ULC 0436R05 Padrao de Seguranca em Eletricidade
ULC 0436R05 Padrao de Seguranca em Eletricidade
ULC 0436R05 Padrao de Seguranca em Eletricidade
1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos necessários para prevenir acidentes e incidentes por arcos e choques
elétricos, ou minimizar as suas consequências, decorrentes da realização das atividades inerentes a
serviços envolvendo eletricidade.
2. ABRANGÊNCIA
3. CONCEITOS
3.6. BARREIRA
Dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
Data Versão Página
Azul OPERACIONAL
Dispositivo de uso operacional para bloqueio de equipamentos, válvulas e circuitos elétricos
em manutenção.
Vermelho INDIVIDUAL
Para o uso individual dos executantes envolvidos na tarefa.
Amarelo CONTROLE
Dispositivo de uso operacional para impedimento de reenergização dos equipamentos e
circuitos que estão desativados, que estão sendo instalados ou que não estão na escala de
operação por possuir igual redundante.
A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo
profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
Estes serviços só poderão ser realizados, caso não aja outra forma de executar o
serviço com a energia bloqueada (sem exposição das pessoas). Neste caso além
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da PTS, deverá ser feito a análise de risco através do preenchimento do formulário
ULC/ISO 0430 – Permissão de Trabalho Elétrico Energizado – PTEE.
c) Pessoa que usa equipamentos e ferramentas elétricas portáteis nos trabalhos da área industrial,
ou;
d) A pessoa que usa geradores elétricos portáteis.
4. DOCUMENTOS
5. PROCEDIMENTO
5.1.1.1. Todo serviço envolvendo Trabalho Elétrico não energizado, deve ser elaborado, além da PTS o
checklist de trabalhos elétricos (ULC/ISO 0424). Este formulário deverá ser arquivado junto com
a PTS.
5.1.1.2. Todo serviço envolvendo Trabalho Elétrico Energizado (vide ANEXO V), deve ser elaborado,
além da PTS, a Permissão de Trabalho Elétrico Energizado – PTEE (ULC/ISO 0430). Este
formulário deverá ser arquivado junto com a PTS.
5.1.1.3. Mantenha a distância mínima de 5 metros (16 pés) entre o seu corpo, partes expostas
energizadas e linhas aéreas, para lhe proteger de choques, em sistema de 230 kV e abaixo.
5.1.1.4. Não usar escadas metálicas para executar trabalho sobre ou próximo de equipamento elétrico
energizado.
5.1.1.5. Não trabalhar sobre, perto ou com equipamentos e circuitos elétricos energizados expostos.
5.1.1.7. Não caminhar ou permanecer sobre fios que estejam sem uma proteção adequada.
5.1.1.8. Quando o trabalho estiver sendo executado num espaço confinado (Exemplo: caixa de fiação
elétrica manhole) que contenha equipamento elétrico energizado, deve contar com a
disponibilidade imediata de um empregado com curso de primeiros socorros e apto a fazer
ressuscitação cardiorrespiratória, conforme o plano e resgate para espaço confinado. É
obrigatório o uso de DR/GFCI/RDC para equipamento elétrico inserido no interior do Espaço
Confinado.
5.1.1.9. Não entre em salas ou espaços com partes elétricas energizadas e expostas não protegidas,
enquanto as linhas elétricas de suprimento ou os equipamentos estiverem energizados.
5.1.1.10. Qualquer trabalho de construção, instalação, demolição ou manutenção (por exemplo, furar ou
cortar paredes ou invólucros) que podem danificar ou penetrar na proteção ou isolação de partes
energizadas, e por conseqüência causar a exposição acidental ao risco de choque, deve ser
considerado como Trabalho Elétrico Energizado.
5.1.2.2. Para trabalhar em condições de “permanecer sobre local molhado”, o equipamento elétrico não
deve ser usado, sem que haja uma revisão prévia por uma pessoa de elétrica Habilitada.
5.1.2.3. É proibida a modificação dos pinos de terra ou condutor de aterramento dos equipamentos.
5.1.2.4. O usuário deve inspecionar visualmente o equipamento elétrico portátil, antes de usá-lo
5.1.2.5. O eletricista deve inspecionar visualmente o equipamento antes do seu uso e identificar através
de etiqueta a data da inspeção do equipamento. Deve-se verificar na inspeção se:
O Equipamento elétrico portátil deve ser usado com DR, GFCI ou RCD, ou ser
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incluído no Programa de Inspeção Mensal.
5.1.3. REQUISITOS PARA USO DO INTERRUPTOR DE CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL (DR), GFCI E RCD:
5.1.3.1. Equipamento elétrico portátil deve ser usado com DR/GFCI/RCD, a menos que o equipamento
esteja incluso no programa de garantia de aterramento e com a inspeção dentro da data de
validade.
5.1.3.2. O usuário deve testar o DR/GFCI/RCD antes de cada uso operando os botões de teste e rearme
conforme as instruções do fabricante, ou seguindo as instruções dadas em treinamento prévio,
ou procedimentos definidos.
5.1.3.3. O DR/GFCI/RCD danificado não deve ser usado, a menos que reparado por pessoa de elétrica
Habilitada e/ou Qualificada, e previamente comprovado que está em perfeito funcionamento por
profissional habilitado/qualificado.
5.1.3.4. O DR/GFCI/RCD deve ser conectado à origem da fonte de energia (por exemplo, no ponto de
ligação da fiação elétrica permanente) ou a um dispositivo ou extensão que esteja coberto pelo
programa de garantia de aterramento.
5.1.3.5. O DR/GFCI/RCD que desenergiza o circuito em operação normal só deve ser rearmado da
seguinte forma:
5.1.4. SEGURANÇA ELÉTRICA – GERADORES PORTÁTEIS, MONTADOS EM SKIDS, MONTADOS SOBRE VEÍCULOS E
DEMAIS GERADORES MÓVEIS (INCLUINDO TOMADAS PARA MÁQUINAS DE SOLDA)
➢ Se hastes de aterramento são utilizadas para aterrar o gerador, deve-se garantir que o
número de hastes instaladas seja suficiente para assegurar a operação da proteção em
curto circuito, segurança pessoal e atender aos requisitos do The National Electrical Code,
ou norma equivalente.
➢ Exceção aos requisitos de aterramento de geradores: Onde permitido pelas normas locais,
o aterramento da carcaça externa do gerador não é requerido, se outro método de
proteção for provido (por exemplo, se utilizada “malha isolada” ou um “sistema IT-tipo de
sistema de aterramento conforme NBR 5410”).
➢ Se na inspeção visual alguma deficiência for constatada, não use o gerador até que seja
reparado por uma pessoa de elétrica Qualificada e/ou Habilitada.
d) Ter conhecimento de como operar e manter o gerador, de acordo com as instruções e
procedimentos de uso do fabricante.
➢ Uma vez o gerador instalado, mas antes de ser usado, todas tomadas e circuitos com
DR/GFCI/RCD, bem como os demais dispositivos de monitoração de isolação instalados,
devem ser testado.
5.2. M ANOBRA ELÉTRICA EM BAIXA TENSÃO
5.2.1.2. Rearme de Interruptores de corrente diferencial residual (DR), ground-fault circuit interrupters
(GFCIs) ou residual current devices (RCDs), incluindo todos aqueles que são parte dos
disjuntores de quadro de distribuição.
5.2.1.3. As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão,
com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para
operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Este tipo de trabalho, porém, deve ser também contemplado por Permissão de
NOTA 7
Trabalho Seguro.
5.2.3. REQUISITOS
5.2.3.1. Os óculos de segurança devem ser usados nas manobras de baixa tensão.
5.2.3.2. Não execute a manobra elétrica se o quadro de distribuição ou proteção da chave, não estiver
seguro e intacto. Contate uma Pessoa de Elétrica Habilitada (conforme NR 10) para investigar.
Para executar a manobra elétrica, o quadro de distribuição deverá estar fechado, ou a pessoa
que for executar a manobra deverá estar com roupa de proteção contra arco elétrico.
5.2.3.3. Não usar escadas metálicas para executar trabalhos elétricos. (Ex. Troca de Lâmpadas).
5.2.3.4. Não reenergize manualmente um circuito que tenha sido automaticamente desenergizado por
um dispositivo de proteção (por exemplo, um disjuntor atuado ou DR/GFCI/RCD atuado), a
menos que seja determinado que seja seguro energizar este equipamento.
5.2.3.5. O DR/GFCI/RCD que desenergiza o circuito em operação normal só deve ser rearmado da
seguinte forma:
b) Devido à falta elétrica de um aparelho que já tenha sido removido da tomada, ou;
c) Não existe sinal de dano na fiação da instalação elétrica permanente (cheiro de queimado,
etc.).
5.2.3.7. O dispositivo pode ser rearmado uma vez. Se o desligamento acontece novamente, contate uma
Pessoa de Elétrica Qualificada para investigar.
