Oral - ECIII

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ORAL - EC III

CERVICAL

EXAME ARTICULAR

Movimentos Fisiológicos

Cervical Superior

▪ Protação
▪ Retração
Cervical Inferior

▪ Flexão
▪ Extensão
▪ Inclinação
▪ Rotação

Acessórios

▪ Distração

➔ Apófise espinhosa
▪ Vertebras – Póstero Anterior
➔ Apófises Transversas (bilateral ou unilateral)

Goniometria

▪ Flexão;
▪ Extensão;

✓ Eixo – centrado com o meato auditivo externo.ou com a projecção de C7.


✓ Braço fixo – perpendicular (direcção cefálica) ou paralelo ao solo.
✓ Braço móvel – alinhado com a base das narinas ou paralelo com o eixo longitudinal do
depressor da língua, ou ainda na vertical em direcção cefálica.

1
▪ Inclinação Lateral;

✓ Eixo – centrado com a apófise espinhosa de C7 OU na projecção ventral da C7 (fúrcula


esternal).
✓ Braço fixo – alinhado com as apófises espinhosas das vértebras torácicas em direcção
caudal, ficando perpendicular ao solo, Ou, alinhado com o esterno.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal da cabeça em direcção cefálica, Ou,
alinhado com a linha média da face.
✓ Estabilização – estabilizar a cintura escapular para evitar a inclinação lateral da coluna
lombar e torácica.

▪ Rotação

✓ Eixo – centrado com o ponto central da cabeça (porção superior), Ou, centrado com a
projecção da apófise espinhosa de C7.
✓ Braço fixo – paralelo com uma linha imaginária entre os dois acrómios.
✓ Braço móvel – alinhado com uma linha imaginária em direcção ao nariz. Se for usado
um depressor da língua, a referência será a linha média do mesmo.
✓ Estabilização – estabilizar a cintura escapular para evitar a inclinação lateral da coluna
lombar e torácica.

Fita Métrica

▪ Flexão;
▪ Extensão;

✓ Posição inicial – com o paciente em flexão cervical máxima, utilizar uma fita
métrica para medir a distância entre a fúrcula esternal e
a ponta do queixo.
✓ Posição final – com o paciente em extensão cervical
máxima, utilizar uma fita métrica para medir a distância
entre a fúrcula esternal e a ponta do queixo.
✓ Amplitude normal – diferença de 18 a 25 cm entre a primeira e a segunda medida

2
▪ Inclinação Lateral

✓ Posição inicial – paciente sentado com o tronco apoiado e a coluna cervical em posição
neutra. Utilizar uma fita métrica para medir a distância entre a apófise mastóide e
o acrómio do lado em avaliação.
✓ Posição final – paciente em inclinação lateral da coluna cervical, utilizando a fita
métrica para medir a distância entre a apófise mastóide e o acrómio do lado em
avaliação.
✓ Amplitude normal – diferença igual ou superior a 12 cm, entre a primeira e a segunda
medição.

▪ Rotação

✓ Posição inicial – paciente sentado com o tronco apoiado e a coluna cervical em posição
✓ neutra. Utilizar uma fita métrica para medir a distância entre o acrómio do lado em
avaliação e o queixo.
✓ Posição final – paciente sentado com o tronco apoiado e a coluna cervical em rotação.
✓ Utilizar uma fita métrica para medir a distância entre o acrómio do lado em avaliação e
o queixo.
✓ Amplitude normal – diferença igual ou superior a 12 cm entre a primeira e a segunda
medição.

3
EXAME MUSCULAR
Teste muscular

▪ Esterno-Cleido-Mastoideu

✓ Região de Palpação: na região do pescoço, imediatamente acima do esterno


(manúbrio)
✓ Movimento desejado: Flexão lateral da cabeça, mantendo a orelha correspondente
ao músculo em teste virado para cima

− Acção: Bilateral – flexão coluna cervical


Unilateral – inclinação lateral para o mesmo lado e rotação cabeça para lado
oposto
Músculo Inpisratório
− Origem: Porção esternal: Face anterior do manúbrio esternal
Porção Clavicular: ¼ interno da clavícula
− Inserção:
Porção esternal: Face ext da apófise mastoideia e linha occipital superior
Porção Clavicular: bordo anterior da apófise mastoideia e linha curva occipital
superior

▪ Extensores Cervicais

✓ Região de palpação: na região cervical posterior, de cada lado das apófises


espinhosas, graduar os 2 lados ao mesmo tempo e anotar qualquer diferença na
palpação

✓ Movimento desejado: pedir ao doente para pôr o queixo contra o peito e depois
trazer a cabeça para cima até à posição neutra. Este movimento gradua o longo
extensor do pescoço. Para graduar os curtos extensores pede-se ao doente para
levantar a cabeça para além da posição neutra

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Osteologia

 Vértebras Cervicais (C1 a C7)


▪ C1 – Atlas
▪ C2 – Áxis
▪ C7 – Vértebra de Transição

Artrologia

 Sínfises Intervertebrais
▪ Classificação: Sínfises
▪ Superfícies Ósseas: Corpos
verebrais
▪ Meios de união: Disco
intervertebral

Miologia

• Longo da cabeça
• Reto anterior da cabeça
• Longo do pescoço
• Elevador da omoplata
• Oblíquo inferior da cabeça
• Espinhoso

Dor na cervical

Ligamentos Músculos Patologias


Amarelo Trapézio superior # Lamina
Interespinhoso Elevador da omoplata # Corpo vertebral
Intertransversário Escalenos # Apófises espinhosas
Atlanto occipitais ECM # Apófises transversais
Longitudinal Anterior Músculos profundos da cervical Golpe chicote
Longitudinal Posterior Pequeno romboide Lesão disco (hérnia)
Nucal Intertransversários/Interespinhosos Espondilose
Supra espinhal Artrose
Luxação cervical
Espondilose Anquilosante
Neoplasias
Lesão vascular
Torcicologo
Cefaleias
Lesão nervosa / medular

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DORSAL

EXAME ARTICULAR:

Movimentos Fisiológicos

▪ Flexão

▪ Extensão

▪ Inclinação

▪ Rotação

Movimentos acessórios

➔ Apófise espinhosa

▪ Vertébras – Póstero-Anterior
➔ Apófises Transversas – bilateral unilateral

➔ Transverso da vértebra

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➔ Através Inspiração/Expiração (D.L.)

▪ Costelas
➔ Póstero anterior (D.V)

➔ 1ª e 2ª costela através da inspiração e expiração

Goniometria

▪ Inclinação Lateral;

✓ Eixo – centrado com a apófise espinhosa da primeira vértebra sagrada (S1).


✓ Braço fixo – alinhado com a linha média dorsal do tronco, perpendicular ao solo.
✓ Braço móvel – alinhado com as apófises espinhosas da coluna dorsal em direcção
à C7.

▪ Rotação

✓ Eixo – centrado com o ponto central da cabeça (porção superior), Ou, centrado
com a projecção da apófise espinhosa de C7.
✓ Braço fixo – paralelo com uma linha imaginária entre as cristas ilíacas, Ou, entre os
dois acrómios.
✓ Braço móvel – alinhado com uma linha imaginária entre os dois acrómios.

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Fita Métrica

▪ Flexão
▪ Extensão;

✓ Posição inicial – paciente de pé com os membros inferiores afastados e pés


afastados à distância equivalente à largura dos ombros e 0o de inclinação lateral e
rotação da coluna cervical, torácica e lombar. Utilizar a fita métrica para medir a
distância entre as apófises espinhosas de C7 e S1.
✓ Posição final – paciente inclina o tronco à frente (flexão) até ao seu limite de
amplitude de movimento, sem forçar o alongamento da cadeia muscular posterior da
coluna ou da coxa. Medir novamente a mesma distância entre as apófises espinhosas
de C7 e S1.
✓ Amplitude normal – diferença igual ou superior a 10cm entre a primeira e a segunda
medida.

▪ Inclinação Lateral;

✓ Posição inicial – posição ortostática, com os membros inferiores afastados e pés à


largura dos ombros. Utilizar a fita métrica para medir a distância entre a ponta do
3º dedo da mão até ao solo.
✓ Posição final – inclinação lateral do tronco para a um dos lados até ao seu limite
de amplitude de movimento, realizando a mesma medição com a fita métrica
descrita para a posição inicial.
✓ Amplitude normal – diferença igual ou superior a 10cm entre a primeira e a
segunda medida.

8
EXAME MUSCULAR:

Teste muscular

▪ Extensores Dorsais

✓ Região de palpação: de ambos os lados da coluna dorsal, desde C7 até à última


costela. Graduar os 2 lados ao mesmo tempo e anotar qualquer diferença na
palpação
✓ Movimento desejado: extensão da coluna dorsal. Os membros relaxados
destacam-se da mesa

▪ Grande Dorsal

✓ Região de palpação: parte lateral do tronco, desde a pélvis até à sua inserção no
úmero

✓ Movimento desejado: extensão lateral do tronco. Pede-se ao doente que


aponte os pés, tentando lá chegar (chegar com a mão ao joelho), no teste forte
alternativo pede-se para apontar para joelho oposto

Teste Forte Teste Forte Alternativo

− Acção: Hiperextensão; Adução e Rotação Interna do ombro | Extensão do tronco


− Origem: Apófises espinhosas de D6 a L5, sacro, crista ilíaca e 4 últimas costelas
− Inserção: Goteira bicipital do úmero
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Osteologia

 Vértebras Torácicas (T1 a T12)


▪ T1 – Vértebra de Transição

Artrologia

 Sínfises Intervertebrais
▪ Classificação: Sínfises
▪ Superfícies Ósseas: Corpos
verebrais
▪ Meios de união: Disco
intervertebral

Miologia

• Espinhosos
• Dorsal Longo
• Ileocostal
• Rotadores
• Multifidos
• Intertransversais
• Interespinhais.

Ligamentos Músculos Patologias


Amarelo Grande dorsal # Costelas
Interespinhoso Trapézio médio # Corpo vetebral
Intertransversário Trapézio inferior # Apófises espinhosas
Longitudinal Anterior Romboides # Apófises transversas
Longitudinal Posterior Serrátil Espondilose
Supra espinhal Interespinhosos Artrose
Intertransversários Doença de Scheverman
Levantador das costelas Espondilite anquilosante
Costais Osteoporose
Transverso do torax Doença Paget
Diafragma Síndrome do desfiladeiro torácico
Levantador da escápula Escoliose
Nevrite intercostal
Dor de origem postural
Dor irradiada de cervical ou lombar
Luxação da esterno-clavicular

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LOMBAR
EXAME ARTICULAR:

Movimentos Fisiológicos

▪ Flexão

▪ Extensão

▪ Rotação

▪ Inclinação

Movimentos Acessórios

▪ Distração

Goniometria

▪ Flexão;
▪ Extensão;
✓ Eixo – centrado com a apófise espinhosa da quinta vértebra lombar
(L5).
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média lateral do tronco,
perpendicular ao solo.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média lateral do tronco em
direcção à C7.
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Fita Métrica

▪ Flexão;
▪ Extensão;

✓ Posição – posição ortostática e com os pés afastados 15cm. O examinador coloca-se


atrás do paciente e faz três marcas: 1- uma na charneira lombo-sagrada; 2- uma
segunda na apófise espinhosa 10cm acima da primeira marca; 3- 5cm abaixo da
primeira marca.
✓ Movimento – alinhar a fita entre a marca mais superior e inferior e com o “0” a
coincidir com a marca inferior. Fazer a flexão anterior o mais longe possível mantendo
os joelhos em extensão. Manter a fita alinhada com as marcas e em contacto com a
coluna durante o movimento, depois, ler a distância da marca mais superior e inferior
no final do movimento.
✓ Amplitude normal – diferença de 15cm entre a primeira e a segunda medida.

EXAME MUSCULAR:

Teste muscular:

▪ Extensores Lombares

✓ Região de palpação: de ambos os lados da


coluna lombar. Graduar ao mesmo tempo e
anotar qualquer diferença na palpação

✓ Movimento desejado: pedir ao doente para:


Levantar a cabeça e ombros | aguentar em híper
extensão o membro inferior oposto

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▪ Quadrado lombar
✓ Região de palpação: para fora dos extensores
lombares, profundamente sob o grande dorsal,
entre crista ilíaca e grelha costal

✓ Movimento desejado: elevação da pélvis (encolher perna a direito)

− Acção: Flexão lateral do tronco


− Origem: Crista Ilíaca
− Inserção: 12ª costela | Apófises transversas de L1 a L4

Osteologia

 Vértebras Lombares (L1 a L5)

Artrologia

 Sínfises Intervertebrais
▪ Classificação: Sínfises
▪ Superfícies Ósseas: Corpos verebrais
▪ Meios de união: Disco intervertebral

Miologia

• Espinhosos
• Dorsal Longo
• Ileocostal
• Rotadores
• Multifidos
• Intertransversais
• Interespinhais.

