História Do Direito - ALDO

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HISTÓRIA DO DIREITO

Para que se compreenda a importância de se estudar a história do direito:


 Pela história, o direito pode ser descrito como uma perspectiva
desmistificadora.
 Tradição teórico-empírica construída pela força da:
-Autoridade
-Continuidade
-Acumulação
-Previsibilidade
-Formalismo
Deve ser uma expressão cultural de:
-Ideias
-Práticas Normativas
-Instituições (Interdisciplinaridade + Reordenação Metodológica =
reinterpretação das fontes do passado)
-Social
-Econômico
-Político
 Visualizar o direito como reflexo de uma estrutura pulverizada
(modos de produção de riqueza; relações de força societária)
-Representações Ideológicas
-Práticas discursivas hegemônicas
-Manifestações organizadas de poder e conflitos entre múltiplos atores sociais
 A importância da presente incursão teórica sobre alguns
momentos do processo histórico-social da nossa cultura
jurídica acontece, entre outros fatores, devido:
-Retórica normativa
-Senso comum legislativo
-Ritualismo dos procedimentos judiciais
 Problematização do direito como fenômeno sociocultural
Redimensiona o conceito de cultura
 Sentido social e humanizador
-História Externa (fontes clássicas do direito – documentos, legislação,
jurisprudência, costumes)
-História Interna: estudo material da vida dos institutos e instituições públicas e
privadas (família, propriedade, evolução do contrato, desenvolvimento das
corporações)
Deslindar o caleidoscópio em que se mesclam e distinguem o passado e o
presente (“perfil liberal-conservador”)
Há um conjunto de práticas sociais que determinam o quadro cultural de
reordenação do Direito.

Anotações das Aulas


ANTROPOLOGIA
“Homem gregário por natureza”, sociedade estabelece um corpo de regras.
Normas não escritas (consuetudinárias) não podem ser qualificadas como
antigas.
Caso dos povos indígenas (direito ancestral – como se organizam, exemplo da
etnia ARAUETE)
No paleolítico, há a origem das relações de parentesco.
Ausência de escrita, caráter consuetudinário das normas e teor sagrado
(atribuição do paleolítico a nossa consolidação de parentesco)
Difusão de mitos = THOR e KRISHNA

ANTROPOLOGIA LEGAL
1861: Summer Maine lança “O Direito Antigo”
1864: Fustel de Coulanges: “A Cidade Antiga” (“entnia” – criador X criação)
Religião como eixo matriz que determina as relações em sociedade (cultos e
ritos indo europeus e semitas; os quais são diversificados e estão em
latim/eslavo) que incidiram e delimitaram o Direito helênico e romano.
1926: Bronslaw Malinovsk (“Crime e Costume na Sociedade Selvagem”) –
quebra do paradigma no comunismo primitivo – regras tão somente de caráter
criminal – como essas sociedades se organizam.
Para entender o comunismo, seria ultrapassar a realidade em que estamos
vivendo.
ANTROPOLOGIA LEGAL NORTE-AMERICANA
Hoebel e Llewellyn (1991): The Cheynne Way – a subjetividade das decisões
(Escola dos Estados Unidos – Indígenas Chayenne)
Hoebel: sobre Comanche, Pueblos, Paquistão (resquício de direito primitivo) –
direito navarro (1922)
The law of primitive man (1954)
Direito Navajo

ANTROPOLOGIA LEGAL LATINO-AMERICANA (antropólogos)


Escola mexicana de antropologia do Direito (Astecas, Maias; Argentina)
Na Argentina, M. Moreira: Direito Mybia Guarani.
Pouco sobre brasileiros, exceto manual RW. Shirley + inclusão de antropologia
pela CNE n.9/2004 (sociologia).

