O Velho e o Mar
O Velho e o Mar
O Velho e o Mar
Introdução--------------------------------------------------------------------------------------3
Reconto-----------------------------------------------------------------------------------------4
Enquadramento histórico-------------------------------------------------------------------5
Categorias da narrativa-------------------------------------------------------------------5 6
Visão crítica----------------------------------------------------------------------------------6 7
Figuras estilísticos-------------------------------------------------------------------------7 8
Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------9
Agradecimentos-----------------------------------------------------------------------------10
Referências bibliográficas-----------------------------------------------------------------11
O VELHO E O MAR
Santiago era um velho, pescador, magro e seco, de rosto cheio de profundas
rugas, mãos cheias de cicatrizes de tanto pescar. Tudo era velho com exceção dos
olhos que eram a cor mar e alegres. Era um velho solitário, por muitos o azarado da
pior espécie por passar 84 dias sem pescar nada, desprezado e zombado por
quase todo o redor com a exceção do garoto Manolin, que servia como uma mão
amiga e ajudante que depois foi retirado do velho pelos pais por considerarem-no
azarado acabado, sentia muita compaixão ao velho. Ajudava-o a preparar desde o
pequeno almoço até em arrumar os materiais necessários para a pesca. Ele
rejeitava a ajuda mesmo que necessitasse.
Um dia decidiu testar a sua sorte, indo pescar, usou a sua antiga inteligência e foi
mais distante que costumava afastando-se dos outros pescadores. Por tanta
insistência do Manolin o velho não o levou como ajudante. Em direção ao alto mar,
deixou-se levar pelas andorinhas e peixes voadores sendo eles os guias para um
caminho em direção aos pescados de tamanhos maiores. Divertia-se e muito com
estes.
Chegado ao alto abrandou o seu pequeno barco, colocou as iscas que o garoto lhe
deu em ajuda no anzol e lançou a linha na água deixando-a atingir o mais fundo do
mar. De repente sentiu puxão que quase lhe jogaria fora do barco. Apercebendo ser
um pescado grande sentiu-se o medo de este o levar para o mais longe talvez para
o oceano. Foram dias de luta. Depois de tantas puxadas e de tantos
arrependimentos por não ter deixado ir com o garoto que o poderia ajudar naqueles
instantes o Santiago conseguiu derrotar o peixe mais longo que o seu próprio barco.
Contente com o resultado, amarrou o Marlim ao lado do barco, seguiu o caminho
de volta para a terra. No caminho foi surpreendido por um tubarão. Travou uma
difícil batalha, mas este conseguiu morder o peixe. Seguindo a viagem apareceram-
lhe outros tubarões atraídos pelo sangue do peixe e começaram a comê-lo. O
Santiago batia-lhes com o seu remo e estes acabaram por fugir deixando o peixe
em esqueleto.
O santiago todo exausto por todas as dificuldades que teve, atracou no porto, sem
mais forças, pôs-se a descansar, foi ajudado por pescadores que estavam por
perto.
Foi de cabisbaixo agraciado por pescadores e pelos pais do Manolin que durante
muito tempo tiraram-lhe o mérito e até denominaram-no de salao (azarado da pior
espécie).
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ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
O romance narrado pelo Hemingwai, enquadra-se na época moderna “O
Romantismo” conforme as características apresentadas na história. Esteve
presente o individualismo, visto que a personagem principal recusava tanto a
ajuda do garoto até em ir pescar com ele, usando como desculpas a história dos
seus terem proibido mesmo que este queira ir junto. Depois, já no mar o Santiago
percebe que necessita do auxílio do Manolin. Foi tanto exaltado a natureza “O Mar”
(por esses motivos foi destacado em Maiúscula), o ambiente e a viagem paradisíaca
para a África onde viu os leões, montanhas castanhas, praias douradas, arreias
brancas (tudo era aroma da África) nos sonhos frequentes que sempre teve…
O bayrolismo esteve presente nas partes em que o Santiago se mostra pessimista,
por vezes em mesquinhos até pensando em desistir da luta, dizendo “Talvez eu não
devesse ter escolhido a vida de pescador” (pág. 41) “pessimismo” e também na
vida do autor Ernest Hemingwai que se suicidou em 1961 depois de escrever este
lindo romance, geralmente, o fim da maioria dos autores do Romantismo. São estes
entre outras características do Romantismo presentes na obra.
AS CATEGORIAS DA NARRATIVA
Ação: sendo elemento primordial são partes encadeadas em sucessões na
narrativa-
Ação central: o percurso do Santiago no mar, a sua luta com o peixe e a vitória
conseguida.
Ação secundária: A sua relação com Manolin. A benevolência do garoto para com
ele e zombos dos pescadores ao velho pescador.
A ação é organizada por encaixe (por inserir a história da beisebol da Liga
Americana e do seu percurso para a África quando tinha a idade do garoto) e
fechada por conhecer o final da história e final das personagens nela inserida.
Espaço geográfico: no mar, Gulf Stream (corrente de águas quentes, que se
origina no Golfo do México e atravessava o oceano Atlântico em direção a Europa).
A narrativa data-se num tempo histórico, relativamente nos meados dos anos de
1950. Na história não se especificou o tempo, mas pode-se perceber na história do
auge do DiMaggio citado pelo Santiago na história da beisebol da Lida Americana.