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Ligamentos Músculos Patologias
Amarelo Quadrado lombar #Corpo vertebral
Interespinhoso Grande dorsal #Apófises espinhosas
Intertransversário Grande glúteo #Apófises transversas
Longitudinal anterior Psoas ilíaco #Sacro-coccigea
Longitudinal posterior Interespinhosos #Crista ilíaca
Supra espinhal Intertransversários Espondilose /espondilolistese
Transverso abdómen Doença de Shevermann
Obliquo interno/externo Espondilite Anquilosante
Piramidal Osteoporose
Reto abdómen Osteomalácia
Doença de Paget
Dor lombar de origem postural (lombalgia
postural)
Sindrome do piriforme
Lesão nervosa (hérnia discal)
Escoliose
Lombalgia

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TESTE MUSCULAR TRONCO

▪ Abdominais

▪ Grande Reto do Abdómen

Porção Superior (do umbigo à grelha costal)

✓ Região de Palpação: abaixo do esterno


✓ Movimento desejado: flexão do tronco a direito

− Acção: Flexão Tronco | Retroversão bacia


− Origem: Púbis, entre o ângulo e a espinha
− Inserção: Apêndice xifoideu
5ª, 6ª, 7ª cartilagens costais

2+ flexão para a frente, de modo a que C7 se afaste 10 cm da mesa

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3 flexão para a frente, de modo a que C7 se afaste 20 cm da
mesa, com braços ao longo do corpo

4- O doente faz o movimento anterior uma série de vezes

4 C7 afasta-se 20 cm, com os braços cruzados sobre o peito

4+ C7 afasta-se 20 cm, de mãos cruzadas atrás da cabeça e cotovelos para a frente

5 - C7 afasta-se 20 cm, com as mãos cruzadas atrás da cabeça e cotovelos para os lados

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Teste Forte

Graus

✓ 2+ depressão
✓ 3- a 3 através da amplitude de teste
✓ 3+ a 4- depressão da caixa torácica
✓ 3+ a 5 (decúbito lateral)
✓ 3+ a 4- depressão da caixa torácica
✓ 4+ a 5 levanta o ombro de baixo cerca de 5 a 7 cm da mesa

− Acção: Unilateral – rotação para o lado oposto ao que se contrai e flexão lateral |
Bilateral – flexão do tronco | Retroversão da bacia
− Origem: Crista Iliaca | Bordo anterior do osso coxal | Púbis | Linha branca
− Inserção: Face externa e no bordo inferior das 8 últimas costelas

Oblíquo Interno (aproximação crista ilíaca à grelha costal)

Porção “A”

✓ Região da palpação: por baixo da espinha ilíaca ântero superior, ao longo das
fibras para dentro
✓ Movimento desejado: Rotação da bacia, levando um ilíaco em direção ao outro
Graus: 1 a 2 por palpação | 2+ a 3 através da amplitude | 3+ a 5 com resistência
aplicada na espinha ilíaca, a contrariar o movimento

Porção “B”

✓ Região de palpação: para cima e para dentro da espinha ilíaca anterior e


superior
✓ Movimento desejado: elevação “oblíqua” do ilíaco. A espinha ilíaca anterior
e superior desloca-se em direção à grelha costal oposta
Graus: 1 a 2 por palpação | 2+ a 3 através da amplitude | 3+ a 5 com resistência
aplicada na espinha ilíaca, a contrariar o movimento

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Porção “C”

✓ Região de palpação: acima do 1/3 anterior da crista ilíaca


✓ Movimento desejado: elevação do ilíaco (a direito, em direção à grelha
costal do mesmo lado)
Graus: 1 a 2 por palpação | 2+ a 3 através da amplitude | 3+ a 5 com resistência
aplicada na espinha ilíaca, a contrariar o movimento

− Acção: Unilateral – rotação para o mesmo e flexão lateral | Bilateral – flexão do tronco |
Retroversão da bacia
− Origem: Crista Iliaca
1/3 externo arcada crural
Espinha ilíaca antero-superior
Aponevrose lombar
− Inserção: Feixe posteriores – bordo inf 3 últimas cartilagens costais
Feixes anteriores – crista pectínea e púbis
Feixes médios – aponevrose anterior do p.oblíquo

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OMBRO
Articulação – gleno-umeral

EXAME ARTICULAR
Movimentos fisiológicos:

 Escápulo-torácica:
▪ Elevação;
▪ Depressão/abaixamento;
▪ Adução;
▪ Abdução;
▪ Rotação Interna;
▪ Rotação Externa;

 Ombro:
▪ Flexão |Extensão|;
▪ Hiperextensão;
▪ Abdução |Adução|;
▪ Rotação externa;
▪ Rotação Interna.

Movimentos acessórios:

Cintura Escapular

 Esterno-Condro-Clavicular
▪ Ântero-Posterior

 Acrómio-clavicular:
▪ Ântero-posterior;

▪ Póstero-anterior

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 Escápulo-torácica:
• Distração

 Ombro:
▪ Ântero-posterior;

▪ Póstero-anterior;

▪ Longitudinal-cefálico;

▪ Longitudinal-caudal;

▪ Distração.

Goniometria

▪ Flexão; 0-180°
▪ Extensão; 180-0°

✓ Eixo – no centro da cabeça umeral (face lateral) perto do acrómio.


✓ Braço fixo – alinhado com a linha média axilar do tronco em direcção
ao grande trocanter.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média externa do úmero em direcção ao
epicôndilo lateral.

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▪ Hiperextensão; 0-45º

✓ Eixo – no centro da cabeça umeral (face lateral) perto do acrómio.


✓ Braço fixo – alinhado com a linha média axilar do tronco em direcção ao grande
trocanter.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média externa do úmero em direcção ao
epicôndilo lateral (inicialmente está sobreposto ao braço fixo).
✓ Estabilização – estabilizar a omoplata na direcção dos pés do paciente e na direcção da
mesa (evitar elevação do ombro e anteversão da omoplata).

▪ Abdução 0-180º
▪ Abdução; 180-0º

✓ Eixo – no centro da cabeça umeral (face anterior) perto do acrómio.


✓ Braço fixo – alinhado com uma linha que une as duas clavículas.
✓ Braço móvel – paralelo com a linha média do úmero em direcção ao
epicôndilo medial ou epitróclea.
✓ Estabilização – estabilizar a omoplata após ter permitido a rotação
externa da mesma.

▪ Rotação externa; 0-90º


▪ Rotação interna; 0-90º

✓ Eixo – ao nível de olecrâneo.


✓ Braço fixo – paralelo com o tampo da mesa, no aspecto lateral do
tronco.
✓ Braço móvel – alinhado com o cúbito em direcção à apófise
estilóide do mesmo.
✓ Estabilização – estabilizar o braço de modo a evitar a elevação do
ombro.

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EXAME MUSCULAR

Teste muscular

▪ Trapézio superior;

✓ Região palpação: na massa muscular, indo do acrómio e terço externo da clavícula


para cima e para dentro, em direcção à protuberância occipital.
✓ Movimento desejado: Elevação ombro

▪ Trapézio médio;

✓ Região palpação: da espinha omoplata às vertebras


dorsais superiores
✓ Movimento desejado: Adução omoplata (a direito)

▪ Trapézio inferior;

✓ Região palpação: da raíz da espinha da omoplata,


diagonalmente para baixo, em direcção às apófises
espinhosas das vértebras dorsais inferiores.
✓ Movimento desejado: Adução e depressão da raíz da espinha da omoplata

▪ Romboides;

✓ Região palpação: imediatamente para dentro e


gradualmente para cima do bordo vertebral da omoplata.
✓ Movimento desejado: Adução com rotação interna da
omoplata

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▪ Serreado anterior/grande dentado

✓ Região palpação: Não tem.


✓ Movimento desejado: Adução com rotação externa da
omoplata (Pede-se ao doente que tente chegar com a
mão ao chão)

▪ Grande peitoral

➔ Porção Clavicular

✓ Região palpação: imediatamente abaixo da metade interna da clavícula.


✓ Movimento desejado: adução horizontal até 90o (iniciar o movimento com o
úmero a 5º de adução horizontal

➔ Porção Esternal

✓ Região palpação: massa muscular junto à axila


✓ Movimento desejado: Movimento combinado de adução e extensão, em
direcção à anca doposta. (Iniciar o movimento com o úmero afastado da mesa
cerca de 5º.)

▪ Deltoide anterior |coracobraquial|;

✓ Região palpação: entre a apófise coracóide e


o terço externo da clavícula. (Abaixo da
apófise coracóide, pode palpar-se o coraco-
braquial, se o deltóide for fraco.)
✓ Movimento desejado: Flexão até 90º

▪ Deltoide médio;

✓ Região palpação: imediatamente abaixo do


acrómio.
✓ Movimento desejado: abdução até 90º

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▪ Deltoide posterior;

✓ Região palpação: do lábio inferior do bordo posterior da espinha da


omoplata, ao longo da massa muscular, até à sua inserção.
✓ Movimento desejado: abdução horizontal do úmero, feita a partir dos 90º
de flexão

▪ Rotadores internos; - Infra-


Escapular | Grande Peitoral | Grande
Dorsal | Grande Redondo

▪ Rotadores externos; Infra-


Espinhoso | Pequeno Redondo

✓ Região palpação: Não tem


✓ Movimento desejado: Rotação interna | externa até posição neutra – Teste Fraco
Teste Forte – rotação Interna | Rotação Externa

▪ Tricípete;

✓ Região palpação:
imediatamente acima do
olecrâneo.
✓ Movimento desejado: Extensão

25
▪ Bicípete

✓ Região palpação: na massa muscular ou no tendão, na superfície anterior


da articulaçãodo cotovelo, imediatamente para dentro do braquioradial.
✓ Movimento desejado: Flexão cotovelo até 90º
(Inicia-se teste com 5º de flexão e antebraço em supinação)

 Trapézio
− Acção: Elevação e depressão do Ombro, Adução e rotação superior da omoplata
− Origem: Linha curva occipital superior;
Protuberância occipital exterior;
Ligamento cervical posterior; Apófises espinhosas da 7ª cervical e das 10
primeiras dorsais (C7 a D12).
− Inserção: Bordo posterior da clavícula, acrómio e espinha da omoplata

 Romboides
− Acção: Adução e Rotação Inferior da omoplata e evação do Ombro
− Origem: Apófises espinhosas de C7 a T5
− Inserção: Bordo medial da omoplata

 Grande dentado
− Acção: Omoplata – Ação inspiratória. Costelas – Rotação superior, abdução e depressão
da omoplata e propulsão do ombro.
− Origem:
Porção Superior: Ângulo superior da omoplata – 1ª e 2ª costelas.

Porção Média: Bordo medial da omoplata – 2ª e 4ª costelas.

Porção Inferior: Ângulo inferior da omoplata – 5ª e 6ª costelas.

− Inserção: Porção medial da omplata

 Grande peitoral
− Ação: Adução, Rotação e Flexão do ombro
− Origem: Primeira metade do bordo anterior da clavícula e face anterior do esterno

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− Inserção: crista do tubérculo maior

 Deltoide
− Acção: flexão, adução, rot. interna e adução horizontal do ombro;
− Origem:
Anterior – 1/3 externo do bordo anterior da clavícula;
Médio – Bordo externo do acrómio
Posterior - bordo posterior da espinha da omoplata.
− Inserção: impressão deltoideia do úmero;

 Rotadores
− Acção: Extensão e Rotação Contralateral da Coluna Vertebral
− Origem: Sacro
− Inserção: C2

 Tricípite
− Acção: Extensão do cotovelo
− Origem: Porção Longa – Tubérculo infra-glenoideu. Porção Média – Primeira metade
distal da face posterior do úmero. Porção Lateral – Primeira metade proximal da face
posterior do úmero.
− Inserção: Olecrâneo

 Bícipete
− Acção: Flexão do cotovelo e ombro e supinação do antebraço
− Origem: Porção Longa – Tubérculo supra-glenoideu. Porção Curta – Apófise coracoide.
− Inserção: Tuberosidade radial

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Osteologia

 Esterno
▪ Manúbrio, Corpo e Apófise Xifoide
 Omoplata
▪ Acrómio
▪ Apófise Coracoide
▪ Espinha da Omoplata
▪ Cavidade Glenoide
▪ Face: Anterior, Posterior
▪ Angulo: Superior, Inferior, Lateral
▪ Bordo: Superior, Medial, Lateral

 Clavicula
▪ Extremidade Esternal
▪ Extremidade Acromial
▪ Face: Anterior, Posterior
▪ Bordo: Anterior, Posterior

 Úmero
▪ Epifise Superior
− Cabeça do Úmero
− Tubérculo Maior
− Tubérculo Menor
− -Sulco intertubercular
▪ Epifise Inferior
− Côndilo
− Epicôndilo Lateral
− Epicôndilo Medial
− Tróclea
▪ Face: Ântero-Medial, Ântero-Lateral, Posterior
▪ Bordo: Anterior, Medial, Lateral

28
Artrologia

 Articulação Esterno-Clavicular
▪ Classificação: Epifiartrose
▪ Superficies Articulares: Esterno, Clavicula, 1ª Cartilagem Costal
▪ Meios de união: Cápsula articular

 Articulação Acromio-Clavicular
▪ Classificação: Artrodia
▪ Superficies Articulares: Clavicula, Acrómio
▪ Meios de união: Cápsula articular, Disco articular

 Articulação Escápulo-Umeral
▪ Classificação: Enartrose
▪ Superficies Articulares: Cabeça do Úmero, Cavidade Glenoide
▪ Meios de união: Cápsula articular

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Miologia

 Deltoide
 Supraespinhoso
 Infraespinhoso
 Redondo maior
 Redondo menor
 Subscapular
 Coracobraquial
 Grande Peitoral
 Pequeno Peitoral
 Grande Dorsal

Coifa dos rotadores → A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a
cavidade glenoide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos
indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Fazem parte da
coifa dos rotadores os seguintes músculos:

➔ Supraespinhoso
➔ Infraespinhso
➔ Redondo Menor
➔ Subscapular

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TESTES ESPECIAIS

Testes Para Instabilidade Articular Mecânica

Teste de Apreensão Anterior

✓ Indicação: Suspeita de subluxação ou instabilidade mecânica do ombro

Método: Examinador abduz o ombro com o cotovelo fletido a 90º,


fazendo de seguida uma rotação externa do ombro de forma lenta e
progressiva (para evitar risco de luxar)

Resultado: Quando é + pode-se efetuar manobra de recolocação,


exercendo pressão no sentido ântero-posterior

Teste de Gaveta Anterior

Método: O mesmo teste pode ser realizado com o ombro em abdução


(80-120º), flexão (0-20º) e rotaçãoexterna (0-30º). O examinador
estabiliza a omoplata e provoca um deslizamento anterior do úmero.

