Sistemas de Drenagem em Edificações - Águas Servidas e Pluviais (José Almeida Torres)
Sistemas de Drenagem em Edificações - Águas Servidas e Pluviais (José Almeida Torres)
Sistemas de Drenagem em Edificações - Águas Servidas e Pluviais (José Almeida Torres)
Rlmeido Torres
Sistemas de Drenagem
em Edificações
ÁGUAS S€RVIDAS € PLUVIAIS
Livros Horizonte
JOSÉ ALBERTO DE ALMEIDA TORRES^ formou-se em
Engenharia Civil no Instituto Supenor Técmco.
Éautor e colatorador de^ma va^a gama d^PR^ECTOS
BRASIL:
_ COARCO, Rio de Janeiro - Instalações Hidráulico-
-sanitárias
- E. S. Brito, Natal Saneamento
PORTUGAL:
• Direcçâo Geral daAeronáutica Civil
- Projecto de redes de esgotos do Aeroporto de Faro
(fase inicial); _
- Comissão de Santa Maria (Açores) - Direcçâo de
Obras;
- Comissão em Timor na fiscalização das obras do
Aeroporto de Baucau —colaboração na elaboração
de peças de projecto e fiscalização das obras,
incluindo movimentação de terras, pavimentação e
drenagem.
• Laboratório Nacional de Engenharia Civil
- Elaboração de documentos integrados no Plano
Geral do Estudo de Instalações de Águas e Esgotos
de Edificações;
- Vogal do Conselho Superior de Obras Públicas e
Transportes, para participação na elaboração do
Novo Regulamento de Instalações Prediais de
Águas e Esgotos.
• Projectos mais importantes, em que interveio, como
profissional liberal
JOSÉA. ALMEIDATORRES
LURDESFERREIRA
OLIVROSHORIZONTE, 2005
paginaçãoe fotólitos
GRÁFICA99
ÍNDICE
designadamenle de Comunicaçao à Obra........................ ........................................
...... -
95
Câmaras de Drenagem Doméstica...................................... '"ZZZ....................................
Câmaras de Drenagem Pluvial..........................................................................................
Instalações de Colectores em Vala................... .......................
101
Disposições Construtivas para Hotel de Grande Volume na Cidade deLlSb0®-"................ 102
103
Drenagem6deÎàsasfde Banho ria Mesma Prumada em Edifiuo de Habitaçao.................... 104
Drenagem em Sector "Tipo Habitação" de Estabelecimento Ho p t la 104
Escola Secundária....................................................................................... 105
Colectores em Galeria Técnica.........................................................................................
Câmaras de Drenagem Pluvial .......................................................... ••■••••••••• ■■................ 108
Instalação em Obras de Reabilitação e Profundas Alterações em Casa Senhorial............... 109
Cozinha de Um Restaurante.............................................................................................. 110
Embaixada de Portugal em Brasília.................................................................................... 111
Disposições Construtivas de Drenagem Pluvial e de Subsolo............................................. 112
Sumidouros-Tipo.............................................................................................................. 113
Drenagem Perimetral de Subsolo em Moradia................................................................... 114
Drenagem de Parede de Alvenaria de Pedra de Edifício do Património Nacional............... 115
São caracterizados os sistemas de drenagem das edificações, dando informações de natureza geométrica e constru
tiva, referindo os critérios de dimensionamento e complementando o conteúdo dos diversos parágrafos com peças
exemplificativas.
Refira-se que procedimentos aqui descritos e, as mais das vezes, consagrados em documentos de índole regula
mentar podem sofrer desvios perante o aparecimento de novas tecnologias, homologadas, e o comportamento de
sistemas testados.
Toda a edificação deverá possuir sistemas distintos de drenagem doméstica e pluvial, com ramais de ligaçao dife
renciados, mesmo sendo o sistema público unitário.
Os diagramas-tipo das figuras la (t) a 1c (t) mostram a separação dos sistemas e, dentro destes, a consideração de
Nãcfhavendo sistema público, o efluente doméstico da edificação será convenientemente tratado. O efluente pluvial
terá, assim, descarga in natura.
3. OS SISTEMAS
31 COMPOSIÇÃO
canalizações, câmaras de diversos tipos e equipamen-
°s sistemas de drenagem de uma edificação compreendem
de elevação.
8 como sifões e loiças, ralos, sumidouros e ainda instalações
13
, igualização do efluente de um subsistema a um esgoto
... ., __ Fvnmnlo na Fie. 23 ftl.
trabalho.
m a respectivas normas, quando à vista, e com sinalética ou
superfície de câmaras de canalizações enterradas definem o
3.2 TERMINOLOGIA
será facilitada pela leitura dos textos e dos desenhos como os
A compreensão dos termos que se seguem
caracterizadores de sistemas-tipo [fig. la. b, c(t)].
Drenagem doméstica
Câmara doméstica - órgão do sistema doméstico destinado à reunião, inspecção e, eventualmente, visita das cana
lizações; ainda para retenção de materiais transportados pelo esgoto, como gorduras, hidrocarbonetos e areia.
Câmara do ramal de ligação doméstico - a de extremidade de jusante de um colector predial doméstico, na qual
tem origem o ramal de ligação a sistema privado (de arranjos exteriores) ou público.
Colectorpredial doméstico - constituído por canalizações de fraca pendente privativas do serviço de uma ou mais
edificações, para montante e com término na câmara do ramal de ligação.
Cota de soleira - numa secção transversal de uma canalização, a mais baixa cota do perímetro interior.
Tbdo de queda doméstico - canalização de prumada que recebe o esgoto dos ramais de descarga domésticos e o
conduz a um subcolector ou ao colector predial doméstico.
Ventilação primária - a que respeita ao tubo de queda e seu prolongamento até à abertura na atmosfera.
Volume útil de uma câmara de bombeamento - o limitado pelos níveis de arranque e paragem das bombas.
Câmara pluvial - órgão do sistema pluvial destinado à reunião, inspecção e, eventualmente, visita das canali-
Câmara do ramal de ligação pluvial - a de extremidade de jusante de um colector predial pluvial na qual tem
origem o ramal de ligação a sistema privado (de arranjos exteriores) ou público.
Caudal acumulado - resultante do produto do caudal unitário por uma área drenada.
Caudal de cálculo - obtido pelo produto do caudal acumulado por um coeficiente de redução (> 1), dependente da
permeabilidade da área drenada.
Caudal unitário - o valor relativo a uma dada chuvada, correspondente a um dado caudal por unidade de área.
Colector predial pluvial - constituído pelas canalizações de fraca pendente, privativas do serviço de uma ou mais
edificações, para montante e com término na câmara do ramal de ligação pluvial.
Cota de soleira - numa secção transversal de uma canalização, a mais baixa cota do perímetro interior.
Dreno - canalWarSn à qual afluem águas de subsolo, através de juntas abertas, furos ou por permeabilidade da
superfície exterior da mesma.
Fecho hídrico de um sifão - altura máxima de água, protectora, de um sifão (só tem sentido sendo o sistema geral
unitário).
Intensidade de precipitação - valor de uma dada chuvada para um determinado intervalo de retorno e que
corresponde a um caudal por unidade de área.
Ramal de d escaia pluvial - canalização que conduz o esgoto pluvial de um ponto de recolha ao tubo de qUeda ao
colector predial ou subcolectores.
Ramal de ligação pluvial - troço de canalização, privativo do serviço de uma ou mais edificações, compreend a
entre a câmara do ramal de ligação pluvial e o sistema geral (público ou privado). ia°
Sifão pluvial - aparelho separador, encimado ou não por ralo, destinado a impedir a passagem para o ambiente d
gases existentes nas canalizações (o sifão só tem sentido quando o sistema geral é unitário).
Sistema de drenagem pluvial - conjunto de canalizações, órgãos acessórios e equipamentos destinados a cond
para o sistema geral o esgoto pluvial de um ou mais edifícios. U2Ir
Sistema geral - sistema unitário ou separativo instalado na via pública ou em terrenos, públicos ou particular
Sumidouro - óigão de recolha de águas pluviais ou de rega e lavagem, encimado por grade metálica n„ 1 •
rasgos. ou Ja)e com
Tübo de queda pluvial- canalização de prumada que recebe o esgoto pluvial de pontos de recolha de áreas nlan
algerozes e ramais de descaiga pluviais e o conduz a um subcolector ou ao colector predial. P '
Volume útil de uma câmara de bombeamento - o limitado pelos níveis de arranque e paragem das bombas.
