Revestimento de Poços e Tuneis Na Mineraçao
Revestimento de Poços e Tuneis Na Mineraçao
Revestimento de Poços e Tuneis Na Mineraçao
Nível: 3ᵒ ano
Turma: A, Diurno
Planificação Mineira 3
4º Grupo
Docente:
MSc. Fernando Elias Jorge
Docente:
MSc. Fernando Elias Jorge
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 6
2. Objectivos ................................................................................................................................ 7
3. Metodologia ............................................................................................................................. 7
5. Conclusão .............................................................................................................................. 17
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Resumo
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Abstract
Underground excavations are an interface area for the performance and study of Civil
Engineering, Mining Engineering and Geology. In addition to carrying out the excavation, it is
important to check the issues of support, coating, treatment (reinforcement) and
monitoring/instrumentation. The characterization of the material on which it will be built is
essential to guide the construction, such as future maintenance needs and risks during use. There
are several support devices (such as arches and anchorages) or covering openings (such as
screens, simple concrete, reinforced concrete), ways of preparing these elements and intrinsic
resistances that will govern their mode of operation as a support structure for the excavation.
Safety factors differ in relation to the function of the excavation, its service life.
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1. Introdução
Os Poços e Túneis e outras escavações subterrâneas têm se tornado cada vez mais comuns e
recomendados, pois permitem optimização do espaço, tanto em áreas urbanas como para
atravessar zonas montanhosas e, ainda, como acesso à mineração e para extracção do minério.
Entretanto, as obras subterrâneas devem ser bem projectadas para que colapsos sejam evitados.
Colapsos de estruturas e acidentes devem ser estudados para propiciar avanço de métodos
construtivos e de sustentação de escavações em engenharia.
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2. Objectivos
2.1.Geral
2.2.Específicos
3. Metodologia
Este trabalho está fundamentado em artigos publicados, livros, revistas, em pesquisas realizadas
por diversos autores de várias partes do mundo, slides e sites de internet, relacionados com o
tema.
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4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo será apresentado uma revisão bibliográfica sobre os assuntos gerais de engenharia
de túneis e poços também assuntos específicos de técnicas para suporte provisório e permanente
das obras de túneis.
Poços
São escavações verticais adjacentes ao corpo de minério. São recomendáveis para situações onde
o transporte por caminhões não é economicamente viável. À medida que a profundidade da mina
aumenta a utilização desse meio de acesso se torna a melhor opção.
Túneis
Com a descoberta do potencial do minério, o homem se viu obrigado a escavar o solo para
explorar essa matéria-prima. Na fase primária de mineração, os minerais raros (ouro, pedras
preciosas) ficavam expostos na superfície do solo e nos leitos dos rios, e não era tão difícil
extraí-los. Com o desenvolvimento, o homem teve que buscar os minérios em fonte mais
abundante e rica, o subsolo. Com isso, a tecnologia de escavação de túneis teve que se
desenvolver para atender essa demanda.
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Portanto, o homem já conseguia avaliar a segurança em função do risco de instabilidade. Assim,
improvisava suportes com pedras ou tronco de árvores, embora esse método, do tipo “tentativa e
erro”, tenha causado muitas mortes, como mostram ossos descobertos por arqueólogos em
cavernas que sofreram desmoronamentos. Logo, contar com a colaboração do maciço como parte
resistente já era característica da engenharia de túneis da época.
A norma NBR 12.722/92 trata do projecto geotécnico, que inclui a orientação (análise, cálculo,
métodos de execução) de suportes naturais/artificiais (como pilares, escoras e ancoragens). Os
modos de preparação desses elementos e resistências intrínsecas governarão o modo de actuação
como estrutura de sustentação da escavação. As normas ASTM são a referência mundial,
inclusive com a terminologia nesse tema.
Antes do NATM, o revestimento era feito por etapas, removendo o escoramento de madeira e
usando alvenaria de pedras ou tijolos, chegando a ter até 2 m de espessura. A quantidade de
escoras de madeira que se utilizava nos casos mais difíceis era tão grande que, às vezes, um terço
ou mais da seção escavada era ocupada. Tanto em obras civis como de mineração, a madeira foi
perdendo espaço para outros materiais.
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rochoso circundante passa “de um elemento de carga a um elemento portante” (Mascarenhas,
2014). Portanto, com o conceito do próprio maciço contribuir com sua sustentação.
Consiste em lançar o material sob alta pressão contra as paredes do túnel. O impacto do concreto
contra a base promove sua compactação, resultando em um revestimento de alta resistência. A
dosagem de cimento é de 300 a 500 kg/m³; geralmente com 60 a 100 mm, e a espessura da
camada pode chegar a 150 mm.), Outra grande vantagem do concreto projectado, quando se
incluem fibras de aço, principalmente em rochas, é permitir acompanhar irregularidades da
superfície escavada, mantendo a espessura especificada em projecto. (Mascarenhas, 2014)
O shotcrete tem sido largamente usado em obras civis e de mineração, no revestimento de túneis,
poços, galerias, reservatórios e recuperação de estruturas de alvenaria, combinado com telas,
ancoragens ou vigas treliçadas. É difícil aplicá-lo em rochas de baixa coesão (algumas rochas
sedimentares) e com afluxo de água. A projecção pode ser realizada por robô. Hjalmarsson
(2011).
