TCC Roberto Versão Final
TCC Roberto Versão Final
TCC Roberto Versão Final
Palhoça/SC
2018
ROBERTO DE OLIVEIRA
Palhoça/SC
2018
ROBERTO DE OLIVEIRA
A eletricidade, por ser indispensável nos dias atuais, se faz necessária em qualquer edificação,
onde ocorre a interação dos seus usuários que, na grande maioria, são pessoas não qualificadas
e, por isso, desconhecem seus efeitos e o grande perigo que se submetem quando da sua
utilização. Razão pela qual, é imprescindível que todas as instalações assegurem o mínimo de
qualidade e segurança preconizado nas normas pertinentes.
Os quadros, que normalmente constituem os elementos principais de uma instalação elétrica,
comportam e protegem os equipamentos capazes de proporcionar segurança, proteção, além de
possibilitarem os desligamentos necessários. Assim, torna-se evidente sua importância e o
conhecimento pelos profissionais envolvidos, com relação ao seu dimensionamento,
especificações, instalação e manutenção, como também, o conhecimento de todas as normas e
leis que norteiam as atividades relacionadas aos quadros elétricos.
Deste modo, este trabalho tem como objetivo, apresentar um estudo de conformidade em
quadros de distribuição acessíveis a pessoas não qualificadas, de acordo com a Norma
Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade – NR 10.
Em termos metodológicos, foi aplicado uma rotina de levantamento das conformidades e/ou
não conformidades encontradas em quadros vistoriados, além de apresentar os resultados
obtidos em ensaios de conformidade preconizado na norma ABNT NBR 60439-3: 2004.
Como resultados, o estudo aponta as principais não conformidades encontradas, servindo de
alerta para uma tomada de consciência com relação à qualidade e segurança das instalações
elétricas.
Electricity, is essential in the present day, is necessary in any building, where the interaction of
its users that, in the vast majority, are unskilled persons and therefore unaware of its effects and
the great danger that undergo at the time of your use. For this reason, it is imperative that all
installations ensure the minimum recommended quality and safety in the relevant standards.
The frames, which usually constitute the main elements of an electrical installation, carry and
protect the equipment capable of providing security, protection, in addition to allowing the
required shutdowns. Thus, it is clear your importance and knowledge by the professionals
involved, in relation to your specifications, sizing, installation and maintenance, as well as the
knowledge of all standards and laws that guide the activities related to electric boards.
In this way, this work aims to present a study of conformity in distribution boards accessible to
unskilled persons, according to the Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade - NR 10.
In methodological terms, was applied a lifting routine compliance and/or non-conformities
found in paintings surveyed, in addition to presenting the results obtained in conformity tests
recommended in the standard ABNT NBR 60439-3:2004.
As a result, the study points out the major non-compliances found, serving to alert an awareness
with regard to the quality and safety of electrical installations.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 16
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................................... 16
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 17
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 17
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 17
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 18
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 20
2.1 NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
PRVIDÊNCIA SOCIAL........................................................................................................... 20
2.1.1 Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
– NR 10 .................................................................................................................................... 20
2.2 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ................................................................. 27
2.3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT ............................ 28
2.3.1 ABNT NBR 5410: 2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão .......................... 29
2.3.1.1 Instalação elétrica ....................................................................................................... 32
2.3.1.2 Componente elétrico................................................................................................... 32
2.3.1.2.1 Equipamento elétrico ............................................................................................... 32
2.3.1.2.2 Quadro de distribuição principal ............................................................................ 33
2.3.1.3 Circuito elétrico .......................................................................................................... 33
2.3.1.4 Manobra (elétrica) ...................................................................................................... 33
2.3.1.5 Alimentação de instalações em BT ............................................................................ 33
2.3.1.6 Origem das instalações em BT ................................................................................... 34
2.3.1.7 Isolação elétrica .......................................................................................................... 35
2.3.1.8 Isolamento elétrico ..................................................................................................... 35
2.3.1.9 Choque elétrico........................................................................................................... 36
2.3.1.9.1 Proteção básica ....................................................................................................... 36
2.3.1.9.2 Proteção supletiva ................................................................................................... 36
2.3.1.9.3 Princípio fundamental contra choques elétricos ..................................................... 36
2.3.1.9.4 Regra geral contra choques elétricos ...................................................................... 37
2.3.1.10 Equipotencialização .................................................................................................... 37
2.3.1.11 Ligação equipotencial ................................................................................................. 37
2.3.1.12 Falta elétrica ............................................................................................................... 38
2.3.1.13 Curto-circuito ............................................................................................................. 38
2.3.1.14 Capacidade de condução de corrente ......................................................................... 38
2.3.1.15 Corrente de fuga ......................................................................................................... 38
2.3.1.16 Sobrecorrente.............................................................................................................. 39
2.3.1.17 Corrente de curto-circuito........................................................................................... 39
2.3.1.18 Influências externas .................................................................................................... 39
2.3.1.18.1 Grau de proteção ..................................................................................................... 40
2.3.1.18.2 Grau de proteção contra impactos .......................................................................... 44
2.3.1.19 Conjuntos de proteção, manobra e comando .............................................................. 45
2.3.2 ABNT NBR IEC 60439 – Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão ..... 47
2.3.2.1 Definições gerais ........................................................................................................ 48
2.3.2.1.1 Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente
testados (TTA)........................................................................................................................... 48
2.3.2.1.2 Circuito principal .................................................................................................... 48
2.3.2.1.3 Circuito auxiliar ...................................................................................................... 48
2.3.2.1.4 Barramento .............................................................................................................. 49
2.3.2.1.5 Quadro de distribuição ............................................................................................ 49
2.3.2.1.6 Condição de ensaio.................................................................................................. 49
2.3.2.2 Definições relativas à vista externa dos conjuntos ..................................................... 49
2.3.2.2.1 Conjunto fechado ..................................................................................................... 49
2.3.2.2.2 Conjunto tipo modular............................................................................................. 50
2.3.2.3 Definições relativas às partes estruturais dos conjuntos ............................................. 50
2.3.2.3.1 Invólucro .................................................................................................................. 50
2.3.2.3.2 Barreira ................................................................................................................... 50
2.3.2.3.3 Obstáculo ................................................................................................................. 50
2.3.2.3.4 Obturador ................................................................................................................ 50
2.3.2.3.5 Partes para propósitos estéticos .............................................................................. 51
2.3.2.4 Definições relativas às condições de instalação dos conjuntos .................................. 51
2.3.2.4.1 Conjunto para instalações abrigadas ...................................................................... 51
2.3.2.4.2 Conjunto para instalações ao tempo ....................................................................... 51
2.3.2.5 Definições relativas às medidas de proteção contra choques elétricos ...................... 51
2.3.2.5.1 Parte energizada...................................................................................................... 51
2.3.2.5.2 Parte da estrutura condutora exposta ..................................................................... 51
2.3.2.5.3 Condutor de proteção (PE) ..................................................................................... 52
2.3.2.5.4 Condutor neutro (N) ................................................................................................ 52
2.3.2.5.5 Condutor PEN ......................................................................................................... 52