Resultado: É + se ocorrer excesso de movimento, um click e/ou apreensão do utente

Load and Shift Test

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Teste de Apreensão Posterior

✓ Indicação: Suspeita subluxação ou instabilidade posterior do ombro

Método: Flexiona-se o ombro a 90º (plano da omoplata), enquanto se


aplica uma pressão no sentido axial, o examinador faz adução
horizontal e rotação interna do ombro. Deve ser executado com o
ombro a 90º de abdução (pressão antero-posterior sobre a cabeça do
úmero)

Resultado: O teste é + se o utente manifestar olhar de apreensão ou


alamre, ou resistir à continuação do movimento.

Jerk Test (Alternativa Apreensão Posterior)

Método: Utente sentado, ombro a 90º de abdução e rodado


internamente. O examinador aplica uma força longitudinal e move o
braço para adução horizontal. (Estabilizar omoplata, fazer compressão
e rodar)

Resultado: É + se ocorrer um ressalto súbito (estalo) da cabeça do úmero


aquando o movimento de adução horizontal e o mesmo no retorno
desse movimento

Testes para a Longa Porção do Bicípede

Teste de Yergason

✓ Indicação: Avaliar a existência de tendinopatia da L.P.Bicipede


(Pode ser usado para testar o lig.umeral transverso)

32
Método: Cotovelo fletido a 90º, antebraço em pronação, o examinar resiste a
supinação, enquanto o utente roda externamente o braço também contra
resistência.

Resultado: É + se o utente manifestar dor a nível da goteira bicipital (tendinopatia LPB) ou sentir
ressalto/deslocamento do tendão da LPB para fora da goteira (rotura do umeral transverso).

Não é tão efetivo como Speed Test para as tendinopatias LPB.

Speed Test

✓ Indicação: Avaliar a existência de tendinopatia da L.P.Bicipede

Método: Examinar resiste a flexão do ombro (concêntrico), cotovelo do


utente em extensão e antebraço em supinação
ou

Ombro a 90º, pendido de seguida que ele resista excentricamente a força


aplicada do sentido da extensão

Resultado:É+ seo utentemanifestar dora nível da goteirabicipital (+


efetivoqueo de Yergason)

33
Testes para o Supra Espinhoso/Conflito Sub-Acromial

Teste de Neer

✓ Indicação: Avalia a compressão das estruturas do ombro


entre o tubérculo maior do úmero e o acrómio.

Método: Elevação passiva do membro superior em rotação medial com a


escápula estabilizada pelo examinador

Resultado: É + quando há aparecimento de dor no ombro ou no braço


(Inespecífico, podendo ser + na tendinite do supra espinhal, bursite,
capsulite adesiva, instabilidade multidirecional e nas lesões da
articulação acromioclavicular)

Teste de Hawkins Kennedy

Método: Examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o


cotovelo flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço
(passivamente para rotação interna e adução)

Resultado: + se sentir dor com rotação interna

Teste de Jobe

✓ Indicação: Avalia Supra Espinhoso

Método:Utentecolocao membrosuperiorem abduçãoe


anteflexão de 30º. Fazer força para baixo e resistir. Pode
ser feito uni ou bilateralmente

Resultado: + quando apresenta menos força

34
Teste de Gerber ou Subescapular

Método: Colocar o dorso da mão na região de L5 e tentar afastar


ativamente das costas rodando internamente o braço

Resultado: A incapacidade de o fazer ou de manter afastado, pode


indicar patologia de músculo subescapular

Teste de Apley

✓ Indicação: Avaliar tendinite no manguito rotador

Método: Estiramento do manguito e da bolsa


subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do
ombro. Pede-se ao paciente para alcançar o ângulo médio
e superior da omoplata contralateral

Prova Minganzzini (Provas dos braços esticados)

✓ Indicação: Déficit motor na musculatura do membro superior

Método: Paciente sentado/pé, estende o membro superior,


afasta os dedos, com a mão e antebraço em pronação.
Durante 2 min

Resultado: + se houver um membro parético que oscilará e baixará de


forma lenta e progressiva

35
Testes para o síndrome do desfiladeiro (TOS)

Teste de Roos (“hands up” test ou elevated arm stress teste (EAST))

✓ Indicação: Ajudar a confirmar a presença de uma Síndroma do Desfiladeiro


(TOS)

Método: Doente coloca os braços em abdução, rotação externa atrás


do plano frontal, com os cotovelos a 90º flexão. Abre e fecha as mãos
durante cerca 3 minutos

Resultado: + se reproduzir os sintomas do doente (parestesias,


sensação de peso, fraqueza muscular) ou este não conseguir
manter a posição e procedimentos do teste durante o tempo
esperado. (Fadiga ou desconforto significa um teste -)

Manobra de Adson

✓ Indicação: Usado para excluir a compressão das estruturas


vásculo nervosas secundária a uma costela cervical ou
anormalidades dos músc trapézios

Método: Ft localiza pulso radial. Cabeça do utente é colocada em rotação


para o lado do pulso radial. O utente faz extensão cervical enquanto o ft
roda externamente e hiperextende o ombro, fazendo uma inspiração
profunda, seguida de apneia durante alguns segundos, enquanto que o
FT mantém a palpação do pulso.

Resultado: A diminuição ou desparecimento do pulso é um resultado + para o TOS

Teste de Allen

Método: Coloca-se o ombro do utente em abdução 90º + flexão


cotovelo 90º. Ft palpa o pulso radial enquanto o utente coloca a cabelça
em rotação oposta ao lado do teste

Resultados: + ocorre se o pulso radial diminui ou desaparece quando o sujeito roda a cabeça

36
DOR NA REGIÃO ANTERIOR DO OMBRO

Ligamentos Músculos Bursas Patologias


Art. Acrómio clavicular:Trapézio superior Subacromial # Clavícula
Acromio clavicular Deltoide anterior Subcoracoideia # Apófise coracoide
Bicípite # Glenoide
Lig Córaco-clavicular: Grande peitoral # Acrómio
Trapezóide Pequeno Peitoral # Cabeça do úmero
Conóide Córaco braquial Luxação
Córaco-claviculares Redondo maior (coifa rot.) Subluxação
Supraespinhoso (coifa rot.) Osteoartrite
Escápula:
Subclávio Osteomielite
Córaco acromial
Serrátil anterior Osteocondrite
Transverso superior da
Osteoporose
escápula
Lesão plexo braquial
Transverso inferior da escápula
Síndrome do desfiladeiro
Esterno clavicular: Neoplasia
Esterno clavicular anterior Necrose cabeça do úmero
Esterno clavicular posterior Capsulite
Superior Lesão debrum
Costo clavicular Conflito Subacromial
Dor irradiada da cervical
Art. Ombro: Lesão ligamentar
Córaco-umeral Tendinite
Gleno umeral (sup, médio, inf) Bursite
Transverso do úmero Encurtamentos musculares
Córaco glenoidal

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão Acrómio clavicular: AP/PA Apreensão anterior (Instabilidade/subluxação)
Hiperextensão Gleno umeral: - AP/PA Apreensão posterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação interna - Distração Gaveta anterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação externa - Longitudinal caudal Load and shift (Grau anteriorização ombro)
- Longitudinal Cefálico Jerk Teste (Instabilidade/subluxação)
Yergason (Tendinopatia longa porção do bicípite)
Speed (Tendinopatia longa porção do bicípite)
Neer (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Hawking Kennedy (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Roos (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Adson (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Allen (Síndrome desfiladeiro)
Jobe (Supraespinhoso)
Gerber (Subescapular)
Apley (Tendinite manguito rotador)
Mingazini (défice motor no membro superior)

37
DOR NA REGIÃO POSTERIOR DO OMBRO
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Lig Córaco-clavicular:
Redondo maior Subacromial # Espinha da omoplata
Redondo menor (coifa rot.) # Acrómio
Conóide Infraespinhoso (coifa rot.) # Glenoide
Supraespinhoso (coifa rot.) # Cabeça do úmero
Escápula:
Subescapular (coifa rot.) Capsulite
Transverso superior da
Trapézios Debrum
escápula
Deltoide posterior Bursite
Transverso inferior da escápula
Tricípite Luxação
Art. Ombro: Subluxação
Córaco-umeral Osteoartrite
Gleno umeral (sup, médio, inf) Osteomielite
Transverso do úmero Osteocondrite
Osteoporose
Síndrome do desfiladeiro
Neoplasia
Necrose cabeça do úmero
Lesão debrum
Conflito subacromial
Dor irradiada da cervical
Lesão ligamentar
Tendinite
Encurtamentos musculares

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão Acrómio clavicular: AP/PA Apreensão anterior (Instabilidade/subluxação)
Hiperextensão Gleno umeral: - AP/PA Apreensão posterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação interna - Distração Gaveta anterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação externa - Longitudinal caudal
Load and shift (Grau anteriorização ombro)
- Longitudinal Cefálico
Jerk Teste (Instabilidade/subluxação)
Neer (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Hawking Kennedy (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Roos (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Adson (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Allen (Síndrome desfiladeiro)
Jobe (Supraespinhoso)
Gerber (Subescapular)
Apley (Tendinite manguito rotador)
Mingazini (défice motor no membro superior)

38
DOR REGIÃO LATERAL DO OMBRO
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Escápula:Subercapular (coifa rot.) Subacromial # Clavícula
Córaco acromial Supraespinhoso (coifa rot.) Subdeltoideia # Apófise coracoide
Transverso inferior da Infraespinhoso (coifa rot.) # Glenoide
escápula Redondo maior (coifa rot.) # Acrómio
Art. Ombro: Redondo menor # Cabeça do úmero
Córaco-umeral Deltoide médio Luxação
Gleno umeral (sup, Bicípite Subluxação
médio, inf) Tricípite Osteoartrite
Transverso do úmero Trapézio superior Osteomielite
Grande peitoral Osteocondrite
Pequeno peitoral Osteoporose
Grande dorsal Lesão plexo braquial
Síndrome do desfiladeiro
Neoplasia
Necrose cabeça do úmero
Capsulite
Lesão debrum
Conflito subacromial
Dor irradiada da cervical
Lesão ligamentar
Tendinite
Bursite
Encurtamentos musculares

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos

Flexão Acrómio clavicular: AP/PA Apreensão anterior (Instabilidade/subluxação)


Hiperextensão Gleno umeral: - AP/PA Apreensão posterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação interna - Distração Gaveta anterior (Instabilidade/subluxação)
Rotação externa - Longitudinal caudal
Load and shift (Grau anteriorização ombro)
- Longitudinal Cefálico
Jerk Teste (Instabilidade/subluxação)
Yergason (Tendinopatia longa porção do bicípite)
Speed (Tendinopatia longa porção do bicípite)
Neer (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Hawking Kennedy (Supraespinhoso/conflito subacromial)
Roos (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Adson (Síndrome desfiladeiro)
Manobra de Allen (Síndrome desfiladeiro)
Jobe (Supraespinhoso)
Gerber (Subescapular)
Apley (Tendinite manguito rotador)
Mingazini (défice motor no membro superior)

39
COTOVELO

EXAME ARTICULAR
Movimentos fisiológicos:

▪ Flexão |Extensão|
▪ Supinação
▪ Pronação

Movimentos acessórios:

 Rádio-Cubital
Superior
o Ântero-posterior

o Póstero-Anterior

o Longitudinal Caudal (puxar)


o Longitudinal Cefálico (empurrar)

 Úmero-cubital:

o Distração (L.C)

o Abertura Interna

o Abertura Externa

40
Goniometria

▪ Flexão; 0-150º
▪ Extensão; 150-0º

✓ Eixo – cairá na vizinhança do côndilo externo (ou epicôndilo) do


úmero.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média da face lateral do úmero,
em direcção ao acrómio.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média da face lateral do antebraço, em direcção à
apófise estilóide do rádio.

