Apostila Fenômenos de Convecção

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MARCELO FRANCISCO DALL’AGNOL ROSSI

Fenômenos de
Convecção
PARTE 1

PORTO ALEGRE, 2018


Sumário

Fundamentos de Convecção 2
Número de Nusselt 2
Região de Escoamento Viscoso VS Não Viscoso 2
Escoamento Externo VS Interno 3
Escoamento Compressível VS Incompressível 3
Escoamento Laminar VS Turbulento 3
Escoamento Natural (ou não forçado) VS Forçado 4
Escoamento Permanente VS Transiente 5
Camada Limite Hidrodinâmica 5
Tensão de cisalhamento na parede 6
Camada Limite Térmica 6
Número de Prandtl 7
Número de Reynolds 8
Número de Eckert 9
Exercícios 9

Equações Gerais de Convecção 10


Equação da continuidade 10
Equação de quantidade de movimento 11
Equação de energia 11
Resumo das Equações de Convecção 13
Equações da camada limite 13

Convecção Forçada Interna 14


Região de estrada 14
Escoamento entre placas paralelas (Escoamento de Couette) 16
Escoamento no interior de um tubo circular (Escoamento de Poiseuille) 18
Escoamento laminar em desenvolvimento 20
Escoamento turbulento em desenvolvimento 20
Exercícios 20

Referências Bibliográficas 23

1
Fundamentos de Convecção
Convecção é o modo de transferência de calor através de fluido na presença do movimento de
sua massa.

Número de Nusselt

Representa o aumento da transferência de calor através da camada de fluido como


resultado da convecção em relação à condução do mesmo fluido em toda a camada.

Região de Escoamento Viscoso ​VS ​Não Viscoso

Quando duas camadas de fluido se movem uma em relação a outra, desenvolve-se


uma força de atrito.

ESCOAMENTOS VISCOSOS = Força de atrito significativo.


ESCOAMENTO NÃO VISCOSO = Forças viscosas são desprezíveis se comparadas
às forças inerciais ou de pressão.

Figura 1.1​ - Escoamento.

2
Escoamento Externo ​VS ​Interno

ESCOAMENTO EXTERNO: Escoamento sobre uma superfície como placa, fio ou


tubo.
ESCOAMENTO INTERNO: Completamente delimitado por superfícies sólidas.

Figura 1.2​ - Escoamento externo sobre uma bola de tênis.

Figura 1.3​ - Escoamento interno através de um duto.

Escoamento Compressível ​VS ​Incompressível

Um escoamento é considerado incompressível quando sua densidade permanece


constante em todo o escoamento (Líquidos).

Escoamento Laminar ​VS ​Turbulento

LAMINAR: Altamente ordenado, camadas lisas de fluido. Geralmente ocorre com


fluidos de alta viscosidade.
TURBULENTO: Altamente desordenado, altas velocidades.

3
Figura 1.4​ - Escoamento laminar, de transição e turbulento.

​ orçado
Escoamento Natural (ou não forçado) ​VS F

ESCOAMENTO FORÇADO: Fluido é forçado escoar por uma superfície

Figura 1.5​ - Escoamento forçado sobre uma placa plana.

ESCOAMENTO NATURAL: Movimento devido forças naturais, por exemplo o


empuxo com a mudança da densidade do fluido (quente sobe, frio desce).

Figura 1.6​ - Escoamento natural sobre um ovo quente.

4
​ ransiente
Escoamento Permanente ​VS T

O escoamento permanente implica nenhuma alteração com o tempo no ponto. Já o


transiente é seu contrário.

Camada Limite Hidrodinâmica

A Condição de não deslizamento diz que a velocidade de escoamento no contato da


placa é nula em relação às fronteiras. Devido a essa condição o escoamento sofre uma
“frenagem” pelo efeito da viscosidade.
Define-se a espessura da CLD, δ(x), como a distância vertical desde a placa até a
região onde u = 0, 99U∞

Figura 1.7​ - Desenvolvimento da camada limite para escoamento ao longo de uma placa plana e os diferentes
regimes de escoamento.

Duas regiões são definidas:


● A região da camada limite onde u = u(x, y) com importantes gradientes de
velocidade e, portanto, de tensões de cisalhamento,
● A região fora da camada limite, onde os gradientes de velocidade e as tensões
de cisalhamento são desprezíveis.

