Optica - Bruto
Optica - Bruto
Optica - Bruto
Frente: Física II
EAD – ITA/IME
Professor(a): Carlos Eduardo
AULAS 01 E 02
Assunto: Introdução à Óptica Geométrica
• ••Divergente:
Divergente
Divergente
Resumo Teórico • Divergente
Espectro visível
(Impróprio, dirige-se
(Impróprio, dirige-se para
para o
o infinito.)
infinito.)
(impróprio, dirige-se para o infinito)
(Impróprio, dirige-se para o infinito.)
Fontes de luz
Iremos estudar, em Óptica Geométrica, a óptica “visível” e,
Quando um corpo envia luz para um observador, ele não
assim, explicar alguns fenômenos da natureza. Tais fenômenos são
necessariamente “cria” essa luz. Os corpos luminosos são chamados de
as formações de imagens em sistemas ópticos.
fontes primárias. Os que podem emitir luz proveniente de outro local
Como o próprio nome sugere, vamos trabalhar a geométrica
(também conhecidos como corpos iluminados) para um observador
da óptica sem nos importar, em primeira instância, com interferências
são conhecidos como fontes secundárias.
e difrações, que são fenômenos puramente ondulatórios.
Alguns exemplos de fontes primárias são:
Como faremos isso? Bem, em primeiro lugar, devemos entender
• incandescente: emite luz devido a uma temperatura elevada.
que, para um observador visualizar um objeto, um raio luminoso
• luminescente: emite luz mesmo em temperaturas relativamente
deve partir do objeto e atingir o olho deste observador. baixas. Lâmpada de neon – objetos fluorescentes, que emitem luz
Assim, representa-se graficamente um raio luminoso como uma seta através de uma causa excitadora; e fosforescentes, que emitem luz
indicando o caminho da luz. mesmo após a causa excitadora ser cessada.
Classificamos uma fonte luminosa, também, em relação
ao seu tamanho. Fontes de dimensões desprezíveis são ditas
fontes pontuais. Caso contrário, são chamadas de fontes extensas.
A natureza da luz depende da sua frequência e do seu
comprimento de onda, pois estas duas grandezas estão diretamente
ligadas. Dependendo da fonte, podemos ter diferentes tipos de luz.
Assim, por exemplo, vapores de sódio em incandescência emitem luz
Não se pode isolar um raio luminoso. Portanto, entenda que amarela; moléculas ionizadas de hidrogênio emitem luz vermelha.
isto é apenas uma representação gráfica. Cada um desses tipos contendo uma só frequência (uma só cor) é
Temos, na verdade, feixes luminosos. Três possíveis tipos de denominado luz monocromática. Se for formado por um conjunto
feixes são: de cores, policromático.
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Módulo de Estudo
Classificação dos meios em relação ao seu Ponto objeto real é o vértice de um pincel incidente divergente.
comportamento com a luz Sistema ótico
1. Transparentes: são os meios que se deixam atravessar pela luz. Ponto objeto real
Através deles, podemos identificar objetos.
POR
POV
3. Opacos: não se deixam atravessar pela luz. Ponto objeto impróprio é o vértice de um pincel incidente de
raios paralelos.
Sistema ótico
POI
Infinito
Observação:
Meios isotrópicos, transparentes e homogêneos
(simultaneamente) são denominados ordinários.
Ponto imagem virtual é o vértice de um pincel emergente
divergente.
Damos o nome de sistema óptico a uma superfície refletora Sistema ótico
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Módulo de Estudo
PII i
Infinito
Meio 1
Observe o exemplo:
No esquema a seguir, estabelecer a natureza dos pontos em Meio 2
relação aos respectivos sistemas ópticos.
Acompanhe na figura:
S1 S2 r Raio
refratado
P3
(G)
Observe bem que quando o raio incidente “bate” na
P2 superfície, parte dele retorna para o mesmo meio (reflexão) e o
P1 restante passa para o outro meio (refração). Na realidade, os dois
P1(S1) = POR (vértice do pincel divergente incidente) fenômenos acontecem juntos de tal maneira que a energia ainda
P2(S1) = PIR (vértice do feixe convergente emergente) seja conservada. Quando a luz atravessa um meio material, ela
P2(S2) = POV (vértice do pincel convergente incidente) é gradativamente absorvida. Veja o fundo do mar, por exemplo:
P3(S2) = PIR (vértice do pincel convergente emergente) a partir de 300 metros, reina a escuridão.
P3(G) = POR (vértice do pincel divergente incidente) Tipos de reflexão
Os defeitos das imagens 1. Reflexão normal ou especular
É apresentada por superfícies refletoras polidas, a luz é refletida
Estigmático é o sistema ótico que forma um ponto imagem com direção definida de propagação, podendo ocorrer formação
para cada ponto objeto. de imagem.
