Apostila Fenômenos de Convecção
Apostila Fenômenos de Convecção
Apostila Fenômenos de Convecção
Fenômenos de
Convecção
PARTE 1
Fundamentos de Convecção 2
Número de Nusselt 2
Região de Escoamento Viscoso VS Não Viscoso 2
Escoamento Externo VS Interno 3
Escoamento Compressível VS Incompressível 3
Escoamento Laminar VS Turbulento 3
Escoamento Natural (ou não forçado) VS Forçado 4
Escoamento Permanente VS Transiente 5
Camada Limite Hidrodinâmica 5
Tensão de cisalhamento na parede 6
Camada Limite Térmica 6
Número de Prandtl 7
Número de Reynolds 8
Número de Eckert 9
Exercícios 9
Referências Bibliográficas 23
1
Fundamentos de Convecção
Convecção é o modo de transferência de calor através de fluido na presença do movimento de
sua massa.
Número de Nusselt
2
Escoamento Externo VS Interno
3
Figura 1.4 - Escoamento laminar, de transição e turbulento.
orçado
Escoamento Natural (ou não forçado) VS F
4
ransiente
Escoamento Permanente VS T
Figura 1.7 - Desenvolvimento da camada limite para escoamento ao longo de uma placa plana e os diferentes
regimes de escoamento.
Figura 1.8 - O desenvolvimento da camada limite sobre uma superfície é devido à condição de não
deslizamento e o atrito.
5
Tensão de cisalhamento na parede
A camada em contato com a superfície tenta arrastar a placa via atrito, exercendo nela
uma força de atrito. Da mesma forma a camada mais rápida tenta arrastar a camada mais
lenta.
Figura 1.9 - A viscosidade dos líquidos diminui e a dos gases aumenta com a temperatura.
Define-se a espessura da CLT δT (x) como a distância vertical desde a placa até a
região onde θ = 0, 99.
A condição de não-deslizamento implica que a transferência de calor a partir da
superfície para a camada de fluido adjacente ocorre por condução pura.
6
Figura 1.10 - Camada limite térmica sobre uma placa plana (o fluido é mais quente do que a superfície da
placa).
Número de Prandtl
A espessura relativa das camadas limite hidrodinâmica e térmica é bem mais descrita
pelo parâmetro adimensional do número de Prandtl, onde é uma relação de difusividade
molecular de quantidade de movimento com e difusividade molecular térmica.
Varia de menos de 0,01 para os metais líquidos até mais de 100.000 para óleos
pesados.
Tabela 1.1
7
Número de Reynolds
Sendo:
● Rex < 5 × 10^5 ⇒ regime laminar (ordenado),
● 5 × 10^5 < Rex < 4 × 10^6 ⇒ região de transição (valores dependem da rugosidade
da superfície, da turbulência externa e do gradiente de pressão longitudinal),
● Rex > 4 × 10^6 ⇒ regime turbulento.
8
Número de Eckert
Exercícios
9
Equações Gerais de Convecção
Equação da continuidade
10
Onde,
● Forças de corpo (ou de volume) que atuam em todo o corpo do volume de controle
(gravidade, forças elétricas, magnéticas, etc) e são proporcionais ao volume do corpo,
● Forças de superfície que atuam sobre a superfície de controle (forças devidas ao
gradiente de pressão e às tensões de cisalhamento), proporcionais à superfície.
Equação de energia
11
Onde:
● E˙e é a taxa de energia que entra no volume de controle através de sua superfície,
● E˙s é a taxa de energia que sai do volume de controle através de sua superfície,
● E˙g é a taxa de energia gerada no volume de controle,
● E˙ar é taxa de energia armazenada no volume de controle.
Quando os efeitos de dissipação de energia devido a efeitos viscosos não podem ser
desprezados, estes são considerados, acrescentando uma função de dissipação viscosa Φ:
Onde,
12
Resumo das Equações de Convecção
13
Convecção Forçada Interna
Região de estrada
Figura 3.1 - Desenvolvimento da camada limite hidrodinâmica no tubo. (O perfil desenvolvido de velocidade é
parabólico para escoamento laminar, como mostrado, mas de certa forma plano ou cheio para escoamento
turbulento).
14
A espessura (δT (x))essa camada também aumenta na direção do escoamento até que
atinja o centro do tubo, preenchendo todo o tubo.
Figura 3.2 -Desenvolvimento da camada limite térmica no tubo. (O fluido no tubo está sendo resfriado).
15
Figura 3.3 -Variação do fator de atrito e do coeficiente de transferência de calor por convecção na direção do
escoamento para escoamento em um tubo (Pr > 1).
16
● Caso T0 diferente de T1
Onde:
17
● Caso T0 = T1
Onde,
18
Duas situações térmicas são consideradas, cada uma delas representando aplicações
específicas:
19
Escoamento laminar em desenvolvimento
Lt = Lh ∼ 10D
Exercícios
21
23) Considere o escoamento de Couette entre duas placas paralelas, com a placa superior
deslocando-se a uma velocidade U1 e a placa inferior em repouso. Ambas placas
estão a mesma temperatura T0 . Nesta situação, a temperatura máxima no centro do
canal é Como o segundo termo a direita do sinal igual é positivo, a temperatura no
centro do canal aumenta com respeito a temperatura das placas (T0). Explique porquê.
24) Na região do escoamento laminar hidrodinâmica e termicamente desenvolvido em
um tubo circular, o perfil de velocidade irá mudar na direção do escoamento? E o
perfil de temperatura? Justifique sua resposta?
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Referências Bibliográficas
23