Figura 1.8​ - O desenvolvimento da camada limite sobre uma superfície é devido à condição de não
deslizamento e o atrito.

5
Tensão de cisalhamento na parede

A camada em contato com a superfície tenta arrastar a placa via atrito, exercendo nela
uma força de atrito. Da mesma forma a camada mais rápida tenta arrastar a camada mais
lenta.

Figura 1.9​ - A viscosidade dos líquidos diminui e a dos gases aumenta com a temperatura.

Camada Limite Térmica

Introduzindo a temperatura adimensional:

Define-se a espessura da CLT δT (x) como a distância vertical desde a placa até a
região onde θ = 0, 99.
A condição de não-deslizamento implica que a transferência de calor a partir da
superfície para a camada de fluido adjacente ocorre por condução pura.

6
Figura 1.10​ - Camada limite térmica sobre uma placa plana (o fluido é mais quente do que a superfície da
placa).

Número de Prandtl

A espessura relativa das camadas limite hidrodinâmica e térmica é bem mais descrita
pelo parâmetro adimensional do número de Prandtl, onde é uma relação de difusividade
molecular de quantidade de movimento com e difusividade molecular térmica.

Varia de menos de 0,01 para os metais líquidos até mais de 100.000 para óleos
pesados.

Tabela 1.1

● Em gases, ​ν ≈ α → Pr ≈ 1 ⇒ δ(x0) ≈ δT (x0) ​(transferência de quantidade de


movimento e de calor é equilibrada)
● Em líquidos, ​ν ≫ α → Pr ≫ 1 ⇒ δ(x0) > δT (x0) ​(implica que a difusão de
quantidade de movimento é maior que a difusão de calor)
● Em metais líquidos, ​ν ≪ α → Pr ≪ 1 ⇒ δ(x0) < δT (x0)

7
Número de Reynolds

O regime de escoamento depende principalmente da razão das forças de inércias para


as forças viscosas do fluido, sendo essa relação chamada de número de Reynolds.

Sendo:
● Rex < 5 × 10^5​ ⇒ regime laminar (ordenado),
● 5 × 10^5 < Rex < 4 × 10^6 ⇒ região de transição (valores dependem da rugosidade
da superfície, da turbulência externa e do gradiente de pressão longitudinal),
● Rex > 4 × 10^6​ ⇒ regime turbulento.

Figura 1.11​ - Comportamento do fluido colorido injetado em um escoamento laminar e em um escoamento


turbulento em um tubo.

8
Número de Eckert

Representa a relação entre a temperatura dinâmica devido ao movimento do fluido


com relação a diferença de temperatura
Quando o número de Eckert for pequeno, os efeitos de geração viscosa da energia
devida ao movimento do fluido podem ser desprezados em comparação com as diferenças de
temperatura envolvidas no processo de transferência de calor.

Exercícios

1) O que é convecção forçada? Como ela se difere da convecção natural? A convecção


causada por ventos é forçada ou natural?
2) O que é convecção forçada externa? Como ela se difere da convecção forçada interna?
Um sistema de transferência de calor pode envolver tanto convecção interna como
externa ao mesmo tempo? Dê um exemplo.
3) Em qual modalidade de transferência de calor o coeficiente de calor é normalmente
mais elevado: convecção natural ou convecção forçada? Por quê?
4) Considere uma batata assada quente. A batata esfriará mais rápido ou mais devagar
quando soprarmos ar morno proveniente proveniente de nossos pulmões, em vez de
deixá-la esfriar naturalmente no ar mais frio no ambiente? Explique.
5) Qual é o significado físico do número de Nusselt? Como ele é definido?
6) Quando a transferência de calor através do fluido ocorre por convecção? Para qual
caso a taxa de transferência de calor é mais elevada? Qual a diferença entre
coeficiente de transferência de calor por convecção e condutividade térmica de fluido?

9
Equações Gerais de Convecção

Restringimos um escoamento bidimensional de um fluido incompressível, newtoniano


com propriedades físicas constantes em um sistema de coordenadas cartesianas.

Para esse caso, um problema de convecção possui 3 grandezas características para


definir o estado do fluido, a saber:
● o campo de velocidades u(x,⃗ y) = u(x, y) ⃗i + v(x, y)j,
● o campo de pressões ​p(x, y)​,
● o campo de temperatura ​T(x, y)​.

