súmula ou quadro negro
- Objetivos: iniciação para o Basquetebol, desenvolvendo especialmente a habilidade para o
drible, arremessos à cesta e velocidade.
- Descrição: Os alunos serão divididos em duas equipes de 15 a 20 jogadores cada (A e B). A
equipe A se coloca numa lateral da quadra e B em outra, com seus jogadores numerados de
01 a 15 ou 20. Duas bolas serão colocadas no círculo central. Dando início ao jogo, o
professor chama dois ou três números ao mesmo tempo. Os dois jogadores, de uma e outra
equipe, cujos números foram chamados em primeiro lugar, correm em direção ao círculo
central, apanhando uma das bolas e driblando para qualquer uma das cestas. Utilizando-se do
tipo de arremesso já estabelecido pelo professor, terá três tentativas para obter a cesta, para
em seguida driblar até o meio da quadra e passar para o companheiro que foi chamado
em segundo lugar. A ação de driblar, arremessar e driblar é repetida pelos demais
companheiros. O último jogador de cada grupo, deve retornar driblando até o círculo central,
deixar a bola no seu interior voltando a seu lugar de origem. O professor deverá chamar mais
dois ou três números para dar seqüência ao jogo. Após todos terem participado, será
declarada a equipe vencedora, aquela que tiver obtido o maior número de pontos, de acordo
com a seguinte tabela:
• cesta convertida na 1ª tentativa – 05 pontos
• cesta convertida na 2ª tentativa – 02 pontos
• cesta convertida na 3ª tentativa – 01 ponto
• retornar às posições de origem, antes do adversário – 02 pontos extras.
Súmula
5 - Tri - Basquetebol
- Nº de jogadores: 30 (15 em cada equipe )
- Local: Uma ou meia quadra de Basquetebol.
- Material: uma ou duas bolas de Basquetebol
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- Objetivos: iniciação para o Basquetebol, melhorando a ofensiva e a defensiva individuais,
ampliando o espírito de equipe.
- Descrição: antes de iniciar o jogo, todos jogadores estarão, dois a dois, junto às linhas
laterais. O jogo é iniciado no círculo central com um salto entre dois adversários, sendo que
na quadra estarão três jogadores de cada equipe, indicados pelo professor (nº 1, 2 e 3).
Obedecendo as regras do Basquetebol, esses jogadores tentarão fazer cestas para suas
equipes, exceto no que diz respeito à possibilidade que têm de fazer passes aos seus
companheiros, que se encontram nas linhas laterais. Depois de três cestas, feitas por um ou
por outro trio, seis jogadores substituirão os respectivos companheiros, que darão
prosseguimento ao jogo.(nº 4, 5 e 6). Os jogadores que estão nas linhas laterais serão
intercalados e não poderão arremessar à cesta (pode-se permitir ou não que haja marcação
nessas duplas). Será considerada vencedora a equipe que obtiver maior número de pontos,
depois de todos os 15 jogadores terem participado. As violações cometidas serão punidas
com a perda da posse da bola e reposição de fora para dentro da quadra. Já as faltas podem
também conceder lance ou lances – livres ao adversário.
6 - Arco - Móvel
- Nº de jogadores: 24 (12 em cada equipe )
- Local: Uma quadra de Basquetebol.
- Material: uma bola de Basquetebol e um arco.
- Objetivos: iniciação para o Basquetebol.
- Descrição: Obedecendo às regras do basquetebol, os jogadores tentarão obter pontos no arco
horizontalmente seguro por dois companheiros, imediatamente após a linha final da
quadra. Os dois jogadores poderão movimentar-se por toda esta área , a fim de facilitar as
ações dos colegas. Eles estarão, no entanto, marcados por um “Guardião”, que é o único
jogador que tem o direito de permanecer na área restritiva. Se esta área for invadida por um
outro defensor, será concedido um lance-livre à equipe atacante. Se a invasão for por parte de
um atacante, será marcada uma violação e a bola será reposta em jogo pelo “Guardião”. Ao
invés do arco, pode-se utilizar um bastão de ginástica ou simplesmente os defensores darão
as mãos, modificando assim o tipo de alvo.
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