5.2.3.8. Não tente rearmar um dispositivo que atue pela segunda vez.
5.2.3.9. Fique do lado do disjuntor ou da chave a ser operada e afaste-se enquanto estiver ligando.
Este tipo de trabalho, porém deve ser também contemplado por Permissão de
NOTA 10 Trabalho Seguro ou procedimento operacional utilizado por usuário autorizado no
procedimento.
5.3.2.2. Manobra de dispositivos elétricos como interruptores de luz, ferramentas portáteis, equipamentos
de escritório ou aparelhos eletrodomésticos;
5.3.3. REQUISITOS
5.3.3.1. Todo indivíduo que estiver dentro da zona Controlada (EAFHD, ver ANEXO I) durante a
execução de manobras elétricas, devem usar Equipamentos de Proteção Individual conforme
Item 5.5 deste Procedimento;
5.3.3.2. Os requisitos do espaço de trabalho do ANEXO II devem ser atendidos. Caso não possam ser
atendidos, contatar o Representante de Elétrica da Unidade. Ele identificará os requisitos
especiais, se necessário;
5.3.3.3. As pessoas de elétrica capacitadas não podem expor qualquer parte do corpo na Zona de Risco
(ESHD) de partes elétricas energizadas expostas. Somente pessoal de Elétrica Qualificado pode
penetrar na Zona de Risco, porém devidamente protegido com EPI/EPE aplicáveis;
5.3.3.4. Pessoas de elétrica capacitadas não podem executar manobra elétrica se a porta do invólucro
não estiver totalmente segura e apresentarem partes expostas e energizadas, a menos que o
equipamento seja projetado para tal e não apresente partes expostas energizadas (exemplo,
disjuntor Westinghouse DS 480 V, disjuntores GE 2.4 Kilovolts [kV] e 13.8 kV Magneblast);
5.3.3.5. Evite se posicionar na frente de disjuntores, chaves ou conjuntos de partida de motores durante
uma manobra, a menos que esta seja a única posição viável;
5.3.3.6. Nunca opere um dispositivo do tipo abertura com carga, caso esteja com carga. Uma pessoa de
elétrica Habilitada deve confirmar previamente que esteja sem carga, caso contrário, fazer o
procedimento de retirada da carga. Assegurar que um dispositivo associado de operação com
carga (tipicamente um disjuntor) esteja aberto;
5.3.3.7. Não reenergize manualmente um circuito que foi desenergizado automaticamente por meio de
um dispositivo de proteção (por exemplo, um disjuntor atuado, um relé de sobrecarga ou um
fusível queimado) até se determinar que o equipamento pode ser energizado com segurança;
5.3.3.13. Somente pessoal de elétrica Capacitado, Qualificado ou Habilitado pode ter permissão para
permanecer dentro da Zona Controlada (EAFHD), como mostrado no ANEXO I.
a) O espaço livre entre o equipamento e a linha elétrica não isolada deve ser de pelo menos 1,20
m (4 pés) para tensão inferior a 50 KiloVolts (kV). Esse espaço livre deve ser aumentado de 10
cm (4 polegadas) para cada 10 kV acima de 50 kV. Esse espaço é o mínimo e se aplica para
qualquer parte do equipamento que passe próximo a linhas elétricas. Onde a instalação física
permite ou onde o espaço livre não pode ser garantido com exatidão, os espaços controlados
indicados na figura 1 deste procedimento, para as operações de levantamento de carga, devem
ser utilizados para trânsito;
b) Para as linhas elétricas isoladas, deve-se manter um espaço livre a fim de prevenir o contato, e;
c) Alturas padrão e espaços livres devem ser estabelecidos e documentados pelo Ultracargo.
Sinalização para indicar o espaço livre deve ser instalado para as linhas elétricas que cruzem
rodovias ou vias de acesso locais nos casos em que as alturas e espaço livre estão “fora do
padrão”. Essas placas indicativas de espaço livre devem indicar a altura das linhas elétricas em
relação ao solo e sua tensão.
a) Escopo do trabalho, e;
b) As precauções necessárias para prevenir o contato do equipamento com a linha elétrica isolada.
Além disso, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
➢ Um indivíduo deve ser designado exclusivamente para observar e manter comunicação direta
com o operador do equipamento de levantamento para evitar contato com a linha durante o
posicionamento e operações de levantamento da carga. O indivíduo pode ter outras
obrigações enquanto o equipamento estiver posicionado, mas não durante a operação, e;
➢ As linhas elétricas isoladas sejam tratadas como não isoladas e atendam aos requisitos desta
prática de trabalho para linhas elétricas não isoladas.
c) Quando outras configurações, tais como o método do cilindro (Figura 3) for selecionado, o
equipamento de levantamento deve ser operado próximo da linha elétrica, de acordo com o
seguinte:
➢ Uma Permissão de Trabalho Seguro (PTS) deve ser emitida, e as distâncias e tensões devem
ser documentadas nesta;
➢ O Representante do Terminal que tem o controle operacional da linha elétrica, e que deve ser
uma pessoa de Elétrica Habilitada, deve estar presente para acompanhar visualmente no
local a colocação e posicionamento do equipamento de levantamento, antes do levantamento
da carga;
➢ O equipamento de levantamento deve ser posicionado e operado de tal forma, que a lança,
linha de elevação, lingadas, anexos e qualquer parte da carga, estejam fora do limite do
cilindro restritivo mostrado na Figura 3;
➢ Um indivíduo deve ser designado exclusivamente para observar os espaços livres e manter
comunicação direta com o operador do equipamento de levantamento para prevenir a
operação dentro do cilindro restritivo, durante o posicionamento do equipamento e durante a
operação de levantamento. O indivíduo pode ter outras obrigações enquanto o equipamento
de levantamento estiver posicionado, mas não durante a operação, e;
➢ Aos indivíduos posicionados no solo durante o levantamento das cargas sobre ou sob as
linhas elétricas, é proibido manter contato com o equipamento de levantamento ou qualquer
dos seus acessórios, a menos que a pessoa esteja usando equipamento de proteção
individual de borracha isolante em acordo com a tensão da linha. O EPI isolante não é
requerido para ajuste ou operações de montagem e desmontagem quando a lança estiver em
posição segura e sem movimentação.
a) Em outras áreas que não aquelas restritas somente a Pessoal de Elétrica Qualificado, materiais
ou equipamentos não podem ser armazenados próximo de linhas energizadas a uma distância
menor que a estabelecida nas Tabelas 1-3, e;
b) Em áreas restritas ao Pessoal de Elétrica Qualificado, materiais não podem ser armazenados
próximo a linhas energizadas, com distâncias menores que as definidas nas Tabelas 1-3.
5.5.1.2. Manobra elétrica e Trabalho Elétrico Energizado requerem o uso de EPI contra arco. Os métodos
aceitáveis para a seleção de EPI contra arco estão listados a seguir por ordem de preferência:
a) Seleção do EPI baseada no cálculo da energia Incidente. O Arc Thermal Performance Value
(ATPV) do EPI selecionado deve exceder a energia incidente calculada. O EPI selecionado é
baseado na energia calorífica liberada, se um arco, curto circuito ou falta ocorrer;
1.2 cal/cm² até 8.0 cal/cm² - HRC 1+2 Roupa Resistente a Chama
>8.0 cal/cm² até 25 cal/cm² - HRC 3 Roupa contra arco dimensionada para 25 cal/cm² ou
acima
>25 cal/cm² até 50 cal/ cm² - HRC 4 Roupa contra arco dimensionada para 50 cal/cm² ou
acima
b) Todas as atividades elétricas que não estão documentadas com o potencial de exposição de
energia incidente (calorias/cm²) requerem um EPI adequado para o mais alto nível de energia
incidente do Terminal, e;
c) A seleção do EPI é baseada na tarefa a ser executada. Este método é baseado na NFPA
70E-2004 tabela 130.7(C)(9)(a). Ver ANEXO IV.
5.5.1.3. Todo equipamento elétrico que sujeita as pessoas aos riscos do arco elétrico, deve ter
identificação visível.
5.5.2. PROTEÇÃO DO CORPO – ROUPA RESISTENTE A CHAMA (FRC) E AO ARCO
5.5.2.1. Esta seção especifica as roupas de proteção individual requeridas para a execução de manobra
elétrica ou trabalhos elétricos que podem resultar em um arco.
5.5.2.2. As roupas Resistentes a Chama e ao Arco devem atender aos requisitos da última edição da
American Society for Testing Materials (ASTM) F1506, ou norma nacional equivalente.
a) Luvas:
➢ Luvas de couro de punho alto, com gramatura maior que 0.42 kg/m² (12 oz./yard²), ou;
➢ Luvas dimensionadas para pelo menos 25 cal/cm², ou;
b) Óculos de segurança ou viseira, se o visor não for dimensionado para proteção contra impacto
(ver ANSI Z87.1 ou equivalente);
c) Protetor auricular;
Um jaleco curto e calça com ATPV mínimo de 25 cal/cm² pode ser usado em lugar
NOTA 17
do jaleco com perneiras.
a) Luvas:
➢ Luvas isolantes de borracha dimensionadas para a tensão envolvida com as luvas de
proteção de couro, ou;
➢ Luvas dimensionadas para pelo menos 50 cal/cm².
