Rascunho Parafina

PARAFINA
DEFINIÇÃO: É uma forma de transferência de calor superficial, em que se usa a parafina derretida misturada
com óleo mineral a uma temperatura de mais ou menos 52°C a 54°C, com fins terapêuticos (proporção de 7
(cera): 1 (óleo). Indicada para áreas pequenas e irregulares.
APRESENTAÇÃO FÍSICA: O equipamento necessário para a realização do banho de parafina é composto por
um tanque de aço inoxidável, cheio de água, que pode ser aquecida através de um resistor de níquel-cádmio.
Dentro deste tanque contendo água, vamos ter uma outra caixa metálica de dimensões menores contendo a
parafina, que será derretida pelo aquecimento da água presente no tanque (banho-maria). A parafina é
uma substância branca, sólida, derivada do petróleo com aparência de cera. Para que possa ser
considerada como recurso terapêutico, deve ser aquecida até alcançar o seu ponto de fusão, entre 50 e
57°C. As tinas para o aquecimento da parafina são uns recipientes com um termóstato para controlar a
temperatura, ajustando assim o ponto de fusão. No interior do recipiente coloca-se a parafina no estado sólido,
na quantidade adequada ao tamanho e à capacidade do recipiente. Com a parafina, é adicionada uma parte de
óleo mineral (vaselina e glicerina) para cada dez partes da parafina, com função de diminuir o ponto de fusão da
parafina para 45°C, diminuindo, assim, o risco de queimadura para o paciente. Esta união de óleo mineral
permite também maior maleabilidade da parafina e acelera o ponto de fusão.
É uma técnica utilizada na Fisioterapia Oeiras para o aquecimento das estruturas superficiais, na qual o calor é
transferido para os tecidos por condução. Quando a parafina derretida é aplicada para as mãos ou pés, o calor
suave aumenta o fluxo sanguíneo e relaxa os músculos. Como a condutividade e o calor específico da parafina
são baixos, pode ser aplicada directamente sobre a pele a temperaturas que normalmente não são toleráveis
com a água.
A parafina para fins terapêuticos é uma terapia eficaz para pacientes com
inflamações (artrite, bursite, tendinite), rigidez articular e trabalhos repetitivos e pesados que causam dor e
fadiga. O resultado é o alívio da dor, diminuição da rigidez articular, melhoria da circulação, aumento do
metabolismo e nutrientes para os tecidos musculares, relaxamento muscular e, como consequência, o aumento
da amplitude de movimento.
PREPARAÇÃO DA PARAFINA: A parafina em estado sólido é colocada dentro da caixa metálica com óleo
mineral líquido, numa proporção de uma parte de óleo mineral para quatro partes de parafina. Deve se ter o
cuidado de não deixar a parafina nem muito compacta nem muito diluída. Liga-se o interruptor de força e coloca-
se o termostato em 70°C a 80°C. O ponto de fusão da parafina gira em torno de 54°C. Depois de completamente
fundida, baixa-se a temperatura do tanque em torno de 51°C (50 A 55 GRAUS )
PREPARAÇÃO DO PACIENTE E MEDIDAS DE HIGIENE: É fundamental a assepsia da parte a ser tratada para
evitar contaminação, portanto peça ao paciente para lavar muito bem a região com água e sabão, e escovar as
unhas. Mantenha o tanque de parafina fechado quando não estiver em uso, para evitar a deposição de
microorganismos. Limpe a parafina com freqüência, e nunca reponha parafina que já foi utilizada, antes que ela
passe por um processo de limpeza, já descrito anteriormente.
EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS: •Analgésico •Relaxante •Flexibilizante •Antiinflamatório

•Vasodilatação •Aumento do fluxo sangüíneo •Aumento do metabolismo •Aumento do aporte de oxigênio
•Aumento da extensibilidade do colágeno ( diminui rigidez articular ) •Melhora o retorno venoso e linfático
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO:
1) Imersão contínua: Coloca-se a área a ser tratada diretamente na cuba de parafina. Este método é pouco
utilizado, pois o segmento permanece na parafina de 10 a 30 minutos. É pouco tolerado pela maioria dos
pacientes, pois a temperatura esta em torno de 51°C – 52°C.
* 2) Imersão repetida (Mergulhar e embrulhar): Coloca-se o segmento a ser tratado na cuba de parafina por 1 a 2
segundos, se for a mão preferencialmente com os dedos estendidos e abduzidos e logo em seguida retire-o e
aguarde de 3 a 5 segundos repetindo o processo durante 6 a 12 vezes até formar uma “luva de parafina”.
Embrulha-se em um saco plástico e envolve com uma toalha. Esta técnica é a mais utilizada. O tratamento dura
de 10 a 20 minutos. Caso esfrie antes, retirar. Descartar os materiais após retirado.
3) Pincelamento: Com a ajuda de um pincel, formar uma camada espessa de parafina na área a ser tratada.
Depois cobrir com um plástico e colocar uma toalha felpuda afim de manter a temperatura. Esta técnica também
esta caindo em desuso e o tratamento dura 30 minutos. Esta técnica é a menos utilizada.
4) Enfaixamento: Passar a parafina com o auxílio de um pincel na área a ser tratada. Enfaixar uma vez a região
com atadura; colocar outra camada de parafina por cima da atadura e enfaixar novamente, realizando o
processo sucessivamente por 7 a 8 vezes/faixas. O paciente permanece com a faixa durante 25 a 30 minutos
CUIDADOS: • Examinar a área a ser tratada antes e depois da utilização do banho de parafina. • Limpar a área
antes e depois do banho de parafina. • Sempre testar a sensibilidade térmica do paciente antes do banho de
parafina. • Avisar ao paciente sobre o desconforto do calor no inicio do tratamento • Manter o segmento imóvel
para que não haja rachaduras e a conseqüente perda de calor • Evitar que o paciente encoste na cuba metálica
CONTRA-INDICAÇÕES: • Áreas com alteração de sensibilidade • Traumas e quadros inflamatórios agudos •

Febre • Áreas desvitalizadas e isquêmicas • Áreas hemorrágicas • Lesões de pele: feridas ou cortes • Doenças
dermatológicas • Enxertos de pele recente
CONTRA-INDICAÇÕES
As principais Contra-indicações da parafina são:
- As inflamações agudas;
- Infecções;
- Insuficiência vascular;
- Áreas com alterações de sensibilidade;
- Áreas potencialmente hemorrágicas;
- Pele ferida ou com cortes abertos;
- Doenças dermatológicas;
- Febre e enxertos de pele recentes
INDICAÇÕES: • Artrose • Artrite • Artralgia • Tendinite • Cicatrizes quelóides • Fibrose pós imobilização • Pré
cinesioterapia • Mialgia • Entorse • Retrações musculares
Guia:
Inspeção
Teste sensibilidade
Explicação procedimento
Higienizar área
Testar temperatura da cera

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CONTRA-INDICAÇÕES: • Áreas com alteração de sensibilidade • Traumas e quadros inflamatórios agudos •

Testar temperatura da cera

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