Aula 13 - Gastos Dedutíveis, Cost Sharing - Rateio de Despesas
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Histórico de alterações
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
CAPÍTULO II
DA LEGITIMIDADE PARA CONSULTAR E DA APRESENTAÇÃO DA CONSULTA
Seção I
Da Legitimidade para Consultar
Art. 2º A consulta poderá ser formulada por:
Seção II
Da Apresentação da Consulta
Art. 3º A consulta deverá ser apresentada mediante solicitação de abertura de processo
digital, por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), exceto na hipótese prevista no art. 5º.
Art. 5º A consulta formulada por órgão da administração pública direta que não optar pela
utilização do e-CAC deverá ser apresentada por:
CAPÍTULO III
DA FORMALIZAÇÃO DA CONSULTA
Seção I
Da Formalização da Consulta por meio do e-CAC
§ 1º A consulta formulada por interessado que seja detentor de certificado digital ou que
esteja obrigado, por legislação específica, à sua utilização deverá conter assinatura eletrônica
qualificada.
Art. 7º A abertura do processo digital por meio do e-CAC será realizada mediante o
preenchimento dos campos de acesso ao serviço de consulta com os seguintes dados:
Art. 9º A consulta apresentada por meio do e-CAC deverá ser protocolada mediante
Solicitação de Juntada de Documento, por meio da seleção da opção "Consulta sobre a
Interpretação da Legislação Tributária e Aduaneira - Pessoa Física" ou "Consulta sobre a
Interpretação da Legislação Tributária e Aduaneira - Pessoa Jurídica", conforme o caso.
Seção II
Da Formalização da Consulta por Escrito por Órgão Público da Administração Direta
Art. 11. No caso de órgão público da administração direta que não optar pela utilização do
e-CAC, a consulta deverá ser formulada por escrito, de acordo com o modelo constante do Anexo II,
dirigida ao Coordenador-Geral de Tributação.
Seção III
Dos Requisitos
Art. 12. A formalização da consulta deve ser precedida de adesão ao Domicílio Tributário
Eletrônico (DTE), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 664, de 21 de julho de 2006.
§ 2º No caso de consulta formulada por pessoa física, fica dispensada a adesão ao DTE
prevista no caput até que seja implementada a funcionalidade de assinatura avançada para o termo
de opção por DTE. (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2087, de 09 de junho de 2022)
§ 2º Cada consulta poderá referir-se a um único tributo administrado pela RFB, exceto no
caso de matérias conexas.
Art. 14. Na consulta apresentada pelo sujeito passivo deverá constar declaração de que:
I - não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado para apurar fatos
relacionados ao objeto da consulta;
II - não está intimado a cumprir obrigação tributária principal ou acessória relativa ao fato
objeto da consulta; e
III - o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida
em consulta ou litígio administrativo ou judicial em que foi parte o consulente.
Art. 15. Caso os dispositivos da legislação tributária e aduaneira indicados ou os fatos aos
quais será aplicada a interpretação solicitada se refiram a preços de transferência, estabelecimento
permanente ou ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (Padis), a consulta deverá conter, além dos demais requisitos previstos nesta
Seção, a identificação:
I - dos controladores direto e final da pessoa jurídica que a formulou, bem como de seus
países de domicílio, caso domiciliados no exterior;
Art. 16. Sem prejuízo do atendimento dos demais requisitos previstos nesta Seção, no
caso de consulta sobre classificação de serviços, intangíveis e outras operações que produzam
variações no patrimônio, o consulente deverá informar:
Seção I
Dos Efeitos da Consulta
Art. 18. A consulta eficaz, formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo,
impede a aplicação de multa de mora e de juros de mora relativamente à matéria consultada, a partir
da data de sua protocolização até o 30º (trigésimo) dia seguinte à data da ciência da solução de
consulta pelo consulente.
Parágrafo único. Se a solução de consulta implicar pagamento de tributo, este deverá ser
efetuado no prazo referido no caput ou no prazo legal de recolhimento, o que for mais favorável ao
consulente.
Art. 19. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo, retido na fonte ou
autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem para entrega de declaração de rendimentos
ou cumprimento de outras obrigações acessórias.
Art. 20. No caso de consulta referente a fato não ocorrido, seus efeitos somente se
aperfeiçoarão se o fato concretizado e o objeto da consulta forem os mesmos.
Art. 21. Os efeitos da consulta formulada pela matriz da pessoa jurídica serão estendidos
aos demais estabelecimentos.
Art. 22. Ressalvado o disposto no art. 19, nenhum procedimento fiscal será instaurado
contra o sujeito passivo relativamente à espécie consultada, a partir da data de apresentação da
consulta até o 30º (trigésimo) dia subsequente à data da ciência da solução da consulta pelo
consulente.
Art. 23. No caso de consulta formulada por órgão da administração pública que versar
sobre situação em que este não figure como sujeito passivo, os efeitos referidos no art. 18 não
alcançarão o sujeito passivo da obrigação tributária principal ou acessória.
Art. 25. Caso seja publicado ato normativo que discipline a matéria consultada,
posteriormente a sua apresentação e antes da solução da consulta, os efeitos desta cessarão após
decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação do ato na Imprensa Oficial.