São elementos metálicos curvilíneos instalados, via de regra, com plano normal ao eixo da
escavação. São utilizados como fortificação (contenção) passiva, sendo capazes de suportar ou
sustentar o peso da rocha fracturada em volta da cavidade e/ou as diversas tensões exercidas pelo
maciço rochoso. Podem ser usados em associação com concreto projectado e telas, o que permite
maior segurança à estabilização da zona de trabalho. A finalidade dos arcos é suportar as cargas
do terreno nas primeiras horas após a escavação. (CBPO/Figueiredo Ferraz, 1994)
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São considerados suportes de alta deformabilidade, mas são caros, pesados e com pequena
ligação com concreto, se for a opção de uso conjunto.
4.1.3. Tirantes
Caso o maciço escavado tenha baixa qualidade e necessite de maior intervenção, podem ser
aplicados tirantes para aumentar a capacidade de suporte. Diferentemente das pregagens e
ancoragens, os tirantes são suportes activos, pois aplicam uma compressão no maciço em todo
desses elementos. Em geral, os tirantes são realizados em perfurações para a inserção de barras
de engaste no maciço. Quando já está em seu local definitivo, faz-se uma travação do tirante
aplicando uma pós-tensão.
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Cast in place
A concretagem no local, ou cast in place, é um elemento que pode ser tanto o suporte primário
da escavação como um revestimento secundário para melhoria do acabamento. Chapman, Metje
e Stark (2010) descrevem que a técnica costuma deixar o túnel mais impermeável, uma vez que
tem menos juntas no revestimento. De outra forma, o cast in place costuma ser mais caro por
conta de sua maior espessura.
Em geral, formas para concretagem com comprimentos de cerca de 10 metros são colocadas ao
redor de seções anteriormente escavadas.
Estas formas são montadas e desmontadas a cada ciclo de concretagem. Trilhos são instalados
nas extremidades para servir de guias para o conjunto de forma.
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4.1.4. Telas
Telas são dispositivos metálicos ou de poliéster utilizados para suportar pequenos blocos de
rocha solta ou como reforço para a projecção de concreto, sendo passíveis de colocação
mecanizada por equipamentos de perfuração e comummente associadas a ancoragens.
A abertura de túneis pode ser vista como um desenvolvimento de face simples, que permanece
com uso em longa duração e, geralmente, com alto investimento de sustentação (contenção).
A mineração envolve múltiplas aberturas que se mantêm por um período de tempo relativamente
mais curto, em que o engenheiro de minas realiza a protecção durante a escavação e controla
deformações no maciço rochoso.
Túneis estão entre os mais antigos tipos de construção do homem (o primeiro túnel foi
construído há cerca de 4 mil anos), sendo considerados solução para problemas específicos mas,
em função da complexidade, representam a última alternativa, para Scabbia (2016). Têm com
características a maior longevidade (superam 100 anos) e o menor impacto ambiental,
encurtando distâncias.
4.1.5. Ancoragens
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4.1.6. Enfilagens
Enfilagens são exemplos de reforço do maciço, constituídos de estacas compostas por tubos
colocados no maciço antes de executado o emboque da escavação e/ou do avanço da frente de
trabalho, principalmente se o material é menos consolidado. Têm de 6 a 24 m de comprimento,
sendo mais comuns aplicações de 9 a 12 m. Assim como as injecções e, de certo modo, as
ancoragens, melhoram características de resistência, deformabilidade e/ou impermeabilidade do
maciço.
A diferença de espessura da parede de suporte pode ser percebida nas diferentes metodologias de
execução. Por exemplo, considerando-se a recomendação de Bieniawski (1989), tem-se
espessuras de até 20 cm para casos de terrenos com baixa capacidade.
Por outro lado, para os segmentos de concreto a espessura média é de pelo menos 30 cm mesmo
em terrenos com boa capacidade. Isto pode representar desperdícios de mais 50% no volume de
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concreto para o revestimento, o que representa uma diferença muito grande em termos de custo
final de construção. (Souza, L. H. 2016)
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4.3.Monitoramento (Ground Control)
As medições (de convergência, com extensômetros ou de nível de água) alertam para a tomada
de medidas preventivas e/ou correctivas antes que as deformações atinjam os valores-limite
estabelecidos.
As medições de deformações são mais fáceis e mais baratas. Provavelmente, o testes mais
frequente seja o de convergência, enquanto o método mais antigo seja a medição com
extensômetros. Já são utilizados em mineração câmeras em furos para auxiliar esse
acompanhamento e sistemas de verificação das cavidades instaladas em comparação com as
projectadas.
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5. Conclusão
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6. Referências Bibliográficas
Akhvlediani, T.; Chikhradze, N.; Mataradze, E.; Bochorishvili, N. 2016. New type friction rock
bolt: design and test results. 16th International Multidisciplinary Scientific GeoConference.
Disponível em: sgem.org, acesso em 2023
CHAPMAN, David; METJE, Nicole; STARK, Alfred. Introduction to tunnel construction. Nova
Iorque, Taylor & Francis e-Library, 2010. ISBN 0203895150.
Hjalmarsson, E. H. 2011. Tunnel support, use of lattice girders in sedimentary rock, master’s
thesis, University of Iceland, Reykjavik, Iceland.
International Mining. 2016. Long life, low cost rock bolt monitor introduced at MINExpo,
october/2016. Disponível em: im-mining.com, acesso em 2023
RABCEWICZ, L.V, Novo Método Austríaco de Abertura de Túneis, São Paulo ABGE, 1974.
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