HCP - Final
HCP - Final
HCP - Final
15-02-2023
Fases
b) Grécia
Os gregos vão definir, dar os parâmetros do que se entende, que ainda hoje esse
conceito tem atualidade. Um culto é um individuo que domina um determinado
tema /matéria, que implica um esforço inteletual e que tem o seu autor capacidade
para expor esse assunto e este ter aceitação social. Aceitação pelos seus pares.
Por isso grande parte dos trabalhos deste tempo são orais.
Ex: Platão, Aristoletes
b) Roma
Cicero
Suetónio
Titolivio
Horacio
c) santo Agostino
são Tomás de Aquino
d) Renascimento
Maquivel
Thomas More
Cartógrafos
Construtores de naus
médicos
e) Thomas Hobbes
Descartes
John Locke
E também bildung – significa formação do espirito
22-02-2023
Paul Hazard
Duvida metódica
Experiencia
Hermenêutica
Heurística ------------- eixo sincronico
| eixo diacrónico
Exegese
Relativismo Cultural – Não há cultura inferior nem superior, todas as culturas tem a
mesma validade, estamos a falar a nível dos princípios.
Factores de cultura
1. Anthropos – “A”
2. Ethos – sociedade – grupo de pertença que é a sociedade
3. Oikos – habitat, território, nação - Unidade de Cultura
A sociedade ocupa um determinado espaço
Quando falo de cultura estou a falar da nação
4. Chronos – tempo
Aula 22/02
Sumário
Conceito cultura 3ª fase
Conceito da identidade
Conceito de civilização
Livro 19 a 26
Conceito de cultura 2ª fase séc. XVIII- XIX)
Formação e qualificação
Séc. XVIII = séc. da razão, o autor Paul Hazard, o séc XVIII rejeita tudo o que o séc.
XVII aceita, seja ao nível da moral ou da eficiência é explicada com base na religião,
onde a ciência sofre um desenvolvimento exponencial, tantos idiomas e teoremas de
pujança intelectual tremenda.
A religião tem a resposta e complementa-se da ciência, recorre-se a outros meios
complementares.
A explicação que quem explica é a igreja na impossibilidade se houver outra forma
completa-se, estamos a atravessar uma revolução cultural, só aceito o que eu consigo
explicar, explica-se através da dúvida metódica, a ciência não aceita rigorosamente nada
sem estar provado.
A dúvida metódica pressupõem a experiência, que significa repetir uma determinada
ação e o resultado é exatamente o mesmo, verificado a evidencia, podemos formular
uma lei, o resultado é, porque foi testado várias vezes e o resultado é sempre o mesmo.
Hermenêutico exame as fontes e fenómenos que pode provocar ou impedir a chegada.
Heurística temos em um eixo sincrónico na horizontal e um eixo vertical que é eixo
diacrónico.
Exegese
Mas o séc. XVIII é também o séc. das viagens, que deriva da mentalidade científica os
antropólogos escrevem a propósito, não sendo suficiente em científica, o que vê o
cientista, ele viaja, vai para um determinado local.
A. B
C.
Aqui surge a palavra cultura.
1871- Eduard Tylor
A cultura ou civilização .... “A” .... Sociedade.
A. B C
A pessoa humana, desde que o individuo esteja integrado na comunidade, o individuo
esta sempre integrado em um grupo de pertença, esta previsto na CRP.
15 nº1 CRP
Portanto não existe ninguém fora do sistema. O que nos preocupa é sempre a dignidade
humana o bem mais precioso, necessidade de proteger sempre quem for.
Conceito de cultura: 3ª fase (séc. xx)
Relativismo cultural
E. Tylor
Cultura ou civilização... “A”... Sociedade
Vivemos em um planeta em que as culturas são ou podem ser diferentes, com
mentalidade diferente.
Como posso admitir conviver pacificamente com uma coreia do Norte?
Através do conceito do9 relativismo cultural, o que isso significa? Conclui-se que não
existe cultura superior ou interior, todas as culturas tem exatamente a mesma validade.
Devemos considerar que todas são iguais isso leva-nos a outro patamar, respeito mútuo
lembrarmos da guerra fria, mentalidade da forma de governar tão dispa, pacífica, sendo
diferente, possamos estabelecer relações culturais.
Isto faz com que eu tenha de aceitar, tem de haver um denominador comum, o direito
internacional e tudo o que isso significa, a contruir uma nova base jurídica para
contruir esta situação que desequilibra completamente, a relação de força não significa
que prende, pode colocar em questão décadas de trabalho.
Temos de encontrar uma plataforma de entendimento entre fracos e mais fortes.
Interpretações:
Franco Crespi: que pega na definição que diz que não existe dúvidas que existe
elementos subjetivos e objetivos
Subjetivo:
A Arte
A moral
Crenças
Porque são subjetivos? O que não é mensurável positivamente colocamos na área do
subjetivo.
Objetivo: Direito através da lei e das normas. Porque qualquer grupo para viver precisa
de normas, desde que haja dois indivíduos é necessário regular.
Um elemento absolutamente objetivo sem o qual a sociedade não funciona.
Luís de Pina
Cultura Super orgânica
É que a cultura não é um dado natural, é uma super orgânica resultante da vida natural,
não é anterior ao individuo.
Esta no super naquilo que vai acontecer, quando se desenvolve a cultura, uma forma
diferente de ver, acrescenta que não há cultura a priori...