Sistema ótico
Ponto imagem
Ponto objeto
Ponto objeto
Tipos de refração
Da mesma maneira. Se existir um paralelismo entre os raios
Existem alguns defeitos na formação das imagens. Um sistema refratados, teremos uma refração regular ou normal. Quando os raios
óptico é ortoscópico quando, a um objeto retilíneo, conjuga uma refratados perdem o paralelismo, a refração é dita difusa.
imagem também retilínea. Se o sistema óptico não tiver essa qualidade,
apresentará o defeito chamado distorção. Princípios da propagação retilínea da luz
Um sistema óptico é dito aplanético quando, a um objeto
plano, conjuga uma imagem também plana. Caso não aja desta forma,
tal espelho possui o defeito chamado curvatura de campo. Em meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga
em linha reta.
Observação:
Um sistema aplanético pode não ser ortoscópico.
Com efeito, pode ocorrer uma distorção lateral no sistema sem Sombra e penumbra
que a imagem deixe de ser plana. Quando uma fonte luminosa é pontual e seus raios
Tais defeitos são chamados comumente de aberrações incidem sobre um objeto opaco, existe uma região a qual os
esféricas. Essas aberrações acontecem com luz monocromática.
raios não conseguem alcançar. Nomeamos esta região de sombra
Para a luz policromática, pode acontecer aberrações cromáticas
(estudaremos em refração). (ou cone de sombra). Chamamos de sombra projetada a região da
sombra projetada sobre um anteparo.
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Módulo de Estudo
F
Melhor dizendo, se a luz faz um determinado percurso, é
plenamente capaz de fazer o mesmo percurso em sentido inverso.
Sombra
Sombra Se você olha para um espelho e enxerga os olhos de uma
projetada pessoa, é porque a luz partiu dos olhos deste indivíduo e chegou aos
seus. Como a luz não possui sentido preferencial, ela também sai dos
seus olhos e encontra os olhos da pessoa.
Quando a fonte é extensa, existe outra região além da sombra. Princípio da independência dos raios luminosos
A região que é parcialmente iluminada é chamada de penumbra (ou
cone de penumbra).
Cada raio de luz se propaga em um meio,
independentemente de qualquer outro.
A
Significa que, mesmo havendo cruzamento entre raios de luz,
Penumbra Penumbra cada um segue seu caminho como se nada tivesse ocorrido.
P projetada
C
F
E
G
Sombra Sombra
projetada
Aplicações:
ECLIPSE SOLAR, LUNAR E FASES DA LUA • Câmara escura de orifício
A face iluminada da Lua é aquela que está voltada
para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face
iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra.
Durante metade do ciclo essa porção está aumentando
(lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo
(lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais
características do ciclo – Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia
e Quarto-Minguante – recebem nomes, mas a porção que
vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia.
Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos
de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5)
e em termos de fração iluminada da face visível (0% a 100%). O dispositivo é basicamente uma caixa escura com um furo
Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada muito pequeno no centro. Os raios partem do objeto e passam
pelo Sol está na direção da Terra. pelo orifício, chegando ao anteparo (parede da caixa). O processo é
Crescente simples. A figura já ilustra o necessário. Utilizando apenas semelhança
de triângulo, podemos calcular o tamanho da imagem projetada no
anteparo. É importante observar que a imagem sempre é invertida.
Esse processo acontece também nos nossos olhos e nas câmeras
fotográficas.
Quarto
Imagem formada
Crescente
sobre a retina
SOL
Nova Cheia
Ps
Objeto Cristalino
Quarto
Minguante
Lente
Imagem
formada
visto da Terra
sobre o
filme
Máquina
Objeto fotográfica
Minguante
Diagrama mostrando a formação imagens no olho e na máquina fotográfica.
Diagrama mostrando a formação de imagens no olho e na máquina fotográfica.
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Módulo de Estudo
α1 α2
1 2
H
h
A B C
Tendo-se verificado que, decorridas 2,0 h da situação inicial, o Neste caso, a altura da imagem é 5 cm e o anteparo é localizado
comprimento da vela reduziu-se de 15 3 cm, pode-se afirmar que a 15 cm do orifício. Se a altura da árvore vale 20 m, determine
a velocidade escalar média com que o feixe luminoso projetado A) a distância da árvore ao orifício;
em A2 percorreu esse anteparo foi, em cm/min, igual a: B) como a imagem é afetada quando o anteparo se move,
A) 0,25 B) 0,50 distanciando-se do orifício;
C) 0,75 D) 1,00 C) o que ocorreria se o orifício fosse grande, ou seja, não pontual.
E) 1,50
15. Um homem, de altura 1,8 m, está parado em frente a uma parede.
10. O esquema representa um conjunto de três sistemas ópticos SO1, O Sol se encontra atrás dele e sua sombra tem comprimento de
SO2 e SO3. Raios luminosos, originários de um ponto impróprio à 1,5 m sobre o chão e 0,75 m sobre a parede. Encontre o
esquerda de SO1, incidem no conjunto a partir de SO1. Analisando a comprimento da sombra se retirássemos a parede.
propagação desses raios luminosos no conjunto e os pontos P1, P2 e
P3, que correspondem às intersecções, ou dos raios luminosos ou de
prolongamentos destes raios, podemos afirmar corretamente que:
Gabarito
SO1 SO2 SO3
01 02 03 04 05
C C – C –
P3
06 07 08 09 10
P1
P2 – A C C B
11 12 13 14 15
B E D – –
A) P2 é imagem virtual para SO1.