MESOPOTÂMIA
Códigos de Ur-Nammu, Leis de Eslovara, Hamurab, Lipt. Iahtar: “dos povos
indo europeus, persas, hititas, hebraico (Direito Cuneiforme – escrita).
Direito Penas como ramo por excelência com penas cruéis
Aplicação das leis de talião e pecuniárias
No Direito Civil inúmeros contratos sobre locação, empréstimo, doação, penhor,
etc. Na época de Rin-Sin soberano de Larsa, diversos acordos de compra e
venda desde a queda de Ur (cidade/ 2003 a.C.) ao reino de Hamurabi em Israel
ao reino Eslivania. O casamento riksatva (Foz do Rio Eufrates – até o século
XVIII)
Noção do sagrado: o ritual era o vínculo, regra processual pouco desenvolvida
(improvisação – conclusão incerta)
Direito cuneiforme em geral composto de quólogo, corpo de leis, epílogo, exceto
leis de Eslivinna, médio-assírias e hititas (estágio inicial não sistematizado).
Hebreus – sociedade de herança matriarcal

DIREITO SUMÉRIO
4000 a.C. – ingresso na mesopotâmia e escrita registrando normas
consuetudinárias (populações pré-escritas)
Código de Ur-Nammu de 2040 a.C. (32 artigos em pedra e depois tábuas de
barro)
Segundo Yldia e Krammer, obra de Shulgi (quem fez o código), filho de Ur-
Nammu.
Outras anteriores ao Código de Hamurabi: Leis de Eslivnia.
(aproximadamente 1930 a.C.); Código Lipt-Ishtar (
aprox. 1880 a.C.)

DIREITO ASSÍRIO
Legislação do terror do semita Assur.
Divindade da guerra-maior hegemonia do Oriente próximo ao reinado de
Tiglath Prileser III (747-727 a.C.) após a conquista da Babilônia em 729 a.C., no
XII de importância geopolítica.
Tabletes em Assur de autoria de Assurbanipal (1362-1327 a.C.): delitos de surto,
aborto, adultério, bruxaria e sodonia. Na política externa com tratados
aramaicos e assírios do ser. VIII E VII a.C.
Impérios, deportações em massa e degrado, para evitar soluções e violência
contra vencidos.
Estimulavam babilônicos e medos contra eles.

DIREITO HORRITA
Grande Canaã-Israel, Líbano, Síria, Jordânia – intermédio de culturas
babilônicas a Leste, Lititas e Canoanitas a Oeste – influenciado pelo Código de
Hamurabi – mais humanizado, com penas compensatórias para roubo
(até 20 vezes o valor) em vez da morte.

DIREITO FENÍCIO (LIBANESES)


X e IX – esplendor comercial de navegação portuária protegida por geografia
montanhosa e colônia no Mediterrâneo Ocidental: Cartago/Púnicos (normas
consuetudinárias)
Desenvolvimento tecnológico, leis náuticas, práticas monetárias, comércio com
Israel, companhias para a navegação no mar Vermelho.
Desenvolvimento e divulgação de técnicas comerciais, títulos de crédito, mas
sem registro de codificação em suas cidades-estados.
Direito Civil
Substituição de Impérios
Deportações em massa – dominações das regiões (acordos comerciais,
escravos de guerra)
Direito Persa – divinizada (poucas leis/poucos processos judiciais)
Região de Intermédios da Babilônia – código de Hamurabi influenciado pelo
de Ur-Nammur (reproduzido pelo Direito Horrita – região geográfica
curiosa)
Cosmopolia Egípcia – deuses da água – pena compensatória (pune o roubo
com 20 vezes o valor do roubo)
Comunidade menor voltada para a navegação (comércio).
Estabelecimento de Cartago (Tunísia) – Porto (Protegido o deserto do Saara)
Transportado pelo mar mediterrâneo – leis náuticas (controle comercial –
prática monetária – comércio com Israel)
O mar vermelho também é controlado pelos Fenícios.
Egito; províncias/nomos, monarquia centralizada no faraó alternando-se com
dinastias desde 4000 a.C.
Técnicas agrícolas, matemática, medicina, astronomia, geografia, arquitetura,
engenharia.
Contribuição exígua no âmbito jurídico: monarquia absoluta, o direito –
verdades, ordem, justiça – era julgado pelo faraó em última instância. Seu
julgamento terá lugar no mundo dos mortos. Escrita e leis legadas pelo deus
Toth.
Contratos, decisões judiciárias, atos administrativos, instruções. O vizir julga
conforme “leis e regulamentos” que se perderam. Chefe de justiça de posição
principesca.
Regência literária: as lamentações do camponês (2070 a.C.)
Tribunais organizados pelo rei, processo escrito, um “conselho de legislação”,
direito dos contratos, jurisprudência.
Poucos gastos sobre processo: justiça teocrática escalonada em instâncias, sem
garantias de monopólio da magistratura.

