Resumo Do Modulo de Biomecânica
Resumo Do Modulo de Biomecânica
Resumo Do Modulo de Biomecânica
Tema do Trabalho:
Categorias Indices padrões classificação
Resumo do Modulo de Biomecanica
Pontuação Nota subtotal
maxima do
Nome e Código do Estudante: tutor
Capa 0.5
Carmónio Luis Matsinhe-708205593
Indice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionais Curso:
Discusão 0.5
Licenciatura em Ensino Conclusão
de Educação Física e0.5Desporto
Bibliografia 0.5
Disciplina:
Contextualização 1.0
Biomecanica
(Indicação clara do
problema)
Ano Descrição
de Frequência:
dos 1.0
Introdução objectivos
Metodologia
4º Ano 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão
escrita cuidada,
coerência /coesão
Análise e textual)
discusão Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo.
Beira, Abril,
Exploração dos2023
dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0
Bibliográficas edição em citações/referências
Universidade
citações e Católica de Moçambique
bibliográficas
Instituto de Educação à Distância
bibliografia
Tema do Trabalho:
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Resumo do Modulo de Biomecânica...............................................................................1
2. Introdução a Biomecânica...............................................................................................1
3. História da Biomecânica..................................................................................................2
5. Biomecânica muscular.....................................................................................................6
6.1.7. Posição............................................................................................................13
6.1.8. Deslocamento..................................................................................................13
8.1. Cinemetria..............................................................................................................17
8.2. Dinamometria.........................................................................................................17
1.
2. Resumo do Modulo de Biomecânica
3. Introdução a Biomecânica
1
A Biomecânica tem como objectivo também a interpretação do rendimento desportivo com
ajuda dos meios e procedimentos que definem o seu campo de actuação. Refere ainda o
autor que não se deve esquecer que existem outros factores, como antecedentes genéticos,
factores motivacionais, factores maturacionais e estruturais de aprendizagem e de
desenvolvimento motor, estrutura organizacional táctica do movimento, etc., que
demonstram um importante papel no desempenho, apesar da sua influência não poder ser
igualmente quantificada, se comparados com os parâmetros biomecânicos na interpretação
e análise do movimento.
4. História da Biomecânica
2
A Biomecânica não é o resultado de um corte epistemológico bem localizado num autor
ou numa época. Estamos, por isso, perante uma matriz disciplinar que se constroi a
partir de divisões e recompilações de especialistas já maduras. A matriz disciplinar
Biomecânica resulta de um conjunto de valores de acordo com o que, para cada època,
era aceite como tal. Historicamente podem ser delimitadas várias etapas (períodos) que
de algum modo influenciaram a construção de um conhecimento que veio a ser próprio
e, portanto, delineamos os grandes paradigmas que concorreram para o efeito.
O esqueleto humano tem como função principal proteger determinados órgãos vitais, como,
por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que
são protegidos pelas costelas e pelo esterno.
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Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que
fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio. É nos ossos que se
prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, como, por exemplo, na pélvis, cujo
formato favorece a saída de um bebé do ventre da mãe. Fazem parte também do esqueleto
humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens. Funções em geral dos
ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, protecção dos órgãos vitais (como o
coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio
Força compressiva ou compressão pode ser entendida como uma força de aperto. Uma
maneira efectiva de desidratar pétalas de flores é colocá-las dentro de um livro e empilhar
outros livros sobre o primeiro. O peso do livro cria uma força compressiva sobre as flores.
Da mesma maneira, o peso do corpo actua como uma força compressiva sobre os ossos que
o suportam.
Tensão é o oposto da força compressiva. Força de tensão é uma força de estiramento que
cria tensão no objecto sobre o qual ela é aplicada. Quando uma criança senta em um
baloiço, o seu peso cria tensão sobre as correntes que o sustentam. Força de tensão é
exercida sobre o osso quando os músculos inseridos nele se contraem. A força de
deslizamento actua paralela ou tangencialmente a uma superfície. A força de deslizamento
tende a causar um deslocamento ou deslizamento de uma parte do objecto sobre a outra.
Torção ocorre quando um osso é contorcido ao redor do seu eixo longitudinal, tipicamente
uma das suas extremidades está fixa. Um tipo ligeiramente mais complicado de carga que
os ossos devem suportar é chamado de inclinação. Por exemplo, quando uma força
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excêntrica é aplicada a extremidade do osso, ele se curva, criando um stress compressivo
em um lado do osso e um stress de tensão no lado oposto.
Fracturas por stress (também denominadas fracturas por fadiga ou por insuficiência) com
frequência ocorrem como resultado de carga repetida sobre o esqueleto por longos períodos
e é provável que sejam precedidas de periostites (HALL, 1993). Fracturas por stress podem
ocorrer após a aplicação de cargas normais a uma alta frequência (ex.: corridas a longa
distância), cargas pesadas a uma frequência normal (ex.: corridas de 100 m repetidas
carregando uma segunda pessoa) ou de cargas pesadas a uma alta frequência (ex.:
treinamento intensivo com peso). A última situação é a mais perigosa, podendo não apenas
causar fracturas com stress, como também por sobrecarregar outros tecidos. A incidência de
fracturas por stress é maior em atletas em virtude do aumento na espessura dos ossos e
rotação da articulação coxo-femoral. Atletas com discrepância no comprimento das pernas
ou que tenham o arco do pé excessivamente alto ou baixo também apresentam maior
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incidência de fracturas por stress. Correr mais de 100 km por semana e jogar basquetebol
são actividades associadas a fracturas por stress. Estas lesões são mais comuns em jovens e
mulheres. Prevalecem também entre mulheres com distúrbios menstruais e alimentares,
assim como em mulheres que tomam contraceptivos orais (HALL, 1993).
6. Biomecânica muscular
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Elasticidade - É a capacidade da fibra muscular retornar ao seu comprimento de
repouso depois que a força de alongamento do músculo é removida. A elasticidade
do músculo é determinada mais pelo tecido conectivo dentro do musculo que pelas
próprias fibrilas (HAMILL & KNUTSEN, 1999)
6.2. Funções Musculares
Os músculos esqueléticos realizam uma variedade de funções, todas elas importantes para o
desempenho eficiente do corpo humano. As três funções que relacionam-se
especificamente para o movimento humano são: a contribuição para a produção do
movimento esquelético (os movimentos resultantes são necessários para a locomoção e
outras manipulações segmentares), assistência na estabilidade articular e manutenção da
postura e posicionamento corporal.
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possam ocorrer de forma homogénea e eficiente. O último papel que os músculos
precisam desempenhar é o de sinergistas, ou neutralizadores, no qual o músculo irá
contrair-se para eliminar uma acção articular indesejada causada por outro músculo.
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A Mecânica descreve e procura explicar o movimento de objectos, corpos, partículas,
etc. Na sua evolução surgiram os conceitos de ponto material e de trajetória, dos quais
se desenvolveu a descrição matemática de movimento, que se chama Cinemática.
Três planos cardinais imaginários dividem o corpo em três dimensões. Um plano é uma
superfície bidemensional com uma orientação definida por coordenadas espaciais de
três pontos distintos dentro de um plano, e que não estão na mesma linha. Pode ser
entedido como uma superfície plana imaginária. O plano sagital, também conhecido
como plano cardinal antero-posterior ou plano cardinal mediano, divide o corpo
verticalmente em metades direita e esquerda, com cada metade tendo o mesmo peso.
O plano frontal, também referido como plano cardinal coronal ou plano cardinal lateral,
divide o corpo verticalmente em metades anterior e posterior com pesos iguais. O plano
horizontal ou transverso divide o corpo em metade superior e inferior do mesmo peso.
A intercepção dos três planos cardinais ocorre em um ponto conhecido como centro de
gravidade do corpo (CG). Estes planos imaginários de referência existem apenas em
relação ao corpo humano. Se uma pessoa gira 45 graus à direita, os planos de referência
também giram 45 graus à direita. Embora todo o corpo possa movimentar-se na
orientação de um plano cardinal, os movimentos de segmentos corporais individuais
também podem ser descritos como movimentos no plano sagital, movimentos no plano
frontal e movimentos no plano transverso.