Tendo 4 incógnitas precisamos 4 equações para formular o problema:


● Equação da continuidade (Princípio de conservação de massa),
● Equação de quantidade de movimento,
● Equação de conservação de energia.

Equação da continuidade

O princípio da conservação da massa é simplesmente a declaração de que a massa não


pode ser criada ou destruída durante um processo e toda a massa deve ser contabilizada
durante uma análise.

(Taxa de fluxo de massa entrando no = (Taxa de fluxo de massa saindo do


volume de controle) volume de controle)

É desenvolvida aplicando um balanço de massa sobre um elemento de volume, fixo


no espaço, através do qual um fluido está escoando.

10
Onde,

Equação de quantidade de movimento

É a aplicação da segunda lei de newton sobre um volume de controle do fluido de


tamanho infinitesimal.

Forças atuantes no corpo:

● Forças de corpo (ou de volume) que atuam em todo o corpo do volume de controle
(gravidade, forças elétricas, magnéticas, etc) e são proporcionais ao volume do corpo,
● Forças de superfície que atuam sobre a superfície de controle (forças devidas ao
gradiente de pressão e às tensões de cisalhamento), proporcionais à superfície.

Equação de energia

O balanço global de energia para um sistema submetido a um dado processo é


expresso como:

11
Onde:
● E˙e​ é a taxa de energia que entra no volume de controle através de sua superfície,
● E˙s​ é a taxa de energia que sai do volume de controle através de sua superfície,
● E˙g ​é a taxa de energia gerada no volume de controle,
● E˙ar​ é taxa de energia armazenada no volume de controle.

Para efeitos de dissipação de energia devido a efeitos viscosos desprezíveis:

A energia armazenada no volume de controle é igual à soma da energia líquida


transportada por advecção pelo fluido através da superfície de controle e à energia líquida
transferida para o volume de controle por condução de calor.

Quando os efeitos de dissipação de energia devido a efeitos viscosos não podem ser
desprezados, estes são considerados, acrescentando uma função de dissipação viscosa Φ:

Onde,

12
Resumo das Equações de Convecção

Equações da camada limite

Para as seguintes condições de contornos:

● y = 0 ⇒ u(x, 0) = v(x, 0) = 0, T(x, 0) = Ts


● y → δ, u(x, δ) → U∞, T(x, δ) → T∞

13
Convecção Forçada Interna

O escoamento de líquido ou de gás através de tubos ou dutos é comumente usado em


aplicações de aquecimento e resfriamento. O fluido em tais aplicações é forçado a fluir por
meio de um ventilador ou bomba através de uma seção de escoamento que seja
suficientemente longa para proporcionar a transferência de calor desejada.

Região de estrada

O fluido ao entrar no duto tem velocidade uniforme uo e começa a desenvolver a


camada limite sobre a superfície da parede.
Na superfície da parede, a velocidade do fluido se anula devido à condição de
não-deslizamento e é reduzida nas suas vizinhanças;
A velocidade na região axial do duto aumenta para manter a continuidade do fluxo do
escoamento no interior do duto;
A espessura da camada limite δ cresce até ocupar todo o duto; O escoamento é
considerado hidrodinamicamente desenvolvido quando o perfil de velocidade u(r ) se torna
invariante na direção axial.

Figura 3.1​ - Desenvolvimento da camada limite hidrodinâmica no tubo. (O perfil desenvolvido de velocidade é
parabólico para escoamento laminar, como mostrado, mas de certa forma plano ou cheio para escoamento
turbulento).

Considerando agora um fluido com temperatura uniforme entrando em um tubo


circular cuja superfície é mantida a uma temperatura diferente.
As partículas do fluido na camada em contato com a superfície do tubo assumem a
temperatura da superfície.
Iniciando assim a transferência de calor por convecção no tubo e o desenvolvimento
da camada limite térmica ao longo dele.

14
A espessura (δT (x))essa camada também aumenta na direção do escoamento até que
atinja o centro do tubo, preenchendo todo o tubo.

Figura 3.2​ -Desenvolvimento da camada limite térmica no tubo. (O fluido no tubo está sendo resfriado).