Fatores de cultura
1. Anthropos- “A” o agente é a pessoa que vive em grupo
2. Ethos-sociedade.
3. Oikos- Habitat, território, nação- Unidade de cultura, estamos a falar de um País uma,
nação que integra na forma de ser, quer dizer que temos de abstrair ao dizer que a
cultura Portuguesa.
4. Chronos- Tempo como dizia Santo Agostinho é um tempo a 3 tempos
Passado------- Presente --------- Futuro
883 anos Esperança média de Vida M: 85anos H: 79 ?
Porque as mulheres vivem mais que os homens?
Futuro incerto, aquilo que não dominamos, não sabemos o que virá?
O futuro será aquilo que o presente quiser, deixar que ele seja. Porque precisamente
nunca se destruiu tanto, os meios para viver e conviver são destruidores do equilíbrio
ambiental, a responsabilidade do futuro depende de nós pois temos a noção que estamos
a fazer mal, aqueles que estão a nascer hoje tem exatamente o mesmo direito a viver
como nos vivemos hoje.
A incidência do cancro é terrível sobretudo no sexo masculino em Hong Congue, Nova
deli.
Artigo 66º
Ambiente e qualidade de vida fundamentado nos tratados mais avançados, a nível
mundial, cada item remete.
As questões mudam e tornam.se difíceis, portanto esta é a nossa ideia e cada um assume
como o fizer.
Japão ninguém mistura o lixo porque tem vários camiões que já vao em transformação.
Conceito de civilização= Globalização
Globalização temos um conceito de todas as culturas 196 a 198 na ONU, o conceito
tende a aglutinar e padronizar em um determinado caminho mais sensível e mais visível
que é a ONU.
O objetivo das nações é a cooperação, a paz e o desenvolvimento.
Pretende integrar todas as unidades de cultura, com conceito abrangente, que significa o
próprio planeta com tendência para generalização os pais da globalização são os
Portugueses desde o séc. XV.
Somos os pais da Globalização, relações económicas com globalização em um grande
conceito de relação internacional.
Qual o objetivo com as sucessivas vagas de descolonização existe uma avalanche de
países que entram para as organizações unidas.
Estados Unidos e influencia Norte Americana de outro, a ONU pretende nivelar as
culturas, encontrando um referencial que seja comum a todas, que tende a ser a cultura
democrática.
Regime democrático, olhando para o exterior as relações desenvolvem-se no respeito
mútuo de democracia, regimes de exceção, é preciso acabar com eles, regimes
oligárquicos e autoritários, Norte coreanos, quando este tipo de regimes de exceção,
porque meia dúzia de indivíduos se apropria daquilo que pertence a todos.
Nunca o País se pode desenvolver porque significa cortar uma quantidade de dever e
informações, quando isso se resolver percebe-se que a dignidade humana, melhor se
realiza.
Como consegue diminuir, de acordo com múltiplas agências de saúde medica e
alimentar. Existe um conjunto articulado de situações que ainda não responde, mas é um
esforço feito no sentido de melhorar a recuperação humana.
Sobretudo as liberdades individuais.
Conceito de identidade
Identidade é o conjunto de elementos que nos identificam, distinguem entre nos e os
outros, visto de fora para dentro, para sermos identificado em um conceito qualquer,
identifica-se através dos elementos identitários, através de um conjunto que
identificamos e devolvemos os corpos a Portugal, França para nos identificar de fora
para dentro.
O conceito de identidade tem cada vez mais relevância na sociedade atual, uma espécie
de filha da cultura que retira elementos preponderante, de outra forma não nos
identificaria, é algo imposto, enquanto a cultura acontece, a identidade é impostos,
quando nascemos, através de elementos simples, identitários que precisamos.
No caso da adoção da língua, Portugal não teve este problema, mas em Espanha existem
várias línguas inclusive o Galego, tem de se optar na Galiza o galego é língua oficial,
mas traz problemas.
A identidade não é um ato subconsciente. Quanto a identidade quem impõem é o estado,
que tem essa possibilidade.
1-03-2023
Conceito de identidade
Pressuposto
1- existência de um território bem definido
Um pais que n tenha o seu território completamente consolidado n se pode dizer que
tenha uma identidade completamente absoluta. definimos as fornteiras desse
território pela existência do poder politico consolidado
2- Existência do poder politico consolidado
A identidade é algo que nos é imposto, é algo anterior. (ver mais completo)
Aqui colocam-se muitas questões, por Ex no caso da adoção da língua, Portugal n teve
esse problema porque tem uma so língua. Na Galiza o galego é a língua oficial no
entanto o castelhano é a língua...
A identidade não é um ato sub consciente ou inconsciente.
Quem impõe o sinal identitário é o Estado.
Aula 01/03/2023
CONCEITO DE IDENTIDADE
PRESSUPOSTOS:
Bib
1.Liçoes de HCP, pp 96-110
2. Consultar Syllabus
Este mosteiro é a uma grande obra da ordem de Siter, fundada são Bernardo, que se
preocupava com a questão da verdade. O que é a verdade? Há duas verdades, a
verdade humana e a verdade interna, espiritual, a verdade de deus, essa é imutável, o
caminho para chegar a essa verdade são dois, ele vai optar pelo caminho da
simplicidade e então formo a ordem de siter, vocacionada para o apoio aos pobres, e
mais nada, tenho esta conceção minimalista vai então refletir esse pensamento nas
próprias construções que são simples.
A igreja é apenas para pregar, portanto n precisam de ter outro e nem no interior das
igrejas precisam de outro, pq para isso gastou-se dinheiro então esse dinheiro que se
distribua. Pouco tempo depois é ordenado padre.