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Quando um segmento corporal move-se, ele sofre um deslocamento angular em torno
de um eixo imaginário de rotação que passa através da articulação à qual este segmento
Biomecânica 30 está ligado. Eixo é uma linha imaginária projectada
perpendicularmente ao plano onde ocorre o movimento. Existem três eixos de
referência para a descrição do movimento humano, e cada um é orientado
perpendicularmente a um dos três planos de movimento. O eixo transverso, também
conhecido como eixo frontal ou látero-medial, é perpendicular ao plano sagital. A
rotação no plano frontal ocorre em torno do eixo sagital ou ântero-posterior. A rotação
no plano transverso ocorre em torno do eixo vertical ou longitudinal. É importante
reconhecer que cada um destes três eixos está sempre associado ao mesmo plano-aquele
ao qual o eixo é perpendicular.
Para melhor entendermos sobre o assunto, vamos fazer uma abordagem sobre os
sistemas de coordenadas e descrição do movimento.
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ponto aos três eixos coordenados Ox, Oy e Oz. Este é o sistema mais comumente usado
na Biomecânica.
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muito útil monitorar o movimento a partir do topo da cabeça para obter uma
indicação de certos movimentos do tronco. Um exame da cabeça durante a corrida é
um bom exemplo. A cabeça move-se para cima e para baixo? De um lado para
outro? Se isso ocorre, é uma indicação que a massa central do corpo está a mover-se
também nessas direcções (HAMILL & KNUTZEN, 1999).
Movimento angular - O segundo tipo é o movimento angular. O movimento
angular ou de rotação ocorre ao redor de um eixo. Por exemplo, balançar numa
barra é um movimento angular porque todo o corpo roda ao redor do ponto de
contacto com a barra. Para fazer uma volta completa, os pés percorrem uma
distância muito maior que os braços, pois estão mais distantes do ponto central.
Todos os movimentos lineares dos seres humanos, ou objectos movidos por eles, ocorrem
como consequência de contribuições angulares. As únicas excepcões para essa regra são os
movimentos como os que ocorrem no esqui aéreo ou na queda livre, onde o corpo é
mantido em uma posição para deixar a gravidade criar o movimento linearmente
descendente, ou casos em que uma tracção ou empurrão externo movem o corpo ou
objecto. Um exemplo clássico é o andar. Se observarmos um ponto em qualquer parte do
corpo do indivíduo, por exemplo o centro de gravidade, verifica-se que, quando o indivíduo
desloca-se, ela também desloca-se tanto para a frente (eixo x), como para cima (eixo y),
como para a lateral (eixo z), dada a oscilação natural do andar. Mas, ao mesmo tempo
ocorre uma rotação dos segmentos em torno das articulações do tornozelo, joelho, coxo-
femoral e ombro. Pelo deslocamento pode-se calcular a velocidade linear (v) como angular
( ) (HAMILL & KNUTZEN, 1999).
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Física, os movimentos mais simples são os unidimensionais, sendo um pouco mais
complexos os compostos ou bidimensionais. Qualquer análise de um movimento exige
determinações das variáveis deslocamento, velocidade e aceleração. Essas variáveis são
quantidades vectoriais; portanto, representadas por um vector. Os parâmetros mecânicos
expressam-se através de quantidades físicas escalares ou vectoriais.
Posição de um objecto refere-se a sua localização no espaço com respeito a uma referência.
O movimento ocorre quando um objecto ou corpo muda a posição. Os objectos não podem
mudar de posição instantaneamente; assim, o tempo precisa ser levado em conta ao
considerar o movimento de um objecto. O movimento, desse modo, pode ser entendido
como uma mudança progressiva de posição em um período de tempo.
7.1.8. Deslocamento
O deslocamento é medido em linha recta a partir de uma posição até a posição seguinte.
Deslocamento não deve ser confundido com distância, porque a distância que um objecto
percorre pode ser ou não em linha recta. Deslocamento é defenido como quão distante o
objecto foi movido de sua posição inicial e em que direcção ele foi movido. Como o
deslocamento inerentemente descreve a magnitude e a direcção da mudança de posição, ele
é uma quantidade vectorial. A distância, como se refere somente a quão distante um objecto
foi movido, é uma quantidade escalar.