2.3.2.5.6 Corrente de fuga ...................................................................................................... 52
2.3.2.5.7 Corrente de fuga à terra .......................................................................................... 52
2.3.2.5.8 Proteção contra contato direto ................................................................................ 53
2.3.2.5.9 Proteção contra contato indireto............................................................................. 53
2.3.2.6 Definições relativas à coordenação de isolação ......................................................... 53
2.3.2.6.1 Distância de isolamento .......................................................................................... 53
2.3.2.6.2 Distância de escoamento ......................................................................................... 53
2.3.2.6.3 Tensão de operação ................................................................................................. 53
2.3.2.6.4 Poluição ................................................................................................................... 53
2.3.2.6.5 Grau de poluição ..................................................................................................... 54
2.3.2.7 Definições relativas à corrente de curto-circuito ........................................................ 54
2.3.2.7.1 Corrente de curto-circuito (Ic) ................................................................................ 54
2.3.2.7.2 Corrente presumida de curto-circuito (Icp) ............................................................ 54
2.3.2.8 Classificação dos conjuntos ........................................................................................ 54
2.3.2.9 Características elétricas dos conjuntos ....................................................................... 55
2.3.2.9.1 Tensão nominal de operação (Ue) .......................................................................... 55
2.3.2.9.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) ......................................................................... 55
2.3.2.9.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) ....................................................... 55
2.3.2.9.4 Corrente nominal (In) .............................................................................................. 55
2.3.2.9.5 Corrente nominal de um quadro de distribuição .................................................... 55
2.3.2.9.6 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) ............................................. 56
2.3.2.9.7 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) ............................................ 56
2.3.2.9.8 Frequência nominal ................................................................................................. 56
2.3.2.10 Informações sobre o conjunto .................................................................................... 56
2.3.2.10.1 Placa de identificação ............................................................................................. 56
2.3.2.10.2 Identificação ............................................................................................................ 58
2.3.2.11 Condições de serviço .................................................................................................. 58
2.3.2.11.1 Temperatura ambiente ............................................................................................. 58
2.3.2.11.2 Condições atmosféricas ........................................................................................... 58
2.3.2.11.3 Grau de poluição ..................................................................................................... 59
2.3.2.11.4 Condições especiais de serviço ............................................................................... 59
2.3.2.12 Projeto e construção mecânico ................................................................................... 60
2.3.2.12.1 Propriedades dielétricas.......................................................................................... 61
2.3.2.12.2 Distâncias de isolação ............................................................................................. 62
2.3.2.12.3 Distâncias de escoamento........................................................................................ 62
2.3.2.12.4 Espaçamentos entre circuitos distintos ................................................................... 65
2.3.2.12.5 Terminais de conexão para condutores externo ...................................................... 65
2.3.2.12.6 Identificação dos terminais de conexão .................................................................. 66
2.3.2.12.7 Grau de Proteção .................................................................................................... 66
2.3.2.13 Proteção contra choque elétrico.................................................................................. 66
2.3.2.13.1 Proteção contra contato direto ................................................................................ 66
2.3.2.13.2 Proteção contra contato indireto............................................................................. 67
2.3.2.13.3 Descarga de cargas elétricas .................................................................................. 68
2.3.2.14 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ...................... 68
2.3.2.14.1 Informações concernentes à corrente suportável de curto-circuito ........................ 69
2.3.2.14.2 Circuitos dentro de um conjunto ............................................................................. 69
2.3.2.15 Dispositivos e componentes de manobra instalados em conjuntos ............................ 69
2.3.2.15.1 Circuitos dentro de um conjunto ............................................................................. 69
2.3.2.15.2 Instalação de dispositivos e componentes ............................................................... 70
2.3.2.15.3 Acessibilidade .......................................................................................................... 70
2.3.2.15.4 Interação .................................................................................................................. 70
2.3.2.15.5 Barreiras .................................................................................................................. 70
2.3.2.15.6 Partes removíveis e partes extraíveis ...................................................................... 70
2.3.2.16 Conexões elétricas dentro de um conjunto (barramentos e condutores isolados) ...... 71
2.3.2.16.1 Generalidades .......................................................................................................... 71
2.3.2.16.2 Dimensões e valores nominais de barramentos e condutores isolados .................. 71
2.3.2.17 Requisitos de ensaio ................................................................................................... 71
2.3.2.18 Especificação e classificação dos ensaios .................................................................. 72
2.3.2.18.1 Ensaios de tipo......................................................................................................... 72
2.3.2.18.2 Ensaios de rotina ..................................................................................................... 74
2.3.2.18.3 Ensaio dos dispositivos e equipamentos independentes incorporados no conjunto 75
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 76
3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................... 76
3.2 PESQUISA EM CAMPO ................................................................................................ 76
3.3 ENSAIOS ......................................................................................................................... 79
3.4 LIMITAÇÕES DO MÉTODO ........................................................................................ 79
4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................................................... 80
5 RESULTADOS ................................................................................................................. 81
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 83
6.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .............................................. 84
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 85
APÊNDICE A – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE –
CONSUMIDOR A .................................................................................................................. 87
APÊNDICE B – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE –
CONSUMIDOR B .................................................................................................................. 90
APÊNDICE C – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR C .................................................................................................................. 93
APÊNDICE D – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR D .................................................................................................................. 96
APÊNDICE E – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR E .................................................................................................................. 99
APÊNDICE F – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR F................................................................................................................. 102
APÊNDICE G – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR G ................................................................................................................ 105
APÊNDICE H – QUADRO DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE -
CONSUMIDOR H ................................................................................................................ 108
APÊNDICE I – ENSAIO DIELÉTRICO - QUADRO NORMATIZADO (TTA) ......... 111
APÊNDICE J – ENSAIO DIELÉTRICO - QUADRO NÃO NORMATIZADO ........... 114
ANEXO A – MANUAL DE INSTRUÇÕES TTW01-QD ANEXO 10 – ENSAIOS DE
TIPO E ENSAIOS DE ROTINA......................................................................................... 117
16
1 INTRODUÇÃO
desconhecem seus efeitos e o grande perigo que se submetem quando da sua utilização. Razão
pela qual é imprescindível que todas as instalações sejam corretamente executas, estejam em
perfeito funcionamento e assegurem o mínimo de segurança preconizado nas normas
pertinentes. (SOUZA,2016).
Frequentemente, na divulgação de materiais e serviços em eletricidade, a afirmação
de que estão em conformidade com a NR 10 está presente. Para se ter certeza dessa
conformidade, é preciso um conhecimento muito amplo que, muitas vezes, vai além das suas
exigências.
Há uma série de providências que envolve quadros elétricos, componentes em geral
e todo o projeto da instalação, para que estes, estejam em concordância com a Norma
Regulamentadora. (SOUZA, 2012).
Neste sentido, como se ter certeza de que determinada instalação, ou em particular,
o quadro de distribuição está em conformidade com a NR 10? Quais os critérios a serem
analisados?
