Orientacao Ao Candidato COS 2024 24-1 e 24-2 Atlz 05mar24
Orientacao Ao Candidato COS 2024 24-1 e 24-2 Atlz 05mar24
Orientacao Ao Candidato COS 2024 24-1 e 24-2 Atlz 05mar24
ÍNDICE
Pag
PARTE I – FINALIDADE.................................................................................................. 4
1. INSPEÇÃO DE SAÚDE.............................................................................................. 6
2. PREPARAÇÃO FÍSICA.............................................................................................. 7
b. Condições de execução......................................................................................... 11
1) Corrida............................................................................................................... 12
2) Flexão na barra.................................................................................................. 12
3) Abdominal supra................................................................................................ 13
4) Flexão de braços............................................................................................... 13
5) Nado submerso.................................................................................................. 14
9) Flutuação........................................................................................................... 16
10) Marcha............................................................................................................. 17
4. PREPARAÇÃO ORGÂNICA...................................................................................... 18
a. Orientações nutricionais......................................................................................... 19
6. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA................................................................................. 27
7. PREPARAÇÃO DO MATERIAL.................................................................................. 28
9. OUTRAS PRESCRIÇÕES.......................................................................................... 30
10. DIVERSOS............................................................................................................... 32
c. Canção do CIGS..................................................................................................... 34
ORIENTAÇÃO AO CANDIDATO
PARTE I – FINALIDADE
Estabelecer o primeiro contato com os militares do Exército Brasileiro, das demais
Forças Armadas e Forças Auxiliares, das Nações Amigas, candidatos aos CURSOS DE
OPERAÇÕES NA SELVA (COS), orientando-os quanto à sua preparação intelectual, física,
orgânica, psicológica, material e administrativa para o curso.
Cumprimentar os militares que se propuseram a frequentar o COS, demonstrando,
assim, elevado grau de profissionalismo, abnegação e compromisso com a Instituição.
5
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
6
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
- Exame oftalmológico;
- Acuidade visual;
- Exame Audiométrico;
- T3, T4 e TSH;
- Eletroencefalograma;
- Toxicológico (cocaína, anfetaminas, opiláceos e canabinóides);
- Traço falciforme;
- Teste de PSA, exclusivo para o sexo masculino (a partir de 40 anos);
- Teste de gravidez BHCG e colpocitologia oncótica (exclusivo para o segmento
feminino).
Somente realizará o Exame de Aptidão Física (EAF) o candidato que for julgado APTO
na IS.
Todos os exames médicos e odontológicos listados serão cobrados por ocasião da
matrícula e deverão ser trazidos por ocasião de sua apresentação no CIGS. Por se
constituir em ato de serviço, os exames realizados não deverão ser indenizados pelos
candidatos (fator de custo).
No caso de falta de qualquer um dos exames médicos previstos nas IRISM/CIGS,
o candidato será julgado INAPTO pela JISG. Para tanto, deverá apresentar-se com
antecedência na Guarnição de MANAUS ou realizar seus exames na Guarnição de origem
para solucionar essa situação.
2. PREPARAÇÃO FÍSICA
Será realizado na guarnição do candidato, em caráter de seleção preliminar, Exame de
Avaliação Física Preliminar (EAFP), pela Comissão de Aplicação e Fiscalização (CAF), sob
responsabilidade da Gu Exm enquadrante, e, na guarnição de MANAUS, sob
responsabilidade do Comando Militar da Amazônia (CMA).
Na Semana de Mobilização, será realizado o Exame de Avaliação Física Definitivo
(EAFD) e o Teste de Conhecimentos Militares (TCM), tendo ambos o caráter eliminatório.
Os candidatos que não atingirem os índices mínimos de aprovação NÃO serão
matriculados, devendo retornar para suas OM (IRISM/CIGS).
Para isso, a preparação física não deverá apenas visar aos EAFP e EAFD, pois a carga
horária curricular prevê Treinamento Físico Militar (TFM) e outras atividades que exigem
resistência a esforços físicos intensos e prolongados. Dessa forma, a preparação física
deve visar, principalmente, à realização do curso.
Por vezes, mesmo aprovado no EAF, o aluno apresenta dificuldades em realizar certas
tarefas curriculares. A instrução de natação utilitária pode ser citada como principal
7
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
carga individual com mochilas e equipamentos individuais portáteis, por ser uma atividade
comum a todos os militares em sua formação, adestramento ou especialização, como é o
caso do COS.
Ao longo do COS, o aluno será submetido a esforços físicos intensos, dentre os quais
podem ser citados:
Correr 10 (dez) km, em 60 min, com o uniforme 9º D2, cobertura e busto nu.
Desequipar em meio aquático com o uniforme 9º D2, armado com o PARA-FALmm 7,62
mm e equipado com o fardo aberto e de combate, em a t é 6 min u t o s .
Executar o nado lateral modificado (Indiano) por, no mínimo, 20m com o uniforme 9º D2,
armado com o PARA-FAL 7,62 mm e equipado com o fardo aberto.
Nadar, no mínimo, 800 m com o uniforme 9º D2 equipado com o fardo aberto, utilizando
um cabo solteiro preso ao corpo para arrastar o fardo de combate e o PARA-FAL 7,62
mm ancorados, em até 42 minutos.
Flutuar com o uniforme 9º D2, armado com o PARA-FAL 7,62mm mm e equipado com o
fardo aberto por no mínimo 15 minutos contínuos.
Executar nado submerso com o uniforme 9º D2 equipado com o fardo aberto por no
mínimo 15m.
Nadar até 200m com o uniforme 9ºD2 equipado com o fardo aberto e com PARAFAL
7,62 mm a tira colo.
10
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
b. Condições de Execução
I - As provas poderão ser realizadas em até duas tentativas, com intervalo de, pelo
menos, um dia entre elas, com exceção da marcha, que será realizada apenas uma
tentativa, porém o candidato só poderá executar a segunda tentativa em uma única prova.
Caso o candidato não atinja o índice previsto em mais de uma prova, mesmo sendo na
primeira tentativa, será automaticamente considerado INAPTO, para fins de matrícula no
COS.