Introduzindo a temperatura adimensional:

● Na superfície do tubo ​r = R, T(x,r) = Ts (x) ⇒ θ(x, R) = θs = 0


● No centro do tubo ​r = 0, T(x,r) = T(x, 0) ⇒ θ(x, 0)​ → valor finito

A tensão de cisalhamento na parede do tubo, está relacionada com a inclinação do


perfil de velocidade na superfície.
Como o perfil de velocidade se mantém inalterado na região ​completamente
desenvolvida hidrodinamicamente​, a ​tensão de cisalhamento é constante​.
A mesma coisa pode ser aplicado para o coeficiente de ​transferência de calor​ para na
região ​completamente desenvolvida termicamente

15
Figura 3.3​ -Variação do fator de atrito e do coeficiente de transferência de calor por convecção na direção do
escoamento para escoamento em um tubo (Pr > 1).

Escoamento entre placas paralelas (Escoamento de Couette)

Neste problema, o escoamento está completamente desenvolvido desde que as


partículas se movimentam na direção paralela às placas.

Figura 3.4​ -Distribuição de velocidade no escoamento de Couette.

16
● Caso T0 diferente de T1

Onde:

Figura 3.5​ -Distribuição de temperatura no escoamento de Couette (T1 > T0).

● PrEc < 2 ​⇒ ​A placa móvel aquece o fluido


● PrEc > 2 ​⇒ ​O fluido aquece a placa superior
● PrEc = 2 ​⇒ ​Sem aquecimento na placa superior

17
● Caso T0 = T1

Onde sua temperatura máxima ocorre no ponto médio entre as placas.

Escoamento no interior de um tubo circular (Escoamento de


Poiseuille)

Figura 3.6​ -Variação do fator de atrito e do


coeficiente de transferência de calor por convecção
na direção do escoamento para escoamento em um
tubo (Pr > 1).

Onde,

18
Duas situações térmicas são consideradas, cada uma delas representando aplicações
específicas:

● Fluxo de calor na superfície constante ​qs = cte

Figura 3.7​ -Variação das temperaturas da


superfície do tubo e média do fluido ao longo de
um tubo para o caso de fluxo de calor constante na
superfície.

● Temperatura da superfície constante ​Ts = cte

Figura 3.8​ -Variação de temperatura média de um


fluido ao longo de um tubo para o caso de
temperatura constante.

19
Escoamento laminar em desenvolvimento

Comprimento de entrada hidrodinâmico Lh:​ a distância a partir da entrada do


conduto necessária para atingir uma velocidade máxima de 99% da grandeza plenamente
desenvolvida.
Comprimento de entrada térmico Lt :​ a distância a partir do começo da seção de
transferência de calor, necessária para atingir um Nux (Nusselt local) igual a 1.05 do valor
plenamente desenvolvido.

Escoamento turbulento em desenvolvimento

Lt = Lh ∼ 10D

Exercícios

1) Qual o valor do número de Reynolds geralmente aceito acima do qual o escoamento