– Demonstração.
B) P1 é objeto real para SO3.
C) P3 é imagem virtual para SO3.
D) P1 é imagem virtual para SO1. Resolução
E) P2 é objeto real para SO3.
01.
11. Quando se dá eclipse parcial do Sol, o observador se encontra A) Incorreto. A Lua não produz luz própria, sendo sua visibilidade
A) na sombra. consequência do reflexo dos raios solares sobre a superfície
B) na penumbra.
do satélite natural. Portanto, em um cenário no qual o Sol
C) na sombra própria da Lua.
desaparece seria impossível observar a Lua.
D) na região plenamente iluminada.
B) Incorreto. Vide item A.
E) n.d.a.
C) Correto. Como apenas as estrelas possuem luz própria, elas
continuariam visíveis com o desaparecimento do Sol.
12. Um cidadão, através do vidro do ônibus, vê o movimento da rua
D) Incorreto. Vide item C.
e a passageira do banco da frente. Na superfície do vidro está
E) Incorreto. Os planetas não possuem luz própria.
ocorrendo
A) dupla refração. Resposta: C
B) interferência.
C) somente reflexão. 02. Para que um objeto seja visível é necessário ou que ele produza
D) somente refração. luz ou que ele reflita luz. Em uma sala escura, não pode haver
E) reflexão e refração, simultaneamente. reflexão de luz. Portanto, um objeto visível em uma sala escura
deve, necessariamente, emitir luz.
13. Sistema estigmático é aquele que A) Incorreto. Não emite luz.
A) não reflete a luz. B) Incorreto. Não emite luz.
B) não refrata a luz. C) Correto. Emite luz. Muitos materiais, se aquecidos o suficiente,
C) difunde a luz. passam a emitir ondas eletromagnéticas na frequência do
D) de um ponto objeto dá um ponto imagem. visível. (Obs.: alguns materiais, sob as condições padrão, entram
E) de um ponto objeto dá uma imagem plana. em combustão antes do fenômeno citado ocorrer.)
D) Incorreto. Não emite luz.
14. Quando a luz passa por um pequeno orifício, a imagem é formada E) Incorreto. Não emite luz.
de forma invertida no anteparo. Veja o esquema a seguir.
Anteparo Resposta: C
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Módulo de Estudo
04. 07.
I. Correta. Utilizando um prisma, no ano de 1672, Newton
observou a dispersão da luz branca, provinda do Sol, em
vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta;
II. Incorreta. Uma superfície verde apresenta-se desse modo y
devido à reflexão da luz verde e absorção da luz com outros
comprimentos de onda;
III. Correta. A blusa é amarela, pois reflete amarelo enquanto 60° 45°
absorve outras frequências do espectro. Quando iluminada
por luz azul, a blusa amarela absorverá toda luz que a atingir
e, então, ficará escura. x 2m
y
• tg45° = 1 ⇒ 1 = ⇒ y = x+2
Logo, as afirmações I e III estão corretas. x+2
Resposta: C y 3
• tg 60° = 3 ⇒ 3 = ⇒ x=y
05. Considere-se os raios provinientes do Sol como paredes. x 3
Então,
3 6 (3 + 3 ) 6 (3 + 3 )
y=y + 2 ⇒ y (3 − 3 ) = 6 ⇒ y = =
3 3 − 3 (3 + 3 ) ( 9 − 3)
⇒ y = (3 + 3 ) m
15 m
Resposta: A
2m 08. As partes verdes e as partes brancas ficarão verdes quando
iluminadas pela luz verde. Todas as outras cores da bandeira não
refletirão luz, aparecendo, portanto, enegrecidas.
0,5 m
Resposta: C
x
Por semelhança de triângulos: 09.
2 x N
= ⇒ 60 m = x
0,5 15 x
θ 120°
Resposta: 60 m θ O M
06. 15 3 cm
H–h
25 3 cm
A 60°
h H
45 cm 50 cm
A B C
15 3 3 π
x y tgθ = 3
= , como > θ > 0, então θ = 30°
45 3 2
x x Portanto, ∆OMN é isóceles e OM = MN = x, mas OM / /AH, logo:
• V= ⇒T=
T V
OM = 50 + AH (relação i)
x+y x+y
• V’ = = V Analisando ∆AHM:
T x
MH 40 3
• Por semelhança de triângulos: tg60° = 3 = = ⇒ AH = 40 cm
AH AH
H H−h H x+y
= ⇒ =
x+y x H−h x Pela relação (i), temos:
OM = 50 + 40 = 90 cm = MN
x+y H H Portanto,
Logo, V’ = V = v ⇒ V’ = V
x H−h H−h MN 90 cm 9 0 cm
Vm= == = 0, 75 cm/min
H édia
t 2h 12 0 min
Resposta: V’ = V
H−h
Resposta: C
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Módulo de Estudo
10. 14.
