Os Seres Do Invisivel e As Provas Ainda Recusadas Pelos Cientistas - Paulo Neto
Os Seres Do Invisivel e As Provas Ainda Recusadas Pelos Cientistas - Paulo Neto
Os Seres Do Invisivel e As Provas Ainda Recusadas Pelos Cientistas - Paulo Neto
Paulo Neto
3
PUBLICAÇÃO:
EVOC – Editora Virtual O Consolador
Rua Senador Souza Naves, 2245 – CEP 86015-430
Fone: (43) 3343-2000
www.oconsolador.com
Paulo Neto.
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Capa:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20esp
iritas/William%20Crookes/O%20Esp%C3%ADrito%20de%20Kati
e%20King.jpg
CDD 133.9
19. ed.
Apresentação
Tudo sóbrio.
Euri
*******
Euri
ÍNDICE
Apresentação ............................................................................. 5
Prefácio .................................................................................... 12
Introdução................................................................................ 16
O ectoplasma, a base dos fenômenos de efeitos físicos ........ 26
O método de pesquisa espírita seria científico? ..................... 77
O livro “Fatos Espíritas” de William Crookes ........................... 90
As experiências com o circuito elétrico e a pesagem da
médium.................................................................................. 140
Outros pesquisadores com a médium Florence Cook ........... 165
O importante depoimento de Paul Gibier .............................. 198
Algumas pesquisas com outros médiuns .............................. 209
Incidentes “agarrando o espírito” e outros… ........................ 246
Análise de alguns trechos de “Estudando o Invisível: William
Crookes e a nova força” ........................................................ 254
Conclusão .............................................................................. 289
Referências bibliográficas...................................................... 299
12
Prefácio
1 Ver: http://eradoespirito.blogspot.com/2011/07/livro-ii-estudando-o-
invisivel-por.html.
13
Ademir Xavier
Introdução
convenceriam.
Quantos deles, depois de haverem visto, não
persistem ainda em explicar os fatos a seu modo,
dizendo que o que viram nada prova? Essas
pessoas só servem para trazer perturbação ao seio
das reuniões, sem que elas mesmas lucrem coisa
alguma; por isso, deixamo-las à margem, por não
querermos com elas perder nosso tempo.
Muitos até ficariam incomodados, se se vissem
forçados a crer, por terem de ferir seu amor-próprio
com a confissão de se haverem enganado.
Que se pode responder a quem não vê por toda
parte senão ilusão e charlatanismo? Nada; é
melhor deixá-los tranquilos e dizerem tanto quanto
quiserem, que nada viram, e, mesmo, que nada se
pôde ou se quis mostrar-lhes. Ao lado desses
cépticos endurecidos estão os que querem ver a
seu modo, que, tendo formado uma opinião,
pretendem por ela explicar tudo; estes não
compreendem que os fenômenos se possam dar
contrariamente ao seu desejo; não sabem ou não
querem colocar-se nas condições precisas para
obtê-los.
Quem de boa-fé deseja observar, deve, não
digo crer sob palavra, mas abandonar toda ideia
preconcebida e não querer comparar coisas
incompatíveis; cumpre-lhe aguardar, seguir,
observar com paciência infatigável; esta condição é
também favorável aos que se tornam adeptos, pois
que ela prova não haverem formado levianamente
a sua convicção. Disponde vós de tal paciência?
Não, e direis: por falta de tempo. Então não vos
ocupeis, não faleis mais nisso, pois ninguém a tal
24
Em Um caso de Desmaterialização, de
Alexandre Aksakof (1832-1903), lemos a seguinte
explicação:
produção da materialização.
resultados.
Às primeiras manifestações da
materialização com um médium, as formas
materializadas oferecem uma semelhança
frisante com certas partes do corpo ou com
toda a pessoa do médium.
Mais tarde – se o médium continua no
desenvolvimento desse gênero de experiências –,
essa semelhança pode, sem desaparecer, ceder
o lugar, frequentemente, a materializações de
figuras extremamente variadas; outros médiuns
não podem sair do limite das primeiras
experiências, e todas as suas materializações
apresentam com a sua pessoa uma semelhança
tal que se é conduzido mui naturalmente a
supor que é o médium transfigurado – até o dia
em que podemos convencer-nos por provas
suficientes que estamos em presença de um
desdobramento do médium.
É assim que nos fenômenos clássicos de
materialização de Katie King e de John King, que
se produziram na Inglaterra e que foram
submetidos às mais variadas experiências,
verificou-se de cada vez uma semelhança mais
ou menos pronunciada, e algumas vezes
completa, entre as formas materializadas e o
médium John King aparecia à luz do dia e seu
68
seguinte trecho:
esclarece:
disse:
outros.
