Capítulo 8
Capítulo 8
Capítulo 8
TERMODINÂMICA
APLICADA II
Fundamentals of Engineering
Thermodynamics
MICHAEL J. MORAN
HOWARD N. SHAPIRO
DAISIE D. BOETTNER
MARGARET B. BAILEY
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Calendário de provas
1°estágio: 00/00/00
2°estágio: 00/00/00
3°estágio: 00/00/00
Reposição: 00/00/00
Final: 00/00/00
Capítulo 8
Sistemas de Potência a
Vapor
Introdução à Geração de Potência
• Um desafio da engenharia nas próximas décadas é
atender de maneira responsável às demandas de energia
a nível nacional e mundial.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►Hoje, somos fortemente dependentes do carvão, gás natural e energia
nuclear. Todas estas fontes são não renováveis.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Tipos de usinas de energia que fornecerão a eletricidade necessária à
população até o meio desse século
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Algumas configurações de usinas de potência
►São apresentadas a seguir quatro configurações de usinas a
vapor que utilizam diferentes fontes de energia:
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►Usinas com combustíveis fósseis: a energia necessária para a
vaporização tem origem na queima de combustível fóssil.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►Usinas a vapor movidas a energia nuclear: a energia necessária para
a vaporização tem origem em uma reação nuclear controlada.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►Usinas a vapor que utilizam energia solar: a energia necessária
para a vaporização tem origem na radiação solar coletada em
concentradores.
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►Usinas geotérmicas: a energia necessária para a vaporização se
origina em água quente e/ou vapor extraído de baixo da superfície da
Terra.
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►Uma usina a vapor movida a combustíveis fósseis é
considerada abaixo. A planta total é dividida em quatro
subsistemas principais identificados por A, B, C e D. A água
é o fluido de trabalho.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►O subsistema A fornece o calor necessário para vaporizar a
água que circula no subsistema B. Em usinas com
combustíveis fósseis, esse calor tem sua origem na queima
de combustível.
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►No subsistema B, o vapor d’água se expande através da
turbina, realizando trabalho. A água então condensa e retorna
para a caldeira.
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►No subsistema C, a energia desenvolvida pela
turbina aciona um gerador elétrico.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►O subsistema D remove energia por transferência de calor
decorrente da condensação de vapor no subsistema B.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►Cada unidade de massa de água passa periodicamente por
um ciclo termodinâmico à medida que circula pelos
componentes do subsistema B. Este ciclo é o ciclo Rankine.
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Revisão de Ciclo de Potência
∙ ∙ ∙
Wcycle = Qin – Qout ∙
potência é
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
►A segunda lei da termodinâmica estabelece que a eficiência
térmica de um ciclo de potência é inferior a 100%. A maioria
das usinas a vapor de hoje tem eficiência térmica que varia
até cerca de 40%.
►A eficiência térmica tende a aumentar à medida que a
temperatura média em que a energia é adicionada por
transferência de calor aumenta e/ou a temperatura média na
qual a energia é rejeitada por transferência de calor diminui.
►O melhor desempenho termodinâmico dos ciclos de
potência, medido pelo aumento da eficiência térmica, por
exemplo, também acompanha a redução de irreversibilidades
e perdas.
►A extensão da melhoria do desempenho do ciclo de potência
é limitada, no entanto, por restrições impostas pela
termodinâmica e pela economia.
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O Ciclo de Rankine (1 de 6)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
O Ciclo de Rankine (4 de 6)
►A aplicação dos balanços de massa e energia a cada
um dos componentes do ciclo, resulta nas seguintes
expressões:
Turbina (Eq. 8.1)
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O Ciclo de Rankine (5 de 6)
►Parâmetros de desempenho
Eficiência Térmica
(Eq. 8.5a)
Razão de trabalho
(Eq. 8.6)
reverso
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Ciclo de Rankine Ideal (1 de 4)
►O ciclo de Rankine Ideal fornece uma
configuração simples para estudar aspectos do
desempenho da usina a vapor. O ciclo ideal
admite as hipóteses adicionais para modelagem:
►Quedas de pressão por atrito estão ausentes
durante os fluxos através da caldeira e
condensador. Assim, esses processos ocorrem
em pressão constante.
►Os fluxos através da turbina e da bomba
ocorrem de forma adiabática e sem
irreversibilidades. Assim, esses processos são
isentrópicos.