A) Canalizações e Órgãos
© CâmarodevisïtaaOC°"
Sentidodo es_,„onto
Silão; (f) (echohídricode umsifão
-< +■
Q}ui>
0 MC) gordura; (O) ó,eo; (A) a,
«
Ill « t *
Válvula de seccionamento
Válvula de retenção
Agregadofiltrante
Caleira (c), Algeroz (a)
B) Grandezas
i Inclinação (mm/m)
0W.VA Diâmetro (mm) de prumada: (D) doméstica; (P) pluvial; (V) ventilação; (L) laboratorial
0 Caudal (l/min)
<W Caudais (l/min): (D) esgoto doméstico; (P) pluvial; (A) ar; (L) laboratorial (l/min)
O. Caudal acumulado (l/min)
Qc Caudal de cálculo (l/min)
Loauv Extensões de prumadas (m): (D) doméstica; (P) pluvial; (V) ventilação; (L) laboratorial
t$ Taxa de ocupação (adimensional)
f Fecho hídrico de umsifão (mm)
t Força de arrastamento (kg/m2)
H0 Altura de água no orifício de saída no topo de umtubo de queda pluvial, emdescargo livre (mm)
Chuveiro
Máquina lava-loiça
Máquina lava-roupa
Mictório
(Outros aparelhos a designar emcada caso)
D) Materiais
AI Alumínio (plastificado)
GR Grés (vitrificado)
PVC Polidoreto de vinilo
PP Polipropileno
PD Pedra (frequente emsumidouros de sistemas
pluviais)
(Outros mater
tivas normas e que estejam devidamente homologados têm o 8eu
Todos os materiais que se enquadrem o s re
lugar nas instalações de deverá prevenir-se a corrosão.
Na ligação de materiais de diferente nou
c) Câmaras
• Metólicas: femí ftindido, aço inox (caso de câmaras pré-fabricadas de retenção de gordura ou hidrocarbonetos).
4.1 COMPOSIÇÃO
• De sabão;
• Com elevado teor de gorduras;
• Contendo fécula de batata;
• Transportadores de hidrocarbonetos-
4.1.4 Câmaras
• De confluência:
Estas camaras (que poderão ser caixas de pequenas dimensões em compartimentações ssanitárias e cozinhas)
sa° de passagem ou inspecção e limpeza das canalizações em áreas privadas, ou não.
As câmaras poderão atingir dimensões que permitam o acesso ao pessoal de manutenção (do tipo das normalizadas
para sistema públicos).
De retenção
Nesta classificação incluem-se as câmaras de bombeamento e retentoras de materiais indesejáveis como óleos e
gorduras.
A retenção de gorduras e hidrocarbonetos é obrigatória havendo teores elevados destes produtos em instalações
de restaurantes e oficinas. Será recomendável ainda, em cada caso, ter em conta, em cozinhas de grande ou
média capacidade, uma instalação de separadores de fécula de batata.
Equipamentos de elevação
Os equipamentos de elevação deverão:
Os Sectores de Electricidade e Mecânica definirão, a partir do “Estudo Prévio", o equipamento elevatório e respective
atravancamento, partindo de dados fornecidos pelo Sector Drenagem.
asbdtaeensõeqsUda°S “ “ientes das duPlas V a g e n s (sifões em série) não são tidos como ocorrentes, dadas
as dimensões das camaras face aos diâmetros dos ramais e sifões dos aparelhos.
Retentores especiais
Cabe referir a necessidade das instalações (quando não fazendo parte do respectivo equipamento) contemplarem
cestos para retenção de trapos, vidros e outros desperdícios.
Um sistema tipo está representado unifilarmente na figura lb (t) (é necessário ter presente a terminologia e a
simbologia). E fundamental relativamente a este item ter presente as figs. 5(t).
Ramais de descargo
• Os ramais de descarga de águas fecais e de sabão deverão ser independentes entre si, prevenindo, deste modo,
os inconvenientes de obstruções ou uma sifonagem induzida por descarga de bacias de retrete;
• descarga assim diferenciados poderão reunir-se numa meSIÏla
. Nas ligações aos h ^ ^ ^ ^ fo ^ ^ lh am ento dos ramais das bacias de retrete far-se-á a cota superior à corres-
S o T :r .“ . não damé.tic. (de ««.usante ou outre espaço de utilização coleotiv, onde éotmgatd.
ria a retenção da gordura) ramais de descarga dos diversos aparelhos deverão, sendo extensos, (mais de 3 m) ser
munidos de sifão individual, apesar de a câmara de gordura compreender um sifão. Dadas as dimensões e
características da instalação retentora, não será de recear o fenómeno da dupla sifonagem. Pretende-se, deste
modo, prevenir a emanação de odores de matéria que fique depositada nos ramais.
71ibos de queda
- Abrirão na atmosfera (ventilação primária) no topo da edificação ou lateralmente em paredes cegas não encimadas
por terraço utilizável;
- Devem evitar-se mudanças de direcção, mas se estas se tornarem necessárias as translações não devem exceder
(mantendo o mesmo diâmetro) dez vezes o valor do respectivo diâmetro (prevenção da formação do ressalto
obstrucionista em transição de regime). Caso o trecho de transição para a nova verticalidade da prumada exceda
o décuplo do diâmetro, esse trecho será tratado como colector predial no respectivo dimensionamento;
Os raios de curvatura (na directriz) correspondentes às mudanças de direcção das prumadas e concordâncias
destas com colectores ou subcoletores serão no mínimo triplos dos diâmetros dos tubos de queda respectivos.
Colunas de ventilação
■ J erf ° 0ri8em ini erior Duma câmara’ na base ou no próprio colector predial; em ambos os casos a uma distância
mudança de reghne6)06103 ^ ^ VGZeS ° diâmetr0 deste (Prevenção dos efeitos de um ressalto no colector por
" m T ^m enZ en^i f “ atm° Sfera 0U “g ^ o -s e a°s tubos de queda (existindo) a cotas superio-
- Serão orolnnv!r elevada das inserções d° a ramais de descarga;
- P " 3 VemÍlaÇã0 de instalaÇões em caves
- Todos os trechos de fraMpTndrate^OTão^011111^ tUb° S de queda’ no mínimo cada três Pisos:
de humidade condensada; 3 lnc ma?ao (mínimo recomendável de 15 mm/m) para escoamen
Ramais de ventilação
- Todos os aparelhos serão ventilados ou at
são dispensáveis, considera-se que a serra i, .n ™m3ÍS de ventila?a° (individuais ou não) ou, quando estes
não individual (dimensionado para escoampn»1 * * * ?St^ na ^8aÇão de ramais de descarga individuais a tre 0
a>distân 6 qUeda' n0 C0lect0r °U“° S e c t o r 3 S6CÇâ0) °“ ainda na inserção de um ramal de descarga
limites: duas vezes?drS t o fr L daei r d~ ad! V<m!Íl3Ção 6 ° resP ^ “ vo sifão poderá variar entre * *
sa° máX'ma P°derá var'ar aumentando com S ^ 0^ 3 qUadr° ° b-rve-se ^ T i
Ç da pendente do ramal de descarga e diminuindo co
,r , z z d'* p°r ™ - ■— — *■ -.««■
quadro l(t); P ° em correspondência com os valores de outras colunas do
- Se forem admitidos escoamentos até seccão cheia ... . .
individuais dns ramais a a -, ’q trechos mdxviduais, quer simultaneamente nos não
AU ‘ “Ta def arga' cada aParelho deverá poluir trecho individual de ventilação:
' S6mPre Pe C° 1UnaS Para ° S ramaÍS de deSCarga (mínim° rec° mendável de
- As bacias de retrete de arraste por efeito de sifão, dada a sua própria mecânica de funcionamento que garante a
permanência do fecho hídrico após a descarga, dispensam a ventilação individual e deverão estar afastadas de
uma secção ventilada de acordo com o esquema da figura 5g(t);
- Conjunto de aparelhos da mesma natureza, de uma dada área sanitária, c(
colectivo:
Podendo ocorrer uma descarga simultânea destes aparelhos, o que acontece com lavatórios ou chuveiros
de um balneário, ou ainda num conjunto de mictórios num estádio ou mesmo máquinas lava-loiça com
sifões individuais numa instalação hoteleira diz-se “estarem em bateria” e não são dispensáveis sub-ramais
de ventilação interligados e correspondendo a cada sub-ramal 3 aparelhos;
Tratando-se de bacias de retrete, a probabilidade de uma descarga simultânea de 3 bacias de retrete é peque
na e de mais de 3 remota, e então a ventilação do conjunto pode fazer-se como indicado na figura 22 (t);
Assim se previne o efeito da sifonagem nos sub-ramais produzida pela passagem do fluxo na confluência do
ramal colectivo com os individuais;
Observe-se contudo que estas medidas, preventivas, estão do lado da segurança e são tomadas para precaver
eventual utilização dos lavatórios com enchimento dos mesmos, o que nem sempre ocorre;
Note-se ainda, tratando-se de lavatórios em bateria (utilização conjunta), ser recomendável que o fecho hídrico
dos sifões tenha o valor de 75 mm.
d) As
Dispensabilidade das colunas
colunas de ventilação de venüIaça° se venticano
dispensar-se-aonao verifiCando as condições de indispensabilidade do parágrafo b)
si oo).