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
imperativo, uma vez que possuem habilitação e muitas vezes são responsáveis técnicos por
instalações em baixa tensão nas mais diversas edificações.
Neste sentido, é fundamental que os quadros elétricos sejam perfeitamente
projetados, construídos, instalados e sofram as devidas manutenções necessárias durante sua
vida útil, cumprindo dessa forma, as funções a que se destinam, evitando interrupções na
instalação e garantindo a segurança necessária aos bens materiais e seus usuários.
20
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo serão elencados os critérios legais e/ou técnicos normativos para a
conformidade dos quadros elétricos referentes às Normas Regulamentadoras (NRs) do
Ministério do Trabalho e Previdência Social – MTPS, Normas Brasileiras (NBRs) da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Leis pertinentes. Também serão
apresentados embasamentos teóricos com relação aos conceitos relacionados ao tema de estudo,
possibilitando o entendimento dos critérios de conformidade normativos, bem como das não
conformidades apontadas nos quadros elétricos vistoriados.
ano de 1998, quando se iniciou o processo de privatização do setor elétrico, trazendo consigo,
subsidiariamente, outros setores e atividades econômicas. (SOUZA, 2017).
Esse processo trouxe a globalização, com a consequente introdução de novas
tecnologias, materiais e, principalmente, mudanças significativas no processo e organização do
trabalho. (SOUZA, 2017).
As novas tecnologias implementadas em sistemas e equipamentos no setor elétrico,
como em outras atividades envolvendo os serviços elétricos dos consumidores associados a
alterações no sistema de organização do trabalho, levaram a significativas penalizações aos
trabalhadores, facilmente verificados com o aumento do desemprego e a precarização das
condições de segurança e saúde no trabalho, com consequente elevação no número de acidentes
envolvendo esse agente. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2010).
A NR 10 dispõe sobre as diretrizes básicas para a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade nos
seus mais diversos usos e aplicações e em quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.
(MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2010).
Em seu primeiro item, 10.1, subitem 10.1.1, a norma estabelece o seguinte:
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições
mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços em eletricidade.
(BRASIL, 2016, p. 1).
Onde:
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de
técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança.
Em consonância com os itens 10.1.1 e 10.1.2 desta NR, estão os itens 10.3.8 e
10.4.1, apresentados a seguir, os quais deixam claro a exigência, não só para quem constrói,
monta, reforma ou amplia obras de instalação elétricas, mas também para que as projeta, como
também quem as fiscaliza:
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que se dispõe as Normas Regulamentadoras
de Saúde e segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas,
e ser assinado por profissional legalmente habilitado. (BRASIL, 2016, p. 3).
com aspectos ergonômicos tratados na NR-17, de sinalização, tratados na NR-26 e outras mais.
(MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2010).
Já o item 10.4.1, reafirma, objetivamente, o item 10.1.2, ou seja, determina a
obrigatoriedade dos tomadores de serviços elétricos de construção, montagens, reformas,
ampliações, reparos, operação e inspeções, de garantir a segurança e a saúde de todos os
trabalhadores e usuários envolvidos nas instalações elétricas.
10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas,
reformadas, ampliadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR. (BRASIL, 2016, p. 3).
Electrical Code; NFPA – National Fire Protection Association; CEI – Normas da Comunidade
Européia; EN – European Standards. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2010).
A NR 10 também prevê que sejam aplicadas medidas de proteção coletiva e
medidas de proteção individual, no intuito de eliminar ou reduzir, com controle, as incertezas e
eventos indesejáveis, destinados a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2010). Dentre as medidas
de proteção coletiva, destacamos o uso de equipamento de Proteção Coletiva (EPC), definido
como dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, sendo
prioritariamente a desenergização elétrica ou, na impossibilidade de aplicação desta, a utilização
da “tensão de segurança”, através da utilização da extra baixa tensão. E, na impossibilidade de
aplicação destas, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
[...]
[...]
serviços podem ser punidos através de multa ou, dependendo da gravidade da situação,
penalmente. (CERTIFICAÇÃO..., 2016).
A ABNT NBR 5410 é a norma que estabelece as condições a que devem satisfazer
as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens, conforme definido em seu
item 1.1. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004a).
Ela aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que
seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário,
hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2004a).
Esta norma também é aplicável nos seguintes casos apresentados, entre outros
relacionados em seus itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2004a):
a) em áreas descobertas, externas às edificações;
b) em reboques (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e
instalações análogas;
c) em instalações temporárias como canteiros de obra, feiras, exposições, etc.;
30
Para o profissional que atua em instalações elétricas em baixa tensão, a NBR 5410
serve como um guia, sobre o que é ou não correto, prescrevendo regras, o que faz grande
diferença conhecê-la e acima de tudo aplicá-la. Conhecer a norma e os tópicos nela propostos
esclarece muitas das dúvidas dos profissionais da área. (MATTEDE, 2018).
Executar instalações em conformidade com as normas é indiscutivelmente o
correto, pois assim fica assegurado o bom funcionamento, a conservação dos bens e
principalmente a segurança. As NBRs existem para orientar, trazer uma igualdade e melhorar
o âmbito de qualidade das instalações, e a NBR 5410 existe justamente pela preocupação com
as instalações elétricas de baixa tensão, pois muitos acidentes ocorrem neste tipo de instalação,
com usuários que nem sempre possuem qualificação. Cumprir a norma é assegurar que estas
instalações estejam dentro do que é considerado um funcionamento seguro e adequado.
(MATTEDE, 2018).
Os princípios fundamentais, conforme a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS (2004a), que orientam os objetivos e as prescrições da NBR 5410, entre
outros são:
a) proteção contra choques elétricos: pessoas e animais devem ser protegidos
contra choques elétricos, ocorrido pelo contato acidental com a parte viva
perigosa, ou através de falhas que possam colocar uma massa acidentalmente
sob tensão;
b) proteção contra efeitos térmicos: toda instalação deve ser concebida e
construída de maneira a evitar temperaturas elevadas ou arcos elétricos,
excluindo qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis e riscos de
queimaduras a pessoas e animais, quando em serviço normal;
31
todos os seus componentes elétricos, e isto inclui os quadros elétricos, atendam os critérios
estabelecidos na NBR 5410. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2004a).
Neste sentido, serão apresentados alguns critérios e definições estabelecidos, que
não necessariamente, estão explícitos na NBR 5410, mas que serão necessários para o
entendimento e a normatização dos parâmetros de conformidades dos quadros elétricos
apresentados na norma ABNT NBR IEC 60439.
Para SOUZA e MORENO (2001), uma instalação em baixa tensão pode ser
alimentada:
a) diretamente em baixa tensão;
por rede pública de baixa tensão da concessionária;
por transformador exclusivo, da concessionária;
b) pela alta tensão, através de subestação de transformação do usuário; e
c) por fonte própria em baixa tensão.
34
1
Partes vivas da instalação elétrica são as partes energizadas e normalmente destinadas a conduzir corrente.