IMPÉRIO ROMANO
Império romano escravagista – propriedade – aristocracia – petição
controlando meios de produção
Rebelião plebeia geram Lei das XII tábuas (e tribunato da plebe) – Grimmel,
p.41
Patua o poder (escravismo brasileiro): eugenia, enjeitamento (e adoção). Poder
jurídico assentado no militar: não existia coação pública capaz de impor sanção
penal.
Restituição da causa roubada
Relação livre/escravo expressa no casamento informal e oral sem intervenção
do poder público: apenas contratos de dote, não de casamentos.
Direito de propriedade civilista, direito das obrigações privatístico, no nosso
Código Civil justificando inclusive legítima defesa da posse.
Judiciário – compilação do Instituto, Pandertar, Digoita e Codex.
Roma monárquica: simbologia de grupos afrescos no mito de Rômulo e Remo:
Liga Sentimorial e Albama formaram Laércio.
O rei é magistrado único vitalício e irreparável com assessores militares,
propostas, fixações judiciárias, juízes de parmédio, juízes aligotas (filhos tem
direito a pecúlio, como os arcaicos).
Senado: conselho do rei (peptismo quer Gimmal)
Direito costumeiro. Jurisprudência monopolizada por patijicos.
Fim da realeza com a queda de Targuhara, o Saber
Na República, magistraturas ganham mais prestígios, dois conceitos,
incialmente coisas vitalícias: comandam exército, segurança pública,
recenseamento (qual cidadão possui mais propriedade), sentença criminal
(poder de vida e morte sobre a sociedade).
509 a.C. gestão de finanças por gestores, 501 a.C. magistratura da ditadura por 6
meses (desafios ao senado – condições políticas da ditadura), 443 a. C.,
censores, 361 a.C. Plebeus adquirem direito em contatos, depois outras.
No principado surgem comércios, caturrados, “Imperialismo”.
Sarvio Tulio agrupa de acordo com riqueza imobiliária, depois bens imóveis:
prevalece elite de cavaleiros.
Progresso econômico, dificuldades sociais e conquistas provocaram no séc. I
a.C. crise política e centralização em Ortávio (Augusto). Respostas às
instituições (o Império se estabeleceu sem que a República fosse abolida)
No Baixo Império (dominato), cristianização, decadência política e cultural, a
fonte do direito passa a Constituição imperial 284 a.C. Diceleciano não é mais os
princípios, mas sim dominus, com poder abstrato e divinizado legisla.
Decair o Império Romano (favorecimento das classes cavalheirescas)
Processo de expansão romana
Principal elite é fundiária (classe média);
Romanos e Senado (juízes e senados)
O primeiro cidadão (o principal cidadão = princípe)
Mudança na fase mais recente do império
Perseguição de cristãos (descriminalização do cristianismo)
Transição política mais absolutista – sumo pontífice
Legislações da República – em decadência (não só os nascidos em Roma)

ANOTAÇÕES GERAIS – FENÍCIOS E ROMANOS (QUESTIONÁRIO)


