INSTRUMENTO NORTEADOR 3o Ao 5o Ano - FICHA DE LEITURA E ESCRITA - 2024
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GERÊNCIA DE ENSINO
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Nesse item o estudante deverá escrever o seu nome completo, com autonomia,
sem o apoio.
Exemplo:
__________________________________________________________
Orientação de aplicação
Pare este item, na elaboração do auto ditado, ficar atento às seguintes questões:
________ ____
_________ _________
__________
__________
___________
ITEM 3: UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS MORFOSSINTÁTICAS:
Esse item só deverá ser avaliado com os estudantes a partir do nível alfabético.
Os não alfabéticos não precisam ser submetidos ao item pois as habilidades envolvidas
ainda estão distantes da zona de desenvolvimento proximal.
NESSE ITEM SERÃO AVALIADAS: ACENTUAÇÃO, SEGMENTAÇÃO, UTILIZAÇÃO DE LETRA
MAIÚSCULA SEGUINDO AS CONVENÇÕES E PONTUAÇÃO.
Exemplo:
Escreva o texto ditado pelo/a professor/a
Carta do leitor
Meu nome é Ana Luiza, sou de Belo Horizonte e tenho 11 anos. Achei bem legal o
texto sobre os bebês e o bocejo. Acabei de ganhar uma irmãzinha e eu e minha mãe
fizemos o teste várias vezes. Ela realmente não se contagia com os nossos bocejos.
Mas, quando ela está com soninho, boceja muito. Acho que com o tempo ela vai
acabar se contagiando. Quero pedir que continuem fazendo matérias sobre bebês,
pois estou muito feliz com a nova moradora aqui de casa. Já estou até pensando em
me tornar pediatra. Obrigada pela matéria, revista Super.
Na avaliação desse item, o professor poderá utilizar os textos usados para avaliar a
compreensão de textos.
Um passarinho me contou
Que a ostra é muito fechada,
Que a cobra é muito enrolada,
Que a arara é uma cabeça oca...
Xô, passarinho! Chega de fofoca!
A) Complicada
B) Fácil de influenciar
C) Pensa pouco
D) Teimosa
O URSO E AS ABELHAS2
Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para
um enxame de abelhas.
Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do
campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso
e depois desapareceu no buraco do tronco.
O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na
esperança de destruir a colmeia. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame
inteiro sair atrás dele.
O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça
num lago.
1
Disponível em: www.revistaagulha.com.br. Acesso em 5 junho. 2010.
2
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton; tradução de Heloisa Jahn, São Paulo, Companhia das
Letrinhas, 1994. p.24. * Adaptado: Reforma Ortográfica
5.3. Leia o texto abaixo:
Revisão textual:
É necessário que o/a professor/a avalie as produções antes da revisão.
Durante a avaliação da revisão da produção do estudante deve-se considerar a
progressão dele em relação aos aspectos: a revisão da organização sequencial das
ideias, a sua articulação com o tema do texto, os recursos coesivos utilizados, o
grau de informatividade apresentado pelo texto, as possíveis ambiguidades e a
pontuação.
Observação:
Recomendações para o trabalho com a revisão textual:
É necessário o incentivo da revisão durante e/ou depois da produção.
O ensino da revisão pode ser desenvolvido a partir de situações em dupla, individual ou
coletivamente.
ATENÇÃO PROFESSOR/A!
Fonte: https://danielajanssen.com.br/hipotese-da-escrita-nivel-pre-silabico/
PRÉ-SILÁBICA DIFERENCIADA
• Acredita que cada letra representa uma sílaba (a menor unidade de emissão
sonora);
• Estabelece uma quantidade mínima de letras para validar a escrita da
palavra;
• Escreve sem a preocupação de atribuir valor sonoro à escrita.
Fonte: https://danielajanssen.com.br/hipotese-da-escrita-nivel-silabico-alfabetico/
SILÁBICA-ALFABÉTICA
Fonte: https://danielajanssen.com.br/hipotese-da-escrita-nivel-silabico-alfabetico/
Principais características dessa hipótese:
ALFABÉTICA
• Comumente escreve com dois sinais gráficos para cada sílaba oral;
• Consegue ter autonomia ao escrever e ler, ainda que esteja em processo de
aquisição das regras ortográficas;
• Usa as letras com valor sonoro convencional.
Obs.: Estar alfabético não significa estar alfabetizado.
ALFABÉTICA ORTOGRÁFICA
Características Principais
• Consegue ler, compreender e produzir ao menos um pequeno texto.
• Domina uma variedade de combinações silábicas existentes: consoante +
vogal (SApo); consoante + consoante + vogal (TREvo), consoante + vogal +
vogal (LEIte), consoante+ consoante + vogal+ consoante + consoante
(TRANSporte); etc.
• Utiliza as regras ortográficas contextuais.
Considerar os conceitos abaixo sobre compreensão e utilização da ortografia
para o preenchimento das duas últimas colunas do item 2 da ficha
- Regularidades Diretas: Quando o fonema é representado por determinada letra e não existe
competição com outras letras ou dígrafos. (P, B, T, D, F e V); (M e N no início da sílaba).
- Regularidades Contextuais: Levar em conta a posição da relação som/grafia para decidir qual
a letra correta. Alguns tipos – (C/QU; G/GU; R/RR; SA/SO/SU; JA/JU em início de sílaba; U ou L
no final das sílabas; M/N nasalizando final de sílaba. Emprego do Z no inicio das palavras com o
som “Z”.
- Regularidades Morfossintáticas - Exige que os aprendizes analisem unidades maiores
(morfemas) no interior das palavras, prestando atenção a características gramaticais das
mesmas palavras. Alguns tipos:
Flexões verbais:
O emprego de R nas formas verbais do infinitivo que tendemos a não pronunciar (cantar, comer e
dormir).
O emprego de U nas flexões verbais do passado perfeito do indicativo (cantou, comeu e dormiu).
O emprego de ÃO nas flexões verbais do futuro do presente do indicativo (cantarão, comerão e
dormirão).
O emprego de AM nas flexões verbais do passado ou do presente pronunciadas /ãw/ átono (sejam,
cantam, cantavam, cantariam)
O emprego de D nas flexões de gerúndio que, em muitas regiões, tende a não ser pronunciado (como
em cantando, comendo e dormindo).
Os empregos de SS nas flexões no imperfeito do subjuntivo (cantasse, comesse, dormisse).
• Palavras formadas por derivação lexical
O emprego de L em coletivos terminados em /aw/ e adjetivos terminados em /aw/, /ew/, /iw/ (como
milharal, colegial, possível, sutil).
O emprego de ÊS e ESA em adjetivos pátrios e relativos a títulos de nobreza (português, portuguesa,
marquês, marquesa).
O emprego de EZ em substantivos derivados como rapidez e surdez.
O emprego de OSO em adjetivos como gostoso e carinhoso.
O emprego de ICE no final de substantivos como chatice e doidice.
3.4 - Irregularidades: São correspondências som-grafia, que não podem ser explicadas por regras.
Foram assim fixadas porque se levou em conta a etimologia das palavras. Alguns exemplos de uso
frequente: notação do som /u/ com U ou O; notação do som /z/ escrito com S, Z e X; a notação do som
/g/ com a escrita J ou G; emprego do H no início das palavras.
ITEM 3: COMPREENSÃO E UTILIZAÇÃO DA ORTOGRAFIA
REFERÊNCIAS: