Pilhas e Baterias. Estado.3bimestre
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da Silva
Disciplina: Química
A história da pilha se inicia em 1600, quando o físico alemão Otto von Guericke
idealiza a primeira máquina capaz de produzir eletricidade. Tratava-se de um globo de
enxofre que gerava centelhas quando girado e friccionado.
No século XVIII, o médico e italiano Luigi Galvani descobriu que a eletricidade poderia
ser armazenada nos músculos, e que os nervos eram capazes de transferir essa energia.
A eletricidade que Galvani se referia é originária das reações químicas no corpo
humano.
O físico italiano Alessandro Volta, é considerado o criador das pilhas elétricas. Após
vários estudos, Volta percebeu que os melhores componentes químicos para a produção
de eletricidade eram o zinco e a prata.
A primeira pilha foi construída por volta de 1800 por Alessandro Volta, denominada de
“pilha voltaica”, descobrindo um método de geração de eletricidade através de
processos químicos, provou que era possível gerar eletricidade por meio de reações
químicas.
A pilha era formada por discos de zinco e cobre, que, alternadamente e separados por um tecido
umedecido em solução de ácido sulfúrico, eram empilhados (referência ao termo pilha).
>>> A PILHA DE DANIELL
John Frederic Daniell, melhorou a pilha de Volta, e pelos seus experimentos, descobriu
que a pilha seria eficaz se utilizasse eletrodos (superfície sólida condutora) e um
eletrólito (substância que quando dissolvida em água, produz uma solução capaz de
conduzir eletricidade), ao invés de um só, sendo esses o sulfato de cobre e sulfato de
zinco. Sua pilha produziu aproximadamente 1,1 volts e foi utilizada em telégrafos e
telefones.
Prof. Charles M. da Silva
Disciplina: Química
O FUNCIONAMENTO DA PILHA DE DANIELL
Os metais estão separados e há um material poroso para que a pilha funcione por mais
tempo. O processo conhecido como oxirredução produz um fluxo de elétrons que surge
entre os terminais da pilha (zinco e cobre). O zinco (Zn) sofre oxidação, ou seja, ocorre
a perda de elétrons, tornando seu polo negativo, também chamado de ânodo. Já o cobre
(Cu), ganha elétrons, sofrendo redução e tornando seu polo positivo, também chamado
de cátodo.
OXIREDUÇÃO
Na oxidação ocorre a perda do elétron por parte do reagente. Como consequência, o seu
Número de Oxidação (NOx) é aumentado, uma vez que há perda de carga elétrica
negativa, ou seja, o reagente se torna mais positivo após o processo. Observe uma
reação de oxidação a seguir.
Ax → A n + x + n elétrons
Nesse caso, x é a carga (NOx) inicial do reagente hipotético A, enquanto n é o número
de elétrons perdidos no processo. Observe que a carga final de A aumenta a de n, sendo
então calculada como n + x.
Prof. Charles M. da Silva
Disciplina: Química
Já na redução ocorre a recepção do elétron por parte do reagente, o oposto da oxidação.
Como consequência, o NOx do reagente cai, uma vez que há ganho de carga elétrica
negativa, ou seja, o reagente se torna mais negativo após o processo. Observe a seguir.
B y + n elétrons → B y- n
Nesse caso, y é a carga inicial do reagente hipotético B, enquanto n é o número de
elétrons adquirido nesse processo. A carga final de B diminui em n, sendo então
calculada como y - n.
Vejamos o exemplo:
● Em que equipamentos do seu dia a dia as pilhas e baterias estão presentes? Como
seria sua vida sem essa tecnologia?
● Quantas pilhas ou baterias são descartadas por você durante um ano? Esse consumo
pode impactar a natureza?
Prof. Charles M. da Silva
Disciplina: Química
AULA 2 – PROCESSOS ELETROQUÍMICOS
Reflita e responda:
Podemos descrever essa condição como a reatividade química dos elementos, que é a
capacidade dos átomos de uma substância química de reagir a outros átomos ou
moléculas para formar novas substâncias. A reatividade depende das características da
camada de valência dos átomos, que é a camada mais externa que contém elétrons.
Prof. Charles M. da Silva
Disciplina: Química
Átomos com uma camada de valência completa geralmente são menos reativos, pois
não precisam compartilhar ou transferir elétrons para formar ligações químicas.
Átomos com camadas de valência incompletas são mais reativos, pois podem interagir
facilmente com outros átomos ou moléculas para completar suas camadas de valência.
O metal mais reativo reage a substâncias cujos cátions são menos reativos. Para efeito
de compreensão, podemos generalizar dizendo que o metal à esquerda reage a
substância formada por íons situados à sua direita. O contrário não ocorre.
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
BATERIAS
A bateria é um dispositivo eletroquímico recarregável, também chamado de célula
secundária. Ela é composta por várias pilhas associadas em série ou em paralelo para
que se obtenha uma diferença de potencial adequada à sua finalidade. Baterias podem
ser recarregadas reversivelmente por meio de uma fonte de energia externa. As baterias
Prof. Charles M. da Silva
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secundárias podem ser recarregadas várias vezes antes de sua capacidade de
armazenamento de energia diminuir significativamente.