• Para SO1:
P1: sem representação;
P2: imagem real (formada pelos raios);
P3: sem representação. 20 m θ θ 0,05 m
• Para SO2:
P1: imagem virtual (formada pelos prolongamentos dos raios);
P2: objeto real;
d 0,15 m
P3: sem representação.
• Para SO3:
P1: objeto real; A) Por semelhança de triângulos:
P2: sem representação; 20 0, 05 1
P3: imagem real (formada pelos raios). = = ⇒ d = 60 m
d 0,15 3
Resposta: B
B) Devido à semelhança dos triângulos, ao se afastar o anteparo,
11. Observe a imagem: haverá o aumento da imagem.
C) Quando maior o orifício, maior a passagem de luz. Logo, para
Penumbra ⇒ Eclipse parcial gerar uma imagem nítida é necessário que o raio que sai de
um ponto do objeto passe apenas uma vez pelo orifício, o que
acontece quando ele é pequeno.
TERRA
SOL LUA
15.
Sombra ⇒ Eclipse total
Resposta: B
1,8 m
12. Como a passageira da frente está visível, então existe reflexão de
parte dos raios. A visibilidade da rua se deve à refração dos raios 0,75 m
luminosos que atravessam o vidro.
1,5 m x
Logo, D é o gabarito.
Resposta: D
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FÍSICA
Frente: Física II
EAD – ITA/IME
Professor(a): Carlos Eduardo
AULAS 03 E 04
Assunto: Reflexão da Luz
N
A C B1
Objeto Imagem
B
i r
D
T A C
do di
B
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Módulo de Estudo
1 Rotação da
P’1 imagem
E C
β
α
P P’
P’2
D
d d
2 α
Rotação do
E P espelho
x
P P”
d+x d+x
Associação de espelhos planos
Na figura acima, o espelho E afasta-se uma distância x da Quando dispomos de dois espelhos planos fazendo um
posição 1 para a posição 2 e a imagem do ponto P passa a ser P”. ângulo θ, as imagens de um ponto P, formadas pelos espelhos, estarão
Estudemos, do ponto de vista do objeto, o deslocamento sofrido pela sobre uma circunferência cujo centro está no ponto de encontro dos
imagem. dois espelhos. O número n de imagens formadas é:
Da figura, resulta:
PP’ = 2d
PP” = 2(d + x) = 2d + 2x 360º
n= −1
θ
O deslocamento sofrido pela imagem do ponto P é:
D = PP” – PP’
D = 2d + 2x – 2d Observações:
D = 2x – Em uma associação de espelhos planos, as imagens e o objeto
Então, podemos concluir que se um objeto estiver fixo diante são equidistantes do vértice do ângulo formado pelos dois
de um espelho que translada retilineamente de uma distância d, a espelhos.
correspondente imagem translada, no mesmo sentido que o espelho, – Em uma associação de espelhos planos, um ponto objeto
uma distância 2d. real formará sempre imagens virtuais para qualquer valor do
Já para a rotação, iremos girar o espelho em torno de um
ângulo formado pelos espelhos.
ponto fixo de um ângulo a. Observe o esquema abaixo:
D1
Raio A’1 A
N1
Refletido
^ ^ antes da rotação
Raio i1 r1
incidente
α E1
α Rotação do 0
∆ espelho plano
N2
^
i2
Neste caso, a relação entre ^
o ângulo ∆ e o ângulo α é r2
dada pela expressão: A’2 A’3
E2
Raio refletido O ângulo entre B1 e B2 é de 90º, logo, o número de imagens é 3.
após o espelho
ser rotacionado ( A’1 ; A’2 e A’3 )
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Módulo de Estudo
Reprodução/Fuvest
Um objeto luminoso, é colocado diante da associação. Determine:
A) o número de imagens que os espelhos conjugam ao objeto;
B) o número de imagens enantiomorfas e o número de imagens
iguais ao objeto. y
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Módulo de Estudo
08. Dois caçadores estão em um labirinto formado por três espelhos 11. Uma superfície refletora é representada pela equação:
e cada um vê o outro através da geometria de espelhos planos 2L πx
representados a seguir. Calcule o ângulo q na figura. y= sin , 0 ≤ x ≤ L.
π L
55º
x
θ
Observa-se que um raio incidiu horizontalmente e refletiu
15º verticalmente. Quais as coordenadas (x, y) de incidência do raio?
dy
Obs.: a derivada = tan ϕ (coeficiente angular da reta tangente).
09. A ilustração a seguir mostra as motos M 1 e M 2 em dx
movimento uniforme, em um trecho retilíneo de uma estrada.
L 2 L
Suas velocidades escalares, dadas de acordo com a orientação A) ,
da trajetória, estão indicadas na figura. Sabendo que a moto M1 4 π
é equipada com um retrovisor plano, calcule, para a imagem de
M2 conjugada pelo referido espelho: L 3 L
B) ,
3 π
30 m/s 40 m/s
3L 2 L
C) ,
M2 M1 4 π
2L 3 L
D) ,
(+)
5 π
E) n.d.a.
