Resumo P1
Resumo P1
Resumo P1
Período refratário: Durante todo o potencial de ação a célula fica incapaz de gerar
um segundo estímulo de potencial de ação, independente da intensidade do
estímulo.
Ausência de resposta: período refratário absoluto
Final do PA: a célula é capaz de gerar outro PA requer estímulo mais forte que o
normal: período refratário relativo
Fisiologia x farmacologia
● Anestésicos Locais.
● Procaína e a tetracaína: atuam diretamente sobre as comportas de ativação
dos canais de sódio, dificultando, de forma muito acentuada, a abertura das
comportas, e, desse modo, reduzindo a excitabilidade da membrana;
● Os impulsos nervosos deixam de passar pelos nervos anestesiados.
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
Sinapse elétrica
Transferem sinal elétrico diretamente do citoplasma de uma célula para a outra
através das junções comunicantes;
Existem principalmente em:
- Neurônios do SNC;
- Músculo cardíaco e liso;
- Células não excitáveis que usam sinais elétricos, como a célula β pancreática.
Vantagem: rápida condução dos sinais de célula para célula que sincroniza a
atividade em uma rede de células.
Sinapses químicas
O sinal elétrico da célula pré-sináptica é convertido em um sinal químico que cruza
a fenda sináptica entre o neurônio pré-sináptico e seu alvo.
O espaço entre os neurônios pré e pós sinápticos é muito maior nas sinapses
químicas do que nas sinapses elétricas e é chamado de fenda sináptica.
Potenciais pós-sinápticos
A alteração do potencial de membrana (Vm) produzida pelo fluxo de cargas é
chamada de potencial pós-sináptico (PPS)
Os PEPS e PIPS são gerados apenas nos dendritos e no corpo celular que se
propagam em direção a zona de gatilho do PA. Se o PEPS atingir o valor limiar
haverá PA;
Se o PEPS for mais intenso que o limiar, haverá mais de um PA gerado pela zona de
gatilho
Inibição sináptica
A somação espacial nem sempre é excitatória. Se a somação evitar um potencial de
ação na célula pós-sináptica, essa somação é denominada inibição pós-sináptica;
Isso ocorre quando neurônios pré-sinápticos liberam neurotransmissores inibidores
Divergência e convergência
CIRCUITOS NEURAIS: redes de neurônios funcionalmente relacionados. Tipos:
divergente e convergente
A comunicação entre os neurônios nem sempre é um evento um-para-um;
Frequentemente, o axônio de um neurônio pré-sináptico ramifica-se, e os seus
ramos colaterais fazem sinapse com múltiplos neurônios-alvo.
Esse padrão é chamado de divergência.
Vesículas sinápticas
- As vesículas sinápticas empacotam, armazenam e liberam o neurotransmissor.
FISIOLOGIA SENSORIAL
Sistema somestésico
Hipocampo: memória;
Amigdala: emoções; se comunica com o SNA por meio do hipotálamo (p.ex.: efeito
das emoções sobre a frequência cardíaca)
Cerebelo
- Encontra-se imediatamente dorsal ao tronco encefálico;
- ∼50% de todos os neurônios do SNC;
- Três partes: vestibulocerebelo (também chamado de arquicerebelo);
espinocerebelo (também chamado de paleocerebelo); o cérebro-cerebelo (também
chamado de neocerebelo);
- Funções: Coordenação dos movimentos, planejamento e execução dos
movimentos, manutenção da postura e coordenação dos movimentos dos olhos e
da cabeça.
CONCEITOS GERAIS
Campos receptivos: É definido como a área do corpo que, quando estimulada, altera
a frequência de disparos no neurônio sensorial.
Dermátomos: O território inervado por um nervo espinhal é denominado
dermátomo.
SISTEMA SOMATOSSENSORIAL
Mecanorreceptores:
Especializados em receber informação tátil:
especializados na propriocepção:
Proprioceptores fornecem informação detalhada e contínua acerca da posição dos
membros e de outras partes do corpo no espaço.
FUSO MUSCULAR:
- Os aferentes sensoriais estão enrolados em torno da parte central do fuso;
- Quando o músculo é distendido, a tensão aplicada às fibras intrafusais ativa
de forma mecânica canais iônicos nos terminais nervosos, disparando
potenciais de ação.
- Os fusos musculares são ancorados em paralelo às fibras musculares
extrafusais;
- Qualquer movimento que aumenta o comprimento do músculo também
estende os fusos musculares e faz suas fibras sensoriais dispararem com
maior frequência.
- O estiramento do músculo e do fuso gera uma contração muscular reflexa
para evitar danos por estiramento excessivo.