Ramal de ligação
É da responsabilidade dos SERVIÇOS.
4.2.4 Drenagem em pisos de cota inferior ao das tampas de colectores. de áreas privadas ou não, onde afluirá o esgoto da
edificação.
Neste caso o bombeamento é preconizado regulamentarmente.
Uma saída de recurso para prevenir uma inundação dos pisos abaixo da cota das tampas, por refluimento, consti
tuirá excepção (por dificuldade de cumprimento da directiva regulamentar).
‘ S demel T daS' reSPeÍtar'Se-â° distâ“cias mínimas enl as canalizações de esgoto e de água potável
(água em nível superior--------
e afastada uu
do esgoto
esgoto no
no mínimo
mínimo 11 n
m projecção vertical).
24
d) Prevenção dos ruídos (em áreas residenciais: máximo 35-40 decibéis)
A transmissão de ruídos é prevenida:
• Cumprindo as disposições construtivas recomendadas-
' °“ r d- COmf amente 0 aistema <Para evitar a formação de tampões que rebentam ruidosamente em
escoamentos nao anelares nos tubos de queda);
• Isolando canalizações e loiças. O isolamento das loiças constitui medida de elevado grau contra o ruído-
• Escolhendo lo.ças e outros equipamentos com informação documental sobre o respectivo desempenho no
qual se inclua a transmissão de ruídos;
• Instalando sifões de diâmetros iguais ou inferiores aos dos respectivos ramais;
• Adoptando equipamento de elevação de baixo nível de ruído e fixando-o em bases isoladas (tipo laie
flutuante).
4.3 ENSAIOS
a) Continuidade:
A verificação da compatibilidade do traçado com o projecto aprovado faz-se com as canalizações, acessórios
e órgãos totalmente à vista. Esta verificação pode fazer-se por troços, de forma a não prejudicar o andamento
dos trabalhos.
b) Estanqueidade:
O sistema deverá submeter-se, em cada trecho dos tubos de queda e colectores, a uma pressão de 5000 mm
de coluna de água e de seguida todo o sistema, incluindo ramais de descarga, ramais de ventilação e coluna
de ventilação secundária, a uma pressão de 40 mm de coluna de água.
A pressão irá subindo progressivamente durante 15 minutos até atingir a máxima de ensaio, devendo manter-se
durante os 15 minutos seguintes.
Em cada trecho a ensaiar será injectado ar (contendo um produto odorizante, como seja a hortelã) ou fumo à
pressão conveniente, mantendo as extremidades tamponadas (por exemplo com balões de enchimento). Em vez
de ar ou fumo poderá usar-se água.
c) Desempenho global [vd. fig. 8(t)]:
Este ensaio conduz-se, efectuando descargas simultâneas do mesmo e de pisos diferentes tomadas aleatoria
mente, e verificando a eficiência do sistema: escoamento, comportamento dos sifões e eventuais fugas que
tenham como causa a montagem dos equipamentos e ruídos.
Um critério para fixar o número de ramais a submeter a descargas simultâneas num tubo de queda é
fazer corresponder esse quantitativo ao número total de aparelhos cujo esgoto aflui a esse mesmo tubo de
Critério semelhante se seguirá para colectores e subcolectores tendo em conta o total de aparelhos contri
buintes.
d) Ensaios específicos dos materiais:
Estes ensaios de natureza laboratorial constarão de documentos de homologação dos materiais seleccionados
contemplando dimensões, comportamento (dilatação) à passagem de águas servidas não frias, tolerâncias nas
montagens, resistência química, etc.
Os sistemas deverão ser lavados antes dos ensaios e após a conclusão destes.
Como padrões de curvas necessariamente distintas, fazendo corresponder caudais acumulados a caudais de cálcu-
lo, teremos por ordem crescente do número de aparelhos em utilização simultânea.
a) Edifícios de escritórios
b) Edifícios de habitação
c) Hotéis de grande capacidade
d) Residenciais de pequena capacidade
e) Internatos escolares e instalações desportivas
f) Instalações para o grande público como casas de espectáculos e estádios.
A hipótese de uma utilização congestionada em a) e b) não se porá. A curva U terá mais que ver com c) ou d).
Por outro lado, utilizações simultâneas de chuveiros e lavatórios em e) e baterias de mictórios em f) corresponderão
a curvas com caudais de cálculo próximos ou muito próximos dos caudais acumulados.
A curva T estará mais próxima dos caudais “mais prováveis” em edifícios de habitação.
A curva definidora da utilização num hotel de grande capacidade andará mais próxima de T do que de U, devendo
referir-se que um hotel em área balnear poderá apresentar pontas mais pronunciadas do que um outro em situação
diferente.
Uma residencial de pequena capacidade poderá apresentar, estando lotada, uma utilização muito congestionada se
a uma hora matinal saírem todos os participantes de uma excursão.
lidadeTdTnJní traÇa,'la COm,baSe n° dimensionamento em edifícios de habitação utilizando o “Método das Probabi-
caroa” de cada^3»lh 3 n°„qUal se considera. Para aparelhos correntes de edifícios de habitação, o "factor de
carga de cada aparelho, isto é, o “peso” de cada aparelho num sistema.
lhos num mesmo ramal, não indWiduTou no^ubo^enn (esta Prov°cada pelas descargas de outros apaw
ventilada através da qual se restituirá o equ^ftrio distân« a máxima dos sifões à secção dita
26
Os valores, mclinaçao e distância à secção ventilada (vd em u n i f • - ..
do. variar desde que se tenha presente que o primeiro decrescerá mm „ m'?a0 de,Se^ a0 ventilada) poderão,
era com o crescimento do segundo e inversamente.
O que se pretende é então, além de assegurar de forma adequada o transporte de águas servidas num sistema de
dren^em dom^Uca. limitaras oscilações nos ramos dos sifões, as quais não devem uUrapassar ( r e g u i a m e n "
te), em valor absoluto, 25 mm de coluna de água, apresentando os fechos hídricos dos sifões o valor mínimo de
A regra é tomar diâmetros com cerca de 2/3 dos correspondentes aos respectivos ramais de descarga, com um valor
mínimo de 40 mm.
- Um escoamento no tubo de queda em anel, o que se observará para uma taxa de ocupação (ts) máxima de 1/3;
- Que 2/3 do caudal de ar arrastado no tubo de queda passam à coluna de ventilação (se existente);
- Variações máximas de pressão dos sifões 25 mm c. a. (para fechos hídricos 50 mm, restam 25 mm para perdas
por evaporação);
- Como disposição construtiva corrente manter-se-á o diâmetro do tubo de queda ou da coluna de ventilação (se
for maior) até acima da cobertura e insere-se nesta prumada a outra, antes da travessia.