A) a velocidade escalar em relação ao espelho; 12. Um foguete de brinquedo voa na direção e sentido indicados
B) a velocidade escalar em relação a M2;
pela figura a seguir, com velocidade constante v. Durante todo
C) a velocidade escalar em relação à estrada.
o voo, um par de espelhos, composto por um espelho fixo e um
10. Dois blocos, cada um com massa m, encontram-se sobre espelho giratório que gira em torno do ponto A, faz com que um
uma mesa lisa. Eles estão ligados a outros dois blocos, como raio laser sempre atinja o foguete, como mostra a figura.
mostrado na figura a seguir. As polias e as cordas não têm massa.
Um objeto O é mantido em repouso sobre a mesa. Os dois lados
A d
Reprodução/IME
3m 2m
d
fonte laser
A) 5g/6 espelho fixo
B) 5g/3
C) 17g/12
D) 17g/6 O módulo da velocidade de rotação do espelho é
E) 17g/18 A) [v sen (q)]/d
B) [v sen2 (q/2]/d
C) [v sen2 (q)]/d
D) [v sen(q)]/2d
E) [v sen2(q)/2d
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Módulo de Estudo
13. (OBF) A figura a seguir ilustra uma pessoa, de altura H, posicionada Resolução
diante de um espelho plano fixado em uma parede inclinada de
um ângulo q em relação ao solo.
01.
I. Observe:
L
d
x x ANTES, XIMG = x
OBJ IMG
d ∆x = 2d
H
Afirmativa
θ verdadeira
x DEPOIS, XIMG = 2d + x
OBJ IMG
d+x
Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça da
pessoa e o espelho e desprezando-se a distância entre seus olhos
e o topo de sua cabeça, pede-se
A) o comprimento L do espelho para que a pessoa possa se ver
de corpo inteiro;
B) o valor de L para o caso particular em que q = 90º.
II. Analisando os raios refletidos:
t t Depois
C) h D) h
• ∆ + 180 − 2i2 + 2i1 = 180° → ∆ = 2i2 + 2i1;
x x
t
d
h h
Gabarito
OBJ IMG
01 02 03 04 05 06 07
A A – E C – B
08 09 10 11 12 13 14 Para que a pessoa enxergue a imagem, no limite, para
– – D B E – D semelhança, devemos ter:
d h h
= →d= .
– Demonstração. x 2x 2
Afirmativa falsa.
Resposta: A
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5 F B O N L I NE .C O M . B R
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Módulo de Estudo
E1 α
S
TE
OBJ IMG
AN
x dxesp α
α R’
IMG
45 – α
45 – α
IS
PO
OBJ E2
DE
x
dxIMG ∆
OBJ IMG
x
O xE
B) Mais uma vez:
c c’
x E1
x
E O O
O’
360°
A) n = − 1 = 8 − 1 = 7.
45°
B) Seja {
E → enantiomarfas
O → iguais ao objeto
E2
4E e 3O
Resposta:
A) n = 7 imagens. P E3 P’
B) 4 imagens enantiomorfas e 3 imagens iguais ao objeto.
Semelhança ∆OE1E2 e ∆OC’P’
04. Sabe-se que θIMG = 2θESP , diferenciando: dθIMG = 2dθESP . Logo,
y H
dθIMG dθ
= ⇒ H = 2y, mas y = 1 m,
= ∫ IMG ⇒ ωIMG = 2ωESP = 2ω 0, 5 1
dt dt
logo H = 2 m.
No primeiro caso, VIMG = 2ω · R.
C) Aproveitando a figura acima, ∆P’E2E3 é semelhante a
No segundo caso, verifica-se um caso análogo a uma esfera de ∆P’OP.
raio 2R, girando em torno de seu diâmetro. E2E3 h
= ⇒ E2E3 = y = 1, 6 ⋅ 0, 5 ⇒ y = 0, 8 m.
0, 5 1
Logo, VIMG = 2ω · 2R = 4ωR.
D) P e rc e b a q u e e s s e s v a l o re s n ã o d e p e n d e m
Resposta: E numericamente da distância objeto-espelho. Não
obstante, façamos a conta.
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Módulo de Estudo
09.
y’ H H
I. Analogia ao item (B): = ⇒ y’ = = 1 m; A) No referencial do espelho: VESP, ESP = 0.
1 2 2
Y’ h h
II. Analogia ao item (C): = ⇒ Y‘= = 0, 8 m. I. VOBJ, ESP = 30 – 40 = – 10 m/s (afastando-se);
1 2 2
Resposta: A) figura;
II. Como o espelho não se move:
B) 2 m;
C) 0,8 m; | VOBJ, ESP | = | VIMG, ESP | = 10 m/s (afasta-se do espelho).
D) y’ = y = 1 m e Y’ = Y = 0,8 m.
B) No referencial de M2: VOBJ, OBJ = 0.