Termorreceptores
Termorreceptores responsáveis pela detecção da temperatura e suas variações;
Constituídos por terminações nervosas livres (indiferenciadas histologicamente,
mas podem ser diferenciadas funcionalmente)
“DOR É UMA EXPERIÊNCIA SENSORIAL E EMOTIVA DESAGRADÁVEL
ASSOCIADA A DANO TECIDUAL REAL OU POTENCIAL OU DESCRITA EM
TERMOS DE DANO”
Nociceptores
Os Receptores para dor são terminações nervosas livres;
Sensíveis a estímulos diversos que podem pôr em risco a integridade do organismo.
● Estímulos mecânicos intensos
● Estímulos térmicos extremos
● Substâncias químicas irritantes ou lesivas
Dor rápida
● Em pontada e bem localizada;
● Sentida , dentro de 0,1 segundo, após a aplicação de estímulo doloroso;
● Fibras A δ (delta);
● Condução rápida;
● Sensíveis a estímulos mecânicos; térmicos
Dor lenta
● Em queimação, mal localizada e difusa;
● Ocorre pelo disparo de reações inflamatórias no tecido ferido;
● Começa somente após 1 segundo ou mais, aumentando lentamente durante
vários segundos e, algumas vezes, durante minutos;
● Fibras C;
● Condução lenta;
● Estímulos mecânicos, térmicos e químicos;
● Nociceptores polimodais
Vias somatossensoriais
Na medula espinal, as informações somestésicas são conduzidas por meio de dois
grandes sistemas ascendentes:
Sistema da coluna dorsal - lemnisco medial: Tato, sensação vibratória e
propriocepção
Córtex somatossensorial
Córtex cerebral humano é dividido em cerca de 50 áreas distintas, chamadas áreas
de Brodmann, com base em diferenças estruturais histológicas.
-É a área do córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas
para gerar sensações e percepções. Cada sistema sensorial tem uma área cortical
associada específica: áreas sensoriais primárias e áreas secundárias
-Em humanos, o córtex somatossensorial primário (também denominado SI) está
localizado no giro pós-central do lobo parietal e compreende quatro regiões, ou
campos, distintos, conhecidos como áreas de Brodmann 3a, 3b, 1 e 2 . É a área do
córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas para gerar
sensações e percepções. Cada sistema sensorial tem uma área cortical associada
específica: áreas sensoriais primárias e áreas secundárias.
SENTIDOS ESPECIAIS
O olho possui dois componentes importantes:
• Uma parte óptica que capta, focaliza a luz e forma a imagem,
• Uma parte neural (a retina), que converte a imagem óptica em um código neural.
Luz é uma forma de energia: se propagam como ondas em determinado sentido
Características físicas básicas da luz são: Amplitude (A), que determina a intensidade
percebida (quantidade de energia contida numa radiação). Comprimento de onda (λ),
que determina a cor
● Energia luminosa é parte do espectro eletromagnético, o qual vai desde
ondas com comprimentos de onda muito curtos e de alta energia, como os
raios X e os raios gama, até micro-ondas e ondas de rádio de frequências
menores e baixa energia;
A luz é aquela porção da radiação eletromagnética que é visível para os nossos
olhos
A luz entra no olho através da pupila: Antes de chegar a retina a luz sofre desvios:
• Modificações no diâmetro da pupila;
• Focalizada por alterações na forma da lente.
A visão é o processo pelo qual a luz refletida pelos objetos em nosso meio externo
é traduzida em uma imagem mental. Esse processo pode ser dividido em três
etapas:
1. A luz entra no olho e a lente (cristalino) a focalizar na retina.
2. Os fotorreceptores da retina transduzem a energia luminosa em um sinal elétrico.
3. As vias neurais da retina para o cérebro processam os sinais elétricos em
imagens visuais
Para mudar a distância focal -> a forma da lente deve ser alterada;
• Quando a luz de um objeto passa através da lente do olho, o ponto focal e a
imagem do objeto devem incidir precisamente na retina para que o objeto esteja em
foco. O processo pelo qual o olho ajusta a forma da lente para manter os objetos
em foco é denominado acomodação.
O campo receptivo de uma célula bipolar é uma área circular da retina que, quando
estimulada por um estímulo luminoso, altera o potencial de membrana da célula
bipolar. O campo receptivo de uma célula bipolar consiste em duas partes:
• Centro do campo receptivo
• Campo receptivo circundante (periférico),
As mudanças no potencial de membrana das células bipolares para um estímulo de
luz no centro do campo receptivo e arredores são opostas
ON
Escuro aumento de glutamato mGluR6 Metabotrópico Hiperpolarização -saída de
K+
Luz redução de glutamato Despolarização (fecha canal de K+)
OFF
Escuro aumento de glutamato Ionotrópico Despolarização - entrada de Na+
Luz redução de glutamato Hiperpolarização abre menos canal de Na+
A cóclea é preenchida por líquido; Desenrolada, a cóclea pode ser vista como três
canais paralelos cheios de líquido:
1) Rampa do vestíbulo, ou escala vestibular;
2) Ducto coclear ou escala média;
3) Rampa do tímpano, ou escala timpânica