A partir dos caudais de cálculo e utilizando sucessivamente os ábacos “B”, “C” e "D” da figura 12(t) obtêm-se por
esta ordem diâmetros dos tubos de queda 0 D, caudais de ar arrastados QAnos tubos de queda (ventilação primária)
para ts igual 1/3, caudais de ar nas colunas de ventilação (que correspondem a = 2/3 de QA) e os diâmetros das
prumadas primária e secundária de acordo com as extensões das mesmas (altura da edificação mais eventuais
trechos de fraca pendente). Há que observar as seguintes limitações relativamente aos tubos de queda e ramais
afluentes:
a) Valores mínimos
0 50 mm - só águas de sabão
0 80 mm - águas de sabão e fecais, até 6 bacias de retrete no tubo de queda
0 100 mm - mais de 6 bacias de retrete contribuintes.
b) Não mais de 2 ramais de descarga que recebam bacias de retrete, num mesmo nível, nem mais de 2 bacias de
retrete num ramal de descarga afluindo a um tubo de queda de 80 mm de diâmetro.
É de notar que para edificações altas poderão ter de ajustar-se valores calculados em “B” e “C”, o que equivale a
tomar t, <1/3 e até suprimir a coluna de ventilação se as coordenadas em "B” conduzirem a pontos abaixo da recta
representativa (QO/0D) = 2,5 e L < 35m ,e verificando-se as restantes condições de dispensabilidade (vd. Supressão total
ou parcial das canalizações de ventilação secundária).
Refira-se em relação ao ar arrastado pelo tubo de queda que este não carecerá da coluna de ventilação quando
suprimida, como resulta dos fenómenos seguintes:
> O caudal de ar arrastado num tubo de queda é dado por QA= 3 Qp [4a a 4e], passando 2/3 à coluna de ventilação
e 1/3 ao colector sendo ts a taxa de ocupação no tubo de queda;
- QAcresce com o decréscimo de t, (isto é, com o crescimento de 0 D). . „
• Retirando a coluna de ventilação e aumentando 0 Dpara0'D(para cumprimento da relaçao ÿ < w ) havera de
créscimo da depressão interior respeitante a 0 D.
• Então o caudal de ar diminuirá, passando na sua totalidade ao colector.
27
nrrpcta ventilação e transporte dos caudais de at
Colectores e sabca,ecto.es ^ ^ garantia de uma
Considera-se um escoament
fig. 10(D)-
*JL<
Altura < 35 m
I) Uma alternativa ao tubo de queda único para todas as águas servidas será a adopção de dois tubos e
um para águas fecais, outro para águas de sabão (disposição de grande tradição na cidade do Porto e
aglomerados populacionais do Norte). Esta disposição respeita, contudo, diâmetros mínimos e implica
çado de curvas independentes para o dimensionamento dos dois tubos de queda neste caso, com a supre
de toda a rede de ventilação secundária.
Independentemente dos valores dos diâmetros a adoptar, a disposição será vantajosa no que respeita à ac“m“
lação de espuma de detergentes em colunas de ventilação (por inexistente) e no caso do tubo de queda
águas fecais, e só este, afluir a uma fossa séptica, a qual verá as dimensões reduzidas.
11) A figura 17(t) caracteriza sistemas instalados no Reino Unido de desempenho satisfatório [11]. Neste caso
foram instalados sifões nos aparelhos de águas de sabão com fecho hídrico de 75 mm, aceitando-se assi®
variações de pressão, nos mesmos, superiores a 25 mm c.a.
Admitimos, ainda, terem sido tomados caudais de cálculo que não os obtidos nela curva U, mas inferiores
próximos da curva T da fig. lo(t).
Ill) As figs. 18(t) e 18(t) (cont.) identificam sistemas testados referidos nas
disposições regulamentares belgas [4a a ,
De notar que os métodos de dimensionamento preconizados quts consideram os caudais individuais
aparelhos e também “factores de carga” nos respectivos sistemas (isto é, o “peso” de cada aparelho), susteu
dos por um acompanhamento cuidado dos fenómenos que têm lugar, tomam variações máximas de pressão de
25 mm de coluna de água nos sifões, escoamentos em anel no tubo de queda, limita as alturas dos sistemas em
diversas situações e não considera a relação entre caudais de cálculo e diâmetros de tubos de queda como
dado de supressão da coluna de ventilação. Por outro lado toma para ramais de descarga inclinações da ordem
dos 30 mm/m não limitando as distâncias dos sifões às secções ventiladas.
IV) O Regulamento dos EUA [3], marcado por uma tradição de extrema segurança, não contempla de uma forma
geral a supressão da ventilação secundária.
Aos aparelhos são atribuídas “unidades de escoamento”, é considerado um escoamento no tubo de queda em
anel (taxa de ocupação máxima 7/24) e são tabelados valores em unidades de escoamento (fig. 19), relacionan
do unidades de escoamento e diâmetros de tubos de queda para qualquer número de andares, devendo obser
var-se sempre as limitações impostas em cada andar quanto ao valor em unidades de escoamento para cada
valor dos diâmetros dos tubos de queda e também em relação a esses diâmetros o quantitativo de bacias de
retrete contribuintes. Estas limitações têm correspondência em limitações referidas no conteúdo de itens an
teriores do presente capítulo.
Lavatórios:
- Munidos de sifões "P” ou “S” com fecho hídrico de 75 mm; queda aos trechos não individu-
- Ramais de descarga: trechos individuais ligados com queda
*r £ £ Í r Í L adoçadas na ligação dos trechos individuais dos ramais de descarga aos trechos não
individuais;
- Autoclismos de 9 litros; 0100 mm, com bom desempenho sem ramais
- 8 bacias de retrete afluindo ao mesmo ram e _’q De notar que a utilização em simultâneo de
- î S S ^ ^ isofflaiseleï4do’
- Aextemidade montante do rama' de sifão^ã^ocMecMn'de^entüa^o^ôs ramais individuaise
- Sendo as bacias de retrete de arraste P ões ventiladas [vd. fig. 5g(t)];
respeitar-se-ão as distâncias — ^ ‘ e é remota a probabilidade de mars de 3 bacras de retrete terem
_ Trata-se de uma ‘'PseUf ba ment0 dos aparelhos como se mdrca.
utilização conjunta, daí o agrupa
5.1 COMPOSIÇÃO
5.3 ENSAIOS
30
5.4 LAVAGENS E CADASTRO
5.5 DIMENSIONAMENTO
Nas edificações com áreas de contribuição relativamente pequenas e próximas, considera-se o tempo de concentra
ção igual ao tempo da chuvada. F
O caudal acumulado numa dada área de recolha será o que resulta do produto do caudal unitário por essa mesmo área
em projecçao horizontal e adicionando valores resultantes da acção do vento. As figs. 25(t) extraídas do elenco bibliográ
fico [19] apre„entam ca„os correntes, nomeadamente no que se refere às influências do vento sobre as inclinações das
águas das coberturas não planas.
Estes serão os acumulados das diversas áreas de recolha (que por sua vez se vão somando) afectados de coeficientes
de redução (< 1) de acordo com a permeabilidade dos acabamentos (empedrados, arrelvados, etc.).
5.5.5 Algerozes e tubos de queda (este item exige uma atenta observação das respectivas peças desenhadas)
Nos algerozes a capacidade de transporte pode diminuir devido a factores como a entrada não adoçada do fluxo no
tubo de queda, ralo e mudanças de direcção deste.
Sendo assim, para ficar do lado da segurança, multiplicam-se os caudais de cálculo por 1,35, fixando as inclina
ções em valores mínimos próximos de 2 mm/m.
As secções dos algerozes deverão apresentar uma altura total excedendo no mínimo 1/3 a líquida máxima [fig. 25
(t) e 26(t)].I.
I. De [36a a 36d]
1(a) ALGEROZES DE BEIRAL (PEQUENA LARGURA) COM DESCARGAS DIRECTAS LIVRES NOS TUBOS DE QUEDA. TUBOS DE
QUEDA[fig. 26(t)]
- São tabeladas as capacidades de transporte de algerozes a partir da fórmula Q = 0,0016 S' “ com Q (caudal)
em 1/min. e S (secção máxima líquida) em mm2(validade para secções úteis iguais de meia cana, segmentos
circulares, rectangulares, trapezoidais e em “V”, indicando, como referência, secções nominais de “meia
cana” considerando que os mesmos algerozes são instalados de nível, isto é, na situação mais desfavorável
(tabela 1). É válida a fórmula para o cociente (D/L) > 0,2, sendo D a altura máxima da secção líquida e L’ a
largura máxima líquida (com margem de segurança);
- Admite reduções nas capacidades de transporte dos algerozes (o que equivalente a um sobredimensionamento
dos mesmos), quando os tubos de queda apresentam mudanças de direcção de 90° afastadas da secções de
topo dentro de dados limites (tabela 2);
- Fazem-se corresponder dimensões nominais de algerozes a diâmetros de tubos de queda (tabela 3).
renagem DE a guas d e c o b e r t u ra s planas e Não
q = o,o< « if
- Tubos de queda:
0 = 20 QtóH w, como Q - 2SC
0° = 30 S,1'2H'1'4
senau:
0 o - diâmetro do orifício (mm2)
Q - caudal (l/min.)
