Lucas Camacho - TCC Organizado - Última Versão. - 03
Lucas Camacho - TCC Organizado - Última Versão. - 03
Lucas Camacho - TCC Organizado - Última Versão. - 03
1 Lucas Camacho Ribeiro Santos - Bacharelando no curso de Ciências Contábeis pelo Centro
Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA) - E-mail: [email protected].
Abstract: This study seemed to investigate the importance of Managerial and Financial Accounting as a
management instrument, define management process and show the information used in the management process.
Accounting statements are essentials to the future of a company, they will help to define the directions, in order
to keep it working and being the most profitable and lucrative. They help to confront patrimonial elements, back
up the decisions of the administration e show the economic situation of the company. The companies, in order to
keep them in the market must have an effective management process. Bibliographic research is the base for the
methodology, generic and specifics concepts. Showing that Managerial and Financial Accounting are important
allies to the management reached the objectives, because both complement each other. While financial
accounting advises the managers about the past and current transactions, the managerial accounting controls the
flow of information to the users in each situation and notify them about non financials information, in particular
the operational ones. The accounting information used in the management process are Balance sheet, statement
of retained earnings or accumulated losses, income statement, cash flow statement, statement of added value,
statements of changes in equity, comprehensive income statement and explanatory notes. The management
process is, basically, the process that record and analyzes data to plan actions.
À medida que o tempo passa, surgem novas tecnologias e mais rápidas se tornam
as informações e seu fluxo. O mesmo acontece na área contábil, surgem maneiras melhores e
mais sofisticadas de se organizar as informações e colher dados.
Nesse sentido, as empresas se tornam mais complexas e se faz necessário ter
uma boa administração, uma boa gerência para norteá-la de modo que possa alcançar seus
objetivos, além de realizar as devidas escriturações e tomar decisões assertivas (SCHULTZ,
2016). Não é uma tarefa fácil de se concretizar, é necessário estudos, conhecimento e
experiência.
Constata-se que um grande número de empresas que são abertas, fecham nos
primeiros anos de vida (EXAME, 2019), sejam por fatores internos ou externos, sendo o
externo algo que está além do controle da empresa, por outro lado, os internos podem ser
controlados pelos administradores e obtendo êxito no controle, conseguem alterar este
panorama (GUTTMAN; COSTA; OLIVA, 2007). Neste sentido, a Contabilidade possui um
papel relevante, haja vista que fornece informações relevantes acerca da movimentação da
organização.
Para que a Contabilidade possa ser útil aos administradores é necessário que seja
escriturada diariamente, tempestivamente, visto que é considerada o coração da empresa
(COELHO, 2004) e fornece informações que auxiliará o processo decisório.
Neste sentido elaborou-se a seguinte questão problema: Qual a importância das
Demonstrações Contábeis da Contabilidade como instrumento de gestão? No intuito de
responder à questão apresentada, elaborou-se os seguintes objetivos: objetivo geral: destacar a
importância da Contabilidade Gerencial e Financeira como instrumento de gestão.
E como objetivos específicos definiu-se discorrer sobre as Demonstrações
Contábeis utilizadas como instrumento de gestão segundo a Lei 11.638/07 e conceituar o
Processo de Gestão.
Este estudo se justifica pelar necessidade de apresentar as Demonstrações
Contábeis segundo a Lei 11.638/76. No intuito de contextualizar a relevância dos
demonstrativos contábeis, buscou-se os estudos de Carvalho (2013), Moraes, Guarda e França
(2014) e Rosa e Santos (2017)
A metodologia aplicada a esta pesquisa é a Pesquisa Bibliográfica por se tratar de
um estudo que conceitos, definições e conhecimentos anteriormente estudados e que serviram
de base para o desenvolvimento do artigo.
2.1.1. Empresa
Naturalmente, as empresas podem ter por integrantes tanto pessoas físicas, como
jurídicas, tal como ensinou Mamede (2018, p. 23), “Empresa seria a atividade produtiva,
conduzida por pessoas naturais ou jurídicas, todas se submetendo a um regramento básico
comum, apesar de distinções pontuais relativas a cada tipo de atividade”.
2.1.2. Dados
Na atualidade, tudo se baseia em dados, qualquer pessoa pode ter contato com
alguma mídia que se baseie no acúmulo de dados, não obstante que tornou-se conhecida
expressão “Era da informação” (JAMIL; NEVES, 2000), que se refere exatamente à essa
quase onipresença de informação no mundo moderno. Nos jornais e periódicos estão
presentes dados estatísticos, censos que são utilizados ou são consumidos por curiosidade ou
outros diferentes motivos. Os dados serão o ponto de partida, como pode ser visto no
dicionário Becker (2015, p. 35) menciona que:
“Dado é o ponto de partida em que se assenta uma discussão, ou, como alternativa, o
principio ou base para se entrar no conhecimento de algum assunto. Dados, no plural,
é registrado como o conjunto de material (informações) disponível para análise.”
Os dados são o ponto de partida para um negócio, o que será vendido, o que
interessa às pessoas, horários, modo de atendimento, entrega. Não há restrição quanto ao seu
uso e manuseio, pode ser físico, digital, em papel, quadro, tal como exprimiu Alves (2014, p.
17), “Dado é a representação da informação, que pode estar registrado em papel, num quadro
de aviso ou no disco rígido do computador.” Qualquer que seja a modalidade, físico ou virtual,
é válida como dado e o importante é que seja coletado o que futuramente servirá de base para
a formação das informações.
2.1.3. Informação
Para que haja a transição de dados em informações, é preciso que, antes de mais
nada, que os dados colhidos anteriormente sejam úteis, focando naquilo que seja de interesse
da entidade.
A informação contábil é a fonte para tudo o mais que se segue dos procedimentos
contábeis. É a partir destas informações que serão realizados os registros e previsões para os
diferentes negócios onde são necessárias. Não somente é importante por conter conteúdos
variados, mas também devido à diversidade de usuários que a Contabilidade abrange, tanto
pessoas físicas, quanto jurídicas (MARION, 2018). Para ratificar o conceito de informação
contábil, há o conceito contido na Estrutura Conceitual de Contabilidade aprovada pela
Resolução n° 1.374, de 2011, do Conselho Federal de Contabilidade, assim como pontuou
Padoveze (2018, p. 88) que disse que:
Para que possa haver um Norte para a tomada de decisões, é necessário que haja
um processo de gestão, que combine as informações de diferentes departamentos, diferentes
áreas de uma empresa, crie uma sinergia de dados, os compartilhe física ou virtualmente para
que todos estejam alinhados em prol dos mesmos objetivos. Pode ser observado um
complemento a este cenário com Rezende (2016, p. 190), que pontuou:
a) Ativo
O ativo representa os bens e direitos que a empresa tem a receber e segundo o
CPC 00 (2001) tem por definição, “Ativo é um recurso econômico presente controlado pela
entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o
potencial de produzir benefícios econômicos.”. É dividido em duas partes: Ativo Circulante,
para contas que se concluirão em menos de 12 meses; e Ativo Não Circulante, para contas
com mais de 12 meses. Dentro do ativo circulante encontra-se as seguintes divisões:
Disponibilidades, que é o dinheiro líquido, seja em moeda, seja banco ou aplicação de resgate
imediato; Clientes, que são os direitos que a entidade tem a receber, tal como vendas
parceladas; Outros Créditos; Tributos a recuperar; Investimentos temporários a curto prazo;
estoques que são os produtos estocados pela empresa, seja para revenda, matéria-prima,
consumo; e despesas do exercício seguinte, também conhecido como adiantamento de
despesas. O Ativo não circulante (também conhecido por realizável a longo prazo ou Ativo
Permanente) engloba as seguintes subdivisões: Clientes, semelhante ao do ativo circulante,
diferenciando somente pelo tempo, que é superior a um ano; créditos com pessoas ligadas,
que são os empréstimos; investimentos; imobilizado; e intangível.
b) Passivo
O passivo representa as obrigações que a empresa tem a cumprir e o seu
patrimônio líquido e segundo o CPC 00 (2011) tem por definição, “Passivo é uma obrigação
presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.
[...] Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de
todos os seus passivos.” É dividido em três grupos, Passivo Circulante, não circulante
(exigível a longo prazo) e Patrimônio Líquido. O passivo circulante engloba as contas cujo
tempo de cobrança é inferior a 12 meses, sejam elas obrigações com fornecedores, tributárias,
administrativas; o passivo exigível a longo prazo é semelhante ao anterior, diferenciando-se
pelo tempo superior a 12 meses; o patrimônio líquido envolve o capital social, integralizado
pelos sócios, as reservas de capital e de lucro.
5. METODOLOGIA
O método adotado para este estudo foi a Pesquisa bibliográfica que, segundo
Fonseca (2002, p. 32), “[...] é feita a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos [...]”, ou seja, parte de obras já
prontas, já estudadas e fundamentadas para fundamentar suas próprias ideias, não
confundindo com o plágio, que seria uma simples cópia, mas sim uma referência para a
elaboração de suas próprias ideias.
6. CONCLUSÃO
ALVES, Willian Pereira. Banco de Dados. 1ª. ed. São Paulo: Érica, 2014.
ASSAF NETO, Alexandre. Administração do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2002.
BECKER, João Luiz. Estatística Básica: Transformando dados em informação. Porto Alegre:
Bookman, 2015.
FONSECA, João José Saraiva da. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.
Apostila.
GARRISON, Ray H., et al. Contabilidade gerencial. 11° ed. Rio Janeiro: LTC, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
JAMIL, George Leal; NEVES, Jorge Tadeu de Ramos. A era da informação: considerações
sobre o desenvolvimento das tecnologias da informação. Belo Horizonte, 2000. Disponível
em: <www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/11/pdf_d9bd5b50ed_0012703.pdf>. Acesso em:
26 nov. 2019.
MAGALHÃES, Antônio de Deus Farias. Perícia Contábil: Uma abordagem teórica, ética,
legal, processual e operacional. 8ª. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 12ª. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
NIYAMA, Jorge Katsumi. Teoria da Contabilidade Avançada. São Paulo: Atlas, 2014.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 3ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
SORDI, José Osvaldo de. Administração da informação: Fundamentos e práticas para uma
nova gestão do conhecimento. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
(Fonte: https://gestao.wordpress.com/2008/05/18/balanco-patrimonial/)
ANEXO B – Exemplo de Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
(Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/444955)
ANEXO C – Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
(Fonte: https://blog.contaazul.com/modelo-de-dre/)
ANEXO D – Exemplo de Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
(Fonte: https://docplayer.com.br/4808090-Demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc.html)
ANEXO E – Exemplo de Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
(Fonte: http://lh4.ggpht.com/_Zy-6ppx81jM/TQucRlf6zqI/AAAAAAAAA10/nW3I7aD4PvQ/DVA.gif)
ANEXO F – Exemplo de Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
(Fonte: https://tdn.totvs.com/pages/releaseview.action?pageId=189314108)
ANEXO G – Exemplo de Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
(Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-demonstracao-dos-resultados-abrangentes-dra/)
ANEXO H – Exemplo de Notas Explicativas
(Fonte: https://blog.fortestecnologia.com.br/nota-explicativa-saiba-como-fazer-em-um-sistema-contabil/)