07. Observe o triedro:
E1 I. VESP, OBJ = 40 – 10 = 10 m/s (afastando-se);
I3 I1
d d
I’3 Formato
I2 final
O
I’1
Resposta: B d
VIMG = 2VESP – VOBJ
dt
08. As leis da reflexão nos permitem montar a seguinte imagem:
Assim, VIMG = 2 · 40 – 30 = 50 m/s
35° 10.
α + 55° = 75° ⇒ • No bloco da direita:
{
35°
α = 20° 2mg − T = 2 m ⋅ aD 2
55° g = aD
T = maD 3
Resposta: 20°
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7 F B O N L I NE .C O M . B R
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Módulo de Estudo
V
θ R
VY
O
3 2
g g
4 3 Vx
D d
E
• Do movimento circular:
2 4
aIMGD = 2 ⋅ g = g V d
I. 3 3 ωIMG = Y , mas VY = Vsenθ e R = .
R senθ
3 3
aIMGE = 2 ⋅ g = g
II. 4 2
Vsen2θ
3 4 17g Daí, ωIMG = .
aIMG REL = g⋅ + = R
III. 2 3 6
ddθ ( ) ωIMG
• Mas, se αIMG = 2αESP → ωIMG = 2ωESP ⇒ ωESP = .
Resposta: D 2
Vsen2θ
11. Logo, ωESP = .
2R
d
• Y = 2L sen πx
d( x )
→
dy
= Tgϕ =
2L π πx
⋅ ⋅ cos ⇒
π L dx π L L
Solução 2:
πx
⇒ Tgϕ = 2cos .
L (d – x)
θ
• Analisando a curva:
v
x
ϕ
ϕ
d
= d (d − x )
−1
• Tgθ =
d−x
ϕ
d
sec2 θ
dθ d
=
(dx
dt → )
d (t ) dt (d − x )2
2ϕ = 90° → ϕ = 45° → Tgϕ = 1.
dx dθ d ⋅ V cos2 θ d2
0≤x≤L mas =Ve =ω→ω= , mas Tg2θ =
dt dt (d − x )2
(d − x )2
• Daí,
1 πx πx π L
= cos ⇒ = ⇒x= . Tg2θ Vsen2θ
2 L L 3 3 logo, ω = ⋅ V cos2 θ → ω = .
d d
L 2L π L 3
ω Vsen2θ
• Se x = ,Y= sen ⇒ Y =
3 π 3 π Como, ωESP = , ωESP = .
2 2d
L L 3
Portanto, o ponto é: ,
3 π Resposta: E
Resposta: B
F B O NLINE.COM.BR 8 001.742_128100/18
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Módulo de Estudo
13.
IMG
E
Anotações
D
θ C
B
A
H θ
θ
OBJ
Hsenθ
⇒ DC = (d + H cos θ) .
2d + H cos θ
Mas, DC = Hsenθ – L.
Assim,
2dHsenθ + H2senθ cos θ − L (2d + H cos θ) = dHsenθ + H2senθ cos θ
dH ⋅ senθ
L=
2d + H cos θ
dH H
B) Se θ = 90°, L = = . Caso clássico.
2d 2
Resposta:
d ⋅ H ⋅ sen θ
A) L =
2d + H ⋅ cos θ
H
B) L =
2
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FÍSICA
FRENTE: FÍSICA II
EAD – ITA/IME
PROFESSOR(A): CARLOS EDUARDO
AULAS 05 E 06
ASSUNTO: ESPELHOS ESFÉRICOS
Resumo Teórico M
0 V
Espelho esférico
Espelhos esféricos são calotas polidas. Dependendo da
N
superfície polida (interna ou externa) o espelho pode ser classificado
como côncavo ou convexo, respectivamente. O ângulo α, na figura
abaixo, representa o que chamamos de abertura do espelho esférico. Nos espelhos côncavos, o centro de curvatura é ponto objeto
Nosso estudo está limitado para ângulos de abertura pequenos, caso real e ponto imagem real. Já nos espelhos convexos, o centro de
contrário, acontecem aberrações esféricas. Mais adiante falaremos curvatura é ponto objeto virtual e ponto imagem virtual.
mais sobre este assunto.
Foco de um espelho esférico
Vamos considerar um feixe de raios incidentes paralelos ao eixo
principal de um espelho esférico côncavo; o vértice do feixe dos raios
refletidos (feixe emergente) é o foco principal do espelho côncavo.
α POO
O
r v
0 P V
Sup. côncava
Centro de curvatura
A explicação deste fato se dá pela aproximação da superfície
O centro de curvatura coincide com o centro da esfera da esférica a uma superfície parabólica. Na verdade, queremos uma
qual foi formada o espelho (pois o centro de curvatura de uma esfera maneira prática para construir imagens, então, não nos preocuparemos
coincide com o centro da mesma, fato que não seria verdade se o em demonstrar isso. É interessante saber que se os raios incidentes
espelho fosse elíptico, por exemplo). Bom, um fato interessante sobre forem paralelos entre si, mas não paralelos ao eixo principal, ao
esse ponto é que todo raio que passa por este é refletido na superfície refletirem no espelho esférico, cruzam-se sobre um ponto que se
do espelho e retorna pelo mesmo caminho. Isso acontece porque a encontra sobre um plano perpendicular ao eixo principal e que passa
normal também passa pelo centro. Portanto, o ângulo de incidência pelo foco. Chamamos estes pontos de focos secundários. Tal plano é
é igual a zero. conhecido como plano focal.