II - O EAFP e o EAFD são considerados ato de serviço. As faltas ou desistências
deverão ser comunicadas, com as devidas justificativas, ao Presidente da CAF;
III - O candidato que não realizar qualquer uma das provas do EAFD não será
matriculado no COS;
11
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
2) Flexão na Barra
I - Posição Inicial: o militar pendurado na barra, com os braços estendidos segura
a barra com as mãos em pronação. Nesse exercício, ao contrário dos demais, o militar
deverá empunhar o aparelho ao silvo de apito para inicar a execução.
II - Execução: o militar realizará sucessivas flexões de braço na barra fixa,
devendo permanecer empunhando a barra durante todo o tempo do exercício.
III - 9º D2 ou uniforme de combate correspondente, sem cobertura e busto nu.
12
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
3) Abdominal supra
I - Posição inicial: decúbito dorsal com as pernas flexionadas, braços cruzados
sobre o peito e com as mãos nos ombros opostos.
Observações:
a) aproximar o tronco das pernas flexionadas, como se estivesse “enrolando-
o”.
b) manter as mãos nos ombros e os braços encostados ao peito, evitando,
assim, o impulso.
c) na fase excêntrica do movimento (retorno à posição inicial), encostar os
ombros no solo.
II - 9º D2 ou uniforme de combate correspondente, sem cobertura e busto nu. Para
as candidatas do segmento feminino o uniforme será o mesmo, com o acréscimo do bustiê
preto.
4) Flexão de braços
I - Posição inicial: apoio de frente no solo. A tomada de posição é feita em dois
tempos. No primeiro, grupar o corpo, unindo as pernas simultaneamente, apoiando as mãos
no solo e, no segundo, estender as pernas para trás, deixando o corpo em posição
horizontal sobre três apoios no solo (braço esquerdo, direito e ponta dos pés). Os pés não
devem ser colocados um sobre o outro.
13
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
5) Nado Submerso
I - A prova poderá ser realizada em qualquer meio aquático sem correnteza,
preferencialmente em piscina ou tanque tático.
II - O percurso previsto deve ser realizado em apneia única, em qualquer estilo,
sem que qualquer parte do corpo do militar aflore na superfície.
III - A área a ser transposta deverá ser balizada por raias ou cordas. Deverão estar
balizadas as marcações correspondentes às distâncias de 0 (zero), 5 (cinco), 8 (oito) e 10
(dez) metros. A marcação deverá ser ultrapassada pelo corpo do candidato para ser
considerada. Poderá haver o toque do corpo do militar no balizamento, desde que o nado
submerso termine após ele.
IV – A partida deverá ser sem impulso, na posição de pé ou de flutuação natural.
V - A prova será realizada com uniforme 9º D2 ou uniforme de combate
correspondente, sem cobertura e com as mangas abaixadas.
14
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
III - A prova será realizada com uniforme 9º D2, sem cobertura, com as mangas
abaixadas.
9) Flutuação
I - A prova poderá ser realizada em qualquer meio aquático sem correnteza e no
tempo previsto na tabela de índices do EAFP e EAFD.
II - O militar deverá manter o corpo na vertical (caracterizado por não haver
afloramento de barriga, nádegas, cintura, pernas e pés) e não poderá realizar
deslocamentos laterais, nem poderá apoiar-se em qualquer auxílio (de flutuação ou bordas
da piscina) durante a prova. A cabeça deve estar sempre fora da água, sendo proibido
16
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
V - O candidato que tiver sua atenção chamada por três vezes, por estar flutuando
fora do padrão (normas estabelecidas), terá sua prova interrompida e o objetivo
considerado como não alcançado.
10) Marcha
I - Marchar em percurso por estradas. Caso haja desnível no percurso, esse
deverá ser suave e, na medida do possível, compensado por um desnível inverso (nesse
caso, é ideal que a chegada coincida com a largada).
II - Será realizada com uniforme 9º D2 ou uniforme de combate correspondente,
armado de fuzil (com carregador), facão de mato, equipamento (fardo aberto) e mochila
(fardo de combate).
III - O equipamento (fardo aberto) será composto de:
a) cinto NA e suspensório;
17
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
d) um facão de mato.
4. PREPARAÇÃO ORGÂNICA
Sendo o COS um curso de especialização de combate, com características próprias
inerentes ao ambiente operacional de selva, para obter êxito nele é importante que o
candidato esteja em excelente condição orgânica.
Cuidados prévios com a saúde, particularmente a bucal, e com relação às doenças
crônicas necessitam ser tomados pelo candidato. Durante o curso, medicamentos só
devem ser ministrados com orientação médica.
A imunização por meio de vacinas (antitetânica, febre amarela, hepatite B, dengue)
auxiliará na prevenção de doenças.
É importante que os militares que apresentem doenças crônicas e articulares realizem
uma preparação específica, estando cientes que essas ocorrências poderão interferir no
seu desempenho durante o curso.
Os candidatos ao Curso de Operações na Selva NÃO DEVERÃO fazer uso de
anabolizantes, compostos proteicos, energéticos ou substâncias, que visem à redução de
peso, e outros de origem sintética para o aumento da força e do tônus muscular. Além
disso, ressalta-se que não ingerir medicamentos que busquem a correção de problemas
graves de alergia ou doença infectocontagiosa é de suma importância para o rendimento
do aluno durante a realização do COS.
Os candidatos deverão seguir estas recomendações com uma antecedência de, pelo
menos, 6 (seis) meses antes do início do curso.
Os candidatos preencherão o Termo de compromisso de Não Utilização de
18
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
a. Orientações Nutricionais
Uma alimentação balanceada também é fator que deve ser alvo de atenção do
candidato. Se possível, deve-se seguir a orientação de um nutricionista. Tudo isso permitirá
que o futuro aluno possa iniciar o COS em condições de suportar os esforços físicos
intensos e prolongados, agravado pelo fato de a maioria das atividades do curso serem
desenvolvidas num ambiente simulado de estresse de combate. Abaixo, seguem algumas
orientações nutricionais para a fase preparatória do curso confeccionadas pela Tenente
AMINA CHAIN COSTA, nutricionista e pesquisadora do Instituto de Pesquisa da
Capacitação Física do Exército (IPCFEx).