As luvas isolantes de borracha com proteção de couro devem ser usadas sempre
NOTA 18
que se trabalhe com linha viva ou quando se utilize ferramentas isoladas.
b) Óculos de segurança ou viseira, se o visor não for dimensionado para proteção contra impacto
(ver ANSI Z87.1 ou equivalente);
c) Protetor auricular;
d) Capuz com viseira dimensionado para o ATPV mínimo de 50 cal/cm², e;
e) Jaleco com perneiras dimensionado para o ATPV mínimo de 50 cal/cm².
Um jaleco curto e calça com ATPV mínimo de 50 cal/cm² pode ser usado em lugar
NOTA 19
do jaleco com perneiras.
5.5.5.1. O uso de roupas que possam contribuir para aumentar as queimaduras de um acidente, não
devem ser usadas.
5.5.5.2. Sapatos e roupas, incluindo roupas íntimas, fabricadas com material sintético que possam fundir-
se, não devem ser usados quando a roupa interna é necessária como parte do ATPV nominal
do EPI.
5.5.5.3. Materiais como acetato, nylon, rayon, poliester, polypropileno e spandex, bem como a
composição desses materiais, não devem ser vestidos ou utilizados.
5.5.6.1. As roupas resistentes à chama e roupas contra arco devem ser armazenadas em um espaço ou
armário designado para este fim.
5.5.6.2. As Roupas resistentes a chama e de proteção contra arco devem ser lavadas e mantidas de
acordo com ASTM F1449, última edição (ou em norma nacional equivalente) e conforme
recomendado pelo fabricante.
5.5.6.3. Deve-se ter cuidado para evitar substâncias estranhas aderidas nas roupas resistentes a chama
e de proteção contra arco. As roupas completas contra arco e resistentes a chama contaminadas
com hidrocarbonetos ou outras substâncias inflamáveis, devem ser lavadas antes de serem
usadas.
5.5.6.4. A pessoa pode ficar potencialmente exposta a uma atmosfera deficiente de oxigênio se o capuz
contra arco for usado durante um período de tempo prolongado (maior que 5 minutos). Depois
de cinco minutos com o capuz, pare o trabalho e se desloque para uma área segura fora da Zona
Controlada (EAFHD), e:
5.6.1.1. Aplica-se as pessoas de elétrica qualificadas, capacitadas e habilitadas que se expõe a Zona de
Risco (ESHD) ao executar trabalho elétrico energizado ou manobra elétrica e, para pessoas que
não estejam executando trabalhos elétricos, mas que estejam dentro da Zona de Risco durante a
atividade.
5.6.1.2. Jóias condutoras como relógios, braceletes, anéis, pulseiras, correntes, colares e roupas com
partes metalizadas, roupas com costura metalizada, óculos, crachás e dispositivos de cabeça
metálicos não podem ser usados, conforme NR 10, item 10.2.9.3. A Norma estabelece que “É
vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades”. Armações metálicas de óculos deve ser também uma preocupação, se não forem
envolvidas e fixadas com fita não condutora.
5.6.1.3. As classes de luvas, mangas ou mantas isolantes estão assim definidas:
5.6.1.5. Os Laboratórios e seus respectivos métodos de teste devem ser inspecionados por Pessoal de
Elétrica Habilitado (conforme NR 10), para assegurar que seus métodos estão em acordo com a
norma ASTM, ou norma nacional equivalente.
I. Antes de cada uso, as luvas e mangas de borracha e as luvas protetoras de couro devem ser:
a) Inspecionadas para se assegurar que estejam limpas (livres de graxa, óleo, sujeira, ou
outros contaminantes) e secas. Sem rasgos, furos, cortes ou qualquer outro material
estranho incrustado. As luvas de borracha devem ser removidos dos protetores de couro
para uma inspeção adequada;
b) Testadas com ar, enrolando e apertando o punho até a palma da mão de forma a aprisionar
o ar dentro da luva, ou preferencialmente, usando um inflador mecânico. Se for usado um
inflador mecânico, deve-se tomar cuidado para evitar uma inflação excessiva. A luva deve
ser examinada quanto a furos ou outros defeitos. A detecção de furos é feita ouvindo-se o
ar escapando, ou apertando a luva contra o rosto para sentir o escapamento de ar;
NOTA 24 As mangas devem ser esticadas com as mãos para se efetuar a inspeção.
c) Inspecionadas para se assegurar de que o selo com a data de inspeção estampado na luva
de borracha isolante, está dentro do intervalo de teste aceitável;
e) Confirmar que a tensão de utilização do EPI é maior que a tensão do sistema /equipamento
no qual será usado.
II. Luvas e mangas isolantes de borracha em uso normal, apresentando ou com suspeita de
apresentar um dos defeitos abaixo, não devem ser usadas:
a) Classe da luva ou manga não estampado no EPI;
b) Falha por não manter o ar sob pressão;
c) Buracos, rasgos, furos ou cortes;
d) Trincas ou trilhas por ozônio;
e) Objetos estranhos incrustrados;
f) Mudanças na textura, como dilatação, amolecimento, endurecimento, pegajosidade ou
inelasticidade;
g) Outros defeitos que podem prejudicar suas propriedades isolantes, e;
h) Não ter sido testada nos últimos 6 meses (luvas isolantes) e nos últimos 12 meses (mangas
isolantes).
III. Luvas isolantes de borracha devem ser testadas antes do primeiro uso e a cada seis meses
por um laboratório de teste qualificado de acordo com a ASTM F 496, ou norma nacional
equivalente. Luvas de borracha isolantes novas ou re-testadas devem ter estampada no punho
a data do teste ou sua validade.
IV. Mangas isolantes de borracha devem ser testadas antes do primeiro uso e a cada 12 meses
por laboratório de teste qualificado, de acordo com a ASTM F 496 ou norma nacional
equivalente.
V. Mangas isolantes de borracha novas ou re-testadas devem ter estampada a data do teste ou
sua validade.
5.6.2.3. Cobertores de linha Isolantes de borracha, Capuzes e Mangueiras (Artigos isolantes de borracha)
I. Luvas isolantes de borracha de classe adequada para a tensão do circuito devem ser usadas
na execução de trabalho elétrico energizado.
II. Luvas isolantes de borracha devem ser do Tipo l ou do Tipo II (resistentes a ozônio) e atender
aos requisitos da ANSI/ASTM D 120, IEC 903 ou EN 60903.
III. Luvas de proteção de couro devem atender aos requisitos da ASTM-696 ou norma nacional
equivalente.
IV. Luvas de proteção em couro devem ser usadas sobre as luvas isolantes de borracha para
protegê-las contra danos mecânicos e contaminação.
V. É permitido o uso de luvas isolantes de borracha Classe 0 e 00 sem proteção de couro apenas
se for necessária uma alta sensibilidade dos dedos para o manuseio de pequenas partes e
não existir um potencial de perfuração, corte ou rasgo da luva de borracha.
VI. Cuidados extras são necessários quando da inspeção visual e para evitar objetos cortantes.
VII. As distâncias mínimas entre os punhos da luva de proteção em couro e os da luva isolante
de borracha são as seguintes:
Distância mínima, cm
Classe de Luva
(Polegadas )
00 1.3 cm (0.5 pol)
0 1.3 cm (0.5 pol)
1 2.5 cm (1.0 pol)
2 5.0 cm (2.0 pol)
3 7.6 cm (3.0 pol)
4 10 cm (4.0 pol)
VIII. Luvas de borracha devem ser colocadas ao aproximar-se de uma distância não menor que 2
vezes a Zona de Risco (ESHD) das partes expostas energizadas.
• Se partes expostas e energizadas nas quais o trabalho não está sendo executado, estão
isoladas do trabalhador, e;
• Se tal isolação está numa posição que não expõe o braço do trabalhador ao contato com
outras partes energizadas.
II. As mangas isolantes de borracha devem ser do Tipo II (resistentes a ozônio) e atender aos
requisitos da ANSI/ASTM D 1051 ou da IEC 984 ou EN 60984.
III. As mangas isolantes de borracha devem ser compradas juntamente com a embalagem
condizente.
ANSI/ASTM D 1050, ou norma nacional equivalente, e devem ser instaladas somente por
pessoas de elétrica Qualificadas e Habilitadas especificamente treinadas nesta aplicação.