Ideia de simplicidade que dom pedro vai colocar os referidos túmulos. O problema é
uma questão de estado, de sucessão, que corria perigo, porque do casamento de dom
pedro com dona Constança nasce dom pedro, jovem doente, e morre com 37 anos.
Ao contrario das relações ilícitas com dom pedro com a aia que acompanhava dona
Constança nascem rapazes com perfil para governar, que se chama dom Joao.
Desaparecida Constança corria rumores que dom pedro se tivesse associado a outro
dom pedro de Castela, o justiceiro, porque exerceu a justiça universal, ninguém estava
acima da lei, tanto o plebeu como o nobre justiceiro no sentido de administrara a
justiça. Corre este problema e o casamento de Inês com Dom Pedro poderia levar à
união ibérica, quer dizer q estamos pela 1 vez perante a questão da união ibérica.
Perante esta circunstancia de termos apenas um individuo a sucessão é frágil, podia
levar ao desaparecimento da sucessão direta e trazer para a sucessão um dos filhos de
dona Ines com dom Pedro, sobretudo dom Joao.
Decidem o desaparecimento físico de dona Ines de castro. Asassinaram ou mataram?
Os responsáveis pela morte são Diogo Lopes Pacheco, pero coelho e Alváro Gonçalves.
Troca dos exilados.
Vamos assistir a uma obra desta natureza.
Há um conjunto de fontes (não vou falar aqui, ler no manual).
Todos eles mostram formas diferentes como Ines foi morta. Mas não podia ser de oura
maneira do que aquela que esta representada.
Não sabemos como foi, há representações.
Estes túmulos... dom pedro ascende ao poder, 10 longos anos de governação.
Ele vai mandar construir estes túmulos (ver quem), depois de ter reconhecido que
dona Ines era...
Casou em bragança em sigilo. Quando ele chama as testemunhas confrontadas a prova
oral, as coisas não condizem, ninguem sabe se casou, quando à época toda a gente
sabe que existia uma memónica.
No topo temos outra imagem que se chama – o tema do juízo final, os pintores e
outros fazem representações do juízo final. O problema do juízo final era representado
sempre que havia uma grande peste. Estamos dominados pela chamada peste negra,
que é uma epidemia sem precedentes na historia na humanidade. Começa na
Mongolia em 1336 – bateram com a muralha de Kapp em 1346, a peste espalhou-se
pelos soldados. Em 1347 todo o norte de africa é afetado e o ano principal é o ano de
1348. So vai terminar na Russia em 1352.
Estaríamos dentro desses efeitos maléficos.
No dia do juízo final toda a gente ressuscita. Mas os grupos sociais são distintos e
passa para o patamar de cima onde esta Cristo representado (mal representado).
Cristo dando ordem uns para a esquerda e outros para a direta, a entrada para o reino
celestial. Rodeado de toda a corte celeste. Individuo com a boca aberta onde os maus
se precipitam boca abaixo, este animal é chamado Leviatã, é um mostro marinho,
Esta representação trás a memoria o desiquilibrio da peste. A peste negra entrou em
Portugal, morreram dois terços da população.
Roda da fortuna ou roda da vida – duas circunferências , uma mais pequena e outra
externa. Faz o percurso da vida. Tem uma representação.
A Inês so podia ter sido degolada. Porque o nobre ate na morte tem direito à
dignidade e a morte digna é esta.
Conceito de beleza – um rosto chato, gorda, mãos papudas. Era conhecida como colo
de garça, n parece que aqui seja. Essa imagem vai dar o cunho de beleza a ela, a
mulher mais bonita.
Temos um problema de estado e dona Ines de castro foi sentenciada à morte, n quer
dizer q mesmo q ela tivesse casado nos perdêssemos a independência, mas quando se
pretende atacar um problema em períodos revolucionários é preciso ir para alem da
razoabilidade, de outra forma ninguém nos ouve. É por isso que aqui também temos
essa ideia, como n concordavam, atacam desta maneira.
Depois temos esse problema que vai dar origem a esta obra, a obra mais
representativa do sec XIV, quanto mais n seja pela sua monumentalidade e por outra
razão, anos antes da pandemia os túmulos eram visitados por muitos estrangeiros,
este tema da Inês esteve representados mundialmente pela arte.
Obra prima da escultura tumular do sec XIV, de autores anónimos ate hoje.
Ines de Castro e Shakespeare obras de referência.
Obra prima da escultura tumular do sec XIV, de autores anónimos ate hoje.
Porque este rendilhado tao perfeito? Foi esculpido em pedra de Ança, pedra mole,
espécie de calcário mole.
Para testes:
Texto que é dado a analisar. Conforme o autor diz, elementos fundamentais.
Concluir sempre sobre o que estamos a tratar
29-03-2023
A cultura do sec XV
D. NI – “Livro da Montaria”
- 2. “Leal Conselheiro”
Neste contexto de paz, irão surgir a possibilidade de termos pela 1 vez, rei e filhos de
reis autores.
“Virtuosa Benfeitoria “- Infante D. Pedro – Ele esta muito para alem da mentalidade da
sua época. Como n podem governar saiu de Portugal. Um homem que tem uma
mentalidade europeia, diferente de quem nunca saiu de lisboa, tem uma imagem
clinica do estado da nação. Vai escrever uma carta em que critica ferozmente a
sociedade tacanha e resolver escrever um livro. Temos a 1 noticia através de D.