Lei das XII Tábuas – plebeia e pleitear – leis escritas
Aos patrícios: notar em comícios, cargos públicos, posse de terras conquistadas,
adquirir propriedades, obrigação de pagar impostos e sepugo militar.
Coulanger: romanos – pioneiros na propriedade privada (sagrada pelo culto dos
mortos de família)
Nem em Roma tivera caráter ilimitado e absoluto: gradativa redução dos
poderes salvo escravos; propriedade coletiva (da geral) suplantada pela família:
Pater famílias e propriedade privada.
Conceberiam autonomia da ciência jurídica
Propriedade quitaria para os cidadãos romanos, exceto aos terrenos provinciais
(propriedade protoriana/bonitária, poderia ser transformada em quiritária, por
usucapião)
Restrito aos cidadãos romanos, exceto a carta vendida – traditivo.
Séc. II: aceita a distinção fiscal entre poder itálicos e províncios.
Terras provinciais eram públicas, mas era poder por parlamentarismo.
Imposto era conforme a localização

DIREITO GREGO
Grécia (Bronze – 3000 – 1200 a.C: Cidades – 2000)
Minoria (Lineas B.), em icônica, Fosso- Idade das Trevas, 1200 – 750 a.C. (no
fim ao desenvolvimento da polis).
Arcaico – VIII-VI a.C., Clássico V e IV, Helenístico, romano.
Atores com paradigmas: legislação e processo – ATENAS
Migrações do X-VIII: nação em armas em vez de campeões, heróis e senhores de
guerra. (Esparta é diferente de Atenas no quesito de escravidão)
Aristocratas podem com plutocratas (moedas), legisladores (escrita) e tiranos.
Legisladores Zaleaco de Lacros (650 a.C.), primeiro código de leis. (Padrão da
Antiguidade)
Cirandas de Catânia (630 a.C.) Licurgo de Esparta (atenienses)
Drácon/distinção entre homicídio voluntário – Arápago, involuntário e legítima
defesa – tribunal Éjetas – HOMÍCIDIO VOLUNTÁRIO X INVOLUNTÁRIO
Sólon (594-593 a.C.): código de leis, reforma institucional, social e econômica.
Atenas – famílias eupátridas.
Tiranos do arcaico (poder centralizado): Pisistrato (546 – 510 a.C.) mantém o
estabelecido pré-sólon, Parmênides em Corinto, 590-560 a.C. a Policrato de
Saros (538 a 522 a.C.). Arcaico – clássico.
Reação popular contra Iságoras e Clisteros, substitui Pisistrato e – Atenas 510
a.C. – Nova Constituição: pai da democracia grega. Tiranos e legisladores –
estabelecimento do 1º Código de Leis.
Guerras persas – agravamento do processo (490, 489 – 479 a.C.): consolidação
das Instituições, Assembleia, Conselho dos 500 (Boulé), Tribunal de Heliaia...
(consolidação do processo de democratização). Epialtos retira do Arópago a
maioria dos poderes, Péricles restabelece remuneração pelo tempo a serviço da
pólis (gregos – você deve ao serviço civil; profissional do direito)
Guerra do Peloponeso 410 a.C. – 30 a 40 mil cidadãos, 100 a 150 mil escravos;
Extensão da democracia para outras cidades, sobretudo após a Liga de Delos
(exportação do modelo de Atenas – processo de democratização)
Direito grego como área marginal (menos importante que a romana) pela
imaturidade da escrita: migrações indo europeias ao III milênio e diversidade
linguística (Odisseia da VIII em jônico, abrac do Vem Ático), alfabeto semítico
fenício com Olímpiadas.
Recusa do grego à profissionalização do direito;
Direito retórico, só em Roma o codex.
Lei escrita para limitar o uso do poder e melhorar justiça
Maiores inovações com respeito ao processo
A escrita como instrumento da pólis de poder sobre o povo: leis aristocráticas
até Sólon (Esparta rejeitou leis e controlou sistema educacional para garantir
autoridade sobre a sociedade)
Teoria da jurisdição sobre a autotutela
Inserções públicas reduziram centerdas, apoiavam grupo no controle da pólis,
cidades crescem em complexidade e leis escritas (publicações em madeira,
bronze e pedra).
Primeira inscrição em Dierros/Creta do VII, Zaleuco (607 a.C.) em Lacros. Sul
da Itália. Na metade do século IV a maioria das cidades tinham inscrições.
Gregos não elaboraram tratados de direito, limitaram-se a legislar e administrar
a justiça pela resolução de conflitos (direito processual), com transições críticas