III. Os artigos isolantes de borracha não devem ser deixadas em serviço em linhas energizadas
mais tempo do que o necessário. Uma exposição prolongada pode resultar em uma
deterioração pelo ozônio, trilhamento por corona ou desgaste excessivo. Seguir as
recomendações do fabricante e realizar as inspeções e testes para se determinar tempo de
vida útil.
IV. Os artigos isolantes de borracha não devem ser jogadas do alto de postes, etc. Nestes casos,
eles devem ser retirados usando-se um dispositivo de içamento aéreo (por exemplo, um
caminhão com baú) ou com as mãos.
V. Os artigos isolantes de borracha deixados em uso ao tempo por mais de uma semana devem
ser testados antes de serem reutilizados.
IV. Mantas contaminadas com produtos derivados de petróleo sofrem uma deterioração
imediata, o que pode não ser visível depois de certo período de tempo, e devem ser
descartadas.
5.6.4.3. Cobertores de Linha Isolantes de Borracha e outros artigos de borracha
I. Artigos de borracha devem ser limpos após sua utilização para remoção de quaisquer
contaminantes, tão rápido quanto possível.
II. Cobertores de linha isolantes de borracha contaminados com produtos derivados de
petróleo sofrem uma deterioração imediata, que pode não ser visível depois de um período
de tempo, e devem ser descartados.
III. Cobertores de linha de borracha isolante devem ser estocados em posição de repouso, sem
distorção e tensão mecânica.
IV. Cobertores de linha de borracha isolante que foram isolados com fita (somente fita isolante)
não devem ser reutilizados.
5.7. TRABALHO ELÉTRICO ENERGIZADO
5.7.2.1. Aplica-se a qualquer atividade realizada dentro da Zona de Risco (ESHD=ZR) do equipamento
elétrico energizado com partes vivas, acessíveis. Estão incluídos trabalhos de diagnóstico, reparos,
testes para isolação e verificação de desenergização, instalação de aterramentos, remoção e
inserção de fusível quando existir tensão de um dos lados da base do fusível.
5.7.2.2. Trabalho em equipamento energizado somente será permitido se ficar comprovado que a
desenergização:
a) Introduz ou aumenta os riscos (por exemplo, interrupção de sistemas de suporte a vida,
desativação de sistemas de alarme de emergência, desligamento de sistemas de ventilação de
áreas perigosas do Terminal ou remoção da iluminação da área, sem possibilidade de
implementar plano de contingência para mitigação dos riscos);
c) Antes da execução do trabalho elétrico energizado uma pessoa de elétrica Habilitada deve
confirmar que soluções alternativas para a desenergização do equipamento elétrico foram
consideradas e que não são viáveis.
a) Desenergizar o equipamento, e;
b) Reduzir o risco pela instalação temporária de barreiras isolantes para prevenir o contato com
equipamento elétrico energizado exposto, quando o trabalho é realizado dentro da Zona de
Risco (ESHD=ZR). Barreiras de isolação temporárias devem proteger contra a exposição a
partes vivas pelo movimento inadvertido de ferramentas ou partes do corpo, e devem ser
instaladas por uma pessoa Habilitada de elétrica.
a) Escopo do trabalho;
b) A indicação quanto a preencher o Checklist de Análise de Risco da Tarefa;
c) A Classe do Trabalho Elétrico Energizado, como identificado (Ver ANEXO V);
d) A Zona de Risco (ESHD = ZR) aplicável ao equipamento (Ver ANEXO I);
e) A Zona Controlada (EAFHD = ZC), aplicável ao equipamento (Ver ANEXO I);
f) Equipamentos de teste;
g) Equipamentos e ferramentas para teste de tensão;
h) Equipamento de Proteção Individual (EPI), e;
i) Qualquer outra precaução necessária para executar o trabalho com segurança.
5.7.2.5. Pessoal de elétrica Habilitado pode executar Trabalho Elétrico Energizado, Classes A-1 e A-2 (ver
ANEXO V).
5.7.2.6. Pessoal de elétrica Habilitado ou Qualificado pode executar Trabalho Elétrico energizado, Classes
B, C e D (ver ANEXO V).
5.7.2.7. O equipamento de teste usado para se conferir uma condição de desenergização, deverá ser
verificado quanto às condições adequadas de operação, imediatamente antes e depois do teste
de verificação de desenergização.
5.7.2.8. Equipamentos e circuitos serão considerados energizados, a menos que sejam testados e se
verifique que estão desenergizados (testar antes de tocar).
5.7.2.9. O trabalho com mãos nuas não é permitido para sistemas energizados e expostos a voltagem
igual ou acima de 50 V. O trabalho com mãos nuas em equipamento elétrico desenergizado,
requer:
5.7.2.10. Nenhum trabalho de reparo deve ser executado em equipamento energizado sem a aprovação
do Profissional Habilitado (NR-10) ou seu substituto.
5.7.2.11. Os requisitos para roupas contra arco (roupa resistente a chama - FRC), podem ser reduzidos
para trabalho em altura em linhas, ou outro trabalho elétrico energizado, se o uso dessa roupa
aumentar o potencial de incidente ou acidente, desde que:
a) Abrir qualquer invólucro ou caixa que contenha, ou haja suspeita de conter, quaisquer
dispositivos ou componentes elétricos energizados, ou,
b) Testar e verificar a desenergização de circuitos elétricos.
5.7.2.13. O acesso a zona de risco (ESHD =ZR) só é permitido para pessoal de elétrica Habilitado ou
Qualificado. Nenhum indivíduo, incluindo o pessoal de elétrica Qualificado e Habilitado, pode
penetrar na Zona de Risco sem proteger as partes do corpo.
5.7.2.14. Utilize ferramentas isoladas. Não é permitido isolar com fita ferramentas convencionais na
tentativa de mantê-las isoladas.
5.7.2.15. Objetos condutores como relógios de pulso, braceletes, anéis, piercing, pulseiras, roupas com
adornos metálicos e costura metálica, bem como óculos e outros dispositivos metálicos, não
devem ser usados se podem entrar em contato com partes elétricas energizadas. Tais artigos
podem ser usados, se isolados pela proteção de fitas ou coberturas. Contudo, é proibido usar
anéis, braceletes e relógios, sob a luva isolante. Óculos com aro metálico não deve ser usado,
se não forem mantidos fixos por óculos não condutor preso com fitas. (NR 10, item 10.2.9.3).
5.7.2.16. Os requisitos para o espaço de trabalho, indicados no ANEXO II devem ser atendidos na
execução de trabalho elétrico energizado. Contatar o Profissional Habilitado e Autorizado, caso
este requisito não possa ser atendido. O Profissional Habilitado e Autorizado deve identificar se
requisitos especiais são necessários, e realizar uma análise de risco para a tarefa.
5.7.2.17. Os indivíduos que trabalham próximo a circuitos elétricos energizados e/ou expostos, devem ter
conhecimento do que existe nas proximidades e o nível de tensão do equipamento elétrico
energizado e/ou exposto.
5.7.2.18. Pelo menos duas pessoas de elétrica habilitadas devem estar presentes ao executar qualquer
um dos trabalhos abaixo:
5.7.2.19. Portadores de Marca-Passo devem evitar exposição a campos eletromagnéticos que têm
potencial de pôr em risco a vida do portador.
1. A permissão deve ser afixada no local de trabalho, ou de outra maneira que seja colocada à
disposição de todo o pessoal envolvido no trabalho;
2. A permissão é cancelada quando expira ou quando o trabalho é concluído, e;
3. O Representante de Elétrica da Unidade a Pessoa de elétrica Habilitada podem ser a mesma
pessoa. Se estes papéis forem desempenhados por uma pessoa, e não houver nenhum outro
habilitado no Terminal, o Gerente de Terminal / Gerente de Operações deve designar uma
pessoa esclarecida para também assinar a Permissão de Trabalho Elétrico Energizado. Se
necessário, a orientação pode ser dada pelo Profissional Habilitado e Autorizado, locado em
outro Terminal.
NOTA 28 Manobra Classe SW-1 frequentemente requer penetrar na Zona de risco (ESHD).
5.8.1.1. Aplica-se as pessoas que efetuam testes de alta tensão, alta corrente e alta potência, realizados
em laboratórios, oficinas, subestações, testes em equipamentos de campo, linhas de
transmissão ou distribuição, ou outros equipamentos elétricos, não se aplicando a medições
contínuas, tal como medições regulares em medidores e relés.
5.8.1.2. O local e áreas de teste devem ter iluminação adequada, estar desobstruídos, sem interferências
nem detritos.
5.8.1.4. Adotar a Zona de Risco (ESHD=ZR) e a Zona Controlada (EAFHD=ZC), conforme especificado
neste padrão.
5.8.1.5. Utilize os EPIs conforme especificado neste Padrão.
5.8.1.6. Luvas isolantes de borracha devem ser usadas quando se colocar ou remover os terminais de
teste em equipamento que gerem tensões iguais ou acima de 50 V, e, quando descarregar
cargas acumuladas em equipamentos, se a tensão acumulada por estas cargas for
desconhecida, exceto os meggers.