Duarte. Entregou ao seu confessor Frei João Verba, para alterar, isto coloca o
problema da titularidade. Trás problemas. Este livro não tem nada a ver com a
mentalidade...ele vai trazer todo o seu arquétipo da sociedade, vai chocar com toda a
sociedade instalada, a nobreza e o clero. Vai trazer consequência , há aqui um
problema pq o que aqui esta escrito é uma teoria convencional, feudal em todos os
seus aspetos, n há nenhuma alteração avançada para o seu tempo. Outro problema, já
na parte final ele diz “eu vou retirar-me para o castelo para terminar o livro”. Isto é
complexo, pq não funciona.
Quando Dom Afonso V atinge a maioridade... dia 20 de Maio de 1149 – Batalha de
Alfarrobeira – onde esta toda a sociedade portuguesa de um lado e apenas o infante D.
Pedro e...de outro lado. Ate que a flecha do lado de Afonso V soltou-se e morreu... o
odio a D. Pedro foi de tal ordem. O trabalho que ali temos é tradicional, não há
qualquer tipo de inovação.
Coronistica – nasce no sec XV
12-04-2023
Sumário
- A cronistica
- Os painéis de S. vicente de Fora
Bibliografia
1. Liçoes de HCP – 119-141
Bib Complementar
2. Consulta Syllabus
A cronica é um género literário que tem a sua expansão sobretudo em Italia. Tem por
objetivo registar apenas e tao só os feitos positivos da figura representada,
normalmente o rei ou um outro individuo.
A escrita é algo que esta ausente da vida das pessoas. Poucos são os que tem o
privilegio da escrita. De modo que o meio de saber sobre os antepassados, o que eles
fizeram , gravavam memoria através deste tipo de trabalho que normalmente seria
lido a noite como forma de ocupar o tempo e espaço não so de forma lúdica mas mais
intelectualizada. A cronica tem algumas caracteristicas
1- Falar bem, sendo destina ser lida à noite, é lida em pequenos capítulos. Para não
cansar demasiado. Em Portugal havia cronicas, mas não de uma forma sistematizada e
com este fim de recriar e gravar a memoria de reis passados, para isso foi criado o
cargo de cronista mor do reino, para responsabilizar o nobre funcionário publico pela
realização deste tipo de trabalho. A pessoa escolhida foi Fernão Lopes, o guarda mor
da torre do Tombo. A torre do Tombo, castelo de São Jorge, onde se guardava o tombo
que é registar. Os registos do tombo. Fernão Lopes levava a efeito essa tarefa de
recolher os feitos heróicos positivos dos reis. Neste sentido Fernão Lopes vai escrever
diferentes cronicas: a cronica de D. Pedro. São Bartolomeu, protetor dos gagos (ver).
Escrevera uma segunda cronica em Louvor do filho Fernando. A crónica de D. João I,
indiscutivelmente a cronica principal. Fernão Lopes nesta cronica, vai muito para alem
dos factos positivos em favor de D.joao I, em primeiro lugar porque deixa pontas
soltas, onde encontramos aspetos menos positivos. Aqui se distingue. Fernão Lopes
não se limita neste trabalho a falar apenas de D. João I mas fala também de toda a
sociedade. Ele descreve uma verdadeira história de Portugal. Alexandre Herculanos ira
considerar Fernão Lopes o primeiro historiador português. Porque descreve a miséria,
a fome...aspetos comtemplados nos dois volumes da cronica de D. Joao I. ainda hoje é
um trabalho absolutamente atualizável e notável.
Pode sair na frequência - Dois aspetos: Capitulo 160 e outro onde há uma semelhança
a Cristo e seu grande apostolo São Pedro. Algumas criticas profundas, mas estamos
ainda num processo revolucionário. Fernão Lopes vai envelhecendo e vai ser
substituído por um segundo autor (pags 125), Gomes Eanes, que vai escrever várias
cronicas, a primeira é a cronica da tomada de Ceuta. Aqui começamos a ter um
problema, Ceuta é uma cidade, o problema é que Fernão Lopes sendo substituido
presume-se que ele tenha deixado os apontamentos para a terceira parte da cronica
de D. João I. O seu sucessor vai colher esses elementos e vai dar-lhe este titulo, “que
devia” ser cronica de D.João I. Outra cronica é a de D. Pedro de...não há historia
económica, é apenas o que aconteceu com este governador de Ceuta. Quarta crónica
é a de D. Duarte...Cronica dos descobrimentos conquista da Guiné. Aqui temos outro
problema...Infante D.Henrique. ...vai rejeitar uma crónica com o seu nome. Assim
sendo Gomes Eanes vai fixar este nome, porque a Guiné é um ponto marcante na
descoberta da consta africana e da fixação dos portugueses na Guiné. Começamos a
inverter a situação económica em Portugal. Quando chegamos à Guiné construímos
uma feitoria e começamos a introduzir na Europa pimenta, malagueta, o ouro, o
marfim e os escravos. A Guiné é um ponto importante na expansão portuguesa porque
permite trazer mercadorias cobiçadas. Esta cronica fala de toda essa azafama, na
transformação da pessoa em toda a mercadoria: escravo, o escravo era peça,
transacionada como qualquer outra mercadoria. O Infante D.Henrique recebia 1/5. O
Gomes Eanes Zurara.
Lemos: Página 126 para percebermos esse choque de cultura e de mentalidades que
acaba por não selo porque estamos a lidar com coisas como outras quaisquer.
Reduzida a perda da sua condição, reduzida a peça, é colocada no mercado. A
intencionalidade de desmembrar as famílias para acabar com essa identidade.
