C5 - SCIE - OE RN - PT 2

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo de fumo nas vias


horizontais de evacuação
CURSO AVANÇADO DE SCIE
Módulo: Controlo de Fumo

Parte 2

Nota prévia Nota prévia

Vias horizontais de evacuação em edifícios de grande altura Vias horizontais de evacuação em edifícios de grande altura

• O controlo de fumo deve ser efectuado por meios


activos de arranque automático, podendo a admissão de
ar ser efectuada a partir do exterior ou pela CCF.

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Métodos aplicáveis Vias horizontais de evacuação

Métodos aplicáveis Controlo por desenfumagem passiva

• O controlo de fumo nas VHE pode ser realizado por • As aberturas para admissão de ar e evacuação de fumo
desenfumagem passiva ou activa ou por sobrepressão devem ser alternadamente distribuídas.
relativamente ao local sinistrado.
• A distância máxima, medida segundo o eixo da
circulação, entre duas aberturas consecutivas de
admissão e evacuação deve ser de 10 m nos percursos
em linha recta e de 7 m nos restantes percursos.

Vias horizontais de evacuação Vias horizontais de evacuação

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva

• Percursos em linha recta • Restantes percursos A


A A

7m
10 m 10 m

E
E

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Vias horizontais de evacuação Vias horizontais de evacuação

Controlo por desenfumagem passiva / activa Controlo por desenfumagem passiva

• Qualquer saída de um local de risco não situada entre A


uma abertura de admissão e outra de escape deve distar,
no máximo, 5 m da última. 10 m
A ou E
5 m (máx.)
Local de risco

E
5m

Vias horizontais de evacuação Vãos de fachada

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva Extracção

• As aberturas para admissão de ar não devem ser em • Os vãos de fachada podem ser
equiparados a bocas de admissão e
número inferior às destinadas ao escape de fumo e extracção simultâneas, sendo a
qualquer destas últimas aberturas deve ter a área área livre considerada para
mínima de 0,10 m2 por unidade de passagem de largura extracção situada a uma altura de
1,8 m do pavimento e a área livre H
da via. considerada para admissão
compreendida fora daquela área. 1,8 m
Admissão

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Vãos de fachada Condutas

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva Máx. 5 pisos

• No posicionamento dos vãos de fachada deve ter-se em • Não é permitido efectuar


conta a eventual acção do vento, dispondo-os de forma ligações a uma mesma
a permitirem o varrimento das vias horizontais de conduta vertical destinada
evacuação por acção das diferenças de pressão a evacuação de fumo por
estabelecidas pelo vento em fachadas diferentes. meios passivos em mais
de 5 pisos sucessivos.

Condutas Condutas

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Critérios Controlo por desenfumagem activa

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem activa

• Dimensionamento . Resumo • Percursos em linha recta


A A
Tipo de Tipo de extracção
admissão
Natural

Ae = 0,10 m2/UP da via 15 m 15 m


Natural
AA = AE

Controlo por desenfumagem activa Controlo por desenfumagem activa

Controlo por desenfumagem ativa Controlo por desenfumagem ativa

• Restantes percursos A
A

15 m
10 m
5 m (máx.)

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por desenfumagem activa Controlo por desenfumagem activa

Controlo por desenfumagem ativa Controlo por desenfumagem ativa

• Percursos em linha recta • Dimensionamento . Resumo:


A Admissão Extracção mecânica
Natural QE = 0,5 m3/s/UP da via

QE = 1,3 x QA QE = 0,5 m3/s/UP da via (?)