S - área de contribuição (m2)
H - altura de água sobre o orifício (mm)
H = Ho- descarga livre directa
H = H° - descarga com câmara
B. De [4a a 4e] [fig. 28(t)] TUBOS DEQUEDA:
É considerada uma concordância no topo adoçada.
A entrada do fluxo no orifício de descarga de diâmetro 0 oconsidera-se em poço:
- não apresentando o tubo de queda mudanças de direcção, excepta a concordância na base;
- havendo, além da concordância adoçada, um alargamento no topo (concordância cónica);
- sendo a relação entre o comprimento do tubo e o diâmetro maior ou igual a 40;
- tendo uma extensão mínima de acordo com as fixadas na base do quadro.
De contrário o escoamento será considerado em orifício.
O valor mínimo para o diâmetro é fixado em 50 mm.
III. De [5] [fig. 29(t)]: De leitura imediata
IV. De [341 [fig- 30(t)[:
IV.(a) ALGEROZES (Quaisquer)
Fórmula geral para quaisquer algerozes:
32
rv.(b) TUBOS DE QUEDA
A fixaçào dos diâmetros dos tubos de queda (0 1Da„ B ,, , .
partir dos seguintes dados: pP P determinaçao da secção do orifício de saída ( 0 J ;
- Caudal transportado pelo algeroz ou o que aflui a um a
- Altura de água: no orifício de descarga do algeroz ou sobre o 6Tf* e™ cobertura Plana (Q)í
caso tomando um valor limite em conformidade com a capacidade d eT ^7 C°bertUra plana (HJ>neste
mento e resistência à carga adicional). Havendo “câmara 7 7 P (n° resPeitante a transborda-
Hdno sentido de reduzir o diâmetro do tubo de I ®passaSem" determinado um valor
vertical junto à base; q 0p' AqU1,a descarga de fundo poderá ser horizontal ou
- Existência ou não de ralo no topo.
Finalmente 0 pconfirmar-se7recorrend7 ^ ^
Q - Caudal (1/min)
K, - Coeficiente de rugosidade (mm) (tomar-se-á 25 mm)
0 p- Diâmetro do tubo de queda (mm)
ts - taxa de ocupação (adimensional)
rv.(c) DESEMPENHO E RISCO NOS SISTEMAS ATRÁS CARACTERIZADOS (NÃOSIFÓNICOS)
A fiabilidade de um sistema terá que ver com as disposições construtivas introdução de factores de risco no
dimensionamento. São de referir os seguintes:
a) Mudanças de direcção (uma ou mais) nos algerozes de beiral não deverão exceder um ângulo de 10“nem
situar-se na vizinhança das secções de descarga. De contrário, o caudal transportável multiplicar-se-á
por 0,85;
b) Algerozes não curtos, isto é, aqueles em que o cociente C:D (sendo (C) o comprimento e (D) a altura da m=rinr
secção líquida) é superior a 50, irão tendo a capacidade de transporte diminuída-
c) Disposições construtivas nos algerozes originando eventuais perdas de carga (por exemplo uma serventia
para limpeza e inspecção ao longo do algeroz). Uma regra é não considerar na área da secção do algeroz o
dobro da área da secção dessa disposição construtiva, redutora da capacidade de transporte;
d) As grelhas de topo (quando existentes) dos tubos de queda deverão ter área útil igual acerca de 5/3 da secção do
As grelhas implicam um dimensionamento dos algerozes para o dobro do caudal de cálculo alterando a
secção ou aumentado a inclinação;
e) Mudanças de direcção nos tubos de queda são aceitáveis desde que o trecho intermédio (entre as duas
verticais) não faça com a horizontal um ângulo inferior a 10°. De contrário, esse mesmo trecho intermédio,
será dimensionado como colector;
f) A pertinente norma europeia [34] recomenda, no respeitante a riscos de transbordamento e inundação com
marcada incidência em algerozes e pátios, tomar como factores de risco os seguintes valores:
ou garantida pelas próprias platibandas (tenao em
ctuantes).
Verificar-se-ão as
g) S a T S ^ d e s Ï t â o ' S t e do lado da segurança, nas vias de dimensionamento descritas.
WÁA aceit^ã^estefsistemas deve assentar na eficiência demonstrada em testes. Desde que as situações reais
coincidam com as que presidiram aos testes, o efeito sifónico terá lugar, o que permitirá diminuir o número de
tubos de queda e o seu diâmetro, neste caso fixando-se o limite inferior em 32 mm.
Os orifícios de saída de algerozes e coberturas planas estarão munidos de ralos.
5.5.8 Elevação
Sendo V o volume precipitado durante a chuvada^ ^percentagem desse volume, a definir em cada caso.
■ M g N A GEM PLUVIAL DE STmsn, o
6.2. COMPOSIÇÃO
-
Colectores;
-
Câmaras de reunião;
-
Caleiras;
-
Câmaras de bombeamento;
-
Drenos colectores;
Agregados classificados (filtrantes e para corte da ascensão capilar);
- Cortinas drenantes;
- Paredes drenantes.
A fig. 32(t) caracteriza um subsistema tipo de drenagem de subsolo com agregado classificado, drenos e caleiras.
A câmara última de jusante ligar-se-á ao subsistema de drenagem superficial, com bombeamento ou não. Ligan
do-se o subsistema de subsolo ao sistema superficial sem bombeamento poderá ser recomendável, como protecção
contra um refluimento, a colocação de uma válvula de retenção na secção última de jusante das canalizações de
subsolo.
Uma forma de defesa contra a humidade é através de í ma segunda parede interior e um:a caleira entre as pare-
des, sendo uma disposição usada para remediar situaçõe em edificações construídas sem as necessárias protec-
Os cortes caracterizam disposições construtivas e tipificam a via que adopta agregados classificados e a que opta
por cortinas drenantes e de envolvimento de agregados (utilização de geotêxteis).
De notar que mangas como a incluída na opção (a) do corte 1-1 e que poderá também fazer parte da opção (b) só fará
sentido, como medida de segurança, quando não for julgado necessário na área interior atender a um rebaixamento da
napa aquífera.
Quando a carga sobre os drenos exteriores (perimetrais) excede a resistência ao esmagamento dos tubos
normalizados disponíveis, poderá criar-se uma parede drenante de betão poroso, constituída por elementos sufici
entemente resistentes às cargas a que ficarão submetidas, ou ainda montar uma cortina drenante entre um suporte
vertical e as caves da edificação [fig. 34(t)].
Estas disposições eliminam a necessidade de ter em conta a pressão sobre o geotêxtil, redutora do desempenho
6.3.2 Filtros de agregados classificados
Vd. Corte 1-1 (a) - F«- 32(t) circunda o pavimento enterrado (natureza do
adequado) refiram-se:
: r £ ; —
: » , ) , * « r , , , . n , c o lo c .íM d . m » lâmln, d. „ „
secagem da parede.
6.5. DIMENSIONAMENTO
lençóis aquíferos, composição do terrenode fornia™108'™ ta° segura Quanto possível (caudais afluentes, níveis í*°
que não peque por um sobredimensionamento exaL*”^ n.Stalado um subsistema de drenagem de subsolo adequad
De qualquer forma, deve o Projectista toma r ° do)'
Alguns autores admitem um intervalo de ^ 0 ^ ^ ^ ° ! ? ^ ^ SegUran?a-
re 0,8 1/s e !*2 1/s por 1000 m2 de bacia contribuinte.
6.5.2 Drenos tubulares
Devem ser dimensionados para um escoam
caudais) e pendentes correspondentes a de segurança é tomada n i fixação àc
36
Tratando-se de drenos colocados com junta aberta ou perfurados, os diâmetros dos furos e os espaços entre os topos
dos tubos estarão em conformidade com a menor dimensão dos agregados.
Sendo os tubos permeáveis, a escolha terá em conta a permeabilidade indicada nas respectivas normas.
Em relação aos drenos colocados no exterior das edificações há apenas que considerar o caudal previsível, enquan
to para drenos colocados sob o piso térreo deve, ainda, ser fixado o espaçamento entre drenos para que a cota máxima
freática não ultrapasse o agregado poroso colocado sob o pavimento.
O espaçamento mínimo entre drenos colocados sob os pisos térreos [fig. 34(t)], poderá estimar-se em 5 m.
Com efeito:
Ed = 2H„ (K/Q) 'h
Ed = espaçamento (m)
H = altura da napa acima dos drenos (m)
K, = permeabilidade do agregado sobre os drenos (m/s)
Q = caudal (m3/s, por m2de superfície contribuinte)
Tomando os valores:
Hn= 0,25 m
K, = 10'* m/s (solo permeável)
Q = 10* m3/s (critério atrás referido, de 1 1/s por 1000 m2 de bacia de infiltração)
Virá Ed = 5 m
Por vezes, dada a existência de sapatas, vigas de travamento, etc. nas edificações, os espaçamentos sao ajustados em
conformidade.
S- secção (m2)
Q- caudal (1/s)
K,- permeabilidade do material de enchimento (m/s)
i- pendente (m/m)
= 20 (coeficiente de uniformidade)
, . tH, marchas paralelas, passando a do filtro ei •e dois pontos A
Então as curvas do solo e so,0 [fig. 35(t)].
obtidos pela determinação de 4x0„5e 4x0ls
s» 4e i w
dimensão das aberturas do geotêxtil valasTem cortinas drenantes) a bibliografia consultada evidencia
Rara a escolha dos 8eot“ te'S e "não coesivos" [neste grupo distinguindo os passíveis *
f o r t f e m s t ir “ S e não passíveis de erosão (ex, cascalho.)]. Em todos os casos deverão ser asseguradas as
Í b l d e me“ t a e hidráulica do filtro do geotêxtil. Tratando-se de solos coesivos é fixado o diâmetro máximo
dos poros do geotêxtil, a sua espessura mínima e estabelecida a relação entre a permeabilidade do geotextil e do solo.
Sendo o solo não coesivo torna-se necessário determinar o esqueleto granulométnco do solo e a sua permeabilidade,
caracterizando-se, a partir daí, o geotêxtil.
DOMÉSTICA - SISTEMAS-TIPO
—SISTEMA-TIPO DE DRENAGEM m n n „
(Superficial e de subsolo) ~
SIFÕES-TIPO
REPRESENTAÇÃO APARELHO
A
LAVATÓRIO. BIDÉ. PIALAVA-LOIÇADE
TUBULAR "P" (NAVIZINHANÇADO
i
APARELHO)
i
!
I
1
r 1
X n . _________ LAVATÓRIO, PIALAVA-LOIÇADE
j X ^piso ocobodo
EMBUTIDONOPAVIMENTO
U 3 / -
OE GARRAFA^NAVIZINHANÇADO
y
-------- Hh ^ a. rã,.™.™ LAVATÓRIO, BIDÉ
"P" AUTOVENTILADO
LAVATÓRIO
«8- 2(t)
SIFÕES-TIPO
NOTAS:
p,x,irM<;nF.S KM BACIAS DE RETRETE_
■ (Proposta UüAtc)
CÂMARAS
»sããSnss.,
lp ͧlÍfe^
•05*"
(1) Desogregoçflo do féculo
COZINHAS. DE CARÁCTER INDUSTRIAL
91|iSrrTSorohSsOm
COBERTURAS DE CÂMARAS E SUMIDOUROS
(Suportarão as cargos previsíveis)
CÂMARA DE BOMBEAMENTO
(Bombas submersíveis)
t .L C t O'
— -— W
PARÂMETROSDEATRAVANCAMENTO
c io
mudanças de direcção de ti
DISPOSIÇr^-TTPn DK DRENAGEM DOMÉSTIÇAÇOM ven tilaç ão s ecundária
BARRILETE
(Exemplo para 3 tubos de queda)
SOLUÇÃO VIRTUAL
REALIZAÇÃO DO BARRILETE
01 ~I «1+02 I «1+02+03
(
I
DOMÉSTICA COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
DISPOSIÇÔES-TIPO DE DRENAGEM i
HORIZONTAL
VERTICAL
Fig. 5e (t)
Fig.5f(t)
COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
r nRKNAGEM DOMÉSTICA
; retrete a tu bo s de queda
LIGAÇÕES DE RAMAIS DE BACIAS 1
HORIZONTAL
VERTICAL
Fig. 5f (t)
DISPOSIÇÕES-TIPO DE DRENAGEM DOMÉSTICA COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
PLANTA
Kg. 5b (t)
r - » , . ^ D O ^ T 1C ^ V ^ ^ O S E a MDj a
ABRAÇADEIKAS
Jizações verticais
Nota:
Afastamento mínimo das superfícies de suporte: 5 ,
_PREVENÇÃ0 da CONTAMTNAP ã n
prevençãodowjído
- © .©
- a,» B
Pig. 7(t)
ENSAIO DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM DOMÉSTICA
57
fis. 9(t)
@ @ © © @©
TRECHOS INDIVIDUAIS DE RAMAIS DE DESCARGA
Parâmetros médios caractenzadores das descargas----------- --------------------------
climatizados (prevenção
12/20 90
-
50/75 da evaporação
Q=12 (fria)
Q=20 (fria mais quente)
climatizados.
Chuveiro, isolado comfria mais quel Q25 (fria mais quente)
àrio 120 75 25/30 50
Quadro l(t)
trechos TMníVIDUAlS DE RAMAIS DE DESCARGA
ï ^ œ T 5 i a i 5 î 5 5 E 5 H 5 i a 5 ï S das descargas
- Os diâmetros a adoptar se
- Valores embranco: seráo atribuídos emcada caso
- Banho escocês: valores de chuveirode balneário,
os hídricos estáonormalizadoí nemdados de partida, alémdos da
itogeral. Descarga na drenagemdc
CORRESPONDÊNCIAS, "CAUDAIS ACUMULADOS - CAUDAIS DE CÁLCULO" EM SISTEMAS DE DRENAGEM
________________________________ DOMÉSTICA
61
____n,cTCWAS DE DRENAGEM
-----
Monning-Gouckler-Strickler
Q = ^ -x (-^ -) x(iõõõ)
- caudal O/mln;
_ diOmetro (mm
o cheia)
lisos)
rugosoa)
Fig. 11(t)
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMaq nu nr.™____
-(Ciïïdais de cálculo, mttmetro de tubo
CORTE 2 - 2
Rg. 13(t)
^ A n m im r e t c n t o m p h h ip b ^ . ^ -----------
4— .— 4 4-4 ------------■----------- W
65
^ ÇAo c o m M mhntos ^ “ h “ DOSPAKA
RETENÇÃO DE GORDURA [25]
Hg. 15(t)
INSTALAÇÃO RETENTORA DE HIDROCARBONETOS DE PEQUENA CAPACIDADE
(Construída in situ) [37) ----------------------
67
C n «9F PARA o DIMENSIONAMENTO
2) GORDURA
3) HIDROCARBONETOS
3a) Caudal: O caudal de água transportadora de hidrocarbonetos corresponderá ao somatório dos caudais de
pontos de lavagem e de eventual contribuição predial de área descoberta, sendo:
Jír Q ^ _
PISO O
Fig. 18(t) cont.