O facto deve ser sempre reportado à sua época, na sua dimensão e contexto histórico.
No entanto o autor vai advertir no capitulo II pág 127, sobre a chamada honestidade
intelectual, fundamental. O autor diz que prefere ser reprendido por minguar.
Ideia da honestidade intelectual.
Um apontamento sobre Rui Pina, outro autor, um homem de referência. Por beneficiar
da confiança dos monarcas representar-nos-á em diversos tratados diplomáticos.
Pagina 131 no fundo, o que ele escreve cronicas de D. Sancho...etc. quer dizer que são
muitas cronicas para um homem só. Este problema levantou-se e foi feito um estudo
elaborado, tentou.se ver se havia mais que um autor, a conclusão não foi assertiva,
mas leva a crer que o estilo é sensível a todas as cronicas. Há aqui o problema da
autoria destes trabalhos, como funcionários públicos não colocavam o seu nome. Toda
a gente concorda com a atribuição com exceção de um.
Crónicas - Só falar bem e nunca falar mal das pessoas, dar uma boa imagem dos nossos
reis.
É uma obra prima da nossa pintura de todos os tempos. Muito controversa e criticado,
porque o autor não há certeza. O autor parece desconhecer a perspetiva elementar.
Temos uma representação a dois níveis. Gente identificada pela cor, o que transforma
o autor num dos maiores retratistas.
Não temos uma certeza absoluta.
Jose de Figueiredo vai ficar com estes painéis – restauro.
Triptico – Políptico
Vai coloca-lo nesta disposição, mas isso não quer dizer que a disposição original era
essa. Porque não cabe na capela mor.
O grande problema tem a ver com a sua autoria, porque não há essa ideia de colocar o
nome, ainda que nesta época já é normal os autores assinarem as obras, mas aqui não
acontece. O mais falado é o Nuno Gonçalves, inclinam-se para este individuo. José de
Figueiredo atribui a Nuno Gonçalves.
Páginas 137-138 há uma infinidade de títulos que se atribuem.
Tese Clássica
Temos aqui a família real, pessoa da elite intelectual que encontramos aqui.
Outra interpretação é de António Quadros (ver)
Esta é uma obra que tem esta importância, uma das obra primas da Europa, ímpar.
Igual a esta, com estas características não há nenhuma. Outra questão tem a ver com a
sua autoria. Há uma inscrição que diz NG (Nuno Gonçalves) não se percebe porque o
individuo iria esconder o nome. Não temos uma data para os painéis.
Estes painéis foram restaurados em 1940 (?), no restauro retiraram um rosto e
colocaram outro (São Salazar). Erro que não se faz.
19-04-2023
Sumário
Bibliografia
1. Lições de HCP, pp. 141-147
2. Consultar Sylibus
O renascimento é algo que acontece de uma só vez ou é algo que acontece ao longo
do tempo? Houve indivíduos que se desviaram da norma, do poder instituído.
“Em Roma” os indivíduos eram mais livres, mais espontâneos, muito mais realizados. O
intelectual esta completamente livre. Platão. Essa ideia vai trazer uma nova visão das
coisas. Em lugar de Deus é colocado o individuo – antropocentrismo. A pessoa é a
medida de todas as coisas, significa que cada autor é diferente, cada um produz
livremente.
A descoberta do nu. A idade média não havia nus. Quanto muito o peito da mãe de
Jesus. Arquétipo de beleza a esse nível. É o contato dessa ideia de pessoa que vai
despoletar esse processo. O pintor é sempre um individuo que anda a frente. Esta
descaracterização da sociedade nesse sentido.
Renascimento retrospetivo.
Não negam a existência de Deus, porque não sabem explicar a origem da vida, porque
nesta época quem explica tudo, a origem de qualquer tipo de fenómeno é a igreja,
hoje quem explica tudo é ciência. O individuo transporta dentro de si impulsos e
paixões. Se cada um tem esta particularidade esta sempre aqui.
Epistolas – cartas abertas, que podem ser lidas por toda a gente. Pequenos trechos em
latim. Epistolas saem nas frequências.
A atividade literaria
- O pensamento politico de camões
Bibliografia
Lições de HCP, pp 171-172
Bibliografia complementar
Consultar syllabus
Luis Vaz de Camões – pensamento politico no sec XVI
Primeiros carregamentos das especiarias, não so culinária, são tb algodão, seda, de
altissima qualidade, perfumes, raros ou simplesmente que não existem na europa.
Camões nasce 1524, sabe-se pouco da sua vida, vai para a corte, peta, tem romances
com a filha do rei, vai se deportado. Regressa, volta para a corte e vai ter um ato
condenável. É preso, torturado barbaramente, vai para o Oriente para o afastar
definitivamente da corte. Camoes é um individuo atento, pq nos descreve o ambiente,
as dificuldades com alimentação, agua, higiene a bordo. Camoes da-nos essas
discrições, das tempestades, o problema da disciplina a bordo.
Quem quer que seja que tenha feito o planeta, fe-lo bem feito, separou-os com
grandes mares, oceanos, para evitar o perigo da conflitualidade e com ela o
desaparecimento da espécie. A nossa posição é continental mas também marítima.
Alargamento da fronteira, através da expansão. Dialética entre o ficar e o partir, entre
a certeza e a incerteza. Essa partida vai torna-lo um homem atento à politica em todos
os sentidos. Vai-nos dar a imagem desse Portugal.