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Ciclo de Rankine Ideal (2 de 4)
►O ciclo de Rankine ideal consiste em quatro processos
internamente reversíveis:
Processo 1-2: Expansão
isentrópica através da turbina.
Processo 2-3: Transferência de
calor a pressão constante do
fluido de trabalho que passa pelo
condensador.
Processo 3-4: Compressão
isentrópica na bomba.
Processo 4-1: Transferência de calor a pressão constante para o fluido
de trabalho que passa pela caldeira.
(Eq. 8.7b)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Rankine Ideal (4 de 4)
►As áreas sob as linhas dos processos no diagrama T-s
podem ser interpretadas como transferências de calor por
unidade de fluxo de massa:
►A área 1-b-c-4-a-1 representa
transferência de calor para a água
que flui através da caldeira
►A área 2-b-c-3-2 representa a
transferência de calor da água
que flui através do condensador.
►A área fechada 1-2-3-4-a-1
representa a entrada líquida de
calor ou, equivalentemente, o
trabalho líquido desenvolvido pelo
ciclo.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Comparação com o Ciclo de Carnot
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Principais Irreversibilidades (2 de 6)
►Para uma usina a vapor movida a
combustíveis fósseis, o local mais
significativo de irreversibilidade é o
B C
subsistema A, onde a irreversibilidade D
está associada à queima do
combustível e posterior transferência
de calor de gases de combustão
quente para vaporizar a água que flui
através do subsistema B, que é o foco A
da discussão.
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Principais Irreversibilidades (3 de 6)
►As Irreversibilidades associadas ao subsistema B são
chamadas de internas. Elas incluem a expansão do vapor
através da turbina e os efeitos do atrito no fluxo de massa
através da bomba, caldeira e condensador.
►A irreversibilidade interna mais significativa associada ao
subsistema B é a expansão através da turbina.
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Principais Irreversibilidades (4 de 6)
►A eficiência isentrópica da turbina leva em conta os efeitos das
irreversibilidades dentro da turbina e é definida em termos de
trabalho real e isentrópico da turbina, cada um por unidade de
massa que flui através da turbina.
(Eq. 8.9)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Principais Irreversibilidades (5 de 6)
►Embora a entrada de trabalho da bomba seja muito menor do que a
saída de trabalho da turbina, as irreversibilidades na bomba afetam
a saída da potência líquida da usina de vapor.
►A eficiência isentrópica da bomba leva em conta os efeitos das
irreversibilidades dentro da bomba em termos dos trabalhos de
entrada de real e isentrópico, cada um por unidade de massa que
flui através da bomba.
entrada de trabalho para um processo
isentrópico do estado de entrada da
bomba para a pressão de saída
(Eq. 8.10a)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeitos da Variação da Pressão no Condensador no
Desempenho do Ciclo de Rankine Ideal (1 de 4)
►A figura mostra dois ciclos com a mesma pressão da
caldeira, mas diferentes pressões no condensador:
►um está em pressão atmosférica e
►o outro está em uma pressão menor que a atmosférica.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeitos da Variação de Pressão no Condensador no
Desempenho do Ciclo de Rankine Ideal (2 de 4)
►Uma vez que a temperatura de rejeição de calor para o ciclo
1-2′'-3′'-4′'-1 é menor do que para o ciclo 1-2-3-4-1, o ciclo
onde a condensação ocorre abaixo da pressão atmosférica
tem uma eficiência térmica maior. Reduzir a pressão do
condensador tende a aumentar a eficiência térmica.
T < 100o C
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeitos da Variação de Pressão no Condensador no Desempenho
do Ciclo de Rankine Ideal (3 de 4)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeito da Variação de Pressão na Caldeira no
Desempenho Ciclo de Rankine Ideal (1 de 3)
►A figura mostra dois ciclos com a mesma pressão do
condensador, mas diferentes pressões da caldeira:
►um está em uma dada pressão (4-1) e
►o outro está a uma pressão maior que a anterior (4-1’).