* mpia -UNIDADES DE ESCOAMENTO
C0 RR ES^^®^^^^^j^jgQ g^EQ UED A^[3]--------
Wg. I9(t)
-SISTEMAS DE DRENAC T^ t ^
[24]
SISTEMAS
CORTES
o-
/Ram
nafilodiendvein
iv dtu
ialalcflo ^ 3»
Ó i — t~ t i— r ~
r
O
de C
°m
Vventnoç8o;'sifão?"**
o-
O \w \\
(b)
NOTAS:
CONJUNTO DE BACIAS DK Ri
(o)
Fig. 22(t)
75
instalações la bo ra to riais
(Esquema de princípioj
Hg. 23(t)
^g glM E PE CHUVADAS RM i.lw n . ,
FÓRMULA DE MANING - GAUKLER STRICKLER
(Algerozes, ramais e colectores)
Q = KS Rm i ,/2>sendo:
Q - caudal (m3/s) /3
K - coeficiente dependente da rugosidade (m . )
FÓRMULA DE WYLY-EATON
(Tubos de queda)
Q = 150 x 10-1x K/0167 x 0 p2667 x ts 1667
Q - caudal (1/min)
Kr - coeficiente de rugosidade (mm) (tomado Kr = 0,25 mm)
0 p - diâmetro do tubo de queda (mm) [vd. figura 30(t)]
ts - taxa de ocupação
SUPERFÍCIES DE CONTRIBUIÇÃO (Sr) TENDO EM r ra r r* „ . ~ , _
Polietileno reforçado
» 5/3
fis. 26(t)
d im en sio n am en to de a lg ero zes exterio res ™ „
____ ™ 2 L D E Q U E D A Ç ^ ^
de escoamento
robe'0 tubo de queda
Arestas boleadas
CARACTERIZAÇÃO
-------- ^---------------
— t
1^1— -o
1
---------- L
Kg. 27(t)
DESCARGAS DE ALGERD7.es [36c|
(Situações exempliticativas)------
DESCARGA em poço ( U M » 4 0 )
0=0,0033 <b\
H,,'72
NOTAS:
Fig. 28(t)
DINÆNSIONAMENTOjEJTJBOS_DEQUEDA^EAGUAS_PLUVIAISj5^
Fig. 29(1)
DESCARGA DE ALGEROZES E CONCORDÂNCIAS COM TUBOS n*
DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS DE QUEDA [4d]___________________________________ UK
concordância em soleiras de
FACTOR DE CORRECÇAO (F) DA C«CA (” .) algerozes nao PUNAS
NO orifício de saída de algerozes de soleira plana
Fig. 30(t)
r pwpnRTAMENTO RELATIVO À ASCENSÃO CAPII ap ■
^ g g H G gANULOMETRTA
n -o
87
cpcctem a s -tipo de drenagem de subsolo
Fig. 32(t)
ESPAÇAMENTO ENTRE DRENOS
CORTE
PLANTA
Fig. 33(t)
PAREDES PRENANTES DE BETÁO POROSO [40]
f -
V
fv u y u ]
PAREDE E GEOTÊXTIL
(Em cofragem perdida)
Fis 34(t)
90
CURVAS REPRESENTATIVAS DE UM FILTRO K np i
UM TERRENO A DRENAR
Flg. 35(t)
PARÂMETROS RELATIVOS A CARGAS SOggETUgOSE PERMEABILIDADE DE^SOLQSj; FILTRO^
itnimos de rotura de
sirculares (Kgf/m)
Cerâmicos (poroso)
1100 2500
150 2600
200
250
350 3100
400 3200
Compr„;aor 0;53Oí'0,r''t<
F>8- 36(t)
Ill
quadrada
CIRCULAR
SOLEIRA
NOTAS:
Acc ríTAS SERl0 EXECUTADAS ? VWW»^ ■ . ‘ggS
’ - æ & z s s ï ï * * * <“ m° ;nd,codo) *
, - VENTILAÇÃO: ond. «— «• dupl0. dd — » « —
Fig. KP)
CÂMARAS DE DRENAGEM PLUVIAL
Fig. 2(p)
OAPRÓPRIAVALA. LIVREDE PEDRAS VOLUMOSAS. ENTULHO. RAÍZES. MATÉRIAVEGETALE PEOACOS
SUPERIORES A75mm COMPACTADOEMCAM ADAS DE 100mm “
Hg. 3(p)
MORADIA LMFAMIUAR--------
-D?iîï5iiHrd3Hïi5n3i7c3ïiEï3r pluvial
Fig. 4(p)
moradia unifamiliar
Drenagem doméstica/Colector pluvial
CAVE
Fig. 4(p) (
moradia unifamiliar
■ Drenagem doméstica/Colector piuvial
100
INSTALAÇÕES EM COMPARTIMENTAÇÁO SERVIDA POR 1
■UM SISTEMA SEM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
Fig. 6{p)
101
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS PARA HOTEL DE GRANDE VOLUME NA CIDADE DE LISBOA^
Rg. 7(p)
102
________ EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO
(Comparti tnonlítçõos siutiláriãs.Tisíiidõ prôvi'ô)
Fig. 9(p)
NOTAS:
Fig. 10(p)
ESCOLA SECUNDÁRIA
(Compartimentações sanitárias)
Observações:
Sifões individuais (nâo representados nesta escala);
Ventilação secundária de aparelhos de água de sabão embateria.
105
escola secundária
(Compartimentações sanitâriasj
Fig. 12(p)
rÂMARAS DE nRKNAGEM PLUVIAL
-------------- (Peça de projecto)
108
,,-T V aCÃO EM OBRAS DE REABILITAÇÃO E PRn r r n ^ .,.
* . p » » de
s condlcionãmè^
CORTE 1 -1
Fig. 14(p)
109
COZINHA DE UM RESTAURANTE
Fig- 15(p)
110
EMBAlXAD
(tenores ^ A D E P O R n j G ^ BRA.SÍT , A
-------------- PLUVIAIS
-------------- DOMÉSTICOS
■— SUMIDOUROS
; públicosemI eII.
O^-voçôo: Ossistemas privados foram implanta
605de«ntribuiçâo pluvial tiveram em conta i da superfície acabada (vd. Quadro 3) e»osdados pluviométricos
Fig. 16(p)
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DE DRENAGEM PLUVIAL E DE SUBSOLO
(Peça de Anteprojecto)
112
su m id o u r o s ^ ,
"BAIRRO DE ALFAMA"
COBERTURA: DE PEDRA
CORTE B-B
CORTE A-A
Fig. 1B(P)
113
orhnagH J Ï ! ^ ^
Hg. 19(p)
J3RENAGEM DE PAREDE DE ALVENARIA DE PEDRA DE EDIFÍCIO DO PATRIMÓNIO NACIONAL
(Reabilitação)
■j |
□ Z S E iïm E iïm E ïïn iïE iïfl
Fig. 20(p)
IV
d i m e n s i o n a m e n t o s e x e m p l if ic a t i v o s
1) TUBO DE QUEDA DE DRENAGEM DOMÉSTICA, ACOMPANHADO, OU NÃO
DE COLUNADE VENTILAÇÃO
ECORRESPONDENTE SUBCOLECTOR
Seja um tubo de queda de um edifício de habitação, servindo 8 pisos superiores ao qual afluem em cada piso:
Pressupõem-se, ainda, a existência de um r/c de habitação e uma cave, esta com um pequeno ginásio ao qual
respeitam:
2 bacias de retrete
4 lavatórios | de eventual utilização simultânea (portanto em
4 chuveiros J bateria)
Coluna de ventilação-. Para altura total estimada de 28 m, será 0 Vmáximo 75 mm [Quadrante D, figura
12(t)]
Uma alternativa, caso sejam desnecessários os ramais de ventilação do r/c e andares p _ a cojUIla (je
rem-se independentes a ventilação da câmara de bombeamento e aparelhos da cav ,
ventilação dos andares superiores e tomar o valor 0 D= 125 mm; dado que.
(Qo/0D) » 2,5
Altura < 35 m
Qo < 500 na coluna
Q < 250 em cada piso
119
Q = 300 1/min
0
0 1 = 125 mm j Meia secçã [fig. 11(f)]
i = 15 mm/m J
• Elevação
Consideremos um volume médio diário a elevar (consumo do ginásio) de 12001 e admitamos uma elevação por
2 vezes de 6001.
Será:
Volume útil da câmara de bombeamento 600 1
Volume abaixo do nível de paragem 150 1
Capacidade de armazenamento 750 1
Altura geométrica
Extensão (equivalente) total da [ A definir em cada caso
canalização de elevação J
Caudal: 50 1/min
Bombas: 12
120
. Caudal:
600 refeições - 1 501/min
2 máquinas lava-loiça - 1201/min
2 7 0 1/min - 4,5 1/s (Qj
. Superficie de separação:
0,25 x 4,5 = 1,125 m2 (Se x Q)
Estes valores são marcadamente orientativos. Em cada caso se terão em conta os valores tão próximos quanto
Possível do teor em produtos transportados, leves e pesados.
