Trabalho de GEAP
Trabalho de GEAP
Introdução..............................................................................................................................................2
Gabro..............................................................................................................................................3
Riólito.............................................................................................................................................3
Rochas Sedimentares.............................................................................................................................4
Argilito............................................................................................................................................5
Halita /Halite..................................................................................................................................5
Rochas Metamórficas.............................................................................................................................5
Xistos..............................................................................................................................................6
Conclusão...............................................................................................................................................7
Bibliografia.............................................................................................................................................8
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Introdução
Neste presente trabalho irei abordar sobre as rochas e suas classificações. Rocha é um
agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais, Estes tem
um surgimento integro de transformação devido ao aumento da temperatura e ainda a elevação da
pressão no interior da terra. Este material tem um papel muito importante na constituição da
terra pois a camada externa sólida da terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas.
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Rochas e suas classificações
Rocha é qualquer massa de matéria mineral, consolidada, que forma parte da crusta, podendo
ser constituída por uma espécie mineral (monominerálica) ou por um agregado de várias
espécies minerais (poliminerálica).
Gabro
Gabro é uma rocha ígnea plutónica composta principalmente por plagióclase cálcica e
piroxenas em proporções de volume similares. Esta rocha é o equivalente plutónico do
basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmas de composição basáltica.
O gabro é uma rocha plutónica intrusiva de cor cinzento-escura, preto. Com textura fanerítica
e granulação média a grossa. [2]
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Riólito
O riólito é uma rocha ígnea vulcânica, correspondente extrusiva do granito. É densa e possui
uma granulação fina. A sua composição mineral inclui geralmente quartzo, feldspatos alcalino
e plagióclases. Sua cor é cinza avermelhada, rosada, podendo ser até preta. A sua textura vária
de afanítica a porfirética, possuindo em alguns casos, um arranjo orientado como
consequência do movimento da lava. Em relação aos basaltos, também rochas extrusivas,
possuem uma ocorrência muito menor, não chegando a formar grandes corpos. [2]
Rochas Sedimentares
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Exemplos de rochas: Argilito, calcário, carvão, conglomerado, halite, areia, arenito, calcário
conquífero.
Argilito
São rochas sedimentares com granulação de argila (menor que 0.004 mm), maciças e
compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto é, argilas compactas e exibindo
orientação dos minerais foliados. São rochas sedimentares, de granulação finíssima, poucos
mícrones e por isso untuosa ao tacto.
Possuem uma cor de cinza até preto, amarela, vermelha ou verde. Os principais constituintes
destas rochas são os minerais argilosos, que são silicatos hidratados de alumínio. São
formados em grãos, em camadas e a partir desse material, existem condições de se formarem
fósseis. [2]
Halita /Halite
Conhecida como sal-gema, é um sal de rocha de origem sedimentar, com traços de iodo,
bromo, ferro, flúor e silício. É um cristal de aspecto branco um pouco rosado, transparente,
brilho vítreo, duro, densidade (2.1-2,2). E uma das suas propriedades específicas é o seu sabor
salgado.
Rochas Metamórficas
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As rochas metamórficas resultam da transformação de uma rocha pré-existente (Protólito) no
estado solido. O processo geológico de transformação se dá por aumento de pressão e/ou
temperatura sobre a rocha preexistente, sem que os pontos de fusão dos seus minerais sejam
atingidos.
Xistos
É o nome genérico de vários tipos de rochas metamórficas identificáveis por serem fortemente
laminadas. A argila metamorfizada, devido ao aumento de pressão e temperatura, torna-se
primeiro um xisto argiloso (folhelho), e em seguida ao continuar o metamorfismo, passa a
ardosia, que depois vira filito e finalmente passa a xisto.
O xisto apresenta aspecto cristalino, e tem foliação mais ou menos nítida como resultado das
fortíssimas pressões a que a rocha é sujeita. Esta foliação é fina em rochas holocristalinas, por
via de regra de grão médio a fino, por vezes sendo tão pequeno que não se distingue
macroscopicamente. [2]
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FALHAS E DOBRAS
Falhas são rupturas e deslocamentos que ocorrem numa rocha ao longo de um plano, e pelo
qual as paredes opostas se movem um em relação a outra. A característica essencial é o
movimento diferencial de dois blocos ou camadas, ao longo de um superfície de fratura ou
fraqueza.
Os deslocamentos, das falhas podem variar de poucos centímetros até dezenas de quilômetros.
