REGULAMENTO PEDAGOGICO Gwaza-Muthini. Luís Guterro
REGULAMENTO PEDAGOGICO Gwaza-Muthini. Luís Guterro
REGULAMENTO PEDAGOGICO Gwaza-Muthini. Luís Guterro
REGULAMENTO PEDAGÓGICO
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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPRENDEDORISMO GWAZA MUTHINI
DELIBERAÇÃO Nº ___/2017
de ____ de Março
O DIRECTOR GERAL
__________________________
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REGULAMENTO PEDAGÓGICO médio do ensino secundário geral ou
equivalente;
2. Para o processo de apuramento dos
candidatos, poderão ser aplicadas
PREÂMBULO diversas formas de concurso a serem
definidas, anualmente, pelo Conselho
Pedagógico do ISGE-GM;
O Instituto Superior de Gestão e 3. São definidas como modalidades de
Empreendedorismo Gwaza Muthini (ISGE- ingresso, o concurso documental, as
GM), é uma instituição moçambicana, criada entrevistas vocacionais e os exames
em 2014, com o objectivo principal de formar de admissão;
profissionais de nível superior, capazes de 4. As condições de acesso e outros
produzir, inovar e aplicar os seus requisitos de ingresso no ISGE-GM
conhecimentos no processo de constam da legislação em vigor e da
desenvolvimento do País e no mundo, em informação divulgada anualmente nos
geral, através da criação de editais sobre as vagas disponíveis.
empreendimentos.
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A matrícula é o acto pelo qual se confirma o b) fotocópia autenticada do Bilhete de
ingresso no ISGE-GM e somente deste acto Identidade ou do DIRE, conforme se
emerge um vínculo jurídico entre o estudante trate de cidadão nacional ou
e o ISGE-GM de que decorrem direitos e estrangeiro;
deveres. c) fotocópia autenticada da certidão de
habilitações literárias;
Artigo 6 d) duas fotografias tipo passe.
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Artigo 11 não sejam precedentes, obriga-se a inscrever-
Inscrição é o acto pelo qual o estudante se se somente nas cadeiras em atraso.
regista nas cadeiras que pretende frequentar.
3. O estudante em situação de cadeiras em
atraso só pode inscrever-se às cadeiras
curriculares do semestre seguinte e não mais
Artigo 12 que três cadeiras em atraso.
SECÇÃO V - NÍVEL
Artigo 13 ACADÉMICO
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agravamento das taxas de inscrição e outras 1. Compete ao Director Científico
previstas no regulamento. enquadrar o estudante transferido no
2. Em caso de interrupção de curso, se decidir devido ano académico conforme o
retomar, o estudante sujeitar-se-á ao currículo em vigor.
currículo em vigor.
2. Os estudantes transferidos de outras
SECÇÃO VII instituições de ensino superior, salvo
TRANSFERÊNCIAS – CONDIÇÕES E em casos que haja memorandos de
PROCEDIMENTOS entendimento entre elas e o ISGE-GM
para aceitação mútua de estudantes
Artigo 22 transferidos, deverão frequentar pelo
menos cinquenta por cento (50%) do
O ingresso num curso através de curriculum em vigor no ISGE-GM.
transferência de outro curso do ISGE-GM ou
de outras instituições do ensino superior 3. O número anterior aplica-se em casos
obedece aos seguintes requisitos: que o curso a frequentar seja o
mesmo ou equivalente.
a) Apresentação de plano de estudo,
certificado de equivalência e/ou 4. Nos casos em que os cursos são
concessão de equivalência aos diferentes, a percentagem de
estudos feitos em outros cursos do unidades curriculares a serem feitas
ISGE-GM ou em outras instituições de poderá ser superior a 50%.
ensino superior.
b) Existência de vaga por preencher no
curso pretendido. 5. Para os estudantes provenientes de
outras unidades básicas do ISGE-GM,
Artigo 23 desde que o curso e as unidades
curriculares sejam os mesmos, o
1. A equivalência de estudos referida no enquadramento é automático.
artigo anterior será concedida pelo
Director Geral do ISGE-GM, ouvida a 6. Caso um estudante do ISGE-GM
Direcção Científica. mude de um curso para o outro
2. O estudante que solicita a oferecido na mesma unidade básica
equivalência está sujeito ao ou noutra, ser-lhe-ão reconhecidas
pagamento de uma taxa por cada todas as cadeiras gerais, ficando
crédito reconhecido. obrigado a frequentar todas a
cadeiras nucleares do outro curso.
Artigo 24
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serem respeitados os prazos estabelecidos
para o efeito. CAPÍTULO IV -
FREQUÊNCIA ÀS
ACTIVIDADES
Artigo 28 CURRICULARES
SECÇÃO I - PRESENÇA EM
1. Autorizada a mudança de curso, o ACTIVIDADES
estudante pode requerer equivalência das CURRICULARES
cadeiras do curso anterior às cadeiras do
curso que deseja frequentar. Artigo 33
2. O pedido de equivalência das cadeiras é
dirigido ao Director Científico. 1. É obrigatória a presença dos estudantes
nas actividades que forem definidas em
Artigo 29 cada cadeira ou actividade curricular, no
respectivo programa, e anunciadas aos
Autorizado o pedido de mudança de curso, o estudantes no início do seu leccionamento.
tempo de estudos no novo curso será
determinado de forma análoga ao usado para 2. O estudante que faltar o equivalente a 25 %
os estudantes abrangidos pelo artigo 20. ou mais da carga horária das actividades
definidas como obrigatórias é excluído do
SECÇÃO II – PROCEDIMENTOS exame dessa cadeira ou actividade curricular.
Artigo 30 Artigo 34
Artigo 36
A formalização da mudança do curso realiza-
se pela inscrição no novo curso. 1. A decisão sobre o pedido referido no artigo
anterior terá em conta o parecer do docente
que lecciona a cadeira.
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2. A execução da decisão deve ocorrer dentro As bases para a avaliação são os objectivos e
de prazo de 10 dias a contar a partir da data os conteúdos correspondentes a cada
de comunicação da decisão aos actividade curricular e ao currículo no seu
intervenientes. conjunto.
Artigo 37 Artigo 41
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criativo na resolução dos respectivos Artigo 47
problemas.
As provas de frequência e de exame são
arquivadas no departamento académico que
17 a 18 - O estudante domina o respectivo lecciona a cadeira, durante 6 meses e 5 anos
conteúdo de conhecimentos nos seus respectivamente.
aspectos gerais e específicos; apresenta-os
oralmente ou por escrito, com clareza e rigor; Artigo 48
dá provas de pensamento independente e de
criatividade; apenas ocasionalmente comete
erros em questões de detalhe e secundárias; O estudante tem o direito de receber, quando
aborda os problemas respectivos com o solicitar e independentemente do nível
segurança, rapidez e eficiência. académico que lhe seja atribuído no
momento, os certificados das cadeiras feitas,
da carga horária, da conduta académica e
14 a 16 - O estudante tem conhecimentos outros conforme o cumprimento do plano de
sistematizados da estrutura da respectiva estudos do seu curso, desde que tenham sido
matéria; apresenta-os de forma fluente e cumpridas todas as suas obrigações para com
correcta; no tratamento dessas matérias, a instituição.
trabalha independentemente e precisa de
pouca ajuda; comete poucos erros em
aspectos não essenciais; aborda os
problemas respectivos com segurança e SECÇÃO II - AVALIAÇÃO
eficiência. FORMATIVA
Artigo 49
10 a 13 - O estudante tem conhecimentos
sistematizados da estrutura fundamental da
matéria; precisa de alguma ajuda no A avaliação formativa é uma actividade com
tratamento dessas matérias; comete por carácter permanente. Para a avaliação
vezes erros em aspectos não essenciais; formativa concorrem os trabalhos de
aborda os problemas respectivos com pouca avaliação realizados ao longo da vigência da
segurança. cadeira.
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Artigo 57
Artigo 52
Compete ao Coordenador do Curso:
1. Em cada semestre devem ser realizados,
pelo menos, três trabalhos de avaliação a) designar dois ou mais docentes
formativa, por cadeira, dos quais: não envolvidos na correcção da
a) Dois testes escritos; prova em causa, para efectuarem
b) Um ensaio ou projecto experimental; a revisão da mesma;
2. A direcção de curso poderá submeter à b) ponderar e publicar os resultados
aprovação de outras modalidades de da revisão de provas, até 15 dias
avaliação ao Conselho Científico caso seja após a data de entrada do
necessário. respectivo pedido.
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regras definidas e regulamentadas em Artigo 69
cada faculdade.
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resultados de exame e é dirigido ao Artigo 78
Coordenador do Curso onde o
estudante se encontra inscrito. Os resultados dos exames de recorrência
devem ser publicados no prazo máximo de 10
2. O Coordenador do curso deverá autorizar dias após a data da sua realização.
a realização do exame mediante a
apresentação do comprovativo de SECÇÃO IX - REPETIÇÃO DO EXAME
pagamento das respectivas taxas pelo NORMAL
estudante.
3. A revisão da prova de avaliação final Artigo 79
é feita por um júri de pelo menos três
Os estudantes aprovados no exame normal
docentes de mesma especialidade
de uma cadeira poderão, se o desejarem,
nomeado pelo director do curso. submeter-se ao exame na época subsequente
de recorrência com o objectivo de melhorarem
Artigo 74 a sua classificação.
Compete ao Director do Curso: Artigo 80
a) nomear um novo júri para efectuar a 1. O estudante interessado em repetir o
revisão da prova publicada; exame deve requerer ao Director do
b) homologar e mandar publicar o resultado Curso, até 2 dias após a data de
da revisão no prazo de 10 dias úteis publicação dos resultados dos
contados a partir da data de entrega do exames normais.
pedido.
2. A admissão ao exame para
Artigo 75 melhoramento da nota está sujeita ao
pagamento da taxa correspondente.
A nota de revisão da prova prevalece, para
todos os efeitos, sobre a nota obtida na Artigo 81
respectiva avaliação final.