Esse pensamento politico encontra-se no canto IV – Estrofes 94-104
Os Lusíadas estão invididuos por partes ou cantos, 10 cantos, há quem diga que são 11
mas 1 desapareceu. Encontramos informação que descodificada nos leva a perceber
de uma forma diferente essa realidade desse seculo XVI, que é a figura do velho do
restelo, ideia pessimista da história, mas parece que n é exatamente assim.
Pag 174 - 1 Estrofe – um discurso de alguém que esta desesperado. A figura do velho
representa, o q significa velho, venerando, incisivo, velho é a experiencia de quem foi e
teve a sorte de voltar. Nas praias, que praias? Quer dizer que as partidas faz-se de
Belém e é por isso que o autor esta entre as praias gritando entre as gentes. Quem
esta na praia são os familiares e amigos, no entendo naquela algazarra conseguem ser
audíveis. Nossos olhos, nos quem? Os que estão dentro das embarcações. N há
indicação de que alguém se tivesse arrependido, deixasse a embarcação. Quem são os
que partem? São jovens. Característica dos jovens mesmos que sabem que estão
errados não dão o braço a torcer, outro aspecto psicológico.
...que tormentas (lemos) – gloria de mandar, cobiça, quer dizer, quem parte é gente
desqualificada que n tem nada a perder. Será que a ambição é um defeito ou virtude?
Pode ser vista das duas maneiras. Razoabilidade e honestidade. A riqueza trás a fama,
a honra. Desde que não seja com base na fraude. O autor faz essa observação,
estamos numa sociedade hipócrita, vivemos à custa da riqueza do outro.
96 – “dura inquietação” – vitopérios é uma vergonha, néscio é ignorante.
Dura inquietação da alma e da vida – esta na pessoa, é a própria pessoa, mas onde se
manifesta inquieta nas suas emoções? Na igreja, no espaço espiritual. Fronteira que
sapara o sagrado do profano. Inquietação da alma através das promessas, das velas.
Estado psicológico que trás a sociedade inquieta.
Fonte – oscilações da sociedade acaba por haver uma interferência excecional na
família, adultério pq é um fenómeno cada vez mais visível, tanto mais que estamos
numa sociedade absolutamente religiosa.
Família destruturada, individuo que se acaba por intrometer. Descaracterização da
família portuguesa para alem da normalidade.
Sagaz consumidora de fazendas – a fazenda é dinheiro.
Dos que partiam 2/3 não voltavam, morriam, doentes. Escorbuto.
98 – parte final – mas ainda de outro estado mais que... – 2/3 partiam n regressavam,
quem partia tinha consciência que isto acontecia pq faziam testamento.
Primeiramente encomendo a minha alma a Deus pq n sei o que deus me reserva nesta
viagem, o pq n sei é a incerteza, vou mas n sei se volto. Quer dizer que o individuo é
um instrumento do Estado, vai combater. O rei vai aliciar indivíduos com idades mais
jovens. Perigo que é a impossibilidade da ...demografica, n há gente para um império
tao grande, ele faz esta denuncia.
Ultimo verso tem dois pontos – ele vai continuar e perceber que n há condições para
alterar este estado de coisas, vai tentar q este esforço seja razoável e aproveitado mas
num outro sentido.
99 – ele vai render-se à realidade, pq é inevitável, o jovem gosta da vitória. Tudo isso é
uma fraude (vida que devia ser estimada), valor da vida, dignidade da vida, 24º, nº1
CRP, direito à vida é inviolável. Insane, loucura, como alguém decide matar mandado
para a guerra. Tudo isto é cultura ou falta dela.
100 – já que queres lutar, luta dignamente, licitamente.
10-05-2023
Cont.
Guerra ao serviço do “reino”.
Chegamos à estrofe 100
Lemos a estrofe 101, pag 165 – temos aqui uma mensagem mt direta e pragmática a
dom Sebastião a quem os Luisadas são dedicados, q é abandonar o oriente para
dedicar-se ao norte de Africa. Dom Sebastião ira responder diretamente. Problema
que se liga s estrofes 98. Portugal sempre foi deficitário sob o ponto de vista
demográfico. O que aqui esta em causa é o despovoamento. O nosso problema hoje
da desertificação do interior, a origem está no sec XVI. Os problemas são o setor
primário. Vivem do campo. Portugal vira ate meados do sec XIX vive única e
exclusivamente da agricultura, mas é medieval. Tudo isso é importante, em nome
dessa titularidade que assustava qualquer governante. Dom Manuel, “e etc”, quer
dizer que nem ele sabe exatamente o que domina.
Temos uma contradição no pensamento de Camões, é um individuo evoluído mas ao
retrogrado, faz apologia da guerra santa da IM. É um paradoxo total. Temos aqui um
conflito entre uma mentalidade medieval e uma mentalidade moderna.
Outro problema, é onde poe a sua tónica no norte de Africa. O Dom Sebastiao não
queria casar, e na guerra hade encontrar forma de fugir ao casamento. Aqui estava a
mão da diplomacia castelhana, não haver herdeiros diretos. O conselho de estado não
era contrário. Dom Sebastião vai meditar para o mosteiro, entretanto desprende-se
uma pedra e bate na mesa, isso era o aviso que não era para ti, ele pensou o contrário
e foi para Africa. Batalha dos três reis mortos.
“Morrer sim mas devagar”. Aqui esta outro paradoxo de Camões, a obsessão dele
pelos árabes quando o perigo estava mesmo à porta. Outra grande lacuna no
pensamento de Camões, o problema estava aqui e ano no norte de Africa. O rei
morreu sem deixar sucessão direta ao trono. 1580 perdemos a independencia não
para os árabes mas para os espanhóis, ele próprio também morre nesse ano, no dia 10
de Junho de 1580, dia de Portugal.
Chamo a atenção para estes dois problemas finais (podem sair na frequência, estrofes
também.
Sumário
Ex.no Sr.Reverendo
Ex.mo Sr. Eminencia
Ex.mo Sr. Sua Santidade
Dr. - Licenciado
Prof. Dr. – Mestre
Prof. Doutor – Doutor
17-05-2023
Sumário
Bibliografia
1- Lições de HCP, pp 213-237
Bib complementar
2. Consultar syballus
24-05-2023
Sumário
Do movimento romântico à modernização cultural do sec XIX
- O movimento romântico e as suas divergências
- As conferencias democráticas do casino
Bib
1. Lições de HCP, pp. 237-261
Bib Complementar
2 . Consultar Syllabus
Voto censitario, CPR 22º, so faz sentido votar se tivermos alguma coisa a defender. Na
pratica significa 2 condições: não se analfabeto e ter o mínimo nível de riqueza. É
através desse elemento que se majora o tal novel de riqueza. Ele defende a
alfabetização mas c um segundo objetivo, é por as pessoas a votar. Por isso no sec XIX
o ensino primário vai desenvolver-se bastante.
Esta correte, caracter subjetivo obscuro, tudo isto vai tocar a própria ciência.
Essa europa vai colocar isto em causa e dai passarmos da ciência para o positivismo de
Augusto Comte. Esses temas religiosos ou históricos são cada vez mais profundos.
Sentimentalismo.
Essas duas gerações, Lopes de Mendonça é sobretudo Soares de Passos. O noivado do
sepulcro, este poema bate fundo. Ele transporta para uma vida que não consegue ter.
isto vai começar a cansar os intelectuais, os estudantes da Universidade de Coimbra.
Ao nível do povo este poema foi muito acarinhado.
Esta segunda geração leva a esta lamechice. Começam a esboçar-se algumas reações,
umas farpas, pq conhecem alguma coisa do estrangeiro, isto vai levar a um gd
problema conhecido pela questão Coimbrã. Guerra aberta com a situação, de quem
esta no poder. Quem esta no poder é o Antonio C...Castilho, cego, idoso, um conjunto
de características irão ser fortemente criticadas pelos estudantes. Os estudantes são
encabeçados por Antero de Quental. Isto vai agudizar-se quando entretanto vai dar-se
um lugar vago para o curso de literatura. Antonio Castilho rodeia-se de um grupo e
jovens assistentes tudo o que fazia de mau tinha a chancela de Castilho. Quem vai
concorrer ao lugar vago é um do gripo do elogio múltiplo. Como se faz esta chancela
da autoridade? Como se apelida um trabalho pouco conhecido? Fazendo um prefácio.
Os estudantes organizam-se e apresentam candidatos muito fortes. Aqui vai-se
desencadeará a guerra dos panfletos, onde vao pontuar Ramalho Ortigao, Camilo
castelo branco. Isto vai desencadear um problema complexo onde os proprios não se
vai entender.
Duelo marcado no jardim de arca de agua (ver).
O tumulto era grande.
Os estudantes formaram o grupo de senado. Outros se começam a juntar na área da
politica. Questionaram porque é que não apresentamos os grandes temas à nação?
Conferencias democráticas do casino. Os grandes temas da sociedade portuguesa que
afetavam naqueles tempos.
Pag 251, apresentam o espirito das conferencias, não é um programa, é uma ideia.
5 temas – ponto 1 da pag 251 – abrir uma tribuna... então é o grande objetivo destes
intelectuais. O que é uma tribuna? Um palco. Vai despertar qualquer coisa, havendo
lugar à mudança. Sendo subversivos estão sob a vigilância do poder politico e da igreja.
1 – abrir uma tribuna onde tivessem voz... – transformação social, este ponto 1 esta
ligado ao ponto 5. Transformação politica, o regime politico é a monarquia
constitucional. O que a caracteriza? Constituição baseada na separação de poderes. O
que estes Ex estudantes revindicam é transformação politica. Ainda estamos no
debate das ideias, por isso, o espirito das conferencias. Perante a falência do regime
liberal em resolver as questões socias que se prendem com o paradoxo: nunca se
produziu tanto e nunca houve tanta fome. Perante o quadro de miséria total começam
a surgir ideia para resolver estes problemas. Socialismo utópico, individuo que defende
as aldeias comunitárias. Os valores do socialismo nesta época é a ausência do estado e
da religião. Isto liberta o individuo. Ele vai escrever uma nova... Robert Choan (ver),
quem vai influenciar estes autores é o Joseph Proudhon...o grande socialista
anarquista e Bakunine. Vai escrever este trabalho que é “O que é a propriedade”.
É sempre o problema da distribuição. Este vai ter uma simpatia muito grande. Mais
tarde o socialismo cientifico de Karl Marx. Todos estes autores surgem não por serem
subversivos, para tentar explicar as causas e tentar um remedio para.
O socialismo é uma etapa de transição. O que se pretende é uma visão de esquerda,
tal qual hoje.
A europa esta a passar por um processo de transformação que é preciso encontrar
formas contrarias ao liberalismo, por isso vao surgir sindicatos, os partidos de massa
(só tínhamos os de elite) as greves, os motins e uma serie de outras circunstancias que
em Portugal ainda não tínhamos.
Ira surgir a terceira conferencia que ira falar sobre a literatura e é bastante audaz
1 ponto – 254 – Portugal nunca teve uma literatura – expressão escrita, é o suporte da
língua. Como é que ele vem dizer isto? Ele vai justificar. Isto é para provocar. Ele diz
que nos copiamos.
Soares de passo, Dinis e Camões
Destruir tudo o que existe – isso é impossível, do desta forma é que os jornais
conseguem falar dele. Este tema muito forte da língua, ele esta interessado em
defender a língua e não destrui-la. Estrangeirismos.
Conferencia proferida por Eça de Queirós no dia 12 de junho 1871, adoção formal do
realismo em Portugal. (saber esta data de cor), a rutura...literatura romântica.
Ainda hoje me parece nunca se escreveu tanto romantismo.
31-05-2023
Sumario
A cultura no sec XX
- Na I Republica
- A literatura no primeiro quartel do sec XX
Bibligrafia
Lições de HCP pp. 311-328
Bibl complementar - 2. Consultar Sylabus
Romantismo e realismo diferenças entre eles.
Pp 256, ponto 5 – aqui esta a tal grande diferença, o romantismo pieguice, os termos
doentios, o outro não. Retrata o que de mal se vê, que é a miséria de quem trabalha.
Não faz sentido que uma pessoa que trabalha passe fome e não tenha habitação.
Depois temos uma não conferencia – promovida por Salomão Saraga, judeu, que quis
pronunciar-se sobre os historiadores críticos de Jesus. Foi demais, o escândalo foi
grande. A policia acabava por covo a esta epopeia dos estudantes. A conferencia foi
anunciada mas não aconteceu. Isto vai trazer um alvoroço muito grande, onde toda a
gente vai criticar o sistema. Contra a gente se manifestou conta o ministro mas isso
não demoveu. Estas conferencias terminaram e com elas um circulo muito importante
da cultura portuguesa. Estes autores são influenciados fortemente pelas ideias
anarquistas, são autores que chamamos hoje de esquerda.
Assim morre uma geração religiosa. De forma literal. Alguns anos depois Antero de
Quental matou-se, Soares do Reis matou-se, Laranjeira, também. Convencionou-se
chamar-se a geração dos vencidos da vida. Mas há outra geração dos vencidos da vida,
que são aqueles que restaram que são também considerados os vencidos da vida.
Ter atenção a estas três paginas, ultimas paginas sobre a materia, as vezes pode sair.
Afonso Costa...
Aurores tradicionais no sentido da continuidade, esses vao agrupar-se naquele foi que
foi conhecido pelo 1 modernismo em volta da revista Orfeu – Orfeu musico, poeta,
mas ninguém sabe exatamente o que é. Essa revista vai agrupar a massa critica que
temos neste inicio de seculo. Mas há outras, Contemporanea, Presença, Portugal
Futurista (revistas).
Formas de chocar (vestimentas)
António Ferro – tem o poder da palavra, mas vai ser aproveitado para o estado Novo,
secretariado da propaganda nacional ao serviço de Salazar. Desenvolve
fundamentalmente o cinema.
Conferencia sobre o futurismo. Perceber através da atitude dele aquilo que se deseja
que seja um intelectual.
“eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias...” aqui esta uma revolta,
ele grita, berra. Qual será a diferença? É evidente que é um revolucionário, protesta,
diz mal, parece que há aqui uma contradição, mas não, é um revolucionário.
“eu sou um poeta portugues...”, não conheço nenhum que desarme a pátria, em
principio todos dirão bem da pátria, podem é dizer mal do regime.
Veneração é a um santo, adoração, obsessão. A idolatria. É um idolatra pela sua
profissão, qualquer um de nos é assim, gosta do que é profissionalmente, ser idolatra é
mais do que isso. Essa obsessão compulsiva leva a um fundamentalismo. O meio termo
é sempre difícil de encontrar. Aqui há um excesso.
“Eu resolvo com a minha insistência...”, eu sei mt bem qual o significado da palavra
poeta. O que é ser previlegiado? Significa ser diferenciado no sentido mais elevado do
termo, não é alcançável pelos outros. “22 anos fortes”, o que estamos aqui a desrever
é a apologia do individualismo. 22 anos de saúde, aqui esta outro exagero, aos 22 naos
tem-se saúde normalmente. Ser absolutamente inteligente, quem diz o que somos é o
outro. Caminhamos para a afirmação contundente do individualismo.
“Eu sou o resultado consciente...”, experiencia aos 22 anos? Não tem, é curta, essa
experiencia é saber aproveitar os atadismos, é recorre as eventuais possibilidades de
um ente, ascendente que na realidade não existiu. É recorrer a algo que não é
palpável, é qualquer caracteristica do passado, que sabe captar e que aproveita em
seu beneficio, diz de todos os atadismos. É um recurso culturalmente anterior.
“não tenho culpa nenhuma de ser portugues”, nasceu em São Tome e Principe, mas
aqui esta outra grande provocação, ele é portugues mas reage. Quem são esses
cobardes? Pagina seguinte:
“nos vivemos numa pátria”, aqui o autor poe o dedo na ferida, os covardes são os que
nos governam. Tentativa democrática, a 1ª Republica. Ele diz que a isso já estava
cumprida, 5 de outubro, essa origem monarquia constitucional para ele é o problema,
é um individuo do absolutismo. Quando diz a decadência da raça esta a apelar a que?
São os heróis do passado.
Camões
Estrofe 89
94, 96
Começar pela estrofe, e camoes é um homem preocupado...