5.8.1.7. Todas as partes metálicas expostas não condutoras de equipamentos de teste devem ser
aterradas pela fonte de alimentação ou com aterramento temporário.
5.8.1.8. Equipamentos que contém transformadores tais como sistemas de ignição, reatores de descarga
de alta intensidade para lâmpadas, componentes de precipitadores e condicionadores de energia
portáteis, tendem a gerar altas tensões ou correntes, acima do indicado na placa de identificação,
quando testados. As instruções do fabricante devem ser consultadas quanto aos cuidados e
métodos de teste apropriados.
a) Barreiras (por exemplo, sinalização ou luzes de advertência, cercas temporárias e/ou fitas de
sinalização indicando “Perigo de Alta Tensão”). As barreiras somente devem ser removidas
depois de:
• O equipamento de teste e terminais de teste estão provados como desenergizados;
• A fonte de alimentação do equipamento de teste está desconectada e isolada;
• Os cabos do equipamento de teste estão desconectados do equipamento sob teste, e;
• Todos os testes elétricos estejam concluídos.
b) Designe Observadores para impedir que pessoas não autorizadas entrem na área de teste.
• Se uma Pessoa de Elétrica Habilitada estiver presente na área de teste durante o teste,
um Observador deve se posicionar próximo ao dispositivo de desconexão da fonte de
energia e poder visualizar a área de teste. O Observador deve estar apto a imediatamente
desenergizar os circuitos de teste, se requerido. Este Observador deverá ser um
profissional que atenda aos requisitos da NR 10 – item 10.8.4 na forma estabelecida nesta
norma através do item 10.8.5.
5.8.2.9. A fiação elétrica de controle, terminais de teste, cabos ou conexões do equipamento de teste
devem estar dentro da área designada para o teste, a menos que estejam contidos por invólucro
blindado metálico aterrado e a extremidade oposta em caixa metálica aterrada.
5.8.2.10. O caminhamento e as conexões das fiações elétricas temporárias devem estar seguras contra
danos, interrupções acidentais e outros riscos. Dentro do possível, devem ser mantidos em
separado os cabos de força, aterramento, controle e sinalização.
5.8.2.11. Equipamentos com potencial de liberar energia armazenada (por exemplo, filtros com
capacitores, carregadores estáticos e mecanismos de disjuntores) devem ser descarregados
antes de qualquer reparo ou teste, a menos que a energia acumulada seja requerida para o teste.
a) Sistemas de alta capacitância (por exemplo, filtros com capacitores, capacitores para
correção do fator de potência, etc), depois de testados devem ser aterrados e a energia
descarregada por um resistor adequadamente dimensionado, antes de se tocar qualquer
condutor.
b) Um aterramento direto (isto é, sem resistor de descarga) pode ser feito nos terminais do
equipamento, quando a energia armazenada (tensão) se reduzir a níveis em que seja seguro
fazê-lo.
5.8.2.12. Os requisitos adicionais para equipamento de teste montados em veículos ou reboques, são:
b) O equipamento de teste deve estar protegido contra potenciais riscos de toque, através de
uma ligação a terra, isolamento ou separação.
5.8.2.13. Assegurar que todas as condições do checklist de Análise de Risco da Tarefa (ULC/ISO 0417)
sejam atendidas antes de executar um teste elétrico:
5.9.1.3. Antes de cada uso, os testadores de tensão ou equipamentos para teste de alta tensão devem
ser:
a) Inspecionados visualmente para se assegurar de que estão limpos (sem graxa, óleo, sujeira ou
outros contaminantes) secos e sem rachaduras, bolhas na sua superfície, desgaste excessivo
por abrasão, entalhes ou arranhões profundos no seu corpo;
b) Limpos. Se for constatado que não estão limpos, proceder à limpeza com toalha de papel
absorvente ou pano e em seguida passar um pano com silicone. Se este processo não remover
os contaminantes, aplicar álcool absoluto com um pano limpo ou toalha absorvente de papel e
em seguida passar um pano com silicone. Outros solventes ou limpadores podem ser usados
como recomendado pelo fabricante;
5.9.1.5. Voltímetros e detectores de tensão usados para verificar a desenergização devem ser testados
imediatamente antes e imediatamente após cada uso, quanto à operação apropriada na escala
em que serão usados;
5.9.1.6. Antes de serem usadas, as ferramentas de linha viva em FRP devem ser:
a) Inspecionadas visualmente para se assegurar de que estão limpas (sem graxa, óleo, sujeira ou
outros contaminantes), secas e sem rachaduras, bolhas na sua superfície, desgastes
excessivos por abrasão, ou arranhões profundos no seu corpo, e;
b) Limpos. Se for constatado que não estão, proceder à limpeza com toalha de papel absorvente
ou pano e em seguida passar um pano com silicone. Se este processo não remover os
contaminantes, aplicar álcool absoluto com um pano limpo ou toalha absorvente de papel e em
seguida passar um pano com silicone. Outros solventes ou limpadores podem ser usados como
recomendado pelo fabricante.
Não utilizar detergentes líquidos ou em pó para limpar as ferramentas em FRP
NOTA 35 uma vez que os detergentes podem deixar resíduos condutores, e os limpadores
abrasivos destroem o verniz da superfície da ferramenta.
5.9.1.7. Antes de cada uso, as ferramentas isoladas e para teste de tensão (50 - 1000 V) devem ser
visualmente inspecionadas para se assegurar que estão limpas, secas, sem rachaduras, sem
bolhas na superfície, desgaste excessivo por abrasão ou arranhões profundos no corpo.
Ferramentas isoladas e para teste de tensão que apresentem sinais de estresse ou desgaste
excessivo devem ser tiradas de serviço e substituídas;
5.9.1.8. Antes de cada uso, os instrumentos de teste de tensão (50-1000 V) devem ser inspecionados
quanto a:
Tipicamente, uma tomada de parede é uma fonte de tensão satisfatória para você
NOTA 36
usar como fonte de tensão conhecida na leitura de tensão prévia.
5.9.1.9. Não use o instrumento de teste de tensão, caso esteja danificado ou não esteja funcionando
adequadamente.
a) Um equipamento de teste de alta tensão é ao mesmo tempo uma ferramenta de linha viva e um
instrumento elétrico delicado. O Uso abusivo ou umidade podem danificar o instrumento.
Cuidados devem ser tomados para proteger o equipamento de teste contra o manuseio grosseiro
que pode danificá-lo.
c) Ferramentas de linha viva em FRP (fibra de vidro) com defeito devem ser enviadas ao fabricante
ou laboratório de testes para limpeza, recondicionamento ou descarte. Ferramentas de linha viva
em FRP que não podem ser reparadas, devem ser colocadas fora de uso e descartadas.
Qualquer reparo nessas ferramentas deve ser feito pelo fabricante ou laboratório de teste.
Pequenas manchas nas ferramentas em FRP, causadas por arco, podem ter ou
não um efeito perceptível na resistência mecânica ou nas propriedades elétricas
NOTA 37 da ferramenta. Muitas manchas indicam falta de cuidado no manuseio e, que
combinado com uma contaminação da superfície, podem provocar uma descarga
desruptiva ou contribuir para a degradação da isolação.
Se há alguma indicação de que a camada mais exterior do material FRP se
desprendeu, deixando um vazio sob a superfície da ferramenta, esta deve ser
tirada de serviço e passar por novos reparos, como recomendado pelo fabricante.
Esses vazios podem acumular umidade, ou sob pressão podem ficar ionizados,
NOTA 38 provocando uma degradação dos materiais de isolação orgânicos. Os depósitos
condutores que resultam daí atuam como uma extensão do eletrodo e provocam
uma degradação progressiva. Todos os reparos e recondicionamentos devem ser
acompanhados por teste de medição das fugas em alta tensão ou teste de
medição das perdas dielétricas CA da isolação (Watts).
d) As ferramentas para testes de tensão devem ser limpas após seu uso, de acordo com as
recomendações do fabricante e recolocadas em embalagem apropriada para armazenagem e
transporte.
5.9.3. REQUISITOS DE INSPEÇÃO E TESTE
Deve ser elaborado um programa de manutenção preventiva para assegurar a integridade das
ferramentas e equipamentos para testes de tensão. O programa deve cobrir os requisitos
estabelecidos nesta seção.
a) Testadores de tensão e equipamentos para teste de alta tensão devem ser submetidos a testes
dielétricos a cada 12 meses ou conforme as recomendações do fabricante, o que for mais
restritivo, e imediatamente após quaisquer reparos feitos, e;
b) Testadores de tensão e equipamentos para teste de alta tensão com sinais de desgaste ou
deterioração devem ser retirados de serviço e avaliados quanto ao reparo ou substituição.
5.9.5. FERRAMENTAS DE LINHA VIVA EM PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA/FIBRA DE VIDRO (FRP) – (ACIMA DE
1.000V)
a) Ferramentas de linha viva em FRP devem ser submetidas testes dielétricos a cada 36 meses
(rotuladas ou identificadas como tal), ou conforme recomendação do fabricante, o que for mais
restritivo, e imediatamente depois de quaisquer reparos.
b) Ferramentas de linha viva em FRP que apresentem sinais de avarias devem ser retiradas de
serviço e avaliadas quanto a reparos ou substituição.
5.10.1.1. Aplica-se a todo pessoal de elétrica qualificado e habilitado que instala e remove os aterramentos
para proteção pessoal e aterramentos temporários.
• O equipamento não pode ser mecanicamente desabilitado pela remoção das molas ou
engates, ou,
• O equipamento não pode ser extraído do conjunto de manobras ou célula do CCM, ou,
• A retirada dos fusíveis ou desconexão dos cabos não pode ser executada, para prover um
“espaço de isolação assegurado”.
b) Onde as partes elétricas ou trabalhos com tensão nominal acima de 1.000 Volts possam
acidentalmente ser energizados pela proximidade de condutores energizados (acima, abaixo,
ao lado), ou por descarga atmosférica, e,
c) Os Aterramentos para Proteção Pessoal devem ser instalados onde possível, como uma
medida de proteção adicional quando solicitado pelo trabalhador.
5.10.1.4. O uso de aterramento temporário não é requerido se o aterramento para proteção pessoal estiver
instalado. Os Aterramentos Temporários podem ser aplicados em partes isoladas e
desenergizadas até 35.000 Volts, sob as seguintes condições:
a) Onde existe a possibilidade de carga estática ou tensão induzida no sistema, e a aplicação
dos Aterramentos para Proteção Pessoal não é possível, devido ao espaço disponível ou aos
acessórios requeridos do Aterramento para Proteção Pessoal;
b) Para atender aos cuidados relacionados com a energização acidental de retorno por
transformadores de potencial de medição e proteção do sistema, e a aplicação dos
Aterramentos para Proteção Pessoal não é possível devido ao espaço disponível ou aos
acessórios requeridos por este tipo de aterramento, e,
c) Para uso em testes nos procedimentos para descarga da tensão residual, e para outros
requisitos de teste que não estejam associados com altas correntes de curto circuito.
5.10.1.5. Exceção: Os Aterramentos Temporários e os Aterramentos para Proteção Pessoal NÃO são
requeridos se TODOS os itens a, b e c, a seguir forem verdadeiros:
a) As partes normalmente energizadas (quando em uso) do circuito que estará em contato pelos
trabalhadores, está totalmente isolada por um espaço de ar visível, atendido por um ou mais
dos seguintes itens:
• Nos conjuntos de manobra não extraíveis, pela abertura das chaves de isolação dos lados
fonte e carga, que é usada para isolar disjuntores fixos ou contatores não extraíveis.
A instalação e remoção dos Aterramentos Temporários e dos Aterramentos para Proteção Pessoal
devem ser como se segue:
a) Todos os circuitos e equipamentos elétricos devem ser considerados energizados até que se
verifique que estão desenergizados;
b) Todos os equipamentos elétricos e partes do circuito a serem aterrados devem estar
completamente isolados das fontes de suprimento de energia elétrica, e com etiquetas
vermelhas para sinalização;
c) Para sistemas radiais, (isto é, uma fonte e uma carga) os Aterramentos para Proteção Pessoal
ou os Aterramentos Temporários quando aplicados no local de trabalho ou ponto de possível
reenergização, devem:
• Serem instalados minimizando a possibilidade de serem arremessados na energização
acidental do sistema de aterramento para proteção pessoal. As forças eletromagnéticas
nos sistemas portáteis de aterramento podem ser substancialmente reduzidas pelo
aumento das distâncias entre fases opostas, dos cabos que constituem o sistema de
Aterramento para Proteção Pessoal, e,
• Serem instalados a certa distância dos trabalhadores para minimizar o impacto do possível
arremesso do cabo, se acidentalmente o sistema for energizado.
d) Para linhas de transmissão ou distribuição que podem ser supridas por mais de uma fonte,
ou linhas aéreas de distribuição que podem receber descargas atmosféricas, os Aterramentos
para Proteção Pessoal devem ser instalados para criar uma zona equipotencial em torno da
área de trabalho;
e) Para aplicações associadas com geradores, a válvula de isolação primária da máquina
primária do acionamento, deve ser isolada e a etiqueta vermelha colocada. Qualquer sistema
que possa girar o eixo da máquina primária do acionamento ou do gerador (tal como o sistema
de partida da máquina primária do acionamento) devem também ser isoladas e sinalizadas
com etiqueta vermelha;
f) A desenergização do equipamento elétrico a ser aterrado deve ser verificada através de teste
antes de instalar o aterramento em todos os circuitos;
• O instrumento de teste deve ser testado imediatamente antes e depois de ser usado, e,
• Para sistemas com tensão nominal entre fases (tensão de linha) acima de 30.000 V, uma
isolação visível mais o uso de um testador ou instrumentação são requeridos, para
comprovar a ausência de tensão, antes da instalação dos Aterramentos Temporário e
Aterramentos para Proteção Pessoal.
k) Se o aterramento é realizado pela operação de chaves seccionadoras, ver itens 5.2 e 5.3.
deste Procedimento,
b) Os Aterramentos Temporários devem ser bastante visíveis no local de trabalho e ter Etiqueta
Vermelha e o registro na Etiqueta Vermelha Principal, e,
c) O sistema de Aterramento Temporário deve ser suficiente para remover cargas capacitivas,
induzidas ou estáticas.
b) Devem ser descartados os Aterramento para Proteção Pessoal que sejam expostos a altas
correntes de curto circuito resultantes da exposição à energização acidental.
Os Aterramentos para Proteção Pessoal devem ser inspecionados visualmente antes do uso, nos
itens abaixo:
5.11.1.1. Sempre “Teste Antes de Tocar”. Assuma que todo o circuito está Energizado.
a) Todos os circuitos e partes condutoras, incluindo os neutros, devem ser assumidos como
energizados, até que provado em contrário, por teste de ausência de tensão utilizando um
instrumento de teste aprovado; e,
b) Deve-se assumir que todo condutor de neutro é compartilhado, a menos que se teste e prove
o contrário. Sempre verifique o instrumento de medição e teste numa fonte de tensão
conhecida, antes e depois de usar o instrumento, para assegurar que o instrumento está
funcionando adequadamente.
a) A medição de resistência deve somente ser feita em circuitos testados e provados como
desenergizados;
b) Não tente medir corrente em barramentos nus ou condutores não isolados; e,
c) A medição de corrente nunca deve ser utilizada como uma verificação de isolação.
Apenas o fato de que o condutor não tem corrente, não significa que não tenha
NOTA 41
tensão presente.
Luvas resistentes a corte onde houver potencial de corte das Luvas de Borracha. Verifique os
requisitos do item 5.6 deste Padrão.
abertas, e o circuito isolado. Etiqueta vermelha e One Plus (Mais Um) são aplicáveis (ver
Padrão de Isolamento de Fonte de Energia).
a) Substitua os fusíveis queimados por outros do mesmo tipo, tamanho, características, corrente,
tensão e capacidade de interrupção.
b) Use saca fusíveis isolados que atendam a capacidade e ao modelo e tamanho dos fusíveis a
serem manuseados.
c) Teste ambos os lados do fusível para assegurar de que esteja desenergizado.
Alguns tipos de fusíveis apresentam uma capa metálica isolada, logo faça a
NOTA 42
verificação de ausência de tensão diretamente nas lâminas dos fusíveis.
a) Todo fusível novo ou substituído deve ser testado antes da sua instalação e uso.
b) Substitua todos os fusíveis de um conjunto.
Por exemplo, se existem três fusíveis numa chave tripolar, mesmo que somente
um fusível queime, substitua todos os três. Nunca reutilize os fusíveis que foram
sujeitos a sobrecarga ou curto circuito. Estes fusíveis podem se apresentar bons
NOTA 43
no teste, mas se a corrente for reaplicada, é provável que eles não atuem
adequadamente. Descarte adequadamente estes fusíveis, para evitar que sejam
inadvertidamente reutilizados.
Uma tensão excessiva pode ser gerada com o risco de choque, danos aos
NOTA 44 terminais da caixa e ao equipamento, bem uma atuação acidental do sistema no
qual o TC está inserido.
Uma corrente excessiva pode ser gerada. O resultado pode ser a queima dos
NOTA 45
fusíveis do TP, a operação acidental de dispositivos conectados ao TP, etc.
a) Na instalação de fios em eletrodutos, um guia de FRP (fibra de vidro) deve ser usado.