No caso de repetição de exame, prevalece,
para todos os efeitos, a nota mais alta obtida
SECÇÃO VIII - EXAME DE pelo estudante nos dois exames.
RECORRÊNCIA
SECÇÃO X - EXAMES ESPECIAIS
Artigo 76
Artigo 82
Pode apresentar-se ao exame de recorrência
o estudante que: 1.Os estudantes do terceiro e quartos anos do
curso que tenham reprovado num máximo de
a) tenha declarado o seu interesse em 2 cadeiras do curso, podem beneficiar de um
repetir o exame; terceiro exame nessas cadeiras, para lhes
b) tenha reprovado no exame de época permitir finalizar os seus cursos sem mais
normal; atrasos.
c) tenha faltado ao exame de época 2. Os exames especiais são também
normal. realizados se o estudante tiver reprovado
numa cadeira/módulo que, no ano lectivo
seguinte, é retirada, ser-lhe-á dada a
Artigo 77 oportunidade de realizar um exame especial
que verse sobre a matéria dessa cadeira ou
A admissão ao exame de recorrência está de frequentar uma outra cadeira com igual
sujeita ao pagamento de uma taxa feito nos número de créditos a ser indicada pela
serviços de registo académico, no período direcção pedagógica.
estabelecido para o efeito, segundo o
calendário académico do ISGE-GM.
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3.O estudante que pretenda beneficiar do 1. Para concluir a parte académica do
disposto no número anterior deve requerer ao 1.º Ciclo (Licenciatura), o estudante
Director Pedagógico. deve aprovar a todas as
cadeiras/módulos e/ou créditos
4.Estes exames deverão ter lugar até 20 dias académicos previstos no curso.
após a época de exames.
2. O ciclo pode terminar com um
SECÇÃO XI - trabalho de monografia com defesa,
CLASSIFICAÇÃO FINAL DA de projecto experimental, com um
CADEIRA estágio com relatório, obedecendo às
normas específicas das respectivas a
Artigo 83 serem definidas pelo Conselho
Científico do ISGE-GM.
1. A classificação final da cadeira obtém-se a
partir da média ponderada entre a
classificação do exame ou outra forma de 3. Cada unidade determinará a
avaliação final e a classificação de frequência, modalidade do trabalho de fim de
em conformidade com as indicações contidas curso a ser aplicada a cada um dos
no programa analítico de cada cadeira ou do cursos no qual é responsável.
Plano Curricular do Curso.
2. A média de frequência é 75% da média dos
dois testes mais 25% da média de outros SECÇÃO IV - CONCLUSÃO DO II CICLO
trabalhos. (MESTRADO)
3. A fórmula indicada em dois deste artigo é
aplicável para os níveis iniciais dos cursos Artigo 87
sendo que para cadeiras especificas a fórmula
será fixada pela direcção do respectivo curso. 1. Para concluir a parte académica do
4. A média final da cadeira é 75% da média 2.º Ciclo (Mestrado), o estudante deve
de frequência mais 25% da nota de exame. aprovar a todas as cadeiras/módulos
e/ou créditos académicos previstos no
Artigo 84 curso.
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4. O estudante, caso pretenda, pode, 1. desrespeito às autoridades
após a conclusão do mestrado académicas, ameaças e injúrias
profissionalizante, requerer a contra dirigentes, docentes e
frequência de mais um semestre, funcionários da instituição; uso
realizando, para o efeito, uma indevido ou abusivo do nome e de
dissertação. Neste caso, ser-lhe-á instrumentos, equipamento e
conferido o grau de mestre de instalações da instituição e danos
natureza académica. materiais causados à propriedade do
Instituto.
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d) exclusão ou reprovação na cadeira em sanções excluindo a da alínea j) do artigo em
causa e sem direito a exame de questão.
recorrência;
e) sanção descrita na alínea anterior Artigo 96
acrescida de anulação da inscrição
nas restantes cadeiras; Compete exclusivamente ao Director-Geral
f) interdição da inscrição no semestre aplicar a sanção da alínea j) do artigo 90,
subsequente ao do acto; secção II, sem prejuízo deste ser competente
g) perda dos direitos e regalias para aplicar todas as restantes sanções.
relacionadas com bolsa de estudo,
isenção ou redução de propinas, por SECÇÃO IV -
um período mínimo de um ano; PROCEDIMENTOS
h) interdição de admissão, matrícula,
inscrição ou reingresso durante o Artigo 97
período mínimo de um (1) ano;
i) interdição definitiva de ingresso no A aplicação de todas as sanções previstas na
ISGE-GM; secção II carece de participação escrita da
j) expulsão do ISGE-GM. ocorrência no prazo de 5 dias, contados a
partir da data da constatação do acto,
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b) por impugnação hierárquica, em
requerimento dirigido ao Director CAPÍTULO VII -
Geral no prazo de 10 (dez) dias após DISPOSIÇÕES FINAIS
o conhecimento da decisão;
c) por impugnação judicial, interpondo
recurso à instâncias judiciárias. Artigo 104
Os casos omissos e duvidosos, ou quaisquer
Artigo 102 excepções serão resolvidos por despacho do
Director Geral do ISGE-GM.
Artigo 103
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