Seção II
Da Consulta Ineficaz
Art. 27. Não produz efeitos a consulta formulada:
IV - sobre fato objeto de litígio no qual o consulente seja parte, pendente de decisão
definitiva nas esferas administrativa ou judicial, exceto na hipótese prevista no § 1º;
V - por consulente sob procedimento fiscal instaurado antes de sua apresentação para
apurar fatos relacionados à matéria consultada, exceto na hipótese prevista no § 2º;
VI - sobre fato que tenha sido objeto de decisão proferida em consulta ou litígio
administrativo ou judicial em que o consulente tenha sido parte, desde que o entendimento da
administração não tenha sido alterado por ato superveniente;
VII - sobre fato disciplinado em ato normativo publicado na Imprensa Oficial antes de sua
apresentação;
§ 1º O disposto no inciso IV do caput não se aplica à consulta formulada por órgão público
prevista no art. 23, cuja solução terá caráter meramente informativo.
CAPÍTULO V
DO PREPARO DA CONSULTA
Art. 28. Caberá à Divisão de Controle Documental e do Processo Legislativo (Dileg) da
Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) realizar o preparo do processo de consulta, que consiste
em:
I - verificar se a consulta foi elaborada de acordo com os procedimentos e requisitos
estabelecidos nos Capítulos II e III; e
Parágrafo único. No caso de consulta formulada com defeito sanável ou com ausência de
informação necessária para a solução, nas hipóteses de que tratam os incisos I, II e XI a XIV do
caput do art. 27, o interessado poderá retificar ou complementar a consulta no prazo de 30 (trinta)
dias, contado da data da ciência da intimação de que trata o inciso II do caput. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2087, de 09 de junho de 2022)
CAPÍTULO VI
DA ANÁLISE E DA SOLUÇÃO DA CONSULTA
Seção I
Da Análise da Consulta
Seção II
Da Solução de Consulta
Art. 30. Compete à Cosit proferir a solução de consulta, da qual deverá constar:
III - o relatório;
IV - os fundamentos legais;
V - a conclusão; e
VI - a ordem de intimação.
Art. 31. Para fins do disposto no art. 30, serão observados os atos normativos, as
soluções de consulta e de divergência sobre a matéria consultada proferidas pela Cosit, bem como
as soluções de consulta interna da Cosit e os demais atos e decisões aos quais a legislação atribua
efeito vinculante.
Art. 32. A consulta será solucionada em instância única, e não caberá recurso nem pedido
de reconsideração relativamente à solução de consulta ou ao despacho decisório que declarar sua
ineficácia, ressalvado o disposto no Capítulo VII.
Seção III
Do Efeito Vinculante
Art. 33. As soluções de consulta proferidas pela Cosit, a partir da data de sua publicação:
II - respaldam o sujeito passivo que as aplicar, ainda que não seja o respectivo
consulente, desde que se enquadre na hipótese por elas abrangida, sem prejuízo da verificação de
seu efetivo enquadramento pela autoridade fiscal em procedimento de fiscalização.
Seção IV
Da Solução de Consulta Vinculada
Art. 34. Caso exista solução de consulta com o mesmo objeto de consulta formulada,
pendente de análise, esta será solucionada por meio de solução de consulta vinculada, proferida
pelas Disit ou pelas Coordenações de área da Cosit.
§ 1º Considera-se Solução de Consulta Vinculada aquela que reproduz o entendimento
constante de solução de consulta proferida pela Cosit.
CAPÍTULO VII
DA DIVERGÊNCIA ENTRE SOLUÇÕES DE CONSULTA
Seção I
Do Recurso Especial
§ 2º A divergência de que trata o caput será revista pela Cosit, aplicando-se, nesse caso,
o disposto no art. 26.
Art. 36. Sem prejuízo do disposto no art. 33, o sujeito passivo que tiver conhecimento da
publicação de solução divergente daquela que esteja observando, proferida em decorrência de
consulta anteriormente formulada sobre matéria idêntica, poderá interpor o recurso de que trata esta
Seção, por meio da abertura de processo digital, nos termos do art. 7º, no prazo de até 30 (trinta)
dias, contado da data da referida publicação.
Seção II
Da Representação de Divergência
Art. 37. Qualquer servidor da administração tributária federal que tomar conhecimento de
soluções divergentes sobre a mesma matéria poderá, a qualquer tempo, formular representação à
Cosit, com a indicação das divergências por ele observadas.
Seção III
Do Exame de Admissibilidade
Art. 39. O recurso especial e a representação de divergência serão decididos pela Cosit
por meio de solução de divergência.
§ 1º Reconhecida a divergência, será editado ato específico, de caráter geral,
uniformizando o entendimento, com efeitos a partir da data da ciência ao destinatário da solução
reformada.
Art. 41. A ciência das decisões proferidas no âmbito do processo de consulta será dada
pelo Serviço de Controle Processual da Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil
(Secop) com jurisdição sobre o domicílio tributário do interessado, preferencialmente por meio
eletrônico.
Art. 41. A ciência das decisões proferidas no âmbito do processo de consulta será dada
pelo Serviço de Controle Processual da Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil
(Secop), preferencialmente por meio eletrônico, conforme disciplinado pela Cosit. (Redação dada
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2076, de 25 de março de 2022) (Vide Instrução Normativa RFB
nº 2076, de 25 de março de 2022)
Art. 42. Compete também ao Secop:
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 45. As soluções de consulta não convalidam informações nem classificações fiscais
apresentadas pelo consulente.
Art. 46. As Disit e a Cosit poderão propor ao Secretário Especial da Receita Federal do
Brasil a expedição de ato normativo sempre que a solução de uma consulta tiver interesse geral.
Art. 47. A publicação de ato normativo superveniente na Imprensa Oficial modifica as
conclusões em contrário constantes em soluções de consulta ou de divergência, independentemente
de comunicação ao consulente.
Art. 48. O disposto nesta Instrução Normativa não se aplica às consultas relativas ao:
Art. 50. Esta Instrução Normativa será publicada no Diário Oficial da União e entrará em
vigor em 1º de janeiro de 2022.
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Anexo II.docx
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