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeito da Variação de Pressão na Caldeira no
Desempenho Ciclo de Rankine Ideal (2 de 3)
Tavg(4′-1′)
Tavg(4-1)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Efeito da Variação de Pressão na Caldeira no
Desempenho Ciclo de Rankine Ideal (3 de 3)
►No entanto, o aumento da pressão da caldeira também
resulta em uma redução do título do vapor que se expande
através da turbina (compare o estado de menor título 2′ com
o estado 2). Se o título do vapor na expansão se tornar
muito baixo, o impacto das gotículas líquidas do vapor pode
corroer as pás da turbina e possivelmente diminuir o
desempenho.
x2′ x2
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Modificações para Melhorar o Desempenho do
Ciclo de Rankine Ideal
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Rankine Ideal com Superaquecimento
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo com Reaquecimento Ideal (2 de 3)
►Alguns processos do ciclo
de potência a vapor com
reaquecimento incluem:
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo com Reaquecimento Supercrítico Ideal (1 de 2)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo com Reaquecimento Supercrítico Ideal (2 de 2)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto da Água de Alimentação (1 de 8)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto da Água de Alimentação (2 de 8)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto da Água de Alimentação (3 de 8)
►Neste ciclo, a água passa isentropicamente através de cada um dos
dois estágios da turbina, 1-2 e 2-3, e cada uma das duas bombas, 4-5 e
6-7. O fluxo através do gerador de vapor, 7-1, e condensador, 3-4,
ocorrem em pressão constante.
►A mistura ocorre dentro do aquecedor de água de alimentação,
introduzindo assim uma fonte de irreversibilidade de outra forma em um
ciclo ideal. Assume-se que o aquecedor de água de alimentação opera
adiabatica.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto da Água de Alimentação (4 de 8)
►Referindo-se ao diagrama T-s, a transferência de calor para o
ciclo ocorre do estado 7 ao estado 1, em vez de estado a ao
estado 1, como seria o caso se não houvesse aquecedor de
água de alimentação aberto.
►Assim, quando um aquecedor de água de alimentação aberto é
incluído, a temperatura média de adição de calor do ciclo
aumenta; desta forma, a eficiência térmica aumenta.
Tavg(7-1)
Tavg(a-1)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto da Água de Alimentação (5 de 8)
►Na figura, considere uma unidade de massa, denotada entre
parênteses por (1), enquanto ela se move através do ciclo.
►A unidade de massa (1) entra
na turbina no estado 1 e se
expande para o estado 2 onde
uma fração (y) é desviada para
o aquecedor aberto da água de
alimentação.
(Eq. 8.12)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ciclo de Potência a Vapor Regenerativo Usando um
Aquecedor Aberto de Água de alimentação (8 de 8)
(Eq. 8.13)
► Para as bombas
(Eq. 8.14)
(Eq. 8.15)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Sistemas de Cogeração (1 de 3)
►São sistemas integrados que simultaneamente produzem dois
produtos valiosos, eletricidade e vapor (ou água quente) a partir
de uma única entrada de combustível.
►Normalmente, proporcionam economia de custos em relação à
produção de energia e vapor (ou água quente) em sistemas
separados.
►São amplamente implantados em plantas industriais, refinarias,
plantas de processamento de alimentos e outras instalações que
requerem vapor em um processo, água quente e eletricidade.
►Podem ser baseados em usinas a vapor, usinas de turbina a gás,
motores de combustão interna e células de combustível.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Sistemas de Cogeração (2 de 3)
►Uma aplicação de cogeração baseada em usinas a vapor é
o aquecimento distrital, que fornece vapor ou água quente
para aquecimento residencial, juntamente com eletricidade
para uso doméstico, comercial e industrial.
Eletricidade fornecida à
comunidade
Vapor fornecido à
comunidade
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Contabilidade da Exergia de uma Usina a Vapor (1 de 3)
► A análise exergética fornece uma
visualização sobre o desempenho
do ciclo de potência a vapor além do
que é alcançável usando a
conservação da massa e energia.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Análise Exergética de uma Usina a Vapor (2 de 3)
►Uma contabilidade
da exergia da
planta de vapor é
fornecida na tabela
8.4.
►Os valores da
tabela são
determinados em
Exemplos 8.7 a 8.9
ou assumidos para
fins de ilustração
(perda de gás em
pilha, destruição
exergia em
combustão). Todos os valores são expressos como um percentual da
exergia conduzida pelo combustível na planta.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Análise Exergética de uma usina a vapor (3 de 3)
► A tabela fornece várias informações sobre o desempenho do ciclo de
energia do vapor.