Verificar a existência de um flexum ou recurvatum.

▪ Supinação 0-90º
✓ Eixo – centrado com a apófise estilóide do rádio (face medial).
✓ Braço fixo – paralelo com a linha média anterior do úmero.
✓ Braço móvel – colocado só no fim do movimento, na face dorsal do punho, ao
nível das apófises estilóides do rádio e cúbito (região mais nivelada).

▪ Pronação 0-90º
✓ Eixo – centrado com a apófise estilóide do cúbito (face lateral).
✓ Braço fixo – paralelo com a linha média anterior do úmero.
✓ Braço móvel – colocado só no fim do movimento, na face dorsal do punho, ao
nível das apófises estilóides do rádio e cúbito (região mais nivelada).

41
EXAME MUSCULAR:
Teste muscular:

▪ Rotadores Internos
▪ Rotadores Externos
− Acção: Extensão e Rotação Contralateral da
Coluna Vertebral
− Origem: Sacro
− Inserção: C2

▪ Tricípite
− Acção: Extensão do cotovelo
− Origem:
Porção Longa – Tubérculo infra-glenoideu.
Porção Média – Primeira metade distal da face posterior do úmero.
Porção Lateral – Primeira metade proximal da face posterior do
úmero.
− Inserção: Olecrâneo

▪ Bicípete
− Acção: Flexão do cotovelo e ombro e supinação do
antebraço
− Origem: Porção Longa – Tubérculo supra-glenoideu.
Porção Curta – Apófise coracoide.
− Inserção: Tuberosidade radial

▪ Braquioradial
✓ Teste semelhante ao do bicipete, inicia a 5º flexão mas braço está em posição neutra
− Acção: Flexão do cotovelo, pronação do antebraço e
supinação até ponto neutro
− Origem: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral
do úmero
− Inserção: Apófise estiloide do rádio

42
▪ Supinadores (Curto supinador e braquioradial)
✓ Região de palpação: não tem
✓ Movimento desejado: supinação do antebraço até à posição neutra (Teste fraco) e
depois supinação (teste forte)
− Acção: Supinação do antebraço
− Origem: Por baixo da pequena cavidade sigmoideia do cúbito, no
1⁄4 superior do bordo externo do corpo do cúbito, no ligamento
lateral externo da articulação do cotovelo e por vezes no
epicôndilo
− Inserção: Face externa e anterior do corpo do rádio

▪ Pronadores (Redondo Pronador e Pronador quadrado)


✓ Região de palpação: não tem
✓ Movimento desejado: pronação do antebraço até à posição neutra (Teste fraco) e
depois pronação (teste forte)
− Acção: Pronação do antebraço

Músculo Redondo Pronador


− Origem- bordo superior e face superior da epitróclea medial
− Inserção- Porção média da face externa do corpo do rádio.

Músculo Quadrado Pronador


− Origem- Situado na extremidade inferior do antebraço, insere-se no
bordo anterior e na face anterior do corpo do cúbito
− Inserção- Bordo anterior e na face anterior do corpo do rádio

43
Osteologia

 Úmero
▪ Epifise Superior
− Cabeça do Úmero
− Tubérculo Maior
− Tubérculo Menor
▪ Epifise Inferior
− Côndilo
− Epicôndilo Lateral
− Epicôndilo Medial
− Tróclea
▪ Face: Ântero-Medial, Ântero-Lateral, Posterior
▪ Bordo: Anterior, Medial, Lateral

 Rádio
▪ Epifíse Superior
− Cabeça do rádio
▪ Epifise Inferior
− Apófise Estiloide do Rádio
▪ Face: Anterior, Posterior, Lateral
▪ Bordo: Anterior, Posterior

 Cúbito
▪ Epifise Superior
− Olecraneo
− Apófise Coronoide
▪ Epifise Inferior
− Apófise Estiloide do Cúbito
▪ Face: Anterior, Medial, Posterior
▪ Bordo: Anterior, Posterior, Lateral

44
Artrologia

 Articulação do cotovelo
▪ Classificação: Bitróclea-condilo-trocartrose
▪ Superficies Articulares: Troclea Umeral, Condilo Umeral, Rádio,
Cúbito
▪ Meios de união: Cápsula articular

Miologia

 Bicípete;
 Braquial;
 Tricípete;
 Braquiorradial;
 Pronador redondo;
 Pronador quadrado
 Supinador;

45
TESTES ESPECIAIS

Teste de Adução/Abdução (Valgus/Varus Stress Test)


✓ Indicação: Avaliar a integridade e estabilidade dos
ligamentos laterais do cotovelo e verficiar se existe
algum bloqueio articular num dos sentidos

Teste para a tendinopatia do tendão dos epicondilianos (“tennis elbow”)

Método 1: Teste resistido dos extensores do punho (extensão + desvio radial

força para baixo)


(examinador faz
Método 2: Teste passivo (pronação + flexão punho + extensão cotovelo)

Método 3: Teste Resistido do extensdor próprio do 3º dedo

Teste de Tinel

✓ Indicação: Avaliar a integridade do nervo cubital ao nível da goteira


situada entre o olecrâneo e a epitróclea. Se houver um

compromisso do nervo nesta área o resultado será +

Método: O examinador percute o nervo ao nível da goteira

Resultado: Uma sensação de formigueiro no território de enervação do nervo


cubital no antebraço e mão, constitui um resultado

46
REGIÃO ANTERIOR DO COTOVELO
Ligamentos Músculos Patologias
Anular Bicípite # Cubito
Anterior Braquial # Rádio
Quadrado Pronador redondo # Úmero
Flexor radial do carpo Luxação cabeça do rádio
Flexor cubital do carpo Capsulite
Palmar longo Osteocondrites
Longo flexor polegar Osteomielites
Flexor superficial dos dedos Osteoporose
Flexor profundo dos dedos Artroses
Lesão vascular
Lesão nervo mediano
Dor irradiada
Neoplasia
Tendinite
Rutura / Lesão ligamentar
Encurtamento muscular
Necrose
Neoplasias
Compressão nervo cubital

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos

Flexão Úmero - radial: - AP/PA Teste de Adução e Abdução (Integridade e


Extensão - Distração estabilidade dos ligamentos laterais do cotovelo e se
Pronação - Compressão existe algum bloqueio articular)
Supinação Úmero – cubital: - Distração
- Abertura medial Teste para tendinopatia dos epicondilianos (verificar
- Abertura lateral epicondilite)

REGIÃO POSTERIOR DO COTOVELO


Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Posterior Ancóneo Olecraniana # Cubito
Weitbrecht Supinador # Rádio
Obliquo interósseo radio Tricípite # Úmero
cubital Extensor longo radial carpo Luxação cabeça do rádio
Quadrado Extensor curto radial carpo Dor irradiada
Extensor cubital do carpo Lesão vascular
Extensor comum dedos Lesão nervosa
Abdutor longo do polegar Neoplasia
Extensor curto do polegar Artrose
Extensor longo do polegar Encurtamento muscular
Extensor do dedo indicador Rutura / Lesão ligamentar
Extensor do dedo mínimo Osteocondrites
Osteomielites
Osteoporose
Capsulite
Necrose
47
Neoplasia
Bursite
Compressão nervo cubital

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão Úmero - radial: - AP/PA Sinal Tinel (integridade nervo cubital)
Extensão - Distração
Pronação - Compressão
Supinação Úmero – cubital: - Distração
- Abertura medial
- Abertura lateral

48
DOR REGIÃO LATERAL EXTERNA DO COTOVELO
Ligamentos Músculos Patologias
Anular Braquioradial # Cabeça do rádio
Quadrado Longo extensor radial carpo Artrose
Colateral do rádio: (ant/médio/post) Curto extensor radial carpo Neoplasia
Extensor cubital carpo Encurtamento muscular
Extensor comum dos dedos Rutura/Lesão ligamentar
Supinador Epicondilite
Ancóneo Lesão vascular
Lesão nervo radial
Dor irradiada de outras articulações
Osteocondrite
Osteomielite
Osteoporose

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão Úmero - radial: - AP/PA Teste de Adução e Abdução (Integridade e
Extensão - Distração estabilidade dos ligamentos laterais do cotovelo e se
Pronação - Compressão existe algum bloqueio articular)
Supinação Úmero – cubital: - Distração
- Abertura medial Teste para tendinopatia dos epicondilianos (verificar
- Abertura lateral epicondilite)

DOR REGIÃO LATERAL INTERNA DO COTOVELO

Ligamentos Músculos Patologias


Quadrado Pronador redondo # Condilo
Colateral cubital: Longo palmar Epitrocleite
(ant/médio/post/Cooper) Flexor radial do carpo Osteocondrite
Flexor cubital do carpo Osteomielite
Longo flexor polegar Osteoporose
Flexor superficial dos dedos Lesão vascular
Lesão
Compressão nervo cubital

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão Úmero - radial: - AP/PA Teste de Adução e Abdução (Integridade e
Extensão - Distração estabilidade dos ligamentos laterais do cotovelo e
Pronação - Compressão se existe algum bloqueio articular)
Supinação Úmero – cubital: - Distração
- Abertura medial
- Abertura lateral

49
PUNHO E MÃO
Exame Articular
Movimentos fisiológicos

 Punho
▪ Flexão;
▪ Extensão;
▪ Desvio radial;
▪ Desvio cubital;
 Trapézio-metacápica
▪ Flexão
▪ Extensão
▪ Abdução
▪ Adução
 Metacarpo-falângica
▪ Flexão
▪ Extensão
▪ Rotação
▪ Desvio Radial
▪ Desvio Cubital
 Interfalângicas
▪ Flexão
▪ Extensão

Movimentos acessórios:

 Radio-Cubital Inferior

▪ Ântero-posterior; (cima)
▪ Póstero-anterior; (baixo)

50
▪ Distração;
▪ Compressão.

▪ Transverso Interno;
▪ Transverso Externo;

 Trapézio Metacárpica
▪ Ântero-Posterior (baixo)
▪ Póstero-Anterior (cima)

▪ Distração

 Metacarpo-falângicas
▪ Ântero-Posterior (baixo)
▪ Póstero-Anterior (cima)

▪ Distração

 Interfalângicas
▪ Ântero-Posterior (baixo)
▪ Póstero-Anterior (cima)

▪ Distração

▪ Abertura Interna (esquerda)


▪ Abertura Externa (direita)

51
Goniometria

 Punho
▪ Flexão; 0-90º
▪ Extensão;
✓ Eixo – centrado na face lateral do punho ao nível da apófise estilóide do cúbito.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média cubital do antebraço em direcção ao
olecrâneo.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média lateral do quinto metacárpico.

▪ Desvio radial; 0-20º


▪ Desvio cubital. 0-45º
✓ Eixo – centrado a meio da face dorsal da articulação do punho, entre as apófises
estilóides.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média dorsal do antebraço em direcção ao
olecrâneo.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal do terceiro metacárpico (não usar a
falange distal como referência).
✓ Estabilização – manter o antebraço perpendicular à mesa.

 Mão
▪ Flexão polegar – 0-90º
✓ Eixo – centrado com a 1º articulação carpometacárpica na sua região palmar.
✓ Braço fixo – alinhado com o rádio (região ventral), usando como referência a apófise
estilóide do rádio.
✓ Braço móvel – alinhado com o 1o metacarpo do polegar (região ventral).

▪ Abdução do Polegar 0-70º


✓ Eixo – centrado com a apófise estilóide do rádio na sua região externa.
✓ Braço fixo – alinhado com o metacarpo do 2º dedo (indicador) na região externa
em direcção à articulação metacarpofalângica do 2o dedo.
✓ Braço móvel – alinhado com o 1o metacarpo do polegar (região lateral), em
direcção à articulação metacarpofalângica do 1o dedo.

52
 Dedos – Metacarpofalângica
▪ Flexão – 0-90º

✓ Eixo – centrado com a articulação metacarpofalângia do polegar na sua região


dorsal.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média dorsal do 1o metacarpo.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal da falange proximal do polegar.

 Dedos – Interfalângica proximal


▪ Flexão – 0-120º

✓ Eixo – centrado com a articulação interfalângica proximal na sua região


dorsal.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média dorsal da falange proximal.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal da falange média.

 Dedos – Interfalângica distal


▪ Flexão – 0-80º

✓ Eixo – centrado com a articulação interfalângica distal na sua região dorsal.


✓ Braço fixo – alinhado com a linha média dorsal da falange média.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal da falange distal.