37
2.3.1.10 Equipotencialização
2
Partes condutoras acessíveis não são energizadas normalmente e constituídas por material condutor.
38
de potencial perigosas entre massas e entre massas e os chamados elementos condutores não
pertencentes à instalação3. (SOUZA; MORENO, 2001).
Falta elétrica é o contato ou arco elétrico acidental entre partes vivas com potenciais
diferentes, entre parte viva e a terra (falta para a terra) ou entre parte viva e a massa (falta para
a massa), em uma instalação ou equipamento. As faltas ocorrem, via de regra, por falhas na
isolação entre as partes, podendo a impedância entre elas ser considerável ou desprezível (falta
direta). (SOUZA; MORENO, 2001).
2.3.1.13 Curto-circuito
3
Como exemplos de elementos condutores não pertencentes à instalação são: tubulações de gás, de incêndio,
outras partes metálicas da edificação, etc.
39
2.3.1.16 Sobrecorrente
As instalações elétricas, bem como seus componentes, não podem ser dissociadas
do ambiente em que se encontram. Esse ambiente, pode introduzir riscos à segurança das
pessoas e ao desempenho dos componentes da instalação. Consequentemente, para que tenham
um desempenho satisfatório, as condições do ambiente devem ser consideradas na definição
das medidas para garantir segurança e das características exigíveis dos componentes. Essas
condições constituem as chamadas “influências externas.” (SOUZA; MORENO, 2001).
Ao identificar as influências externas que predominam, é necessário a instalação
dos componentes adequados àquele ambiente. As informações de desempenho e resistência às
influências externas pertinentes, devem ser fornecidas pelos fabricantes dos componentes,
cabendo ao projetista a previsão de medidas compensatórias, durante a instalação, sempre que
alguma característica não preencher de forma satisfatória a condição de influência externa
correspondente. (SOUZA; MORENO, 2001).
40
As duas letras finais previstas na norma IEC 60529, são qualificadas de letra
adicional e de letra suplementar, respectivamente. A letra adicional está relacionada também ao
segundo aspecto atribuído ao primeiro algarismo dos códigos IP, isto é, de proteção das pessoas
contra contatos acidentais com partes perigosas no interior do invólucro. Não se trata de
redundância, mas sim de uma proteção adicional em relação ao grau de proteção contra
penetração de corpos sólidos estranhos, relativo ao primeiro algarismo do índice IP, mas um
grau de proteção contra contatos acidentais efetivamente superior àquele, que caberia então, à
letra adicional informar. A letra suplementar, última letra representativa do código, acrescenta
informações gerais ao índice IP, designadas pelas letras, conforme apresentado na Figura 5.
(SOUZA; MORENO, 2001).
O Quadro 2, alinhado com os Quadros 3 e 4 da NBR 5410, apresentam as
influências externas AD (presença de água) e AE (presença de corpos sólidos) e os graus de
proteção IP exigidos.
segurança mecânica e sua função básica. Isso significa também, que após submetido ao ensaio,
o invólucro não pode ter sua classificação IP comprometida. (SOUZA; MORENO, 2001).
Nas situações em que os invólucros desses conjuntos, possuírem aberturas cuja menor dimensão
esteja compreendida entre 12 mm e 50 mm, a distância especificada em b) deve ser aumentada
para 100 mm. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004a).
De acordo com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(2004a), todos os conjuntos devem ainda atenderem o que segue:
2.3.2 ABNT NBR IEC 60439 – Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão
A NBR IEC 60439-1, parte 1, é a norma que trata dos conjuntos de manobra e
controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio
de tipo parcialmente testados (PTTA) e tem por objetivo estabelecer as definições e indicar as
condições de serviço, os requisitos de construção, as características técnicas e os ensaios para
conjuntos de manobra e controle de baixa tensão. Os ensaios aplicados aos conjuntos de
manobra e controle de baixa tensão são os de tipo totalmente testados (TTA) e de tipo
parcialmente testados (PTTA), para tensão nominal aplicada até 1000 VCA com frequência até
1000 Hz, ou 1500 VCC. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
A NBR IEC 60439-3, parte 3, é a norma que trata dos requisitos particulares para
montagem de acessórios de baixa tensão, relativos aos quadros de distribuição, destinados a
instalação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização.
48
2.3.2.1.1 Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente
testados (TTA)
4
O termo normas será utilizado para designar as normas ABNT NBR IEC 60439-1 e 60439-3 em conjunto.
5
O termo conjunto será utilizado para designar conjunto de manobra e controle de baixa tensão.
49
2.3.2.1.4 Barramento
Condutor de baixa impedância onde podem ser conectados vários circuitos elétricos
separadamente. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003). A norma
define também, os seguintes barramentos:
2.3.2.3.1 Invólucro
2.3.2.3.2 Barreira
Elemento que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual
de acesso, com grau de proteção mínimo igual a IP2X, e contra arcos de dispositivos de
manobra entre outros. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
2.3.2.3.3 Obstáculo
Elemento que impede contato direto de forma acidental, mas possibilita um contato
direto por ação deliberada. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
2.3.2.3.4 Obturador
uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou
extraíveis com contatos fixos, e
51
uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege
os contatos fixos.
Condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico, podendo
conectar eletricamente a quaisquer das partes seguintes, conforme ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2003):
Maior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer entre qualquer isolação,
sob tensão nominal de alimentação em condições de circuito aberto ou em condições normais
de funcionamento, desconsiderando transientes. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003).
2.3.2.6.4 Poluição
54
É o valor de tensão entre fases, para circuitos polifásicos que, combinada com a
corrente nominal deste circuito, determina sua utilização. Para circuitos polifásicos, é a tensão
entre fases. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
destinados a serem utilizados simultaneamente. Esta(s) corrente(s) deve(m) circular sem que a
elevação da temperatura das diversas partes, exceda os limites especificados, quando ensaiado.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004b).
Todo conjunto deve ser provido de uma ou mais placas, identificadas de maneira
durável, localizadas em lugar visível e de forma legível, no conjunto instalado. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
57
2.3.2.10.2 Identificação
temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C, tomando cuidado com
a condensação moderada, devido a variações de temperatura.
“Os conjuntos destinados a serem utilizados por pessoas não qualificadas devem
ser projetados como conjuntos de manobra e controle de baixa tensão do tipo totalmente
testados (TTA).” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004b).
Estes devem ser construídos com materiais capazes de resistir aos esforços
mecânicos, elétricos e térmicos, bem como aos efeitos da umidade, submetidos quando em
serviço normal. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Os quadros de distribuição com partes em materiais isolantes, a resistência ao calor
deve ser verificada de acordo com esta norma, assim como a resistência dos materiais isolantes
61
Deve ser usada a tensão mais alta (entre a tensão suportável nominal de impulso
para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e a tensão nominal de isolamento para
distâncias de escoamento), para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de
isolação sólida entre circuitos distintos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2003).
conjuntos para uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra
penetração de água, são preferidas as seguintes referências de grau de proteção:
IP2XC, IP3X, IP4X, IP5X. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2004b);
após a instalação, conforme as instruções do fabricante, o conjunto fechado deve
possuir um grau de proteção de pelo menos IP2XC. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004b).
“Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção
exigidas são obtidas quando um conjunto é instalado em um sistema, em conformidade com a
especificação pertinente.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
A proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção
adequada no próprio conjunto ou por medidas adicionais a serem adotadas durante a instalação.
Podem ser adotadas uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo, levando em conta os
requisitos especificados nas subseções seguintes. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Proteção por outras medidas do que pelo uso de circuitos de proteção: Conjuntos
podem prover proteção contra contato indireto por meio da adoção de outras
medidas diferentes, em relação ao uso de circuitos de proteção. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Por meio da separação elétrica de circuitos; ou
Por meio da isolação total.
Conjuntos contendo equipamentos que podem reter cargas elétricas perigosas após
serem desligados, é requerido uma placa de advertência. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003).
“Os conjuntos devem ser construídos de maneira a resistir aos esforços térmicos e
dinâmicos, resultantes de correntes de curto-circuito até os valores nominais.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
69
Estes conjuntos devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio
de, disjuntores, fusíveis ou combinação de ambos, incorporados no conjunto ou dispostos fora
dele. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Circuitos principais: seus barramentos devem ser dispostos de forma que não
seja esperado um curto-circuito interno, em condições normais de operação e
devem ser dimensionados de acordo com a corrente suportável de curto-circuito e
projetados para resistir, pelo menos a corrente de curto-circuito, limitada pelo
dispositivo de proteção, no lado da alimentação dos barramentos. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Circuitos auxiliares: o projeto destes circuitos, deve levar em conta o sistema de
aterramento da alimentação e assegurar que uma falha à terra ou uma falha entre
uma parte energizada e uma parte condutora exposta, não causará funcionamento
perigoso não intencional. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2003).
2.3.2.15.3 Acessibilidade
2.3.2.15.4 Interação
2.3.2.15.5 Barreiras
Devem ser projetadas barreiras para dispositivos de manobra manuais, evitando que
arcos de interrupção não apresentem perigo para o operador. Na substituição de fusíveis, devem
ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que a estrutura e a localização dos fusíveis torne
isso desnecessário. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
2.3.2.16.1 Generalidades
A escolha das seções dos condutores deve ser orientada pela corrente admissível,
pelos esforços mecânicos que o conjunto é submetido, pela maneira como estes condutores são
instalados, pelo tipo de isolação e, se aplicável, pelo tipo de elementos conectados e é de
responsabilidade do fabricante. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2003).
ensaios de tipo; e
ensaios de rotina.
“Os ensaios de tipo são dispostos em três sequências diferentes como detalhado no
Quadro 10. Uma amostra selecionada para ensaio para uma dada sequência deve completar
todos os ensaios naquela sequência, na ordem estabelecida.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2004b).
74
3 METODOLOGIA
Nº Observações:
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
Circuitos de saída com proteção contra
1 NBR IEC 60439-3 curto-circuito com corrente de até 125A e
/ 1.1 corrente total de entrada de até 250A
2 NBR IEC 60439-3 Tensão nominal fase/terra que não exceda
/ 1.1 300V
Instalado em local de fácil acesso e
3 NBR 5410 / provido de identificação externa, legível e
6.5.4.8 não facilmente removível.
4 NBR IEC 60439-3 Instalado em local abrigado
/ 1.1
NBR IEC 60439-3 Invólucro com grau de proteção mínimo
5 / 7.2.1.2 igual a IP2XC
3.3 ENSAIOS
5 RESULTADOS
Os dados obtidos nas vistorias realizadas estão apresentados como apêndices, com
seus respectivos registros fotográficos, sendo seus dados compilados no formato de quadro,
conforme modelo apresentado no Quadro 12. Todos os quadros vistoriados estão instalados em
obras executadas ou que tiveram suas instalações elétricas reformadas, após a última edição das
normas aplicadas neste estudo.
A partir dos quadros apresentados nos apêndices, foi possível construir o quadro
resumo que mostra a situação dos quadros de distribuição vistoriados em relação às normas
vigentes.
É possível verificar através do Quadro 13 que, apesar de se ter uma amostra restrita
para a análise, todos os quadros elétricos vistoriados não atendem às exigências das normas
ABNT NBR e, por consequência, a NR 10. A maioria dos quadros analisados apresentam um
percentual igual ou inferior a 50% de itens normatizados, retratando uma grande deficiência
com relação à segurança das instalações elétricas dessas edificações.
Nos Apêndices I e J são apresentados através de fotos, os ensaios dielétricos
executados em dois quadros. A última foto de cada Apêndice apresenta o display da fonte usada
para aplicar a tensão de teste, sendo possível verificar que os quadros foram aprovados no teste,
apresentando os mesmos resultados:
6 CONCLUSÃO
preventivas, principalmente nos quadros elétricos, onde pessoas não qualificadas realizam
operações elementares como ligar e desligar disjuntores.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério do Trabalho e Previdência Social. Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril
de 2016. Norma regulamentadora nº 10: Segurança em instalações e serviços em
eletricidade. Disponível em: < http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_
10.html. Acesso em: 17 maio 2018.
SOUZA, João José Barrico de. De acordo com a NR 10. Rev. Bras. O Setor Elétrico. São
Paulo, 2012. Disponível em: <http:// www.osetoreletrico.com.br/de-acordo-com-a-nr-10/.
Acesso em: 19 maio 2018.
SOUZA, João José Barrico de. Não precisa prática, tampouco habilidade. Qualquer criança
pode manusear o aparelho. Rev. Bras. O Setor Elétrico. São Paulo, 2016. Disponível em:
<http://www.osetoreletrico.com.br/nao-precisa-pratica-tampouco-habilidade-qualquer-
crianca-pode-manusear-o-aparelho/. Acesso em: 17 maio 2018.
SOUZA, João José Barrico de. NR 10 e a terceirização. Rev. Bras. O Setor Elétrico. São
Paulo, 2017. Disponível em: < https://www.osetoreletrico.com.br/nr-10-e-terceirizacao/.
Acesso em: 20 maio 2018.
SOUZA, José Rubens Alves de; MORENO, Hilton. Guia EM da NBR 5410: Instalações
elétricas de baixa tensão. São Paulo: Aranda Editora, 2001.