1) Sugestões
a) Pontos Importantes:
- O momento da oferta dos nutrientes é fundamental para a performance;
- Uma alimentação equilibrada em relação a energia e os nutrientes está
relacionada a melhor performance e recuperação mais rápida;
- A combinação entre o momento da oferta de nutrientes e o descanso é
essencial; e
- Essas orientações nutricionais não são individualizadas, são orientações
nutricionais gerais para prática de exercício físico. Para um acompanhamento
personalizado procure um nutricionista.
Disciplina Assunto
Disciplina Assunto
21
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
Técnicas aeromóveis.
Armamento e munição (Pst 9mm M973, Pst 9mm M975, Pst 9mm
GC MD1, PARA-FAL 7,62mm M964, Fuzil Ass 5,56mm IA2,
espingardas de diversos calibres, Mtr “MAG”, AT-4, Mrt 60mm e
81mm, Gr M e Gr Bc), Metralhadora Mini Mitrailleuse (Mtr MINIMI).
Tiro de Combate.
Disciplina Assunto
22
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
(TAI)].
Disciplina Assunto
Operações de Resistência.
23
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
Experimental -2022.
IP 72-20 - O Batalhão de Infantaria de Selva.
IP 90-1-1 - Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel.
IP 100-3 - Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre.
MD30-M-01/02/03 - Doutrina de Operações Conjuntas.
MD33-M-02 - Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções
Cartográficas das Forças Armadas.
MD34-M-03 - Manual de Emprego do Direito Internacional dos Conflitos Armados.
MD51-M-04 - Doutrina Militar de Defesa.
MD33-M-15 - Manual de Operações Ribeirinhas.
Normas de Conduta para Emprego de Tropa do Comando Militar da Amazônia
(NCET), Edição 2023 (Acesso via 2ª Seção).
C 5-25 - Manual de Explosivos e Destruições.
ICOM IC-A24 - Manual de Instruções de Equipamento Rádio.
Manual de Operação RF 7800V-HH – Falcon III.
Manual de Operação MPR 9600 – Falcon II.
O candidato deve estar atento em relação às atualizações doutrinárias dos
Manuais de Campanha, dos Cadernos de Instrução e das Instruções
Provisórias. O candidato pode encontrar as publicações atualizadas no
Portal de Doutrina do Exército ou no Portal do Preparo do Comando de
Operações Terrestres (COTER) nos sites: http://www.cdoutex.eb.mil.br e
https://portaldopreparo.eb.mil.br ou, ainda, na Biblioteca Digital do Exército
(BDEx) no site: https://bdex.eb.mil.br
BLOCOS DE APLICAÇÃO
VIDA NA
SELVA
OPERAÇÕES
PATRULHAS OPERAÇÕES
COMPLEMENTARES
TÉCNICAS
ESPECIAIS
OFICINAS DE APLICAÇÃO
Fz 7,62mm/
EXPLOSIVOS E NÓS E
Fz 5,56mm Mtr MAG Mrt 60mm COMUNICAÇÕES
DESTRUIÇÕES
GPS
AMARRAÇÕES
IA2
b) O teste será de caráter individual (exceção feita à oficina do Morteiro 60mm, que
será em dupla) e eminentemente prático, sendo imposto um tempo específico para a
execução das tarefas durante a oficina. Haverá um intervalo de 5 (cinco) minutos entre
cada oficina.
26
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
6. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA
O COS tem como objetivo especializar militares para participar de operações militares
em ambiente operacional de selva. Para isso, o Guerreiro de Selva precisa possuir
capacidades para enfrentar, nas melhores condições possíveis, situações peculiares e
desafiadoras típicas das operações na selva. Em virtude disso, cresce de importância, no
decorrer dos Cursos, o desenvolvimento de diversas ATITUDES previstas no Perfil
Profissiográfico (PP) do COS, em que se destacam: INICIATIVA, EQUILÍBRIO
EMOCIONAL, PERSISTÊNCIA, RUSTICIDADE, DECISÃO, DEDICAÇÃO,
FLEXIBILIDADE e CAMARADAGEM.
Na busca da excelência para estimular o desenvolvimento dessas atitudes nos alunos,
são realizadas diversas atividades, que aliadas ao tempo prolongado do curso acabam
caracterizando fatores de estresse. Para que o aluno possa lidar da melhor forma possível
com esses fatores de estresse, alguns cuidados podem ser adotados antes do início do
curso, como:
a. Conhecimento dos sintomas físicos de estresse:
1) respiratórios – falta de ar, tontura, sensação de haver algo pesado sobre o peito;
2) cardiovasculares – palpitação, taquicardia, elevação da pressão arterial;
27
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
7. PREPARAÇÃO DO MATERIAL
O candidato deverá priorizar a qualidade dos materiais para que o seu desempenho
individual não seja prejudicado devido à inoperância dos instrumentos, das ferramentas e
dos materiais adquiridos. É cabível ressaltar que o clima quente e úmido da selva, bem
como as atividades desgastantes do curso, acarretam grande desgaste dos meios, por
exemplo, o efeito da oxidação.
Quando o aluno, durante o curso, for deslocado para as Bases de Instrução, localizadas
na área do Campo de Instrução General Sampaio Maia (CIGSM), conduzirá seus fardos
aberto, de combate e de bagagem. Portanto, recomenda-se que, ao final da semana de
28
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
29
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
9. OUTRAS PRESCRIÇÕES
a. Antes da semana de mobilização,
1) O candidato deverá preencher o Formulário de dados pessoais, que encontra-se
disponibilizado nos seguinte caminhos:
a) Link: FORMULÁRIO DE DADOS PESSOAIS (https://forms.gle/9ZKu5G6ujh7BX9zeA)
b) QR Code:
b. Na semana de mobilização
1) Para a efetivação da matrícula no COS, o candidato realizará no CIGS a Avaliação
Psicológica, o TCM e o EAFD. O candidato deverá portar todos os exames previstos,
juntamente com cópia autenticada da ata da inspeção de saúde que o julgou apto para o
COS em sua guarnição de origem, e uma cópia do Boletim que publicou a referida Ata.
2) Na ocasião de sua apresentação neste Estabelecimento de Ensino, no início da
Semana de Mobilização, o candidato deverá estar de posse de Ficha Individual do SiCaPEx
atualizada, juntamente com duas fotos 3x4 com o 9° uniforme, sem cobertura, com
identificação do nome do candidato e da OM visíveis (sutaches) e cópia da identidade
militar.
3) Durante o curso, o aluno deverá manter o corte do cabelo com a máquina Nr 1,
inclusive para as militares do sexo feminino. Em algumas situações será permitido o uso do
cabelo fora desse padrão, de acordo com as orientações do Coordenador do Curso.
4) É terminantemente proibida a automedicação, ingestão de suplementos
militares e a utilização de estimulantes musculares, mais conhecidos como
“bombas”.
31
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
10. DIVERSOS
a. ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA
Senhor, Tu que ordenaste ao Guerreiro de Selva,
Sobrepujai todos os vossos oponentes.
Dai-nos hoje da floresta:
A sobriedade para persistir,
A paciência para emboscar,
A perseverança para sobreviver,
A astúcia para dissimular,
A fé para resistir e vencer;
E dai-nos também, Senhor,
32
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
1. Tenha iniciativa, pois não receberá ordens para todas as situações. Tenha em vista
o objetivo final.
2. Procure a surpresa por todos os modos.
3. Mantenha seu corpo, armamento e equipamento em boas condições.
4. Aprenda a suportar o desconforto e a fadiga sem queixar-se e seja moderado em
suas necessidades.
5. Pense e aja como caçador, não como caça.
6. Combata sempre com inteligência e seja o mais ardiloso.
SELVA !
Autor: Ten Cel Gélio Augusto Barbosa Fregapani (6° Comandante do CIGS - 1980/81)
c. CANÇÃO DO CIGS
33
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
Estribilho
Nós somos uma tropa de vanguarda,
Para quem o perigo não existe,
Com orgulho usamos esta farda,
Investindo com as armas sempre em riste.
Autor: Oswaldo do Passo Matoso Maia. Modificada pelo General de Exército Leônidas
Pires Gonçalves e pelo Tenente-Coronel Lauro Augusto Andrade Pastor Almeida
34
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
ANEXO A
1. OBJETIVO
2. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Organização do plano
Durante a semana, o militar deverá realizar os quatro módulos de treinamento em
sequência (A, B, C e D), compostos por duas sessões de treino (o candidato deverá realizar
as sessões em jornadas diferentes: manhã, tarde ou noite). Além disso, o militar deverá
seguir as orientações constantes do quadro de observações.
35
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
b. Aquecimento / alongamento
Antes do exercício:
Durante o exercício:
Depois do exercício:
Para a reposição do líquido perdido, o peso corporal deve ser medido antes e após
o exercício. Para cada quilo perdido, deve ser ingerido, de forma fracionada, cerca de 1
(um) litro de água ou outro líquido.
O líquido a ser ingerido, preferencialmente, deve estar fresco (15 a 22°C).
d. Orientações Nutricionais:
Realizar de quatro a seis refeições ao dia, incluindo, em todas elas, alimentos fontes
de carboidratos. Evite pular as refeições (intervalos de três horas):
- café da manhã e lanche da tarde: leite e/ou derivados, vitaminas de frutas, pão ou
biscoito, fruta e cereais;
- colação (lanche rápido no meio da manhã): sucos, frutas, cereais integrais, frutas
36
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
desidratadas e biscoitos;
- almoço e jantar: verduras, legumes, arroz, feijão, carne ou frango ou peixe, batata
ou massa ou farinha e fruta; e
37
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
sua necessidade de acordo com seu objetivo. Somente esse profissional, com base
na avaliação individual de cada candidato, poderá orientar o adequado consumo de
suplementação alimentar. Vale ressaltar que a suplementação não substitui as
refeições diárias.
e. Treinamento neuromuscular
f. Lutas
g. Natação
h. Marchas
38
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
39
Guerra na Selva, um teste eficaz!
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
SEMANA 1
Natação:
Corrida: - 500 m estilo livre
Realização de avaliação diagnóstica dos testes de entrada - Distância 10 km - 3x15 m nado submerso
Sessão 1 (EAF) em três dias consecutivos* - 6 min por km - 5 min de flutuação
(sunga de banho)
* O militar deverá realizar todas as provas com intensidade máxima, mesmo que não tenha condições de atingir
Observações todos os índices mínimos. O objetivo é o de levantar deficiências com relação ao teste de entrada e comparar o
desempenho com o teste a ser repetido na Semana 8.
SEMANA 2
Ginástica Básica:
Natação: - 7 repetições TIA:
Corrida: - 100 m livre - 3 x 1000 metros
Sessão 1 - Distância 10 km - 2x200 m nado peito Corrida: - Tempo 4 min
- 5 min 30 seg por km - 10 min flutuação
- Distância 5 km - Intervalo 3 min
(sunga de banho)
- 4 min 30 seg por km
Natação:
Neuromuscular: - 200 m livre
Neuromuscular: - 6x100 m nado peito
Sessão 2 - CORE
- Membros superiores - 2x25 m nado submerso
- Membros inferiores - 10 min flutuação
(sunga de banho)
SEMANA 3
Natação:
Ginástica Básica: Ginástica Básica:
- 9 repetições - 100 m livre
- 9 repetições
Neuromuscular: - 10 min flutuação
Sessão 1 - 10 min nado peito
Corrida: - CORE Corrida:
- 25 m nado submerso
- Distância 8 km - Distância 5 km
- 15 min flutuação
- 5 min 30 seg por km - 4 min 30 seg por km
(fardado)
Natação: Natação:
- 200 m livre - 200 m livre Neuromuscular:
Sessão 2 - 4x200 m nado peito - 5x200 m nado peito Neuromuscular:
- CORE
- 1x25 m nado submerso - 2x25 m nado submerso - CORE
- Membros inferiores
- 10 min flutuação - 15 min flutuação
(fardado sem coturno) (fardado sem coturno)
SEMANA 4
SEMANA 5
Corrida: Neuromuscular:
Sessão 2 - - - Distância 8 km - CORE
- 5 min por km - Membros inferiores
SEMANA 6
SEMANA 7
SEMANA 8
Natação:
- 200 m livre
Realização de avaliação diagnóstica constando dos - 1x200 m nado peito Corrida:
Sessão 1
testes de entrada (EAF) em três dias consecutivos* - 2x25 m nado submerso - Distância 3 km
- 15 min flutuação - Livre
- Apneia 30, 45, 60 e 75
seg (fardado)
* O militar deverá realizar todas as provas com intensidade máxima, mesmo que não tenha condições de
Observações atingir todos os índices mínimos. O objetivo é o de verificar deficiências com relação ao teste de entrada
e comparar o desempenho com o teste realizado na Semana 1.
SEMANA 9
SEMANA 10
SEMANA 11
SEMANA 12
Natação:
Corrida: - 600 m nado peito
Sessão 1 - Distância 4 km Neuromuscular: Neuromuscular: - 15 min flutuação (4kg)*
- 4 min 40 seg por km - CORE - Membros inferiores - Apneia 30 e 60 seg
(calça e coturno) (fardado e equipado)
* Lastro de 4 kg
Natação:
- 400 m livre
- 15 min flutuação (4kg)
- 2x25 m nado submerso
Sessão 2 Circuito Operacional:
- Apneia 30, 45 e 60 seg - -
- 2 passagens (fardado e equipado)
- Desequipagem
- Apneia 30, 45 e 60 seg
* Lastro de 4 kg
O candidato deverá realizar um dia na semana:
- Flexão na barra fixa: repetição máxima;
Observações
- Flexão de braços: repetição máxima; e
- Subida na corda vertical: 1 subida de 4 metros sem o auxílio dos pés.
SEMANA 13
SEMANA 14
SELVA SEMANA 15
SEMANA 16
ANEXO B
PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO
AO CURSO DE OPERAÇÕES NA SELVA (COS)
TEMA 4 – COMUNICAÇÕES
segurança das comunicações. (Capítulo VII, Artigos I/II/IV, Manual C 24-18 – Emprego do
Rádio em Campanha)
- Segurança das Comunicações (Manual C 24-50 – Segurança das Comunicações)
1) Introdução: noções fundamentais. (Capítulo I, Manual C 24-50 – Segurança das
Comunicações)
2) Segurança das comunicações: segurança do material, segurança da exploração,
segurança criptográfica (criptografia lápis e papel por chave simples, dupla e substituição).
(Capítulo II, Manual C 24-50 – Segurança das Comunicações)
3) Sistemas de Autenticação: noções fundamentais, Sistemas de autenticação de
emergência para pequenos escalões. (Capítulo III, Artigos I/II, Manual C 24-50 –
Segurança das Comunicações)
- Emprego da Guerra Eletrônica (Manual C 34-1 – Emprego da Guerra Eletrônica)
- Divisões da guerra eletrônica: medidas de proteção eletrônica. (Capítulo III, Artigo
III, Manual C 34-1 – Emprego da Guerra Eletrônica)
- As Comunicações no Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel (Manual CI 90-
1/1 – Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel)
1) Zona de Pouso de Helicóptero (ZPH): comunicações. (Capítulo IV, Parágrafo IX,
Manual CI 90- 1/1 – Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel)
- Rádio Falcon II MPR 9600 (Manual de Operação MPR 9600 – Falcon II)
- Introdução: descrição do equipamento, configuração básica: itens inclusos,
conjunto mpr-9600, ligar o equipamento, operações básicas, controles, ajuste da
frequência, descrição dos recursos do equipamento, programação, montagem e
instalação, exploração rádio do equipamento. (Capítulo I, Pág 16-18; Capítulo II)
- Rádio Falcon III RF 7800V-HH (Manual de Operação RF 7800V-HH – Falcon III)
- Introdução: descrição do equipamento, configuração básica: itens inclusos,
conjunto rf-7800v-hh, ligar o equipamento, operações básicas, controles, ajuste da
frequência, descrição dos recursos do equipamento, programação, montagem e
instalação, exploração rádio do equipamento.
- Rastreador Satelital Spot GEN 3/X (Manual de Operação do Spot Gen 3/X )
- Introdução: Operações básicas do equipamento, envio de mensagens
ostensivas/"check-in", rastreamento, descrição do painel, especificações
- Rádio HT Motorola APX2000/XTS1500 (Manual de Operação Motorola)
- Introdução: descrição do equipamento, configuração básica: ligar o equipamento,
operações básicas, controles, ajuste do canal, descrição dos recursos do equipamento,
Assalto 5,56 IA2, Cap III, itens 3,1 e 3.2; Cap IV, itens 4.1 e 4.2).
- Fuzil Para-FAL 7,62 mm
- Medidas Preliminares, desmontagem e montagem em 1º escalão.
- Tiro de combate (EB70-CI-11.416- Caderno de Instrução de Tiro de Combate;
Capítulos I, II e III).
TEMA 7 – PATRULHA
- Patrulhas de Reconhecimento
- Peculiaridades de uma patrulha de reconhecimento. (Páginas 2-12 a 2-15 do
Caderno de Instrução EB70-CI11.450).
- Patrulhas de Combate
- Peculiaridades de uma patrulha de combate. (Páginas 2-15 a 2-35 do Caderno de
Instrução EB70-CI11.450).
- Patrulhas em Ambiente Ribeirinho
- Patrulhas com características Especiais: patrulha fluvial. (Páginas 5-7 a 5-19 do
Caderno de Instrução EB70-CI11.450).
- Patrulhas Aeromóveis
- Patrulhas com características Especiais: patrulhas aeromóveis. (Páginas 5-1 a 5-
5 do Caderno de Instrução EB70-CI11.450).
- Planejamento e utilização do tempo
1) Planejamento e preparação das patrulhas: providências iniciais. (Páginas 3-1, 3-
3 a 3-9, páginas A-7 a A-12 do Caderno de Instrução EB70-CI11.450).
2) Patrulhas em ambientes especiais: patrulha em área de selva. (Páginas 4-17 a
4-24 do Caderno de Instrução EB70-CI11.450).
- Conceitos Doutrinários
1) Classificação das operações. (Manual EB70-MC-10.223 – Operações, Cap II,
itens 2.6, pág 2-9).
2) Operações básicas. (Manual EB70-MC-10.223 – Operações, Cap III).
3) Operações complementares: operações aeromóveis, operações contra forças
irregulares, junção, transposição de curso d'água, operações ribeirinhas e em área
edificada. (Manual EB70-MC-10.223 – Operações, Cap IV, itens 4.2, 4.5, 4.11, 4.13, 4.15
e 4.18).
4) Doutrina que estabelece os fundamentos do emprego da força terrestre na área
estratégica amazônica (IP 100-3 – Bases para a Modernização do Doutrina de Emprego da
Força Terrestre, itens 4.2, 4.5 e 4.6).
- O Batalhão de Infantaria de Selva nas Operações Ofensivas
1) Tipos de operações ofensivas. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 3-
3).
2) Características das operações ofensivas na selva. (IP 72-20 Batalhão de
Infantaria de Selva, item 3-2).
3) Marcha para o combate fluvial. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, Cap 3,
Art II, item 3-6).
4) Ataque coordenado. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, Cap 3, Art IV, item
3-8 até 3-13 ou EB70-MC-10-210 Operações na Selva, item 4.2.2.4.3)
- O Batalhão de Infantaria de Selva nas Operações Defensivas
1) Missão e finalidade. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 4-1).
2) Fundamentos. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 4-3).
3) Execução da defesa de área como um ponto forte. (IP 72-20 Batalhão de
Infantaria de Selva, item 4-7 ou EB70-MC-10-210 Operações na Selva, item 4.3).
4) Defesa de localidade. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, Cap 4, Art III,
item 4-8 até 4-10).
- O Batalhão de Infantaria de Selva nas Operações Ribeirinhas
1) Conceitos Básicos das operações ribeirinhas. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria
de Selva, item 5-1 até 5-6).
2) Fases das operações ribeirinhas. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item
5-7 até 5-12).
3) O Bloqueio fluvial. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 5-13 e 5-14).
4) O Batalhão de infantaria de selva no assalto ribeirinho. (IP 72-20 Batalhão de
Infantaria de Selva, item 5-15, 5-16 e 5-17 ou 17 ou EB70-MC-10-210 Operações na Selva,
item 5.2).
- O Batalhão de Infantaria de Selva nas Operações de Características Especiais
1) Substituição em posição. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 7-3).
2) Substituição na defesa. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 7-5).
3) Junção. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, item 7-7 e 7-8, focando nas
letras “e”, “f” e “g”, que tratam sobre a comunicação das tropas durante uma junção).
- Combate em localidade típica da Amazônia Legal
- Ataque à localidade típica de selva. (IP 72-20 Batalhão de Infantaria de Selva, Art
V, item 3-15 até 3-17).
- O Emprego do BIS nas atividades logísticas
- Particularidades das atividades logísticas no ambiente operacional amazônico.
(EB70-MC-10-210 Operações na Selva, item 6.6.).
- Operações de cooperação e coordenação com Agências. (Manual EB70-MC-
10.223 Operações, Cap III, item 3.4, páginas 3-14 a 3-19)
1) Garantia dos poderes constitucionais.
2) Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
3) Atribuições subsidiárias.
4) Lei nº 6.634 de 2 de maio de 1979, que dispõe sobre a faixa de fronteira.
- Operações de cooperação e coordenação com Agências (legislações diversas).
1) Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas
gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. (Capítulo VI –
das disposições complementares).
2) Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004, que dispõe sobre as
normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
3) Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, que altera a Lei
Complementar nº 97. (Art 16-A, § VII do Art 18).
4) Decreto nº 4.411, de 7 de outubro de 2002, que dispõe sobre a atuação das
Forças Armadas e da Polícia Federal nas unidades de conservação e dá outras
providências.
SEMANA 1
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
68
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 2
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
1. PROCESSO DE 3. PLANEJAMENTO DA
ORIENTAÇÃO E 8. INFILTRAÇÃO
ORIENTAÇÃO EXPEDITA 6. ORIENTAÇÃO FLUVIAL
NAVEGAÇÃO NAVEGAÇÃO AQUÁTICA NOTURNA
5. PLANEJAMENTO DA
4. COMBATE CORPO A
2. TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO NAVEGAÇÃO 7. EMBARCAÇÕES
CORPO 9. TRANSPOSIÇÃO DE
DE GPS FLUVIAIS MILITARES
CURSO D'ÁGUA
O candidato deverá separar os seguintes materiais para o - Manual C 21-78 – Transposição de Obstáculos.
estudo:
- Manual C 21-74 – Instrução Individual para o Combate.
OBSERVAÇÕES - EB70-CI-11.466 – Sobrevivência na Selva.
- Manual C 21-26 – Leitura de Cartas e Fotografias Aéreas.
- EB 70 CI-11-414 – Combate Corpo a Corpo.
69
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 3
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
O candidato deverá separar o seguinte material para o estudo: - Manual C 24-18 – Emprego do Rádio em Campanha).
70
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 4
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
3. SISTEMA DE LANÇAMENTO
EXPLOSIVOS E 1. NOÇÕES TEÓRICAS 2. ACESSÓRIOS DE 4. ESCORVAMENTO DE 5. CÁLCULO DE
DE FOGO E PREPARAÇÃO DE
DESTRUIÇÕES SOBRE EXPLOSIVOS DESTRUIÇÃO CARGAS EXPLOSIVAS. COLOCAÇÃO DE
CARGAS
CARGAS.
71
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 5
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
2. TIPOS DE
1. OPERAÇÃO DE UMA
BALIZAMENTO.
TÉCNICAS - ZONA DE POUSO DE - -
AEROMÓVEIS HELICÓPTERO (ZPH).
3. COMUNICAÇÕES.
O candidato deverá separar o seguinte material para o - IP 90-1-1 – Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel, itens 4-5.
estudo:
- IP 90-1-1 – Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel, itens 4-9.
OBSERVAÇÕES - Manual C 23-1 – Tiro das Armas Portáteis – 1ª parte –
Fuzil – Cap 6.
- IP 90-1-1 – Assalto Aeromóvel e Infiltração Aeromóvel,
itens 4-1.
72
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 6
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
6. PLANEJAMENTO DOS
3. PATRULHAS DESLOCAMENTOS 9. TÉCNICA DE
AEROMÓVEIS
(CARTA E CAIXÃO AÇÃO NOO OBJETIVO
PATRULHA DE AREIA): (TAO)
4. PLANEJAMENTO E
1. METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO DO
2. PATRULHAS DE 7. PLANEJAMENTO DO 10. TÉCNICA DE AÇÃO
PLANEJAMENTO DE TEMPO:
RECONHECIMENTO RECONHECIMENTO/ IMEDIATA (TAI)
PATRULHAS ELABORAÇÃO E
5. PLANEJAMENTO DA EMISSÃO DA ORDEM 11. ELABORAÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DE
PREPARATÓRIA EMISSÃO DA ORDEM À
PESSOAL E MATERIAL
PATRULHA
(QOPM)
8. ÁREA DE REUNIÃO
73
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 7
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
74
Curso de Operações na Selva – Orientação ao Candidato
SEMANA 8
ASSUNTO SEGUNDA – FEIRA TERÇA – FEIRA QUARTA – FEIRA QUINTA – FEIRA SEXTA – FEIRA
5. O COMBATE DE
RESISTÊNCIA
2. FUNDAMENTOS DO
COMBATE DE 3. ORGANIZAÇÃO DA 4. ESTRUTURAÇÃO DAS
1. INTRODUÇÃO COMBATE DE
RESISTÊNCIA ÁREA DE RESISTÊNCIA FORÇAS DE RESISTÊNCIA
RESISTÊNCIA 6. AS FUNÇÕES DE
COMBATE
7. ANEXO ÚNICO
75
Curso de Operações na Selva - Orientação ao Candidato
ANEXO C
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS
deverá estar no armário da Divisão de Alunos para utilização nas semanas de mobilização
e desmobilização. Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos
rasgados/telados etc.).
A bandeira permanece no uniforme. Os alunos de Nações Amigas devem utilizar a
bandeira de seus respectivos países e os alunos de Forças Auxiliares devem utilizar a
bandeira de seus Estados.
É terminantemente proibido confeccionar fundos falsos ou costurar material que
possa ajudar o aluno na flutuabilidade.
É aconselhável reforçar as costuras e os botões de todos os uniformes, dos coturnos
e da mochila.
Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida (primeira
passagem do cadarço por baixo) e não poderão ter presilhas nos cadarços. É ideal que os
coturnos estejam amaciados, evitando, assim, a criação de bolhas nos pés. Não é permitida
a utilização de coturno com zíper. A utilização do coturno selva modelo novo é opcional.
1. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO
a. Modelo 1
Obs: deverão ser conduzidos esparadrapos reservas com o número de aluno para que seja
feita a substituição ao longo da fase.
b. Modelo 2
2. MATERIAIS OBRIGATÓRIOS
Uma boa preparação do material contribuirá para o êxito no curso. Será apresentado
neste tópico o material que deverá ser providenciado pelo candidato para constituição dos
fardos aberto, de combate e de bagagem. Vale ressaltar que alguns dos materiais de
campanha descritos abaixo poderão ser cautelados, de acordo com a disponibilidade e
quantidade. O candidato deverá entrar em contato com a Divisão de Alunos para averiguar.
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
Par de plaquetas de Fornecido mediante indenização junto à Divisão de
01
Identificação (*) Alunos
Marcas de boa qualidade
Apito 01
Ex: Fox 40 Classic
Impermeável e velada, marcas de boa qualidade
Lanterna pequena 01
Ex: “MAG”lite solitaire, mini “MAG”lite
Canivete modelo Marcas de boa qualidade
01
multiuso Ex: leatherman, victorinox, stanley
Relógio de pulso 01 Resistente a impactos e à água
Protetor de relógio 01 Verde ou camuflado
Bússola com ponto
luminoso graduada 01 Marcas de boa qualidade Ex: silva, brunton ou suunto
em graus
Cinto 01 Modelo NA
(*) É facultado ao candidato providenciar seu par de plaquetas em outro local, devendo constar
os seguintes dados: Posto/Graduação, Nome de Guerra, TS, Fator RH, Identidade, Prec CP. Além
disso, deve discriminar se é alérgico ou não, sendo que no caso de positivo deve definir a alergia.
Deve ser ancorado ao pescoço com cordel velame unindo as pontas com fogo.
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
Americana ou nacional
Mochila 01
Grande capacidade
Rede de selva 01 Modelo utilizado nas OM
Lona preta 01 1,20mx0,80m (para organizar os materiais do cerimonial)
Kit higiene 01 -
Kit sobrevivência 01 -
Kit Primeiros
01 -
Socorros
- Torniquete de manejo
- Selo de tórax
- Bandagem tipo israelense
Kit APH Tático
01 - Fita autoadesiva
- Gaze estéril comprimida
- Manta térmica
- Tesoura ponta romba
(1) O torniquete não tem necessidade de ser homologado pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA) e deverá ser específico para treinamento (cor azul).
(2) Está autorizado ao candidato trazer luva tática, bandoleira, protetor auricular e
óculos de proteção particulares, de boa qualidade e que esteja habituado a utilizar.
Eles poderão ser empregados nas instruções de tiro e podem influenciar no
desempenho do aluno.