Ritmo temporal: os desencontros da anisocromia desenrolaram-se através da
analepse como pode perceber na página 11, onde o Santiago faz um recuo para
lembrar como era o seu time de beisebol.
O narrador quanto a presença é não participante heterodiegético narrando a
história toda na terceira pessoa. Quanto a ciência ele é um narrador omnisciente
não só por apresentar as caraterísticas externas no pescador logo na primeira e na
segunda página, mas também conhece a história passada (seu time e atleta favorito
VISÃO CRÍTICA
Esta obra vem dar-nos uma ampla visão sobre como a vida deve e devia ser vivida
com determinação, perseverança e de interajuda. Servindo como exemplo as ações
de muitas personagens presentes nela para com o mundo realista.
Em relação aos pais do Manolin, que serão os primeiros a serem criticados, tiveram
um comportamento reprovável em proibir o garoto de ficar como ajudante da pesca
do Santiago e denominaram-no de salao, isto é, um azarento da pior espécie. Esta
determinação não podia ser o caráter humano, por não sermos nós, geralmente, a
moldar o nosso destino. A má-sorte pode de uma hora para outra cobrir o nosso dia
a dia, mas isso não significa que vai ser para sempre, ou o motivo de longo
desespero. A nossa persistência mudará toda a nossa história ou a contada por
mundo fora.
A cama juvenil dos pescadores que naquela zona fazia esta atividade foi nada
humilde. Abandonou o velho, sem nenhum auxílio sabendo que ele não tinha
ninguém e sozinho em sua pequena cabana, podendo ser os jovens a ajudarem-no
tanto com os materiais da pesca e também em alguma alimentação, ficaram em
zombos e risadas ao velho que para eles é um pescador caduco. Ações muito vistas
na sociedade atual, jovens a não considerarem os idosos, a zombá-los e a fazerem
muitas ações negativas a estes.
O Santiago teve umas ações individualistas. Várias vezes recusando a humildade
do Manolin, quando este oferecia o seu apoio. Sempre que garoto tentava ajudá-lo
dizia que não precisava ou já o fez (comida e mantimentos da pesca). Já no mar, no
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meio das trevas, em apuros, sentiu a necessidade ter deixado vir junto o garoto,
porque nuns instantes rogava que este estivesse ali para poder ajudá-lo na luta com
marlin (pág. 40 e 41). O Santiago sentia pena dos peixes que pescava, indeciso em
alimentá-los ou matá-los e acaba sempre em cumprir a última decisão, “Gostaria de
poder alimentar o peixe, pensou. Ele é como se fosse meu irmão” (pág. 47).
O Manolin é um exemplo para mim e as pessoas pela sua benevolência e
generosidade. Foi o único que preocupava como o velho, por isso, bem cedinho,
preparava o pequeno almoço, o almoço, o jantar, arrumava a cama e buscava iscas
para o velho solitário, abandonado na comunidade e sozinho na sua humilde
cabana.
RECURSOS ESTILÍSTICOS
A linguagem figurada é apenas uma linguagem que não deve ser tomada
literalmente.
Com uma vaga experiência como jornalista, ele usa uma linguagem muito clara e
simples. Embora existam muitos tipos de linguagem figurativa, os mais comuns são
a hipérbole, a personificação e a metáfora.
Um tipo de linguagem figurada é chamado de hipérbole. Hipérboles são apenas
exageros. Um exemplo de hipérbole de O Velho e o Mar é quando Santiago fala
sobre o peixe que pegou. Ele diz: “Eu gostaria que fosse um sonho e que eu nunca
o tivesse fisgado. Sinto muito por isso, peixe. Faz tudo errado”. Quando Santiago
diz que o peixe faz “tudo” errado, é um exemplo de hipérbole. Mesmo que ele
esteja muito triste com o peixe sendo comido pelos tubarões, isso não torna
literalmente tudo errado. O coração do homem ainda está batendo corretamente,
ele ainda pode respirar, o barco ainda está flutuando, etc. No entanto, esta
hipérbole nos ajuda a entender o quão profundamente triste está Santiago. Também
se vê presente nas expressões “Existem muitos pescadores bons e alguns mesmo
ótimos. Mas como você não há nenhum.” (pág. 16), “Gostaria de poder alimentar
o peixe, pensou. Ele é como se fosse meu irmão” (pág. 47).
Outro tipo de linguagem figurada é a personificação. Personificação é quando
algo que não é humano é descrito como tendo características humanas. O melhor
exemplo de personificação de O Velho e o Mar é como Santiago vê o oceano.
Conta-nos o narrador, “o velho sempre a considerou feminina e como algo que dava
ou negava grandes favores, e se ela fazia coisas selvagens ou perversas era
porque não podia ajudá-las”. vivo, não tem gênero nem deliberadamente retém ou
dá coisas ao pescador. Este exemplo de personificação ajuda o leitor a entender
como Santiago vê o oceano e sua relação com ele.
A comparação é um recurso expressivo que consiste em associação de duas ou
mais entidades, através de uma palavra ou expressão comparativa (por exemplo,
como, tal como, à semelhança de, parecer, etc.), um recurso que foi usado na
expressão “Os leões brincavam na areia como gatinhos e ele os amava tal como
amava o garoto” (pág. 18). A mão estava com cãibras por isso disse “Até parece
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS