2º Ciclo - Fisiologia
2º Ciclo - Fisiologia
2º Ciclo - Fisiologia
1ª AULA – 25/03
APRESENTAÇÃO DO PED
Referências Bibliográficas
Cap 56 – Controle cortical e do tronco cerebral da função motora
Cap 57 – Contribuições do cerebelo e dos gânglios da base para o controle motor
Cap 61 – O Sistema Nervoso Autônomo
TRONCO CEREBRAL
Tratos
Os tratos tem origem e destino. Os que possuem como origem o cerebelo, são eferentes,
enquanto os que tem como destino o cerebelo, são os aferentes.
As funções dos gânglios basais é fazer um controle mais refinado das atividades motoras e
atividades ligadas a cognição.
Circuito do Putâmen
Os impulsos começam nas áreas pré-motora, suplementar e áreas somatossensoriais. A seguir,
passam para o putâmen (evitando, em sua maioria, o núcleo caudado) e, depois, para a parte
interna do globo pálido. Daí, segue para os núcleos de retransmissão do tálamo e retornam ao
córtex motor primário e às partes das áreas pré-motora e suplementar.
DEFINIR A FUNÇÃO DOS TRACTOS CEREBELARES (CAP 57) PEGAR O QUE É AFERENCIA E
EFERÊNCIA. APONTAR E ENTENDER O QUE CADA UM FAZ.
2ª AULA – 28/03
Trato fastígioreticular
Trato cerebelo-tálamo cortical
Conexões do núcleo vestibular
3ª AULA – 01/04
CEREBELO
Cap. 57
Região do lobo anterior do cerebelo regula o tônus muscular e a coordenação motora por
intermédio de aferências da medula e da propriocepção.
Ação inibitória
Os estímulos que estão realizando ações “erradas” são inibidos. Essa ação inibitória é comum
nos núcleos cerebelares. A inibição é realizada por alguns neurônios e células como as células
de Purkinje possui bastante neurotransmissores inibitórios (GABA). O GABA produz
sensação de calma, relaxamento e modula contrações musculares, além de induzir sono.
Eferências do cerebelo
Partem até a ponte/núcleos ou seguem caminho para o tálamo e depois vão até o córtex.
CÓRTEX MOTOR
A córtex motora é dividido em três áreas: córtex motor primária, área pré-motora e área
motora suplementar. Para que um músculo possa contrair é necessário um estímulo do
neurônio motor (que recebe estímulo do córtex pela via corticoespinal).
Área m. suplementar
Possui função motora. Situa-se,
principalmente, na fissura
longitudinal. Porém, estende-se
por alguns cm até a córtex
frontal superior. Executa a visão
topográfica do movimento. Faz
parte da imaginação (imaginar
um objeto).
Controla os músculos
Área de broca
É responsável pela área motora da fala. A lesão nessa área faz com que o indivíduo perda essa
capacidade.
Afazia da área de broca o indivíduo consegue imaginar as palavras, mas não consegue
pronunciar. Dificuldade de controle muscular relação com lesão na área pré-motora do
córtex. Pode, com muito esforço, falar uma palavra solta.
ÁREA PRÉ-MOTORA
Localiza-se de 1 a 3 cm anterior ao córtex motor primário. Sua função principal é o
planejamento do movimento e também tem relação com a fala. Os sinais neurais gerados na
área pré-motora causa padrões muito mais complexos de movimentos como a posição dos
ombros e braços com mãos orientadas para realização de tarefas específicas.
A parte anterior da área pré-motora desenvolve primeiro uma “imagem motora” do
movimento muscular total a ser realizado. Depois disso, no córtex pré motor posterior, essa
imagem excita cada padrão de atividade muscular para realizá-la.
A parte posterior do córtex pré motor envia seus sinais diretamente para o córtex motor
primário ou, mais frequentemente, para núcleos da base e do tálamo e depois de volta ao
córtex motor primário a fim de excitar músculos específicos.
ÁREA SUPLEMENTAR
Localiza-se na fissura longitudinal, mas se estende por alguns centímetros até o córtex frontal
(área da imaginação) superior. Sua função é fazer a visão topográfica do movimento (visão
espacial). As contrações desencadeadas pela estimulação dessa área costumam ser
BILATERAIS, como movimento de agarrar com ambas as mãos.
Em geral, a área motora suplementar funciona em conjunto com a área pré-motora para gerar
movimentos responsáveis pela postura geral de todo o corpo, movimentos de fixação de
segmentos, movimentos de posição da cabeça e dos olhos como base para o controle motor
fino dos braços e mãos pela área pré-motora e pelo córtex motor primário.
4ª AULA – 04/04
3 – Porque o nervo vestibular, ao dirigir-se para o cerebelo, possui uma via que se divide
e vai para o núcleo vestibular?
Pois é possível fazer, também, um controle rudimentar do equilíbrio.
5ª AULA – 08/04
Funcionamento do GABA
Para executar sua função inibitória, o GABA permeabiliza um canal de cloreto, que com sua
carga negativa, adentra a célula e equilibra o potencial de ação, impedindo a ação da célula.
Disdiadococinesia
Incapacidade de realizar movimentos rápido alternados/repetitivos.
Disatria
Falha na progressão da fala. A formação da palavras depende de sucessão rápida e organizada
de movimentos musculares individuais na laringe, na boca e no sistema respiratório.
Tremor intencional
dsadsa
Nistagmo Cerebelar
É o tremor do globo ocular que ocorre geralmente quando se tentar fixar os olhos numa cena
em um dos lados do campo visual.
6ª AULA – 11/04
São o núcleo caudado, putâmen, tálamo e globo pálido. Eles constituem outro sistema motor
acessório que funciona, em geral, não por si mesmo, mas em estreita associação ao córtex
cerebral e com sistema de controle motor CORTICOESPINAL.
Os gânglios recebem a maior parte de seus sinais aferentes do córtex e também retornam
quase todos os seus sinais eferentes para o córtex.
FLASHCARDS
8) Descreva o Parkinson.
7ª AULA – 18/04
Obs.: a ineficiência ou ausência de inibição nos gânglios de base pode ocasionar patologias,
como o Parkinson.
Tipo de controle
Os GB controlam a atividade motora relacionada com a cognição ou que necessite de maior
planejamento.
O tálamo realiza conexão com todo o córtex cerebral. Se for preciso ocorrer comunicação com
outras áreas, há a necessidade de se passar pelo tálamo. O SARA (sistema reticular ativador)
parte do tálamo.
Massas neuronais
Os GB são massas neuronais, as quais destacam-se o putâmen, o globo pálido e o núcleo
caudado.
A disposição dessas massas permite grandes conexões com o córtex e cerebelo, as quais são
importantes pelo fato de o cerebelo também receber informações dos GB.
Núcleo Rubro Três principais Principais Aferências dos GB
É uma conexão para os eferências cerebelares vem das seguintes áreas
GB e para o cerebelo 1 Para o núcleo do tronco Área integradora Comum
2 para o córtex Córtex somestésica
3 para o tronco Córtex motor
Córtex pré-motor
Os GB recebem a maior parte de seus sinais aferentes do córtex cerebral e também retornam
seus sinais eferentes para o córtex.
Formação reticular
A formação reticular possui conexão com o músculo, logo parte das atividades feitas pelo
tronco cerebral podem ser realizadas também pelos núcleos do tronco. O tronco recebe
eferências de vários locais e possui o papel de controle da atividade motora rudimentar.
Circuitos
Os dois principais circuitos básicos dos GB são o do putâmen e o do núcleo caudado.
Circuito do Putâmen
Tem função de ser a base do controle motor. O controle motor padrão deve ser sempre
executado, mas para isso, depende de aprendizado.
Um teste de GB para verificar se há lesões que comprometam o circuito do putâmen é pedir
para o paciente escrever algo com a letra a. Se ele não conseguir, possivelmente há uma lesão.
Algumas causas de lesões nesse circuito podem ser doenças degenerativas, acidentes
vasculares em regiões dos GB ou doenças genéticas. Uma lesão nos GB culmina com a perda
de algumas funções, tendo como consequência a impossibilidade de execução de padrões pelo
sistema cortical do controle motor. o sistema continua funcionando, só não executa os
padrões de movimento. Exemplos de padrão motor: dirigir, tocar instrumentos, escrever, etc.
Como testar esse circuito? Pedir para o paciente fazer desenhos como flores, relógios, etc.
Dopamina
A Dopamina é produzida a partir da fenilalanina. Depois de pronta, ela será armazenada em
alguma vesícula. A Dopamina funciona como estabilizador.
8ª AULA – 25/04
REVISÃO DE GÂNGLIOS
9ª AULA – 29/04
Aparelho Vestibular
Está relacionado ao equilíbrio ajudando a ajustar a posição da cabeça e do olho. 90% desse
equilíbrio, que é feito pelo aparelho vestibular, está localizado no canal auditivo. As
informações do aparelho vestibular vão para o núcleo vestibular e cerebelo, ativando um
grupo de músculos agonistas e relaxando um grupo de músculos antagonistas. A existência de
canais semi-circulares permite que a movimentação angular faça com que o liquido se
movimente, o que estimula a crista ampular a gera potencial de ação ou não. Com isso, a
informação chega ao aparelho vestibular e ele compreende o que está acontecendo. O
estímulo gerado na crista ampular é bem característico, como a detecção de movimentos
horizontais e laterais.
Utrículo e Sáculo tem uma massa chamada de máculas. Essa massa tem função de detectar o
movimento de aceleração linear no utrículo. O Sáculo é utilizado quando estamos em
decúbito, detectando melhor os movimentos. Resumindo, o Utrículo detecta a posição linear e
o sáculo detecta a posição em decúbito do nosso corpo.
Canais semi-circulares, dentro da ampola temos células ciliadas. O cinocílio é preso a uma
grande quantidade de esterocílios, tendo assim uma sensibilidade direcional. Esse movimento
provoca a abertura de canais iônicos gerando potencial.
Polarização oposta, deflexão em direção ao cinocílio sendo assim positivo, porém quando a
deflexão é em direção oposta ao cinocílio gera uma hiperpolarização não tendo assim um
potencial.
O aparelho vestibular executa quatro grandes ações pelos núcleos vestibulares. Com o
cerebelo temos uma coordenação do movimento dos olhos, da cabeça e da postura. O núcleo
óculo-motor estabiliza os olhos durante a movimentação da cabeça e do corpo. A medula
espinhal influencia o tônus muscular e os ajustes posturais, interpreta as aferências, controle
movimento e orientação espaciais. O tálamo intermedia a conexão entre cerebelo e córtex
cerebral e o córtex executa a ação motora.
QUIZZ CAPÍTULO 57
O que é dismetria?
Quando o movimento ultrapassa o consciente, há a compensação na direção oposta.
O que é ataxia?
Incoordenação motora voluntária.
O que é disdiacocinesia?
Dificuldade de realizar movimentos repetitivos.
De onde vêm e para onde vão os sinais interceptados pelos gânglios de base?
Córtex gânglios córtex
Qual é o caminho neural através dos gânglios para executar padrões de movimentos
aprendidos?
Sai do córtex putâmen globo pálido tálamo córtex motor.
Que parte dos gânglios de base ajuda a executar os padrões otimizados da atividade
motora?
Via do putâmen (p de padrão).
Que parte dos gânglios de base ajuda o controle cognitivo da atividade motora?
Via do caudado (c de cognição).
Qual é a via neural através dos gânglios da base para o controle cognitivo da atividade
motora?
Córtex cerebral -> núcleo caudado -> globo pálido -> tálamo -> córtex pré-frontal, pré-motor e
motor suplementar circuito caudado.
O que é agnosia?
Incapacidade de interpretar sensações e, portanto, de reconhecer coisas.
Qual neurotransmissor é usado nas vias da substância negra para o núcleo caudado e o
putâmen?
Dopamina
Qual neurotransmissor é usado nas vias do caudado putâmen para o núcleo globo pálido e
substância negra?
GABA
Todas as fibras como fibras motoras que conectam o córtex cerebral e a medula espinhal
passam entre 2 grandes massas dos gânglios da base. Quais são?
Núcleo Caudado e o Putâmen
Todas as fibras como fibras motoras e sensoriais e que conectam o córtex cerebral e a
medula espinhal passam entre o núcleo caudado e o putâmen. Como se chama o espaço?
Cápsula interna