ND - SCO-013 - Reuso de Água
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SCO-013
Sistema Comercial Revisão: 00
OBJETIVO
CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma de aplicação geral na Companhia entra em vigor na data de sua aprovação pela
Diretoria da CAESB e revoga todas as disposições em contrário.
DOCUMENTOS REFERENCIADOS:
Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 13.969: Tanques sépticos – Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro, RJ, 1997.
60 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 15.527: Água de chuva – Aproveitamento de coberuras em áreas
urbanas para fins não potáveis. Rio de Janeiro, RJ, 2007. 8 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011.
Brasil. Lei nº11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as
s
Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de
13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei nº6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
Brasil. Decreto nº7.212, de 21 de junho de 2010. Regulamenta a Lei nº11.445, de 5 de dezembro de 2007, que
estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências.
Governo do Distrito Federal. Decreto nº 5.555, de 31 de outubro de 1980. Aprova o novo Regulamento para
Instalações Prediais de Água Fria no Distrito Federal, e dá outras providências.
Governo do Distrito Federal. Decreto n° 5.631, de 27 de novembro de 1980 (Com as alterações do Dec. 18.328, de
18/06/97). Aprova o novo Regulamento para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários no Distrito Federal, que com
este baixa, e dá outras providências.
Governo do Distrito Federal. Decreto nº 18.328, de 8 de Junho de 1997. Título VI - Do lançamento de efluentes
líquidos na rede coletora de esgotos.
Governo do Distrito Federal. Decreto nº 3.677, de 31 de Outubro de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de
instalação de reservatórios de captação de água para unidades habitacionais e comerciais do Distrito Federal
(Ementa com a redação da Lei nº 4.671, de 2011).
Governo do Distrito Federal. Decreto nº 26.590, de 23 de Fevereiro de 2006. Regulamenta a Lei nº 442, de 10 de
maio de 1993, que dispõe sobre a classificação de tarifas dos serviços de água e esgotos do Distrito Federal, e dá
outras providências.
Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais para a prática de
reuso direto não potável de água, e dá outras providências. Resolução nº 54, de 28 de novembro de 2005.
Conselho Nacional do Meio Ambiente. Dispõe, sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA). Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011.
SAUTCHUK, Carla ET AL. Conservação e reuso de água em edificações. São Paulo, SP: Agência Nacional de Água
(ANA), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Sindicato da Indústria da Construção do Estado
de São Paulo (Sinduscon-SP), de 2005. 151 p.
Elaboração Aprovação
Nome: Grupo de estudos – DT n 566/2011 Nome: Diretoria da Companhia
REVISÃO DATA FOLHA
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00 20/12/2012 2/5
ÁGUA DE REUSO - água cinza, condensada ou efluente industrial, que atende aos
padrões exigidos nos requisitos legais e normas vigentes, para sua utilização nas formas
estabelecidas nesta Norma.
ÁGUA POTÁVEL - água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos
e químico atendam ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria MS 2.914/2011.
CONEXÃO CRUZADA – conexão entre tubulações aonde uma conduza água tratada pela
Caesb e a outra água de qualidade desconhecida ou não potável.
2.1 – Serão considerados para efeito desta Norma os sistemas que prevêem o
aproveitamento de água pluvial e/ou água de reuso.
2.2 - A água proveniente dos sistemas mencionados no item anterior poderá ser utilizada
somente para:
irrigação não pressurizada de jardins e áreas verdes;
lavação de veículos automotores, de pisos e calçadas;
tanques e canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes;
torres de resfriamento de sistemas de ar condicionado central;
descarga em vasos sanitários, desde que submetida a um tratamento
simplificado;
outros usos não consumptivos.
3. DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
3.3 - O responsável técnico pelo projeto ou pela operação de sistema de reuso de água
e/ou de aproveitamento de água pluvial deverá elaborar instruções eficazes,
prevendo os cuidados necessários à proteção da saúde pública, de garantia da
estanqueidade do ramal de ligação e da rede de abastecimento de água da Caesb,
bem como a periodicidade de execução de limpeza e desinfecção do sistema.
4. DAS RESPONSABILIDADES
4.1 - DO CONSUMIDOR/USUÁRIO
4.2 - DA CAESB
4.2.3 -Exigir o cumprimento das instruções mencionadas no item 3.3 desta Norma,
elaboradas pelo responsável técnico pelo projeto ou pela operação de
sistemas de reuso de água e/ou de aproveitamento de água pluvial.
5. DAS INSTALAÇÕES
Serão efetuadas pela CAESB, a qualquer tempo e sob seu critério, vistorias dos
sistemas de reuso de água e/ou de aproveitamento de água pluvial e demais
instalações hidrossanitárias das edificações, afim de verificar a conformidade com a
legislação vigente e esta Norma.
6.5 - Em todos os casos de vistorias nos sistemas previstos nesta Norma, a área
responsável da Diretoria de Comercialização poderá requerer análise técnica
complementar e pronunciamento, no que for pertinente, às áreas de Projetos ou
de Operação e Manutenção de Esgotos.
REVISÃO DATA FOLHA
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7. DO FATURAMENTO
7.2 – O efluente oriundo de sistemas de que trata esta Norma deverá atender aos
padrões de lançamento de efluentes líquidos na rede pública de esgotos, conforme
Decreto nº 18.328/97.
7.3 – Será aplicada Tarifa Especial, no caso, do efluente apresentar concentração acima
dos limites máximos previstos no referido Decreto.
9. DA DISPOSIÇÃO FINAL