53
EXAME MUSCULAR

Teste Muscular

▪ Flexor Radial do Carpo


✓ Região de palpação: na base do 2o metacárpico, do lado externo do
longo palmar
✓ Movimento Desejado: flexão da mão com ligeiro desvio radial
− Acção: Flexão do punho e abdução da mão
− Origem: Epicondilo medial
− Inserção: Face anterior do 2º metacarpo

▪ Flexor Cubital do Carpo


✓ Região de palpação: na parte anterior do punho, acima do pisiforme, no
prolongamento do 5º metacárpico
✓ Movimento desejado: flexão do punho com desvio cubital
− Acção: flexão do punho e adução da mão
− Origem: Epicondilo medial e olecrâneo
− Inserção: Pisiforme e 5º metacarpico

▪ Longo Palmar
✓ Região de palpação: na região média do punho, no prolongamento do 3o
metacárpico
✓ Movimento desejado: flexão do punho a direito, com a mão em concha.
− Acção: Flexão do punho e tensão da aponeurose palmar
− Origem: Epiconfilo medial
− Inserção: Aponeurose palmar

54
▪ Curto Extensor Radial do Carpo
✓ Região de palpação: superfície dorsal do punho, na base do 3o metacárpico.
✓ Movimento desejado: extensão do punho a direito.
− Acção: Extensão do punho e adução da mão
− Origem: Epicondilo lateral do úmero
− Inserção: Base do 3º metacárpico

▪ Longo Extensor Radial do Carpo


✓ Região de palpação: na base do 2o metacárpico (imediatamente
antes de passar por baixo do tendão do longo extensor do polegar)
− Acção: Extensão e desvio radial do punho
− Origem: Bordo externo corpo úmero
− Inserção: Fase posterior da base do 2º metacárpico

▪ Extensor Cubital do Carpo


✓ Região de palpação: na superfície dorsal do punho, abaixo da apófise estilóide do
cúbito, no prolongamento do 5o metacárpico.
✓ Movimento desejado: extensão do punho com desvio cubital
− Acção: Extensão e desvio cubital do punho
− Origem: Epicôndilo e no bordo posterior do corpo do cúbito
− Inserção: Extremidade superior do 5o metacárpico

▪ Extensor comum dos dedos


✓ Região de palpação: nos tendões, quando se dirigem
individualmente para o punho (imediatamente acima da
articulação metacarpo-falângica).
✓ Movimento desejado: extensão das articulações metacarpo-
falângicas dos quatro últimos dedos, mantendo as inter-falângicas em flexão.
− Acção: Extensão mão e dedos
− Origem: Face posterior do epicôndilo lateral do úmero
− Inserção: Feixe externo - destina-se ao 2o dedo

55
Feixe médio - destina-se ao 3o dedo
Feixe interno - destina-se ao 4o e 5o dedo

▪ Flexor comum profundo dos dedos


✓ Região de palpação: não tem
✓ Movimento desejado: flexão da falange distal
− Acção: Flexão punho, mão e dedos
− Origem: 3⁄4 superiores das faces anterior e interna do corpo do
cúbito e sobre o ligamento interósseo
− Inserção: Face anterior da base da 3a falange dos 4 últimos
dedos (falangeta)

▪ Flexor comum superficial dos dedos


✓ Região de palpação: não tem
✓ Movimento desejado: flexão da falange distal
− Acção: Flexão mão e dedos
− Origem:
Feixe Úmero-Cubital - epitróclea e no bordo interno da apófise
coronoideia
Feixe radial - porção oblíqua do bordo anterior do rádio
− Inserção: De cada lado da extremidade superior da 2a falange

TESTES ESPECIAIS

Teste de Phalen

✓ Indicação: Avalia a existência de um compromisso

do nervo mediano ao nível do túnel cárpico


(Síndrome Tunel Cárpico)

Método: Utente flete os punhos e mantém a posição durante 1 min

Resultado: Parestesias no território do nervo mediano é indicativo da presença de STC

56
Sinal de Tinel

✓ Indicação: Utilizado para avaliar a integridade do nervo

mediano ao nível do túnel cárpico

Método: O examinador percute o nervo ao nível do túnel carpo

Resultado: Sensação de formigueiro/parestesia no território cutâneo de


inervação do nervo mediano na mão e dedos constitui resultado +

Teste de Allen

Método:Examinador comprime as artérias radial e cubital


ao nível do punho.
É pedido ao utente para abrir e fechar a mão
continuamente de forma rápida até a palma da mão ter uma
aparência branca.
Examinador liberta a pressão sobre uma das artérias e observa
se a mão retoma o seu aspeto rosado devido à
vascularização. (Repetido para a outra artéria) A mão deve voltar
ao seu aspeto rosado num espaço de 6 segundos

57
Teste de Finkelstein (Tenossinovite de Quervain)

✓ Indicação: Utilizado para avaliar a Tenossinovite de


Quervainou Hoffmann (bainha dos tendões do
longo abdutor e curto extensor do polegar)

Método: O examinador estabiliza o antebraço e promove desvio cubital do punho

Resultado: Dor ao nível dos tendões é sinal +


(Como este teste pode causar algum desconforto em individuos normais, o
examinador deve comparar os sintomas referidos com o lado considerado
normal)

Sinal de FROMENT

✓ Indicação: Avaliar existência de uma lesão do nervo


cubital, testa pela adução do polegar

Método: Utente tenta manter agarrado um pedaço de papel

Resultado: + quando o examinador ao tentar puxar o papel, o utente faz flexão da


falange distal do poelegar, por incapacidade (parésia/paralisia) do músculo adutor
do polegar (inervado pelo n.cubital)

Teste para Despiste para Fratura do Escafóide

58
Osteologia

 Rádio
▪ Epifíse Superior
− Cabeça do rádio
▪ Epifise Inferior
− Apófise Estiloide do Rádio
▪ Face: Anterior, Posterior, Lateral
▪ Bordo: Anterior, Posterior
 Cúbito
▪ Epifise Superior
− Olecraneo
− Apófise Coronoide
▪ Epifise Inferior
− Apófise Estiloide do Cúbito
▪ Face: Anterior, Medial, Posterior
▪ Bordo: Anterior, Posterior, Lateral
 Carpo
▪ 1ª Fileira
− Escafoide
− Semilunar
− Piramidal
− Pisiforme
▪ 2ª Fileira
− Trapézio
− Trapezoide
− Grande Osso
− Unciforme

59
Artrologia

 Articulação Rádio-Carpiana
▪ Classificação: Condiliana
▪ Superficies Articulares: Extremidade
inferior do rádio, Extremidade
inferior do cubito, Ossos do carpo
▪ Meios de união: Cápsula articular
Miologia

▪ Flexor radial do carpo;


▪ Flexor cubital do carpo;
▪ Longo palmar;
▪ Curto extensor radial do carpo;
▪ Longo extensor radial do carpo;
▪ Extensor cubital do carpo.

REGIÃO ANTERIOR DO PUNHO


Ligamentos Músculos Patologias
Radio carpal palmar Pronador quadrado #Radio
Colateral cubital Flexor radial do carpo # Cubito
Flexor cubital do carpo # Escafoide
Longo palmar # Semilunar
Flexor superficial dos dedos #Piramidal
Flexor profundo dos dedos Síndrome do túnel cárpico
Longo flexor do polegar Artrose
Osteoporose
Osteomielite
Dedos em gatilho
Lesão vascular
Lesão nervosa
Lesão da cartilagem triangular
Tendosinovite de Quervain
Lesão ligamentar

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Phalen (Nervo mediano)
Extensão Transverso interno Tinel (Nervo mediano)
Desvio radial Transverso externo Allen (Síndrome desfiladeiro)
Desvio cubital Froment (Nervo cubital)
Fratura Escafoide
60
REGIÃO POSTERIOR DO PUNHO
Ligamentos Músculos Patologias
Radio carpal dorsal Curto extensor radial carpo #Radio
Colateral radial Longo extensor radial carpo # Cubito
Radio cubital posterior Extensor cubital carpo # Escafoide
Extensor comum dos dedos # Semilunar
Longo abdutor do polegar #Piramidal
Curto abdutor polegar Síndrome do túnel cárpico
Extensor dedo mínimo Artrose
Extensor do dedo indicador Osteoporose
Osteomielite
Dedos em gatilho
Lesão vascular
Lesão nervosa
Lesão ligamentar
Lesão da cartilagem triangular
Tendosinovite de Quervain

NERVO MEDIANO

Território cutâneo do nervo mediano

✓ Face palmar dos 3 primeiros dedos e metacarpos;


✓ Face externa do 4º dedo e metacarpo;
✓ Face dorsal das 2 últimas falanges do 2º, 3º e 4º dedo
✓ Região palmar e tenar da mão.

Enervação motora

✓ Pronadores
✓ Flexores do punho
✓ Flexor comum superficial dos dedos e flexor comum profundo dos dedos (feixes
externos)
✓ Músculos intrínsecos do polegar
✓ 1º e 2º Lumbricóides

61
Em caso de lesão do nervo mediano, o paciente pode apresentar dificuldade em realizar a
flexão do punho e pronação.

• A função do polegar também se encontra bastante limitada, o paciente tem


incapacidade em agarrar objectos, pela falta do movimento de oponência e de
flexão dos dedos.
• O sinal de lesão do nervo mediano é o apagamento (atrofia muscular) da região
tenar.

O nervo mediano é facilmente lesado na sua passagem pelo túnel cárpico.

Este teste deve ser realizado quando há suspeita de componente neural numa dor no
quadrante superior. É principalmente relevante quando os sintomas estão localizados a nível
do nervo ou nos territórios do mediano.

Componentes

1. Abdução da glenoumeral, se possível até


aos 90º - 110º
2. Rotação externa da glenoumeral, se
possível até aos 90º
3. Supinação do antebraço e extensão do
punho e dedos
4. Extensão do cotovelo
5. Diferenciação estrutural (inclinação lateral da cabeça para o lado contralateral
ao membro em teste)

62
NERVO CUBITAL

Tem origem nas raízes de C8-T1

Território cutâneo do nervo cubital

✓ Metade interna da face dorsal da mão;


✓ Face interna do 4º dedo e todo o 5º dedo;
✓ Região hipotenar.

Enervação motora

✓ Flexor comum profundo dos dedos (feixes internos);


✓ Maioria dos músculos intrínsecos da mão (músculos da região hipotenar,
interósseos dorsais e ventrais, adutor do polegar, parte interna do curto flexor
do polegar;
✓ 3º e 4º lumbricóide.

O nervo cubital é facilmente lesado no seu trajecto pelo cotovelo, junto à epitróclea, uma vez
que se encontra junto ao osso e sob a pele, com pouca protecção

A lesão pode ser por traumatismo ou devido à pressão exercida por factores externos.

Componentes

1. Depressão do ombro;
2. Extensão dos dedos e punho e pronação
do antebraço;
3. Flexão do cotovelo
4. Rotação externa da glenoumeral;
5. Abdução da glenoumeral; (entre 30 e 90º)

63
NERVO RADIAL

O nervo radial tem origem nas raízes de C5-T1

Território cutâneo do nervo radial

✓ Região póstero-interna do braço


✓ Parte média da região posterior do antebraço
✓ Bordo externo da mão
✓ Face posterior do polegar e do metacarpo e primeira
falange do 2º dedo
✓ Lado póstero-externo do metacarpo e 1º falange do 3º dedo

Enervação motora

✓ Extensores do ombro;
✓ Extensores do cotovelo (tricípete);
✓ Extensores do punho;
✓ Extensores dos dedos.

O primeiro sinal de lesão do nervo radial é a mão pendente.

A lesão caracteriza-se pela incapacidade de realizar a extensão do punho e dedos, uma vez que
todos os extensores perdem a sua enervação.

A incidência de paralisa nervo radial é de 70% nas fraturas do úmero e

30% nas de rádio.

O teste é indicado em pacientes com dor na região posterior do ombro, dor na região externa
do cotovelo, dor na região posterior do antebraço (associado a patologia excessiva
ocupacional) e tenossinovite de Quervain.

64
Componentes

1. Depressão do ombro;
2. Extensão do cotovelo;
3. Rotação interna da gleno-umeral e
pronação do antebraço
4. Flexão do punho e dedos;
5. Abdução da gleno-umeral;

65
MEMBRO INFERIOR – ANCA

Articulação – coxo-femoral

EXAME ARTICULAR

Movimentos fisiológicos

▪ Flexão |Extensão|:
▪ Hiperextensão;
▪ Adução;
▪ Abdução;
▪ Rotação Interna;
▪ Rotação Externa.

Movimentos acessórios

▪ Ântero-posterior;

▪ Póstero-anterior;

▪ Longitudinal-cefálico;
▪ Longitudinal-caudal;

▪ Distração

66
Goniometria

▪ Flexão; 0-120º
▪ Extensão; 120-0º
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média axilar do tronco (em direcção
cefálica),
✓ que por sua vez é paralelo à superfície da mesa.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média externa do fémur, na
direcção do côndilo externo.

▪ Hiperextensão; 0-15º
✓ Eixo – centrado com a face lateral da articulação da anca sobre o grande trocânter.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média axilar do tronco (em direcção
cefálica), que por sua vez é paralelo à superfície da mesa.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média externa do fémur, na
direcção do côndilo externo.