►A potência líquida desenvolvida é
apenas 30% da exergia entrando com
o combustível. A eficiência exergetica
da planta é, portanto, de 30%.
►Destruição exergia é muito mais
significativa do que perdas exergias.
►A maior parte da exergia que entra
com o combustível é destruída.
►A caldeira é o local de maior
destruição exergia.
►A perda de exergia através da água
de resfriamento do condensador e dos
gases de expelidos para atmosfera
são, cada um, menor que 1%.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
EXEMPLO 8.1 ▸
Análise de um Ciclo Ideal de Rankine
Utiliza-se vapor como fuido de trabalho em um ciclo ideal
de Rankine. O vapor saturado entra na turbina a 8,0 MPa e
o líquido saturado sai do condensador a uma pressão de
0,008 MPa. A potência líquida de saída do ciclo é de 100
MW. Determine para o ciclo:
(a) a e ciência térmica,
(b) a razão bwr,
(c) a vazão mássica de vapor, em kg/h,
(d) a taxa de transferência de calor fornecida ao fuido de
trabalho que passa pela caldeira, em MW,
(e) a taxa de transferência de calor, que sai do vapor
condensado ao passar pelo condensador, em MW,
(f) a vazão mássica da água de resfriamento no
condensador, em kg/h, se a água entra no condensador a
15°C e sai a 35°C.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
EXEMPLO 8.2 ▸
Análise de um Ciclo de Rankine com
Irreversibilidades
Reconsidere o ciclo de potência a vapor do Exemplo 8.1, mas inclua na
análise o fato de que a turbina e a bomba têm, cada qual, eficiência
isentrópica de 85%. Determine para o ciclo modificado:
(a) a eficiência térmica,
(b) a vazão mássica do vapor, em kg/h, para uma potência líquida de saída
de 100 MW,
(c) a taxa de transferência de calor para o fluido de trabalho quando ele
passa pela caldeira, em MW,
(d) a taxa de transferência de calor do
vapor que condensa ao passar pelo condensador, em MW,
(e) a vazão mássica da água de resfriamento no condensador, em kg/h, se a
água entra no condensador a 15°C e sai a 35°C.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
EXEMPLO 8.3 e 8.4▸
Avaliação do Desempenho de um Ciclo Ideal com
Reaquecimento
O vapor d’água é o fluido de trabalho em um ciclo ideal de Rankine com
superaquecimento e reaquecimento. O vapor entra na turbina do primeiro
estágio a 8,0 MPa e 480°C, e se expande até 0,7 MPa. Em seguida, é
reaquecido até 440°C antes de entrar na turbina do segundo estágio, onde
se expande até a pressão do condensador de 0,008 MPa. A potência líquida
na saída é de 100 MW. Determine:
(a) a eficiência térmica do ciclo,
(b) a vazão mássica do vapor, em kg/h,
(c) a taxa de transferência de calor do vapor que condensa quando passa
pelo condensador, em MW. Discuta os efeitos do reaquecimento no ciclo de
potência a vapor.
Reconsidere o ciclo com reaquecimento acima, mas, desta vez, inclua na
análise o fato de que cada estágio de turbina apresenta a mesma e
eficiência isentrópica.
(e)Considerando ηt= 85%, determine a e eficiência térmica.
(f) Faça um gráfico da eficiência térmica em função da e ciência do estágio
da turbina na faixa de 85 a 100%.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
EXEMPLO 8.7
A unidade trocadora de calor da caldeira do Exemplo 8.2 tem uma corrente de água
entrando como líquido a 8,0 MPa e saindo como vapor saturado a 8,0 MPa. Em uma
corrente separada, os produtos gasosos da combustão resfriam-se a uma pressão
constante de 1 atm de 1107 a 547°C. A corrente gasosa pode ser modelada como ar
na condição de gás ideal. Seja T0 = 22°C e p0 = 1 atm. Determine (a) a taxa líquida
pela qual a exergia é conduzida para dentro da unidade trocadora de calor pela
corrente de gás, em MW, (b) a taxa líquida pela qual a exergia é conduzida do
trocador de calor pela corrente de água, em MW, (c) a taxa de destruição de exergia,
em MW, (d) a eficiência exergética fornecida pela Eq. 7.27.