Aula 1 - Sociologia I
Aula 1 - Sociologia I
Aula 1 - Sociologia I
Sociologia I
O que é
Sociologia
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Sumário
Objetivo da Aula 1
Versão 2.1 1
Olá! Bem-vindo a nossa primeira aula!
Na aula de hoje buscaremos responder a seguinte pergunta: “- O que é
Sociologia?”.
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Revolução Industrial foi o período compreendido entre os séculos XVIII ao XIX, cuja principal
característica foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado com uso de máquinas.
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A sociologia é tida por muitos como uma ciência contraditória. Questões
como: “Para que serve?” ou “Para quem serve?”, fizeram com que esta disci-
plina fosse interpretada em determinados momentos históricos como conser-
vadora ou, até mesmo como revolucionária. Daí o motivo de sua contradição.
2. Definições
“O que é Sociologia?”, evidente que esta questão já foi analisada por
inúmeros sociólogos que a definiram de diversas formas.
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Revolução Estudantil de maio de 1968: Inconformados com a rigidez do sistema educacional
francês estudantes realizaram protestos que atingiram seu auge em maio de 1968. As manifes-
tações se alastraram alcançando os trabalhadores, o que ocasionou uma greve geral na França.
A revolução contribuiu significativamente para a modificação de valores conservadores da socie-
dade francesa na época.
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Já o norte Americano Robert Erza Park e o canadense Ernest Watson
Burgess, responderam que:
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● Na literatura, o escritor anglo-indiano Rudyard Kipling escreveu sobre o Mo-
gli, o menino-lobo.
● Em 1921 duas meninas indianas Amala e Kamala, foram descobertas em
uma caverna vivendo entre lobos, tal qual a história do Mogli. Porém, após
pouco tempo em convívio social, ambas não resistiram e acabaram falecendo.
● Posto isto, existe humanidade fora do contexto social?
a) o pensamento grego;
b) o pensamento cristão; e
c) o pensamento moderno.
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Aristóteles: No contexto desta aula vale destacar a noção construída por Aristóteles em torno de
ideia de o homem ser um animal político por natureza. Isto é, que a cidade é natural e que o fim do
homem é a felicidade. Essa última, por sua vez, só será atingida na cidade (pólis). Portanto, quem
vive fora da cidade organizada ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino).
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cura do bem melhor, a tendência para a realização daquilo que é o seu bem o
impelem para a polis.
Fenômenos sociais podem até hoje serem explicados com base nos en-
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sinamentos de Aristóteles, principalmente a noção de hierarquia social, socie-
dade estamental, entre outros. Mas, isso será estudado noutro momento.
Para refletir
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Período Medieval: Período da história da Europa compreendido principalmente entre os séculos V
e XV. Tem início com a queda do Império Romano e término com a transição para a Idade Moderna.
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Utiliza-se a expressão “pré-sociologia”, pois, como mencionado, a sociologia como ciência só sur-
giu no século XIX. Assim, o período anterior que contribuiu para o seu surgimento é chamado de
“pré-sociologia”.
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lógica ou, até mesmo como anti-sociológica (MASCARO, 2009, p. 45).
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Nada obstante, no início da idade moderna com o Renascimento , posterior-
mente com o iluminismo 7 há uma nova tentativa de explicação social. Trata-se do
período que compreende a passagem do feudalismo 8 para o capitalismo 9 e, pos-
teriormente, com a expansão da burguesia e o surgimento do Estado Moderno.
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Renascimento ou Renascentismo: Período marcado por grandes transformações na cultura, so-
ciedade, economia, política e religião, caracterizando, principalmente, a transição do feudalismo
para o capitalismo.
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Iluminismo: O iluminismo foi um movimento global, filosófico, político, social, econômico e cultu-
ral, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autono-
mia e a emancipação.
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Feudalismo: Organização social e política baseada nas relações servo-contratuais (servis). Tem
suas origens na decadência do Império Romano.
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Capitalismo: Sistema econômico baseado no modo de produção através da propriedade priva-
da dos meios de produção e distribuição. Existe, portanto, o detentor do capital e o trabalhador
assalariado.
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logicamente, vieram antes da sociedade.
Por fim, se no período clássico foi citado Aristóteles como grande ex-
poente, aqui, nas teorias contratualistas, destacam-se Thomas Hobbes, John
Locke, Jean-Jacques Rousseau e, em certa medida, Immanuel Kant.
Para refletir
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dade, bem como, criar instrumentos teóricos para reflexão dos problemas da
sociedade contemporânea.
4. Utilidade da Sociologia
Há, na contemporaneidade, um conceito prévio, um pré-conceito com rela-
ção aos estudos sociológicos e/ou filosóficos. Muitos estudantes não conseguem
compreender a amplitude e magnitude destas matérias e acabam a rotulando de
chata, inútil, meras estatísticas para matemáticos ou cientistas políticos.
Alguma vez você já se perguntou, por exemplo, por que surgiu o Direito
Ambiental?
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fundamental para o entendimento do direito e sua relação com a sociedade.
5. Conclusão
Nesta aula pudemos constatar principalmente o que é a sociologia, as
principais correntes teóricas do pensamento pré-sociológico, o seu principal
objeto de estudo, sua importância e, por fim, a sua utilidade.
6. “Mergulhando no conteúdo”
Caso queira se aprofundar nos temas abordados nesta aula, abaixo es-
tão sugestões de filmes e livros:
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lio A. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales; DCP-FFLCH,
Departamento de Ciencias Politicas, Faculdade de Filosofia Letras e Ciencias
Humanas, USP, Universidade de Sao Paulo. 2006. ISBN: 978-987-1183-47-0.
● Os utilizados nas referências bibliográficas da aula.
7. Referências bibliográficas
ARISTÓTELES. A política. Traduzido por Roberto Leal Ferreira. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasilien-
se, 1994. (Coleção primeiros passos; 57)
Glossário
Imanente: Que está inseparavelmente contido na natureza de um ser ou
de um objeto; inerente.
Metafísica: Que está para além da física. É uma doutrina que busca o
conhecimento da essência das coisas.
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Sociologia Jurídica: Ciência acadêmica que trata da relação entre fatos
sociais e o Direito. Atualmente se orienta pela compreensão do direito para
dignificação da pessoa humana, e não somente na supremacia da forma, da
lei ou, do poder.
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