A atitude ou posição de uma falha é dada pela medida de sua direção e mergulho.
O bloco acima do plano de falha é chamado capa e o abaixo, lapa. É óbvio que falhas verticais
não terão lapa nem capa.
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frequentemente estrias e caneluras, no sentido do movimento. Essa feição permite também
deduzir o sentido do deslocamento.
Brechas de Falhas: quando o movimento é forte, as rochas no plano podem se fraturar e ser,
posteriormente, cimentadas. As brechas tectônicas se distinguem das rochas sedimentares, por
apresentarem composição mineralógica idêntica à das rochas encaixantes e homogeneidade
quanto aos fragmentos.
Quando o movimento é muito forte, a rocha, no plano de falha, fica moída, transformando-se
em pó de rocha. A consolidação desse pó constitui a rocha metamórfica chamada milonito.
Temos, então, ao longo do plano de falha, uma zona de metamorfismo.
Tipos de Falha
Falha normal: falha em que a capa (ou teto) se movimenta aparentemente para baixo em
relação à lapa (ou muro). O plano de falha mergulha para o lado que aparentemente se abateu.
Esta é uma falha de tensão.
Falha inversa ou de empurrão: falha em que a capa aparentemente se desloca para o alto,
em relação à lapa. O plano de falha mergulha aparentemente para o bloco que se elevou. É
uma falha de compressão.
“Horst e graden”: um bloco rochoso afundado entre duas falhas constitui um graden, e
um bloco que se ergueu entre duas falhas é um horst.
Reconhecimento de Falhas
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As falhas podem produzir escarpas na topografia. Entretanto, vale lembrar que nem toda
escarpa se originou por falhamento. Há também escarpas produzidas por erosão diferencial.
Escarpas de falhamento são raras no local onde se deu a falha, pois em breve a erosão vai agir
recuando o escarpamento, formando então escarpas ao longo de linhas de falhas paralelas à
direção de falhamento, mas não coincidentes nestas. Com o tempo, a erosão destrói toda a
evidência de falha e esta só pode então ser reconhecida por meios indiretos: falta ou repetição
de camadas, contato brusco de dois tipos litológicos, fontes ou nascentes alinhadas
(acompanhando a direção de falhamento). É muito útil também a observação de espelhos de
falhas, brechas e milonitos. Em fotografias aéreas, a mudança brusca da cor do terreno, o
desvio do curso de um rio, linha de vegetação, etc. são indícios de falhas.
As falhas podem ser também observadas através de amostras de sondagens, por meio de sua
correlação. Ex.:
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Dobras
São aquelas existentes em certos tipos de rochas. Por exemplo, nas formações extratificadas,
como rochas vulcânicas e sedimentares e seus equivalentes metamórficos. Entretanto,
qualquer rocha acamada ou com alguma orientação pode mostrar-se dobrada como acontece
com filitos, quartzitos ou gnaisse. O tamanho das rochas é o mais variado, uma vez que,
enquanto algumas não passam de centímetros, outras atingem grandes proporções com
centenas de quilômetros de amplitude.
Figura – Aspecto de rocha em corte, no acesso da AV. JK até a BR040, em J. Fora, em que se
observa o efeito de dobramento.
Deve-se observar ainda que com um dobramento ocorrem também falhas de pequena
amplitude, de grande valia na interpretação da estrutura resultante.
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Nomenclatura das dobras
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Sinclinal: é uma dobra côncava para cima. O significado, em grego, é “inclinado junto”,
por se referir ao fato de, nos mais simples sinclinais, os dois flancos mergulharem um em
direcção ao outro.
Reconhecimento de dobras
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O mesmo raciocínio de observação pode ser feito para as amostras de sondagens colhidas no
subsolo. O processo é idêntico.
Imaginemos uma região com dobramentos moderados, e onde foram executadas várias
sondagens.
Através da observação das amostras que são retiradas do subsolo, podemos determinar a
posição das camadas. Suponhamos que foram encontradas as seguintes posições:
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S1 – Inclinada para o norte 45
0
S2 – 40 para o sul
0
S3 – 70 para o norte
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S4 – 600 para o sul
É óbvio que, quanto mais simples for a dobra e maior o número de sondagens, mais
exata será a reconstrução da dobra.
Exemplo de formação montanhosa com dobras visíveis
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
LEINZ, V. e AMARAL, S. E., 1982. Geologia Geral. Cia Editora Nacional, São Paulo. 397p.
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