▪ Abdução; 0-45º
▪ Adução; 0-40º
✓ Eixo – centrado sobre a espinha ilíaca ântero – superior do membro
em exame.
✓ Braço fixo – alinhado com uma linha horizontal imaginária que une as
duas espinhas ilíacas antero-superiores.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média anterior do fémur, em direcção à linha
média da rótula.

▪ Rotação Interna; 0-45º


▪ Rotação Externa. 0-50º
✓ Eixo – centrado com o meio da rótula, na face anterior.
✓ Braço fixo – alinhado com a crista da tíbia, perpendicular ao chão ou
em alternativa, paralelo ao tampo da mesa.

67
✓ Braço móvel – alinhado com a crista da tíbia, na direcção de um ponto situado
a meio da linha que une os dois maléolos, sobreposto ao braço fixo

EXAME MUSCULAR

Teste Muscular

▪ Psoas Ilíaco;
✓ Região palpação: virilha, para dentro do costureiro, profundamente
✓ Movimento desejado: Flexão da coxa para além dos 90º de flexão (teste
fraco DD e teste forte sentado)
− Acção: Flexão lateral tronco| Anteversão bacia | Flexão anca |
Rotação externa da anca | Adutor anca
− Origem: Ilíaco - 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do
sacro
Psoas – Apófise transversa das vértebras lombares, últimas torácicas
e lombares.
− Inserção: Face Posterior do pequeno trocânter

▪ Costureiro
✓ Região palpação: para baixo e para dentro da espinha ilíaca ântero superior
✓ Movimento desejado: Movimento combinado de flexão, abdução e rotação
externa
− Acção: Flexão, abdução e rotação externa da
coxa. Flexão do joelho (ligeira rotação interna
da tíbia quando joelho está a 90º)
− Origem: Espinha ilíaca ântero-superior
− Inserção: Superficie medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso +
semitendinoso e grácil)

68
▪ Abdutores (Médio glúteo, tensor da fáscia lata,
sartório, pequeno glúteo e piriforme);
✓ Região de palpação: entre o grande trocânter e a crista
ilíaca.
✓ Movimento desejado: abdução a direito. (Pedir ao doente
para trazer o membro para fora, mantendo-o na posição
neutra.

Médio Glúteo

− Acção: Abdução da anca, as fibras anteriores fazem rotação interna e as


posteriores rotação externa
− Origem: ¾ anteriores do lábio externo da crista ilíaca;
Espinha ilíaca ântero-superior;
Fossa ilíaca externa, entre as duas linhas semicirculares
− Inserção: Crista oblíqua na face externa do grande trocânter

▪ Adutores (grácil, péctinio, adutor curto, adutor longo, adutor


magno, psoas ilíaco e quadrado femoral)
✓ Região de palpação: superfície interna da coxa.
✓ Movimento desejado: adução da coxa até à posição anatómica

▪ Tensor da Fáscia Lata


✓ Região de palpação: imediatamente para fora da espinha ilíaca ântero-superior (EIAS).
✓ Movimento desejado: flexão, abdução e rotação interna, num plano de
45º com a mesa.
− Acção: Flexão, Abdução e Rotação Medial da anca e Rotação
lateral do Joelho
− Origem: Lábio externo da crista ilíaca;
Espinha ilíaca ântero-superior;
Chanfradura fémurocutânea
− Inserção: Tubérculo de Gerdy na tuberosidade externa da tíbia

69
▪ Rotadores Externos (grande glúteo, piriforme, quadrado crural, gémeo
pélvico, obturador interno, obturador externo);
▪ Rotadores Internos (pequeno glúteo, médio glúteo e tensor da
fáscia lata);
✓ Região de palpação: não tem
✓ Movimento desejado: rotação externa desde a posição de estiramento até à posição
neutra | rotação externa a partir da posição neutra
▪ Grande Glúteo

✓ Região de palpação: na região glútea posterior.


✓ Movimento desejado: hiper-extensão da anca.
(Este movimento é impossível, quando o grande
glúteo tem um grau muito fraco, mas a tentativa
para o realizar parece ser a mais eficaz para
provocar a contracção deste músculo e, consequentemente, permitir a graduação por
palpação)
− Ação: Extensão e rotação lateral da anca
− Origem: Porção posterior do lábio externo da crista ilíaca;
Fossa ilíaca externa, para trás da linha semicircular posterior;
Crista do sacro e cóccix;
Tubérculos sagrados póstero-externos;
Bordos laterais do sacro e cóccix;
Face posterior do grande ligamento do sacro-ciático
− Inserção: Superficial - tensor da fáscia lata
Profunda - crista do grande glúteo (ramo externo da trifurcação superior da
linha áspera do fémur);
Lábio externo da linha áspera

TESTES ESPECIAIS

Teste de Thomas

70
✓ Indicação: Verficiar se existe contratura ao nível dos flexores da anca

Método: Doente em decúbito dorsal, joelho é levado ao peito do paciente.


Resultado: Na presença de contratura, a perna que está em extensão vai dobrar
ao nível do joelho e a coxa elevar-se da mesa

Teste Ludloff
✓ Indicação: Encurtamento do Psoas Ilíaco

Método: Sentado com o joelho em extensão e elevação do calcanhar no lado


afetado

Resultado: Sinal+ - Quando desperta dor

Teste de Ober
✓ Indicação: Avaliar a tensão da banda ilio-tibial

Método: Doente deitado sobre o lado não afetado, membro em flexão na


anca e no joelho. Membro em teste – flexão do joelho, extensão na anca, ao
mesmo tempo que é elevado pelo examinador (pode ser feito com joelho em
extensão)
Resultado: + se o membro ficar suspenso

71
Teste Pirifome

✓ Indicação: Usado para isolar o músculo Piriforme na


rotação externa da anca

Método: Decúbito dorsal, anca e joelho do lado afetado


em flexão. Teste feito contra resistência, empurrar a coxa
e o joelho para adução e rotação interna e depois pedir
que ele empurre em direção ao peito
Resultado: + se despertar dor (se não doer, a dor que o utente sente antes de
realizar o reste pode ser uma lombalgia ou lombocetalgia

Teste Encurtamento Piriforme

Método:Décubitoventral,pedirparaoutentedobraros2

joelhos,deixacair Resultado: Lado da lesão do pirifome vai

cair menos

Teste de Ely

✓ Indicação: Avaliar tensão do reto femural

Método: Decúbito dorsal com as pernas pendentes no bordo


da mesa. Perna não afetada faz flexão em direção ao peito. A
extensão do joelho do lado oposto é considerado sinal +, é
causado porque a flexão da perna oposta roda
posteriormente a bacia, estirando o reto femural

72
Testes de Estabilidade e Integridade Estrutural

Teste de Trendelenburg

Método:Para verificar membro inferiordireito,pede-separa fletira ancaejoelho do


membro inferior esquerdo

Resultado: Anormal, se a bacia inclinar para o lado oposto do membro em teste por fraqueza
do médio gluteo

Teste de Patrick

✓ Indicação: Avaliar disfunção ao nível da anca e sacro-ilíaca

Método:Décubito dorsal, anca em flexão, abdução e rotação externa. Pede-se ao


doenteque coloqueomaléolo externo da pernaem testeem cima do joelho da pena
não em teste que se encontra em extensão

Resultado: + se despertar dor é problema ao nível da anca (Com resistência do joelho, se


despertar dor é + para a sacro ilíaca, pois fica comprimida nesta posição)

Teste de Gaslen

✓ Indicação: Identificar problema ao nível das sacro ilíacas

Método: Anca e joelho em flexão e realizar flexão máxima da anca, com membro
não em teste fora da marqueza

Resultado: + se dor no sacro

73
Testes de Alinhamento

➢ Teste para comprimento verdadeiro do membro inferior


➢ Discrepância de comprimento aparente no m.inferior

Teste de Craig

✓ Indicação: Verficar alinhamento que existe entre os

côndilos fémurais e grande trocanter, medir o grau de


anteversão femural

A cabeça e o colo do fémur não são perpendiculares aos


côndilos. Âng de anteversão

Método: Décubito ventral com pés fora da marqueza,


flexão do joelho, fazer rotação interna palpa grande
trocanter, e ao sentir que este horizontalizou, mede-se
o ângulo

Resultado: Quando o ângulo é exagerado, existe um teste de Craig positivo (+ 10-


15º num adulto, criança – 30º) , podendo chamar-se patelas estrábicas

Osteologia

 Ilíaco
▪ Ilíaco
− Acetábulo
− Espinha Ilíaca Antero-Superior
− Espinha Ilíaca Ântero-Inferior
− Espinha Ilíaca Postero-Superior
− Espinha Ilíaca Postero-Inferior
− Face Articular para o Sacro

74
▪ Isquio
− Acetábulo
− Espinha Isquiática
− Ramo do Isquio

▪ Pubis
− Acetábulo
− Ramo Superior do osso Pubico
− Ramo Inferior do osso Pubico
− Tubérculo Púbico

▪ Face: Glútea, Medial


▪ Bordo: Anterior, Posterior, Superior

 Sacro
▪ Fosseta Articular Superior
▪ Face: Pélvica, Dorsal, Base

 Fémur
▪ Epífise Superior
− Cabeça do Fémur
− Grande Trocanter
− Pequeno Trocanter
▪ Epífise Inferior
− Condilo Medial
− Condilo Lateral

▪ Face: Anterior, Póstero-Lateral, Póstero-Medial


▪ Bordo: Posterior

75
Artrologia

 Articulação Coxo-Femural
▪ Classificação: Enartrose
▪ Superficies Articulares: Cabeça do
fémur, Fossa do Acetábulo
▪ Meios de união: Cápsula articular
Miologia

 Grande Gluteo
 Médio Gluteo
 Pequeno Gluteo
 Piriforme
 Gemeo pélvico superior
 Gemeo pélvico inferior
 Obturador Interno
 Obturador Externo
 Quadrado femoral
 Tensor da fáscia lata;
 Costureiro/sartório;
 Quadricípete (Reto femural + Vasto Interno + Vasto Externo + Vasto crural)
 Bicipede femoral
 Semitendinoso
 Semimembranoso
 Grácil
 Péctinio
 Longo Adutor
 Grande adutor
 Curto Adutor
 Psoas íliaco;
 Piriforme

❖ Isquiotibiais (Bícipede Femoral + Semitendinoso + Semimembranoso)

76
❖ Adutores (grácil, péctinio, adutor curto, adutor longo, adutor magno, psoas ilíaco e
quadrado femoral);
❖ Abdutores (tensor da fáscia lata, sartório, glúteo médio, glúteo mínimo e
piriforme);
❖ Rotadores internos (pequeno glúteo, médio glúteo e tensor da fáscia lacta);
❖ Rotadores externos (grande glúteo, piriforme, quadrado crural, gémeo pélvico,
obturador interno, obturador externo);

REGIÃO ANTERIOR DA ANCA

Ligamentos Músculos Bursas Patologias


Ílio femoral Sartório (pata de ganso) Ílio psoas # Colo do fémur
Pubofemural Vasto medial # Cabeça do fémur
N Vasto intermédio # Acetábulo
Cabeça do fémur Vasto lateral # Ilíaco
(fascículo) Retofemural #Crista ilíaca
Grácil (pata de ganso) Luxação
Pectíneo Coxofemoral
Psoas Ilíaco Capsulite
Lesão debrum
Bursite
Lesão nervosa
Necrose cabeça fémur
Lesão vascular
Pubalgia
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasia
Hérnia inguinal
Encurtamento muscular
Necrose
Lesão ligamentar

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos

Flexão AP/PA Thomas (Contratura do quadricípite)


Hiperextensão Long. Caudal Ober (Tensão da banda ilio-tibial)
Adução Long. Cefálico Piriforme (Lesão do piriforme)
Abdução Distração Ely (Tensão reto femural)
Rot interna Patrick (Disfunsão sacro ilíaca)
Rot. externa Craig (grau de antroversão)

77
REGIÃO POSTERIOR DA ANCA
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Isquiofemoral Piriforme Isquiática # Sacro
Cabeça do fémur Pequeno glúteo Médio glúteo # Coccix
(fascículo) Médio glúteo # Ilíaco
Grande glúteo Luxação
Semitendinoso (pata de ganso) Coxofemoral
Semimembranoso Capsulite
Bicípite femoral (longa porção) Lesão debrum
Obturador interno Bursite
Obturador externo Lesão nervosa
Quadrado lombar Necrose cabeça fémur
Grande dorsal Lesão vascular
Pubalgia
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasia
Hérnia inguinal
Encurtamento muscular
Necrose
Síndrome do piriforme vs ciático
Lesão ligamentar

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Trendlenburg (Lesão médio glúteo)
Hiperextensão Long. Caudal Patrick (Disfunsão sacro ilíaca)
Adução Long. Cefálico Craig (grau de antroversão)
Abdução Distração
Rot interna
Rot. externa