(4) O Kit de atendimento pré-hospitalar (APH) deverá ser adquirido pelo candidato
e ser acondicionado em um porta-kit identificado (cruz vermelha), como nos exemplos
abaixo:
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
Saco V.O
(obrigatoriamente 01 Pode ser Bolsa T-10 (obrigatoriamente verde)
verde)
Cadeado 01 Chave ou segredo (recomendável)
Par de coturno de
01 Lona verde
muda
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
Cadeado 01 Porta do armário
Uniforme 8º B2 ou similar
01 Solenidade de brevetação
para demais Forças e
Nações Amigas
Com velcros, para utilização nas Semanas de
Uniforme 9º B2
01 Mobilização e Desmobilização
(Operacional)
Foto 3x4 fardado 02 9° Uniforme sem cobertura
Foto 3x4 civil 02 -
(2) O item bandoleira acima descrito só será fornecido pelo CIGS na quantidade
de 1 (uma) por aluno.
a. Materiais diversos
QNT
ITEM OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
Alicate multiuso 01 Fardo de combate
Fita Silver Tape 01 Fardo de Bagagem
Fita isolante 01 Fardo aberto
Abafador para tiro 01 Fardo de combate
Acessórios para o Fuzil
- Punho vertical, Handgrip, Zarelhos modulares
5,56mm IA2
Mochila de hidratação
01 Fardo de combate
(“camelbak”)
Banco de campanha 01 Fardo de bagagem
Materiais para reposição
Fardo de combate e bagagem
dos kits -
Kit caixão de areia para Poderão ser retirados os itens essenciais do kit caixão de
01
missões continuadas areia coletivo
Pilha AA 12 Serão utilizadas em média 4 pilhas por fase
Kit Sobrevivência
ITEM
Apito
Vela
Isqueiro
Lanterna pequena
Pilha AA
Purificador de água (exemplo: Clorin, Hidrosteril)
Anzol 4, 3/0 e 7/0
Chumbadas variadas
Isca artificial de meia-água pequena
Linha Pesca 0,20 a 0,30 mm
Zagaia 2 ou 3 dentes
Espelho Sinalizador
Fita isolante
Kit Camuflagem
ITEM
Espelho
Camuflagem Verde
Camuflagem Preta
ITEM
Pó xadrez verde
Pó xadrez vermelho
Pó xadrez marrom
Pó xadrez preto
Pó xadrez azul
Pó xadrez amarelo
Cordéis de lã coloridos
Bocal para lâmpada pequena 127V
Lâmpada pequena 127V
Interruptores de 3 teclas
Caneta para quadro branco ponta média 2.0 mm nas cores
vermelha, azul, preta e verde (uma unidade de cada)
Bonecos militares
Miniaturas de aeronaves
Miniaturas de viaturas militares
Miniaturas de veículos civis
Miniaturas de embarcações
Etiquetas plastificadas (3cm x 10cm)
Miniaturas de edificações
Tesoura
Papel contact
Tela de arame
Fio de arame
Algodão
Espuma
Blocos de madeiras de diversos tamanhos
Peneira
Borrifador
Réguas 50cm
Serragem tingida
Pá e enxada
Colher de pedreiro
Tinta spray de diversas cores
Cartolinas de diversas cores
Alarmes sonoros
Alarmes visuais
ITEM
Situação
Missão
Quadro-horário
Organograma
Comunicações
QOPM (deverá ser solicitado o modelo por ocasião da
semana de mobilização)
Q3OM
Esquema de manobra
TAI
Situações de contingência
Planejamento do ensaio
Plano de carregamento e embarque
PRPO
Ordem de movimento
QAN
Estória cobertura coletiva
ITEM
Graxa
Escova para graxa
Escova para limpeza
ITEM
Caneta retroprojetor preta/azul/vermelha
Caneta 4 cores
Bloco pequeno impermeável
Escalímetro
Kit Costura
ITEM
Bombacha
Linha verde ou preta
Botões verde ou preto
Agulhas
Kit Anotações
ITEM
Prancheta pequena
Escalímetro
Calculadora
Transferidor
Caderno pequeno (202 x 140mm - planejamento)
Lapiseira
Grafite
Borracha
Caneta 4 cores
Caneta retroprojetor preta e azul ponta fina
Estilete
Álcool em gel
Papel contact
Lápis para colorir
Cola
Esquadro (não é necessário o par)
Fita adesiva transparente 50 x 50
Pano (perfex)
Nórmografo A-6 (preferencialmente marca TRIDENT)
ITEM
Cordel para PARA-FAL 7,62 mm e Fuzil Ass 5,56 mm IA2
Panos para limpeza
Óleo lubrificante
Óleo desengripante
Escova pequena
Chave de fenda de 5 mm
Pincel
Lenço tático (Cor clara. Ex: amarelo) - recomendável
Chave de clicar
ITEM
Luva de procedimentos nitrílica
Esparadrapo
Antisséptico
Gaze
Atadura
Rifocina ou andolba
Fio Agulhado
Soro Fisiológico 500ml
Soro Glicosado 500ml
Ampola Solução de Glicose 25%
Ampola Solução de Glicose 50%
Equipo nº 18 ou 20
Gelco nº 18 ou 20
Obs: Os itens em vermelho são de caráter
OBRIGATÓRIO.
ITEM
Cordel para PARA-FAL 7,62 mm e Fuzil Ass 5,56 mm IA2
Pano
Óleo
Escova pequena
ITEM
Pomada antifúngica
Toalha mágica (secagem rápida)
Hipoglós/Minancora
Agulha para bolhas
Talco neutro
Spray antibacteriano (tipo rifocina)
Esparadrapo impermeável
Meias de muda
Kit Higiene
ITEM
Creme dental
Escova dental
Fio dental
Creme de barbear
Aparelho de barbear
Lâminas de barbear
Sabonete
Cortador de unha
Papel higiênico separado do kit (mochila)
Toalha alta absorção separada do kit (mochila)
Obs: ainda que o conteúdo previsto nos kits seja uma SUGESTÃO, a existência deles é de
caráter OBRIGATÓRIO.
“Gandoleta”
Capacidade de colocação de
placa balística tipo I I I A
Porta “treco”
Porta kit APH