e perdas de textos. Só haverão tratados no final do império romano.
Mediadores e árbitros. Representação a si mesmos – discursos retóricos. Arte de
usar as palavras – logógrafo – função diferente do advogado (cidadão se auto
representa).
Gregos não elaboraram tratados de Direito, limitaram-se a legislar (leis) e
administrar a justiça pela resolução de conflitos (direito processível).
Didcon – 620 – tipos de homicídio, Zeleuco – punição para diversas ofensas;
Leis Covondas: para vários tipos de assalto. Leis de Sólon: multas para estupro,
penas de acordo com bens roubados, para difamação e calúnia.
Leis sobre casamento, sucessão, herança, adoção, legitimidade de filhos,
escravos, cidadania, comportamento de mulheres em público; regulam deveres
políticos dos cidadãos, as atividades religiosas, a economia (comércio, finanças,
vendas, aluguéis), o processo legislativo, construção naval.
Distinção entre lei subjetiva (o fim) e processual (os meios).
Elogio de Aristóteles às leis de Sólon: “a proibição dos empréstimos incidirem
sobre as pessoas”, “a possibilidade de quem dispor velar a reparação dos
injustiçados”, “o Direito ao apelo aos tribunais” (a importância do processual). –
“dikastas/heliastas”.
Arbitragem privada (o árbitro não julga corresponde a moderna mediação) e
pública (para reduzir cargas dos diskotas, emitem julgamento – vendito imposto
– correspondente a moderna arbitragem).
Individualismo grego aplicado ao Direito: cabe à pessoa lesada ou seu
representante legal entestas a processo, fazer citação, tomar a palavra em
audiência, seu auxílio de advogado (valorização da retórica).
Julgamento por júri de cidadãos comuns (construção de uma retórica) sem
posição especial ou conhecimento especializado – retórica de persuasão.
Heliaia (justiça criminal) – tribunal popular que julgava todas as causas, tanto
públicas como privadas, à exceção de crimes de sangue (alçada de Aerópago) –
justiça criminal x justiça social.
6 mil heliastas/diskatas, sem júri, um magistrado presidia mas não interferia.
Testemunhas logógrafos (falando pelos lesados): retórica jurídica (além da
deliberativa e epidítica, segundo Aristóteles. Sicofarta.
Instituições políticas e administradores de justiça política.
Assembleia (Ekklência): relações exteriores, poder legislativo, parte política do
judiciário, controle do executivo, nomeação e fiscalização do majestados –
Constantino (Idade Média).
Conselho (Boulê): prorrogar projetos submetidos à Assembleia, com
tesoureiros, receber embaixadores, investigar alta traição, examinar futuros
conselheiros e magistrados. “Usucapir”= terras conquistadas pelo cidadão
romano.
Prítanes (comitê diretor da Boulê): elo entre conselho e assembleia,
magistrados, cidadãos e embaixadores estrangeiros.
Estrategos – eleitos pela Assembleia: cidadãos natos, casados legitimamente,
com propriedade financeira na África: comando de exército, distribuição de
impostos de guerra, dirigir à pátria. Substituir arcrotes com afazer do executivo
e magistrados: sorteados entre candidatos eleitos anualmente, não podem ser
restritos, o que impedia continuidade política (o que não acontecia com
estrategos). Herança = poder (cidadania de 1ª classe)
Agrupados em colegiados, sendo os aucartes o grupo mais importante.
Direito romano não é democrático (propriedade).
Justiça e tribunais: soberania ao povo para resolver conflitos e administrar
justiça.
Justiça Criminal: arópago substitui tribunais aristocráticos, no século IV
julgaria somente homicídios premeditados e voluntários, incêndios e
envenenamento. Seus membros eram ex-arcentes.
Tribunais de Efetas: Pistomeu, Paládio, Defenio, Freatis.
Julgava homicídios involuntários e desculpáveis (latifúndios/escravos).
Justiça Civil: juízes de demos para casos que não ultrapassam. Dramas,
investigações preliminares. Árbitros privados e públicos – Haliaia (julgamentos)
= soberania e júri popular.
Juízes de tribunais: mesítimos (nautodika): comércio, acusações contra
estrangeiros e que ultrapassam títulos de cidadãos.