87
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
NBR IEC 60439- Circuitos de saída com proteção contra Saídas < 125A
1 3 / 1.1 curto-circuito com corrente de até 125A e Sim Geral 3x100A
corrente total de entrada de até 250A
2 NBR IEC 60439- Tensão nominal fase/terra que não exceda Sim 220V
3 / 1.1 300V
NBR 5410 / Instalado em local de fácil acesso e Identificar
3 6.5.4.8 provido de identificação externa, legível e Não Sem identificação conforme projeto
não facilmente removível. externa elétrico
4 NBR IEC 60439- Instalado em local abrigado Sim
3 / 1.1
NBR IEC 60439- Invólucro com grau de proteção mínimo
5 Sim
3 / 7.2.1.2 igual a IP2XC
NBR 5410 / Grau de proteção com relação as
6 Sim
6.5.4.4 influências externas do local da instalação
NBR IEC 60439- Grau de poluição referente às condições
7 Sim Grau 2
3 / 6.1.2.3 ambientais do local de instalação
NR 10 / Sinalização de advertência (choque Providenciar
8 Não
10.2.8.2.1 elétrico) advertência
NBR 5410 / Advertência com relação à atuação de Providenciar
9 Não
6.5.4.10 disjuntores, fusíveis e DRs advertência
Identificação de todos os componentes Identificação Adequar
internos do quadro de forma que seja fácil precária, confusa identificação, de
NBR 5410 /
10 reconhecer os respectivos circuitos Não e de fácil acordo com o
6.5.4.9
protegidos. Identificação deve ser legível e remoção projeto elétrico
não facilmente removível.
Placa de identificação contendo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) designação de tipo ou número de
identificação
NBR IEC 60439- c) IEC 60439-1; Providenciar
11 Não
3 / 5.1 d) tipo de corrente (e frequência, no caso placa de
de CA); identificação
e) tensões nominais de operação;
l) grau de proteção;
u) corrente nominal.
Quadro elétrico com uso exclusivo para
12 NR 10 / 10.4.4.1 Sim
essa finalidade
Condutores de componentes fixados nas Não possui
NBR 5410 / portas articuladas sem danos devido ao seu componentes
13 Não aplicável
6.5.4.6 movimento instalados na
porta
Barreira que impede contato
inadvertidamente com as partes vivas, com
NR 10 / Instalar
14 grau de proteção mínimo igual a IP2XC, Não Grau de proteção
10.2.8.2.1 obturadores
sendo removida somente por uso de chave Inferior a IP2XC
88
NBR IEC 60439- Partes estruturais em metais ferrosos com Existem pontos Efetuar proteção
17 3 / 7.1.1 resistência adequada à ferrugem Não sem a devida adequada
proteção
NBR IEC 60439-
18 Partes extraíveis Não
3 / 2.2.8 / 7.6.4
NR 10 / 10.5.1a - Presença de componente capaz de
19 NBR 5410 / 4.1.8 possibilitar a desenergização do quadro Sim Disjuntor
(disjuntor, chave, etc.)
NR 10 / 10.5.1b - Medidas de impedimento de reenergização Instalar bloqueio
20 NBR 5410 / do quadro Não mecânico
5.6.3.2
NR 10 / Presença de dispositivos de proteção a
10.2.8.2.1 - NBR corrente diferencial-residual (DR) com
21 Sim
5410 / 5.1.3.2.2 corrente diferencial residual igual ou
inferior a 30 mA
NR 10 / Seccionamento Automático de
10.2.8.2.1 - NBR Alimentação (proteção contra falta entre
22 Sim Disjuntor
5410 / 5.1.2.2 parte viva e massa ou parte viva e condutor
de proteção)
Condutores vivos protegidos por um ou
NBR 5410 / mais dispositivos de seccionamento Disjuntor
23 Sim
5.3.1.1 automático contra sobrecargas e contra termomagnético
curtos-circuitos (instalados fora).
NR 10 / 10.2.8.3 Barramento de
- NBR 5410 / Equipotencialização das partes metálicas terra fixado
24 Sim
5.1.2.2.3 não energizadas (aterramento) diretamente no
invólucro
NBR IEC 60439- Seção mínima do condutor de proteção
25 1 / 7.4.3.1.10 para conexão às partes condutoras Sim
acessíveis, conforme tabela 3A
Distâncias mínimas entre partes vivas nuas Providenciar
NBR 5410 / de polaridades distintas: 10 mm. Distância inferior isolação ou
26 Não
6.5.4.2ª a 10 mm afastar
barramentos
Distâncias mínimas entre partes vivas nuas Barramentos de Afastar
NBR 5410 / e outras partes condutivas (massas, neutro a menos barramentos de
27 6.5.4.2b invólucros): 20 mm. Não de 20 mm do neutro em
invólucro relação ao
invólucro
Componentes acessíveis, facilitando sua
NBR 5410 /
28 operação, inspeção, manutenção e o acesso Sim
4.1.10
a suas conexões
NBR 5410 / Identificação dos condutores (fases, neutro
29 Sim
6.1.5.3 e terra)
Circuitos polifásicos protegidos por
30 NBR 5410 / 9.5.4 dispositivos unipolares de atuação Não
independente
Ampliar número
Barramentos de neutro e terra previsto com Barramentos sem de bornes ou
NBR IEC 60439- no mínimo o mesmo número de bornes o número mínimo substituir
31 Não
3 / 7.1.3.5 correspondente ao número de circuitos de de bornes e sem barramentos e
saída e identificados identificações identificar
condutores
Condutores isolados apoiados em partes
NBR IEC 60439- energizadas, de potenciais diferentes ou
32 Não
1 / 7.8.3.3 extremidades afiadas e sustentados
adequadamente
89
35 NBR IEC 60439- Ensaios de tipo Não Quadro sem Substituir por
3 / 8.1.1 ensaio quadro TTA
36 NBR IEC 60439- Ensaios de rotina Não Quadro sem Realizar ensaios
3 / 8.1.2 ensaio de rotina
Fonte: Do Autor.
Vista externa
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
NBR IEC 60439- Circuitos de saída com proteção contra
Saídas < 125A
1 3 / 1.1 curto-circuito com corrente de até 125A e Sim
Geral 3x100A
corrente total de entrada de até 250A
NBR IEC 60439- Tensão nominal fase/terra que não exceda
2 Sim 220V
3 / 1.1 300V
NBR 5410 / Instalado em local de fácil acesso e Identificar
3 6.5.4.8 provido de identificação externa, legível e Não Sem identificação conforme projeto
não facilmente removível. externa elétrico
NBR IEC 60439-
4 Instalado em local abrigado Sim
3 / 1.1
NBR IEC 60439- Invólucro com grau de proteção mínimo
5 Sim
3 / 7.2.1.2 igual a IP2XC
NBR 5410 / Grau de proteção com relação as
6 Sim
6.5.4.4 influências externas do local da instalação
NBR IEC 60439- Grau de poluição referente às condições
7 Sim Grau 2
3 / 6.1.2.3 ambientais do local de instalação
NR 10 / Sinalização de advertência (choque Providenciar
8 Não
10.2.8.2.1 elétrico) advertência
NBR 5410 / Advertência com relação à atuação de Providenciar
9 Não
6.5.4.10 disjuntores, fusíveis e DRs advertência
Identificação de todos os componentes
internos do quadro de forma que seja fácil Identificação Adequar
NBR 5410 /
10 reconhecer os respectivos circuitos Não precária, confusa identificação, de
6.5.4.9
protegidos. Identificação deve ser legível e e de fácil acordo com o
não facilmente removível. remoção projeto elétrico
Placa de identificação contendo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) designação de tipo ou número de
identificação
NBR IEC 60439- c) IEC 60439-1;
11 Não
3 / 5.1 d) tipo de corrente (e frequência, no caso Providenciar placa
de CA); de identificação
e) tensões nominais de operação;
l) grau de proteção;
u) corrente nominal.
Quadro elétrico com uso exclusivo para
12 NR 10 / 10.4.4.1 Sim
essa finalidade
Condutores de componentes fixados nas Não possui
NBR 5410 / portas articuladas sem danos devido ao seu componentes
13 Não aplicável
6.5.4.6 movimento instalados na
porta
Barreira que impede contato Instalar
NR 10 / inadvertidamente com as partes vivas, com obturadores e
14 Não
10.2.8.2.1 grau de proteção mínimo igual a IP2XC, Grau de proteção fechar orifícios
sendo removida somente por uso de chave Inferior a IP2XC
NBR IEC 60439- Obturadores nas posições para instalações Instalar
15 Não
1 / 7.4.2.2.3c de dispositivos reservas obturadores
91
35 NBR IEC 60439- Ensaios de tipo Não Quadro sem Substituir por
3 / 8.1.1 ensaio quadro TTA
36 NBR IEC 60439- Ensaios de rotina Não Quadro sem Realizar ensaios de
3 / 8.1.2 ensaio rotina
Fonte: Do Autor.
Vista externa
3
Em atendimento às normas, esta edificação foi concluída no ano de 2014.
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
NBR IEC 60439- Circuitos de saída com proteção contra
Saídas < 125A
1 3 / 1.1 curto-circuito com corrente de até 125A e Sim
Geral 3x100A
corrente total de entrada de até 250A
NBR IEC 60439- Tensão nominal fase/terra que não exceda
2 Sim 220V
3 / 1.1 300V
NBR 5410 / Instalado em local de fácil acesso e provido Sem Identificar
3 6.5.4.8 de identificação externa, legível e não Não identificação conforme projeto
facilmente removível. externa elétrico
NBR IEC 60439-
4 Instalado em local abrigado Sim
3 / 1.1
NBR IEC 60439- Invólucro com grau de proteção mínimo
5 Sim
3 / 7.2.1.2 igual a IP2XC
NBR 5410 / Grau de proteção com relação as influências
6 Sim
6.5.4.4 externas do local da instalação
NBR IEC 60439- Grau de poluição referente às condições
7 Sim Grau 2
3 / 6.1.2.3 ambientais do local de instalação
NR 10 / Sinalização de advertência (choque elétrico) Providenciar
8 Não
10.2.8.2.1 advertência
NBR 5410 / Advertência com relação à atuação de Providenciar
9 Não
6.5.4.10 disjuntores, fusíveis e DRs advertência
Identificação de todos os componentes Providenciar
internos do quadro de forma que seja fácil identificação, de
NBR 5410 /
10 reconhecer os respectivos circuitos Não acordo com o
6.5.4.9
protegidos. Identificação deve ser legível e projeto elétrico
não facilmente removível.
Placa de identificação contendo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) designação de tipo ou número de
identificação
NBR IEC 60439- c) IEC 60439-1; Providenciar placa
11 Não
3 / 5.1 d) tipo de corrente (e frequência, no caso de de identificação
CA);
e) tensões nominais de operação;
l) grau de proteção;
u) corrente nominal.
Quadro elétrico com uso exclusivo para essa
12 NR 10 / 10.4.4.1 Sim
finalidade
Condutores de componentes fixados nas Não possui
NBR 5410 / portas articuladas sem danos devido ao seu componentes
13 Não aplicável
6.5.4.6 movimento instalados na
porta
Barreira que impede contato
NR 10 / inadvertidamente com as partes vivas, com Grau de Instalar
Não
14 10.2.8.2.1 grau de proteção mínimo igual a IP2XC, proteção obturadores e
sendo removida somente por uso de chave Inferior a fechar orifícios
IP2XC
97
36 NBR IEC 60439- Ensaios de rotina Não Quadro sem Realizar ensaios de
3 / 8.1.2 ensaio rotina
Fonte: Do Autor.
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
NBR IEC 60439- Circuitos de saída com proteção contra
Saídas < 125A
1 3 / 1.1 curto-circuito com corrente de até 125A e Sim
Geral 3x100A
corrente total de entrada de até 250A
NBR IEC 60439- Tensão nominal fase/terra que não exceda
2 Sim 220V
3 / 1.1 300V
NBR 5410 / Instalado em local de fácil acesso e provido Sem Identificar
3 6.5.4.8 de identificação externa, legível e não Não identificação conforme projeto
facilmente removível. externa elétrico
NBR IEC 60439-
4 Instalado em local abrigado Sim
3 / 1.1
NBR IEC 60439- Invólucro com grau de proteção mínimo Porta com Adequar ao grau de
5 Não
3 / 7.2.1.2 igual a IP2XC orifício proteção
NBR 5410 / Grau de proteção com relação as influências Porta com Adequar ao grau de
6 Não
6.5.4.4 externas do local da instalação orifício proteção
NBR IEC 60439- Grau de poluição referente às condições
7 Sim Grau 2
3 / 6.1.2.3 ambientais do local de instalação
NR 10 / Sinalização de advertência (choque elétrico) Adequar
8 Não Fora de padrão
10.2.8.2.1 advertência
NBR 5410 / Advertência com relação à atuação de Providenciar
9 Não
6.5.4.10 disjuntores, fusíveis e DRs advertência
Identificação de todos os componentes Adequar
internos do quadro de forma que seja fácil Identificação de identificação, de
NBR 5410 /
10 reconhecer os respectivos circuitos Não fácil remoção acordo com o
6.5.4.9
protegidos. Identificação deve ser legível e projeto elétrico
não facilmente removível.
Placa de identificação contendo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) designação de tipo ou número de
identificação
NBR IEC 60439- c) IEC 60439-1; Providenciar placa
11 Não
3 / 5.1 d) tipo de corrente (e frequência, no caso de de identificação
CA);
e) tensões nominais de operação;
l) grau de proteção;
u) corrente nominal.
Quadro elétrico com uso exclusivo para essa
12 NR 10 / 10.4.4.1 Sim
finalidade
Condutores de componentes fixados nas Não possui
NBR 5410 / portas articuladas sem danos devido ao seu componentes
13 Não aplicável
6.5.4.6 movimento instalados na
porta
100
Grau de
Barreira que impede contato proteção
inadvertidamente com as partes vivas, com Inferior a
NR 10 / Instalar
14 grau de proteção mínimo igual a IP2XC, Não IP2XC
10.2.8.2.1 obturadores
sendo removida somente por uso de chave
Vista externa
Grau de
Condições seguras de funcionamento para proteção
NR 10 / 10.6.1.2 que qualquer pessoa não advertida possa Inferior a Instalar
16 Não
efetuar operações elementares (ligar / IP2XC da obturadores
desligar circuitos) barreira de
proteção
NBR IEC 60439- Partes estruturais em metais ferrosos com
17 Sim
3 / 7.1.1 resistência adequada à ferrugem
NBR IEC 60439-
18 Partes extraíveis Não
3 / 2.2.8 / 7.6.4
NR 10 / 10.5.1a - Presença de componente capaz de
19 NBR 5410 / 4.1.8 possibilitar a desenergização do quadro Sim Disjuntor
(disjuntor, chave, etc.)
