Macroeconomia
Macroeconomia
Macroeconomia
Estes números permitem também comparar a economia de uma nação com outras,
contextualizá-la dentro de uma região e verificar sua importância no mundo.
O que é macroeconomia?
A macroeconomia é o estudo de grandes dados econômicos agregados de um país
ou de uma região, o comportamento desses indicadores ao longo do tempo e as
interações entre eles. A disciplina se dedica à compreensão de fenômenos que
afetam a economia como um todo.
Pra atingir a meta, o Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária
(Copom), aumenta ou reduz a taxa básica de juros, a Selic. Se o IPCA estiver em
alta, com perspectiva de estouro da meta, o BC eleva os juros para conter o
consumo e deter o aumento de preços. Na outra mão, se o índice estiver em baixa,
com possibilidade ficar inferior à meta, a autoridade monetária reduz as taxas,
estimulando o consumo e os preços.
Em 2022, a meta para o IPCA era de 3,5%, com uma tolerância de 1,5 ponto para
cima ou para baixo. De janeiro a novembro, o indicador acumulou variação positiva
de 5,13%. Nos 12 meses encerrados em novembro, o índice ficou em 5,9%. O
Banco Central aumentou a Selic gradativamente até chegar a 13,75% ao ano, mas
não conseguiu levar a inflação para a meta. Nesse sentido, a taxa precisa ser
mantida em patamar alto por um bom tempo.
O superávit primário mostra o esforço feito pelo governo para conter despesas e
“economizar” recursos para o pagamento da dívida pública. Se o Estado estabelece
uma meta fiscal ambiciosa e atinge resultados positivos, ele gera confiança na
administração das contas públicas e mostra capacidade financeira para honrar
seus compromissos.
Comparações entre os dados permitem uma visão melhor do peso de cada um. A
dívida pública brasileira bruta está em R$ 7,3 trilhões (outubro de 2022), segundo
o Banco Central. É um número enorme, mas o Brasil também é gigante. Para saber
o peso da cifra, é preciso compará-la com o PIB. No caso, a relação dívida/PIB é de
76,8%. O endividamento corresponde a quase 77% de todas as riquezas que os
brasileiros produzem.
A taxa de juros pesa na hora de decidir onde aplicar: coloco em renda fixa e tenho
mais segurança, mas um retorno limitado; ou invisto em renda variável com vistas
a ganhos maiores, porém, com mais riscos?
Quando a Selic está alta, como atualmente, a decisão fica mais fácil, pois é possível
obter bons rendimentos com poucos riscos. Em períodos assim, é comum os
investidores migrarem da Bolsa para título de dívida públicos e privados.