Conheça o comprimento aproximado do eletroduto no qual vai usar o guia, bem como a
extremidade oposta do eletroduto, especialmente se o eletroduto termina numa caixa ou
invólucro contendo partes energizadas, e,
b) Não use guia metálico em eletroduto com condutores energizados. É possível danificar a
isolação dos condutores existentes.
b) A atividade de substituição de escovas deve ser revisada quanto aos riscos envolvidos e, se
definido na revisão, um observador de segurança (eletricista qualificado) deve ser requisitado
para acionar desligamentos de emergência, requisitar ajuda e administrar primeiros socorros
quando necessário.
FAIXA DE TENSÃO NOMINAL RR - RAIO DE DELIMITAÇÃO ENTRE ZONA DE RC - RAIO DE DELIMITAÇÃO ENTRE ZONA
DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA EM V RISCO E CONTROLADA EM METROS CONTROLADA E LIVRE EM METROS
ZONA DE RISCO (ESHD) ZONA CONTROLADA (EAFHD)*
TENSÃO FASE-FASE
0 < 50 Evitar Contato Não especificado
50 – < 1000 0,20 m 0,70 m
1000 – < 3000 0,22 m 1,22 m
3000 - < 6000 0,25 m 1,25 m
6000 – <10.000 0,35 m 1,35 m
10.000 – <15.000 0,38 m 1,38 m
15,000 – <20.000 0,40 m 1,40 m
20.000 – <30.000 0,56 m 1,56 m
30.000 – <36.000 0,58 m 1,58 m
36.000 – <45.000 0,63 m 1,63 m
45.000 – <60.000 0,83 m 1,83 m
60.000 – <70.000 0,90 m 1,90 m
70.000 – <110.000 1,00 m 2,00 m
110.000 – <132.000 1,10 m 3,10 m
132.000 – <150.000 1,20 m 3,20 m
150.000 – <220.000 1,60 m 3,60 m
220.000 – <275.000 1,80 m 3,80 m
275.000 – <380.000 2,50 m 4,50 m
380.000 – <480.000 3,20 m 5,20 m
480.000 – <700.000 5,20 m 7,20 m
*Referência NR 10 Anexo II
EQUIPAMENTO DE
CLASSE REQUISITOS
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
SW-3 – Manobra Normal 1. Manobra de Rotina: 1. Roupa de
Procedimento proteção contra
genérico ou específico Arco (item 5.5
Exemplos: de manobra deste Padrão)
operacional ou PTS
Manobra de transição nos casos em que o curto circuito
não excede a suportabilidade do equipamento, quando a
interligação é fechada. 2. Manobra não
Abertura/fechamento local de dispositivo de isolação Rotineira:
(disjuntores, chaves secionadoras) entre 50-750 Volts, Procedimento
com o invólucro plenamente seguro. Se o dispositivo é do específico de manobra
tipo abertura sem carga, então a carga deve ser retirada operacional ou PTS
antes da operação de manobra.
Abertura/Fechamento local de dispositivos de isolação
entre 750-13.800 V (disjuntores, chaves secionadoras) de
CCM, racks de manobra ou conjuntos de manobra no
nível da distribuição, com o invólucro plenamente seguro.
Se o dispositivo é do tipo abertura sem carga, então a
carga deve ser retirada antes da operação de manobra.
Inserção/extração de conjunto de partida de motor
(contactores ou disjuntores) entre 380-13.800 V ou
disjuntores de circuitos de distribuição, como projetado.
Isso incluí retirar/inserir as “gavetas” de CCM de 380 V
com barramento energizado.
Desligamento manual de disjuntores entre 750 e 15.000
Volts, com o invólucro intacto.
Inserção/extração de Transformador de Potencial (TPs) e
Transformador de Potencial de Controle (TP de controle)
com fusíveis primários, entre 2.400-13,800 Volts.
Retirada/colocação energizada em 380 V de TP e
separação do bloco fusível (não expostos) de sistemas de
detecção de aterramento.
Abertura/Fechamento local de chave seccionadora
isolada a ar de 15-230 kV, tipo abertura sem carga, cuja
carga foi removida; Abertura/fechamento local de disjuntor
de 15-230 kV; Abertura/fechamento local de circuitos de
conjunto de manobra de 15-230 kV.
Manobra de disjuntor projetado para operação com porta
aberta (Ex: Disjuntor DS da Westinghouse)
Operação de disjuntores ou chaves fusíveis, Se o Quadro é projetado como resistente a arco, então Roupa Resistente a
com coberturas/portas fechadas e seguras Chama (FRC) não é requerida.
FRC não é requerida se o painel é alimentado por circuito protegido por fusíveis
limitadores de corrente RK1 ou RK5 (ou equivalente), de 400 Ampéres ou
menos.
Trabalho em partes energizadas FRC não é requerida se o painel é alimentado por circuito protegido por fusíveis
limitadores de corrente RK1 ou RK5 (ou equivalente), de 400 Ampéres ou
menos.
Teste de diagnóstico com tensão Trabalho elétrico energizado Classe C ou D (ANEXO V).
Retirada/instalação de disjuntores ou fusíveis FRC não requerida se o painel é alimentado por circuito protegido por fusíveis
limitadores de corrente RK1 ou RK5 (ou equivalente) de 400 Amperes ou menos
Abertura de coberturas articuladas apenas FRC não requerido. Atender os requisitos de EPI do Terminal.
para exposição de barramentos e condutores
energizados
Operação de disjuntores ou chaves fusíveis, com Se o Quadro é projetado como resistente a arco, então Roupa
coberturas/portas fechadas e seguras Resistente a Chama (FRC) não é requerida.
Operação de disjuntores ou chaves fusíveis, sem FRC não requerida se o painel é alimentado por circuito protegido por
coberturas/portas abertas fusíveis limitadores de corrente RK1 ou RK5 (ou equivalente) de 400
Amperes ou menos.
Trabalho em partes energizadas, incluindo testes de FRC não é requerida se o painel é alimentado por circuito protegido por
diagnóstico com tensão fusíveis limitadores de corrente RK1 ou RK5 (ou equivalente), de 400
Ampères ou menos
Manobra do disjuntor principal ou chave Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
seccionadora geral de CCM com portas nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
fechadas, nos casos em que o disjuntor ou
chave geral é de 600 Amperes ou acima.
Operação de disjuntores ou chaves Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
seccionadora fusível, ou operação de nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
conjunto de partidas com as portas do
invólucro abertas ou inseguras.
Trabalho em partes energizadas, incluindo Trabalho Classe C apenas para teste de verificação de desenergização (ANEXO
testes de diagnóstico com tensão V).
Todos os outros trabalhos requerem roupa completa contra arco de 25 cal/cm²,
ou roupa contra arco de 50 cal/cm² se o transformador tiver mais que 2.000 KVA
de potência nominal.
Trabalho em circuitos de controle com Trabalho Classe C apenas para teste de verificação de desenergização (ANEXO
partes energizadas e expostas > 120V V).
Trabalho em circuitos de controle com Trabalho Classe C apenas para teste de verificação de desenergização (ANEXO
partes energizadas expostas, com 120 V ou V).
menos Todos os outros trabalhos requerem roupa completa contra arco de 25 cal/cm²,
ou roupa contra arco de 50 cal/cm² se o transformador tiver mais que 2.000 KVA
de potência nominal.
Inserção ou remoção dos conjuntos de Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
partida individuais “gavetas” com nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
barramento do CCM energizado.
FRC não requerido se conjunto é projetado como resistente a arco para este
propósito.
Remoção de parafusos de coberturas para Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
exposição de barramentos e condutores nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
energizados
Abertura de coberturas articuladas para FRC não requerido. Use os requisitos de EPI do Terminal.
exposição de barramentos e condutores
energizados
Operação de disjuntores ou seccionador Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
fusível com as portas do invólucro fechadas e nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
seguras FRC não requerido se conjunto é projetado como resistente a arco para este
propósito.
Operação de disjuntores ou seccionador Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
fusível com as portas do invólucro abertas, e nominal do transformador é acima de 2000 KVA.
com as barreiras de proteção contra arco
FRC não requerido se conjunto é projetado como resistente a arco para este
funcionais propósito.
Trabalho em partes energizadas, incluindo Trabalho Classe C apenas para teste de verificação de desenergização
testes de diagnóstico com tensão (ANEXO V).
Trabalho em circuitos de controle com partes FRC (Protetor facial não requerido) e EPI requerido para trabalho Classe C
energizadas expostas, com 125 V ou menos (ANEXO V).
Inserção ou remoção de disjuntores com Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
portas abertas nominal do transformador é acima de 2000 KVA.
Inserção ou remoção de disjuntores com Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
portas fechadas nominal do transformador está acima de 2000 KVA.
FRC não requerido se conjunto é projetado como resistente a arco para este
propósito.