78
REGIÃO LATERAL DA ANCA

Ligamentos Músculos Bursas Patologias


Cabeça fémur Pequeno glúteo Trocantérica # Ilíaco
(fascículo) Médio glúteo # Acetábulo
Grande glúteo # Cabeça do fémur
Vasto externo Luxação
Sartório (pata de ganso) Coxofemoral
Tensor da fáscia lata Capsulite
Bicípite femoral (longa porção) Lesão debrum
Bursite
Lesão nervosa
Necrose cabeça fémur
Lesão vascular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasia
Encurtamento muscular
Necrose
Lesão ligamentar

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Trendlenburg (Lesão médio glúteo)
Hiperextensão Long. Caudal Patrick (Disfunsão sacro ilíaca)
Adução/abdução Long. Cefálico Craig (grau de antroversão)
Rot interna/Rot. externa Distração Ober (Tensão da banda iliotibial)

79
REGIÃO INTERNA DA ANCA
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Cabeça do fémur Vasto interno - # Ilíaco
(fascículo) Grácil (pata de ganso) # Acetábulo
Pectíneo # Cabeça do fémur
Adutor magno Luxação
Longo adutor Coxofemoral
Curto adutor Capsulite
Semitendinoso (pata de ganso) Lesão debrum
Semimembranoso Bursite
Lesão nervosa
Necrose cabeça fémur
Lesão vascular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasia
Encurtamento muscular
Necrose
Lesão ligamentar

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Trendlenburg (Lesão médio glúteo)
Hiperextensão Long. Caudal Patrick (Disfunsão sacro ilíaca)
Adução/abdução Long. Cefálico Craig (grau de antroversão)
Rot interna/Rot. externa Distração

80
JOELHO

Articulação – tibio-femural

EXAME ARTICULAR

Movimentos fisiológicos

▪ Flexão |Extensão|

Movimentos acessórios

 Tibio-femural
▪ Ântero-posterior;

▪ Póstero-anterior;

▪ Abertura Interna;

▪ Abertura Externa;

▪ Transverso Interno;
▪ Transverso Externo;

▪ Distração (2 formas);

81
 Rótula – Fémuro-Patelar

▪ Longitudinal-cefálico;
▪ Longitudinal-caudal;

▪ Transverso Interno;

▪ Transverso Externo;

▪ Distração;

▪ Compressão.

Goniometria

▪ Flexão; 0-140º
▪ Extensão; 0º Verificação da existência de um flexum ou recurvatum.
✓ Eixo – centrado sobre o côndilo externo do fémur.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha média externa do fémur, em direcção ao
grande trocânter.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média externa do peróneo, em direcção ao
maléolo externo.

82
EXAME MUSCULAR

Teste Muscular

▪ Quadricipete;
✓ Região de Palpação: no tendão ao inserir-se na
tuberosidade da tíbia, ou na face anterior da coxa
imediatamente acima da rótula.
✓ Movimento desejado: extensão do joelho
− Acção: Extensão do joelho.
Reto femural – flexão anca.
− Origem: Reto Femural/Anterior – Espinha ilíaca antero-inferior.
Vasto Lateral/Externo – Face externa do grande trocânter e no lábio externo
da linha áspera do fémur
Vasto Medial/Interno – Ramo interno da trifurcação superior da linha áspera
e no lábio interno da linha áspera do fémur
Vasto Crural - lábio externo da linha áspera e no ¾ superiores das faces
anterior e póstero-externa do corpo do fémur
− Inserção: Tendão comum que se insere na base e nos bordos laterais da rótula
e na tuberosidade anterior da tíbia

▪ Isquiotibiais/Hamstrings; (Bicipete femural, Semitendinoso


e Semi-Membranoso)
✓ Movimento desejado: flexão do joelho até 90º

▪ Gémeos; (gastrocnémios e solear)


✓ Região de palpação: na massa muscular na região posterior da
perna ou no tendão de Aquiles, na região do calcanhar.
✓ Movimento desejado: flexão plantar (até 50º - máximo)
− Ação: flexão plantar da tibiotársica e auxilia flexão do
joelho (5º);
− Origem: Gastrocnémios – côndilos femorais, Solear -
face medial da tíbia e cabeça do perónio;
− Inserção: tendão de aquiles – porção inferior da face posterior do calcâneo;

83
TESTES ESPECIAIS

Teste de Flexibilidade – Pede-se ao doente que pegue na perna e dobre o joelho


encostando o pé na nádega

Testes para estabilidade e Integridade estrutural

Teste de Lachman e Lachman “reverso”

✓ Indicação: Evidenciar o movimento


excessivo anterior ou posterior da
tíbia, resultante de lesão do ligamento
cruzado anterior ou posterior

Método: Decúbito dorsal ou ventral, joelho em flexão de


30ª. Estabilizar a coxa enquanto desloca anteriormente a
tíbia para o teste Lachman ou posteriormente para
Lachman reverso

Teste do Pivot Shift

✓ Indicação: Verificar lesão do ligamento cruzado anterior

Método:Decúbito dorsal com a anca em extensão. Segurar


o pé do lado afetado, e rodar medialmente a tíbia sobre o
fémur. A outra mão é colocada lateralmente no joelho de
modo que um movimento conjunto de valgo com flexão
seja executado

Resultado: + quando a 25-30º de flexão existe um ressalto súbito e sente-se o


côndilo femural lateral pular para a frente – rutura do ligamento cruzado
anterior

84
Teste de Hughston (Ressalto)

Método: Posição inicial com o joelho em flexão de 90º. Rodar a tíbia


medialmente, a outra mão lateralmente ao joelho para executar um
movimento valgo e extensão (idêntico ao Pivot mas de cima para baixo)

Resultado: + quando acontece um ressalto aos 25-30º de flexão - rutura do ligamento


cruzado anterior

Teste de Slocum

✓ Indicação: Lesão nos LCA e LLI

Método: Déc.Dorsal, anca a 45º flexão, joelho a 90º de flexão, perna e pé a 15º de
rotação lateral, faz-se teste gaveta anterior (Pega-se na perna com as 2 mãos e
puxa-se a tíbia anteriormente) e se houver dor – lesão LLI

Este teste também pode ser feito com a pernae o pé a 30º de rotação

medial. Quando for notado movimento excessivo da parte lateral da tíbia o resultado é + e indica lesão
do LCA e cápsula póstero lateral

85
Teste de McMurray

✓ Indicação: Examinar os meniscos

Método: Posição de decúbito dorsal, joelho em extensão de


modo o calcanhar estar próximo da nádega. Coloca-se a mão no
joelho e a outra mão roda a tíbia medialmente/lateralmente

Resultado: Rodar tíbia medialmente - se houver um clique


doloroso em rotação significa lesão no menisco lateral

Se a tíbia for rodada lateralmente – menisco medial a ser testado

Teste de Retorno

✓ Indicação: Examinar bloqueio à extensão por ruptura de menisco

Método: Posição de decúbito dorsal, flexão do joelho.


Carrega-se na zona do joelho de modo a fazer extensão

Resultado: + quando não houver extensão completa do joelho


ou se houver um end feel elástico

Teste de Apley (Compressão/Distração)

✓ Indicação: Avaliar se a dor na interlinha articular


medial ou lateral é por lesão meniscal ou
ligamento lateral

Método: Decúbito ventral, flexão 90º do joelho, seguta-se pelo


tornozelo e roda- se internamente ou externamente a tíbia, ao
mesmo tempo que se aplica uma força para baixo sobre o pé ou
rotação com distração

Resultado: Dor – lesão meniscal (Compressão) | Lesão ligamentar (Distração) (Rodar internamente –
dói externo, e vice versa)

86
87
REGIÃO ANTERIOR DO JOELHO
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Patelar Vasto interno Supra patelar # Fémur
Menisco femoral anterior Vasto externo Pré patelar # Tíbia
Transverso intermeniscal Reto femoral Infra patelar profunda # Patela
Anterior cabeça perónio Tibial anterior Infra patelar subcutânea Conflito patelo-femoral
Barkow Síndrome de compressão da
rotula
Gonartrose
Lesão nervosa
Lesão vascular
Lesão ligamentar
Encurtamento muscular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Tendinite rotuliano
Tendinite do quadricípite
Bursite
Lesão meniscal
Condromalacia

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Lacman / Lacman reverso (Movimento excessivo
Hiperextensão Transverso interno anterior ou posterior da tíbia)
Adução Transverso externo Pivot shift (Rutura cruzado anterior)
Abdução Abertura interna
Slocum (Lesão do L.C.A. e cápsula póstero-lateral)
Abertura externa
Compressão / distração Mc Murray (Examinar os meniscos medial e
lateral)
Rótula: - Longitudinal caudal Retorno (Examinar um bloqueio à extensão por
- Longitudinal cefálico rutura de menisco)
- Transverso interno Apreensão (Diagnosticar luxação da patela)
- Transverso externo Plica
- Compressão /distração
Waldron (Presença de artrite patelo-femoral)
Patela flutuante

88
REGIÃO POSTERIOR JOELHO
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Popliteu obliquo Bicípite femoral (Longa porção) Anserina (Pata # Fémur
Popliteu arqueado Semitendinoso (pata de ganso) de ganso) # Tíbia
Cruzado anterior Semimembranoso Gonartrose
Cruzado posterior Poplíteo
Lesão nervosa
Menisco femoral posterior Solear (tricípite sural)
Posterior cabeça perónio Gastrocnémios (tricípite sural) Lesão vascular
Tibial posterior Lesão ligamentar (LCA / LCP)
Plantar Encurtamento muscular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Bursite
Lesão meniscal

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Lacman / Lacman reverso (Movimento excessivo
Hiperextensão Transverso interno anterior ou posterior da tíbia)
Adução Transverso externo Pivot shift (Rutura cruzado anterior)
Abdução Abertura interna
Slocum (Lesão do L.C.A. e cápsula póstero-
Abertura externa
Compressão / distração lateral)
Mc Murray (Examinar os meniscos medial e
lateral)
Retorno (Examinar um bloqueio à extensão por
rutura de menisco)
Apreensão (Diagnosticar luxação da patela)
Plica
Waldron (Presença de artrite patelo-femoral)

89
REGIÃO EXTERNA JOELHO

Ligamentos Músculos Patologias


Posterior da cabeça do perónio Extensor longo do hallux # Fémur
Colateral peronial Longo extensor dos dedos # Tíbia
Menisco externo Longo peronial # Cabeça perónio
Menisco patelar externo Tensor fáscia lata # Côndilo lateral fémur
Bicípite femoral (Longa porção) Síndrome de compressão externa da
Vasto externo rotula
Gonartrose
Lesão nervosa
Lesão vascular
Lesão ligamentar (LLE)
Encurtamento muscular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Lesão meniscal

REGIÃO INTERNA JOELHO


Ligamentos Músculos Patologias
Colateral Tibial Grácil (pata de ganso) # Fémur
Menisco interno Sartório (pata de ganso) # Tíbia
Menisco patelar interno Semitendinoso (pata de ganso) # Côndilo medial do fémur
Semimembranoso Gonartrose
Adutor magno Lesão nervosa
Vasto interno Lesão vascular
Lesão ligamentar (LLI)
Encurtamento muscular
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Lesão meniscal

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão AP/PA Lacman / Lacman reverso (Movimento excessivo
Hiperextensão Transverso interno anterior ou posterior da tíbia)
Adução Transverso externo Pivot shift (Rutura cruzado anterior)
Abdução Abertura interna Slocum (Lesão do L.C.A. e cápsula póstero-lateral)
Abertura externa Mc Murray (Examinar os meniscos medial e
Compressão / distração lateral)
Retorno (Examinar um bloqueio à extensão por
Rótula: - Longitudinal caudal rutura de menisco)
- Longitudinal cefálico Apreensão (Diagnosticar luxação da patela)
- Transverso interno Plica
- Transverso externo Waldron (Presença de artrite patelo-femoral)
- Compressão /distração Patela flutuante

90
PÉ E DEDOS
Articulação- Tibio-társica

EXAME ARTICULAR
Movimentos fisiológicos

▪ Flexão Plantar
▪ Flexão Dorsal;

Movimentos acessórior

▪ Ântero-posterior;

▪ Póstero-anterior;

▪ Compressão;

• Distração;

• Abertura Interna;

• Abertura Externa;

91
Goniometria

▪ Flexão dorsal; 0-20º


▪ Flexão plantar; 0-50º
✓ Eixo – centrado com o maléolo externo.
✓ Braço fixo – alinhado com a linha externa do peróneo, em direção à cabeça do
peróneo.
✓ Braço móvel – colocado paralelamente à linha média externa do 5o metatársico.

▪ Inversão 0-35º
▪ Eversão 0-35º
✓ Eixo – centrado com a face anterior a meio de uma linha que une os maléolos
interno e externo.
✓ Braço fixo – alinhado com a crista da tíbia.
✓ Braço móvel – alinhado com a linha média dorsal do pé (entre o 2o e 3o
metatársicos).