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MÓDULO DE ESTUDO
A V
v r 0 P (objeto)
P’ (imagem)
Vértice
Formação de imagens nos espelhos esféricos
O vértice é o ponto que divide simetricamente o espelho
esférico. Não existe nada de novo para o vértice. Ele funciona como Conhecendo esses pontos principais e como os raios se
qualquer ponto da superfície do espelho e todos os raios que incidem comportam quando passam por eles, estamos aptos a estudar a
sobre ele, emergem formando o mesmo ângulo com a normal. Neste formação das imagens.
caso, a normal coincide com o eixo principal.
Construção da imagem
Nos espelhos esféricos, a construção gráfica de imagens é uma
aplicação das propriedades acima, sendo suficiente o traçado de dois
i=r dos três raios estudados.
i
r Na figura a seguir, observamos a imagem P’ de um ponto
I
objeto real, simbolicamente:
p(E) = P.O.R
p‘(E) = P.I.R
V
P
Condições de Gauss
Para evitar qualquer tipo de aberração, Gauss verificou que
tais espelhos devem estar nestes padrões: 0 F V
• Os raios devem ser paraxiais (pouco afastados do eixo principal);
• O ângulo de abertura deve ser menor que 10°;
P’
• A inclinação dos raios deve ser pequena.
P‘
P O F v
A V O‘
P (objeto)
P’ (imagem)
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO
Q’
O’
O Q
0 F P v P’ O F P v P’
P y e y’
luz
O Q
V
y
f p p
O r v
f y’
p e p’
p’
Determinação analítica das imagens Q’
Nas figuras a seguir, observamos que: VP é a distância do vértice
do objeto, representada por p; VP’ é a distância do vértice à imagem,
representada por p’; PQ é o tamanho (comprimento) do objeto; P’Q’ é p
o tamanho da imagem e f é a distância do vértice ao foco do espelho.
P‘Q‘ VP‘
P’Q’ é imagem real invertida, e a distância do vértice à imagem =−
PQ VP
é VP’= p’.
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3 F B O N L I NE .C O M . B R
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MÓDULO DE ESTUDO
y
P’ i
V
P O F r
y’
O’
P‘Q P‘Q‘
Temos ainda que: =
OP PQ
{P‘O = R − p‘
PO = p − R
R − p‘ p‘ A) Parabólico. B) Convexo.
Substituindo, temos: = C) Côncavo. D) Os três anteriores.
p −R p
E) Plano.
1 1 1 1
− = −
p‘ R R p 04. Em certo experimento, mediram-se a distância p entre um objeto e
a superfície refletora de um espelho esférico côncavo, que obedece
Como R = 2f às condições de Gauss, e a distância p’ entre esse espelho e a
1 1 1 correspondente imagem real produzida, em vários pontos. O resultado
+ = dessas medições está apresentado no gráfico a seguir:
p p‘ f
1
p’ (10 cm )
–2 –1
Exercícios 10,0
8,0
01. Diante de uma bola de Natal que tem a superfície externa 6,0
espelhada, um observador dispõe um lápis, que é aproximado e
afastado da superfície refletora. A respeito da imagem que a bola 4,0
conjuga ao lápis, podemos afirmar que
A) é virtual, direita e reduzida, qualquer que seja a posição do 2,0
lápis.
B) pode ser real ou virtual, dependendo da posição do lápis. 0,0
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 1
p (10 cm )
–2 –1
C) é real, invertida e aumentada, qualquer que seja a posição do
lápis.
D) é simétrica do lápis em relação à superfície refletora. Examinando cuidadosamente o gráfico, determine a distância
focal do espelho.
//////////////////
MÓDULO DE ESTUDO
05. A figura a seguir mostra um triângulo retângulo ABC situado em 10. No século III a.C., Arquimedes teria liderado guerreiros da
frente a um espelho côncavo, de centro C e distância focal 6,0 cm. Sicília – na época pertencente à Magna Grécia – na defesa da
Sabendo que AB = 8,0 cm e AC = 6,0 cm, determine a área da cidade de Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de
frotas romanas. Conta-se que ele instalava, na região costeira
imagem do triangulo ABC, fornecida pelo espelho.
da ilha, espelhos ustórios (ou incendiários), que consistiam em
enormes calotas esféricas, polidas na parte interna (côncava), que
B “concentravam” os raios solares, produzindo fogo nas galeras
inimigas. O esquema a seguir representa um desses espelhos, em
operação de acordo com as condições de Gauss, e a trajetória
seguida pela luz até um ponto fatal P, de alta concentração
energética.