Remoção de parafusos de coberturas para Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou de 50 cal/cm2 se a potência
exposição de barramentos e condutores nominal do transformador é acima de 2000 KVA.
energizados
Abertura de coberturas articuladas para FRC não requerido. Use os requisitos de EPIs do Terminal.
exposição de barramentos e condutores
energizados
Abertura de coberturas articuladas apenas FRC não requerido. Use os requisitos de EPIs do Terminal.
para exposição de barramentos e condutores
energizados
Trabalho em partes energizadas, incluindo Trabalho Classe C apenas para teste de verificação de desenergização
testes de diagnóstico com tensão (ANEXO V).
Inserção ou remoção de medidor de energia Use os Requisitos do Terminal (FRC não requerido) se o medidor de energia
para faturamento (KWH para faturamento) utiliza transformadores de instrumento (isto é, TP’s e TC’s)
Operação do Contator com portas do invólucro Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou roupa de 50 cal/cm² se
fechadas e seguras o transformador tem potência nominal igual ou maior que 10.000 KVA
em 2.400 V ou 15.000 KVA em 4.160 V.
Leitura de medidores de painel e outras chaves de FRC não requerido. Use os requisitos de EPI do Terminal.
medição associadas.
Operação de Contator energizado com portas do Esta atividade não é permitida. Deve-se obter um parecer com
invólucro abertas autorização da pessoa de elétrica habilitada que deve indicar o EPI, e
também aprovação conjunta do Gerente de Operações e do
Coordenador de Manutenção.
Trabalho em partes energizadas de alta tensão, Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou roupa de 50 cal/cm² se
incluindo testes de tensão o transformador tem potência nominal igual ou maior que 10.000 KVA
em 2.400 k V ou 15.000 KVA em 4.160 V, e luvas dimensionadas para
a tensão nominal.
Trabalho em circuitos de controle de 240 volts e FRC (Protetor facial não requerido) e EPI requerido para trabalho
abaixo, com partes energizadas expostas, com a classe C (ANEXO V).
seção de baixa tensão aberta e a porta da seção do
contator de alta tensão fechada e segura
Inserção ou remoção do conjunto de partida individual Roupa completa contra arco de 50 cal/cm².
com as portas abertas
Inserção ou remoção do conjunto de partida individual Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou roupa de 50 cal/cm² se
com as portas fechadas o transformador tem potência nominal igual ou maior que 10.000 KVA
em 2.400 V ou 15.000 KVA em 4.160 V.
Instalação de aterramento de segurança após testes Roupa completa contra arco de 50 cal/cm², luvas isolantes
de ausência de tensão, ou seja, verificação de dimensionadas para atender a tensão nominal.
desenergização
Remoção de parafusos de coberturas para exposição Roupa completa contra arco de 50 cal/cm² .
de barramentos e condutores energizados
Abertura de coberturas articuladas apenas para FRC para portas de alta tensão. Abertura da seção de controle de baixa
exposição de barramentos e condutores energizados tensão não requer FRC. Use requisitos do Terminal para EPI.
Manobra de conjunto blindado com chaves de Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou roupa de 50 cal/cm² se o
interrupção em carga com ou sem fusíveis, transformador tem potência nominal igual ou maior que 5.000 KVA em 2.400 V
com portas fechadas e seguras ou 10.000 KVA em 4.160 V.
Trabalho em partes energizadas, incluindo Roupa completa contra arco de 25 cal/cm², ou roupa de 50 cal/cm² se o
testes de tensão transformador tem potência nominal igual ou maior que 5.000 KVA em 2.400 V
ou 10.000 KVA em 4.160 V.
Abertura de coberturas articuladas apenas FRC para portas de alta tensão. Abertura da seção de controle de baixa tensão
para exposição de barramentos e condutores não requer FRC. Use requisitos do Terminal para EPI.
energizados
Examinar/manusear cabos isolados e Roupa contra arco para 50 cal/cm², luvas isolantes dimensionadas para a
energizados, em caixa de enfiação ou outro tensão nominal. FRC deve ser usado se o manuseio for com cabos singelos
espaço confinado cuja corrente de falta para terra é igual ou menor a 2.000 Amperes. Contate a
pessoa de elétrica habilitada para orientá-lo em situações que podem justificar
outras considerações sobre o EPI a ser usado.
Exame e manuseio de cabo isolado FRC, luvas dimensionadas para a tensão nominal.
energizado em área aberta.
II. As luvas isolantes devem ser dimensionadas conforme as tensões nominais (item 5.6 deste
Padrão);
IV. Aplicações com tempos de extinção mais longos, requerem para cálculo a utilização da
Norma NFPA 70E-2004.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
CLASSE EXEMPLOS DE TRABALHO DESTA CLASSE REQUISITOS
INDIVIDUAL
A-1 1. Trabalho de reparo de equipamento elétrico exposto 1. Voltímetro e pontas de prova 1. Capacete e óculos de
e energizado entre 300 e 1000 V. aprovado 2 segurança, como requerido
Nota: O Reparo de equipamento elétrico energizado 2. Equip e ferramentas para teste de pela permissão.
acima de 1000V deve ser revisado e aprovado pelo tensão 2
2. Luvas isolantes de borracha1
Profissional Habilitado Autorizado. 3. Permissão de Trabalho Seguro 3. Outros equipamentos
2. Trabalho de reparo de equipamento elétrico (PTS) isolantes de borracha como
desenergizado, dentro da Zona de Risco (ESHD =ZR) requerido pela Permissão de
4. Permissão de Trabalho Elétrico
do equipamento exposto e energizado acima de 300 Trabalho Elétrico Energizado
Energizado
V. 4. EPI contra arco
5. Presença de duas Pessoas de
3. Trabalho de diagnóstico em (ou dentro da Zona de
Elétrica Habilitadas
Risco -ESHD=ZR) equipamento elétrico exposto e
6. Análise de Risco da Tarefa
energizado acima de 1000 V
3. Verificação da correspondência das tensões de fase 3. Um dos seguintes: 2. Luvas isolantes de borracha1, 3
entre duas fontes, entre 1000 V e 15.000 V. a. PTS e Permissão de Trabalho 3. Outros equipamentos isolados
4. Remoção de aterramentos em chaves ou fusíveis Elétrico Energizado de borracha como requerido
desenergizados, porém com o barramento pela PTS ou procedimento
b. PTS e procedimento escrito
4
energizado acima de 1000V . c. Procedimento operacional 4. EPI contra Arco
5. Instalação e remoção de fusíveis em chaves/fusíveis utilizado por usuário autorizado
desenergizados, porém com o barramento (b,c: devem ter todas as mitigações de
energizado acima de 1000 V4 risco escritas no procedimento)
B 1. Trabalho de reparo de equipamento energizado e 1. Equip e ferramenta para teste de 1. Luvas isolantes de borracha 1,3
exposto entre 50 e 300 V. tensão ou voltímetros/pontas de 2. Outros equipamentos
2. Trabalho de reparo de equipamento elétrico prova aprovados 2,3 isolantes de borracha, como
desenergizado, dentro da Zona de Risco (ESHD = 2. Um dos seguintes: requerido pela PTS ou
ZR) do equipamento exposto e energizado entre 50 a. PTS e Permissão de Trabalho procedimento
e 300 V. Elétrico Energizado 3. EPI contra arco
3. Trabalho de diagnóstico em (ou dentro da Zona de b. PTS e procedimento escrito
Risco – ESHD = ZR) equipamento elétrico exposto c. Procedimento operacional
e energizado entre 300 e 1000 V.
utilizado por usuário autorizado
4. Instalação inicial e remoção dos Aterramentos (b,c: devem ter todas as mitigações de
Temporários risco escritas no procedimento)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
CLASSE EXEMPLOS DE TRABALHO DESTA CLASSE REQUISITOS
INDIVIDUAL
C 1. Trabalho de diagnóstico em (ou dentro da 1. Equip e ferramenta para teste de 1. Capacete e óculos de segurança,
Zona de Risco – ESHD=ZR) equipamento tensão ou voltímetro/ponta de como requerido pelo
elétrico exposto e energizado entre 50 e prova aprovados2,3 procedimento ou PTS
300 V. 2. Um dos seguintes: 2. Luvas isolantes de borracha1,3
a. PTS 3. EPI contra Arco
2. Teste de Isolação e verificação de
b. Procedimento operacional
desenergização entre 50 e 1.000 V.
utilizado por usuário
autorizado
(b,c: devem ter todas as mitigações
de risco escritas no procedimento)
1. Luvas isolantes de borracha devem ser dimensionadas para a mais alta tensão do sistema dentro da Zona de Risco
(ESHD=ZR) e devem ser usadas com luvas protetoras de couro apropriadas. É permitido o uso de luva isolante de
borracha Classes 0 e 00 sem os protetores de couro, somente se uma alta sensibilidade no tato dos dedos for necessária
para o manuseio de pequenas partes e se não existe potencial de perfuração, corte ou rasgo, ou outro tipo de dano na
luva de borracha durante a execução da atividade Deve-se fazer previamente teste de sopro na luva.
FIM DO PROCEDIMENTO