em tubos lisos é turbulento?
2) O que é diâmetro hidráulico? Como é definido? Qual seu valor para um tubo circular
de diâmetro D?
3) Considere o escoamento de óleo em um tubo. Como se comparam os comprimentos
de entrada hidrodinâmica e térmica se o escoamento é laminar? Como são
comparados se o escoamento é turbulento?
4) Considere o escoamento laminar em um tubo circular. O fator de atrito será mais
elevado próximo da entrada do tubo ou próximo a saída? Por quê? Qual seria sua
resposta se fosse laminar?
5) Como a rugosidade da superfície afeta a queda de pressão em um tubo se o
escoamento é turbulento? Qual seria sua resposta se o escoamento for laminar?
6) Como o fator de atrito f varia ao longo da direção do escoamento na região
completamente desenvolvida em (a) escoamento laminar e (b) escoamento turbulento?
7) Qual a propriedade de um fluido é responsável pelo desenvolvimento da camada
limite hidrodinâmica? Para que tipo de fluido não haverá nenhuma camada limite
hidrodinâmica no tubo?
8) Qual é o significado físico do número de unidade de transferência NTU? O que
pequenos e grandes valores de NTU dizem sobre o sistema de transferência de calor?
9) Considere o escoamento de mercúrio (metal líquido) em um tubo. Como os
comprimentos de entrada hidrodinâmico e térmico se comparam se o escoamento for
laminar? E se o escoamento for turbulento?
10) O que a velocidade média Vmed e a temperatura média Tm representam no
escoamento em um tubo circular de diâmetro constante?
20
11) O que a diferença média logarítmica de temperatura no escoamento em um tubo cuja
temperatura da superfície é constante? Por que utilizamos a temperatura média
logarítmica em vez da temperatura média aritmética?
12) Como o comprimento térmico de entrada é definido para o escoamento em um tubo?
Em que região o escoamento no tubo é completamente desenvolvido?
13) Considere a convecção turbulenta forçada em um tubo circular. O fluxo de calor é
maior próximo da entrada do tubo ou próximo da saída? Por quê?
14) Considere a convecção turbulenta forçada em um tubo circular. O fluxo de calor é
maior próximo da entrada do tubo ou próximo da saída? Por quê?
15) Na região de escoamento completamente desenvolvido em um tubo circular, o perfil
de velocidade mudará de direção do escoamento? E o perfil de temperatura?
16) Como o comprimento de entrada hidrodinâmico é definido para o escoamento em um
tubo? O comprimento de entrada é maior no escoamento laminar ou no turbulento?
17) Considere o escoamento em um tubo cuja temperatura da superfície permanece
constante. Qual é a diferença de temperatura adequada para uso da lei de Newton de
resfriamento com coeficiente médio de transferência de calor?
18) Considere a situação de uma pizza recém retirada do forno. Uma fatia da pizza
resfriará mais rápido o mais devagar quando sopramos ar morno proveniente de
nossos pulmões, em vez de deixá-la esfriar naturalmente no ar mais frio do ambiente?
Justifique sua resposta. Qual seria o parâmetro mais importante para calcular a perda
de calor de sua superfície? Justifique.
19) No contexto do escoamento em um tubo circular, o que você entende por
comprimento de entrada hidrodinâmica ( LH ), e por entrada térmica ( LT ).
Considerando óleo na tubulação, como os comprimentos de entrada
hidrodinâmicamente e térmico se comparam se o escoamento for laminar? E se o
escoamento for turbulento?
20) Qual é a influência do número de Prandtl no desenvolvimento das camadas limites
hidrodinâmica e térmica de um escoamento laminar em um tubo circular. Fazer um
esboço das camadas limites hidrodinâmica e térmica em função da distância á entrada
em um tubo circular no escoamento laminar dos seguintes fluidos: a) ar; b) Óleo; c)
Mercúrio. Justifique sua resposta.
21) Explique para que servem as analogias entre transferência de calor e de quantidade de
movimento, como por exemplo, a analogia de Colburn no escoamento turbulento no
interior de dutos. Onde St, Nu, Pr e Re são respectivamente os números de Stanton,
Nusselt, Prandtl, Reynolds e f o fator de atrito. Justifique sua resposta.
22) No caso do escoamento laminar totalmente desenvolvido em um tubo circular, o
número de Nusselt para a condição de contorno de fluxo de calor constante é 16%
maior que aquele para a condição de temperatura constante. Isto mostra que o
escoamento laminar é sensível à condição de contorno térmica aplicada à superfície.
Esboçar os gráficos de distribuição de temperatura para cada condição de contorno e
fornecer uma explicação para a diferença observada.

21
23) Considere o escoamento de Couette entre duas placas paralelas, com a placa superior
deslocando-se a uma velocidade U1 e a placa inferior em repouso. Ambas placas
estão a mesma temperatura T0 . Nesta situação, a temperatura máxima no centro do
canal é Como o segundo termo a direita do sinal igual é positivo, a temperatura no
centro do canal aumenta com respeito a temperatura das placas (T0). Explique porquê.
24) Na região do escoamento laminar hidrodinâmica e termicamente desenvolvido em
um tubo circular, o perfil de velocidade irá mudar na direção do escoamento? E o
perfil de temperatura? Justifique sua resposta?

22
Referências Bibliográficas

● Yunus A. Çengel & Afshin J. Ghajar, ​Transferência de Calor e Massa​, Editora


Mcgraw Hill;
● Frank P. Incropera & David P. DeWitt & Theodore L. Bergman & Adrienne Lavine,
Fundamentos da Transmissão de Calor e Massa​, Editora LTC;

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