Mecânica QE = 1,3 x QA
2 m/s < v ≤ 5 m/s

Vãos de parede Diferença de pressões

Controlo por desenfumagem ativa Controlo por desenfumagem ativa

• No caso de serem • Quando o sistema


utilizados vãos de parede funcionar, a diferença de
para H/2 pressões entre a via
horizontal e os caminhos
• admissão de ar, a
respectiva área livre
H verticais protegidos a que
considerada deve situar- H/2 dê acesso deve ser inferior
se na metade inferior do a 80 Pa, com todas as
pé-direito de referência portas de comunicação
fechadas.
ΔP < 80 Pa

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

ΔP
Controlo por desenfumagem ativa Controlo por desenfumagem ativa
• O controlo de fumo por • Quando a comunicação
sobrepressão de vias horizontais
enclausuradas relativamente aos entre o local e a via seja
locais sinistrados apenas é permitido dotada de CCF, a
se estes dispuserem de uma diferença de pressões
instalação de escape de fumo
própria, devendo ser estabelecida referida deve ser criada na
uma diferença de pressões da ordem câmara e, nestes casos, as
de
próprias vias devem
• 20 Pa entre as vias e aqueles locais. dispor de instalações de
Δ20 Pa
desenfumagem.
Local CCF VHE

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

20 a 80 Pa
Controlo por desenfumagem ativa Controlo por desenfumagem ativa
• Quando exista uma CCF a interligar • As galerias fechadas de
dois locais e não possa ser
desenfumada por meios passivos, ligação entre edifícios
nos termos regulamentares, a independentes ou entre
câmara deve ser pressurizada entre corpos do mesmo edifício
20 e 80 Pa relativamente aos
referidos locais e garantida uma devem ser pressurizadas e
velocidade de passagem de ar não as vias que lhes dão
inferior a 0,5 m/s com uma porta
aberta. acesso devem dispor elas
próprias de instalações de
0,5 m/s desenfumagem.

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Notas prévias

Vias verticais de evacuação em edifícios de grande altura


Controlo de fumo nas vias • O controlo de fumo deve
verticais de evacuação ser efectuado por
sistemas de sobrepressão,
que devem ser duplicados
por sistemas de
desenfumagem passiva de
emergência com manobra
reservada aos bombeiros.

Notas prévias Notas prévias

Vias verticais de evacuação em edifícios de grande altura Escadas


Extracção

• As escadas que servem pisos no subsolo, desde que a


saída não seja directamente no exterior, devem ser
pressurizadas.

Insuflação

Escada CCF Via Horizontal

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Notas prévias Controlo por desenfumagem passiva


1 m2

Escadas Métodos aplicáveis

• As escadas que servem • O controlo de fumo nas


pisos no subsolo, desde VVE, normalmente caixas
que a saída não seja de escada, apenas pode
directamente no exterior, ser realizado por
devem ser pressurizadas. desenfumagem passiva ou
por sobrepressão
relativamente aos espaços
adjacentes
(pressurização).
0,8 m3 /s

Vias verticais Controlo por desenfumagem passiva

• Não é permitida a X • Nas instalações de


extracção forçada de desenfumagem passiva, o
fumo em VVE. arejamento deve ser
assegurado por aberturas
dispostas no topo e na
base das VVE

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva


ou
• A abertura superior deve ser permanente, ou estar
1 m2 1 m2
equipada com um exutor de fumo, e ter uma área livre
não inferior a 1 m2.

• Este exutor pode permanecer normalmente fechado,


devendo ser dotado de um dispositivo de comando
manual de abertura, instalado no interior da escada ao
nível do acesso. 1 m2

Controlo por desenfumagem passiva Desenfumagem das escadas servindo pisos


enterrados e com saída directa no exterior

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva


1 m2

• O somatório das áreas • É admissível o recurso à desenfumagem passiva desde


livres das aberturas que:
inferiores deve ser, no • Exista uma grelhagem permanente com 1 m2 de área útil ao
mínimo, igual à da nível da saída, na parte superior da porta ou junto à laje de
abertura superior. tecto;
• Seja admitido, na parte inferior do piso de cota mais baixa, um
caudal de ar de compensação não inferior a 0,8 m3/s, ou exista
admissão de ar por meios passivos devidamente dimensionada.