Uma coisa que ele havia dito atormentou-me de
tal modo que fui diretamente procurá-lo, sem outro
pensamento que não fosse o de desculpar-me
diante dele e do mundo inteiro. Eis o que eu lhe
disse: ‘Acreditais que sou uma impostora; pois
bem, virei à vossa casa, a senhora Crookes dar-
me-á o vestuário que ela quiser, e examinará a
roupa com que eu chegar. Vós me vigiareis
tanto tempo quanto isso vos convier, fareis
todas as experiências que desejardes, a fim de
vos convencerdes completamente. Só
estabeleço uma condição: Se virdes que sou
mistificadora, denunciai-me tão fortemente e
publicamente quanto quiserdes; porém, se
reconhecerdes que os fenômenos são verdadeiros,
e que eu sou apenas um instrumento nas mãos
dos Invisíveis, dizei-o francamente e bem alto, para
me absolverdes aos olhos do mundo.”
O Sr. William Crookes cumpriu a sua palavra
como perfeito cavalheiro que é, embora lhe
custasse muito essa confissão, fazendo-a
francamente e sem equívoco possível. ( 88 ) (grifo
nosso)
Retornando à transcrição:
[…].
Mas o que vai seguir mostrará quão pouco
fundamento tem um experimentador, por maior
cuidado que tenha nas suas observações, em
aventurar-se a formular uma importante conclusão
quando as provas não existem em quantidade
suficiente.
Katie disse então que dessa vez se julgava
capaz de mostrar-se ao mesmo tempo em que a
Srta. Cook. Abaixei o gás e, em seguida, com a
minha lâmpada fosforescente penetrei o aposento
que servia de gabinete.
Mas eu tinha pedido previamente a um dos
meus amigos, que é hábil estenógrafo, para anotar
toda observação que eu fizesse, enquanto
estivesse no gabinete, porque bem conhecia eu a
importância que se liga às primeiras impressões e
não queria confiar à minha memória mais do que
fosse necessário: as suas notas acham-se neste
momento diante de mim.
Entrei no aposento com precaução: estava
escuro e foi pelo tato que procurei a Srta. Cook;
encontrei-a de cócoras, no soalho. Ajoelhando-me,
deixei o ar entrar na lâmpada e, à sua claridade, vi
essa moça vestida de veludo preto, como se
achava no começo da sessão, e com toda a
aparência de estar completamente insensível. Não
se moveu quando lhe tomei a mão; conservei a
lâmpada muito perto do seu rosto, mas continuou a
respirar tranquilamente.
Elevando a lâmpada, olhei em torno de mim
e vi Katie, que se achava em pé, muito perto da
Srta. Cook e por trás dela. Katie estava vestida
117
“Tendo eu tomado
parte muito ativa nas
últimas sessões da Srta.
Cook e obtido muito bom
êxito na produção de
numerosas fotografias
de Katie King, com o
auxílio da luz elétrica,
julguei que a publicação
de alguns detalhes seria
interessante para os
espiritualistas.
Durante a semana que precedeu a partida de
Katie, ela deu sessões em minha casa, quase
todas as noites, a fim de me permitir fotografá-
ao aposento iluminado.
As objeções que acabo de enumerar
estabelecem que o Sr. Hartmann só estudou mui
superficialmente a bela experiência que se oferecia
a seu exame. Mas tudo isso é tão claro, tão
patente, tão preciso, que toda a discussão se torna
supérflua, desde que o princípio físico sobre o qual
se baseava a experiência (a apreciação da soma
de resistência oferecida pelo corpo da médium à
corrente elétrica) fique bem compreendido, e se se
levar em conta o fato de nunca ter diminuído a
cifra que representava aquela força de resistência.
Mas ainda há outro fenômeno que se refere
àquela categoria de experiências do Sr. Crookes, e
a exposição de tal fato agravará a responsabilidade
na qual incorreu o Sr. Hartmann emitindo com tanta
leviandade seu juízo sobre o método aplicado pelo
Sr. Crookes.
A experiência de que acabamos de falar foi
repetida pelo Sr. Crookes sozinho, e dessa vez a
médium foi introduzida na corrente e Katie King
saiu inteiramente de trás da cortina. Eis a
passagem do “Psychische Studien” que se refere
àquele incidente, que o Sr. Hartmann teria podido
ler na mesma página onde começa a narração da
experiência do Sr. Varley:
“Na segunda sessão, foi o Sr. Crookes quem
dirigiu a experiência, na ausência do Sr. Varley. Ele
obteve resultados semelhantes, tendo tomado em
todo o caso a precaução de não deixar aos fios de
cobre senão a extensão precisa para permitir à
médium mostrar-se na abertura da cortina, no caso
em que ela se deslocasse. Entretanto Katie
148
pretende respeitá-la.
A propósito dessas experiências com a corrente
galvânica, devo mencionar ainda outro meio de
verificar a materialidade e, por conseguinte, a
realidade objetiva de uma aparição. Esse método,
que tinha sido sugerido ao Sr. Crookes pelo Sr.
Varley, foi posto em execução pelo primeiro dos
dois sábios. Infelizmente, só possuímos, acerca
desse assunto, as poucas explicações seguintes
do Sr. Harrison:
“Os polos opostos de uma bateria foram postos
em comunicação com dois vasos cheios de
mercúrio. O galvanômetro e a médium foram em
seguida introduzidos no circuito. Quando Katie
King mergulhou os dedos nesses vasos, a
resistência elétrica não diminuiu e a corrente não
aumentou em força; mas quando a Srta. Cook saiu
do gabinete e introduziu os dedos no mercúrio, a
agulha do galvanômetro indicou um desvio
considerável. Katie King oferecia à corrente uma
resistência cinco vezes maior do que a Srta. Cook.”
(“The Spiritualist”, 1877, pág. 176).
Dessa experiência podemos concluir que a
condutibilidade elétrica do corpo humano é cinco
vezes maior do que a de um corpo materializado.
(114) (grifo do original)
Tio,
O circuito montado na experiência é bem
simples e foi medido pelo galvanômetro a corrente
elétrica que passava pelo circuito montado.
Utilizou-se uma bateria, como fonte de tensão, e
algumas resistências ligadas ao galvanômetro para
que se medisse a corrente elétrica.
Tensão é medida em Volts. Como na bateria do
1) William Harrison
(grifo nosso)
2) J. C. Luxmoore
Espiritismo, de Aksakof:
137 N.T.: Essas condições dão grande valor à experiência, pois, em regra, essa
operação é executada pelo médium em pessoa. (Nota do Autor.)
197
Outubro de 1886.
Se fossemos espírita, esforçar-nos-íamos por
fazer desaparecer o que poderia ensombrar uma
doutrina cujas principais pretensões são consolar
os vivos da perda dos que se foram, e fazer-lhes
encarar, como a religião de nossos avós os
Gauleses, a morte como um despertar cheio de
encantos, e a vida futura como um alvo desejável.
(140)
Ano 1890.
Talvez me seja permitido fazer entrever a
persistência deste elemento, isto é, da inteligência
consciente sobrevivendo à decomposição da
matéria, à qual se achou momentaneamente unida,
sob as aparências do corpo humano. Em outros
termos: - mostrar a possibilidade da existência
abmaterial da inteligência, depois da sua existência
comaterial; tal é o fim a que me proponho. (143)
Ano 1890.
médium?
Essa questão foi resolvida em sentido afirmativo.
Colocaram o médium, a Srta. Wood, em uma
gaiola cuja portinhola foi fechada por meio de
parafusos. As plantas do aposento e do gabinete,
perto do qual a gaiola tinha sido colocada, são
reproduzidas na página 296 do “Psychische
Studien”, de 1878. Foi em tais circunstâncias que
se viram aparecer dois fantasmas: o de uma
mulher conhecida com o nome de Meggie e
depois o de um homem chamado Benny. Um e
outro se dirigiram para fora do gabinete (págs. 349,
354 e 451); essas figuras se materializaram em
seguida e se desmaterializaram perante os
assistentes; finalmente, entregaram-se, uma
após outra, à moldagem de um de seus pés, na
parafina. […]. (151) (grifo nosso)
158 Conversão: 121 libras = 54,88 kg; 77 libras = 34,92 kg; 44 libras = 19,96
kg (para conversão usamos o site Metric Conversions, disponível em:
https://www.metric-conversions.org/pt-br/peso/libras-em-quilogramas.htm)
159 AKSAKOF, Um Caso de Desmaterialização, p. 31-34
225
164 N.T.: Dr. Paul Gibier – “Compte rendu officiel Du IVme. Congrés de
Psychologie”, 1901. “Annales des Sciences Psychiques”, 1901
165 IMBASSAHY, O Espiritismo à Luz dos Fatos, p. 253-254.
238
Seguindo em frente.
declarou. (200)
humana.” (219)
Conclusão
Referências bibliográficas
Periódico:
Reformador, ano 105, nº 1901. Rio de Janeiro: FEGB,
agosto de 1987.
Internet:
AUTORES ESPÍRITAS CLÁSSICOS. Biografia de Robert
Hare, disponível em:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%
20espiritas/Robert%20Hare/Robert%20Hare.htm. Acesso
em: 22 nov. 2019.
BÍBLIOTECA VIRTUAL DA FAPESP. Estudando o Invisível:
William Crookes e a nova força, disponível em:
https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/81714/estudando-o-
invisivel-william-crookes-e-a-nova-forca/. Acesso em 27
out. 2019.
CAPA:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20esp
iritas/William%20Crookes/O%20Esp%C3%Adrito%20de%20Katie
%20King.jpg. Acesso em: 20 nov. 2019.
EBIOGRAFIA, Platão, disponível em:
https://www.ebiografia.com/platao/. Acesso em: 30 nov.
2019.
ENSAIOS FILOSÓFICOS, Só sei que nada sei: a frase que
Sócrates nunca disse…, disponível em:
https://filoinfo.net/node/116. Acesso em: 30 nov. 2019.
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