A C F
Sol
Eixo
principal
06. Um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a 10 cm,
d h
está situado a 20 cm de um espelho côncavo, de distância focal
20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e as superfícies
refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto luminoso no ponto P
médio do segmento que une os vértices dos dois espelhos. Localize
a imagem fornecida pelo espelho convexo ao receber os raios
Supondo-se conhecidos os comprimentos d e h, o raio de
luminosos que partem do objeto e são refletidos pelo espelho
curvatura do espelho fica determinado por
côncavo. 1 1
A) (d2 − h2 ) 2 B) 2(d2 − h2 ) 2
07. Qual a distância focal de um espelho côncavo se, quando um 1 1
E) (h − d ) 2
2 2
l = 5cm, em direção oposta ao espelho (a partir desta distância),
a ampliação transversal é β2 = –0,25?
11. (OBF) É possível encontrar em caminhões dois espelhos retrovisores
08. Um espelho plano está colocado em frente a um espelho côncavo compostos, do lado do motorista. Na foto a seguir, o espelho
perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa inferior é plano. Em relação ao de cima, podemos dizer que:
pontual A, colocada sobre o eixo principal entre os dois espelhos, I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho,
emite raios que se refletem sucessivamente nos dois espelhos e e é, portanto, uma imagem real;
formam, sobre a própria fonte A, uma imagem real desta. O raio II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
de curvatura do espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte pelo espelho de baixo, portanto, é uma parte de um espelho
A até o vértice do espelho esférico é de 30 cm. A distância d do côncavo;
III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal são
espelho plano até o vértice do espelho côncavo é, então:
desviados, afastando-se do eixo principal e seu foco é obtido
A) 20 cm
a partir do prolongamento desses raios.
B) 30 cm
C) 40 cm
D) 45 cm
E) 50 cm
30 cm A
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MÓDULO DE ESTUDO
A B V
Resoluções
L D
01. Observando a formação da imagem de um espelho convexo,
podemos perceber que a imagem é direita, virtual e menor.
1 1 1 1 1 1
= + →− = + → p = − 20 cm
f p p’ 40 p 40 ’
Perceba que o sinal que surge (negativo) nos diz que o objeto,
ponto de encontro dos raios incidentes, é virtual.
V Resposta: C
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MÓDULO DE ESTUDO
05. A imagem do ponto B será formada em: Para que a imagem final, formada sobre o objeto A, seja de
1 1 1 natureza real, a imagem fornecida pelo espelho côncavo deve
I. = + → p ’ = 9 cm
6 18 p ’ comportar-se como objeto virtual em relação ao espelho plano.
i p’ A trajetória dos raios de luz pode ser observada no esquema a
II. = − → i = − 4 cm seguir.
o p
Como o ponto C se localiza no centro do espelho, este gera d
imagem na mesma posição. Assim, os lados serão 4 cm e 3 cm.
A área da imagem será:
b ⋅h 3⋅ 4
A= = = 6 cm2
2 2 A A’
Resposta: 6 cm 2 V F
1 1 1 1 1 1 Resposta: D
Equação de Gauss: + = ⇒ + = ⇒ p1 ’ = −20 cm
p p ’ f1 10 p1 ’ 20
09. A) Se a imagem deve ser projetada em um anteparo, sua natureza
A imagem virtual i1 produzida por E1 comporta-se como objeto é real e p’ > 0.
real em relação ao espelho convexo E2. Como p > 0 e p’ > 0 ⇒ A < 0
1 1 1 1 1 1 e a imagem é invertida.
Equação de Gauss: + = ⇒ + = p’ p’
p p’ f (20 + 20) p2 ’ − 10 B) A = − ⇒ − 4 = − ⇒ p ’ = 60 cm
p 15
Da qual: p ’2 = − 8, 0 cm
1 1 1 1 1 1
C) = + ⇒ = +
Resposta: 8,0 cm. f p p’ f 15 60
f = 12 cm
07. Na situação 1, temos:
1 1 1 10. Os raios estão convergindo para o ponto P, que fica na mesma
= +
f x − β1x vertical do foco.
Logo;
Na segunda situação, temos:
1
1 1 1
= + f 2 + h2 = d2 → f = (d2 − h2 ) 2
f x + −β2 ( x + )
Substituindo x de uma equação na outra, temos que: f = 2,5 cm Porém, a distância R do centro de curvatura é 2f,assim:
1
Resposta: f = 2,5 cm R = 2(d2 − h2 ) 2
V F C 8 cm 8 cm
25 cm
25 – 8 = 17 cm
{ {
B) Se pB ’ = D (a imagem do ponto B forma-se sobre esse mesmo p1 = 32 + p2 p = 41 cm
ponto), vem ⇒ 32 + p2 + p2 = 50 ⇒ 1
p1 + p2 = 50 p2 = 9 cm
Df
D= ⇒ D − f = f ⇒ D = 2f Assim, as respectivas distâncias da vela aos espelhos E1 e E2 são
D−f
de 41 cm e 9 cm.
L
Levando em conta a condição de C = , temos:
2 Resposta: B
L Lf 2
= ⇒ f(f + L) = 2 f 2 ⇒ f + L = 2f ⇒ L = f
2 (2f − f )(2f + L − f)
L
Portanto: =1
f
//////////////////