1 m2

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por desenfumagem passiva

• Nos casos em que seja exigida CCF, esta se situar abaixo • Admite-se que, nas instalações de desenfumagem
do PR e exista um único piso enterrado, a câmara pode passiva, o arejamento possa ser assegurado
ser considerada ventilada e desenfumada se existirem exclusivamente por vãos permanentemente abertos ou
condutas de entrada e saída de ar com dimensões iguais possuir abertura simultânea em caso de incêndio, de
ou superiores a 0,1 m2. modo automático ou por comando do piso de acesso,
devidamente sinalizado, dispostos em todos os
patamares intermédios, cujas áreas úteis por patamar
sejam superiores a 0,25 m2.
0.1 m2

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por sobrepressão

Controlo por desenfumagem passiva Controlo por sobrepressão


0.25 m2
• Arejamento • Nas instalações de controlo por sobrepressão, a
introdução de fumo nas VV é limitada pelo
0.25 m2 estabelecimento de uma sobrepressão nas mesmas, a
Áreas úteis: qual pode ser realizada por:
0.25 m2 • Insuflação de ar nas VV de forma a estabelecer uma diferença
de pressão entre a VV e os espaços adjacentes a esta no piso
sinistrado, compreendida entre os 20 e os 80 Pa
0.25 m2

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

• ... • A diferença de pressões


• Combinação de insuflação de ar nas VV e controlo de fumo no compreendida entre os 20
espaço adjacente a esta, de modo a estabelecer a diferença de e os 80 Pa deverá ser
pressões anteriormente referida. obtida com todas as
portas de acesso à escada
fechadas.
20 a 80 Pa

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

• Quando existir CCF de acesso à escada a sua pressão • Em edifícios de grande altura, as instalações de controlo
deve ser intermédia entre a da via vertical e os espaços de fumo por sobrepressão pode ser realizada por:
com que comunica. • Solução A: Insuflação de ar na VV, insuflação e extração nas
CCF* e controlo de fumo (admissão e extração) nas vias
horizontais*
Pressão
intermédia

* - Apenas no piso sinistrado

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por sobrepressão . Solução A Controlo por sobrepressão

0.2 m3/s/m2
QE = 1.3 QA
Controlo por sobrepressão
• Em edifícios de grande altura, as instalações de controlo
de fumo por sobrepressão pode ser realizada por:
• Solução B: Insuflação de ar na VV, insuflação nas CCF* e a
0.5 m/s passagem de ar para as vias horizontais, através de grelhas
0.5 m/s dotadas de registo de desenfumagem resistente ao fogo do
tipo guilhotina calibrado para 70 °C, associada a extração nas
5 m/s vias horizontais*

20 a 80 Pa
* - Apenas no piso sinistrado

Controlo por sobrepressão . Solução B Controlo por sobrepressão

QE = 1.3 QA

• Registo corta-fogo de guilhotina (registo de


transferência):
20 dm2 - 70 ºC
5 m/s 0.5 m/s
1.0 m/s

20 a 80 Pa

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por sobrepressão Solução A (regras)


E
≥ 0.2 m3/s/m2 de área da
Controlo por sobrepressão CCF
VHE
• Os caudais de insuflação das instalações de controlo de
≥ 1.3 QA
fumo por sobrepressão referidas devem permitir: A
• Uma velocidade de passagem do ar, na porta de acesso à A
escada quando esta estiver aberta, não inferior a 0,50 m/s, se
não existir CCF;
• Nas VV com CCF, uma velocidade de passagem do ar entre a ≤ 5 m/s CCF
câmara e os espaços adjacentes do piso sinistrado não inferior Débito mínimo: 1 m3/s E
a 1 m/s, se as duas portas se encontrarem abertas. 0.5 m/s (portas abertas)

Solução B (regras) Controlo por sobrepressão


Registo fechado
1 m2
E

Controlo por sobrepressão


VHE ≥ 0.2 m3/s/m2de área da
CCF • No topo da VV, deve ser ainda
≥ 1.3 Qa
instalado um exutor de fumo de
socorro, com 1 m2 de área útil que
1 m/s A pode permanecer normalmente
(portas abertas) fechado, de ativação alternativa,
cuja abertura deve ser apenas
≤ 5 m/s CCF facultada aos delegados de
segurança e aos bombeiros.
Secção mínima: 20 dm2
0.5 m/s (portas abertas)
Obturador aberto: 70 ºC

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo por sobrepressão Controlo por sobrepressão

Controlo por sobrepressão

• No caso de escadas pressurizadas que sirvam pisos


enterrados e sejam regulamentarmente exigidas CCF,
estas:
• Devem ser pressurizadas de acordo com as regras descritas;
• No caso de servirem espaços da UT-II, podem possuir sistema
que garanta uma renovação horária equivalente a cinco 5 volumes por hora
volumes, no mínimo, e uma diferença de pressão entre a
câmara e os locais adjacentes que não ultrapasse 80 Pa.
ΔP < 80 Pa

Norma Europeia Norma Europeia

EN 12101 Smoke and heat control systems EN 12101 Smoke and heat control systems

• EN 12101-1 Specification for smoke barriers • EN 12101-7 Smoke duct sections


• EN 12101-2 Natural smoke and heat exhaust • EN 12101-8 Smoke control dampers
• EN 12101-3 Specification for powered smoke and heat • EN 12101-10 Power supplies
and control ventilators • EN 12101-9 Smoke and heat control systems has not yet
• EN 12101-6 Specification for pressure differential systems. been published as a harmonised standard.
Kits.

61 62

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Norma europeia EN 12101-6

EN 12101-2 Specification for pressure differential systems. Kits.

• Sistemas para controlo de fumo e de calor — Parte 2: • 6 sistemas diferentes, Classes A a F


Especificações para fumo natural e ventiladores para
extração de calor.
• Dependem da tipologia do edifício e do risco associado

63 64

EN 12101-6 EN 12101-6

Class A systems: For means of escape. Defend in place Class B systems: For means of escape and firefighting
• Diferença de pressão • Diferença de pressão (com
(com as portas fechadas) as portas fechadas) ³ 50 Pa
³ 50 Pa (escada), 50 Pa (poço dos
elevadores), 45 Pa (lobby)
• Velocidade na porta ³
0,75 m/s • Velocidade na porta ³ 2 m/s

• N.º de portas abertas = 1 • N.º de portas abertas ...


65 66

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Módulo 3: Controlo de Fumo

EN 12101-6 EN 12101-6

Class C systems: For means of escape simultaneous evacuation Class D systems: For means of escape. Sleeping risk
• Diferença de pressão • Diferença de pressão
(com as portas fechadas) (com as portas fechadas)
³ 50 Pa ³ 50 Pa
• Diferença de pressão • Diferença de pressão
(com a porta de saída (com a porta de saída
aberta) ³ 10 Pa aberta + uma) ³ 10 Pa
• Velocidade na porta ³ • Velocidade na porta ³
0,75 m/s 0,75 m/s
• N.º de portas abertas = 1 • N.º de portas abertas = 2
67 68

EN 12101-6 EN 12101-6

Class E systems: For means of escape. Sleeping risk Class F systems: For firefighting and means of escape
• Diferença de pressão • Diferença de pressão
(com as portas fechadas) (com as portas fechadas)
³ 50 Pa ³ 50 Pa (escada), 50 Pa
• Diferença de pressão (poços dos elevadores),
(com a porta de saída 45 Pa (lobby)
aberta + duas) ³ 10 Pa • Velocidade na porta ³ 2
• Velocidade na porta ³ m/s (CCF piso incêndio), ³
0,75 m/s 1 m/s (entre CCF e piso)
• N.º de portas abertas = 3 • N.º de portas abertas ...
69 70