EXAME MUSCULAR

Teste muscular

▪ Gastrocnémios

▪ Ação: flexão plantar da tibiotársica e auxilia flexão


do joelho (5º);
▪ Origem: Gastrocnémios – côndilos femorais
Solear - face medial da tíbia e cabeça do perónio;
▪ Inserção: tendão de aquiles – porção inferior da
face posterior do calcâneo;

92
▪ Tibial Anterior
✓ Região de palpação: o tendão mais interno da face anterior da
articulação tíbio-társica para dentro do tendão do extensor do dedo
grande.
✓ Movimento desejado: flexão dorsal do pé

− Acção: Flexão dorsal e inversão do pé


− Origem: Condilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia
− Inserção: Cuneiforme medial e base do 1º metatarso

▪ Tibial Posterior
✓ Região de palpação: por detrás e acima do maléolo interno ou debaixo
do maléolo interno.
✓ Movimento desejado: inversão do pé a direito

− Acção: Flexão plantar e inversão do pé


− Origem: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea
− Inserção: 3 cuneiformes (medial, médio e lateral), cuboide, navicular e base do 2º ao
4º metatarsos

▪ Longo Peroneal
− Acção: Flexão plantar e eversão do pé
− Origem: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral do peróneo e condilo lateral da
tíbia
− Inserção: 1º metatarso e cuneiforme medial

▪ Curto Peroneal
− Acção: Flexão plantar e eversão do pé
− Origem: 2/3 distais da face lateral do peróneo
− Inserção: Base do 5º metatarso

93
✓ Região de palpação: por detrás do maléolo externo ou para o curto peroneal, no bordo
externo do pé.
✓ Movimento desejado: eversão do pé a direito. A acção isolada do longo
peroneal tem a característica de provocar a depressão da cabeça do 1º
metatársico. A elevação da cabeça do 5º metatársico é característica da
acção isolada do curto peroneal.

▪ Extensor do dedo grande


✓ Região de palpação: no tendão, na altura em que atravessa o tornozelo, entre o tibial
anterior e o longo extensor dos dedos.
✓ Movimento desejado: extensão da articulação metatarso-falângica do
dedo grande. Apesar da acção principal ser extensão da falange distal, o
teste está dirigido para a acção secundária e mais poderosa: a extensão
da falange proximal.
− Acção: Extensão da 3ª sobre a 1ª falange do dedo grande e desta sobre o 1º
metatársico;
Assiste na flexão dorsal e na inversão
− Origem: 2/3 distais da face lateral do peróneo
− Inserção: Base do 5º metatarso

▪ Longo extensor comum dos dedos


✓ Região de palpação: no tendão da face dorsal do tornozelo, para dentro do maléolo
externo e para fora do extensor do dedo grande.
✓ Movimento desejado: extensão de todas as articulações dos dedos
− Ação - Extensão dos 4 últimos dedos;
Assiste na flexão dorsal, na eversão do pé
− Origem- Tuberosidade externa da tíbia;
Nos dois terços superiores da face interna do peróneo;
Porção externa do ligamento interósseo
− Inserção- Nos quatro últimos dedos do pé através de quatro tendões: Cada
tendão, ao alcançar a metatársico-falângica divide-se em três linguetas:
Lingueta média – extremidade posterior da 2ª falange
Linguetas Laterais – extremidade posterior da 3ª falange

94
▪ Curto extensor dos dedos
✓ Região de palpação: na massa muscular imediatamente abaixo do maléolo externo,
entre os tendões dos peroneais e a 5ª digitação do extensor comum dos dedos.
✓ Movimento desejado: extensão do dedo grande e dos três dedos seguintes, com
desvio lateral externo. Pede-se ao doente um movimento de conjunto.
− Ação - Auxilia o extensor comum e corrige a direção do extensor comum
− Origem- Atrás na porção anterior da face superior do calcâneo, originando
depois 4 tendões
− Inserção- 1º tendão - na extremidade posterior da 1ª falange do grande dedo
2º,3º e 4º tendões - ao alcançarem a articulação metatársico-falângica,
confundem-se com os tendões do extensor comum dos dedos

▪ Lumbricóides
✓ Região de palpação: na massa muscular imediatamente abaixo do maléolo externo,
entre os tendões dos peroneais e a 5ª digitação do extensor comum dos dedos.
✓ Movimento desejado: extensão do dedo grande e dos três dedos seguintes, com
desvio lateral externo. Pede-se ao doente um movimento de conjunto.
− Ação - Flexão da 1ª falange e estendem as outras duas
− Origem- Nos dois tendões do flexor comum, entre os quais estão situados, à
excepção do 1º lumbricóide que se apenas no tendão destinado ao 2º dedo
− Inserção- 1º Lumbricóide - tendão extensor do 2º dedo
2º Lumbricóide - tendão extensor do 3º dedo
3º lumbricóide - tendão extensor do 4º dedo
4º Lumbricóide - tendão extensor do 5º dedo

95
TESTES ESPECIAIS

96
REGIÃO ANTERIOR DA TT

Ligamentos Músculos Patologias


Astrágalo peroneal anterior Tibial anterior # Tíbia
Tíbio peroneal anterior Longo extensor do hallux # Astrágalo
Interósseo tíbio peroneal Longo extensor dos dedos # Calcâneo
# Navicular
Tendinite
Lesão ligamentar
Lesão vascular
Lesão nervosa
Encurtamento muscular
Artrose
Síndrome túnel társico
Compressão nervos
Entorse
Luxação
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasias
Necrose

97
REGIÃO POSTERIOR DA TT
Ligamentos Músculos Bursas Patologias
Astrágalo peroneal posterior Gastrocnémios (tricípite Calcânea subcutânea # Calcâneo
Tíbio peroneal posterior sural) Retro calcânea # Astrágalo
Interósseo tíbio peroneal Solear (tricípite sural) # Tíbia
Longo flexor dos dedos Tendinite
Longo flexor hallux Lesão ligamentar
Tibial posterior Lesão vascular
Plantar Lesão nervosa
Encurtamento muscular
Artrose
Entorse
Luxação
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasias
Necrose
Fascite plantar
Lesão Tendão Aquiles
Síndrome do túnel társico

Goniometria / Fisiológicos Movimentos acessórios Testes ortopédicos


Flexão dorsal AP / PA Dedo de Morton
Flexão plantar Abertura interna Dedo em garra
Inversão Abertura externa Dedo em martelo
Eversão Compressão / Distração Teste de Homan
Neuroma de Morton
Teste de Thompson
Teste gaveta anterior
Teste stress de inversão
Teste para fraturas de stress ( Diapasão)

98
REGIÃO INTERNA TT

Ligamentos Músculos Patologias


Colaterais mediais: Tibial anterior # Tíbia
Ligamento deltoideu: Tibial posterior # Maléolo interno
- Tíbio-talar posterior Longo flexor do hallux # Astrágalo
- Tíbio calcânea Longo extensor hallux # Calcâneo
- Tíbio talar anterior Longo flexor longo dos dedos # Navicular
- Tíbio navicular Artrose
Lateral interno Tendinite
Lesão ligamentar
Lesão vascular
Lesão nervosa
Encurtamento muscular
Artrose
Entorse
Luxação
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasias
Necrose
Fascite plantar
Síndrome do túnel társico

REGIÃO EXTERNA TT

Ligamentos Músculos Patologias


Ligamentos colaterais: Longo Peronial # Maléolo externo
- (Astrágalo - peroneal) Anterior Curto peronial # Perónio
- (Astrágalo - peroneal) Posterior # Astrágalo
- (Calcâneo-peroneal) Médio # Calcâneo
# Cuboide
Artrose
Tendinite
Lesão ligamentar
Lesão vascular
Lesão nervosa
Encurtamento muscular
Artrose
Entorse
Luxação
Osteoartrite
Osteoporose
Osteocondrite
Neoplasias
Necrose
Fascite plantar
Síndrome do túnel társico

99
TESTES NEURODINÂMICOS MEMBRO INFERIOR

SLUMP TEST

Teste para avaliar a dinâmica das estruturas neurais do Sistema Nervoso


Central e Periférico, da cabeça, ao longo da espinhal medula e nervo ciático
até às suas extensões no pé.

Teste indicado

✓ Teste para avaliar a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no


canal vertebral;
✓ Dor de cabeça
✓ Dor ao longo da espinhal medula ou pélvis
✓ Dor no membro inferior no trajeto do nervo ciático ou das suas
extensões

Componentes

1. Flexão da coluna dorsal;


2. Flexão da coluna cervical;
3. Extensão do joelho;
4. Flexão dorsal da tibiotársica

Em cada componente é necessário verificar os sintomas do paciente e se existir dor na


sequência das componentes, pode-se retirar a componente.

Resposta normal

Alívio da flexão cervical - Este movimento produz alívio nos sintomas localizados na região
posterior da coxa e joelho; a amplitude de movimento de extensão do joelho e flexão dorsal da
tibiotársica poderá aumentar.

• A amplitude de movimento do joelho pode variar entre a extensão completa ou os 30°


de extensão

100
NERVO CIÁTICO – STRAINGHT LEG RAISE

Ramo terminal do Plexo Sagrado

Sai da bacia pela grande chanfradura ciática, seguindo pela face posterior do
fémur até ao escavado poplíteo.

Enervação

✓ Músculo isquiotibiais
✓ Grande adutor

Ao nível do escavado poplíteo divide-se:

• Nervo tibial (N.ciático poplíteo interno)


• Nervo peroneal (N.ciático poplíteo externo)

A dor ciática é causa por inflamação, compressão ou danos no nervo ciático.

Síndrome do Piriforme

Strainght Leg Raise é a aplicado para avaliar o movimento e a sensibilidade mecânica das
estruturas neurais lombo-sagradas e as suas extensões distais, que consistem no tronco
lombo-sagrado, plexo, nervo ciático e as suas extensões da perna e pé.

É geralmente aplicado em caso de dor e outros sintomas na face posterior e externa do


membro inferior, podendo variar entre sintomas na região da coluna, nádega, coxa, perna ou
pé.

101
Componentes

1. Flexão da anca, com o joelho em extensão.


✓ Se os sintomas são proximais, acrescenta-se a flexão
dorsal da TT.

BILATERAL STRAINGHT LEG RAISE (BSLR)

Teste excelente para produzir tensão nas estruturas ao nível cervical e torácico

Teste indicado

✓ Indicado quando existe dor simétrica ou central ao nível da


coluna cervical ou torácica.

NERVO TIBIAL

Origem no nervo ciático, e dirige-se para a parte posterior da perna, também denominado por
ciático poplíteo interno

Enervação

✓ Região posterior da perna

Os seus ramos – nervo plantar medial e nervo plantar lateral, inervam:

✓ Músculos abdutor do hálux


✓ Flexor curto dos dedos
✓ Flexor curto do hálux
✓ 1º lumbricoide
✓ Outros músculos da planta do pé

102
Teste indiciado

✓ Iinstabilidade do tornozelo que pode provocar excessiva


compressão
✓ Mecanismo de irritação com a interface óssea.

Neuroma de morton - também pode provocar compressão do nervo

Síndrome do túnel do tarso - é um canal estreito que fica na parte interna


do tornozelo, formado pelos ossos do tornozelo e os ligamentos do
retináculo flexor, que tem como função proteger e manter as estruturas
contidas no seu interior (artérias, veias, tendões e nervos) na posição
correta.

✓ Semelhante ao síndrome do túnel do carpo.


✓ Em pacientes que apresente fascites plantares
✓ Em pacientes com sintomatologia ao nível do calcâneo.

Sinais e sintomas

✓ Formigueiro, ardor, dormência ou sensação semelhante a um choque eléctrico


no tornozelo e/ou na planta do pé
✓ Dor, incluindo uma pontada de dor do tornozelo em direcção à planta do pé
✓ Um pequeno nódulo no nervo, logo acima da passagem pelo ligamento, pode
estar presente.

Componentes

1. Flexão dorsal e eversão do pé seguido da flexão da anca com


extensão do joelho
2. É necessário manter corretamente a mão ao nível do pé e elevar
o membro inferior

103
NERVO PERONEAL

É um ramo do nervo ciático mais externo também denominado por ciático poplíteo externo

Inervação

✓ Na zona do popliteu divide-se em nervo peroneal superficial


(inerva a face lateral externa da perna)
✓ Nervo peroneal profundo (inerva face anterior da perna e do
pé).

Teste indicado

✓ Em condições que afectem a região anterolateral da perna, tibio-


tarsica e áreas anteriores do pé

Possíveis mecanismos de lesões do nervo peronial

✓ Trauma e lesões no joelho,


✓ Entorses da tibiotársica graves
✓ Gesso apertado na zona do joelho em lesões como fracturas
✓ Cruzar as pernas regularmente.
✓ Usar botas altas regularmente
✓ Pé pendente

Componentes

1. O movimento consiste em flexão plantar e inversão da tíbio-társica e


dedos seguida do SLR
2. Durante o movimento de flexão da anca o fisioterapeuta tem que
transferir o seu peso de um pé para o outro

104
NERVO FEMURAL

Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente


entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar

Inervação

✓ Quadricípite
✓ Sartório
Compressão do nervo femoral ao nível de L2 a L4 leva a fraqueza acentuada no
quadricípite → Teste de sentar e levantar com apenas um membro inferior

105

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