121
0,25, mínimo)
Força de arrastamento: T - 900 x 0,031 x
• Canalização efluente: valores iguais à afluente
• Pontos de recolha: 2 (mínimo)
. Superfície específica de separação: (S„) 0,40m2por cada 1 1/s
• Tempo de retenção: 240 s (Tr)
• Superfície de separação: Q x S0 = 2,4 m
Volume 2: [fig. 14(t)]
Qx T, = 6 1/s x 240 s = 1440 1 (1,44 m3) - A x B
Portanto:
A x B x F = 1,440 m3
A > B (condição)
A x B = 2,400 m2
A = 2,000 m
F' = 0,600 m
Volume 3:
200 automóveis x 11 = 0,200 m3
6 camiões x 2 1 = 0,012 m3
Volume mínimo adicional = 0,100 m3
0,312 m3
F" x A xB = 0,312 m3
F” = 0,130 m (tomou-se 0,150 m)
F = F' + F'
Volume 1
200 automóveis x 101 = 2,000 m3
6 camiões x 20 1 = 0,120 m3
2,120 m3
sendo A x B = 2,400 m2
virá E = 0,900 m
A = 2000 mm
B = 1200 mm
C = 100 mm A>B (condição)
D = 50 mm - Mínimos recomendáveis: C,
E = 900 mm D, G, H
F = 750 mm - E, F-superiores aos mínimos
G = 200 mm recomendáveis de 500 mm
H = 250 mm cada
0 = 125 mm - 0 determinado [fig. ll(t)]
0. = 100 mm
i 15 mm/m
iv £ 15 mm/m
122
, de extensão:
Cada metro ■
(2 1/min m2) x 10 m = 20 ]/min
i toda, aa extensão:
20 1/min x 6m = 120 l/min
.. a inclinação
oclinação nos algerozes dea 2 mm/m corresponde a um acréscimn
transporte., 0 que equivale a tomar um
u caudal 40% menor: de 40%’ (vd- Texto) na capacidade de
120 x 0,4 = 8 0 1/min
Entrando nas Tabelas l e 3:
Admitiu-se entrada boleada e, de acordo com a Tabela 2, o factor correctivo é igual à unidade.
Exemplo 2: Vide figuras 26(t), 26(t) cont, 27(t), 27(t) cont. e 30(t)
Uma
„ma cobertura com a área de 375 m2 em projecção horizontal drena para um algeroz de soleira larga, trapezoidal
tendo 300 mm de soleira e inclinações laterais
ais de 30°
30 (iguais às das águas da cobertura!
cobertura).
Determinar a altura D, [fig. 27(t)] do algeroz e 0 diâmetro do tubo de queda (descarga livre e directa.
câmara de passagem).
a) Algeroz
0 dimensionamento é iterativo ensaiando-se diversos valores de Ho:
Hq(mm)
50
Serão adoptadas as dimensões correspondentes a Ho = 50, sendo a área de cobertura maior e não muito
afastada da área do enunciado.
Será, D = 2Ho = 100 mm.
Fica assim definida a secção do algeroz a instalar com uma inclinação mínima de 2 mm/m (0 mínimo adoptado
correntemente).
b) Tubo de queda
Fazendo uso do ábaco será em descarga directa
Area da cobertura 375 m2
Hda*Ho(descarga directa) = 50 mm
180 mm = 0 p(com transição adoçada mas não cónica) conformidade.
dimensionando a câmara em
Admitindo a descarga em câmara receptora 0 ppoderá reduzir-se,
Então tomando como exemplo 0 p150 mm em vez de 0 p = 180 mi
123
D = 200 mm
H0 = 100 mm
Observar que os ábacos da figura 29(t) que constituem outra fonte de dimensionamento consideram alturas de água
nos topos de 100 mm de coluna de água e concordâncias nos topos cónicas e cilíndricas, sem referir mudanças d
direcção. *“ e
Detrminar 0 :
0„ = 125 x 220 x ÍOO'1'5 = 60 mm
e 0 p = 75 (Quadro 3) .-. 0„ (£0p) = 75 mm
124
ANEXOS
ANEXO I
127
ANEXOU
O PROJECTO E A OBRA
a) Peças escritas
• Memória
• Descrição e justificação
• Dimensionamento
• Condições técnicas
• Especiais
• Medições e Orçamento
• Elenco Bibliográfico e Normativo
b) Peças desenhadas
O Projectista implantará os sistemas nas matrizes arquitectónicas de acordo com os critérios que terá por mais
convenientes.
Os desenhos de localização permitirão definir o sentido das pendentes das canalizações interiores e o destino final
dos esgotos.
As plantas e cortes arquitectónicos e de outros sectores conduzirão à implantação de canalizações tronco e prumadas,
assinalando-se ainda nos pisos inferiores eventuais sistemas de drenagem de subsolo.
Refira-se que estando os colectores e subcolectores perfeitamente definidos pelos diâmetros e inclinações, podem
admitir-se ajustamentos de cotas de soleira em obra, devidos a cruzamento de canalizações entre si, com vigas de
travamento, etc.
Os desenhos de um Projecto devem marcar por abundância de informação, quer sobre os desenhos propriamente
ditos, quer em notas, dada a prevalência das peças desenhadas sobre as peças escritas.
• Planta de cadastro (esc. 1/1000);
• Representação global (esc. mínima 1/100);
prumadas, canalizações da fraca pendente (com cotas de soleira de colectores e ramal de ligação, órgãos das
redes, etc.);
• Pormenorização (escalas 1/50 e 1/20).
c] Directivas locais
O Projectista consultará as Directivas Locais munindo-se das respectivas Normas de Apresentação.
d) Telas finais
Traduzirão com fidelidade a obra executada, contemplando eventuais alterações havidas.
128
bibliog rafia
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|J1| Polyfclt. T. S Dimensionnement el Pratique, Chorale Linz. 1987
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(331 Henriques. E M. A.: Humidade em Hrrvdes (LNEC). Lisboa. 1995
|3«| EN12056 (European Standard) - Gravitydrainage systems inside buildings, Junho de 2000
(35J Lülywite. M. S. T.; Wise, A. F E.: Tbwards a general method for the design of drainage syst large buildings, BUILDING RESEARCH
STATION- Garston. August 1989, Current Riper CP27/69
(36a) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Soil and waste pipe systemsfor housing, March ligest 80
(36b) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Soil and waste pipe systemsfor office buildings, 1
(36c) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Roofdrainage. Digest 107
|36d) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Simplified Plumbingfor Multi storey Flats
(37) Casa Sano - Materiais e Serviços para Instalações Prediais de Despejos Sanitários. Brasil
(38) Faria. A. S. Lobato: Higiene e Equipamento, ESBAL, Lisboa, 1970
|39] Gaillard. C: Technique Sanitaire et Eléments d’Hydruulique du Bâtiment, vols. 1,2, E. TBchnii
|40| Procédé de Drainage Vertical, DOC. SIPLAST
130
- Biblioteca de Ponta Delgada
- Museu deAngra do Heroísmo
- Esquadra de Policia do Pico
- Residência de Estudantes do Instituto Politécnicode
Castelo Branco
- Escola Secundária de Lagoa (São Miguel, Açores)
- Centro de Diversão Curricular (Universidade Nova
de Lisboa Almada)
- Reabilitação de habitações no Castelo (Lisboa)
- Reabilitação da Casa Nobre do Correio-Mor (Ponte
• Publicações
ERRATA:
imervençau MUmanual ua v— ---- - .
Na página 51, onde se lê 0 (diâmetro), leia-se S (secção) de Águas Livres, Lisboa) - Instalações Prediais
Há muito que o Eng.° Almeida Torres se vem dedicando aos Sistemas de Drenagem em
Edificações.
Toda a sua experiência foi transposta para este livro, que julgo ser da máxima utilidade para
engenheiros, construtores, canalizadores...
É frequente serem os problemas de drenagem aqueles que causam mais perturbações no
bom funcionamento das edificações. Este livro constitui um precioso, diria indispensável,
auxiliar para os responsáveis pelo projecto e pela execução.
Sistemas de Drenagem em Edificações vem assim preencher uma lacuna na literatura
nacional.
O pormenor a que desce o livro é bem representativo de um trabalho exaustivo, de muita
qualidade e muito bem documentado graficamente. [...]
Armando Lencastre (Eng.°)