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 17


Módulo 3: Controlo de Fumo

Norma europeia EN 12101-6

EN 12101-6 | Caixas de escadas . Comparativo


Três pisos

Diferenças de pressão Diferenças de Varrimento


50 Pa ressão 10 Pa 0,75 m/s
Class A
1,24 m 3 /s --- 1,83 m 3 /s
Defend in place

Class C
1,24 m 3 /s 5,99 m 3 /s 1,83 m 3 /s
Simultaneous evacuation

Class D
1,24 m 3 /s 11,42 m 3 /s 7,51 m 3 /s
Sleeping risk

71 72

EN 12101-6

Caudais de fuga
Controlo de fumo nos pátios
interiores

73

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 18


Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo de fumo nos pátios interiores Definições

Tipos de pátios

• Coberto ou ao ar livre

Definições Definições

Tipos de pátios interiores: Tipos de pátios interiores:

• Abertos ou ... • ... ou fechados

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Módulo 3: Controlo de Fumo

Definições Definições

Átrios abertos Átrios cobertos fechados

• Menor dimensão do pátio • Menor dimensão do pátio


interior: interior:
• Topos das lajes da galeria • Elementos verticais de
fachada

Definições Definições

Átrios abertos de um lado e fechados do outro Altura do pátio:


Menor dimensão do pátio • Distância medida na
interior: vertical entre as cotas do
• Topos das lajes e elementos átrio de acesso ao interior
verticais do vazio e do pavimento
do último piso utilizado
H
dando para esse vazio*
* - Em França é diferente

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 20


Módulo 3: Controlo de Fumo

Definições Definições

Secção de base do pátio:


Secção de
• Secção de base do pátio: base • Volume de base do pátio:
• Maior das secções • Secção de base do pátio x altura total do pátio
horizontais compreendidas Secção
de base
entre os elementos de
construção que delimitam o Dimensão do átrio em planta permita:
pátio
• inscrever um cilindro dimensionado em função
da altura do pátio H, cujo diâmetro seja igual ou Menor
* - Apenas no piso sinistrado Menor superior a:
dimensão

dimensão
§ H ≤ 7 m è H (mínimo de 4 m)
§H>7mè
7H

Métodos aplicáveis Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores

Métodos aplicáveis

• Consideram-se naturalmente desenfumados os pátios • Nas instalações de desenfumagem passiva, as aberturas


descobertos (ao ar livre). para admissão de ar devem ser colocadas na zona
inferior do pátio e o mais baixo possível.
• O controlo de fumo nos pátios interiores cobertos
(fechados) prolongados até ao topo do edifício pode ser • As aberturas para evacuação de fumo devem consistir
realizado por desenfumagem passiva ou activa. em exutores dispostos na sua cobertura.

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 21


Módulo 3: Controlo de Fumo

Instalações de desenfumagem dos pátios Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores interiores

• Caso existam paredes exteriores sobranceiras à • Excepcionalmente, podem ser


considerados vãos de evacuação
cobertura com vãos não protegidos os exutores devem de fachada, desde que estejam
respeitar a distância mínima de 4 m a essas paredes. situados no terço superior do
pátio e não contribuam com mais
de um terço para a área total útil
das aberturas de evacuação.

Terço superior

Instalações de desenfumagem dos pátios Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores interiores

• A área total útil das • As instalações devem dispor de:


aberturas para evacuação • Comando automático a partir de detectores ópticos lineares de
não deve ser inferior a 5 % absorção instalados na zona superior do pátio e, no caso de
da maior das secções pátios com altura superior a 12 m, de detectores idênticos
horizontais do pátio, instalados a média altura;
• Comando manual de recurso, devidamente sinalizado,
medidas em planta.
acionável a partir do piso principal.