NR 10 / 10.5.1b - Medidas de impedimento de reenergização
20 NBR 5410 / do quadro Não Instalar bloqueio
5.6.3.2 mecânico
NR 10 / Presença de dispositivos de proteção a
10.2.8.2.1 - NBR corrente diferencial-residual (DR) com
21 Sim
5410 / 5.1.3.2.2 corrente diferencial residual igual ou inferior
a 30 mA
NR 10 / Seccionamento Automático de Alimentação
22 10.2.8.2.1 - NBR (proteção contra falta entre parte viva e Sim Disjuntor
5410 / 5.1.2.2 massa ou parte viva e condutor de proteção)
Condutores vivos protegidos por um ou mais
NBR 5410 / dispositivos de seccionamento automático Disjuntor
23 Sim
5.3.1.1 contra sobrecargas e contra curtos-circuitos termomagnético
(instalados fora).
NR 10 / 10.2.8.3 Equipotencialização das partes metálicas não Barramento de
24 - NBR 5410 / energizadas (aterramento) Não terra isolado do Aterrar invólucro
5.1.2.2.3 invólucro
NBR IEC 60439- Seção mínima do condutor de proteção para Barramento de Aterrar invólucro
25 1 / 7.4.3.1.10 conexão às partes condutoras acessíveis, Não terra isolado do com condutor
conforme tabela 3A invólucro #10mm²
NBR 5410 / Distâncias mínimas entre partes vivas nuas
26 Sim
6.5.4.2a de polaridades distintas: 10 mm.
Distâncias mínimas entre partes vivas nuas e Barramentos de Afastar
NBR 5410 / outras partes condutivas (massas, neutro a menos barramentos de
27 Não
6.5.4.2b invólucros): 20 mm. de 20 mm do neutro em relação
invólucro ao invólucro
Componentes acessíveis, facilitando sua
NBR 5410 /
28 operação, inspeção, manutenção e o acesso a Sim
4.1.10
suas conexões
NBR 5410 / Identificação dos condutores (fases, neutro e
29 Sim
6.1.5.3 terra)
Circuitos polifásicos protegidos por
30 NBR 5410 / 9.5.4 dispositivos unipolares de atuação Não
independente
Barramentos de neutro e terra previsto com Condutores dos
NBR IEC 60439- no mínimo o mesmo número de bornes barramentos
31 Não
3 / 7.1.3.5 correspondente ao número de circuitos de sem Identificar
saída e identificados identificações condutores
Condutores isolados apoiados em partes
NBR IEC 60439- energizadas, de potenciais diferentes ou
32 Não
1 / 7.8.3.3 extremidades afiadas e sustentados
adequadamente
NBR IEC 60439- Componentes (capacitor etc.) capazes de
33 1 / 7.4.4 reter cargas elétricas após desligamento Não aplicável
(placa de advertência)
NBR IEC 60439- Quadros do tipo totalmente testado (TTA) Quadro sem Substituir por
34 Não
3 / 7.1.1 certificação quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Substituir por
35 Ensaios de tipo Não
3 / 8.1.1 ensaio quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Realizar ensaios de
36 Ensaios de rotina Não
3 / 8.1.2 ensaio rotina
Fonte: Do Autor.
104
Vista externa
Aspectos Observados
Item Norma Conformidade
Situação Observações Recomendações
NBR IEC 60439- Circuitos de saída com proteção contra
Saídas < 125A
1 3 / 1.1 curto-circuito com corrente de até 125A e Sim
Geral 3x100A
corrente total de entrada de até 250A
NBR IEC 60439- Tensão nominal fase/terra que não exceda
2 Sim 220V
3 / 1.1 300V
NBR 5410 / Instalado em local de fácil acesso e provido Sem Identificar
3 6.5.4.8 de identificação externa, legível e não Não identificação conforme projeto
facilmente removível. externa elétrico
NBR IEC 60439-
4 Instalado em local abrigado Sim
3 / 1.1
NBR IEC 60439- Invólucro com grau de proteção mínimo
5 Sim
3 / 7.2.1.2 igual a IP2XC
NBR 5410 / Grau de proteção com relação as influências
6 Sim
6.5.4.4 externas do local da instalação
NBR IEC 60439- Grau de poluição referente às condições
7 Sim Grau 2
3 / 6.1.2.3 ambientais do local de instalação
NR 10 / Sinalização de advertência (choque elétrico) Providenciar
8 Não
10.2.8.2.1 advertência
NBR 5410 / Advertência com relação à atuação de Providenciar
9 Não
6.5.4.10 disjuntores, fusíveis e DRs advertência
Identificação de todos os componentes
internos do quadro de forma que seja fácil Não possui Providenciar
NBR 5410 /
10 reconhecer os respectivos circuitos Não Identificação identificação, de
6.5.4.9
protegidos. Identificação deve ser legível e acordo com o
não facilmente removível. projeto elétrico
Placa de identificação contendo:
a) nome ou marca do fabricante;
b) designação de tipo ou número de
identificação
NBR IEC 60439- c) IEC 60439-1; Providenciar placa
11 Não
3 / 5.1 d) tipo de corrente (e frequência, no caso de de identificação
CA);
e) tensões nominais de operação;
l) grau de proteção;
u) corrente nominal.
Quadro elétrico com uso exclusivo para essa
12 NR 10 / 10.4.4.1 Sim
finalidade
Não possui
NBR 5410 / Condutores de componentes fixados nas componentes
13 Não aplicável
6.5.4.6 portas articuladas sem danos devido ao seu instalados na
movimento porta
Grau de
Barreira que impede contato proteção
NR 10 / Instalar
14 inadvertidamente com as partes vivas, com Não Inferior a
10.2.8.2.1 obturadores
grau de proteção mínimo igual a IP2XC, IP2XC
sendo removida somente por uso de chave
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NBR IEC 60439- Quadros do tipo totalmente testado (TTA) Quadro sem Substituir por
34 Não
3 / 7.1.1 certificação quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Substituir por
35 Ensaios de tipo Não
3 / 8.1.1 ensaio quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Realizar ensaios de
36 Ensaios de rotina Não
3 / 8.1.2 ensaio rotina
Fonte: Do Autor.
Vista externa
NBR IEC 60439- Quadros do tipo totalmente testado (TTA) Quadro sem Substituir por
34 Não
3 / 7.1.1 certificação quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Substituir por
35 Ensaios de tipo Não
3 / 8.1.1 ensaio quadro TTA
NBR IEC 60439- Quadro sem Realizar ensaios de
36 Ensaios de rotina Não
3 / 8.1.2 ensaio rotina
Fonte: Do Autor.
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Fonte: WEG