Plano de Segurança Instrução de Contin

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PLANO DE SEGURANÇA DA INSTRUÇÃO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS E SINAIS DE

RESPEITO

1. FINALIDADE
- Sistematizar procedimentos, responsabilidades e atribuições que propiciem o desenvolvimento e a
execução de ações relacionadas à prevenção de acidentes de instrução e em outras atividades correlatas
que envolvam o emprego dos meios orgânicos e (ou) sob custódia do CPOR-BH, durante a realização
da semana verde, a ser realizado pelo CPOR/BH nos dias 05 e 09 ABR 21.

2. OBJETIVOS
a. Prevenir a ocorrência de acidentes na instrução ou em outras atividades correlatas que envolvam o
emprego dos meios orgânicos e (ou) sob custódia do CPOR;
b. Contribuir para o incremento da mentalidade de prevenção de acidentes no CPOR;
c. Apresentar, aos participantes do exercício, uma orientação básica sobre os procedimentos
necessários para o desenvolvimento da mentalidade de prevenção de acidentes.

3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS
a. Todos os acidentes podem e devem ser evitados.
b. A prevenção de acidentes de instrução faz parte das funções e responsabilidades de todos os
participantes do exercício.
c. Todo pessoal envolvido direta ou indiretamente com a instrução deverá estar conscientizado do
grau de risco que a envolve e da necessidade de que todos se mobilizem em prol da eficiência,
disciplina e rigor funcional.
d. Normalmente, o acidente é resultado de uma sequência de eventos chamados “fatores
contribuintes”, que se somam até atingirem o ponto de irreversibilidade do mesmo.
e. Este anexo, de conhecimento obrigatório, serve de orientação para as medidas preventivas a serem
adotadas, por todos os participantes, no desenvolvimento normal da instrução.
f. Os procedimentos de segurança preconizados neste Plano, nos manuais técnicos de cada
equipamento e em outras publicações específicas, não devem ser considerados como medidas restritivas
à execução da instrução, mas sim como um instrumento de preservação dos recursos humanos e
materiais por ocasião do desenvolvimento das atividades desenvolvidas neste exercício.
g. A Instrução Militar é caracterizada pela existência de normas coerentes e adequadas ao seu
desenvolvimento, pelo fiel cumprimento dessas normas e pela disciplina e profissionalismo
característicos do Soldado do Exército Brasileiro. Nesse sentido, são inaceitáveis quaisquer tipos de
trotes ou brincadeiras. Entretanto, o aluno será submetido, pelos instrutores, a situações de desconforto
peculiares à realidade de combate. Isso visando a condicioná-lo, da maneira mais realista possível, às
situações vividas em combate. O aluno, sob nenhuma circunstância, será privado do consumo de água.
h. Todo militar que tenha obrigação funcional de manipular ou manusear materiais perigosos,
executar técnicas de risco, tudo ligado ao cargo que ocupa, deve comportar-se como um perito
responsável em seu nível e em seu universo de ação.
i. Todas as atividades de instrução merecem cuidados especiais, particularmente aquelas em que o
nível de risco é maior. Assim, no desenvolvimento da instrução, qualquer aspecto relacionado com a
segurança do pessoal e do material deverá ser previamente avaliado, para que se possa estabelecer,
oportunamente, as medidas preventivas, incluindo-se aí a suspensão da atividade, mesmo que já tenha
sido iniciada.

4. NORMAS DE SEGURANÇA
a. Introdução
- Os tópicos a seguir foram elaborados com base em lições aprendidas. Deverá servir de referência
para a adoção de medidas preventivas por todos os peritos responsáveis, sem o descuido de outras
prescrições relativas à segurança, contidas em manuais específicos ou fundamentadas em outras
experiências bem-sucedidas.

b. Emprego de Munições
1) Providências quando houver um acidente com munição:
a) caso haja ferido (s), providenciar socorro imediato;
b) verificar, inicialmente, indícios de imperícia, imprudência ou negligência no emprego do
material ou da munição;
c) isolar a área e guarnecê-la, deixando-a intacta, para não comprometer prováveis
levantamentos periciais, principalmente se houver vítima (s) fatal (is);
d) reunir todos os elementos materiais e informativos que possam contribuir para o
esclarecimento do acidente;
e) suspender o emprego da munição afetada;
f) no mais curto prazo, informar à Direção do Exercício; e
g) participar a ocorrência, por escrito, à Direção do Exercício, descrevendo,
pormenorizadamente, as circunstâncias, a área, a data, as testemunhas, as causas prováveis do acidente,
os danos causados e outros detalhes que possam facilitar o esclarecimento do fato.
2) Transporte de munição:
a) a munição deverá ser transportada em cunhetes, cofres, bolsas e porta-carregadores
apropriados. Seus elementos devem estar nos respectivos acondicionamentos e separados de acordo
com sua natureza;
b) os iniciadores (espoletas, etc) devem ser transportados separadamente (em Vtr diferentes) das
cargas explosivas;
c) nenhum explosivo ou componente de munição pode ser transportado nos bolsos dos
uniformes;

c. Emprego de Armamento Leve


- Recomendações Gerais:
a) antes ou após a instrução que empregue quaisquer tipos de cartuchos, deve ocorrer uma
inspeção de armas, munições e equipamentos relacionados com a atividade. A inspeção deve ser
executada, no local da atividade, pelo instrutor. Na ocasião deve ser verificada a existência de cartuchos
ou corpos estranhos na câmara ou no cano das armas leves inspecionadas. A inspeção, após a atividade,
deve incluir o recolhimento de todos os cartuchos e estojos existentes. O processo para a execução
dessas inspeções, quando não previsto nos manuais técnicos correspondentes, deve ser estabelecido
pelo instrutor;
b) os incidentes de tiro devem ser sanados com a aplicação das regras próprias de cada arma e da
cautela necessária; e
c) o emprego do armamento com munição de festim exige o reforçador apropriado. Mesmo com
ele, a arma nunca deve ser apontada e disparada na direção de pessoas a distâncias inferiores a 10 (dez)
metros.

e. Técnicas Especiais de Combate


1) Recomendações:
a) os acidentes na execução de técnicas especiais de combate, normalmente, acarretam
consequências graves para seus agentes. Essa constatação impõe, assim, uma cuidadosa preparação das
atividades que envolvam a execução dessas técnicas, incluindo um acompanhamento cerrado das
mesmas pelo pessoal da segurança;
b) a execução de técnicas para a transposição de obstáculos exige medidas de segurança
adequadas, em face da possibilidade de quedas;

2) Orientação:
a) Preferencialmente deverão ser realizadas em campos de instrução.
b) Os itinerários devem ser minuciosamente reconhecidos pelos instrutores, antes dos
lançamentos de patrulhas noturnas, quanto aos seguintes aspectos, dentre outros:
- cursos d´água, lagos, pântanos ou outros obstáculos interpostos à tropa e que possam
redundar em riscos para as patrulhas;
- cisternas, poços ou suspiros de minas subterrâneas;
- passagens em rodovias movimentadas, povoados, passagens sob ferrovia; e
- locais onde possam existir engenhos falhados (polígonos de tiro).
Esses locais perigosos devem ser balizados ou mesmo interditados, conforme o grau de risco.
c) Evitar encostar-se em cercas de arame ou abrigar-se sob árvores altas e isoladas, durante
tempestades com descargas elétricas.

5. PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES


a. Ferimentos ou Politraumatismos Leves
1) O militar mais próximo e, num segundo momento, o encarregado da instrução deverá prestar os
primeiros socorros (SFC) ao militar ferido.
2) Em seguida, deverá providenciar sua evacuação para o posto médico do exercício (localizado na
sede do CITT/Formação Sanitária da OM), empregando padiola ou a braço, dependendo da gravidade
do ferimento ou sinistro. No local, o ferido será atendido pelo médico do CPOR.

b. Ferimentos ou Politraumatismos Graves


1) O militar mais próximo e, posteriormente, o encarregado da instrução, deverá prestar os
primeiros socorros ao militar ferido.
2) Em seguida, deverá providenciar sua evacuação para o posto médico do exercício (localizado na
sede do CITT), empregando padiola ou a braço, dependendo da gravidade do ferimento ou sinistro. No
local, o ferido será atendido pelo médico do CPOR.
3) Após avaliação, o médico providenciará a evacuação do militar, via ambulância, para o posto
médico do CPOR/CM-BH e, SFC, para o Hospital Felício Rocho, a fim de que o ferido possa ter
assistência mais adequada e em melhores condições de tratamento.

c. Acidentes com Ofídios


1) O militar mais próximo e, posteriormente, o encarregado da instrução deverá prestar os
primeiros socorros ao militar ferido.
2) Em seguida, deverá providenciar sua evacuação para o posto médico do exercício (localizado na
sede do CITT), empregando padiola ou a braço. No local, o ferido será atendido pelo médico do CPOR.
3) Após avaliação, o médico da OM providenciará a evacuação do militar, via ambulância, para
o posto de saúde do CPOR/CM-BH e, SFC, para o Pronto Socorro do Hospital João XXIII. Este
hospital é referência em Belo Horizonte para tratamento de casos de acidentes com ofídios.

6. LOCAIS DE ATENDIMENTO
a. Pronto Socorro do Hospital João XXIII
1) Endereço: Av Prof Alfredo Balena, 400 – Santa Efigênia
2) Telefone: (**31) 3239 9200
b. Hospital Felício Rocho (em caso de acidente de qualquer natureza, exceto com ofídios)
1) Endereço: Av do Contorno, 9530 – Barro Preto
2) Telefone: (0**31) 3514 7000
c. UPA São Benedito – Santa Luzia
1) Endereço: Av. Sr. do Bonfim, 1052 - São Benedito
2) Telefone: (**31) 3637-6504/ 1992
3) Oferece atendimento a urgências pediátricas, clínicas e odontológicas. Tem capacidade de
realizar o primeiro atendimento ao trauma, estabilizando o paciente até a transferência para uma
unidade de maior porte. Também faz acolhimento, classificação de risco, exames laboratoriais e de
raios X e observação individual.
d. Hospital Municipal Madalena Parrillo Calixto
1) Endereço: Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 22 – Centro, Santa Luzia – MG, 33010-360
2) Telefone: (0**31) 3649-6867
3) A unidade possui uma sala de raio X digital e 6 especialidades médicas: clínica geral, pediatria
cirurgia, ortopedia, com anestesista e neurologia 24 horas.

e. Formação Sanitária da OM
- Na própria instalação do CPOR/CM-BH, ramal 31 3326-4935/4937 ou RITEX 804.

JEANFRANCO DA SILVA CARDOSO – S Ten


Instrutor

DE FIGUEIREDO – Maj
OPAI DE CPOR

LEANDRO MONTEIRO DE FIGUEIREDO – Cap


Of Op CPOR/BH

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