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como o tempo que leva uma mudança de posição. Velocidade escalar seria o que no dia-a-
dia consideramos como velocidade, e é uma quantidade escalar. A velocidade escalar é
definida como a distância que um objecto percorreu dividida pelo tempo que levou para
percorrê-la.
As definições para velocidade escalar angular e velocidade vectorial angular são análogas
às da velocidade escalar linear e vectorial linear, tanto na definição quanto no significado.
A velocidade escalar angular é a distância angular percorrida por unidade de tempo.
O termo Educação Física Escolar (EFE) está associado à ideia de matéria ou conteúdo do
ensino e, portanto, é um elemento do currículo. Entendida como tal, a EFE deve estar
ligada a um conjunto de conhecimentos originados no domínio acadêmico da EF, assim
como apontado por SAVIANI (1994). Fica também claro que se existe uma discipina
académica da EF, existe conteúdo considerado importante e, assim, é preciso criar uma
situação favorável para a sua aprendizagem no âmbito escolar. Antes de entrarmos em
concreto no tema, inicialmente, é importante apresentar o significado do termo conteúdo.
8.1. Conteúdo em EF
Os conteúdos escolares não existiam na sua forma actual, eles têm um carácter histórico,
vão sendo elaborados e re-elaborados conforme as necessidades de cada época e os
interesses sociais vigentes.
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possuem carácter concreto e decisivo e são apreendidos de forma memorística (ZABALA,
1998), ou seja, não é necessário nenhum esforço para integrar os novos conhecimentos com
os já existentes na estrutura cognitiva.
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treinamento e posturas adequadas; associar os princípios da prescrição de treinamento da
flexibilidade em actividades diversas (ULASOWISZ & PEIXOTO, 2004).
Os conteúdos atitudinais são a intenção ou a predisposição para a acção, o que deve ser.
SARABIA (1998) define conteúdos atitudinais como “tendências ou disposições adquiridas
e relativamente duradouras a avaliar de um modo determinado um objecto, pessoa,
acontecimento ou situação e actuar de acordo com essa avaliação” (ULASOWISZ &
PEIXOTO, 2004),.
Para DOGANIS & THEODORAKIS (1995) o conteúdo atitunal possui três elementos, os
quais são interligados: o componente cognitivo (conhecimentos e crenças), afectivo
(sentimentos e preferências) e de conduta (acções manifestas e declarações de intenção).
Como exemplo, estes autores apresentam os seguintes: valorização da activação das
capacidades físicas como meio de melhorar a realização das actividades da vida diária; a
reformulação de crenças e conceitos sobre o envelhecimento; a autoconfiança para
enfrentar dificuldades, reconhecer potencialidades e aceitar e superar limites.
16
Utilizando estes métodos, o movimento pode ser descrito e modelado matematicamente,
permitindo a maior compreensão dos mecanismos internos reguladores e extensores do
movimento.
9.1. Cinemetria
9.2. Dinamometria
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Através da dinamometria, que engloba todos os tipos de medidas de força e ainda a
distribuição da pressão, pode-se interpretar as respostas de comportamentos dinâmicos do
movimento humano. As forças mensuráveis são as forças externas, transmitidas entre o
corpo e o ambiente, isto é, forças de reacção. De particular interesse, são as forças de
reacção do solo transmitidas na fase de apoio em actividades quase-estáticas ou dinâmicas.
Já que elas, segundo AMADIO (1996), são as mais comuns na nossa vida quotidiana.
Juntamente com a constante peso corporal, essas forças de reacção do solo, são geralmente,
a causa de qualquer alteração do movimento do centro de gravidade (centro pela qual a
massa do corpo estará distribuída igualmente em todas as direcções).
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10.1. Métodos de analise
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Neste tópico vamos descrever as principais informações que precisamos para analisar uma
habilidade motora através da técnica de observação visual. Segundo Carr (1998), a análise é
dividida em seis passos, a saber:
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