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 22


Módulo 3: Controlo de Fumo

Instalações de desenfumagem dos pátios Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores interiores

Painel de cantonamento

• Devem ser dispostos painéis de cantonamento ao longo


do perímetro do pátio que confine com as vias
0,5 m Boca de extracção
horizontais servindo locais de risco A ou B, para garantir
uma altura livre de fumo mínima de 2 m, na
desenfumagem dessas vias.
2m

Instalações de desenfumagem dos pátios Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores interiores

Painel de cantonamento

Boca de extração
• São permitidas instalações de desenfumagem ativa,
desde que produzam resultados equivalentes aos das
0,5 m
instalações referidas anteriormente.
• Átrios com potencial calorífico reduzido (edifícios
administrativos, escolares, halls de hotel):
• Caudal = 1 m3/s por cada 100 m2 de secção de base
>2m
• Mínimo de 3 m3/s

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 23


Módulo 3: Controlo de Fumo

Instalações de desenfumagem dos pátios Instalações de desenfumagem dos pátios


interiores interiores

• São permitidas instalações de desenfumagem activa, • No caso de existirem espaços do edifício com aberturas
desde que produzam resultados equivalentes aos das para o pátio dotados de instalações de desenfumagem
instalações referidas anteriormente. ativa, devem ser previstos painéis de cantonamento
• Átrios com potencial calorífico elevado: entre tais espaços e o pátio.
• Caudal = 12 volumes de base por hora
• Entradas de ar não podem ter uma velocidade de passagem superior a 2
m/s
• No caso de a insuflação ser mecânica, a velocidade de insuflação não
deve ser superior a 5 m/s

Instalações de desenfumagem nos pisos ou vias Instalações de desenfumagem nos pisos ou vias
circundantes de pátios interiores cobertos circundantes de pátios interiores cobertos

• O controlo de fumo nos pisos • Quando nos pátios


dos pátios interiores cobertos interiores cobertos
abertos pode efetuar-se por
meios ativos e por fechados existirem locais
hierarquização de pressões de risco D e E, as VHE que
mantendo o piso sinistrado em os circundam devem
depressão relativamente aos cumprir o prescrito RT-
restantes. SCIE no que concerne o
seu isolamento e proteção
e ser desenfumadas.

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 24


Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo de fumo na UT II . Art.º 225º

Condições específicas • Nos espaços destinados a


relativas às diferentes UTs estacionamento de
veículos em parques
abertos é dispensável a
existência de sistema de
controlo de fumo

Controlo de fumo na UT II . Art.º 225º Controlo de fumo na UT II . Art.º 225º

Comandos manuais

• O accionamento das instalações de Locais de entrada e


• A existência de boxes no interior dos parques cobertos saída de viaturas
controlo de fumo por meios activos
só pode ser consentida se, da sua presença, não resultar deve ser possível também por
prejuízo para a satisfação das exigências de controlo do comandos manuais situados no
fumo nos pisos dos parques posto de segurança e junto dos
locais de entrada e saída de
viaturas, estes últimos reservados
exclusivamente aos bombeiros

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 25


Módulo 3: Controlo de Fumo

Controlo de fumo na UT VI . Art.º 250º Controlo de fumo na UT VI . Art.º 250º

Número de exutores de fumo

• Nos espaços cénicos • Não deve ser inferior a dois e


isoláveis devem ser possuir áreas úteis
sensivelmente iguais entre si,
previstas instalações de devendo a área útil total
controlo de fumo por corresponder, no mínimo, a 5%
desenfumagem passiva da área do palco e deve ser
possível o comando manual da
instalação quer a partir do piso
do palco, quer do posto de
segurança

Controlo de fumo na UT VIII Controlo de fumo na UT XII . art.º 306º

• Gares subterrâneas . Art.º 271º • Os espaços da UT XII da 2.ª categoria de risco ou


superior, afectos a armazenagem com área superior a
800 m2, independentemente da sua localização no
edifício, devem possuir sistema de controlo de fumo

• Troços de túnel adjacentes às gares subterrâneas . Art.º 272º

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 26


Módulo 3: Controlo de Fumo

Dúvidas?
Fim . Parte 2
Módulo: Controlo de fumo

[email protected] Edição 1 | Parte 2 - 27

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