Revisão em Sala
Fragmentação do império em meio a invasão de bases: duplicidade do domínio
útil e iminente
Difusão do arredamento de temas, grama do feudalismo e status de colônias:
invasores incorporados como federativos, terras para cultivar.
Usucapião = pressuposto da finalidade da terra.
Influência do direito romano eclipsada na Idade Média.
Com renascimento comercial (e intelectual) italiano, monarquias absolutistas e
codificação napoleônica: renascimento comercial europeu e direito privado
moderno (comércio e transações).
Escola jurídica de Bolonha: ordenação, unidade, métodos científicos, êxito
jurídico, literatura especializada em língua comum = latim (somente os
cidadãos romanos – usucapião).
Século XVI: colônias monoculturas e etnocentrismo.
Reelaboração do Direito – expansão da cidadania.
Fim da instituição da propriedade – filhos como propriedade plena
Direito de patrimônio – Século III (“crise do século III”)
Direito de família – influenciado pelo Cristianismo (História da Vida Privada)
Pensamento religioso – hedonismo/epicurismo (prazeres)
Estoicismo – prega uma satisfação do ato individual.
Pragmatismo romano – não se apegam a bens materiais.
Migração – religião igualitária
Romanos deixaram o conceito jurídico de posse e apreensão jurídica –
sociedade desenvolvida nos conceitos freudianos.
Pai/patriarca – direito jurídico (não pode ser responsabilizado fisicamente,
mas uma indenização pecuniária)
Direito romano sobrevive ao século III;
Generais mercenários (Diocleciano)
Oriente como o império mais instável – Justiniano e o manual do Direito.
Conhecimento Jurídico (a partir do século V)

Século V – VIII – X ou XI – XII – XVI


Reinos Bárbaros/Casallagio/Feudalismo/Revestimento

Heresias católicas (desagregação do Império Romano do Ocidente) –


Europa/Árabes
Fronteira: impedimento dos árabes da Espanha para a França.
“Astrolado” – China e Europa (monopolizam o ferro; matemática indiana)
Fragmentação após a morte de Carlos Magno (cargo nomeado à título
hereditário)
Formação do feudalismo (problemas de esgotamento de solo, etc)
Século XII (burgos) – Veneza – Império Romano do Ocidente (Bizâncio)
Bizantinos – cruzadas – navegantes do mediterrâneo – barcos bizantinos
(cultos germânicos)
Calendário lunar (pagão)
Controle da navegação pelos cristãos
Pressionados contra o feudalismo (renascimento italiano regulava as atividades
informalmente pela Europa – nova vida pelo Direito).
1100 – Proibição das escolas de Direito
Direito papal – direito canônico (influenciado pelo Direito)
Liberdade de pensamento – consolidou com Justiniano (Direito)
Prática livre e regulada.

Hidra – nasce no século XVIII (pobres – contenção)


Corta-se uma cabeça e nascem outras duas no lugar
Corpo do texto da Hidra – motins da ordem heterogênea (anarco capitalismo –
século XVIII)
Eles contra o tráfico inglês; toma navios (botes regimentação)
Revolta (variação do vudu – comunidade baseada na religião de Táki)
Uma hidra – Estados Unidos; a bandeira do Hércules
Motins por todo atlântico – independência dos Estados Unidos
Desenvolvimento da Revolução Haitiana (lideranças da dependência do Haiti)
Direito de cidadania inglesa (liberdade de um país – EUA)
“Habeas Corpus”
Defensor/jurista – articulador e regimentação forçada
Prisão injusta (marinheiros)
Defensor do princípio do Calvinismo Revolucionário.
Problemas da Inglaterra
Pessoa Jurídica – matar o pai é um crime hediondo (defesa do próprio rei)
Defesa da ideia de direito legal
Direito Romano:
Conturbação – contra a escravidão forçada
Revolução Americana – contra revolução

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